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Sociedade da Mesa 89 Agosto 2010 Sibaris A história tinha um preço Marcello Catalfamo O Perfume do Mar Saboreado Juntos clube de vinhos

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Sociedade da Mesa89Agosto 2010

Sibaris A história tinha um preço Marcello Catalfamo O Perfume do Mar Saboreado Juntos

c l u b e d e v i n h o s

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Direção Dario Taibo

Direção da revista Dario [email protected]

Desenho e direção de arte

[email protected]

Atendimento ao cliente [email protected]

Contato de Publicidade [email protected]

Impressão 6.200 exemplares

Sociedade da MesaRua Branco de Moraes, 248/11Chácara Santo AntônioSão Paulo - SP - BrasilCEP 04718-010(55-11) 5181-4140www.sociedadedamesa.com.br0800-7740303

Este informativo é uma edição exclusiva para os associados da Sociedade da Mesa. Pertencente a um grupo internacional, a Sociedade da Mesa é um clube de vinhos, seleciona vinhos para seus associados, publica um informativo mensal além de organizar cursos e eventos.

EDITO

RIAL

sócio-diretorDario Taibo

02 03

comunicação e designOOC

Sociedadeda Mesa

índice

Um enorme prazer.

04Seleção do Mês

Artigo especialA história tinha um preço

EntrevistaChef Marcello Catalfamo

MesaO Perfume do Mar

06 12 19

3122Por aíSaboreado Juntos

Próximas Seleções

25Vinhos em Estoque

28

Programa Saca-RolhaNa Mata

O vinho do mês se chama Sibaris fazendo referencia direta à cidade Grega de Sibaris. Sibaris foi uma cidade rica e opulenta e assim também o foram seus cidadãos urbanos e sofisticados daí a expressão Sibarita, pessoa dada aos prazeres da vida.

Já os Epicuristas, seguidores de Epicuro de Samos, continuam a ver no prazer um ideal de vida mas entendem tal prazer de uma forma mais filosófica, a ausência da dor.

Os Hedonistas seguidores do Hedonismo, fundado por Aristipo de Cirene viam o prazer, e mesmo o prazer físico como um fim em si e como algo a ser perseguido.

Mais de 20 séculos mais tarde surgia a Sociedade da Mesa: Seus seguidores entendem que a mesa é necessária, prazeirosa, cotidiana, livre e social, e seu correto exercício é base para a concórdia universal.

Sibaris Reserva Especial – Cabernet Sauvignon 2008Sibaris Reserva Especial – Chardonnay 2008

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“Quem ama o vinho, sabe. Sabe que é uma arte, uma expressão de vida, uma busca constante pela excelência.”

Bodega Undurraga

Apresentamos a Bodega chilena Undurraga e sua linha Sibaris de vinhos de qualidade excepcional e caráter único, com base em Maipo, o vale mais prestigioso e tradicional do Chile.

A Bodega Undurraga foi fundada por Don Francisco Undurraga, no século XIX, como um dos pioneiros da vitivinicultura no Chile trazendo pessoalmente as mudas da França e Alemanha. Hoje conta com mais de 120 anos de tradição e está presente em mais de 60 países no mundo. Passou por um significante processo de modernização. Para tanto, Undurraga se baseia em três valores fundamentais- qualidade, origem e proximidade- para garantir vinhos de excelente qualidade e para satisfazer as necessidades dos distintos tipos de consumidores.

Produzido com uvas 100% Cabernet Sauvignon do Fundo Santa Ana de mais de 25 anos de idade. No processo de elaboração, foram moídas suave e cuidadosamente. Logo depois, foi esfriado para ser macerado com a pele a 50ºC por 72 horas. Em cubas de aço inox é feita a fermentação que varia entre 280 e 300ºC por 7 dias. Outra maceração que duram 16 dias é necessária. Agora sim, o vinho é guardado em barris, 50% carvalho francês e 50% carvalho americano por 12 meses e em garrafa por um período mínimo de 10 meses.

Como resultado apresenta uma coloração vermelha rubi intensa. Seco e harmonioso, encorpado e balanceado é ideal para acompanhar carnes de vaca, cordeiro e porco, além de queijos gordurosos.

Assim que são selecionadas, as uvas chardonnay proveniente do Fundo Santa Ana são diretamente colocadas nas modernas prensas e depois serão fermentadas em cubas de aço inox. Em 2 dias, são colocadas em novos barris de carvalho francês e americano onde fermentarão por 14 dias. Será mantido em barris por 9 meses. É elaborado por uvas 100% chardonnay que resulta um vinho de coloração amarela intensa com aroma variado e complexo ideal para acompanhar carnes frias, mariscos e peixes.

04 05

TEXTO CATA

Seleção Vinho do Mês

DARIO TAIBO DARIO TAIBO

Chile

DO: Valle do Maipo

Safra: 2008

Vinicola: Bodega Undurraga

Uvas: Cabernet Sauvignon

Grad. Alcoolica: 14%.

Minha cata:

Rubi vivo e translúcido. Nariz: Fruta vermelha, fruta madura. Boca: Potente, jovial, e saboroso.

Harmonização: Irá melhor com carnes, grelhados, churrasco.

Temperatura de serviço: de 18° a 24°

Guarda: Poderá melhorar nos próximos dois anos.

DO: Valle do Maipo

Safra: 2008

Vinicola: Bodega Undurraga

Uvas: Chardonnay

Grad. Alcoolica: 14%.

Minha cata:

Amarelo palha brilhante. Nariz: Aromas complexos e volumosos, pêssego, albaricoque, muito elegante.

Boca: Untuoso, equilibrado, elegante e um fino amargor no final.

Harmonização: Este é um vinho especialmente grato para harmonizar. Como é muito potente de sabor, untuoso, gordo e com sabores de frutas mais pesadas, vai bem com comidas que se associam tradicionalmente ao vinho tinto. Irá muito bem com a enorme maioria dos queijos. Também acompanhará embutidos, muito difíceis com os tintos. Sopas, proatos picantes, é quase um “Harmonizador universal”

Temparatura de serviço: de 14 a 20°

Guarda: Está em seu melhor momento mas poderá ser guardado por um par de anos sem perder virtudes.

Cabernet Sauvignon 2008

Chadornnay 2008

Cabernet Sauvignon 2008

Chardonnay 2008

Sibaris Reserva Especial

Está localizada no Fundo Santa Ana, Talagante, Valle do Maipo onde é realizado a fermentação, a elaboração, o envelhecimento e o engarrafamento dos vinhos. Esta região se caracteriza por solos de origem aluvial, um tanto arenoso e bem drenados; terrenos planos, não muito profundos mas de moderada fertilidade; clima mediterrâneo úmido (caracterizado por noites frescas). Esta situação garante uma produção de uvas sadias, de textura delicada e de intenso aroma.

Desta vez vamos experimentar duas variedades desta bodega:

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ARTIGO

especialRevista SOBREMESA

O QUE HÁ DE NOVO NO PRIORATO? A REGIÃO TALVEZ MAIS EMBLEMÁTICA DO PROCESSO RENOVADOR QUE O VINHO ESPANHOL TEM VIVIDO DURANTE AS ÚLTIMAS DÉCADAS, FAZ EXAME DE CONSCIÊNCIA, BUSCANDO NOVOS CAMINHOS E VIAS DE EXPANSÃO PARA CONFIRMAR A SUA APOSTA NO TEMPO QUE ESTÁ POR VIR.

Priorato na Encruzilhada

Texto: Ernesto PortuondoFotos: Antonio de Benito e Arquivo

A história tinha um preço

A pequena e histórica região tarraconense do Priorato, ao sul da Catalunha, se converteu, desde o fim dos anos 80 do século passado, em um estandarte da renovação vitivinícola espanhola. Depois de longas décadas de abandono e esquecimento, sepultadas entre as ruínas de antigos mosteiros e casarões medievais, as velhas vinhas de garnacha e cariñena, tão dificilmente cultivadas nas

empinadas inclinações das ladeiras de ardósia, se transformaram em valiosos talismãs de um renascer imprevisto. Aqueles que eram antiquados vestígios de vinhos alcoólicos e enjoativos, quase enclausurados em um consumo local de festas noturnas familiares em torno de mesas de apoio, milagrosamente se convertiram em espetaculares defesas da nova vanguarda enológica que estava revolucionando o vinho espanhol.

Álvaro Oalacios

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A afortunada coincidência do decolar vinícola do Priorat com os ditos anos do “milagre” vitivinícola espanhol e com a expansão mundial do mercado vinícola, levou seus vinhos até os primeiros postos dos rankings da crítica internacional. Reportagens na imprensa especializada em todo o mundo chamaram a atenção sobre o novo sucesso enológico em um pequeno e esquecido canto entre o Ebro e a costa mediterrânea. Rapidamente, alguns dos mais inquietos e arriscados flying wine makers aterrissaram entre os pedregosos barrancos para buscar o terreno dos sonhos para um vinho difícil e excepcional. E também (inevitável tributo à era mediática) chegaram os famosos, atores, cantores, que buscavam sinceramente ou “por necessidades do roteiro” um lugar aonde podiam se encontrar com a natureza e com a dedicação rural enobrecida pela cultura urbana do século XXI. Luis Llach, Joan Manuel Serrat, Gérard Depardieu, entre outros, apostaram brevemente ou com um compromisso mais firme e duradouro (caso dos dois primeiros) pelos vinhedos e o vinho do Priorato.

Com menos barulho, mas com um impacto mais profundo entraram em guerra muitas grandes empresas bodegueiras, sobretudo catalãs. Parcelas abandonadas ou reconvertidas da oliveira ou das amendoeiras, vinhas de antigos viticultores emigrados ou inclusive antigas empresas produtoras incapazes de se adaptarem aos novos tempos, foram cortejadas, submetidas a análise e finalmente adquiridas por grandes firmas como Codorníu, Torres, Perelada, Freixenet ou outros. As ladeiras de Gratallops, de Torroja, de Porrera ou de Bellmunt, se encheram de guindastes e escavadoras que aplainavam o terreno para as novas explorações vitícolas, ante o alarme ou a esperança dos vizinhos de sempre.

Altos no globoGrandes ou pequenos, projetos sólidos e coerentes ligados a um terreno longamente trabalhado ou produtos oportunistas e sem fundamento pegos pelos alfinetes do marketing ao apoio de uma marca ou de um nome: o globo seguia inflando e os preços seguiam subindo, sempre justificados pela exclusividade de um produto difícil e único, nascido de uma viticultura heróica e carregado de tradições legendárias.

É verdade que, pouco a pouco, começaram a ser escutadas vozes críticas que chamavam a atenção sobre a abundância de gatos disfarçados de lebre, ou sobre a dificuldade que alguns destes vinhos ofereciam para passar da primeira taça com uma comida simples, fora da cata profissional. Mas a opinião da maioria sobre as marcas pontuais e sobre um bom punhado de novidades que se incorporavam ao catálogo ano a ano, seguia sendo claramente positiva: Vall Llach, Cims de Porrera, Mas Igneus, Gran Cruor, Trío Infernal de Fisher-Combier-Gérin, La Creu Alta, Les Ones ou Perpetual Salmos têm ocupado seus postos nas listas dos melhores tintos do ano.

Esta revolução vinícola exemplar que se iniciou no fim dos anos 80 e alcançou seu glorioso esplendor nos anos 90, parece ser atribuída à liderança de quatro evangelistas: René Barbier, Álvaro Palacios, Carles Pastrana e José Luis Pérez Verdú, aos que se acostuma a acrescentar o quase misterioso nome de Daphne Glorian -enóloga sonhadora que criou o mítico Clos Erasmus-. Estes cinco fervorosos profetas do Priorato queriam mostrá-lo ao universo através da gloriosa colheita de 89, elaborando conjuntamente para conseguir orçamentos muito similares aos cinco Clos que cativaram o mundo: além do citado Erasmus, o Mogador de René Barbier, o Dofí de Palacios, o de L’obac que fez Pastrana e o Martinet que firmava Pérez. Foi a partida do nascimento conjunto de um novo estilo de vinho: contundentes e rotundos do corpo e alma, mas ao mesmo tempo profundos e complexos, repletos de nuances minerais e frutadas, que se convertiam em autênticas “bombas” de sensações olfativas, táteis e gustativas nas catas dos experts aficionados.

A febre do ouroRapidamente, sua fama de vinhos difíceis, raros e minoritários, contribui ainda mais à expectativa criada em alguns mercados nacionais e internacionais que então almejavam por novidades e elevaram sua cotização entre os consumidores elitistas até colocá-los na faixa de preços mais elevados, junto aos grandes chateaux bordeless e aos mais apreciados crus da Borgoña.

A boa nova chegou a Nova Iorque antes mesmo que a Madri e quase ao mesmo tempo que a Barcelona. A apresentação do vinho L’Ermita de Álvaro Palacios na cidade de Manhattan nos anos 90, em plena euforia hedonista, pós-moderna e cosmopolita das vésperas do milênio, foi um grande acontecimento quase comparável às exposições de Dalí no MOMA nos anos 50, ou àquela famosa aterrissagem do Pesquera de Alejandro Fernández no Empire State. Não é de se estranhar que, desde então, este vinho, cuja cata tinha uma rigorosa lista de espera, se lançou com o título tão apreciado de “mais caro da Espanha” (em torno de 60.000 pts., quase 500 euros) até que foi superado pelo Pingus de Peter Sisseck.

Michel Tardieu é um homem do vinho experiente que não teve dúvidas em investir no Priorato.

Carles Pastrana foi um dos responsáveis pela reinvenção dos tintos do Priorato.

08 09

Os profetas da mudança

Não chegava a um pelotão os jovens pioneiros que se assentaram nestes barrancos de ardósia e oliveiras como em uma terra nova de promissão. Iniciaram uma revolução paradoxal com seus vinhos a qual tratava de recuperar as tradições da viticultura clássica européia baseada nos baixos rendimentos e em uma atenção especial à expressão máxima do terreno. A influência das terras não tão distantes do Ródano meridional era notada nestes missionários desbravadores, não somente pelo parentesco da paisagem e clima mediterrâneos, ou pela identidade das duas variedades de uvas protagonistas (garnacha, cariñena...), senão inclusive pela semelhança de alguns antecedentes históricos e culturais repletos de repercussões eclesiásticas e de nobres lendas em tempos de heresias e cruzadas.

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nível muito baixo seu novo Camins del Priorat em torno de 15 euros, enquanto René Barbier apostando em seu mais acessível Manyetes, ainda fica nos 40, Vall Llach e seu Idus se situa também nesta faixa mais acessível em torno de 35, o Cruor de Casa Gran de Siurana abaixa até os 20, e inclusive Scala Dei com seu Prior se situa abaixo dos 16. Parece que foi aberta uma nova e interessante competição por conseguir prioratos de preços acessíveis. A criação destas segundas marcas tem sido vista favorecida também pelo surgimento de novas classificações para a iniciativa do Conselho Regulador, como os “vins de la vila” que, à imitação de los village borgonheses, vêm a identificar marcas elaboradas exclusivamente com vinhedos da própria área municipal na qual reside a adega: uma forma interessante de flexibilizar a oferta sem menosprezar a tipicidade nem diminuir a exigência.

Olhar para o futuroEstas fórmulas de ampliação da oferta parecem ser as prioritárias para uma nova geração de novos produtores que tratam de ser consequentes com uma filosofia exigente do terreno sem deixar de se ajustar às novas condições do mercado. É o caso de Dominik A. Huber e seu sócio Eben Sadie em Terroir al Limit com seu Torroja, ao que preferem chamar “vi de poble”. Para eles, no entanto, como para Bixente Ocafrain, enólogo permanente na adega Mas Alta (assessorada por Michel Tardieu, negociant reconhecido del Ródano) seria um equívoco se concentrar somente em um ajuste de marcas e preços, já que a longo prazo a viticultura do Priorato não pode suportar uns preços abaixo de um limite não muito flexível. Priorato poderá existir como região definida sempre que possa vender vinhos de alta e média gama. Mais importante que o preço seria identificar os potenciais consumidores em um segmento de “inquietos descobridores” capazes de valorizar o diferente e atributos acrescentados como diversidade, cultura, paisagem e fidelidade a um terreno. Fazer um bom trabalho de promoção dos vinhos do Priorato associados a estas características, ao mesmo tempo que se diversifica o estilo dos vinhos, buscando uma maior facilidade, inclusive o frescor, sem perder a identidade.

Novos caminhos e novos debates se abrem para, sem tirar os pés do chão, seguir abrindo horizontes para uma região vinícola que, apesar de suas limitações e dificuldades, merece estar entre as grandes do mundo.

Ante a restrição inexorável da demanda e da invitável baixa dos preços, não é a hora dos sonhadores de utopias mas sim dos realistas acertadores de contas. O discurso do vinho difícil, inacessível e custoso que deve se pagar caro, o que deve ter sustentado toda a expansão do Priorato, tem que ceder terreno ante a dura realidade do mercado e deve buscar uma alternativa acessível para que os aficionados sigam sucumbindo à tentação de comprar uma garrafa que não prejudique o seu orçamento. Curiosamente tem sido alguns dos que mais apostaram pela carreira altista, os primeiros que foram buscar estas novas marcas mais acessíves, sem diminuir em excesso a qualidade. O próprio Álvaro Palacios tem colocado em um

SOBREMESA é a revista de vinhos e gastronomia de Vinoselección.

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Aterrisse como possaE justamente quando a coisa se tornava interessante, quando começavam a ser desenhadas as linhas de certas batalhas apenas apontadas: entre os partidários de buscar um estilo mais amável para os tintos e os intransigentes da expressão mais rotunda; entre os defensores de um produto mais comercial, versátil ou eclético e os radicais do terreno que apostam por uma identificação não somente com a finca senão com a parcela e inclusive com a linhagem...; quando começam a ser notados os apóstolos da biodinâmica, com suas respectivas alas possibilista e fundamentalista... Todo um substancioso e amplo leque de polêmicas e discussões no feliz e desinibido reino da experimentação gratuita ficou bruscamente interrompida pelo estouro do globo ou da bolha. Um impacto mais brusco ainda em uma zona vitivinícola tão cheia de vida nos últimos tempos, mas sempre sustentada em uma dinâmica de preços altos, tanto no mercado interior como no exterior.

A equipe de Ferrer Bobet.

O enólogo Salus Álvarez tem dirigido com sabedoria as rendas de Celler Vall Llach, sério luxo vinícola do conhecido Lluis Llach.

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ENTREVISTA

O chef Marcello Catalfamo, que já atuou no segmento gastronômico em cidades brasileiras como Porto Alegre e Recife, nos idos de 80, retorna ao país após quase 20 anos. O profissional, que agora comanda a cozinha do restaurante contemporâneo Na Mata, teve passagem ainda por diversos restaurantes da Itália, como o famoso Ristorante Maffei, situado em um palácio barroco de 1668, na cidade de Verona, cuja adega contabiliza cerca de 7000 garrafas, distribuídas em mais de 600 rótulos, principalmente os do norte da Itália. Como se não bastasse, a adega é ambientada sobre os restos de um “Campidoglio Romano” do século 2 AC, que é preservado pelas “Belle arti”.

Fotos: equipe

Branca Rodrigues

CatalfamoMarcellochef

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Pelo sotaque e alegria com que fala do Brasil, posso arriscar que vejo aqui um italiano que adotou o Brasil?Resposta: Sim, é assim e eu adotei este país que adoro. Eu já morei no Brasil, vários anos atrás. Depois disto fiquei durante 18 anos de novo na Itália.Foi mera casualidade conhecer o dono da pousada que me fez o convite de voltar ao Brasil.

Podemos definir sua cozinha como italiana regional, mediterrânea, nova cozinha,... ok. Fale você como define a tua cozinha?Resposta: A minha cozinha pode ser definida como cozinha mediterrânea contemporânea, isto é, pratos que desfrutam o princípio da cozinha do sul da Itália, rica em legumes cozidos e temperada sempre com bom azeite.

E neste cenário gastronômico que você cria, qual o tempero que não pode faltar? Por que?Trata-se essencialmente do azeite, que eu conheço como único óleo a ser usado. Nasci na Toscana, meus tios eram produtores de azeite e outros de vinho.

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Escutei que você tem uma forte opinião sobre o creme de leite tão usado e abusado na cozinha... Mas, como resolve, por exemplo, um molho gorgonzola sem creme de leite?O creme de leite não nasceu para ser usado para cozinhar, mas para realizar sobremesas. Os franceses começaram a usá-lo como base para molhos. O creme de leite, assim como a manteiga, tem a qualidade de endossar e arredondar todos os sabores. Não é isto que eu quero na minha cozinha que pretende ser saudável e hipogordurosa.

E não posso deixar de perguntar, qual o ingrediente que não entra na tua cozinha? Apesar que acho que já sei...É ele mesmo!!! A resposta está na pergunta anterior!

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PING-PONG

Branco, tinto ou rosado?Tinto.

Entrada, primeiro ou segundo prato? Entrada, primeiro e segundo prato.

Norte ou sul da Itália?Sul.

Praia ou montanha?Moro na montanha. Logo praia.

Salgado ou doce?Salgado.

Velho ou Novo Mundo?O mundo é um só, quem envelhece são as pessoas...

Tradição ou Inovação?Inovação com respeito à tradição.

Sobre essa moda da alta nova gastronomia ao redor principalmente da Espanha com ícones como Ferran Adrià, você acredita que algo de fato vai mudar na história da mesa?Qualquer inovação é bem vinda em cozinha, desde que isso passe e deixe alguma revisão à cozinha clássica. Ferran Adrià sabe cozinhar e decidiu mostrar a todos até que ponto vai o comestível, do quanto a física e a química podem interagir na cozinha. Veja-se a esferificação e o azoto líquido, enfim a cozinha definida “molecular”. O Adrià está brincando, mas tem conhecimentos tais e público para isso. A cozinha que “se come” é outra coisa, mas isso o Ferran Adrià sabe muito bem. Eu tenho pena daqueles que o imitam esperando obter o mesmo reconhecimento: quem imita alguém que faz inovação não está fazendo inovação.

Cozinha regional ou nouvelle couisine?A ‘Nouvelle Cousine’ veio para revolucionar os padrões irremovíveis da clássica. Ela serviu, mas usava ainda muito creme de leite e manteiga. Na Itália foi a criativa. A clássica reviu, então, suas posições, aliviando os pratos muito pesados. A resposta será então apenas a “boa cozinha”, clássica ou não.

Você tem algum conselho para quem quer impressionar os amigos na cozinha?Claro. É muito simples: abrir uma geladeira com sobras de ingredientes variados e montar uma bela janta com esses!

E para alguém impressionar você na cozinha? Alguma dica?Alguém que prepare uma velha e boa receita herdada da sua própria avó ou de uma velha tia. E que fique boa, é claro!

Entre todas as tuas criações até hoje, pode nos contar uma harmonização que fez história?A última degustação que fiz no Maffei (Itália) com peixe, crustáceos e champagne.

Dizem que em São Paulo se come a melhor comida italiana (até mesmo melhor que na Itália!!!). Algo a dizer?Ainda não tive oportunidade de comer em todos os bons restaurantes italianos em São Paulo, quando isso acontecer lhe contarei...

Depois de tantos anos em terras brasileiras e experimentando temperos, ingredientes e receitas... que prato brasileiro conquistou este coração italiano?Feijoada carioca, churrasco e pratos de matriz indígena.

Sobre rótulos brasileiros, você acredita na produção de qualidade dos vinhos nacionais? Acredita em algum específico?Sem dúvida o Brasil progrediu muito em termos de vinhos e champagnes, pena ainda custos bastante altos destes produtos em relação à Itália.

Sociedadeda Mesa

A Sociedade da Mesa é um clube de vinhos pertencente a um dos maiores grupos de clubes de vinho do mundo, leva com exclusividade a seus associados as melhores seleções de vinhos a valores especiais comparados aos do mercado, cursos, viagens, acessórios e mais do que isso, uma oportunidade única para desfrutar do mundo do vinho.

São duas opções de assinatura: Seleção Mensal e Seleção Grandes Vinhos.

Escolha a sua (ou fique com as duas!) e deixe o resto com a Sociedade da Mesa.

Aprenda a olhar, cheirar, saborear e inclusive sentir o vinho através de toda a informação sobre o mundo do vinho em nosso informativo mensal gratuito que receberá em seu casa juntamente com sua caixa de vinhos.

Na Sociedade da Mesa lhe esperam os melhores vinhos. Desde as regiões mais conhecidas até os últimos descobrimentos, vinhos para todos os gostos e as novidades mais interessantes, o vinho mais adequado para cada momento. Branco, rosado, tinto, cava...jovens, crianzas ou vinhos de guarda.

Um grande estoque de vinhos a preços imbatíveis porque compramos diretamente com a bodega graças à força que nossos mais de 7.000 associados nos proporcionam.

Sem obrigações nem algemas. Compre o que quiser e quando quiser. É só nos avisar.

Vantagens

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Mais queum clubede vinhos,um estilode vida.

Como funcionaSeleção Mensal:

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas mensalmente1 informativo com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Mensal do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$37,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

Seleção Grandes Vinhos:

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas a cada 3 meses1 informativo com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Grandes Vinhos do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$90,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

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MESA

textoEder Luiz Peres

Muitos apreciam comer um bom peixe, porém não têm o hábito de inseri-lo na dieta diária. Os motivos são variados: dificuldades em adquirir pescados de boa qualidade ou de limpá-los; desconhecimento acerca dos diversos tipos de peixes e da forma de melhor prepará-los, medo das espinhas e outros mais. Com isto, este saudável alimento deixa de ocupar o prato do dia a dia nas residências para ser mais consumido em restaurantes, aonde chega até nós corretamente temperado, cheiroso e apetitoso, pronto para comer.

Este tabu precisa ser rompido, não só porque vivemos num País piscoso, com mais de 7.000 km de costa marítima e cortado em todos os sentidos por rios, mas também porque, acredite você, preparar um peixe pode ser muito fácil e rápido.

Some-se a isto o baixo teor calórico desse alimento, além de sua riqueza em proteínas, vitaminas A, E e D, e em diversas substâncias minerais, como o sódio, fósforo, cálcio, magnésio, potássio e ferro. Não se esqueça dos ácidos graxos presentes

principalmente no atum, na sardinha e no salmão, que contribuem para reduzir as doenças do coração.

Para um bom resultado é recomendável consumir o peixe fresco, pois sua consistência e seu sabor são muito melhores que os do congelado. Onde encontrá-lo? Quem mora em cidades litorâneas pode ter o prazer de chegar de madrugada na praia, comprar um peixe ainda se debatendo dentro do barco do pescador e voltar para casa se exercitando, tudo a um baixo custo. Os ribeirinhos também têm a facilidade de tirá-lo diretamente do rio, unindo o útil a uma agradável pescaria, levando para casa, além de histórias fantasiosas, pescados fresquíssimos com gosto mais acentuado – o do barro do rio, apreciado por muitos.

Difícil, sem dúvida, é a situação dos moradores de grandes cidades, distantes do mar ou banhadas por rios poluídos. Nesses lugares, os peixes são vendidos congelados

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o perfume do mar

e nos levam a desconfiar de sua origem ou qualidade, o que contribui para impedir o consumidor de eleger tal alimento para o seu prato diário. Contudo, com um pouco de esforço, inclusive financeiro, pode-se encontrar peixes frescos com alguns poucos comerciantes. Pagar um pouco mais, no caso, vale a pena, principalmente se pretendemos prestigiar o sabor e o valor nutricional.

Para reconhecer o peixe fresco é fácil: observe se os olhos são brilhantes (não pode ter olhos de “peixe morto”!!) e se a área em volta deles não se encontra macerada. A carne do animal deve ser resistente e elástica, o que se constata ao pressioná-la, e as brânquias vermelhas e consistentes. O cheiro também é um bom elemento identificador: peixe vencido cheira mal.

É comum o comerciante limpar o peixe e vendê-lo em postas ou filés, poupando o consumidor dessa difícil tarefa. Se for comprado inteiro, é interessante repassar a limpeza, eliminando eventuais escamas remanescentes, como também cortar as barbatanas e verificar se não há restos de vísceras.

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INGREDIENTES

600 g de badejo em postas

600 g de camarão

6 tomates grandes picados sem a pele

4 cebolas bem picadas

300 g de pimentões vermelhos, amarelos e verdes, picados e sem sementes

1 maço de coentro

8 ramas de cebolinha-verde

2 limões

600 ml de leite de coco

90ml de azeite de oliva

60 ml de azeite de dendê

8 alhos

sal

Moqueca Mista de Peixe e Camarão

à baiana. Compre camarões rosa ou pistola, limpe-os bem e dê-lhes um banho com suco de limão e escorra, para que sequem bem. Corte uma boa quantidade de cebolas em rodelas, mais finas do que grossas, e as coloque numa frigideira com manteiga já aquecida. Refogue-as até que amoleçam. Acrescente os camarões e não deixe cozinhar mais do que 10 minutos. Neste ínterim junte aquela pimenta ardida curtida em óleo, bem picadinha, na medida em que possa despertar o ânimo do casal, e um pouco de azeite de dendê se for do agrado. Desligue e antes de servir, salgue, mecha bem e jogue por cima coentro ou salsa picada. Não esqueça de por o vinho branco para gelar!

O pargo é um peixe que aprecio muito e gosto de fazê-lo de duas maneiras: na grelha, longe do fogo para não aderir ao metal, ou no forno, com sal grosso. Neste último caso, limpe o peixe, forre uma travessa com sal grosso, coloque o peixe e o cubra com o mesmo sal, envolvendo-o como se estivesse num iglu. Leve ao forno pré-aquecido, na temperatura máxima, e deixe assim por mais ou menos 20 minutos. Retire o peixe, coloque numa travessa, quebre a camada formada pelo sal, tempere com azeite extra-virgem e bom apetite.

E, finalmente, uma última receita, simples e especial, capaz de espargir o perfume e os encantos do mar como nenhuma outra, de despertar segredos, de te levar a um mergulho em águas profundas ou de te embalar numa doce marola, sem muitos mistérios, apenas misturando a essência do peixe e do camarão com o leite de coco. É a moqueca brasileira.

RECEITA

PREPARO

Coloque o peixe e o camarão num pirex e os tempere com os alhos picados, sal a gosto e uma parte do coentro. Deixe marinar por mais ou menos uma hora.

Macete num pilão os tomates, as cebolas, os pimentões, o remanescente do coentro e acrescente o suco do limão.

Numa panela coloque o azeite de oliva, os temperos macetados, as postas de badejo, refogando-os por 5 minutos em fogo baixo. Adicione o leite de coco, mexendo sempre e com muito cuidado para não partir os peixes. Deixe no fogo por mais 5 minutos, após acrescente os camarões e cozinhe por outros 10 minutos. O leite de dendê deve ser colocado pouco antes de desligar.

Coloque o preparado numa travessa baixa pré-aquecida, enfeite com folhas de coentro, rodelas de tomate, pimentões e cebola e sirva bem quente, acompanhada de arroz branco.

Bom apetite!

Com a cabeça do peixe e partes menos nobres, como os excessos da barriga, pode-se fazer um caldo, útil para cozinhar peixes inteiros ou fazer um bom risotto, sopas e molhos. Para fazê-lo, coloque numa panela cebola, alho, salsa, sal e pimenta. Junte os restos do peixe e cubra com água fria, juntando um copo de vinho branco. Leve ao fogo e deixe ferver por quase uma hora. Após, coe e o caldo está pronto. Congele, se quiser, para usar oportunamente. São bons para caldos os peixes brancos (incluindo cabeça, rabo e ossos) e as sobras de moluscos (cabeça de camarões e até mesmo conchas).

Filés de peixes menores podem ser fritos ou, mais saudável, cozidos no vapor ou no forno em papillote. Para fritar, prepare um farelo bem fino de salsa, alho, alcaparras e ervas aromáticas a gosto. Acrescente farinha de rosca (melhor pão velho ralado) e óleo extra-virgem. Misture bem, passe os filés nessa mistura e os frite em panela antiaderente com um pouco de óleo. Sardinha, pescada, merluza, hadoque e truta aceitam bem a fritura.

O cozimento em vapor demanda perfumar a água com salsão, cenoura e cebola (todos picados grosseiramente), ervas aromáticas, sal e pimenta. Quando levantar a fervura, com cuidado coloque os filés de peixe dentro de um cesto apropriado para tal procedimento e deixe cozinhar por 10 ou 15 minutos em fogo brando. Retire os filés com atenção, tempere com óleo extra-virgem, sal se quiser e um pouco de pó de pimentão picante e os saboreie.

No cartucho é também muito fácil de serem feitas as postas de peixes. Corte quadrados de papel-manteiga ou papel alumínio (30cm X 30cm) e pincele com um pouco de óleo. Coloque uma posta no meio de cada quadrado e sobre ela coloque legumes de seu gosto -cenoura, pimentão, berinjela, abobrinha, ervilha torta-, cortados em tiras finas. Acrescente cogumelos ou shitake se quiser, sal, pimenta e ervas aromáticas. Embrulhe as postas, dobrando as pontas do papel de forma que não deixe escapar o vapor. Coloque os embrulhos numa forma (não precisa untar) e asse em forno pré-aquecido a 190º, por mais ou menos 20 minutos. Prontas, retire do forno, abra os embrulhos com cuidado para não se queimar e acrescente um molho feito de shoyo, suco de limão e coentro (frio). Cação, peixe espada, linguado, bonito, badejo e solha são apropriados para esta receita.

Peixe fatiado em grandes filés pode ser assado no forno e não dá muito trabalho para fazer. Utilize o namorado, a garoupa, o dourado marinho, o pintado ou a tainha (cuidado que esta tem espinhas). Tempere o filé de peixe com sal e alho bem macetado, deixando-o na geladeira por meia hora, após o que o coloque numa assadeira e espalhe sobre ele colheres de manteiga (uma colher de sobremesa a cada ¼ do peixe). Leve ao forno pré-aquecido e cozinhe à temperatura média até ficar do seu gosto, mas não mais que 20 ou 30 minutos. Lembre que o peixe no forno pode ficar muito seco, perdendo no sabor. Pronto, tire-o do forno e prepare um molho de alcaparras com shitake na manteiga com um pouco de caldo de peixe ou cubra-o com queijo, recomendando-se o gorgonzola. Para tanto, misture bem aproximadamente 200 g de manteiga com outra porção igual de gorgonzola e passe de forma uniforme sobre o peixe ainda quente. Leve novamente ao forno por 5 minutos e sirva acompanhado de arroz branco.

Nada mais fácil de fazer e ideal para um jantar romântico do que camarões

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Estimados amigos da comunidade Sociedade da Mesa uma grande saudação a todos e principalmente aos pais neste mês dos pais.

Este será um espaço para compartilhar descobertas, experiências e dicas do mundo da boa mesa, reunindo impressões da nossa comunidade, adepta aos prazeres da gula. Aqui estarão presentes minhas e suas sugestões de pratos, restaurantes, bares, ingredientes, bebidas, e opiniões em geral. Tudo isto começa por ter saído para

jantar com o D. Massimo e o D. Dario e levá-los nos meus restaurantes favoritos, isto e´, levá-los a comer meus pratos preferidos nos restaurantes que melhor se expressam para estes. Acho que devo ter sido tão chato explicando cada ingrediente e detalhe que eles preferiram me ver escrevendo do que falando, de todos modos agradeço a oportunidade de poder escrever `a nossa comunidade e o imenso prazer de transmitir: Ideias , sensações, experiências vividas para saciar minha Gula.

Adoro comer e beber, de preferência os dois juntos. Os pratos e os vinhos nasceram uns para os outros, mas nem sempre se dão bem. Alguns pratos e ingredientes manifestam claramente suas preferências e acabam valorizando alguns vinhos, suportam outros e não se dão com alguns deles. A última hipótese – a da combinação ser desastrosa e acabar com o jantar – é mais rara e mais fácil de evitar, pois são desastres evidentes. (Poderíamos

[email protected]

Nesta edição vamos falar sobre um belíssimo estabelecimento gas-tronômico que visitei esta

semana, que se chama “Taormina”, espero que todos tenham a oportunidade de conhecer! Você será recebido pela simpaticíssima, doce e sempre disposta Dona Helena, esposa de siciliano, que há 10 anos coordena a cozinha deste restaurante siciliano, instalado num quarteirão tranquilo da Alameda Itú, entre a Rua Pamplona e a Av. Nove de Julho. Ela faz questão não só de circular entre as mesas, mas também de explicar pessoalmente aos clientes os pratos que estão disponíveis no dia - não há cardápio escrito. É comandado pela família, pai, mãe, filha, genro, neto e etc. Vira e mexe a Dona Helena Zamperetti está batendo papo com alguma mesa e querendo saber se a comida foi aprovada. Tudo isso quase que já sabendo a resposta.

De entrada, Caponata Siciliana: rolinho de berinjela – com uma consistência inacreditável, recheado com azeitonas verdes e ricota defumada, coberto de molho de tomate - acidez zero, doce, inacreditável! Perfeito! Sem exagero um dos melhores molhos de tomate que já comi. Há outra versão com berinjela a milanesa, eu prefiro a tradicional logicamente que para poder contar a vocês tive que comer as duas, vocês não imaginam o sacrifício que fiz por vocês.

São uns cinco pratos principais entre eles o fusili com molho de lingüiça ESPETACULAR!!, nhoque com molho

No meu sacrificado trabalho, com comidas e vinhos, sou obrigado a viajar constantemente.

Há duas semanas estive em Nova York, para um evento sobre alimentos gourmet “Fancy Food Show”, com isto fui obrigado a sair para comer e beber bem, lógico, se não... não vale a pena. Conheci muitos lugares fantásticos, Poxa...como se come bem nesta cidade! Não vai dar para falar de todos então vou destacar um, imperdível!! O melhor cheeseburger que comi na minha vida: “Burger Joint”. É uma pequena e aconchegante lanchonete que fica dentro do Hotel Le Parker Meridien, 119 West 56th street (www.parkermeridien.com), fica no meio do hall do Hotel cercado por uma cortina vermelha que lembra a de um teatro, e realmente depois entendi porque e´um ESPETÁCULO! Até você entrar não tem a menor idéia do que se trata, normalmente uma fila enorme, fora tem uma filipeta para preencher, como e com que você quer o teu Burger desde acompanhamento ate´ ingredientes e como você quer a carne, tem pouco lugar para sentar e muita gente mas o giro e´muito grande. Sei que parece muito Trash, mas e´ inacreditável!! De arrepiar o último fio de cabelo, comi dois seguidos, vai por mim ...VALE A PENA!

BON APPÉTIT!!!

Valeu gente!! Viva el buen comer!! Viva la Vida!!!

POR AÍ

textoDon Alejandro

Sabo

read

o ju

ntos

aproveitar este assunto para contar algumas experiências vividas por vocês escrevam para [email protected] contando suas experiências de combinações desastrosas e assim comentar dentro da nossa comunidade). Mas tudo é relativo. Uma boa combinação, certamente, pode melhorar um jantar, mas não devemos levar isso a sério demais, deixar que as discussões sobre o que outros podem pensar e, principalmente, as preocupações na hora da escolha dos vinhos e dos pratos acabem ofuscando a refeição. Estes momentos são para trazer todo o prazer possível e não perturbações. Alguns “enochatos” vão me censurar, mas quase sempre pode se tirar algum prazer, mesmo quando a combinação não é ideal. Como dizia o poeta : o que seria das bonitas se não fossem as feias, isto e´,podemos valorizar as melhores combinações depois de experiências erradas e ainda descobrir por conta própria, porque não ou porque sim fazer aquela escolha.

ao sugo ou bolonhesa e o exótico mafioso, cuja massa em forma de rodinha chamada Ditalini - vem direto da Sicília para o Brasil - é coberta com cubos de berinjela, ricota defumada, molho de tomate e manjericão, e deve ser comido com colher, o tempero do molho se assemelha e muito ao da berinjela da entrada, fabuloso!!

Aliás o nosso vinho deste mês o “ Sibaris “ Cabernet Sauvignon 2.008 da vinha Undurraga-Chile cai que nem uma luva, leva embaixo do braço e chora com a D. Helena para ela não cobrar a rolha (vale a pena levar o vinho porque a carta e´ bem fraquinha).

Depois de tudo temos mais surpresas... Com o cafezinho um Cannoli, mmmmmmm esse delicioso rolinho de massa crocante e recheio com creme, com um sabor cítrico de arrepiar.

Como explica Dona Helena, o restaurante é simples e a comida, caseira, “É para se sentir na casa da nona.” Mais uma dica tem um Patio com mesas e plantas na entrada que e´ uma delícia em dia de sol.

Anote: Alameda Itú, 251, tel. 3253.6276, de seg./dom. para o almoço, cardápio a R$ 28,00, sem bebida.

Se vocês forem lá me contem o que vocês acharam, [email protected], e manda um beijão para D. Helena, ela e´ SUPER!!

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SACA ROLHASModelo Somelier

Preço para associado:R$ 28,00

VACUVINBomba de vácuo com rolhas para melhor garantir as características do vinho.

Preço para associado: R$ 57,00

BOLSADe lona vermelha modelo engradado. Prática e ideal para carregar até 6 garrafas

Preço para associado:R$ 84,00

TAÇAS BORGONHAPar de taças de Cristal

Preço para associado:R$ 50,00 (o par)

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Lembrete: Recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como de alteração de quantidades, pedidos de seleção especial, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de cada mês.

Abaixo nossos vinhos em estoque.Faça seu pedido por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

Gran Feudo Edición 2008

Casa de Illana Selección

Casa de Illana Tradición

Postales Roble Malbec 2009

Terra D’Alter 2008

DO: Navarra - EspanhaUvas: Tempranillo, Garnacha e MerlotGrad.: 13.5%Preço para associados: R$ 36,60

DO: Ribera del JúcarUvas: 80% Cabernet Sauvignon e 20% MerlotPreço para associados: R$ 88,00

DO: Ribera del JúcarUvas: 50% Petit Verdot e 50% SyrahPreço para associados: R$ 37,50

DO: Patagônia - ArgentinaUvas: MalbecGrad.: 13.5%Preço para associados: R$ 36,90

DO: Terras de Alter C.V. - PortugalUvas: 50% Touringa Nacional, 50% Cabernet SauvignonGrad.: 14%Preço para associados: R$ 37,50

GRANDESVINHOS

VINHOS EM

ESTOQUE

11-5531 9218 / 11-5096 [email protected] Barão do Triúnfo, 1.770São Paulo - S.P.

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Informativos

Se você vai fazer um evento, festa, jantar, e precisa de vinhos, consulte-nos. Consignamos o vinho para você e assim nem sobrará nem faltará, já sem contar que será um prazer ajudá-lo a escolher o vinho mais adequado para a ocasião.

Atendendo a vários pedidos, muito justos temos que dizer os informativos estão disponíveis para consulta, pesquisa e curiosidade. Acesse nosso site e faça download de nosso acervo. Boa leitura !

serviços

Faça suas compras por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

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Aqui nesta coluna publicaremos bares e restaurantes onde você, associado da Sociedade da Mesa, poderá desfrutar de bons ambientes e boa gastronomia com a liberdade de levar seu próprio vinho sem pagar a rolha!

Sociedade da Mesa é muito bem-vinda e não paga rolha

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Rua Mourato Coelho, 1267Vila Madalena - São Paulo(11) 3032-8605

Rua Pedroso Alvarenga, 1170Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-0977

Rua Girassol, 67Vila Madalena - São Paulo(11) 3031-6568

Rua Normandia, 12Moema - São Paulo(11) 5536-0490

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705Jardim Paulistano - São Paulo(11) 3031-0005

Rua Dr. Mario Ferraz, 213Itaim bibi - São Paulo(11) 3816-4333

Rua Dr. Sodré, 241AVila Olímpia - São Paulo(11) 3845-7743

Rua Bandeira Paulista, 520Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-2147

Rua Conselheiro Brotero, 903Santa Cecília - São Paulo(11) 3664-8313

Rua Tabapuã, 838Itaim bibi - São Paulo(11) 3168-6467

Rua Oriente, 609Serra - Belo Horizonte(31) 3227-6760

Rua Lisboa, 191Pinheiros - São Paulo(11) 3082-7904

Rua Melo Alves, 294Jardins - SPwww.chakras.com.br

Rua Alexandre Dumas, 1152 Chácara Santo Antônio - SP(11) 5181.4422

Av. Pedro Paula de Morais, 749Saco da Capela - Ilhabela - SP(12) 3896-5241

Rua Manuel Guedes, 545Jardim Europawww.limonn.com.br(11) 2533-7710

Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85Jatiuca - Maceió - Alagoas(82) 3235-1016

Rua Lisboa, 346 tel. (11) 3064-3438 Pinheiros - SPGenova

Rua Joaquim Távora, 1266Vila Mariana - SP(11) 5549.3210Calá del Grau Rua Joaquim Floriano, 466

Itaim-bibi - SP Brascan Open Mall (11) 3079.3500

Rua Fradique Coutinho, 1664tel. (11) 3037-7223 Vila Madalena - SP

Rua Harmonia, 117Vila Madalena - SP(11) 3816-7848

Rua Haddock Lobo, 1159Jardins - SP(11) 3068-9797

Rua Julio de Castilhos, 1074 Belém – São Paulo/SP(11) 2309.1248

Av. Carinás, 592Moema - São Paulo(11) 2308-1091r e s t a u r a n t e e d e l i v e r y

Rua Francisco Leitão, 713Pinheiros - São Paulo(11) 3032-7403

Rua Joaquim Antunes, 224 Pinheiros - SP(11) 3068-9888

Rua Harmonia, 277Vila Madalena - SP(11) 2691-7628

Rua Costa Aguiar, 1586 Ipiranga - SP(11) 2068-3000

Rua Bento Albuquerque, 386Cocó - FortalezaTel. (85) 3249-9000

Estrada Municipal Darcy Penteado, 3301São Roque - SP(11) 4714-2041

PROGRAMA SACA ROLHA

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NA MATA

Pousada do Cedro Estrada do Pico Agudo, km 5, Bairro Sertãozinho, Santo Antônio do Pinhal – SP Tel. (12) 3666-1873 / Fax: (12) 3666-1713 www.pousadadocedro.com.br Horário de funcionamento (durante a semana, aberto ao público somente no mês de julho): Almoço: Terça-feira a domingo, das 13h às 16h. Jantar: Terça-feira a sábado, das 19h às 23h.

O Na Mata, restaurante da sofisticada Pousada do Cedro, em Santo Antonio do Pinhal, São Paulo, também aberto ao público, conta, desde maio de 2010, com um novo chef. Trata-se do italiano Marcello Catalfamo, 50, que atuou, entre outros, no Ristorante Maffei – em Verona, no norte da Itália.

Em seu cardápio contemporâneo apresenta a sua especialidade: a cozinha criativa mediterrânea com foco nos pratos do centro e do sul da Itália, a qual defende como a melhor e mais saudável do mundo. Suas as criações mostram ares artesanais italianos, tanto nos molhos delicados quanto nas massas frescas, e ganham muito azeite, verduras, hortaliças e cozimentos rápidos, a fim de preservar os valores nutricionais e formas de preparo que conferem tal característica, como o ato de marinar e defumar.

“Muitos dos ingredientes daqui são excelentes, como as carnes e algumas hortaliças locais. Outros são diferentes pela questão da adaptação ao clima subtropical”, explica Catalfamo, que utiliza, por exemplo, manteiga somente nos “risotti”, destina o creme de leite, fresco e pasteurizado, para a preparacão de apenas algumas sobremesas e serve carpaccio cortado a faca.

O italiano Marcello Catalfamo assume a cozinha do restaurante Na Mata eapresenta receitas inspiradas na criativa culinária mediterrânea Seus pratos são distintos dos servidos em restaurantes italianos no Brasil. “Hoje a cozinha italiana é bem mais leve e saudável, diferente da imagem que os brasileiros têm”, comenta Catalfamo, que segue rigorosamente as receitas típicas de seu país, bem como os métodos tradicionais de cocção, aliados a invenções e modernas adaptações.

É o caso do confit de coxa de pato. Feito no forno à baixa temperatura (120º C), por uma hora e meia, com o osso virado para baixo e a pele, para cima, para que a gordura penetre a carne. Em seguida, é transferido para a caçarola, com legumes, para que, até o final da cocção, toda a gordura possa ser eliminada. Feito deste modo, evita que a gordura seja absorvida pela peça, como nas receitas tradicionais, tornando-a mais leve e saudável. Para o seu acompanhamento: purê de batatas e ervas com cebolas em agridoce de balsâmico.

Catalfamo também exerce preparações mais leves nas sobremesas, a exemplo do milfolhas de massa fillo, salpicado com chocolate branco, recheado com ricotta cremosa, que ameniza o valor calórico do prato e confere cremosidade e leveza. É acompanhado de sorvete de pistache com pedaços ralados e torrados com flor de sal.

A sequência composta por entrada, prato principal e sobremesa, corriqueira em restaurantes brasileiros, cede lugar à tradição italiana: antipasto, primeiro (massas, sopas, cremes ou risotos), segundo (carnes e peixes) e desserts.

Incorporando ingredientes locais, o chef preparou também alguns menus-degustação temáticos, sendo um deles dedicado às trutas que são criadas na própria Serra da Mantiqueira, onde o restaurante está localizado.

Ambiente

A pousada e o restaurante foram desenhados pelo arquiteto Jorge Kluwe e tiveram projeto de decoração de Gustavo Motta. Dessa união, conseguiu-se apresentar um design contemporâneo e clean, fugindo do estilo alpino comum na região. Deste modo, com ambientes envidraçados, privilegia a entrada de luz e permite ter-se a vista das montanhas da Serra da Mantiqueira.

A cidade

A 173 Km de São Paulo e a apenas 12 km de Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal ganhou notoriedade daqueles que preferem menos agitação do que a badalada cidade vizinha.

Novidade do Mês

PROGRAMA SACA ROLHA

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Setembro Próximas seleções

A “Seleção Especial do Mês”, ao contrário da “Seleção do Mês”, não é de envio automático, mas somente sob pedido. Peça antes do dia 10 para recebê-la juntamente com seu vinho.

Neste mês não haverá “Seleção Especial do Mês”.

Evohe

Espanha

Depois de passarmos pelas Américas, vamos aterrissar um pouco no velho continente. Além de um nome bastante curioso que remete ao lendário deus Baco, este vinho espanhol da região de Bajo Aragón, na Espanha, representa aquilo que pode ser feito com o melhor da uva garnacha. Cultivada a 610 metros acima do nível do mar e com uma umidade bastante baixa, Evohé é considerado de um estilo único. Vale a pena provar!

No mercado R$ 60,00Para associados: R$ 38,80

Lo Abarca

Chile

Da região de San Antonio Valley no Chile, Casa Marin oferece seu vinho Pinot Noir. Mas o que pode ter de tão especial? Com apenas dez anos de existência, Casa Marin, uma bodega que nasceu das mãos de Maria Luz possui o vinhedo mais próximo do Oceano Pacífico na América do Sul. As críticas não consideravam que tal proximidade pudesse ter um bom resultado. Mas acreditem: o resultado é espetacular. E você ainda não está convencido? Então, experimente!

No mercado: R$ 200,00Para associados: R$ 110,00

GRANDESVINHOS

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Você indica.A gente explica.Ele se associa.Você ganha.

Simples assim!

Amigo é pra essas coisas!

Traga um novo associado para aSociedade da Mesa e receba duas taças Borgonha

com a próxima entrega. São taças de cristal perfeitas para os melhores

momentos com os grandes amigos.

Sociedadeda Mesa

Os dados de seu amigopodem ser enviados ao mail

[email protected],site ou podem ser fornecidos

pelo telefone 0800-7740303.Nos envie seu nome completo com

telefone particular e comercial.Promoção válida apenas em caso da associação de seu amigo.