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Mealhada JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2003 BOLETIM MUNICIPAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 8 Homenagem a Costa Simões Mealhada é cidade [ página 5 ] Requalificar parque escolar é aposta [ página 9 ] Escolas de natação encerram actividades em festa [ página 15 ] Maria do Céu Guerra no Cine-Teatro Messias [ página 7 ] [ página 3 ] A Piscina Municipal da Mealhada acolheu o Festi- val de Encerramento das Escolas Municipais de Na- tação, que contou com a participação de cerca de uma centena de pessoas, na sua maioria crianças e jovens. Demonstrações de natação, provas de com- petição e, pela primeira vez, baptismos de mergulho foram as actividades que marcaram este festival. O centenário da morte do Doutor Cos- ta Simões foi assinalado com um conjun- to de eventos promovidos pela Câmara Municipal da Mealhada. Uma sessão es- pecial de homenagem, que decorreu no dia em que se assinalaram os 108 anos do lançamento da primeira pedra do edifí- cio dos Paços do Município, obra que muito se deveu ao ilustre mealhadense, foi uma das iniciativas que visou recor- dar a vida e a obra de Costa Simões. Após a cerimónia, na qual foi lançada uma medalha alusiva à efeméride, foi descerrada uma placa colocada na base do pedestal que sustenta o busto de Cos- ta Simões, situado no Jardim Municipal. Um concerto, uma peça de teatro e uma exposição foram outras iniciativas que assinalaram o centenário da morte de Costa Simões, durante o mês de Julho. Foram aprovados na Assembleia da Re- pública os projectos de lei de elevação da vila da Mealhada a cidade. A decisão foi aprovada no passado dia 1 de Julho e aguarda–se, agora, a publicação em Diário da República. Chumbados foram os pro- jectos de lei que propunham elevar o Lu- so e a Pampilhosa a cidade, uma decisão que já mereceu o repúdio da Assembleia Municipal da Mealhada. “A profissão da Sra. Warren” foi a peça que trou- xe de novo ao Cine–Teatro Messias Maria do Céu Guerra, da Companhia de Teatro A Barraca. A pe- ça, de George Bernard Shaw, retrata o percurso de uma jovem estudante de Cambridge, que descobre que o seu dinheiro provém de uma rede europeia de bordéis, administrados pela sua mãe. A requalificação do parque escolar do concelho é uma das prioridades da Câmara Municipal da Mealhada, na área da Educa- ção. No ano lectivo que agora termina fo- ram realizadas intervenções em diversas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, em várias zonas do concelho: Barcouço, Cava- leiros, Vimieira, Pampilhosa e Mala. Ao to- do, foram investidos cerca de 112 mil euros.

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Page 1: 8Mealhada - Município da Mealhada · 2016-10-14 · petição e, pela primeira vez, baptismos de mergulho foram as actividades que marcaram este festival. O centenário da morte

MealhadaJAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2003

BOLETIM MUNICIPAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA8Nº

Homenagem a Costa Simões

Mealhada é cidade

[ página 5 ]

Requalificar parqueescolar é aposta

[ página 9 ]

Escolas de natação encerramactividades em festa

[ página 15 ]

Maria do Céu Guerra no Cine-Teatro Messias

[ página 7 ]

[ página 3 ]

A Piscina Municipal da Mealhada acolheu o Festi-val de Encerramento das Escolas Municipais de Na-tação, que contou com a participação de cerca deuma centena de pessoas, na sua maioria crianças ejovens. Demonstrações de natação, provas de com-petição e, pela primeira vez, baptismos de mergulhoforam as actividades que marcaram este festival.

O centenário da morte do Doutor Cos-ta Simões foi assinalado com um conjun-to de eventos promovidos pela CâmaraMunicipal da Mealhada. Uma sessão es-pecial de homenagem, que decorreu nodia em que se assinalaram os 108 anos dolançamento da primeira pedra do edifí-cio dos Paços do Município, obra quemuito se deveu ao ilustre mealhadense,foi uma das iniciativas que visou recor-

dar a vida e a obra de Costa Simões.Após a cerimónia, na qual foi lançadauma medalha alusiva à efeméride, foidescerrada uma placa colocada na basedo pedestal que sustenta o busto de Cos-ta Simões, situado no Jardim Municipal.Um concerto, uma peça de teatro e umaexposição foram outras iniciativas queassinalaram o centenário da morte deCosta Simões, durante o mês de Julho.

Foram aprovados na Assembleia da Re-pública os projectos de lei de elevação davila da Mealhada a cidade. A decisão foiaprovada no passado dia 1 de Julho eaguarda–se, agora, a publicação em Diárioda República. Chumbados foram os pro-jectos de lei que propunham elevar o Lu-so e a Pampilhosa a cidade, uma decisãoque já mereceu o repúdio da AssembleiaMunicipal da Mealhada.

“A profissão da Sra. Warren” foi a peça que trou-xe de novo ao Cine–Teatro Messias Maria do CéuGuerra, da Companhia de Teatro A Barraca. A pe-ça, de George Bernard Shaw, retrata o percurso deuma jovem estudante de Cambridge, que descobreque o seu dinheiro provém de uma rede europeiade bordéis, administrados pela sua mãe.

A requalificação do parque escolar doconcelho é uma das prioridades da CâmaraMunicipal da Mealhada, na área da Educa-ção. No ano lectivo que agora termina fo-ram realizadas intervenções em diversasescolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, emvárias zonas do concelho: Barcouço, Cava-leiros, Vimieira, Pampilhosa e Mala. Ao to-do, foram investidos cerca de 112 mil euros.

Page 2: 8Mealhada - Município da Mealhada · 2016-10-14 · petição e, pela primeira vez, baptismos de mergulho foram as actividades que marcaram este festival. O centenário da morte

A Mealhada está duplamente em festa. Desde logo, devido à elevação da vila a

cidade. Para nós, isso representa o reconhe-cimento pelo trabalho que tem vindo a serdesenvolvido, nomeadamente ao nível damodernização, requalificação e equipamen-to da sede do concelho. Disso são exemploas inúmeras infra–estruturas que esta Câ-mara Municipal construiu ou cuja edifica-ção ou recuperação comparticipou nos últi-mos treze anos: Cine–Teatro Messias, Bi-blioteca, Piscinas Municipais, Espaço Inter-net, Quartel dos Bombeiros Voluntários daMealhada, Pavilhões Gimnodesportivos,Estádio Dr. Américo Couto, Escola Profis-sional, Quartel da GNR, Centro de Saúde,Lar de Idosos e Casa da Criança da SantaCasa da Misericórdia, Igreja da Mealhada,Tribunal Judicial ou os Painéis de Azulejosdo Chafariz, entre tantas outras.

De facto, a agora cidade da Mealhadatem vindo, nos últimos anos, a tornar–se,cada vez mais, um local aprazível para vi-ver, como, aliás, facilmente se depreende setivermos em conta que a população não pá-ra de aumentar.

Pena é que ainda não tenha sido destaque o Luso e a Pampilhosa vissem ser–lhestambém reconhecido idêntico estatuto jáque também o merecem. Talvez para a pró-xima...

Mealhada

concelho

BOLETIM MUNICIPAL2

O Presidente da Câmara Municipal

Carlos Cabral

Editorial

Caros munícipes:

ÍNDICE[ pág 2 ] Concelho

Editorial

[ pág 3 ] ConcelhoCentenário da morte

de Costa Simões

[ pág 4 ] ConcelhoObras Municipais

[ pág 5 ] ConcelhoMealhada é cidade

[ pág 6 ] CulturaArquivo Histórico

pronto em 2004

Biblioteca Municipal

abre portas em breve

[ pág 7 ] CulturaD. Ximenes Belo

inaugura exposição

Maria do Céu Guerra

no Cine-Teatro Messias

[ pág 8 ] CulturaConcerto e exposição

em honra de Costa Simões

[ pág 9 ] EducaçãoFesta do Dia da Criança

Requalificar escolas

é prioridade

[ pág 10 ] EducaçãoCooperação

com Cabo Verde

Aprovado Conselho

Municipal de Educação

[ pág 11 ] ConcelhoReciclar é preciso

Mealhada adere

a sistema de água

e saneamento

[ pág 12 ] ConcelhoComemorações

do 25 de Abril

Gestão “exemplar”

na Câmara Municipal

[ pág 13 ] ConcelhoGoverno dá razão à

autarquia acerca

do Estacionamento

da Pampilhosa

Julgado de Paz

na Mealhada

[ pág 14 ] ConcelhoDeliberações

[ pág 15 ] DesportoFinal Four de Hóquei

em Patins

[ pág 16] ConcelhoV Feira de Artesanato

e Gastronomia

BOLETIM MUNICIPAL

Ano III - Nº8Série IIMaio/Junho/Julho/Agosto2003DEPÓSITO LEGAL: 165657/01

EDIÇÃO E PROPRIEDADE:Câmara Municipal da MealhadaLargo do Jardim3050-337 MealhadaTel. 231 200 980 - Fax 231 203 618E-mail:

[email protected]

DIRECTOR:Carlos Cabral

DESIGN GRÁFICO:Paulo Pebre

IMPRESSÃO:FIG-Fotocomposição eIndústrias Gráficas, SARua Adriano Lucas - 3020 CoimbraTelef. 239 499 922/ 239 499 935

TIRAGEM:5000 exemplares

Periodicidade:Quadrimestral

Distribuição Gratuita

Mas não é só pela elevação a cidade quea Mealhada está em festa. Talvez quase tãoimportantes sejam os eventos que assina-lam o centenário da morte do Doutor Cos-ta Simões, sem dúvida o mais ilustre dosfilhos da terra. Um homem cuja vida eobra perduram para além da morte e que aMealhada sabe honrar, prestando–lhe amerecida homenagem.

Costa Simões é, sem dúvida, o símbolomáximo do concelho ao nível científico ecultural. As iniciativas que assinalaram ocentenário da sua morte permitiram recor-dar as suas múltiplas facetas como médico,administrador hospitalar, professor univer-sitário, reitor da Universidade de Coimbra,autarca, deputado, entre tantas outras fun-ções que desempenhou com uma compe-tência exemplar. Mas serviram, sobretudo,para realçar a sua excelência e exaltar oexemplo de um homem que pautou a suavida por uma escrupulosa honestidade in-telectual e moral.

Um homem da Mealhada e que, não obs-tante ter desenvolvido uma considerávelparte da sua actividade profissional emCoimbra, sempre lutou pelo desenvolvi-mento da sua terra.

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Mealhada

concelho

BOLETIM MUNICIPAL 3

No dia em que se assinalaram os 108anos do lançamento da primeira pedrado edifício dos Paços do Município,obra que muito se deveu a Costa Si-mões, o principal impulsionador daconstrução do imóvel, a Câmara Muni-cipal da Mealhada promoveu uma ses-são especial de homenagem ao mealha-dense, inserida nas comemorações docentenário da sua morte.

A cerimónia, que teve lugar no SalãoNobre dos Paços do Município, visouhomenagear a multifacetada personali-dade de Costa Simões, cuja obra perdu-ra. O Presidente da Câmara Municipalda Mealhada, Carlos Cabral, recordouque, desde a sua construção e até ao 25de Abril, o edifício dos Paços do Muni-cípio albergou, para além dos serviçoscamarários, todo um conjunto de servi-ços não directamente ligados à activida-de autárquica, como as Finanças, o Re-gisto Civil e o Notário, entre outros.Com o alargamento das competênciasdas autarquias que se verificou no pós-25 de Abril, os serviços municipais fo-ram crescendo e agora o imóvel já é exí-guo para as necessidades, mas o novoedifício cujo projecto está a ser elabora-do para albergar os serviços municipaisserá articulado com o actual, disse Car-los Cabral.

O autarca lembrou ainda o papel deCosta Simões na fundação dos Banhosdo Luso, precursores daquela que seria amaior empresa do concelho, a Socieda-de das Águas do Luso, e na criação daSanta Casa da Misericórdia da Mealha-da. “Um conterrâneo extraordinário” foicomo Carlos Cabral classificou o home-nageado, referindo que a intenção de as-sinalar o centenário da sua morte é a deevitar que a vida e obra de Costa Simõescaiam no esquecimento das novas gera-ções.

Um dos mais competentes reitores daUniversidade de Coimbra (UC), comodestacou Nicolau Raposo, ex–Vice–Rei-tor da UC, referindo que Costa Simões“teve um reitorado notável, em termosda organização e da projecção da ima-gem pública da Universidade”. “Figurascomo a do Professor Doutor Costa Si-mões são figuras que atravessam o tem-po”, afirmou Nicolau Raposo.

Personalidade multifacetadaJá Gouveia Monteiro, Pró–Reitor para

a Cultura da UC, enfatizou a “grande in-fluência” intelectual de Costa Simões,referindo que o homenageado “transmi-te a sensação de ter vivido várias vidasna mesma vida”. Aproveitou ainda aocasião para anunciar que a UC vai or-ganizar uma exposição, cujo catálogo te-rá referências à vida e obra de Costa Si-mões, para assinalar o centenário damorte daquele que foi um dos seus bri-lhantes docentes e reitores.

Já Corália Canas, Presidente da As-sociação de Aposentados da Bairrada,elogiou o trabalho de todos os que tra-balharam na comissão que organizouas comemorações do centenário, dei-xando votos para que a associação rea-lize outras iniciativas desta natureza.

O Presidente da Comissão Organiza-dora das Comemorações do Centená-rio da morte do Doutor Costa Simões,Branquinho de Carvalho, revelou que asobrinha–trineta do homenageado en-controu um caixote com livros que re-velam uma das muitas paixões de Cos-ta Simões, mas que era desconhecida

até à data: o seu interesse pela agricul-tura. Já Nuno Salgado, da referida co-missão, falou sobre as diligências efec-tuadas por Costa Simões para angaria-ção das verbas para a construção doactual edifício dos Paços do Municí-pio.

Após a sessão solene, na qual foi lan-çada pela Câmara Municipal uma me-dalha comemorativa alusiva à efeméri-de, foi descerrada uma placa colocadana base do pedestal que sustenta obusto de Costa Simões, no Jardim Mu-nicipal, junto da qual foi também colo-cado um ramo de flores.

Centenário da morte de Costa Simões A Vida e a Obrade um homem ímpar

António Augusto da Costa Si-mões nasceu na Mealhada, entãofreguesia da Vacariça, a 23 de Agos-to de 1819. Licenciou–se em Medi-cina na Universidade de Coimbra,em 1843, com 24 anos de idade. Em1848, concluía o doutoramento naárea de Fisiologia Humana, exer-cendo medicina em várias locali-dades. Foi deputado às Cortes, àsquais vice–presidiu.

Em Coimbra, prossegue a car-reira de professor universitário. Em1860, é nomeado professor cate-drático, leccionando a cadeira deAnatomia Normal até 1863, ano emque passa a reger a nova cadeirade Histologia e Fisiologia Geral,criada graças ao seu dinamismo.Foi também por sua iniciativa queforam montados os laboratórios deMicroscopia e Fisiologia, para alémde ter organizado a biblioteca daFaculdade de Medicina.

Escreveu 56 livros, abordandotemáticas diversas. Em 1881, cria aprimeira escola de enfermagem emPortugal, a actual Escola Superiorde Enfermagem Dr. Ângelo Fonse-ca.

Foi o primeiro administrador no-meado para os Hospitais da Uni-versidade e foi Presidente da Câ-mara Municipal de Coimbra. Jubi-lado e par do Reino, exerceu o car-go de Reitor da Universidade deCoimbra entre 1892 e 1898. No Por-to, foi administrador do Hospitalde Santo António.

Impulsionou a construção dosPaços do Município de Mealhada,participou no processo de criaçãodo hospital concelhio e da Miseri-córdia, dinamizou os Banhos doLuso, recolheu dinheiro para a cons-trução da Ponte de Casal Combae dos muros de Sant’Ana.

Uma longa carreira, assinaladacom várias distinções: em 1857, re-cebeu o diploma de Associado daAcademia Real das Ciências de Lis-boa; em 1860, recebeu o título desócio honorário do Retiro Literá-rio Português do Rio de Janeiro;em 1862, é eleito sócio correspon-dente da Academia Real de Medi-cina de Turim; em 1866, passa a sersócio correspondente da Socieda-de Antropológica de Paris. São–lheainda concedidos os títulos de Co-mendador da Ordem da Rosa doImpério do Brasil e de sócio cor-respondente da Sociedade Antro-pológica de Espanha.

Simões faleceu em 26 de Novem-bro de 1903, na Casa do Murtal, naMealhada, encontrando–se os seusrestos mortais no jazigo da famí-lia no Cemitério Municipal da Mea-lhada.

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Mealhada

concelho

BOLETIM MUNICIPAL4

O antigo Posto da Polícia de Viação eTrânsito, junto da rotunda de acesso aoLuso, vai ser requalificado com vista a aco-lher o Posto de Turismo da Mealhada. Arespectiva empreitada foi já adjudicada erepresenta um investimento de cerca de 12mil euros. O prazo de execução é de 45 dias.

Está já adjudicada a Empreitada “Recu-peração da Beira do Lago do Luso”, querepresenta um investimento superior a 15mil euros.

A empreitada compreende a execuçãode limpeza do bordo do lago, incluindoremoção e recolocação da calçada,remoção e substituição da pedra decoroamento dos muretes envolventes dolago e picagem das zonas em betão. Oprazo de execução é de 30 dias.

REQUALIFICAÇÃOPOSTO DE TURISMO DA MEALHADA

RECUPERAÇÃOLAGO DO LUSO

AMPLIAÇÃOCEMITÉRIO MUNICIPAL DA MEALHADA

A Câmara Municipal da Mealhada jáadquiriu todos os terrenos destinados àampliação do Cemitério Municipal daMealhada, localizado na Póvoa da Mea-lhada.

Esta ampliação visa colmatar o factoda capacidade do actual cemitério, quetem uma área que ronda os 5.800 metrosquadrados, estar a esgotar-se. A inter-venção prevê uma ampliação de cercade 4.500 metros quadrados, que permi-tirá construir 468 novas campas e 28novos jazigos.

Está também prevista a demolição dasactuais instalações de apoio e a cons-trução de novas instalações, distribuídaspor dois pisos. No rés-do-chão, ficaráuma arrecadação, um arquivo e insta-lações sanitárias. O piso superior desti-na-se a arrumos.

Está já em curso a “Empreitada deBeneficiação e Correcção de Traçado daEstrada dos Moinhos”, via que liga a EN234 ao Luso, que representa um investi-mento no valor de cerca de 345 mileuros. O prazo de execução é de 270dias.

A empreitada compreende a melhoriadas características técnicas do traçado,de forma a garantir mais segurança nãosó na circulação rodoviária como tam-bém a quem circula a pé. Está tambémprevista a pavimentação das bermas, aexecução de passeios e de valetas paradrenagem.

BENEFICIAÇÃOESTRADA DOS MOINHOS / LUSO

CONSTRUÇÃOVARIANTE A BARCOUÇO

Está em curso a Empreitada de cons-trução da “Variante a Barcouço”, umaobra que representa um investimentosuperior a 265 mil euros. A ligação davariante às vias existentes será feitaatravés de duas rotundas.

O arruamento terá uma extensão de1120 metros, com uma largura de setemetros e passeios em algumas zonas. Aempreitada inclui ainda a execução de umarruamento de ligação ao centro dapovoação (junto à Igreja) - que implicaráa criação de um cruzamento -, rede deáguas pluviais e rede de abastecimento deágua em alguns troços.

A empreitada, que tem um prazo deexecução de 12 meses, estará concluídaem Maio de 2004.

Continua em curso a obra de execuçãodo Jardim Público da Pampilhosa,nomeadamente a parte referente à con-solidação das margens do lago e orespectivo descarregador.

Adjudicada está já a “EmpreitadaJardim Público da Pampilhosa - Descar-regador e Encestamento do Lago”, querepresenta um investimento superior a25 mil euros. O prazo de execução é de60 dias.

De acordo com o projecto, quandoconcluído, o Jardim Público da Pampil-hosa terá uma área de cerca de 27.500metros quadrados e terá duas entradasprincipais: uma junto à Extensão deSaúde, zona na qual existem alguns dosedifícios fabris em ruínas, que serãorecuperados e reconvertidos para bi-blioteca, galeria de exposição e restau-rante, e outra lateral à rua da República.Está já em preparação a nova empreitadapara construção dos caminhos e insta-lação de negativos para rede de ener-gia/iluminação bem como preparaçãopara plantação de algumas árvores.

EXECUÇÃOJARDIM PÚBLICO DA PAMPILHOSA

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Mealhada

concelho

BOLETIM MUNICIPAL 5

A Câmara Municipal da Mea-lhada decidiu aderir à iniciativaSemana Europeia da Mobilida-de, que tem lugar entre os dias16 e 22 de Setembro. No últimodia da iniciativa, tem lugar oevento “Na cidade, sem o meucarro”.

O objectivo é encorajar o de-senvolvimento de comporta-mentos compatíveis com o de-senvolvimento sustentável, sen-sibilizando os cidadãos para osefeitos que as suas escolhas so-bre os meios de transporte queutilizam podem ter na qualida-de do ambiente. Por isso, oevento “Na cidade, sem o meucarro” visa levar os cidadãos adeixarem o automóvel em casa,optando por outras formas dese deslocarem: a pé, de bicicletaou de transporte público.

A população irá, certamente,estranhar o “imenso silêncio”que se sentirá nesse dia, aperce-bendo–se, desta forma, de comoa utilização dos automóveis par-ticulares provoca não só polui-ção ao nível da qualidade do ar,mas também “poluição sonora”.

Por outro lado, os cidadãosirão também ter oportunidadede (re)descobrirem a sua cidadee o seu património, num am-biente mais saudável e agradá-vel.

A 1ª edição do evento “Na ci-dade, sem o meu carro” foi or-ganizada em França, em 1998,tendo, a partir de 2002, por ini-ciativa da Comissão Europeiapara o Ambiente, adquirido di-mensão europeia - “Dia Euro-peu sem Carros”. Portugal ade-riu, desde logo, à iniciativa que,na sua 1ª edição, contou com aparticipação de 7 Câmaras Mu-nicipais. Na 2ª edição, em 2001,foram 51 os municípios partici-pantes. Em 2002, foram 63 e,com o lançamento da “SemanaEuropeia da Mobilidade”, quededicava cada dia da semana aum tema específico, 19 dessesmunicípios optaram por aderirtambém a essa nova iniciativa.

Na cidade, sem o meu carro

A Mealhada já é cidade. Foram aprova-dos na Assembleia da República, no passa-do dia 1 de Julho, os projectos de lei apre-sentados, quer pelo PS quer pelo PSD, rela-tivos à elevação da vila da Mealhada à cate-goria de cidade.

Chumbados foram os projectos de leiapresentados pelo PS que visavam elevartambém as vilas do Luso e da Pampilhosa acidade.

Para o Presidente da Câmara da Mealha-da, Carlos Cabral, a elevação da vila daMealhada à categoria de cidade trata–se deum motivo de satisfação “que potenciaráuma maior auto–estima da população daMealhada e do concelho com esta novaclassificação”.

O autarca entende que “só por si, a eleva-ção a cidade não traz, de imediato, vanta-gens ao nível económico, nem para os cida-dãos nem para a autarquia”, mas, por outrolado, “não é menos verdade que não advêmquaisquer prejuízos a esses níveis”. Portan-to, acrescenta, “é o nosso orgulho enquantocomunidade que sai reforçado, como afir-mação colectiva e, sobretudo, como reco-

nhecimento público, local e nacional, que odesenvolvimento que a Mealhada e o con-celho sofreram nos últimos anos justificouagora a elevação a cidade”.

Falando na reunião de Câmara, CarlosCabral considerou que “o momento é deforte alegria, por isso, alertemos e conven-çamo–nos de que as nossas obrigações deautarcas têm de ser cumpridas, o nosso de-sassossego tem de confirmar que a nossaluta por mais progresso e mais justiça so-cial tem de continuar, para que a cidade secumpra”.

O autarca aproveitou ainda a ocasião pa-ra “lamentar” o facto de “a maioria parla-mentar ter reprovado os projectos de lei doPS para que as vilas de Luso e a Pampilho-sa fossem elevadas à categoria de cidade,contrariando os pareceres favoráveis daCâmara Municipal, da Assembleia Munici-pal e das respectivas Juntas e Assembleiasde Freguesia e ainda, a unanimidade daSub–Comissão da Comissão do Poder Lo-cal que analisou os projectos de lei”.

Aguarda-se a publicação desta decisãoem Diário da República.

Mealhada é cidade

Proposta aprovada por maioria na SessãoExtraordinária da Assembleia Municipalrealizada em 11/7/03

Considerando a decisão da Assembleiada República de 1/7/03 de elevar à dignida-de de cidade a Vila da Mealhada;

Considerando ainda que nesse mesmodia a Assembleia da República, por maioria,rejeitou a elevação a cidade das Vilas dePampilhosa e Luso;

Considerando ainda que um cidadão au-tarca do Município e também deputado, deseu nome Breda Marques, votou desfavora-velmente a elevação a cidade das duas vilasconcelhias prestando nessa sequência de-clarações à comunicação social que são re-dondamente falsas, a Assembleia Municipal

da Mealhada vem esclarecer e decidir o se-guinte:

1) Manifestar o seu apreço pela decisãode elevar a Vila da Mealhada à categoria decidade. Trata–se do justo reconhecimentodo trabalho dos Mealhadenses em geral, edo Poder Político Socialista em particular,que nos últimos 13 anos vem acertadamentedirigindo o Município;

2) Repudiar vivamente, pelo que repre-senta de discriminação e desconhecimento,a decisão da Assembleia da República rela-tivamente à não elevação a cidade das Vilasde Pampilhosa e Luso;

3) Repudiar o comportamento assumidopelos Deputados, em especial pelos eleitospelo Círculo de Aveiro, em particular porum autarca deste Município que votou con-

tra duas vilas do seu Concelho, faltando àverdade nas declarações que prestou à Co-municação Social dizendo que o Luso ePampilhosa não possuem condições míni-mas de serem elevadas a cidades;

4) Reafirmar que Luso e Pampilhosa, nostermos da legislação em vigor e com igualponderação do critério populacional, comofoi usado para a Mealhada, tem mais do queas condições mínimas para serem elevadasa cidade;

5) A Assembleia Municipal congratula–secom o facto dos senhores deputados RosaMaria Albernaz e Antero Gaspar terem rea-presentado o seu projecto de elevação a Ci-dade das Vilas de Pampilhosa e Luso.

A Assembleia Municipal junta quadro ex-plicativo dos critérios legais acima aludidos.

Assembleia Municipal toma posição

MEALHADA < 8000 NÃO TEM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIMPAMPILHOSA < 8000 NÃO TEM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIMLUSO < 8000 NÃO TEM SIM NÃO SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM

ELEI

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SPOR

TES

PÚBL

ICOS

PARQ

UES

E JA

RDIN

S

VILAS

Ora, face ao disposto no artigo 13º daLei nº 11/82, de 2 de Junho, todas as Vilas

se encontram em igualdade de circuns-tâncias, tendo todas elas mais de cinco

itens exigidos por Lei, dentro dos dezapontados.

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Está já em curso a empreitada deconstrução do Arquivo Histórico Muni-cipal de Mealhada, uma obra orçada emcerca de 460 mil euros e que ficará con-cluída dentro de um ano.

O Arquivo Municipal ficará localizadojunto da Urbanização do Choupal e estáprevisto que o espaço de estanteria te-nha capacidade para suportar os docu-mentos produzidos nas próximas duasdécadas, para além do material já exis-tente.

O edifício terá uma área total de 600metros quadrados, distribuída por trêspisos. O imóvel foi pensado para se integrar no espaço envolvente, no-meadamente a zona do choupal,

localizada a nascente. O duplo pé–direi-to, na zona de en-

trada, permiteque

a luz solar entre através do grande panoenvidraçado.

O público terá acesso ao edifício atra-vés do lado sul, na continuidade do per-curso pedonal ao longo da alameda dechoupos da antiga Quinta do Choupal. Apartir do átrio acede–se à zona de aten-dimento, às instalações sanitárias, ao ga-binete de consulta de suportes especiaise à sala de leitura e consulta de docu-mentos, com capacidade para seis leito-res.

A entrada de funcionários e de docu-mentos efectua–se pelo lado norte doedifício, face à maior proximidade com oarruamento de acesso e respectiva zona

de estacionamento. Esta área dá acessoao gabinete de direcção, ao gabinete deatendimento e classificação de docu-mentos, bem como a um espaço de arre-cadação e a uma área de apoio para ves-tiário/bengaleiro e copa de café.

No piso 2, localiza–se uma ampla áreade depósito de documentos e um gabi-nete de trabalho/investigação/formação.No piso 3, situa–se uma segunda área dedepósito de documentos e uma sala paradepósito de suportes especiais. A ligaçãoaos pisos de depósito é feita quer atravésde elevador, quer através de escada.

Um arquivo “vivo”O Arquivo Histórico Municipal está

provisoriamente instalado no edifício daMEAGRI - Cooperativa Agrícola daMealhada, não estando, actualmente, asua documentação acessível ao público.

Com a construção do novo edifício,estarão reunidas as condições para

que o Arquivo Histórico Munici-pal possa integrar, por doação oupor depósito, acervos documen-tais de instituições ou empresasdo concelho, que tenham valorpara a memória colectiva da co-

munidade e que passem, as-sim, a estar disponíveis pa-

ra consulta. É também objectivo

da autarquia dinami-zar visitas ao Arqui-

vo Histórico Mu-nicipal, sensibili-zar a comunida-de escolar paraa necessidade depreservar o lega-do documental,promover encon-tros e jornadas

que abordem a te-mática da arquivística

ou do património concelhio e tra-zer para a Mealhada, através de exposi-ções documentais temáticas ou da aqui-sição de cópias microfilmadas, as notí-cias que se guardam em diferentes ar-quivos nacionais.

A construção e equipamento do edifí-cio do Arquivo Histórico Municipal se-rão suportadas, em partes iguais, pelaCâmara Municipal de Mealhada e peloInstituto dos Arquivos Nacionais - Torredo Tombo, no âmbito do PARAM - Pro-grama de Apoio à Rede de ArquivosMunicipais. O terreno é propriedade daautarquia.

Mealhada

cultura

BOLETIM MUNICIPAL6

A nova Biblioteca Municipal daMealhada estará de portas abertas aopúblico em breve. Concluído que estáo edifício, situado no centro dacidade, junto ao Tribunal Judicial, jáfoi, entretanto, adjudicado o forneci-mento de mobiliário para a nova bi-blioteca.

Refira–se que a Fundação CalousteGulbenkian doou o espólio que inte-gra a sua Biblioteca Fixa na Mealhadaà nova Biblioteca Municipal, que inte-grará a Rede Nacional de Leitura Pú-blica.

O contraste entre os materiais usa-dos na construção do edifício da bi-blioteca é um dos seus traços mar-cantes, destacando–se o recurso à pe-dra de Ançã e ao vidro. A pedra do-mina as partes opacas da estrutura,integrando os materiais característi-cos da região naquele que se preten-de seja um espaço repositório de sa-ber e de cultura.

O imóvel que albergará a BibliotecaMunicipal organiza–se, do ponto devista espacial, a partir de uma entradaprincipal que conduz di-rectamente aum átrio de duplo pé–direito, que ar-ticula as diversas secções que com-põem a biblioteca. Esta entrada per-mite também a ligação do edifício aoespaço de logradouro.

O referido átrio alberga, para alémdo balcão de atendimento aos uten-tes, as instalações sanitárias e um es-

paço multifuncional, que serve deárea de entrada e encaminhamentodos utentes da biblioteca e que tam-bém poderá acolher pequenas exposi-ções. Este mesmo espaço serve deacesso à sala polivalente e à secçãoinfantil.

A sala polivalente, localizada juntoà rua principal, é também servida porum acesso independente, com vista apermitir o seu funcionamento fora dohorário habitual da biblioteca.

No piso superior ficará localizada asecção de adultos. Já os serviços in-ternos distribuem–se pelos dois pi-sos. O piso térreo albergará o depósi-to de documentos e de difusão e amanutenção, enquanto o piso supe-rior acolherá a sala de reuniões, o ga-binete do bibliotecário, a informática,instalações sanitárias e vestiários, pa-ra além de um gabinete de trabalhopara funcionários.

O espaço no interior do imóvel or-ganiza–se de forma a que os circuitosde circulação de público e funcioná-rios sejam distintos e autónomos: osutentes passam sempre, obrigatoria-mente, pelo átrio, enquanto os fun-cionários dispõem de uma entradaprópria junto ao cais de carga e des-carga de livros.

Foi ainda criado um pátio exteriorjunto às salas de leitura, que permiteuma boa iluminação e ventilação dasáreas interiores da biblioteca.

Nova Biblioteca abre portas em breve

Arquivo Histórico Municipal pronto daqui a um ano

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Mealhada

cultura

BOLETIM MUNICIPAL 7

“Assinalar, modestamente, o primeiro ani-versário da Independência de Timor Loro-sae” foi, nas palavras do presidente da Câ-mara Municipal da Mealhada, Carlos Ca-bral, o objectivo da exposição fotográfica “Aluta renasceu em Maio”, mostra da autoriade Rui Flores, que esteve patente no Cine-–Teatro Messias entre 19 de Maio e 2 de Ju-nho.

Falando na inauguração da exposição fo-tográfica, na qual esteve presente o antigoBispo de Díli, D. Carlos Ximenes Belo, o au-tarca aproveitou a ocasião para anunciarque “a autarquia vai oferecer ao povo timo-rense um conjunto de livros para o ensinode português, destinados às bibliotecas es-colares. A oferta será feita através de umaprofessora, oriunda da Mealhada, que estáactualmente a leccionar em Timor Loro-sae”.

Dirigindo–se, em particular, aos inúmerosjovens presentes na inauguração da mostrafotográfica, Carlos Cabral alertou para a im-portância da presença de D. Carlos Xime-nes Belo, sublinhando aos mais jovens “ofacto de, para além de estarem perante umBispo, estarem também perante um PrémioNobel da Paz”. A importância da Paz nomundo foi destacada pelo autarca, tendo emconsideração o actual “contexto bélico emque vive o mundo e também o nosso país”.

Já o Bispo D. Carlos Ximenes Belo afir-mou que “a liberdade e a independênciatêm de ser conquistadas todos os dias”. “Hámuito trabalho a fazer e muitos problemaspor resolver, mas com o tempo e a ajuda dacomunidade internacional, na qual Portugaldesempenha também um papel importante,Timor irá prosseguir na luta pela consolida-ção da independência”.

Agradeceu ainda o facto de “na Mealha-da, haver sempre apoio para Timor” e, apósa visita à exposição fotográfica da autoriade Rui Flores, dirigiu uma palavra de apreçoao autor pelo trabalho desenvolvido. RuiFlores é licenciado em Direito pela Univer-sidade de Lisboa, tendo frequentado, em1998, um seminário de fotojornalismo noâmbito do Curso de Verão da Universidadede Boston, enquanto bolseiro da FundaçãoLuso–Americana para o Desenvolvimento.

É jornalista desde 1992, sendo actualmen-te editor da revista “Doze”. Iniciou a suacarreira na “Antena Um” da RDP (Rádiodi-fusão Portuguesa), transitando depois paraa imprensa. Integrou a editoria de políticanacional do Jornal “Público”, entre 1996 e1999. Foi fundador da revista “Focus”, naqual exerceu funções de editor da secçãopolítica, passando depois para o Jornal “O

“Os bichos que andam por aí...”, uma ex-posição integrada no programa da Coim-bra 2003 - Capital Nacional da Cultura, es-teve patente no Cine–Teatro Messias, entre5 e 28 de Abril.

A escolha do Cine–Teatro Messias paraalbergar esta mostra justificou–se pelasóptimas condições deste espaço cultural,que impressionaram favoravelmente osresponsáveis pela Coimbra 2003 - CapitalNacional da Cultura, durante uma visitaque efectuaram ao equipamento cultural,acompanhados pelo Presidente da CâmaraMunicipal da Mealhada, Carlos Cabral.

Com esta mostra pretendeu–se que aspessoas conheçam um pouco melhor osanimais que vivem perto de si e que esta-beleçam com eles uma relação mais ami-gável.

“Os bichos que andam por aí” são, se-gundo a Papéis Recicláveis, Oficina deAmbiente e Recursos Naturais, que organi-zou a exposição, “animais mais ou menossimpáticos que vivem no interior ou nasperiferias das nossas vilas e cidades”. Casodos mais familiares, como o cão e o gato,ou de outros que também são presença ha-bitual nas nossas casas, embora costumementrar sem convite, como a aranha ou amosca.

Depois, há todos os outros, que vão apa-recendo com o calor, como a lagartixa,com a noite, como o mocho e a coruja oucom a Primavera, como as andorinhas e ascegonhas...

Estes e outros bichos, alguns dos quaismenos vulgares, puderam ser apreciadospor quem visitou a exposição, que inte-grou 50 fotografias digitais, da autoria deJoão Cosme Matos, cujos trabalhos têm si-do premiados em diversos concursos a ní-vel nacional.

A mostra integrou ainda três outras ver-tentes, que apelavam à participação dos vi-

“A Profissão da Sra. Warren”, subiu ao pal-co do Cine–Teatro Messias no passado dia 12de Julho, pela mão da Companhia de TeatroA Barraca, destacando–se as interpretaçõesde Maria do Céu Guerra e de Rita Lello.

A peça, da autoria de Bernard Shaw, retra-ta o percurso de uma jovem estudante deCambridge, que descobre que o financiamen-to da sua carreira provém de uma rede eu-ropeia de bordéis, administrados pela suamãe e patrocinadora. Trata–se de uma refle-xão profunda, mas bem humorada, sobre otema da prostituição e do tráfico de carnebranca e as suas ligações aos sectores maisconservadores da sociedade.

O elenco desta peça, traduzida e encena-da por Guilherme Mendonça, conta com, pa-ra além de Maria do Céu Guerra e Rita Lel-lo, Luis Thomar, Jorge Sequerra, Gil Filipe eVitor D’Andrade.

O dramaturgo irlandês George BernardShaw foi galardoado com o Prémio Nobel daLiteratura e com um Óscar pela adaptaçãoda sua peça “Pygmaleon” ao cinema, com onome de “My Fair Lady”. Morreu em 1950,aos 94 anos de idade.

A exibição desta peça enquadrou–se noâmbito das comemorações do centenário damorte do Doutor Costa Simões.

Maria do Céu Guerrano Cine–Teatro Messias

“A luta renasceu em Maio”

Independente”. Em paralelo, desempenha,desde 1997, funções como Formador noCentro Protocolar de Formação Profissio-nal para Jornalistas (Cenjor).

Entre Dezembro de 2001 e Maio de 2002,Rui Flores esteve em Timor Lorosae, traba-lhando com jornalistas e candidatos a jor-nalistas timorenses. Ao longo desses meses,durante os quais presenciou o nascimentooficial do país, viajou por 10 dos 13 distritos,tirando centenas de fotografias. Foram al-gumas delas que integraram a mostra “A lu-ta renasceu em Maio”.

sitantes, nomeadamente dos mais novos,de que são exemplo três painéis, com su-gestões para aprender a desenhar animais.Foram fornecidos três “círculos do dese-nho”, em alcatifa colada ao chão, onde ascrianças puderam realizar os seus dese-nhos, para além de um conjunto de folhase marcadores.

Uma parede com cerca de dois metrosde largura, com vários orifícios situados auma altura que permitia às crianças es-preitar, foi a forma encontrada para dar aconhecer fotografias de animais habitual-mente menos visíveis.

Uma banca com lupas de aumento, per-mitindo a observação de animais muitopequenos, como os insectos, esteve tam-bém patente.

Aos visitantes, foi ainda fornecida infor-mação de carácter científico sobre as di-versas espécies retratadas, caso do “sapoparteiro” (fotografado no Rio Couto, naSerra do Caramulo), que existe principal-mente no Norte e Centro de Portugal, ouda “lagartixa ibérica” (fotografada na Serrado Caramulo), uma espécie quase exclusi-va da Península Ibérica.

Os bichos que andam por aí...

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Mealhada

cultura

BOLETIM MUNICIPAL8

“Obra e Personalidade de Costa Simões”foi a exposição que esteve patente no Cine-–Teatro Messias, entre 7 e 20 de Julho, umainiciativa integrada nas comemorações docentenário da morte do Doutor Costa Si-mões.

O busto de Costa Simões, que costumaestar na Vacariça, onde nasceu o homena-geado, vários quadros que retratam o ilustremédico, um dos quais o que está nos Hospi-tais da Universidade de Coimbra, a medalhaque a autarquia mandou fazer para assinalara efeméride, para além de vários objectospessoais foram alguns dos materiais expos-tos. Na inauguração da exposição, o Presi-dente da Câmara Municipal da Mealhada,Carlos Cabral, considerou que Costa Si-mões “foi daquelas pessoas que se libertouda lei da morte”. “Esta figura ímpar é o sím-bolo máximo ao nível científico e culturaldeste concelho. Um símbolo da “massa cin-zenta” do concelho da Mealhada”, afirmouo autarca, manifestando o empenho da au-tarquia na organização dos vários eventosque visaram homenagear o ilustre mealha-dense.

O Presidente da Câmara Municipal daMealhada classificou ainda a Quinta doMurtal - residência de Costa Simões, cujoedifício foi projectado pelo próprio - como“um monumento vivo” à personalidademultifacetada de um homem que foi médi-co, professor universitário, reitor, presidentede câmara e deputado, entre tantas outrasfunções que exerceu.

No entender de Carlos Cabral, “a popula-ção, de uma forma geral, sabe quem estásimbolizado” no busto que se encontra pa-tente no Jardim Municipal. Acrescentandoque “estas comemorações são feitas para osjovens”, o autarca sublinhou ser “fundamen-tal” que as escolas se empenhem nestas ho-menagens, de forma a que os mais novosconheçam a vida e a obra de uma personali-dade como a de Costa Simões.

O Presidente da Câmara Municipal daMealhada aproveitou a ocasião para deixarum “recado” de natureza política, numa alu-são à questão da constituição das futurasáreas metropolitanas: “Se há alguém que te-nha dúvidas acerca da relação deste conce-lho com Coimbra, que estude a vida de Cos-ta Simões...”.

Um concerto pela Orquestra deCâmara de Coimbra e pelo GrupoCoral Magister, que teve lugar nopassado dia 5 de Julho no Cine–Tea-tro Messias, foi uma das várias ini-ciativas promovidas pela CâmaraMunicipal da Mealhada, para assina-lar o centenário da morte do Doutor

Costa Simões.Beethoven, Mozart, Brahms, Verdi

e Piazzolla foram alguns dos compo-sitores interpretados.

A Orquestra de Câmara de Coim-bra é dirigida pelo maestro VirgílioCaseiro e o Grupo Coral Magisterpelo maestro Celestino Ortet.

“Deixo–me ir atrás do fado”, de Ri-ta Ribeiro, foi o espectáculo que subiuao palco do Cine–Teatro Messias, nopassado dia 5 de Abril.

Rita Ribeiro e o seu convidado Hu-go Rendas foram acompanhados portrês músicos - José Manuel Rodrigues,Miguel Gigante e Carlos Gonçalves -ao longo do espectáculo, durante oqual traçaram o itinerário fadista, ex-

plicando brevemente a origem e opercurso do fado até aos nossos dias.

O nascimento do fado que, ao lon-go deste espectáculo foi encarado co-mo personagem, foi anunciado pelosguitarristas.

Lembraram–se então temas de Amá-lia Rodrigues, de Carlos Ramos, deJoão Villaret e de Hermínia Silva, pa-ra além de alguns inéditos.

Rita Ribeiro no Cine–Teatro Messias

Vida e obra de Costa Simões

Concerto em honrade Costa Simões

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Mealhada

educação

BOLETIM MUNICIPAL 9

Como o prometido é devido, a Câmarada Mealhada, após o sucesso da iniciativaFérias Desportivas e Culturais Natal 2002,decidiu organizar novamente um conjun-to de actividades, por ocasião das fériasda Páscoa, especialmente destinadas àscrianças entre os 6 e os 12 anos, com o ob-jectivo de lhes proporcionar umas fériasescolares diferentes e aliciantes.

A promessa havia sido feita pelo presi-dente da Câmara Municipal, Carlos Ca-bral, e foi cumprida nas férias escolaresda Páscoa. As inscrições, limitadas a 45participantes, esgotaram rapidamente.

Entre 14 e 17 de Abril e entre 22 e 24 deAbril, tiveram lugar Jogos Tradicionais,

Projecção de Filmes, Jogos Náuticos, Ate-liers de Artes Plásticas, de Escrita e deCulinária, para além de visitas a locais co-mo o Museu do Pão e o Museu dos Brin-quedos, em Seia, ou idas ao Portugal dosPequenitos e às Ruínas de Conímbriga,entre outras propostas.

Ao longo destas Férias Desportivas eCulturais Páscoa 2003, as crianças foramacompanhadas por um conjunto de moni-tores devidamente qualificados. A Câma-ra Municipal da Mealhada disponibilizoutransporte, em autocarros camarários, atéaos locais onde decorreram as activida-des. A iniciativa teve o apoio da EscolaProfissional Vasconcellos Lebre.

A escola do 1º ciclo do ensino básico deBarcouço foi uma das escolas que foi alvode obras de beneficiação, no âmbito da po-lítica de requalificação do parque escolardo concelho, uma das prioridades do exe-cutivo camarário na área da Educação.

A intervenção nesta escola compreen-deu, entre outras obras, a construção de umanova sala, aproveitando parte do alpendredas traseiras do edifício, o arranjo das salasde aulas, a remodelação das casas de banhoe a vedação do recinto escolar.

A nova sala funcionará como centro derecursos, onde os alunos poderão desen-volver trabalhos de expressão plástica, co-mo refere Adelaide Castro, docente da es-cola. “O balanço é positivo”, afirma a do-cente, destacando a clara melhoria das con-dições de trabalho. “Estamos satisfeitoscom a intervenção. A escola estava bastan-te degradada”, acrescenta, adiantando ne-

cessitar de mais mobiliário no próximo anolectivo, já que o número de alunos da es-cola vai aumentar.

Outra das escolas que foi objecto de in-tervenção por parte da Câmara da Mealha-da foi a do 1º ciclo do ensino básico nº1 daPampilhosa. “A reparação está de acordocom as nossas pretensões”, diz Victor Gon-çalves, o docente coordenador. Deixando oaviso de que “falta reparar o chão, nomea-damente nas salas de aula”, o docente con-sidera que “tem havido empatia e colabo-ração” entre os docentes e a autarquia.

Durante o ano lectivo que agora termi-na, foram realizadas obras de beneficiaçãoe requalificação nas seguintes escolas do1º Ciclo do Ensino Básico: Escola de Bar-couço, Escola de Cavaleiros, Escola da Vi-mieira, Escola nº1 da Pampilhosa e Escolada Mala. Ao todo, foram investidos cercade 112 mil euros.

“O que eu gostei mais foi fazer sli-de”, dizia o João Daniel, de 9 anos,que estava já na fila para repetir a ex-periência. Apesar de ter sido a pri-meira vez, garantiu: “Não tive medo”.De resto, o pequeno João Daniel tinhatambém jogado à bola, uma das inú-meras actividades que animou as cen-tenas de crianças que, durante a ma-nhã do dia 2 de Junho, participaramnas comemorações do Dia Mundialda Criança e na Festa de Encerra-mento do Projecto “Escolas em Movi-mento”, que este ano foram assinala-das conjuntamente.

O slide foi, aliás, uma das activida-des que mais agradou à criançada, pe-lo menos a avaliar pelos vários depoi-mentos recolhidos. A Filipa, de 8anos, explicava que o slide tinha sidoa sua actividade preferida porque,disse, com um sorriso: “Gosto de des-cer”. O Hugo, com 9 anos, já tinha so-prado com a zarabatana e nunca tinhafeito slide, mas já tinha pedido a unscolegas que lhe guardassem lugar nafila. Já a Maria Inês, de 7 anos, não ar-redava pé da zarabatana e não haviaquem a convencesse a ir experimen-tar outra coisa: “Não quero sair daquiporque é giro”.

A primeira metade da manhã foipassada no campo de futebol munici-pal Dr. Américo Couto, por entre aprática de jogos pré–desportivos, oslide, o tiro com arco e as zarabata-nas. Um palhaço com andas divertia acriançada, que se dividia em peque-nos grupos, espalhados por todo o re-cinto. Uns jogavam à bola, outros pre-

feriam o ringue ou saltar à corda. OLuís, de 8 anos, passou a manhã a jo-gar à bola, a sua actividade preferida.Sabia bem o motivo de tantas activi-dades: “É a festa do Dia Mundial daCriança”. Garantiu ter–se divertido emanifestou um desejo: “Quero virmais vezes”.

Mas como a brincar também seaprende, o parque de estacionamento,junto à estação da CP, foi palco de umconjunto de iniciativas, visando sensi-bilizar os mais novos para a preven-ção rodoviária.

Depois, a criançada encheu as ban-cadas do pavilhão municipal, onde as-sistiu a um espectáculo que incluiumalabarismo, marionetas, esculturasde balões e palhaços musicais. SofiaMartins, mãe do Francisco, de 5 anose da Maria, de 9 anos, acompanhou ascrianças durante a manhã, e não hesi-tou em classificar como “muito im-portante” a iniciativa organizada pelaCâmara Municipal da Mealhada, con-siderando que “é de louvar”, até por-que muitas das actividades contri-buem para o “desenvolvimento dascrianças a vários níveis”.

Já Maria José, educadora de infân-cia, fez um “balanço positivo” doevento, afirmando que “as criançasgostaram do espectáculo e as activi-dades são adequadas. Adoraram a es-cola segura”. Contudo, apontou algu-mas falhas de pormenor, como umacerta demora na distribuição da me-renda e também no transporte dascrianças. A terminar a festa, houveuma largada de balões.

Um dia em cheiopara a criançada

Requalificar escolas é prioridade

Férias da Páscoa animadas

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Mealhada

educação

BOLETIM MUNICIPAL10

No âmbito de um intercâmbio entre aEscola Secundária da Mealhada e esco-las homólogas da Áustria e de França, aoabrigo do projecto europeu Sócra-tes/Comenius “Água, Pão e Vinho”, foirecebido nos Paços do Município, umgrupo de professoras de escolas france-sas e austríaca, pelo presidente da Câ-mara Municipal da Mealhada, Carlos Ca-bral, e pela Vice–Presidente, FilomenaPinheiro, que é também responsável pe-lo pelouro da Educação.

Os docentes, recebidos no passado dia20 de Maio, falaram da sua experiênciano âmbito deste intercâmbio, salientan-do que, como referiu uma professoraportuguesa, “esta partilha de experiên-

cias permite que se abram novas pers-pectivas” e que, apesar de trabalhosos,se trata de projectos “extremamente gra-tificantes”.

A ocasião foi aproveitada para umatroca de impressões sobre as diferençasentre os sistemas de ensino português,francês e austríaco. Na Áustria, porexemplo, explicou uma docente portu-guesa radicada nesse país há já váriosanos, “todos os professores têm de estarhabilitados para leccionarem, pelo me-nos, duas cadeiras, já que isto permiteem caso de doença de um colega, porexemplo, que este possa ser substituídopor outro, evitando que as crianças fi-quem sem aulas”.

Por esse motivo, revelou a docente, háprofessores que chegam a formar–se emtrês licenciaturas diferentes. Exemplodisso mesmo é o leque variado de cadei-ras que são leccionadas pelos docentesdas escolas francesas (Collège France eBloch Sérazin) e austríaca (Markt-–Allhau) que participaram nesta iniciati-va. Uma das professoras lecciona ArtesPlásticas, outra ensina História, Geogra-fia e Formação Cívica, uma outra leccio-na Biologia e Física. As duas outras do-centes que integravam o grupo ensina-vam ambas Inglês, mas uma delas ensinaainda Biologia e Formação Cívica, en-quanto a outra lecciona Francês.

A composição do Conselho Municipalde Educação, proposta pela Câmara Mu-nicipal da Mealhada, foi aprovada porunanimidade na Assembleia Municipal,que teve lugar a 27 de Abril.

Refira–se que, devido às alterações in-troduzidas pelo decreto–lei 7/2003, oConselho Municipal de Educação(CME), anteriormente denominadoConselho Local de Educação, passou aser nomeado pela Assembleia Munici-pal, nos termos propostos pela CâmaraMunicipal.

Anteriormente, os elementos que inte-

gravam o Conselho Local de Educaçãoeram eleitos nas escolas pelos seus pa-res o que, num país livre e democrático,se afigura como uma solução muitomais adequada aos objectivos de parti-cipação que se pretendem alcançar nu-ma Democracia madura. Por isso, a Câ-mara Municipal da Mealhada decidiuoptar por promover eleições junto dacomunidade escolar, de forma aos repre-sentantes serem eleitos pelos seus pares.Assim, foram os docentes da educaçãopré–escolar, dos 1º, 2º e 3º ciclos do En-sino Básico e do Ensino Secundário a

elegerem os seus representantes, o mes-mo acontecendo com os representantesdas Associações de Pais e Encarregadosde Educação e das Associações de Estu-dantes.

Foram os eleitos os propostos pela Câ-mara Municipal à Assembleia Municipalque decidiu aprovar por unanimidade asua nomeação.

Esta opção da Câmara Municipal daMealhada foi já elogiada pelo Sindicatodos Professores da Região Centro que,em ofício dirigido à autarquia, se con-gratulou com esta actuação.

Na sequência das relaçõesde cooperação que já se têmvindo a desenvolver com omunicípio cabo–verdiano doMindelo, foi aprovado o pro-jecto de protocolo a celebrarentre a Câmara Municipal daMealhada, a Câmara Munici-pal do Mindelo (Ilha de SãoVicente, República de CaboVerde) e a Escola ProfissionalVasconcellos Lebre, com vis-ta a fomentar a divulgaçãoda Cultura e Costumes dosdois municípios e apoiar aFormação Profissional dosCidadãos do Município doMindelo.

Ambos os municípios acor-dam promover e divulgar asculturas e costumes das res-pectivas regiões, nomeada-mente através do intercâmbiode grupos entre os dois con-celhos.

No âmbito deste protocolo,a Escola Profissional Vascon-cellos Lebre compromete–sea aceitar cidadãos do Minde-lo nos cursos profissionais deNível III que ministra, assu-mindo os encargos inerentes.

A Câmara Municipal daMealhada compromete–se acustear as despesas com oalojamento dos formandos,durante os três anos que du-rar a sua formação. Já a Câ-mara Municipal do Mindeloassumirá as despesas de des-locação, quer na vinda para aMealhada quer no regresso aCabo Verde.

Cooperação com Cabo Verde

Docentes franceses e austríacosrecebidos nos Paços do Município

Conselho Municipal de Educaçãoaprovado por unanimidade

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Mealhada

concelho

BOLETIM MUNICIPAL 11

A produção de resíduos sólidos urba-nos no concelho tem vindo a aumentar,nos últimos anos. Em 2001 foram produ-zidos 7 070 800 Kg destes resíduos, umvalor que representa uma média anualdiária de cerca de 19 toneladas de lixo.Em média, cada habitante do concelhoda Mealhada produziu diariamente 0,92kg de lixo. Esses valores aumentaramem 2002, ano no qual se registou umaprodução total de 7 562 toneladas de re-síduos sólidos urbanos. Um valor quetraduz uma média anual diária de cercade 20 toneladas de lixo; isto é, cada habi-tante do concelho produziu, em média,0,98 kg de lixo por dia. Estes resíduossão depositados no aterro intermunici-pal da ERSUC, em Taveiro, integrado noSistema Multimunicipal do Litoral Cen-tro, a que a Câmara Municipal da Mea-lhada pertence.

Já no que respeita à recolha de vidro,papel e embalagens com vista à sua reci-clagem, regista–se também um sucessi-vo aumento, de ano para ano. Assim em2001, foram recolhidos 204 620 kg de vi-dro, 39 443 kg de papel e 8 314 kg de em-balagem. Em 2002, o vidro recolhido as-cendeu aos 224 974 Kg, o papel atingiuos 69 571 Kg e a quantidade de embala-gem ascendeu aos 13 489 Kg.

Reduzir, Reciclar e Reutilizar. São ostrês “R” que todos devem cumprir, emnome da melhoria da qualidade do Am-biente.

Esta é, também, uma das áreas de in-tervenção da Câmara Municipal da Mea-lhada que tem no desenvolvimento sus-tentável e na promoção do Ambienteduas das suas apostas estratégicas. Porisso, ao longo dos anos, tem vindo a pro-ceder à distribuição, por todo o concelho,de ecopontos. Actualmente, são já cercade meia centena as unidades deste géne-ro - que incluem um recipiente para o vi-dro, outro para o papel e um terceiro pa-ra as embalagens -, colocadas em locaisacessíveis das diversas freguesias. O ob-jectivo é fomentar a reciclagem junto daspopulações.

Da próxima vez que pensar em deitarpara o lixo uma garrafa de vidro ou umaresma de papéis, pense que, se o fizer, odestino desses materiais é serem deposi-tados em aterros, ocupando um dos maisimportantes recursos naturais, a terra,para além de levarem, se pensarmos nocaso do papel, por exemplo, ao abate demais árvores, com vista a fabricar novasquantidades deste material O desperdí-cio é, como se vê, imenso e os custos am-bientais consideráveis, levando à delapi-dação dos recursos naturais do planeta.

Por outro lado, se tomar antes a opçãode colocar os materiais no vidrão e nopapelão, vai assegurar que esse vidro e

esse papel sejam reciclados; ou seja, es-ses materiais vão poder ser usados nova-mente, preservando, assim, os recursosnaturais e contribuindo para proteger oAmbiente. A decisão é fácil de tomar.Requer apenas algum empenho de todosnós.

Recolha de “monstros”Para além dos ecopontos, a autarquia

colocou ainda à disposição das popula-ções mais meia centena de vidrões e cer-ca de uma dezena de papelões.

Outra das áreas de intervenção tem si-do o combate às “mini–lixeiras” clandes-tinas, que é como quem diz ao péssimohábito de alguns de se desfazerem dosseus pertences na via pública. Para isso,foi criado um sistema de recolha de“monstros”, que vai, a pedido dos muní-cipes, recolher à sua própria casa, na últi-ma quinta–feira de cada mês, os mate-riais ou equipamentos de dimensões con-sideráveis, como frigoríficos, fogões, má-quinas de lavar ou colchões, entre outros.Quem pretender despachar algum mate-rial velho, que já não lhe seja útil, já nãotem desculpa para o abandonar. Bastacontactar a Câmara Municipal da Mea-lhada para que o equipamento seja remo-vido da sua casa ou, em alternativa, podeoptar por vir entregá–lo ao Estaleiro Mu-nicipal, onde se encontra um contentorcom uma capacidade de oito metros cú-bicos, para acolher os “monstros”.

Reciclar é precisoLixo produzidoaumenta anualmente

A Câmara Municipal da Mea-lhada decidiu aderir ao SistemaMultimunicipal de Abastecimen-to de Água e Saneamento doBaixo Mondego–Bairrada, o quese traduzirá numa melhoria doserviço de fornecimento de águaprestado à população do conce-lho.

A adesão do município daMealhada a este sistema permiti-rá melhorar a qualidade da águadistribuída e garantir o forneci-mento de água em quantidade equalidade durante os próximos25 anos.

A água terá origem no rioMondego, em Coimbra. Umaconduta adutora fará a ligaçãoentre a captação e o municípioda Mealhada. Está também pre-vista a construção de um reser-vatório na zona da Lameira deSão Pedro. Em termos de sanea-mento, a freguesia de Barcouçopoderá vir a ser servida pelosubsistema de Vil de Matos, es-tando prevista a construção deuma ETAR (Estação de Trata-mento de Águas Residuais), comcapacidade para servir cerca de11 400 habitantes, complementaràs ETAR municipais já existen-tes.

Este sistema agrupa 22 municí-pios da região, servindo uma po-pulação total de cerca de 755 milhabitantes.

O assunto foi já apreciado pe-la Assembleia Municipal daMealhada, na reunião realizadaem 27 de Junho, que aprovou pormaioria a adesão a este sistemamultimunicipal, apenas comquatro abstenções e sem votoscontra.

Mealhada adere a sistema multimunicipalde água e saneamento

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Mealhada

concelho

BOLETIM MUNICIPAL12

“Se há um grande pilar do 25 de Abril,não sei mesmo se não será o maior, é o po-der local democrático”, afirmou o Presiden-te da Câmara Municipal da Mealhada, Car-los Cabral, durante a cerimónia de come-moração dos 29 anos do 25 de Abril.

O autarca considerou que, nos dias de ho-je, “há uma mentalidade que começa a pas-sar neste país contra o poder local”, maslembrou que “políticos somos todos” e queos “erros que todos nós cometemos no pós25 de Abril servem–nos para aprender”.

Foi uma mensagem optimista a que dei-xou Carlos Cabral, para quem “não deve-mos transformar as comemorações do 25de Abril num velório”. Classificando comopositivo o facto de haver quem, ocasional-mente, como havia referido um orador an-terior, se dirija ao Presidente da Câmara deuma forma “menos formal”, o autarca nãohesitou em afirmar que tal atitude “é bomsinal. É sinal que o povo entende que so-mos um deles e que o representamos”.

Destacando a importância da Revoluçãodos Cravos na vida do país, lembrou quetodos “temos agora o direito de discordardas leis, direito que antes não tínhamos, etemos também o direito de escolher os de-putados para que estes façam outras leis eas melhorem. Direito esse que antes tam-bém não tínhamos”.

Carlos Cabral lembrou outros direitosconquistados com o 25 de Abril de 1974, co-mo o direito de voto, exemplificando como seu próprio caso, a quem foi negada talpossibilidade, durante a ditadura. “Foi o 25de Abril que nos permitiu estar aqui hoje.Se não fosse o 25 de Abril penso que ne-nhum de nós aqui estaria”, disse, manifes-tando o desejo de que todos comecem “aolhar o futuro pela positiva, na construçãode uma sociedade mais fraterna”.

Mas como nem tudo está feito, o autarca

lembrou que “Abril constrói–se todos osdias. A liberdade tem de se conquistar to-dos os dias”. “É por isso que, certamentecom erros, vamos fazer esta caminhada pa-ra cumprir o espírito de Abril”, concluiu.

Também o Presidente da Mesa da Assem-bleia Municipal em exercício, José Rosa, re-tomou a questão dos ataques ao poder lo-cal, afirmando que “assistimos a pedradascontra o poder local.” “Socialmente, Portu-gal está a atravessar o pior momento apóso 25 de Abril”, considerou.

“Bravos Capitães” Júlio Costa, da CDU, manifestou–se inva-

dido por “um misto de alegria, de tristezae de revolta”.

Sentimentos de alegria pelo significadoda data, aproveitando para prestar home-nagem aos “bravos Capitães de Abril”, quepuseram fim a “um regime que matava, per-seguia e torturava cidadãos cujo único pe-cado era pensar diferente”. Sentimentos detristeza e de revolta frutos de um poder on-de, disse, “campeia a corrupção e o compa-drio”.

Já Odete Isabel, do MOI, considerou que“a Revolução do 25 de Abril foi um aconte-cimento enorme que ficou registado a le-tras de ouro no grande livro da História dePortugal e do Mundo”.

Por seu turno, Pedro Semedo, do PSD,sublinhou que “a vantagem da democraciaé que pode ser sempre aperfeiçoada, me-lhorada, através de consensos, de meios pa-cíficos, de reformas sucessivas, passo a pas-so”.

Arminda Martins, do PS, lembrou a “re-pressão policial que perseguia e castigavatodos os que discordavam do regime de en-tão”, enaltecendo o facto do 25 de Abril ter“aberto as portas” às mulheres, em termospolíticos e profissionais.

Abril constrói–se todos os dias

O Relatório de Gestão 2002 foiaprovado por maioria pela Assem-bleia Municipal (AM), na sua reuniãode 27 de Abril. O documento, quenão teve quaisquer votos contra, teveseis abstenções: duas de representan-tes do PSD e 4 dos representantes doMOI (Movimento Odete Isabel).

O Presidente da Câmara Munici-pal, Carlos Cabral, destaca o facto de,relativamente aos encargos assumi-dos e não pagos, apenas transitar pa-ra 2003 uma verba de 152 euros, o quefaz da Câmara Municipal da Mealha-da se não a única, certamente um ca-so exemplar no que respeita ao cum-primento dos compromissos finan-ceiros assumidos. O autarca conside-ra ainda que este facto vem confir-mar que “a senhora Ministra das Fi-nanças não tem razão nenhuma

quando critica a gestão autárquica”.Para Carlos Cabral, outros factores

que merecem realce relativamente aoexercício de 2002 são “o facto das re-ceitas arrecadadas corresponderemàs previsões que haviam sido feitasno Plano de Actividades e Orçamen-to, a elevada taxa de execução regis-tada, o baixo nível de endividamento,que é apenas de 20 por cento da ca-pacidade prevista na lei e o fortecontrole das despesas correntes parafazer face às despesas de investimen-to, primando assim pelo cumprimen-to dos compromissos assumidos”.

Na mesma reunião da AM foi ain-da aprovado por unanimidade dele-gar competências nas Juntas de Fre-guesia, no que respeita à colocaçãoe manutenção de sinalização toponí-mica.

Gestão “exemplar”na Câmara Municipal

Câmara Municipal de Mealhada

EDITAL

CARLOS ALBERTO DA COSTA CABRAL, Presidente da Câmara Muni-cipal do Concelho de Mealhada:

Faz saber e para cumprimento do determinado na alínea d) do nº1 doartº 70º do Código do Procedimento Administrativo que foi efectuada umavistoria no dia 06 de Maio de 2003, pelas 10 horas, a uma casa em ruínasna Rua da Mona em Silvã, Freguesia de Casal Comba, propriedade dosherdeiros do Senhor António Francisco Ferreira.

Faz saber ainda que a referida vistoria foi feita por força do nº2 do artº90 do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação que, por despachodo signatário de 03 de Junho de 2003, foi homologado o auto de vistoria,tendo os peritos através da referida vistoria concluído o seguinte:

-O edifício em si representa algum perigo para a saúde pública, salubri-dade, segurança e bens das pessoas, consequência do estado de aban-dono do imóvel, pelo que deverão os proprietários do edifício em questão,no prazo de 30 dias procederem aos seguintes trabalhos:

1- reparação da fenda existente a toda a altura do edifício, na ligaçãoentre a fachada principal e a fachada lateral esquerda;

2- remoção do interior do edifício, bem como do logradouro, de todos osescombros, destroços e entulho existentes no local e execução da respec-tiva limpeza;

3- vedação, de imediato, do acesso ao interior do edifício;E, para constar e devidos efeitos mandei passar o presente Edital, que

vai ser afixado na Divisão de Gestão Urbanística e publicado no BoletimMunicipal, desta Câmara, e Junta de Freguesia respectiva.

Mealhada, Divisão de Gestão Urbanística, aos onze dias do mês de Ju-nho de dois mil e três.

O Presidente da Câmara

(Carlos Alberto da Costa Cabral)

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Mealhada

concelho

BOLETIM MUNICIPAL 13

O Governo, através do Ministériodas Cidades, Ordenamento do Ter-ritório e Ambiente, deu razão àCâmara Municipal da Mealhada nosprocessos relativos às expropriaçõesde terrenos para construção d0 Parquede Estacionamento na Pampilhosa.

De facto, o Ministério das Cidades,Ordenamento do Território e Ambi-ente decidiu indeferir os pedidos dereversão dos terrenos, que haviam sidorequeridos pelos ex-proprietários(Maria José Simões Ferreira, ManuelSimões Ferraz, Alda Maria Simões Fer-raz, António Manuel Martins Maran-ho, herdeiros de Manuel Ferraz, e ain-da Paulo Manuel Amaral Cristina),confirmando, como a autarquia sem-pre af irmou, que os processos deexpropriação e tomada de posse dos

terrenos por parte da Câmara da Meal-hada foram conduzidos de forma legale, em consequência, que a construçãodo referido Parque de Estacionamento,integrado na empreitada “Beneficiaçãoe Alargamento da Rua do Lagar e Par-que de Estacionamento frente à EscolaC+S de Pampilhosa”, está de acordocom a lei.

Recorde-se que este assunto levouuma das ex-proprietárias a uma “acçãode protesto”, procedendo a uma grevede “fome” em frente dos Paços doMunicípio, depois de ter levado a caboidêntica “manifestação” junto àresidência particular do Presidente daCâmara Municipal, durante alguns diasdo mês de Abril de 2002.

A decisão governamental foi já pu-blicada em Diário da República.

Transferências do Orçamento Municipal de 2003 para as Juntas de Freguesia(No âmbito das Delegações de Competências)

Conservação/Limpeza de Valetas, BermasIluminação Pública Caminhos e Passeios Total

J. F. Antes 748,00 euros 4.749,00 euros 5.497,00 eurosJ. F. Barcouço 2.192,00 euros 13.924,00 euros 16.116,00 eurosJ. F. Casal Comba 2.429,00 euros 15.430,00 euros 17.859,00 eurosJ. F. Luso 2.228,00 euros 14.154,00 euros 16.382,00 eurosJ. F. Mealhada 2.117,00 euros 13.446,00 euros 15.563,00 eurosJ. F. Pampilhosa 2.326,00 euros 14.779,00 euros 17.105,00 eurosJ. F. Vacariça 1.944,00 euros 12.350,00 euros 14.294,00 eurosJ. F. Ventosa do Bairro 1.020,00 euros 6.478,00 euros 7.498,00 eurosTotal 15.004,00 euros 95.310,00 euros

Governo dá razão à Câmara na construção do Parque de Estacionamento na Pampilhosa

No início do último trimestre de 2003,graças a um protocolo entre a CâmaraMunicipal da Mealhada e o Ministérioda Justiça, estará em funcionamento nosPaços do Município de Mealhada a ex-tensão do Julgado de Paz de Oliveira doBairro, que passará a abranger tambémos concelhos de Águeda, Anadia e Mea-lhada. Os Juízes de Paz passarão, assim,a deslocar–se a estes municípios para re-solver os casos que lhes sejam apresen-tados, evitando que as pessoas tenhamde se deslocar para fora do seu concelhopara verem os seus assuntos resolvidos.

O que são os Julgados de Paz?- São tribunais especiais, com compe-

tência para decidir acções declarativa cí-veis, de valor não superior a 3.740.98 eu-ros.

Que questões podem resolver?- Incumprimento de contratos e obri-

gações;- Direitos sobre bens móveis ou imó-

veis (por exemplo, questões relativas apropriedade, condomínio, escoamentonatural de águas, comunhão de valas,abertura de janelas, portas e varandas,plantação de árvores e arbustos, paredese muros divisórios);

- Arrendamento urbano, excepto des-pejo;

- Os pequenos litígios de natureza pe-nal (como ofensas corporais simples, di-famação, injúrias, furto e dano simples ealteração de marcos) também podem serdecididos nos Julgados de Paz, mas ape-nas no que se refere ao pedido de indem-nização cível e caso não decorra o pro-cesso criminal.

Como Funcionam os Julgados dePaz?

Os casos submetidos ao Julgado de Pazpodem ser resolvidos através de media-ção - com a intervenção de um Media-dor de Conflitos -, ou através de Julga-mento - efectuado por um Juiz de Paz.

Como funciona a Mediação?O recurso à Mediação é voluntário e

confidencial. As partes em litígio são au-xiliadas por um Mediador de Conflitos comvista a encontrar uma solução amigável pa-ra o conflito que as opõe e que satisfaçaambas. A Mediação inicia–se pela Pré–Me-diação, sessão em que as partes aceitamou não sanar o conflito através da Media-ção. O acordo de mediação, depois de ho-mologado pelo Juiz de Paz, tem valor desentença.

Se as partes não chegarem a acordo, oprocesso é enviado ao Juiz de Paz para mar-cação de Julgamento.

O que é o Julgamento a cargo do Juizde Paz?

Na data marcada para a Audiência deJulgamento, o Juiz de Paz começa por ten-tar conciliar as partes. Se tal não for pos-sível, decorre a Audiência de Julgamento,na qual o Juiz de Paz ouve as partes (que,se quiserem, podem ser acompanhadas porum advogado ou por um solicitador), apre-cia as provas e profere uma decisão, quetem valor de sentença.

Qual o valor das decisões?Quer a sentença resultante do acordo de

mediação quer a sentença proferida no jul-gamento tem o valor de sentença proferi-da por tribunal de 1ª instância.

E se não concordar com a sentença?Se não concordar com a sentença, a par-

te perdedora pode impugná–la, desde queo valor da acção seja superior a metade dovalor da alçada do tribunal de 1ª instância.

O recurso é interposto para o tribunal decomarca ou para o tribunal de competên-cia específica, consoante o caso em apreço.

Quanto custa recorrer aos Julgadosde Paz?

Nos Julgados de Paz há pagamento decustas (taxa única: 70 euros), repartida porcada uma das partes, conforme tabela afi-xada no Julgado de Paz.

Julgado de Paz no concelho

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3 DE ABRIL DE 2003:

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: O Senhor Presidente referiu que, apesar de ele próprio e a Senhora Vice-Presidentenão concordarem com a nova legislação, que retira às Escolas e aos Professoresa possibilidade de elegerem os seus representantes neste órgão consultivo, e quesendo a Câmara a propor a nomeação nos termos do disposto no art.º 6.º do DLn.º 7/2003, entendeu por bem permitir-lhes que, não obstante o novo regime, essaescolha fosse feita pelos representados e não por nomeação do Ministério da Edu-cação como este pretendia, pelo que os nomes propostos resultaram de eleiçõesrealizadas pelos mesmos.A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade e em minuta, aprovar a proposta,do Senhor Presidente, que a seguir se transcreve:

PROPOSTANos termos do art.º 6 do Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro, “O ConselhoMunicipal de Educação é nomeado por deliberação da Assembleia Municipal, nostermos propostos pela Câmara Municipal”.1 - Após eleição que teve lugar entre os professores respectivos, propõe-se quesejam nomeados:a) Representante do pessoal docente do ensino secundário público: Professor Q.N.D.Fernando José Nunes Trindade;b) Representante do pessoal docente do ensino básico público: professor CarlosAlberto Maia Rodrigues;c) Representante do pessoal docente da educação pré-escolar pública: Educadorade Infância Maria Corália de Jesus Simões.2 - As Associações de Pais e Encarregados de Educação elegeram entre si os seusdois representantes: Maria da Conceição Cunha Pires e João Pedro Cristina Mar-ques.3 - As Associações de Estudantes elegeram o seu representante: Joana MiguelRamirão Costa.Assim, propõe-se que a Câmara Municipal proponha à Assembleia Municipal osnomes atrás indicados

Mealhada, 25 de Março de 2003 O Presidente da Câmara

(Carlos Alberto da Costa Cabral)

DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA DA BEIRA LITORAL:SEMANA FLORESTAL - A Câmara Municipal tomou conhecimento do teor do ofícion.º 4307, de 26/03/2003, enviado pela Direcção Regional de Agricultura da BeiraLitoral, sobre as comemorações da Semana Florestal realizadas de 17 a 21 deMarço, na Mata Nacional do Buçaco, agradecendo a colaboração prestada pelaCâmara Municipal de Mealhada.

SUB-REGIÃO DE AVEIRO:PIDDAC 2004 - PROJECTOS NOVOS - A Câmara Municipal tomou conhecimento,através do ofício n.º 9008, de 26/03/2003 da Sub-Região de Saúde de Aveiro, quea construção de novos edifícios para reinstalar os Serviços de Saúde na Vacariçae em Barcouço, é considerada prioritária pela mesma entidade.O Senhor Vereador Ferraz da Silva referiu que também o Posto Médico do Lusoestá previsto no PIDDAC e apesar disso nada se faz, pelo que disse esperar quenão aconteça o mesmo com o da Vacariça e de Barcouço.O Senhor Presidente interveio para referir que o facto de estarem previstos já é umponto de partida.

TARIFÁRIOS DA ÁGUA, DE RECOLHA E TRATAMENTO DE R.S.U., DE SANEA-MENTO E INSTALAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO OU RENOVAÇÃO DE RAMAL DE ÁGUA:PROPOSTA - A Câmara Municipal analisou a proposta do Senhor Presidente, apre-sentada sobre o assunto mencionado em epígrafe, datada de 27 de Março de 2003. O Senhor Presidente referiu que um terço da água que é consumida no Concelhoé “importada” de Coimbra, e vendida à Câmara a cerca de 0,56 euros o metro cúbi-co, o que logo à partida implica um défice extraordinário, sem incluir os custos deexploração, as perdas de água, etc. Acrescentou no entanto que o propósito da pro-posta não é o de fixar tarifas que compensem os custos reais, pois isso seria incom-portável para a maioria da população, mas que se torna imperativo uma actualiza-ção dos valores.A Senhora Vereadora Odete Isabel tomou a palavra para dizer que se tem de cami-nhar para a fixação de preços reais, mas que, no entanto, deverá ter-se algumaatenção com o valor fixado para o primeiro escalão, pois o consumo da grande maio-ria da população está incluído nesse escalão. Sugeriu ainda que, de futuro, a actu-alização das tarifas passe a ser feita em Novembro ou Dezembro de um ano paraentrar em vigor em Janeiro do ano seguinte.A Senhora Vice-Presidente referiu que a fixação de preços reais, quer na água querna tarifa de recolha de resíduos sólidos será altamente penalizadora para uma fatiada população que ainda tem de viver com salários ou reformas de miséria, que malpermitem a sua sobrevivência económica. Assim, a convergência terá de ser feitade forma gradual. Alertou ainda para o facto de existirem pessoas cujo consumo seintegra no primeiro escalão e que gastam água de “furos” que inquinam a água darede.O Senhor Presidente voltou a intervir para referir que se não se actualizar o primeiroescalão nunca se conseguirá uma redução dos custos, uma vez que, como já sedisse, a grande maioria da população paga a água pelo primeiro escalão. Acres-centou que, quanto à tarifa de resíduos sólidos, a Câmara Municipal paga por cadaquilo de lixo, 0,02 euros, pela sua deposição no aterro sanitário de Coimbra, o quetem como consequência que este seja também um serviço altamente deficitário emtermos de custos.A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade e em minuta, ao abrigo do dispos-to na alínea j), do n.º 1 do art.º 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, aprovara proposta de alteração do Tarifário de Água, Aluguer de Contadores, Recolha eTratamento de Resíduos Sólidos e Urbanos e Saneamento, que entrará em vigor apartir dos consumos do mês de Maio, aplicando-se também apenas aos pedidos deligação de água e saneamento registados na respectiva secção, com data de 1 deMaio, inclusive.A alteração ao Tarifário de Água, Aluguer de Contadores, Recolha e Tratamento deResíduos Sólidos e Urbanos e Saneamento, água, agora aprovada, fica arquivadana pasta anexa ao livro de actas, devendo a mesma ser objecto de publicitação nostermos legais.

BENEFICIAÇÃO, REFORÇO E CORRECÇÃO DE TRAÇADO DA E.M. 1137 - PAMPI-LHOSA / CANEDO / MALAPOSTA - TRAMO I:INFORMAÇÃO - A Câmara Municipal analisou uma informação de 26/03/2003, sobreo assunto em epígrafe e deliberou por unanimidade e em minuta, ratificar o despa-cho do Senhor Presidente datado de 21/02/03, que aprovou a realização de traba-lhos a mais na empreitada da Beneficiação, Reforço e Correcção de Traçado daE.M. 1137 - Pampilhosa / Canedo / Malaposta - Tramo 1, no valor de 24.020,07 €(+ IVA).

1) CENTRO DE ESTÁGIOS / TREINOS DE MEALHADA (LUSO):APROVAÇÃO DO PROGRAMA DE CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOSDO CONCURSO PÚBLICO - A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade e emminuta, aprovar o Programa de Concurso e o Caderno de Encargos da obra doCentro de Estágios / Treinos de Mealhada (Luso), e proceder à abertura de con-curso público nos termos da lei aplicável, cujo valor base é de 2.860.000 €, e orespectivo prazo de execução de 6 meses.

17 DE ABRIL DE 2003

ESCOLA PROFISSIONAL DA MEALHADA,LDA: PROJECTO DE PROTOCOLO A CELEBRAR COM A CÂMARA MUNICIPAL DOMINDELO - CABO VERDE - A Câmara Municipal analisou o projecto de Protocoloa estabelecer com a Câmara Municipal do Mindelo - Cabo Verde, no âmbito da divul-gação da cultura e costumes dos dois municípios, bem como no apoio à formaçãoprofissional de cidadãos Cabo-Verdianos e deliberou por unanimidade e em minu-ta, aprovar a celebração do referido protocolo, assumindo a Câmara Municipal a

responsabilidade de custear as despesas com o alojamento dos formandos Cabo-Verdianos, decorrente da sua estadia na Mealhada, enquanto durar a formação, ouseja, durante três anos lectivos, conforme foi esclarecido pelo Senhor Presidente.O Senhor Vereador Gonçalo Breda interveio para referir que a iniciativa merece umregisto de agrado, pois é a todos os títulos meritória.

CEMITÉRIO MUNICIPAL DE MEALHADA - AMPLIAÇÃO:AQUISIÇÃO DE TERRENO - De acordo com a proposta apresentada pelo SenhorPresidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade e em minuta, proce-derà aquisição de um prédio rústico inscrito na matriz predial da Freguesia de Mealha-da, sob o artigo 3571, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 2178,com a área de 25.615 m2, propriedade de Maria Joana Jorge dos Santos SimõesHenriques, residente em Mealhada, pelo valor de 149.640 €;

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS (A.N.M.P):TRIBUTAÇÃO DO PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO - A Câmara Municipal tomou con-hecimento, através da circular nº 54/2003, de 11/04/2003 da Associação Nacionalde Municípios Portugueses (A.N.M.P.), que estão a ser preparadas por parte doGoverno alterações ao quadro actual da tributação do património imobiliário, as quaisse traduzirão na substituição da Contribuição Autárquica e Sisa pelo Imposto Muni-cipal sobre Imóveis e pelo Imposto Municipal sobre Transmissões, bem como daposição crítica da ANMP.

DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVOS AO EXERCICIO DE2002 - O Senhor Presidente fez um resumo dos documentos em análise, tendo salien-tado o bom trabalho levado a cabo pelos serviços de Contabilidade e em especialpelo Gabinete de Economia. O Senhor Vereador Louzado perguntou se existe algu-ma explicação para o aumento das despesas correntes, tendo o Senhor Presidenteesclarecido que as despesas com os serviços de Cultura e Desporto contribuíramde forma muito significativa para esse aumento, mas que ainda assim, o nível decustos com pessoal se encontra a cerca de 20% do permitido por lei. O Senhor Pre-sidente salientou que, na sua opinião, mais do que encargos ou custos, se trata deverdadeiros investimentos. O Senhor Vereador Louzado disse que se congratula como facto de ser essa a perspectiva do Senhor Presidente, porque essa é também asua opinião.O Senhor Vereador Breda Marques interveio para referir que remete a apreciaçãodos documentos para a Assembleia Municipal porque, por razões que lhe são uni-camente imputáveis, não teve na sua posse a documentação a tempo de procederà sua análise.A Senhora Vereadora Odete Isabel tomou a palavra referindo não poder deixar deregistar que os documentos apresentados revelam que foi levado a cabo um traba-lho muito profundo, que convém salientar, bem como o esforço dos respectivosresponsáveis. A Senhora Vereadora solicitou um esclarecimento sobre as despesascom pessoal, tendo a Senhora Vice-Presidente dito que foi feito um enorme esforçopara compatibilizar a realização de investimentos em diversas áreas com a neces-sidade de contratar pessoal que esteja em condições de dar resposta às solicitaçõesdos munícipes, nos diferentes domínios da actividade municipal. A Senhora Vereado-ra disse que, uma vez que não possui muitos elementos para se pronunciar, abstém-se na votação dos documentos em análise. A Câmara Municipal analisou os docu-mentos mencionados em epígrafe e deliberou, por maioria, com os votos a favor doSenhor Presidente, da Senhora Vice-Presidente e do Senhor Vereador Delfim Manueldas Neves Martins e com as abstenções da Senhora Vereadora Odete Isabel e dosSenhores Vereadores Gonçalo Breda Marques e João Louzado, aprovar, ao abrigodo disposto na alínea e) do n.º 2 do art.º 64.º da Lei n.º 168/99, de 18/09, na redacçãoque lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11/01, o Inventário dos Bens da Autarquia,Direitos e Obrigações Patrimoniais, bem como os Documentos de Prestação de Con-tas elencados no Anexo I da Resolução n.º 4/2001, do Tribunal de Contas, publica-da no Diário da República, II Série, de 18 de Agosto de 2001 (com excepção dosdocumentos referidos nos pontos 20, 24 e 25, que não se aplicam à Autarquia), paraefeitos de submissão à aprovação da Assembleia Municipal no prazo legalmente fi-xado.Os documentos atrás mencionados encontram-se devidamente arquivados na Secçãode Contabilidade desta Câmara Municipal, estando disponíveis para consulta quan-do para tal forem solicitados.Esta deliberação foi aprovada em minuta para produção de efeitos imediatos.

BENEFICIAÇÃO, REFORÇO E CORRECÇÃO DO TRAÇADO DA E.M. MEALHADA/ LAMEIRA DE S. PEDRO - TRAMO II:PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - A Câmara Municipal analisou o pedidode prorrogação do prazo de execução da obra mencionada em epígrafe, apresen-tado pelo adjudicatário, a firma N.C.C. - Nova Construtora de Coimbra, Lda, bemcomo a informação do Senhor Chefe da Divisão de Obras Municipais, de 11/04/2003e deliberou, por unanimidade e em minuta, conceder a prorrogação graciosa (semdireito a revisão de preços) por trinta dias.

8 DE MAIO DE 2003:

HOQUEI CLUBE DA MEALHADA:PROTOCOLO - A Câmara Municipal analisou o Protocolo a celebrar com o HóqueiClube da Mealhada, sobre a gestão e a manutenção do Pavilhão Municipal e do seuPavilhão anexo, e deliberou, por unanimidade e em minuta, aprovar o referido pro-tocolo, cujas cláusulas se dão por integralmente reproduzidas para todos os efeitoslegais, ficando um exemplar do mesmo arquivado na pasta anexa ao livro de actas.Nos termos do referido protocolo, o Hóquei Clube da Mealhada assume o encargodas despesas com o pessoal, gás, água, saneamento e recolha de RSU e despe-sas de manutenção, obrigando-se a Câmara a pagar mensalmente a quantia de1000€ (mil euros) para apoio nas despesas de gestão e manutenção dos Pavilhões.

SISTEMA MULTIMUNICIPAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTODO BAIXO MONDEGO - BAIRRADA:INFORMAÇÃO - A Câmara Municipal analisou a informação do Senhor Chefe daDivisão de Águas e Saneamento, de 5/05/2003, sobre o assunto mencionado emepígrafe. De acordo com a referida informação, o sistema multimunicipal surge como objectivo de resolver e melhorar os sistemas de abastecimento de água e sanea-mento de forma integrada e aproveitando o factor escala do conjunto de municípiosabrangidos. Em termos concretos, pretende-se uma racionalização dos sistemas,com uma redução do custo da água e do esgoto tratado e fundamentalmente me-lhorar a qualidade da água distribuída, suprimir as faltas ou falhas verificadas, sobre-tudo nos períodos de Verão, melhorar a fiabilidade do tratamento de esgotos, tor-nando os sistemas mais sólidos e sustentados.O Senhor Presidente referiu que o sistema multimunicipal tem aspectos muito posi-tivos, concretamente no que se refere à garantia de abastecimento de água nos pró-ximos anos, proporcionando ainda uma diminuição de custos de aquisição da água.A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a adesão ao Sistema Mul-timunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento do Baixo Mondego - Bairrada,ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 6 do art.º 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 deSetembro e solicitar a necessária autorização à Assembleia Municipal para partici-par na empresa multimunicipal, em cumprimento do disposto na alínea l) do n.º 2,do artigo 53.º da citada lei, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, de11 de Janeiro.

EMPREITADA DE BENEFICIAÇÃO E CORRECÇÃO DE TRAÇADO DA ESTRADADOS MOINHOS:RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS PROPOSTAS - A Câmara Municipal analisou oRelatório da Comissão de Análise das Propostas, datado de 06/05/2003 e delibe-rou, por unanimidade e em minuta, nos termos nele previstos, comunicar a intençãode adjudicar a empreitada de “BENEFICIAÇÃO E CORRECÇÃO DE TRAÇADO DAESTRADA DOS MOINHOS”, à firma PRIORIDADE LDA., pelo valor de 346.116,60€(trezentos e quarenta e seis mil cento e dezasseis euros e sessenta cêntimos), cujoprazo de execução é de 270 dias. Deverá efectuar-se a audiência prévia dos inter-essados, nos termos da legislação em vigor, e caso não sejam apresentadas quais-quer alegações a obra considerar-se-á definitivamente adjudicada à firma acima referi-da.

22 DE MAIO DE 2003:

MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE: PEDIDOS DE REVERSÃO DE PARCELAS EXPROPRIADAS PELA CÂMARA MUNI-CIPAL - A Câmara Municipal tomou conhecimento dos despachos de indeferimen-to do Senhor Secretário da Administração Local, datados de 05/05/2003, que recaíramsobre os pedidos de reversão de parcelas expropriadas pela Câmara Municipal deMealhada, apresentados por Paulo Manuel Amaral Cristina e por Maria José SimõesFerreira e Outros, de Pampilhosa.O Senhor Presidente referiu que estes documentos comprovam a legalidade da actu-ação da Câmara Municipal no processo, lamentando a posição de apoio da oposiçãoaos ex-proprietários, nomeadamente solidarizando-se com atitudes que tomaramcontra o Presidente da Câmara.O Senhor Vereador João Louzado referiu que nunca esteve em causa a legalidadedo processo o que se tentou foi arranjar uma solução alternativa, tendo inclusiva-mente apresentado um proposta de alteração.

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS / SERVIÇO DE FINANÇAS DE MEALHADA:EXECUÇÕES FISCAIS - A Câmara Municipal analisou o ofício n.º 709, datado de07/05/2003, do Serviço de Finanças da Mealhada, e deliberou por unanimidade eem minuta, autorizar, conforme o solicitado, que se faça constar dos editais de divul-gação da venda em hasta pública do quiosque em causa, que o comprador seráautorizado a exercer a actividade que ali vem sendo desenvolvida, devendo aindafazer-se menção nesses editais de que o mesmo deverá requerer a respectiva licençajunto da Câmara Municipal da Mealhada, a qual é emitida a título precário.

ESCOLA PROFISSIONAL DA MEALHADA, LDA:PRESTAÇÃO DE CONTAS REFERENTES AO EXERCICIO DE 2002 - A CâmaraMunicipal tomou conhecimento do Relatório e Contas referente ao exercício de 2002,da acta de aprovação do mesmo pela Assembleia de Sócios da Escola Profis-sional da Mealhada, Lda, bem como da Certificação do Revisor Oficial de Contas.

ALTERAÇÃO ORÇAMENTAL N.º 3 - A Câmara Municipal deliberou, por maioria,com a abstenção do Senhor Vereador João Manuel Ferreira Louzado, e com osvotos a favor dos restantes membros do Executivo, ratificar o Despacho do SenhorPresidente, de 15/03/2003, que aprovou a Alteração Orçamental n.º 3, no valor de571.650,00 €.

BENEFICIAÇÃO, REFORÇO E CORRECÇÃO DE TRAÇADO DA E.M. MEALHA-DA/LAMEIRA DE S. PEDRO - TRAMO II:INFORMAÇÃO - O Senhor Presidente deu conhecimento à Câmara Municipal, emcumprimento do disposto no n.º 3 do art.º 65.º da Lei n.º 168/99, de 18 de Setem-bro, do seu despacho datado de 05/05/2003, que aprovou a informação do SenhorChefe da Divisão de Obras Municipais, relativa à parcela n.º 4 da empreitada de“Beneficiação, Reforço e Correcção de Traçado da E.M. Mealhada/Lameira de S.Pedro - Tramo II”, e a aquisição da totalidade do terreno inscrito na matriz urbanasob o art.º 693, propriedade do Senhor António das Neves Pereira, pelo valor de29.927,90 €.

5 DE JUNHO DE 2003:

GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL PARA2003:1ª REVISÃO ORÇAMENTAL -A Câmara Municipal analisou a 1ª Revisão às GrandesOpções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal.O Senhor Vereador Gonçalo Breda Marques referiu que, na continuidade das posiçõesassumidas pelos Vereadores do P.S.D. os mesmos abstêm-se, remetendo a posiçãopara os membros da Assembleia Municipal.A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com as abstenções dos SenhoresVereadores Gonçalo Breda Marques e João Louzado, e com os votos a favor doSenhor Presidente, da Senhora Vice-Presidente e do Senhor Vereador Ferraz da Sil-va, aprovar a 1ª REVISÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTODA CÂMARA MUNICIPAL PARA 2003, no valor global de 2.307.573,00 € (dois mil-hões trezentos e sete mil quinhentos e setenta e três euros), nos termos previstosno art.º 64º, n.º 2, alínea c), da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, e em minuta, aoabrigo do disposto no art.º 92º, n.ºs 3 e 4, do citado diploma, para produção de efeitosimediatos, devendo ser submetida à aprovação da Assembleia Municipal, em con-formidade com o disposto na alínea b), n.º 2, do art.º 53.º do mesmo diploma.

APLICAÇÃO DO RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO DE 2002:PROPOSTA DE CONSTITUIÇÃO DE RESERVA LEGAL - A Câmara Municipal anal-isou a proposta de Constituição de Reserva Legal, apresentada pelo Senhor Presi-dente que a seguir se transcreve:PROPOSTANos termos dos pontos 2.7.3.1, 2.7.3.2, 2.7.3.3 e 2.7.3.4. do Decreto-Lei nº 54-A/99,de 22 de Fevereiro (POCAL), os Resultados Líquidos do Exercício serão transferi-dos, no início de cada exercício e após aprovação de contas, para a conta 59 - Resul-tados Transitados, cujo montante deverá ser repartido de forma a que a conta 51 -Património corresponda a 20% do Activo Líquido. Ora, dado que na actual situaçãoo valor registado naquela conta corresponde a 69,3% do Activo Líquido, a Autarquianão está obrigada a reforçar a referida conta. Deverá, no entanto, e nos termos doponto 2.7.3.5. do POCAL, constituir um reforço da conta 57.1 - Reservas Legais, cor-respondente a um valor mínimo de 5% do Resultado Líquido do Exercício.Uma vez que o Resultado Líquido do Exercício apurado em 2002 foi de 6.013.249euros, proponho que seja constituída uma Reserva Legal no valor de 300.662 euros.

Mealhada, 2 de Junho de 2003O Presidente da Câmara

(Carlos Alberto da Costa Cabral).A Câmara Municipal, deliberou por unanimidade e em minuta, aprovar a proposta eremeter à Assembleia Municipal, nos termos dos n.ºs 2.7.3.1, 2.7.3.2, 2.7.3.3, 2.7.3.4.e 2.7.3.5. do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro (POCAL).

PEDIDO DE SUSPENSÃO DE MANDATO - A Câmara Municipal analisou o reque-rimento apresentado pelo Senhor Vereador João Manuel Ferreira Louzado, no qualsolicita, ao abrigo do disposto no art.º 77.º, n.º 3, alínea c), da Lei n.º 169/99, de 18de Setembro, e por motivos profissionais, a suspensão de mandato por um períodode 330 dias, e deliberou, por unanimidade e em minuta, autorizar a suspensão demandato pelo período solicitado, com efeitos a partir do dia 6 de Junho, inclusive.Nos termos do disposto no n.º 6 do citado artigo, deve proceder-se à convocação domembro substituto, em conformidade com o que dispõe o art.º 79.º do citado diplo-ma.O Senhor Vereador João Louzado não participou nesta deliberação, tendo-seausentado da reunião, tendo regressado após a tomada de deliberação.

18 DE JUNHO DE 2003:

REQUERIMENTO PARA DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA DA EXPROPRI-AÇÃO COM CARÁCTER DE URGÊNCIA DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DO“CENTRO DE ESTÁGIOS/TREINOS DA MEALHADA (LUSO).-A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos previstos nas disposições conju-gadas dos artigos 64.º, n.º 7, alínea c), da Lei n.º 169/99, de 18/09 e 10.º, n.º 1 e15.º do Código das Expropriações (Lei n.º 168/99, de 18/09), requerer a declaraçãode utilidade pública da expropriação do terreno (prédio misto), sito no Valinho, nafreguesia do Luso, inscrito na respectiva matriz predial urbana sob os artigos 1139.ºe 1250.º, e na matriz predial rústica sob os artigos 2124.º e 2125.º, e descrito naConservatória do Registo Predial da Mealhada sob o número 00225/060187, e inscritoa favor de José Luís Rodrigues Lemos e de Maria Helena Cardoso dos Reis MadeiraLemos, residentes em Vila Lemos, Casa Branca, Calhabé, em Coimbra, pela inscriçãoG-1 à dita descrição.

SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE:SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE/DIA EUROPEU SEM CARROS -A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade e em minuta, aderir à iniciativa “Sema-na Europeia da Mobilidade” de 16 a 22 de Setembro de 2003, devendo ser comuni-cada a adesão à Secretaria de Estado do Ambiente.

Mealhada

concelho

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Mealhada

desporto

BOLETIM MUNICIPAL 15

O Pavilhão Municipal Polidesporti-vo do Luso encheu, nos passados dias7 e 8 de Junho, com todos aqueles quenão quiseram perder a ocasião de as-sistir à Final Four do CampeonatoNacional de Hóquei em Patins Júnio-res e Juvenis, que aí decorreu nessefim–de–semana.

As equipas Juvenis participantes fo-ram: A C. R. Gulpilhares; C.D. Paçode Arcos; Óquei Barcelos e A E. Físi-ca. de Torres Vedras.

As equipas Júniores foram: F. C.Porto; H.C. Sintra; A C. R. Gulpilharese C.D. Paço de Arcos .

A final de Juvenis, que opôs o A C.R. Gulpilhares (Vila Nova de Gaia) aoÓquei de Barcelos, foi vencida pelaequipa de Barcelos. Saliente–se, noentanto, que pela equipa de Vila Novade Gaia jogou o jovem Tiago Ferraz,de 17 anos, natural do Luso, que per-tence à Selecção Nacional de Hóqueiem Patins.

Já a final de Júniores, na qual sedefrontaram o A C. R. Gulpilhares eo F.C. Porto, foi vencida pelo F. C.Porto.

Este evento foi uma organizaçãoconjunta da Câmara Municipal daMealhada e da Federação Portuguesade Patinagem. A escolha do PavilhãoMunicipal Polidesportivo do Luso pa-ra acolher este evento justifica–se pe-las excelentes condições desta infra-–estrutura desportiva.

Cerca de uma centena de participan-tes marcaram presença no Festival deEncerramento das actividades das Es-colas Municipais de Natação, época2002/03, que decorreu na Piscina Mu-nicipal da Mealhada, no passado dia 10de Junho.

A iniciativa, integrada no Programa deAnimação da V Feira de Artesanato eGastronomia do Município de Mealha-da, incluiu demonstrações de natação,provas de competição e, pela primeiravez, baptismos de mergulho. Para oevento foram também convidados todosos que frequentam a Piscina Municipalno âmbito dos projectos Escolas em Mo-vimento e Escolas Particulares.

A actividade na Piscina Municipalda Mealhada está organizada de for-ma a que todos, independentementeda idade ou do nível de aptidão emtermos da prática da natação, tenhamacesso a esta infra–estrutura despor-tiva. Assim, entre as 8H15 e as 9H00,o espaço é ocupado pelas denomina-das Escolas Municipais de Natação,que incluem diversas actividades co-mo natação para bebés, natação paragrávidas, hidroginástica, para alémdas outras classes de natação, dividi-das em função da idade: 4 a 6 anos, 7a 14 anos e mais de 15 anos.

Depois, até às 11H00, a piscina acolhe ascrianças das escolas do concelho, no âm-bito do projecto Escolas em Movimento,e entre as 11H15 e as 12H00, e entre as14H30 e as 16H45, é a vez das denomina-das Escolas Particulares, voltando a pisci-na a ser ocupada pelas Escolas Munici-pais das 17H00 às 21H30.

Aos sábados, as Escolas Municipaisfuncionam entre as 9H00 e as 13H15 e, àtarde, entre as 15H15 e as 16H45, há aulasde hidroginástica.

De segunda a sexta–feira, a piscina aco-lhe ainda a equipa dos Serviços Sociais,Culturais e Desportivos dos Trabalhado-res da Câmara Municipal da Mealhada,composta por 45 crianças, rapazes e rapa-rigas, alguns dos quais são federados.

Refira–se que, durante o mês de Julho,tiveram lugar na Piscina Municipal daMealhada cursos intensivos de natação,com vista a permitir que todos os inte-ressados, adultos e crianças, aprendam anadar.

A prova “3 Milhas da Mealhada”,que decorreu no passado dia 10 deJunho, contou com a participação decerca de uma centena e meia de atle-tas de todas as idades, que aproveita-ram a manhã do Dia de Portugal, deCamões e das Comunidades Portu-guesas para testar a sua forma física.

Os atletas foram divididos em qua-tro escalões - agrupando os partici-pantes entre os seis e os 10 anos; osjovens com idades compreendidasentre os 10 e os 18 anos; os adultosentre os 18 e os 35 anos e todos osque têm idades superiores aos 35anos. Esta foi já a terceira ediçãodesta prova de promoção da activi-dade física. De ano para ano, o nú-mero de participantes tem vindo aaumentar.

Integrada no Programa de Anima-ção da V Feira de Artesanato e Gas-tronomia do Município de Mealha-da, a prova, organizada pela CâmaraMunicipal da Mealhada, tem comograndes objectivos incentivar as pes-soas a praticarem actividade física etambém sensibilizá–las para os bene-fícios da prática desportiva.

A prova, aberta a toda a população,teve início pelas 9H30, junto às Pis-cinas Municipais. Os atletas percor-reram o seguinte percurso: EscolaProfissional Vasconcellos Lebre, RuaGrupo Desportivo da Mealhada,Centro de Saúde, Pontão, Rua 25 deAbril, Rua Eduardo Alves de Matos,terminando a prova em frente ao an-tigo edifício dos bombeiros, juntoaos Paços do Município.

Os primeiros classificados, em ca-da um dos escalões, receberam umataça, entregue pela Vice–Presidenteda Câmara Municipal da Mealhada,Filomena Pinheiro. Os segundos eterceiros classificados, em cada umdos escalões, receberam medalhas.Todos os participantes receberamuma t–shirt e um boné.

Final Four de Hóquei em Patins no Luso

Escolas Municipais de Natação encerram actividades em grande festa

“3 Milhas da Mealhada”reuniu entusiastas

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Mealhada

concelho

BOLETIM MUNICIPAL16

Anacleto Marques Luís, 60 anos, deCasal Comba, sapateiro desde os 12 anos.Uma vida inteira dedicada a trabalhar apele, dando–lhe as formas mais variadas:sandálias, sejam de homem ou de mu-lher, de salto alto ou de salto baixo, chi-nelas, botas... Mais ou menos à vontadedo freguês.

Este foi um dos artesãos que marcoupresença na V Feira de Artesanato e Gas-tronomia do Município de Mealhada,que decorreu entre 8 e 15 de Junho, noJardim Municipal. Anacleto MarquesLuís participa no evento desde a sua pri-meira edição e, questionado sobre asvendas deste ano explica que dependemdos dias: “Tanto posso não vender nada,como vender 20 ou 30 pares”. Durante ocertame, trabalhou ao vivo, para quequem por lá passasse pudesse apreciaruma arte da qual é, no concelho, um dospoucos representantes. “Sou dos poucosa trabalhar nisto. Gostava de ensinar osmais novos, mas não aparece ninguém”,explica.

Uma “amargura” partilhada por Zé Ta-noeiro, da Pampilhosa, alcunha pela qualé conhecido José Romano da Cruz, com75 anos de idade e tanoeiro desde os oitoanos. “Filho de peixe sabe nadar” é casopara dizer, já que tem a mesma profissãode seu pai. Mas o mesmo já não se aplicaao seu filho ou aos seus três netos, queoptaram por outras artes. Zé Tanoeironão esconde o desgosto de não ter comquem partilhar os segredos que apren-deu ao longo de décadas a fazer pipos ecanecas. “Tenho muito amor a isto”, as-sume.

Há três anos seguidos que participanesta feira, “mais por amizade do quepor negócio”. Que o diga Cecília Mota,que foi de propósito à feira para comprarpipos, nos quais costuma guardar jerupi-ga e vinho do Porto. Ao todo, já tem oitopipos, a que se vai somar em breve maisum, o que foi encomendar na sua visitaao certame. Apesar do motivo da sua vi-sita se prender com a encomenda do pi-po a Zé Tanoeiro, não deixou de aprovei-tar para classificar como “muito boa” ainiciativa, já que, na sua opinião, “dá ani-mação e chama pessoas de fora”.

Inscrições excederam espectativasQuem não esconde o seu orgulho são

as representantes do Grupo de Borda-dos da Mealhada, Maria Teresa e Cidá-lia, que garantem que o seu stand “é oque tem mais gente. As pessoas dizemque o stand é o mais bonito e parece-–nos que não dizem por favor”.

Tudo começou com uma brincadeira,porque já tinham visto bordados expos-tos, mas achavam “que não se compara-vam” com os delas. Por isso, decidiramexpor o seu trabalho, mas não imagina-ram o sucesso que iam ter. O objectivoera só mostrar os seus bordados, mas aadesão dos visitantes do certame foi detal ordem que “choveram” os pedidos

de encomendas. Por isso, garantem,para o ano, fazem tenção de voltar aparticipar e, para a próxima, vêm pre-paradas. Até porque, se os bordadosque estiveram expostos se destinassema ser vendidos, já tinham “vendido tu-do”.

Outro “caloiro” nestas andanças éAntónio Dias Morais, que representa aAssociação de Apicultores Litoral Cen-tro Luso, associação que, o ano passa-do, já havia estado presente. Este ano,são quatro os apicultores que se reve-zam por turnos, para dar a conhecernão só o mel como também outros pro-dutos naturais: a aguardente de mel, olicor de mel e o pólen.

A mostra integrou 50 stands de arte-sanato e 10 de gastronomia. Destes, seteestiveram a cargo das freguesias doconcelho e os restantes três foram daresponsabilidade da Associação Co-mercial e Industrial da Mealhada(ACIM), que este ano, pela primeiravez, participou no evento. No âmbitodesta participação, outros stands fica-ram a cargo de empresas associadas daACIM.

No que se refere ao artesanato, as 81inscrições de artesãos não só da regiãocomo também de outras zonas do país,superaram a capacidade da feira, peloque houve alguns que tiveram de ficarde fora.

| Antes | Barcouço | Casal Comba | Luso | Mealhada |

| Pampilhosa | Vacariça | Ventosa do Bairro |

V Feira de Artesanato e Gastronomia