8º jornal do bairro | ed. especial setembro/outubro 2012

OPINIÃOHISTÓRIA DO BAIRRO

j o rna l do

Bairro ARAGUARI,set/out de 2012

Ano 1 • Número 8

DISTRIBUIÇÃO GRATUITATiragem: 6.000 exemplares / Publicação Mensal

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comemoração

FOTO: LJB

D. Nenêm: �A essência do gesto.� [pág. 8]

MÚSICA

HORÓSCOPO ANUAL

Tarso Miller retorna aoBrasil para se juntaraos seus amigos Tiger Jr. e Alisson Guimarães e se apresentamno Triângulo Mineirotocando o melhor somno estilo dos antigosbares americanos

PLAYLIST JB!CONFIRA AAS MÚSICASDAS BANDASQUE AGITARAMO PALCO DOVITROLA NESSES 10 MESES DEATIVIDADE.[pág. 4]

[pág. 4]

[pág. 3]

Resultado Promoção TV Vitoriosa / COA

INFORMAÇÕES:

COA Bairro Amorim: R. Joaquim Barbosa, 227

34 3241 6040

CENTRO ODONTOLÓGICO DE ARAGUARI

COA Bairro Santa Terezinha: R. Profª Lourdes Naves, 196

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COA | Centro Odontológico de Araguari

coaaraguari.blogspot.com.br

Avenida Minas Gerais, 3388

13 às 13:30hs

O COA atendeu aos participantes da promoção em suas clínicas e os profissionais decidiram prestigiá‐los com mais sorrisos, sorteando mais ganhadores. Segue os nomes dos vencedores e continua a avalição com os outros participantes para novos descontos. O COA agradece as várias cartas e e‐mails que recebeu durante a promoção em parceria com a TV Vitoriosa e o programa Linha Dura.

1º com o tratamento total: Iracilda Soares Branquine

2º com 50%: Cícera Roani dos Santos Silva

3º com 50%: Célio Peixoto da Cunha

4º com 50%: Maria de Fátima Silva Oliveira

5º com 50%: Carlos Roberto Ferreira

Av. Cel. Teodolino Pereira de Araújo, 700 Centro - Araguari/MG - 34 3241-4440

Tecnologia também é sinônimo de saúde.O Laboratório Central amplia sua capacidade tecnológica e oferece mais um equipamento de última geração: o Sysmex XT-1800i, produzido pela Roche Americana.Agora, os hemogramas são realizados através da tecnologia de �Citometria de Fluxo Fluorescente�, fazendo análise diferencial de 23 parâmetros, com capacida de de processar 80 exames por hora.Tradição, eficiência, tecnologia, precisão nos resultados e absoluta segurança em favor da saúde.

LIBRA (23/09 a 22/10)

TARSO MILLER AND THE WILD COMETS

FOTO: DIVULGAÇÃO

ELEIÇÕES MUNICIPAIS E O RESPEITO COM O CIDADÃONo período eleitoral a democracia é aclamada em todos os lugares e momentos, mas no seu âmbito de arrecadar votos a democracia é deixada de lado.

FAEC faz11 anos de atividadesculturaisOnze anos semeando muita cultura em nossa cidade, proporcionando a inclusão de todos em seus inúmerosprojetos executados ao longo desses tempo.

FOTO: BRUNO VIEIRA

[pág. 5]

FOTO: DIVULGAÇÃO

GERAL: Para o nativo de Libra, o ano de 2012 vai exigir mais tolerância e paciência, uma vez que terá que conjugar a vida familiar com a vida profissional. Na verdade, terá que de abdicar de algumas coisas para conseguir corresponder a tudo o que é pedido. O seu afastamento de algumas pessoas poderá trazer alguma melancolia e sensação de vazio. No entanto, com o passar do tempo irá perceber que esta foi de fato a melhor forma para resolver algumas situações. O seu lado criativo vai ajudar no seu trabalho e a comunicação com as pessoas que o rodeiam, será bastante proveitosa. Embora seja um ano com alguns obstáculos, 2012 será um ano globalmente positivo.

AMOR: Se está num relacionamento, durante esse ano vai querer ponderar a sua relação. É provável que chegue à conclusão que este não é o caminho certo, pois é difícil viver de amor e uma cabana. Embora que os opostos se atraiam, deverá refletir se realmente vale a pena viver assim.

Para os que estão sós, vão conseguir expressar de forma clara e direta todos os seus sentimentos, e, isto será meio caminho andado para conseguirem uma relação sólida.

TRABALHO/FINANÇAS: O seu lado comunicativo vai levar a que tenha uma facilidade enorme para fazer contatos. Todavia, deve manter os pés assentes na terra, em relação a tudo o que meta parcerias ou até possíveis sociedades. Aconselha-se a ter alguma prudência na hora de tratar de assuntos burocráticos. Durante esta fase é muito importante que fale sempre com alguém da sua confiança. A sua criatividade irá conduzi-lo ao êxito e você terá muitas razões para sorrir.

SAÚDE: Em 2012, o seu sistema nervoso poderá ressentir-se e deve procurar fazer atividades que contribuam para o seu bem-estar e descanso do corpo e da mente. Deverá tomar especial atenção a estados de ansiedade e deve evitar pessoas ou espaços que tragam energia menos positiva.

FONTE: Portal Angels

A banda Killer Klownsestremeceu o espaço

cultural Vitrola comseu som pesado,

ao melhor do estiloHard Rock 80's

02ARAGUARI, set/out de 2012

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EXPEDIENTE

j o rna l do

BairroDIRETORA RESPONSÁVEL

Lívia G. Araújo Vilela

REVISÃO

José Ricardo Mendonça

PROJETO GRÁFICO / EDITOR DE ARTE / EDITORAÇÃO

Marcello Vieiradesign & propaganda

34 8827 [email protected]

JORNAL DO BAIRRO

MEET UPOF FREESTEP 2012

Rua Professora Lourdes Naves, 196B. Santa Terezinha - Araguari/MG

34 8852-2293

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O JORNAL DO BAIRRO prima pela divulgação e informação com qualidade, ética e profissio-nalismo, garantindo a sua empresa e a todos os nossos parceiros (anunciantes, prestadores de serviço e clientes) credibilidade.

O JORNAL DO BAIRRO cumpre apenas o papel de divulgador de serviços e ideias. Os artigos e colunas assinados não refletem necessariamente a opiniãodo jornal.

O ÊXODO DAS CHUVAS

CARTA AO LEITOR

Em parceria com a Fundação Araguarina de Educação e Cultura, que patrocinou a vinda em Araguari de David Bezerra Tenó-rio, o criador da modalidade no país. Na ocasião foi proporcionado gratuitamente no Centro de Referência Negra, uma oficina gratuita de combos e jokers com o que há de mais avançado no Brasil. O evento teve oficina de free step com Dee Tenório e praticantes de várias partes do Triângulo Mineiro. "Foi muito bom o even-to, com a participação maciça da garota-da e agora é correr atrás para contar com a participação de todos no Desafio Minas/São Paulo de Free Step, em dezembro, na Cidade de São Paulo". Diz Zulu, colaborador da entidade.

DROPS OCA DO HELIO

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Por ZULU

A competição desta modalidade de dança foi realizada pelaCUFA em setembro

A fotografia de capa revela as conquistas dos onze anos da FAEC com a cultura Araguarina. Parabéns! Em especial a querida D. Gessy Carísio, na sua segunda gestão. Falamos de D. Nenê, uma guerreira, na coluna Histórias do Bairro. Em música, a primeira playlist feita pelo Vitrola Ambiente Cultural, que é um grande parceiro do JB. No social, as festas continuam e quem traz os sorrisos é a baladeira Renata Castro. Política! Vamos conhecer mais os nossos futuros candidatos à prefeitura. São estes alguns dos ingredientes desta edição. Boa leitura e na próxima temos um aniversariante, o charmoso JB! Ele completa um ano e trará muitas novidades para você. E participe, este espaço é seu.

JBLOVERS!

DIRETORA RESPONSÁVELLívia G. Araújo Vilela

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ARAGUARI, set/out de 2012

opinião

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou em discurso recente que o Brasil “tem uma democracia eleitoral e bienal, às vezes formal e banal, mas pouca República”. Se hoje o país convive com uma democracia pouco republicana, nos primeiros 100 anos de nossa República o maior problema era a escassez de democracia.

Gestada nos quartéis, parida à sombra da farda e envelhecida precocemente sob a tutela de oligar-cas, a República brasileira engatinhou por décadas. No momento em que essa forma de governo parecia caminhar com mais segurança no país, seus primeiros passos firmes foram interrompidos por um tropeço na pedra do autoritarismo. Reerguendo-se, o Brasil republicano não tardaria a encontrar o mesmo obstáculo após ter escolhido um atalho populista.

Coincidentemente, a República Federativa do Brasil só recuperou sua identidade como “coisa pública” (ou res publica, em latim) no dia de seu centésimo aniversário de nascimento, em 15 de novembro de 1989, com a realização do primeiro pleito presidencial livre depois de 29 anos de ditadura. Daquela data até os dias atuais, a nação tem experimentado a mais extensa e intensa fase democrática de sua história. São quase 23 anos de eleições diretas e periódicas para todos os níveis de governo, com liberdade de expressão e de organi-zação partidária.

A instituição proclamada pelo marechal Deodoro da Fonseca saiu fortalecida da Assembleia Nacional Constituinte de 1987/1988, sendo ratificada por ampla margem de votos no plebiscito sobre a forma e o sistema de governo, em 1993. O que falta, então, para que a democracia brasileira seja verdadeiramente republicana?

O já mencionado pronunciamento de Chico Alencar aponta uma das possíveis respostas, precisamente no trecho em que o deputado repete uma máxima de Apparício Torelly (1895-1971), espirituoso jornalista conhecido por Barão de Itararé: “O mal de certos políticos não é a falta de

DEMOCRACIA ELETRÔNICA, REPÚBLICA AUTOMÁTICAPor Jonas Costa, Jornalista e Escritor*

PARA REPERCUTIR DE

MODO EFETIVO NAS DECISÕES

POLÍTICAS, A VONTADE POPULAR

NÃO PODE FICAR CIRCUNSCRITA AO

PERÍODO ELEITORAL, POIS

NÃO SE MATERIALIZA

COMPLETAMENTE NO ATO DE VOTAR.”

persistência, é a persistência na falta”.Na frase em questão, “falta” é sinônimo de “erro”,

“desvio” ou “transgressão”, embora possa indicar também vários tipos de ausência (de honradez, de compromisso ou de responsabilidade, por exem-plo). Assim como ocorre no futebol, as instituições democráticas oferecem instrumentos para adver-tência e punição daqueles que cometem faltas. O eleitor é o mais importante juiz do jogo da demo-cracia – entretanto, não raro deixa de aplicar o “cartão” que a infração exige.

Reclama-se da falta de opções nos processos eleitorais justamente porque falta engajamento dos cidadãos bem-intencionados nas atividades partidárias. Faltam políticos dignos nos plenários e paços tão-somente por faltarem votos para elegê-los. Toda a sorte de faltas é praticada de maneira recorrente nos espaços de poder graças à falta de memória e de rigor dos eleitores.

Os homens públicos saem do seio da sociedade e cometem os mesmos erros desta, porém em escala maior e com consequências mais perceptí-veis. São filhos do voto e do povo. Ao eleitor cabe diferenciar os que vivem da política daqueles que vivem para a política. Não há meios de se impedir que todos os corruptos sejam banidos da vida pública, mas é possível criar mecanismos que previnam e punam atos de corrupção. Separar o joio do trigo nas urnas seria um ótimo começo. Para repercutir de modo efetivo nas decisões políticas, a vontade popular não pode ficar cir-cunscrita ao período eleitoral, pois não se materia-liza completamente no ato de votar. A democracia política brasileira só se tornará republicana quando deixar de ser meramente representativa para converter-se em participativa. Um país que chegou ao século XXI habituado às urnas eletrôni-cas e aos palanques digitais não pode acomodar-se ao exercício da cidadania pelo “piloto automático”.

*Jonas Costa é autor do livro-reportagem �A Rainha Operária e sua Colmeia Negra�, entre outras obras.

Nos 90 dias que antecedem o dia 7 de outubro – eleições municipais, em todas as cidades do país, as campanhas eleitorais estão nas ruas com várias estratégias e meios para conseguir a adesão do eleitor para cada proposta de governo, no entanto são hoje por lei mais moderadas. Uma das ferra-mentas mais utilizadas por candidatos é a visita ou reuniões em empresas e entidades de classe, onde os proprietários, gerentes e diretores são simpati-zantes de suas candidaturas.

Ao tirar um determinado número de funcionári-os de seus afazeres diários para conhecerem e ouvirem propostas políticas, os empregadores podem de uma maneira velada, quebrar o direito de cada um, ferindo assim a democracia, pois os funcionários podem entender que o candidato “Y” é o preferido pelo dirigente e assim, sentem-se obrigados a votar por medo de possíveis retalia-ções futuras no local de trabalho.

A relação de emprego é marcada pela rivalidade entre as partes contratantes (patrão X funcionári-os). De um lado, o patrão, proprietário ou dirigente dos meios de produção, assegurado pelo poder hierárquico, controla e determina o modo de prestação do trabalho. Uma vez no lado oposto, o empregado aliena sua mão-de-obra em troca de salário sem ter os seus direitos de privacidade e intimidade no ambiente de trabalho muitas vezes respeitados. Assim o patrão acaba esquecendo que os empregados são acima de tudo cidadãos antes de trabalhadores.

Outro ponto muito importante e que também merece destaque neste período, é a relação de entidades de classes com a política eleitoral local. Tais instituições são em sua maioria representati-vas e possuem na figura de seus presidentes e componentes da diretoria, a “cara” da instituição, não podendo assim ligar seus nomes com esse ou aquele candidato ou partido.

Quando os dirigentes de tais entidades de classe apoiam declaradamente um candidato “Y”, subten-de-se que a tal instituição também o apóie, cau-sando assim um desconforto e constrangimento por parte de seus associados, prestadores de serviços e usuários, pois parece implícito que a instituição declarou seu apoio total a um único candidato.

Além de transparecer essa imagem, outro ponto que deve ser examinado é se o apoio hoje declara-do não será prejudicial amanhã em relação à vitória de outro candidato. Então, para que não aconteçam tais constrangimentos, seria mais prudente que nenhum presidente ou membro de diretoria de tais entidades declarasse apoio a este ou aquele político.

Ao se tomar a posição de declarar o seu apoio

ELEIÇÕES MUNICIPAIS E O RESPEITO COM O CIDADÃO

Por Bia Montes, Jornalista, Assessora de Comunicação e Marketing Político

NO PERÍODO ELEITORAL A DEMOCRACIA É ACLAMADA EM TODOS OS

LUGARES E MOMENTOS, MAS NO SEU ÂMBITO DE ARRECADAR VOTOS A

DEMOCRACIA É DEIXADA DE LADO.”

publicamente a um ou outro político, devemos antes de tudo analisar qual o nosso papel na sociedade em que atuamos. Se você for um patrão, um dirigente, um educador etc., deverá ter como principio o respeito pela escolha alheia e principal-mente, o cuidado de não falar em nome de um

Dicas preciosas para casos em que você pode (e deve) usar o juizado especial, solucionando conflitos de forma muito mais rápida.

O QUE OS JUIZADOS JULGAMEm geral, os Juizados decidem todas aquelas ações de menor complexidade, como por exem-plo, as de reparação de danos, de recusa em substituir bem com defeito, de descumprimento contratual, de despejo para uso próprio, de acidentes de veículos, de cobrança de condomí-nio, de execução de cheque. O QUE OS JUIZADOS NÃO JULGAMFicam excluídas da competência dos Juizados Especiais as ações de alimentos (pensão ali-mentícia), as ações de família (separação, divór-cio, dissolução de sociedade conjugal, guarda, regulamentação de visitas, revisão de alimen-tos), as relativas ao estado e capacidade das pessoas (investigação de paternidade, alteração de registro civil, interdição, emancipação), as ações de falência, as ações contra a Fazenda Pública (do município, estado e União), as ações de acidentes de trabalho, assim também os inventários e arrolamentos. QUEM PODE UTILIZAR O JUIZADO ESPECIAL Poderão propor ação perante o Juizado Especi-al todas as pessoas físicas capazes, maiores de 18 anos, e as microempresas (com compro-vação da Junta Comercial). As pessoas jurídicas (empresas) não poderão propor ação perante o Juizado Especial. Contu-do, as pessoas físicas têm o direito de propor ação contra elas.

REQUISITOS PARA INGRESSAR COM AÇÃO NOS JUIZADOS ESPECIAIS Para ingressar com ação nos Juizados Especia-is é necessário apresentar pedido, escrito ou oral, à Secretaria desse órgão. O interessado deverá informar o nome, endereço, profissão, carteira de identidade; os fatos e os fundamen-tos que originaram o pedido; o objeto do pedido e o valor. É recomendável a apresentação de documen-tos que possam auxiliar na solução da causa, tais como notas fiscais, recibos, declarações, contratos, títulos extrajudiciais, entre outros. O interessado deverá também, se for o caso, indicar testemunhas que confirmem os fatos narrados. COMO FUNCIONAM OS JUIZADOS ESPECIAISApós o interessado protocolar seu pedido no Juizado, será marcada audiência de conciliação, na tentativa de um acordo entre as partes. Se a conciliação acontecer, o acordo será homologa-do por sentença pelo juiz. Caso contrário, será marcada audiência de instrução e julgamento, na qual o juiz ouvirá as partes e testemunhas, analisará os documentos existentes e, por fim, decidirá a questão em uma sentença.

PRESENÇA DE ADVOGADOOs Juizados Especiais foram criados com o objetivo de simplificar procedimentos em ações menos complexas.Nas causas de valor até 20 salários mínimos, as partes poderão ser assistidas por advogado; nas de valor superior, até o limite de 40 salári-os, a assistência é obrigatória.O profissional de Direito também será presença obrigatória caso as partes recorram de qual-quer decisão. COMO CALCULAR O VALOR DA AÇÃOO valor de uma ação corresponde ao valor principal mais os acessórios (juros e correção monetária). Por exemplo, se um cidadão tem para receber uma dívida de R$500,00 decorren-te de um acidente de trânsito ocorrido em 2006, o valor da causa não será R$500,00, mas sim esse valor acrescido de juros e corre-ção monetária até a data de ingresso da ação. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS JUIZADOS ESPECIAISAcessível - Dispensa as formalidades da Justiça comum. As partes podem, inclusive, fazer seus reclamos de forma oral.Rápido - As estatísticas indicam que 80% das causas apreciadas pelos Juizados resolvem-se na primeira audiência, a conciliatória.Isento de custas - Não há pagamento de custas processuais nas ações cíveis de até 40 salários mínimos. Apenas haverão gastos quando da interposição de eventual recurso.

conjunto o qual representa, não ferindo assim a livre escolha de cada cidadão resguardada pela Constituição.

Afinal de contas, o direito de um cidadão come-ça quando termina o direito do seu próximo.

DIREITO

ENTENDA COMO FUNCIONAM OSJUIZADOS ESPECIAISPor Augusto Pardo Simão da Costa,Advogado Consumerista, Civil e Empresarial

Problemas com a operadora de celular? Com o banco? Não recebeu compra feita pela internet?

Por HELIO GOMES,Consultor Ambientalista

“Nature” uma alarmante estudo cientifico feito pelos renomados Dominick Spracklen, S. R. Arnold e C. M. Taylor da Universidade de Leeds que bem poderia ser intitulada de: Devastação da Amazônia pode reduzir chuvas em até 21%.

O desmatamento em grande escala nas florestas tropicais, entrando ai a Amazônia pode provocar graves impactos na frequência e no volume das chuvas. Mantido o atual ritmo de desmatamento, os cientistas afirmam que até 2050 as chuvas na bacia amazônica durante a estação úmida podem ser reduzidas de até 12% e de até 21% na estação seca.

Tal estudo foi baseado em imagens geradas por satélites e comparadas aos efeitos dos desmata-mentos, pois a vegetação leva a umidade da terra em direção à atmosfera, no processo conhecido como evapotranspiração, influenciando na quanti-dade de chuvas. Pelos resultados obtidos, verifica-ram que o vento que atravessa áreas densas da floresta produz, dias depois, o dobro de chuvas que o ar que circula entre uma vegetação menos espessa. A floresta amazônica e as florestas tropi-

No decorrer de décadas podemos sentir na própria pele as grandes transformações que acontecem no clima, principalmente na parte que é referente à água, seja na forma de chuvas ou na sua falta. Aqueles bons tempos onde as estações chuvosas eram sucessivas e contadas pelos antigos com suas datas consagradas, já faz parte do imagi-nário passado... Tipo a enchente de São José (dia 19 de março) consagrada na data do Santo e tida como infalível... Nos idos de antanho, pois hoje, quem diria! Já não existe mais com tanta previsão.

Estamos em plena alteração de efeito e das causas geradas pelo desequilíbrio do clima terres-tre, onde pela rapidez gerada pela globalização das noticias, recebemos informações instantâneas de qualquer parte do planeta, mostrando grandes transformações, ora com a grande escassez de chuvas em diversas partes do mundo, ora com secas provocadoras de incêndios devastadores em diversos países e ora de chuvas torrenciais causa-doras de trágicas inundações e deslizamentos de terra.

Não é que foi publicado dia 5 p.p. na revista

cais do Congo são os lugares onde a vegetação tem maior efeito sobre o regime de chuvas, detalhou Spracklen. Isso já era conhecido da ciência. A novidade deste estudo é que pela primeira vez os pesquisadores cruzaram os efeitos desse processo com a passagem de massas de ar por essas regiões, tomando por base imagens de satélite da Nasa, a agência espacial americana.

Quando as florestas são substituídas por grama-dos ou plantações, a umidade do solo diminui, reduzindo a quantidade de chuvas. Ao combinar os dados do estudo com o ritmo de desmatamento atual da Amazônia, Spracklen disse que as chuvas devem ser reduzidas em até 12% na bacia amazô-nica durante a estação úmida e até 21% durante a estação seca no ano de 2050.

O desmatamento de algumas partes do bioma reduzirá as chuvas tanto ali como em outras regiões, como a bacia do rio da Prata, onde segundo o especialista, as chuvas diminuirão 4%. Eles temem que essas mudanças prejudiquem o setor agrícola, que gera US$ 15 bilhões por ano na Amazônia, assim como à indústria hidrelétrica, que produz na região 65% da eletricidade do Brasil. Estima-se que a cada ano sejam desmatados 50

2mil km de mata entre os trópicos.De acordo com dados do Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados no mês passado, o desmatamento registrado na Amazônia

o Legal caiu 17% entre 1 de janeiro e 15 de agosto de 2012, na comparação com o mesmo período de 2011 - Poderia ser motivo de aplausos, mas aqui apenas mostra uma diminuição em comparação com um igual período anterior, não a verdadeira dimensão do desmatamento, que se já era enorme, 17% menos só faz cócegas...

O tempo de tapar o sol com a peneira está acabado, precisamos de políticas sérias e de aplicação imediata, senão, não deixaremos muito aos nossos sucessores.

AQUELES BONS TEMPOS ONDE AS ESTAÇÕES CHUVOSAS ERAM SUCESSIVAS E CONTADAS PELOS ANTIGOS COM SUAS DATAS CONSAGRADAS, JÁ FAZ PARTE DO IMAGINÁRIO PASSADO...”

Fonte: Veja Ciência e G1 Natureza

FOTOS: ZULU

ERRATA:� A matéria intitulada �APROAMA � Uma história de amor aos animais e meio ambiente em Araguari� [7ª Edição/Página 5] foi escrito por Gina Debs.

� A coluna Turismo, intitulada com a matéria �Viagem à Itália e a França� [7ª Edição/Página 7] é por Júlio Monteiro e Márcia Brasil.