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87 ANOS DE COOPERATIVISMO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

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87 ANOS DE COOPERATIVISMOE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

12 de Novembro a 12 de dezembro/15Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.2

CNPJ - 16.505.554/0001-80IE - 002.088.863-0042Praça Amador Álvares, 12235.620-000 - Abaeté - MGGeral: (37) [email protected]

COOPERABAETÉDISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Eustáquio Márcio de OliveiraDiretor Administrativo:José Soares dos SantosDiretor Comercial: Rogério Lage de OliveiraConselheiros Vogais: Arnon José de AraújoEugênio Antônio da Costa Filho Geraldo Magela de CarvalhoJosé Eustáquio Marcelino

CONSELHO FISCAL

Abaeté - R. Francisco Antônio Rodrigues, 90 - (37) 3541-5456Paineiras - R. Orestes Cordeiro, 69 Fone (37) 3545-1014Biquinhas - R. Goiás, 1015 Fone (37) 3546-1145Morada Nova de MinasAv. Arnaldo Xavier Cordeiro, 231Fone (37) 3755-2119R. João Dayrell P. Ferreira, 518 B Fone (37) 3755-1273

FILIAIS:

Jornalista Responsável: Christiane Ribeiro - MTb 4815/MGIMPRESSÃO: Fumarc TIRAGEM: 2.800 exemplares

Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e

Região Ltda.

João Mendes Souza FilhoMauri Soares da SilvaAdelson Eustáquio de C. RamiroSuplentes:Fábio Eugênio Lemos da CostaDelibe Cordeiro MenezesJosé Pereira de Lima

Carta da Diretoria

Arte Capa: Rodrigo Bastos

Neste mês de novembro, o grande destaque é o ani-versário da nossa Coopera-tiva, que completa oitenta e sete anos no dia dezenove.

Como sabemos, a his-tória da Cooperabaeté teve início em 19 de novembro de 1928, com a criação da Sociedade Cooperativista de Responsabilidade Limitada - Banco de Abaeté.

Naquele tempo, Abaeté e região não dispunham de instituições financeiras, o que obrigava as pessoas a realizarem viagens a outras praças, quando necessita-vam efetuar negócios que envolvessem operações bancárias.

A criação da nova institui-ção de crédito teve o objeti-vo de suprir essa lacuna e, também, de apoiar o homem do campo na árdua missão de fomentar a produção agropecuária e promover o desenvolvimento regional.

A instalação do setor de consumo, em 1948, pos-sibilitou o fornecimento de produtos veterinários aos produtores rurais, e foi o iní-cio da criação dos armazéns de insumos, para ampliar o atendimento aos associa-dos.

O setor de laticínio, que foi adicionado ao complexo em 1965, na administração do Senhor José de Campos Melo, trouxe um grande de-senvolvimento para toda a região, com o crescimento da produção e da renda, com reflexos em toda a eco-nomia das cidades que com-

Cooperabaeté, 87 anos impulsionando o crescimento da economia regional e a integração dos associados

Bruno César Ferreira, Ademil de Sousa Machado,

Adeli José de Lima e Ronan Santos Teixeira

O grande presente de aniversário oferecido aos associados e à comuni-dade, neste ano, são os prêmios da promoção Natal Premiado Cooperabaeté, com o sorteio de dois automóveis e uma moto 0 km, 50 vales-compras de R$ 100 e 10 de R$ 400. Dentre os cooperados e clientes já premiados com os vales-compras estão Helvécio Alexandrino Arruda, José Vanderlei da Silva,

põem a região de influência da Cooperativa.

Em 18 de novembro de 1965, em razão da criação do setor de laticínios, a Coo-perativa filia-se à Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR-MG). Em 1969, devido a novas regulamentações do Ban-co Central do Brasil, houve

a desvinculação do setor de crédito.

Daquela época até os nos-sos dias, muitas mudanças aconteceram na vida da Co-operativa, mas o seu objetivo e seu espírito continuam fiéis aos princípios cooperativistas e aos ideais dos seus pio-neiros, sempre na busca do crescimento do agronegócio

regional, na satisfação dos anseios pessoais de seus associados, com total res-peito ao meio ambiente e constante preocupação com as necessidades das comu-nidades onde está inserida.

O grande presente de aniversário oferecido aos associados e à comunidade, neste ano, são os prêmios da promoção Natal Pre-miado Cooperabaeté, cujo ápice acontecerá no dia 30 de dezembro de 2015. Os regulamentos estão dispo-níveis em todas as lojas da Cooperativa, mas é bom ter em mente que os Vales Compras são sorteados de forma instantânea, no ato de abertura dos cupons.

Queremos reiterar aos nossos associados que a Cooperativa, como qual-quer outro empreendimento econômico, precisa adotar providências e mudanças conforme as contingências do mercado.

Portanto, como tem sido divulgado, as taxas de ju-ros foram adaptadas à nova realidade, as concessões de créditos obedecem a critérios mais técnicos e os cadastros devem ser atu-alizados, como forma de melhorar o atendimento e de garantir o fluxo de caixa seguro. Tudo isso é feito em favor do associado que, efetivamente, é o dono des-te grande empreendimento Cooperabaeté.

A COOPERATIVA SOMOS TODOS NÓS.

3Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de Novembro a 12 de dezembro/15

Nos dias 28 e 29 de no-vembro, a Cooperabaeté pro-moverá o V Encontro de Mu-lheres Cooperativistas e o IV Encontro de Jovens Coopera-tivistas, respectivamente. Es-tes dois eventos fazem parte das ações em comemoração aos 87 anos da Cooperativa.

Os Encontros de Jovens e Mulheres Cooperativistas já se tornaram tradicionais na nos-sa região, aguardados por to-dos os participantes. Afinal, a cada ano trazemos novidades, palestras de grande relevância e, o mais importante, através da realização desses eventos, conseguimos incorporar nas Cooperativas novos projetos a

serem desenvolvidos, difundir o Cooperativismo e estreitar o vinculo entre a Cooperativa e a Família Cooperativista.

Como nos anos anterio-res, a realização do encontro contará com o apoio Sistema Ocemg Sescoop/MG, por meio das palestras ministradas pelo consultor técnico Fabrício Fi-gueiredo, um dos coordena-dores do Curso EducaOQS e profundo conhecedor das metodologias voltadas à pro-moção da Educação Coope-rativista nas Cooperativas Mineiras.

Haverá ainda uma Pales-tra sobre Empreendedorismo, que será realizada no Encon-

tro de Mulheres, com o apoio financeiro do SEBRAE/MG.

Por fim, destacamos que os Encontros de Mulheres e de Jovens serão realizado em conjunto pelas três Coo-perativas referência na nossa região, Cooperabaeté, Sicoob Credioeste e Sicoob São Fran-cisco.

Essa ação conjunta vem ao encontro do objetivo de promover a Intercooperação e é também uma estratégia fundamental para fomentar a formalização da Associação de Mulheres e a criação do Núcleo de Jovens unificado, que englobe a participação das três cooperativas.

Programação:

8:00h às 8:30h - Credenciamento8:30h às 9:00h - Abertura Oficial9:00h às 12:00 h - Oficina sobre Cooperativismo12:00 h - Almoço13:30h às 17:00 h - Retorno Oficina.17:00h - Encerramento

Programação:

8:00h às 8:30h - Credenciamento8:30h às 9:00h - Abertura Oficial9:00h às 12:00 h - Oficina sobre Cooperativismo12:00 h - Almoço13:30h às 15:00 h - Retorno Oficina.15:00 h às 17:00 h - Palestra sobre Empreendedorismo - SEBRAE/MG.17:00 h - Encerramento

Cooperabaeté promove Encontro de Mulheres e de Jovens Cooperativistas

Marcos Rodrigues, coordenador dos Núcleos Cooperativistas da Cooperabaeté

V ENCONTRO DE MULHERES COOPERATIVISTAS - 28/11/2015

IV ENCONTRO DE JOVENS COOPERATIVISTAS - 29/11/2015

Encontro de Jovens Cooperativistas 2014

12 de Novembro a 12 de dezembro/15Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.4

Prestes a completar 90 anos de idade, Dr. Ildeu Alves de Souza é o associado nº 002 da Cooperabaeté e, mesmo com sua dedicação quase em tempo integral à Medicina, também ajudou a escrever a história da cooperativa e da agropecuária na região. Dentre suas memórias, ele res-salta o orgulho de ter sido o campeão do 1º Torneio Leiteiro em nível de fazendas promovido pela Cooperativa, em parceria com a Emater, provavelmente no final dos anos 1970. “Entrei nesse torneio a con-vite do Wagner da Emater, sem ninguém me conhecer, sem saberem que eu era produtor rural. Eram uns 15 concorrentes, eu participei com três vacas e fiquei em primeiro, segundo e terceiro lugar”, conta, mostrando a foto das três campeãs, cria-das na própria fazenda.

A partir daí, o médico e criador de gado gir começou a se tornar conhecido entre os produtores rurais e chegou a comer-cializar o seu plantel para várias cidades de Minas e até do exterior. Mostrando um exemplar do “Pioneiro do Oeste”, o infor-mativo mensal da “Cooperativa Mista de Abaeté Ltda” na década de 70, ele conta:

“O maior produtor de leite de Abaeté, por muitos anos, foi o Ângelo do Paredão, que trabalhava junto com os filhos. Um dia, cheguei na cooperativa e vi que, por acaso, estava em 1º lugar. No outro mês, foi a mesma coisa. No terceiro, o Talma da Pneusola foi na minha fazenda e com-prou todo o meu curral, 50 vacas de uma vez. Quando voltei a tirar muito leite, apa-receu um produtor do Sul de Minas, que me comprou as 60 vacas que estavam produzindo. Aí comecei a criar e vender gado para o Sul de Minas, Zona da Mata, Vale do São Francisco. Cheguei a vender 30 novilhas gir para a Venezuela. Tudo criação da fazenda”, ressalta Dr. Ildeu.

Perguntado sobre o segredo desse

Dr. Ildeu Alves de Sousa, cooperado com orgulho.

sucesso comercial, o cooperado respon-de: “Honestidade”. E completa: “Fui cria-do na fazenda, junto com meu pai, então eu entendo de vaca. Sempre comprei os melhores touros, PO, de procedência, com todos os exames feitos. Mas as va-cas são todas crias da fazenda. A vida toda eu criei e vendi. Minha paixão sem-

pre foi o gado gir”. A responsável por essas negociações

e pela administração da fazenda era sua esposa, Adélia, que o médico chamava de Malan, numa alusão ao ministro da Fa-zenda do ex-presidente Fernando Henri-que Cardoso, Pedro Malan, no período de 1995 a 2002.

Natural de Paracatu, Dona Adélia nun-ca tinha ido a uma fazenda, antes de co-nhecer o marido e conta que se adaptou muito bem. “Vivi muitos anos em Abaeté, com muita alegria. Foi uma vida muito boa com os meninos pequenos, o Ildeu junto, o consultório ao lado. Depois, como não tinha ginásio para os meninos estudarem, fomos para Belo Horizonte. Quando preci-sava resolver algo na fazenda, pegava o ônibus, ia a Abaeté e às vezes voltava no mesmo dia”, recorda.

Já há alguns anos, quem cuida da fa-zenda e dos negócios agropecuários da família é o Pedrão, primogênito dos cinco filhos do casal. “Sem ele, seria até difícil manter a fazenda. O Pedro saiu de Aba-eté bem pequeno, formou-se em Adminis-tração de Empresas, morou em Londres, morou no mundo e voltou. Ele hoje é o esteio, o equilíbrio todo da fazenda”, reco-nhece Dona Adélia, citando com carinho os outros filhos, Ildeu, Paulo, Maria Sílvia e André.

Outro orgulho do Dr. Ildeu é ser bis-neto de Pedro Alves de Souza, um dos três fundadores do Arraial Novo de Nossa Senhora do Patrocínio do Marmelada de Olhos d’Água, que deu origem a Abaeté. “Sou um abaeteense legítimo”, declara, descrevendo, com precisão de detalhes, a arquitetura e as relações familiares da cidade de sua infância e juventude.

Com destaque para a Cooperabaeté. “A cidade sempre girou em torno da Coo-perativa, que teve uma importância funda-mental para o desenvolvimento de toda a região. Basta falar que ela nunca atrasou o pagamento do leite nenhum dia, durante todos esses anos. Pouco ou muito, sem-pre teve o dia certo para pagar. Isso é muito raro. Só vi na Cooperativa”, finaliza Dr. Ildeu.

Ao lado da esposa Adélia, em Belo Horizonte, Dr. Ildeu guarda relíquias, como as fotos das vacas campeãs do 1º Torneio Leiteiro e os jornais da Cooperativa nos anos 70.

Fotos Christiane Ribeiro

5Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de Novembro a 12 de dezembro/15

Neste mês de novembro, a Coo-perabaeté completa 87 anos de exis-tência. Então, para comemorar esse importante aniversário, resolvemos entrevistar alguns produtores que participaram da vida da cooperativa em outros tempos, para conhecer melhor a sua história.

Foi assim que tive a honra de en-trevistar o Dr. Ildeu Alves de Sousa, abaeteense, produtor rural da região e grande médico, com larga ficha de serviços prestados à nossa comuni-dade, além da carreira de sucesso construída também na capital de Mi-nas Gerais.

O Dr. Ildeu me contou algumas histórias de um famoso colaborador da Cooperabaeté, que tive o pra-zer de conhecer também, o Zé do Quinzinho, figura muito querida na cidade, pela sua simpatia, sua dis-posição para o trabalho e por seu constante bom humor.

Agora, não se pode negar, uma das características do nominado fun-cionário era o seu excelente apetite. Todos que o conheceram gostam de se lembrar dessa qualidade. Segun-do um deles, na hora do lanche da tarde, ele tomava dois litros de leite e comia cinco pães.

Se alguém o convidasse para um almoço, ouvia sempre a recomenda-ção: “se for servir frango, mate dois, porque eu sozinho como um inteiro”.

Naquele tempo, a loja da Coo-perativa ocupava o lugar que hoje é o supermercado de Abaeté. Era um estabelecimento que vendia gêneros alimentícios, ferramentas, baldes, latões, cordas, armarinhos e produtos veterinários, que ficavam segregados num canto da loja, atrás de um balcão.

O Zé do Quinzinho era uma espécie de gerente da “farmácia

Eustáquio Márcio de OliveiraO que não mata engorda.

veterinária” e gostava de receitar medicamentos para curar qualquer doença dos rebanhos, embora não entendesse absolutamente nada do ramo pecuário.

Certo dia, o Dr. Ildeu, que morava em Belo Horizonte e vinha para a fa-zenda nos finais de semana, foi com a esposa, D. Adélia, à Cooperativa para comprar algum produto veteri-nário que resolvesse o problema de algumas vacas que estavam muito debilitadas.

O Zé do Quinzinho atendeu o casal e prescreveu um remédio que, segundo ele, seria a solução.

Já na fazenda, o médico co-mentou com a esposa que o pro-duto comprado era à base de óleo e, talvez, fosse muito forte para as vacas, no estado de fraqueza que apresentavam, no que foi contesta-do pela mulher, sob o argumento de que ele entendia era de gente e que, de vaca, bom mesmo era o Zé.

Assim, o medicamento foi minis-trado conforme orientação do ven-dedor e, poucos minutos depois, o casal percebeu que as vacas pare-ciam tontas, andando com dificulda-de pelo curral. No dia seguinte, das cinco rezes tratadas, três haviam morrido.

No final de semana seguinte, ao procurarem o nosso herói para con-tar o que acontecera com as vacas, o Dr. Ildeu e D. Adélia ouviram a se-guinte resposta: “interessante, dou-tor, vocês não são os primeiros a re-clamar desse remédio, muita gente já perdeu vacas depois de aplica-lo”.

Nesse caso, reclamou o fazen-deiro, porque você continua ven-dendo isso? A resposta foi objetiva: “é que as vacas que não morreram engordaram muito depois dessa in-jeção”.

Zé do Quinzinho (quarto à esquerda), na comemoração de um momento histórico para a Cooperativa: a chegada de 15 máquinas agrícolas adquiridas via financia-mento do Banco do Brasil, para impulsionar a agricultura na região na década de 70.

A população parou para ver o desfile dos tratores, patrolas, plantadeiras, colhe-deiras, compradas no segundo mandato de Rodolpho Mourão. Em seguida, todos comemoraram a popularização das máquinas agrícolas em um grande churrasco, na plataforma da Cooperativa. Até então, só pouquíssimos fazendeiros muito ricos dispunham desse maquinário.

A população parou para ver o desfile dos tratores, patrolas, plantadeiras, co-lhedeiras, compradas. Na foto,tirada após a assinatura do convênio com o Banco do Brasil, os diretores Zé do Norberto e Aloísio, Zé do Quinzinho, Sargento Delga-do, o gerente do BB e o presidente Rodolpho Mourão.

12 de Novembro a 12 de dezembro/15Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.6

Dr. José de Campos Melo era presidente da Cooperativa Banco de Abaeté desde 1946 e assessor jurídico da Itambé, quando idea-lizou e liderou o movi-mento para a criação da Cooperativa de leite no município. “Sabía-mos que as dificulda-des seriam muitas, pois não tínhamos pratica-mente nenhuma estra-da, nem energia elétri-ca para resfriar o leite. Mas decidimos arriscar para ajudar o pequeno produtor da época, que não tinha alterna-tiva senão entregar a manteiga à Soares Nogueira e ao Raul Alves de Araújo, que pagavam um pre-ço insignificante pelo produto”, contou Dr. Melo.

Na entrevista publicada na edição 05 do jornal Cooperaba-eté, em fevereiro de 1999, ele lembrou que não foi fácil conse-guir a filiação da nova Coopera-tiva à Itambé, devido ao excesso de leite que havia na época. “Nos anos 60, o produtor precisava vender 22 litros e meio de leite para comprar o caldo de uma garrafa de cerveja”, compara. “Depois de uns quatro ou cinco meses de muita insistência, fo-mos aceitos pela Itambé e só en-tão começamos a receber o leite dos produtores. Isso foi no dia 1º de novembro de 1965”.

Segundo recordações do Dr. Melo, naquela época, não havia uma única vaca holandesa no município. “Só tínhamos vacas de dois ou três litros. Quando dava cinco, era excepcional”.

Outra característica da pecuá-ria nos anos 60 era um excesso violento de leite no período das águas, em relação à seca. “Se na seca recebíamos cinco mil litros de leite, nas águas a produção chegava a 20 mil. Inauguramos a sede própria da usina com cer-ca de 10 mil litros de leite. Com a criação do leite em pó, caiu para três mil e poucos litros”.

Enfrentar essa crise não foi nada fácil para a Cooperativa e os primeiros cooperados. “O Conselho de Administração da Itambé resolveu pagar o leite com uma diferença de cinco dias entre um mês e outro. Em janei-ro, pagava dia 1º. Em fevereiro, dia 5. Em março, dia 10, de ma-neira que, no decorrer de 6 me-ses, desaparecia o leite de um mês. Assim a Itambé deixava de pagar dois meses por ano. Mas a crise continuou acentuada, e resolveram não pagar mais um mês. Foi um período difícil, mas a maioria dos produtores aguen-tou e deu apoio”.

COOPERABAETÉ, uma história de UNIÃO, CORAGEM E SOLIDARIEDADE

Segundo o analista de labo-ratório Orlando Ferreira Pires, 33 anos de Cooperativa, Sr. Mourão foi também o Esteio e o Alicerce da empresa. “Tudo o que nós temos na Cooperativa teve a participação dele, que sempre foi considerado um co-lega de trabalho, não um dire-tor ou presidente. No início, se você carregava uma máquina de uma lado, podia olhar que o ‘Seu Mourão’ estava pegando de outro”, recorda.

Diretor da Cooperativa nos dois mandatos do Dr. Melo (de 1965 a 1971) e presidente por 12 anos (de 1971 a 1983), Sr. Rodolpho Mourão foi responsá-vel pela construção da loja da Cooperativa, dos galpões da plataforma de Abaeté, da Usina de Biquinhas, pela compra da Usina e armazém de Paineiras, pela aquisição dos primeiros tratores e máquinas agrícolas, que eram alugados aos produ-tores. Em seus mandatos, fo-ram adquiridas ainda as casas da Janota e do Quinzinho, além

de 12 lotes, onde seria constru-ído um hospital para os coope-rados.

A Cooperativa de produção foi inaugurada dia 25 de novem-bro de 1965. “A ideia e o esforço da fundação nós devemos ao Dr. Melo, que foi seu arquiteto e primeiro presidente”, conta Sr. Mourão.

A Cooperativa começou a funcionar onde era a Vaqui-nha, na Avenida Joaquina do Pompéu, recebendo entre dois e três mil litros de leite diários. “Muitos cooperados vinham com uma latinha de cinco litros, entusiasmados com a Coopera-tiva. Diziam: agora nós temos onde entregar o leite. E todos davam cinco dias por mês, du-rante cinco anos, para integrali-zar o capital da empresa.”

Canoeiro, o primeiro mo-torista, recorda os transtornos que todos enfrentavam quando os velhos caminhões “Fenemê” quebravam ou atolavam nas ruas ou estradas, num tempo onde não havia tratores. “Já

passamos muitas e muitas noi-tes na plataforma desnatando o leite para aproveitar só o creme, quando o leite azedava”, com-pleta. Com apenas seis funcio-nários, o diretor Mourão era res-ponsável pela medição e, mais tarde, pesagem do leite.

Emocionado com as recor-dações, “Seu” Vicente reconhe-ce: “Temos que agradecer ao Mourão, ao Dr. Melo e ao Os-valdo por eles terem tido a co-ragem de fundar esta Coopera-tiva sem recursos. Se não fosse isso, nós estaríamos em dificul-dade, pois hoje o dinheiro que entra em Abaeté vem do leite. Você não vê mais caminhão de gaiola de frango, os caminhões boiadeiros estão parados, não tem mais carvoeira. Só sai ca-minhão leiteiro daqui”, observa.

Para Sr. Mourão, uma gran-de realização foi ter deixado uma cooperativa sólida para a região. “Vi esta empresa come-çando do nada e se tornando uma potência. A Cooperativa é o coração de Abaeté”, conclui.

Dr. Melo, em foto publicada na edição de fevereiro/99

Matéria publicada na edição de junho de 2008.

João Batis-ta da Silva (Canoeiro), Vicente Alves de Oliveira, Orlando Ferreira Pires e Rodolpho de Oliveira Mourão, em foto publicada na capa da edição nº 04 do jornal Coo-perabaeté.

Recorde a matéria publicada na edição de janeiro de 1999 do jornal Cooperabaeté:

7Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de Novembro a 12 de dezembro/15

Durante 24 anos, o presidente do Sicoob Credioeste, Aloísio Lucas Pereira, fez parte da diretoria da en-tão denominada “Cooperativa Mista de Abaeté”. Ele foi eleito pela pri-meira vez em março de 1974, como diretor gerente, ao lado do presi-dente Rodolpho de Oliveira Mourão e do diretor administrativo José de Assis Pereira (Zé do Norberto). Foi diretor administrativo por outros seis mandatos, sendo dois presididos por Mourão (de 1977 a 1983) e qua-tro por Jeová Ferreira de Andrade (Vavá, de 1983 a 1995).

Na gestão 1995-1998, atuou como presidente, ao lado do dire-tor administrativo Eduardo Lúcio Pereira de Sousa e do diretor ge-rente José Balena Gabriel. Neste último mandato, a diretoria passou a contar com o apoio do Conselho de Administração, cujos primeiros integrantes foram Jeová Ferreira de Andrade, Higino Cunha Valadares, Aníbal Rufino dos Santos e Geraldo Fagundes da Silva.

Em entrevista ao jornal Coopera-baeté, Aloísio lembra que, na déca-da de 1970, a cooperativa era bem pequena, tinha um pequeno arma-zém e fornecia aproximadamente 4 mil litros de leite/dia. “Foi um período de muita luta, muito sacrifício, muita perseverança, muita mudança, a gente sempre procurando melhorar a vida do produtor rural e sofrendo, porque o Brasil nunca teve uma po-lítica agropecuária, o governo bra-sileiro sempre deixou o produtor à mercê de seu próprio destino”.

Segundo ele, um fato marcante e de muita coragem foi a aquisição de 15 máquinas agrícolas, em 1976, numa época em que Abaeté não ti-nha essa cultura de produção agrí-cola e poucas fazendas tinham um trator. Até então, Abaeté trabalhava muito com gado de corte e não tinha quase nada de gado de leite.

“Essas máquinas eram alugadas aos produtores quase a preço de custo, e isso deu uma alavancada

na produção. Produzimos muito ar-roz irrigado, muita soja. O problema é que não tínhamos estrutura para armazenar, secar e limpar a produ-ção, a soja era colhida ainda verde e enviada para o estado de São Pau-lo. Isso afetava a qualidade. Além disso, não tínhamos muita experi-ência. A produção de soja não era o objetivo principal da cooperativa, mas servia para a ração leiteira. O gado de leite expandiu muito nessa época”, historia.

Uma grande frustração foi não ter conseguido realizar o sonho de trazer uma fábrica de laticínios da Itambé para a região. “Nas conver-sas de amizade com o presidente Pereira, ele sempre dizia que quan-do atingíssemos 350 mil litros de leite/dia em Abaeté, ele instalaria a fábrica aqui. Esse era meu sonho para gerar renda para a cidade, emprego para o povo, melhoria das estradas. Infelizmente, não conse-guimos”, lamenta.

Por outro lado, uma grande rea-lização foi a criação da Cooperativa de Crédito Rural de Abaeté, hoje o Sicoob Credioeste, em 1988, numa época em que os juros dos bancos brasileiros chegaram ao patamar de mais de 80% ao mês, inviabilizando qualquer atividade econômica. “O Credioeste nasceu dentro da Coo-perativa Mista e funcionou durante

algum tempo no mesmo prédio, ao lado do supermercado. Foi um perí-odo de muito sacrifício, muita luta e liderança”, recorda.

Dois anos depois, ele enfrentaria o desafio que mais marcou seu lon-go período na diretoria da Coopera-tiva: o fechamento do Banco Nacio-nal de Crédito Cooperativa (BNCC) pelo governo Collor, em março de 1990, a mudança do cruzado novo por cruzeiro e o confisco dos depó-sitos bancários superiores a 50 mil cruzeiros por um prazo de 18 me-ses, visando reduzir a quantidade de moeda em circulação e combater a hiperinflação. “O governo Collor fechou o BNCC justamente no dia em que a Itambé havia feito um de-pósito para pagar os fornecedores de leite e nosso dinheiro ficou reti-do. Tivemos que ir para Brasília, foi um corre corre danado, e ainda teve gente que falou que eu tinha aplica-do o dinheiro no meu nome. Feliz-mente, conseguimos desbloquear esse dinheiro e pagar a folha. Tí-nhamos que pagar o leite e receber as vendas dos armazéns, postos de gasolina. Foi um período difícil, pois pagávamos com a moeda antiga e o cooperado tinha que dar um cheque para ser transformado em moeda nova. Foram filas enormes, um pe-ríodo de muito medo, muita insegu-rança”, recorda.

Um dos primeiros cooperados e diretor gerente da Cooperativa no período de 1971 a 74, Osvaldo Luiz de Oliveira, 80 anos, relembra aquele perí-odo de muito sacrifício, em que cada cooperado chegou a doar dois meses de leite por ano para aumentar o capital da Itambé. “Foi uma época muito boa e muito difícil. Tínhamos um problema sério com os concorrentes, principalmente a Sil-vestrine Irmãos, do Sul de Minas. Na seca, eles pagavam um preço muito maior aos produtores, que deixavam a Cooperativa na mão. Quando chegava a época das águas, barateavam o preço e os cooperados voltavam para nós. Mas, graças a Deus, eles perceberam a importância da Coope-rativa que, com a ajuda de todos, virou hoje essa potência”.

Os pioneiros da Cooperativa de produção tam-bém enfrentaram a resistência daqueles que con-sideravam a usina o elefante branco do Dr. Melo. “Muitos acreditavam que estávamos fazendo uma obra superdimensionada, que não teríamos leite para manter o laticínio. Mas, como a Cooperativa era muito bem dirigida, as dívidas de investimento foram muito bem estudadas e nunca tivemos pro-blemas com o pagamento. Aos poucos, ela foi se tornando uma das mais importantes da Itambé”, recorda, orgulhoso de ter participado dessa histó-ria.

E de continuar atuando como cooperado e produtor de leite, nas Fazendas Campo Grande e Macaúbas. “Hoje, trabalho mais com gado de cor-te, mas continuo tirando um pouco de leite, cerca de 100 litros dia, a vida toda fornecendo para a Itambé”, finaliza, parabenizando a todos os com-panheiros pelo 87º aniversário da Cooperabaeté.

Lembranças de importantes líderes cooperativistas

12 de Novembro a 12 de dezembro/15Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.8

Presidente:Eustáquio Márcio de Oliveira

Presidente:Henrique Sousa Saldanha

Presidente:Henrique Sousa Saldanha

Dir. Administrativo:José Soares dos Santos

Dir. Administrativo:Eustáquio Márciode Oliveira

Dir. Administrativo:Paulo Roberto Silvade Andrade

Dir. Comercial:Rogério Lage de Oliveira

Dir. Comercial:José EustáquioMarcelino

Dir. Comercial:José Fernandesde Paula

Conselheiros Vogais: Arnon José de Araújo, Eugênio Antônio da Costa Filho, Geraldo Magela de Carvalho, José Eustáquio Marcelino

Conselheiros Vogais: Eugênio Antônio da Costa Filho, Geraldo Magela de Carvalho, José Soares dos Santos, Telismar de Lima Ferreira

Conselheiros Vogais: Eustáquio Márcio de Oliveira, José de Lemos Faria, José Soares dos Santos, Pacífico Lima Filho

Dir. Secretário:Antenor Bontempo de Lima

Dir. Secretário:Antenor Bontempo de Lima

GESTÃO 1965/1968:

GESTÃO 1977/1980

GESTÃO 2001/2004 GESTÃO 2004/2007

GESTÃO 1980/1983 GESTÕES 1983/86, 1986/89, 1989/92, 1992/95 GESTÃO 1995/1998 GESTÃO 1998/2001

Presidente:José de Campos Melo

Presidente:José de Campos Melo

Dir. Gerente:Francisco Soares de Andrade

Diretor de Laticínios:Rodolpho de Oliveira Mourão

Diretor de Laticínios:Rodolpho de Oliveira Mourão

Dir. de Laticínios:Pedro José Fernandes(Pedro Pio)

Diretor Industrial:José de Assis Pereira(Zé do Norberto)

Dir. Gerente: Nativo Ultimo do Espírito Santo, subst. em79 por Jorge Rodrigues Zica

Dir. Gerente: Pacífico LimaFilho

Dir. Comercial:José Fernandesde Paula

Dir. Gerente: WanderFernandes

Dir. Gerente: José Balena Gabriel

Dir. Gerente: José Balena Gabriel

Dir. Gerente: Marcos AntônioPereira

Presidente:Rodolpho de Oliveira Mourão

Presidente:Rodolpho de Oliveira Mourão

Presidente:Rodolpho de Oliveira Mourão

Presidente:Cássio Alvesde Oliveira

Presidente:Henrique SousaSaldanha

Presidente:Rodolpho de Oliveira Mourão

Presidente:Jeová Ferreira de Andrade (Vavá)

Presidente:Aloísio LucasPereira

Presidente:Cássio Alves de Oliveira

GESTÃO 1968/1971 GESTÃO 1971/1974 GESTÃO 1974/1977

Dir. Gerente:José Teófilo Marques Martins da Costa

Dir. Gerente:Osvaldo Luiz de Oliveira

Dir. Gerente:Aloísio LucasPereira

Dir. Administrativo:Aloísio LucasPereira

Dir. Administrativo: Marcos Antônio Pereira subst. por Henrique Sousa Saldanha

Dir. Administrativo: Pacífico Lima Filho (Lima)

Dir. Administrativo:Aloísio LucasPereira

Dir. Administrativo:Aloísio LucasPereira

Dir. Administrativo:Eduardo Lúcio Pereira de Sousa

Dir. Administrativo:Ataíde RamiroCampos

Conselheiros Vogais: Jeová Ferreira de Andrade, Higino Cunha Valadares, Aníbal Rufino dos Santos e Geraldo Fagundes da Silva.

Conselheiros Vogais: Leonardo Leite Praça, Ivanir Deladier da Costa, Ricardo Pereira de Sousa e Isaelmon César Damasceno.

Conselheiros Vogais: Ataíde Ramiro Campos, Ivanir Deladier da Costa, Henrique Sousa Saldanha e Felipe Antônio de Castro.

Conselheiros Vogais: Amador César de Faria, José Eustáquio Marcelino, Eustáquio Márcio de Oliveira e Ilzimar Lúcio L. Gomes.

Confira a relação das Diretorias desde 1965, quando a Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Ltda / Banco de Abaeté foi transformada em uma Cooperativa de Produção de Leite.DIRETORIAS DA COOPERABAETÉ

GESTÃO 2013/2016GESTÃO 2010/2013GESTÃO 2007/2010

9Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de Novembro a 12 de dezembro/15

Presidente:Eustáquio Márcio de Oliveira

Presidente:Henrique Sousa Saldanha

Presidente:Henrique Sousa Saldanha

Dir. Administrativo:José Soares dos Santos

Dir. Administrativo:Eustáquio Márciode Oliveira

Dir. Administrativo:Paulo Roberto Silvade Andrade

Dir. Comercial:Rogério Lage de Oliveira

Dir. Comercial:José EustáquioMarcelino

Dir. Comercial:José Fernandesde Paula

Conselheiros Vogais: Arnon José de Araújo, Eugênio Antônio da Costa Filho, Geraldo Magela de Carvalho, José Eustáquio Marcelino

Conselheiros Vogais: Eugênio Antônio da Costa Filho, Geraldo Magela de Carvalho, José Soares dos Santos, Telismar de Lima Ferreira

Conselheiros Vogais: Eustáquio Márcio de Oliveira, José de Lemos Faria, José Soares dos Santos, Pacífico Lima Filho

Dir. Secretário:Antenor Bontempo de Lima

Dir. Secretário:Antenor Bontempo de Lima

GESTÃO 1965/1968:

GESTÃO 1977/1980

GESTÃO 2001/2004 GESTÃO 2004/2007

GESTÃO 1980/1983 GESTÕES 1983/86, 1986/89, 1989/92, 1992/95 GESTÃO 1995/1998 GESTÃO 1998/2001

Presidente:José de Campos Melo

Presidente:José de Campos Melo

Dir. Gerente:Francisco Soares de Andrade

Diretor de Laticínios:Rodolpho de Oliveira Mourão

Diretor de Laticínios:Rodolpho de Oliveira Mourão

Dir. de Laticínios:Pedro José Fernandes(Pedro Pio)

Diretor Industrial:José de Assis Pereira(Zé do Norberto)

Dir. Gerente: Nativo Ultimo do Espírito Santo, subst. em79 por Jorge Rodrigues Zica

Dir. Gerente: Pacífico LimaFilho

Dir. Comercial:José Fernandesde Paula

Dir. Gerente: WanderFernandes

Dir. Gerente: José Balena Gabriel

Dir. Gerente: José Balena Gabriel

Dir. Gerente: Marcos AntônioPereira

Presidente:Rodolpho de Oliveira Mourão

Presidente:Rodolpho de Oliveira Mourão

Presidente:Rodolpho de Oliveira Mourão

Presidente:Cássio Alvesde Oliveira

Presidente:Henrique SousaSaldanha

Presidente:Rodolpho de Oliveira Mourão

Presidente:Jeová Ferreira de Andrade (Vavá)

Presidente:Aloísio LucasPereira

Presidente:Cássio Alves de Oliveira

GESTÃO 1968/1971 GESTÃO 1971/1974 GESTÃO 1974/1977

Dir. Gerente:José Teófilo Marques Martins da Costa

Dir. Gerente:Osvaldo Luiz de Oliveira

Dir. Gerente:Aloísio LucasPereira

Dir. Administrativo:Aloísio LucasPereira

Dir. Administrativo: Marcos Antônio Pereira subst. por Henrique Sousa Saldanha

Dir. Administrativo: Pacífico Lima Filho (Lima)

Dir. Administrativo:Aloísio LucasPereira

Dir. Administrativo:Aloísio LucasPereira

Dir. Administrativo:Eduardo Lúcio Pereira de Sousa

Dir. Administrativo:Ataíde RamiroCampos

Conselheiros Vogais: Jeová Ferreira de Andrade, Higino Cunha Valadares, Aníbal Rufino dos Santos e Geraldo Fagundes da Silva.

Conselheiros Vogais: Leonardo Leite Praça, Ivanir Deladier da Costa, Ricardo Pereira de Sousa e Isaelmon César Damasceno.

Conselheiros Vogais: Ataíde Ramiro Campos, Ivanir Deladier da Costa, Henrique Sousa Saldanha e Felipe Antônio de Castro.

Conselheiros Vogais: Amador César de Faria, José Eustáquio Marcelino, Eustáquio Márcio de Oliveira e Ilzimar Lúcio L. Gomes.

Confira a relação das Diretorias desde 1965, quando a Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Ltda / Banco de Abaeté foi transformada em uma Cooperativa de Produção de Leite.DIRETORIAS DA COOPERABAETÉ

GESTÃO 2013/2016GESTÃO 2010/2013GESTÃO 2007/2010

12 de Novembro a 12 de dezembro/15Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.10

Diretoria / Júnia ..............................Dep Compras / Willian ....................Financeiro / Elis ..............................Informática ......................................Fiscal / Maria Márcia ......................Fiscal / Fabiana ..............................Contabilidade / Karine Carla ..........Contabilidade / Kelcy ......................Contabilidade / Karine Vieira ..........Supermercado / Balcão ..................Supermercado / Confecção ............Supermercado / Depósito ...............RH / Ana Cristina / Patrícia .............Núcleos / Marcos ............................Folha de Leite / Karine Maia ...........Fiscal ..............................................Cozinha ..........................................Dep Compras / Rondineli ...............Caio Atila ........................................Cobrança / Amanda / Cláudia ........Sup Dep / Márcio Lemos ................

3541-6400 / 354154373541-64073541-6408 / 3541-64093541-6410 / 3541-64113541-64123541-64133541-64143541-64153541-64243541-64163541-64173541-64183541-6419 / 3541-64213541-64203541-64223541-64233541-64263541-64273541-64343541-64353541-6436

NOVOS TELEFONESCOOPERABAETÉ

NOVOS TELEFONES

A água é nutriente essencial para a vaca em lactação e está diretamente ligada à produção, desempenho e qualidade do leite. Assim, deve ser de alta disponibilidade e qualidade em toda a propriedade leiteira.

A preocupação do produtor com a qualidade da água deve começar na forma de captação (nascentes, poços, lagos e riachos), buscando minimizar a chance de contaminação, seja ela por matéria orgânica (fezes, urina ou carcaças), resíduos de pesticidas ou agrotóxicos.

A água é também o principal constituinte de todas as soluções de limpeza e sanitizantes. Por isso, o uso de água de boa qualidade é abso-lutamente fundamental para atingir a eficiência na limpeza. A presença de partículas sólidas, minerais e outros constituintes afeta a eficiência dos detergentes, sendo necessário ajustar a con-centração de detergente em função da dureza da água.

Essa dureza da água é resultado principal-mente da presença de elevadas concentrações de sais de cálcio e magnésio, que se precipitam quando em contato com detergente alcalino. Es-tes precipitados são de difícil remoção das su-perfícies do equipamento e reduzem a eficiência da limpeza.

VENDE-SE SITIO com casa de varanda em cerâ-mica. Curral, estrutura para leite, a 5k do asfalto: (37) 9943-2018 / 8417-0735

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MEDIÇÕES E DIVISÕES DE FAZENDAS, loteamen-tos e georreferenciamentos: (37) 9965 - 9027 (Pereira Engenheiro)

CALÇAMENTO de currais, encabeçamento de mata bur-ros, dentre outros: (37) 9956-4848 / 8814-8544 (Vando Pedra Azul)

FONOAUDIÓLOGA: Izabel Cristina Cordeiro dos Santos - CRFª 6-4093. Rua Oscar Viana, 720 - Bairro Simão da Cunha - Abaeté: (37) 3401-0021 / 99832-0021

Importância da Qualidade da ÁguaDe olho na qualidade

Luiz Paulo Honório Gonçalves, Supervisor de Projetos e Qualidade da CCPR/Itambé

A água com elevada dureza (“água dura”) neutraliza a ação os detergentes e favorece a formação de filmes, além de causar problemas nos aquecedores de água.

A água deve apresentar também boa quali-dade microbiológica (água potável), com ausên-cia de coliformes fecais. Alguns microrganismos, quando veiculados pela água, podem afetar a qualidade do leite, elevando principalmente a Contagem Bacteriana Total (CBT) e, podendo ainda, conter patógenos causadores de mastite.

A água não deve jamais ter sua qualidade negligenciada, pois se apresenta como elemento chave para o sucesso e rentabilidade na ativida-de leiteira. Além disso, se não tratada de maneira adequada, pode aumentar o nível de infestações de patógenos no rebanho e comprometer a vida útil dos equipamentos. Por isso, para evitar pro-blemas futuros, a cada seis meses é importante realizar as análises físico-química e microbiológi-ca das fontes utilizadas em sua propriedade.

11Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de Novembro a 12 de dezembro/15

Contagem de Células SomáticasPRODUTOR (MATRÍCULA) CCS

Contagem BacterianaPRODUTOR (MATRÍCULA) CBT PRODUTOR (MATRÍCULA) % PROTEÍNA

Porcentagem de Proteína Total Porcentagem de Matéria GordaPRODUTOR (MATRÍCULA) % GORDURA

Paulo Roberto F Andrade (2066)Gilmar Sousa Machado (3138)Rogério Lage de Oliveira (370)Helena Maria de Oliveira A. (181)Geraldo Donizete da Silva (3655)Jose Vieira de Moura (3657)Levi Altivo de Paula (1597)Antônio do Carmo Froes (301)Maria Alexandrina de Oliveira (423)Guilherme Antônio Pereira Me (962)Elismar Noronha Lima (3459)Agroville Agricultura e Empr (4641)João Carlos de Oliviera (670)Saulo Aparecido de Faria (436)Antônio Noronha de Lima (4447)Geraldo Magela Carvalho (2710)Luiz Alberto de Oliveira (811)Felipe Alberto Xavier de O. (358)Geraldo Magela de Carvalho J (3592)João Batista Ferreira (3474)Sebastiao José de Freitas (3573)Evandro Pereira de Lima (196)Douglas Marques de Lima (397)Geraldo Fernandes da Silva (1578)Oscar Ferreira Maia (3579)Geraldo Evando Pereira (242)Amador Gomes Pereira (310)Antônio do Carmo Froes (301)Francisco e Valadares (3764)Ricardo Macedo Valadares (406)

1.4142.4492.4492.8282.8282.8282.8282.8283.0003.4643.4643.8733.8734.0004.0004.0004.0004.0004.0004.0004.2434.4724.4724.4724.4724.8995.0005.0005.4775.477

44.45255.85756.78062.00073.16487.00087.00087.99490.95194.297

102.995103.981112.446119.415129.476137.000140.285141.096144.478153.450153.450159.562159.562160.972162.481163.245167.809178.000178.645180.901

Agroville Agricultura e Empr (4641)Renato Toledo de Menezes (3230)Amador Gomes Pereira (310)José Maria da Silva (3522)Éfren de Sousa Machado (2018)Ildeu José Ferreira (235)Geraldo Gilmar C Toledo (3483)Carlos Elói Gomes Ferreira (486)Elói Dias Ferreira (621)Ari José da Cunha (1530)Domicio de Campos Maciel (384)Eduardo Antônio Noronha (2015)Wilma Jane Alves de Noronha (3598)Antônio do Carmo Fróes (301)Geraldo Donizete Mendes (4638)Geraldo Ferreira Damaceno (2092)Fábio Eugênio Lemos Costa (441)João Eustáquio de Lima (3130)Valdir Vicente de Sousa (3078)Torquato Barbosa Tavares (537)José Edivaldo de Faria (439)Amador César de Faria (1502)João Valeriano Dayrel Campos (1667)Adelino José C Sobrinho (1611)Geraldo José Correa (3656)José Júlio de Faria (266)Aguinaldo Ferreira da Silva (421)Iraci Oliveira da Costa (561)Vandinho Teodoro Silva (2002)Oscar Liandro da Cunha (4617)

3,793,663,613,603,563,563,553,543,543,533,523,513,513,503,503,493,493,483,473,453,453,453,453,443,443,443,443,423,423,41

Agroville Agricultura e Empr (4641)João Eustáquio de Lima (3130)Cerenita Cézar da Cunha (402)Renato Toledo de Menezes (3230)José Maria da Silva (3522)Guilherme Antônio Pereira Me (962)Éfren de Sousa Machado (2018)Ricardo Assis Santos (114)Luismar Rodrigues Bueno (4645)Agroville Agricultura e Empr (4641)Ildeu José Ferreira (235)Alexandre de Souza Valadares (276)Helvécio Alexandrino Arruda (2605)Ari José da Cunha (1530)Edvar Morato (4018)Francisco e Valadares (3764)Ricardo Macedo Valadares (406)Geraldo Gilmar C Toledo (3483)Marco Antônio de Oliveira (671)Geraldo Donizete Mendes (4638)Rogério Lage de Oliveira (370)Jose Edivaldo de Faria (439)Eduardo Antônio Noronha (2015)Wilma Jane Alves de Noronha (3598)Adelino José C Sobrinho (1611)Geraldo José Correa (3656)José Miranda de Sales (1153)Vanilza Ferreira Santana San (505)Alcides José Araújo (4320)João Carlos de Oliviera (670)

4,524,474,404,374,324,324,284,194,164,154,144,094,094,084,054,034,034,014,014,004,003,993,983,983,983,983,983,983,983,96

Éfren de Sousa Machado (2018)Daniel Gonçalves Rios (3137)José Vicente de Oliveira (2650)Antônio Eustáquio Maia (3677)Altivo Rodrigues Pereira (4234)Carlos César Corrêa (3117)José Eustáquio Marcelino (3479)Celcino José Ribeiro (4441)Gilmar Sousa Machado (3138)José Gonçalves Pereira (1552)Levi Altivo de Paula (1597)Isaelmon César Damasceno (4110)Edvar Antônio Elói (2522)Evandir Ferreira (1556)José Gonçalves Rios (2062)José Pereira Ribeiro (2120)Lazarino de Oliveira Silva (2651)João César da Cunha Sobrinho (1574)Valdir Vicente de Sousa (3078)Altino de Souza Machado (4591)Fabiano de Sousa Machado (4627)Adelino José C Sobrinho (1611)Geraldo José Corrêa (3656)Paulo Roberto F Andrade (2066)João Batista Ferreira (3474)João Leivindo da Cunha (1518)José Simão Ferreira (1586)Dirvando de Oliveira Gomes (2535)Dirceu de Oliveira Gomes (468)Geraldo José de Oliveira Filho (3753)

MELHORES NA QUALIDADE DO LEITE - OUTUBRO 15MELHORES EM QUALIDADE DO LEITE - JANEIRO 15

PARABÉNS AOS CAMPEÕES EM QUALIDADE

Paulo Roberto F. Andrade, mais uma vez campeão na Contagem Bacteriana, conta com o bom trabalho dos funcionários Ângelo e Valdeci, na Fazenda Barreiro, em Morada Nova de Minas.

Efren de Sousa Machado ficou em primeiro lugar na Contagem de Células Somáticas em outubro, com 44.452 ccs/ml.

Maysa Andrade

12 de Novembro a 12 de dezembro/15Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12

TORTA DE PÃO AMANHECIDO

Ingredientes:- 4 pães tipo francês- 4 pães de forma amanhecidos- 1 litro de leite- 3 ovos- 1 xicara de óleo- 1 sazon ou qualquer outro tempero pronto- 1 porção de salsinha e cebo-linha- 1 colher (chá) de orégano

Recheio:- 300 gr. de frango- azeitonas picadinhas- 1 tomate rasteiro em rodelas- 1 cebola média em rodelas- 2 colheres de extrato de tomate ou 4 colheres de molho pronto sabor manjericão- 6 folhas de manjericão- queijo mussarela à vontade.

Modo de Preparo:- Coloque os pães no leite fervi-do, de preferência sem a casca. Deixe amolecer e despeje no liquidificador.- Junte os ovos, o óleo e os demais ingredientes. Por último, coloque o orégano.- Tempere a massa com o cheiro verde. - Para fazer o recheio, aqueça uma panela e refogue o frango com os temperos de sua prefe-rência: alho, cebola,manjericão, etc. Junte o molho de tomate e deixe ferver um pouco, até ficar bem encorpado.- Coloque uma camada da massa, do recheio e, por cima, decore com queijo, tomates, cebola e azeitona.- Pode variar com outros recheios, como carne moída, palmitos, etc. - Levar ao forno 180º por 35 a 40 minutos.

Quando as plantas de mi-lho estão aptas para serem co-lhidas para silagem os grãos, representam de 30 a 45% da matéria seca. Ou seja, os grãos podem constituir com quase a metade da massa colhida em determinadas silagens.

Mas não é só a quantidade de grãos que exerce importân-cia no valor nutritivo da mesma. Outras características também são importantes, porque a associação delas irá definir o quão energético é o alimento, devido à presença do amido.

Desse modo, este texto irá elucidar quais são os quatro fa-tores, que, em conjunto com a quantidade de grãos, definem a importância deles como com-ponente da silagem de milho.

1. Maturidade dos grãos: Os grãos são preenchidos

inicialmente com um líquido de coloração branca, o qual é constituído basicamente por um açúcar simples (glicose). Com o passar do tempo, a gli-cose se transforma em amido que preenche o grão no senti-do da coroa para a base (local onde o grão se fixa no sabugo).

A divisão entre o líquido branco e a coloração amarela-da do amido é o que chama-mos de ‘linha do leite’. Esta mudança bioquímica ao longo do tempo promove maior dure-

za ao grão, o que torna o ami-do menos digestível.

Portanto, a planta deve ser colhida quando de 40 a 70% do grão está tomado por ami-do, que na prática pode ser ob-servado pela linha do leite.

Grãos completamente cheios possuem mais amido, ou seja, teoricamente seriam mais energéticos, mas nem todo amido pode ser aproveita-do pelo animal devido ao efeito da maturidade.

2. Tipo de endosperma: Há dois tipos de endosper-

ma em grãos de milho, o duro e o macio. Como os próprios nomes dizem, a característica física que os diferencia tam-bém impactam no aproveita-mento do amido pelo animal.

Grãos duros possuem grâ-nulos de amido menores e mais densos, além de serem protegidos por uma matriz pro-teica a qual exerce barreira a digestão do carboidrato. Por-tanto, deve-se dar preferência por híbridos com endosperma de textura macia.

3. Rompimento dos grãos: A colhedora de forragem

é responsável por captar a forragem no campo, picá-la e lançá-la no vagão forragei-ro. Outra função é necessária quando se trata de plantas

de milho: o rompimento dos grãos. Esta ação é necessária porque grãos quebrados pos-suem maior acesso do amido para os microrganismos que irão degradá-lo no ambiente ruminal.

Grão pouco partido ou in-tacto não sofre digestão ou esta é prejudicada, o que im-pacta negativamente no de-sempenho do animal, além das perdas econômicas causadas pela eliminação dos grãos nas fezes.

4. Tempo de estocagem: Silagens estocadas por

períodos mais longos (muitos meses ou até anos) são con-sideradas mais digestíveis do que aquelas ‘mais jovens’.

O tempo de estocagem tem influência positiva sobre a digestibilidade do amido, tornando-o mais acessível aos microrganismos digestores de-vido ao papel da fermentação sobre as características físico--químicas deste carboidrato.

Desse modo, o planeja-mento da propriedade deve priorizar tempos mais prolon-gados de armazenamento como forma de potencializar o valor nutritivo da silagem.

*Professor do Departamen-to de Zootecnia da Universida-de Federal de Lavras (UFLA)

Confira algumas receitas de Val Guimarães Barbosa

SALADA TROPICAL CROCANTE

Ingredientes:- 2 folhas de acelga- 4 folhas de alface americana- 4 folhas de alface crespa- 6 folhas de rúcula- 2 fatias de bacon- 3 fatias de queijo prato- 1 colher (sopa) de queijo parme-são ralado- 4 ovos de codorna- 1 colher (chá) de vinagre branco- 1/2 manga- 1/2 goiaba- 6 tomates cereja- 1 pimenta dedo de moça- 3 colheres de batata palha

Para o molho:- 1/2 colher de molho de soja- 1 colher de azeite de oliva- 1 pitada de orégano- 1/2 dente de alho picado

Modo de Preparo:- Corte as folhas de acelga e de alface crespa.- Aqueça uma frigideira antider-rapante e coloque as fatias de bacon. Retire do fogo quando estiver bem crocante. Descarte a gordura e escorra sobre papel toalha até esfriar. Quebre o bacon em pequenos pedaços e reserve.- Rale o queijo prato. Cozinhe os ovos de codorna com vinagre por cinco minutos. Fatie a manga e a goiaba. Corte o tomate em quatro pedaços. Corte a pimenta dedo de moça ao meio, no sentido do comprimento. Misture o azeite, o molho de soja, o orégano e o alho. Reserve.

Montagem: Arrume as folhas no prato. Distribua as frutas, o tomate e os ovos. Regue com um pouco de molho. Polvilhe os queijos ralados e o bacon. Decore com a batata palha e a pimenta.

Silagem de milho: importância das características dos grãos

Thiago Fernandes Bernardes*

13Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de Novembro a 12 de dezembro/15

Bons negócios e boas empresas são alicerça-dos em parcerias sólidas, onde todos ganham em honestidade, seriedade, competência e compro-misso com a sociedade na qual atuam. Estas, sem dúvida, são algumas das características pre-sentes na Cooperabaeté, que neste mês comemo-ra 87 anos de fundação. Uma cooperativa que tem belíssima história e faz parte da vida das pesso-as das cidades onde está inserida, de forma muito consistente e relevante, sempre buscando aten-der as necessidades de todos, principalmente dos seus cooperados.

Neste contexto, tendo a Cooperabaeté o agro-negócio como sua base de atuação, nos orgulha muito poder contribuir e fazer parte desta histó-ria de sucesso. A Car-gill Alimentos, uma das mais antigas empresas do agronegócio mundial, que neste ano comemo-ra 150 anos de fundação e atuação em 67 países, tem na sua marca Nutron a parceria na produção de rações da Cooperabaeté desde o início da fábrica, em 2012.

No Brasil, a Nutron participa na produção de 7,5 milhões de toneladas de rações por ano e, no cenário leiteiro, participa da produção de 9 milhões de litros de leite por dia. A Nutron chega à mesa de

mais de 20 mi-lhões de pessoas no Brasil

A base tec-nológica sólida, as inovações, o histórico nacio-nal e a confiança nos produtos nos habilitaram a ser-mos escolhidos pela Cooperaba-eté como parcei-ros na geração de soluções para o agronegócio da região de Abaeté.

O ponto pri-mordial nesta parceria foi o en-tendimento dos gestores da co-operativa de que qualidade é cru-cial para maior lucratividade dos fazendeiros. A Cooperabaeté e a Nutron anali-sam metodica-mente todos os produtos e forne-cedores, a fim de garantir que chegue às fazendas rigorosamente o que ofe-recemos.

A Nutron realiza mais de 300 mil análises de ali-mentos por ano em seu laboratório, que é referên-cia nacional, e compõe um dos mais completos bancos de dados da Amé-rica Latina. As avaliações dos produtos da Coope-rabaeté estão contidas neste cenário, sendo um dos pilares da qualidade das rações.

Na fábrica de rações, realizamos outros im-portantes controles para garantir a qualidade das rações Cooperabaeté. Avaliações físico-quími-cas, como análises bro-matológicas, diâmetro de partículas, dureza de pe-letes, percentual de finos, entre outros, têm apenas um objetivo: garantir a confiança e eficiência das rações Cooperabaeté.

Devemos também sa-lientar que toda a linha de rações é diferenciada das demais da região, porque

possui aditivos, como a monensina sódica, pre-sente em todas as ra-ções. Ela tem a função de combater a coccidiose em bezerras, promove cresci-mento muscular e ganho de peso em novilhas e fa-vorece a produção de lei-te nas vacas em lactação.

Para as rações de lactação, está presente também o aditivo leve-dura (Sacharomyces ce-revisiae), que auxilia na melhor fermentação e digestão de fibras, além de promover melhor con-

trole do pH ruminal e a saúde animal. Além disso, te-mos para a lac-tação a presença do SoypassBR, alimento oriundo do farelo de soja, que permite me-lhor atendimento das demandas de proteína nas va-cas em lactação e, consequentemen-te, maior produção de leite.

Dois produ-tos exclusivos no mercado são os concentrados Coo-perTOP e Cooper-Cana, criados para vacas em início de lactação, com o intuído de estimu-larem a ocorrência de picos de produ-ção leiteira mais elevados e rápido retorno ao cio. Es-ses concentrados possuem o tampo-

nante Equalizer e a gor-dura protegida de palma (Nutri Gordura), alimento diferenciado que favore-ce a reposição energética para os animais em inicio de lactação.

Para a linha de mine-rais da Cooperabaeté, acabamos de finalizar estudos com novos con-ceitos de micro minerais para a cooperativa. Os premixes da Nutron, que estarão presentes nas linhas de minerais da Cooperabaeté, trazem

diferenciais ajustes que certamente possibilita-rão melhores ganhos de peso, saúde animal e re-produção eficiente. Tudo isto convergindo para mais rentabilidade e lucro aos produtores rurais que usam os produtos da Co-operabaeté.

Quando apenas olha-mos um produto e compa-ramos exclusivamente o preço do saco, podemos cometer um grave erro, pois existem várias fontes de minerais que não são absorvidos e utilizados pelo organismo animal, havendo deficiência e sé-rias perdas financeiras fu-turas. Nós garantimos os nossos produtos e damos a segurança necessária para o produtor rural in-vestir tranquilamente na linha de suplementos Co-operabaeté.

Enfim, reforço nossa satisfação e orgulho por termos sido escolhidos como parceiros da Coo-perabaeté, uma institui-ção onde seus gestores enxergam claramente que a qualidade, inovação e aplicação de tecnologias são pontos fundamentais para o desenvolvimento do agronegócio. Bus-camos sempre as mais corretas tecnologias apli-cáveis e viáveis à região junto à Cooperabaeté e esta, por sua vez, gera o mais importante aos seus cooperados e produtores rurais: confiança e quali-dade!

Cargill & Cooperabaeté, uma parceria de sucesso!Sérgio Ribeiro, Coordenador Técnico Comercial - Cargill Animal Nutrition

Foto Isabella Lucas

12 de Novembro a 12 de dezembro/15Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.14

A CCPR/Itambé, em parceria com o SENAR, está promovendo o Leite Legal aos pequenos produtores associados à Cooperabaeté. Este projeto proporciona condições para que os produtores consi-gam produzir leite de melhor qualidade, atendendo aos padrões exigidos pela le-gislação (Instrução Normativa 62).

No Leite Legal, a capacitação e acompanhamento técnico são feitos dire-tamente nas propriedades participantes,

contemplando temas importantes como: fisiologia da glândula mamária, identifi-cação e controle de mastite, manejo de ordenha, higiene pessoal e de equipa-mentos, qualidade da água e armazena-mento e refrigeração do leite, tendo como foco a redução da Contagem Bacteriana Total (CBT) e da Contagem de Células Somáticas (CCS).

O projeto prevê um treinamento teó-rico e prático, orientando os participan-

tes para melhorias e ajustes. O objetivo do programa é atender um maior número de produ-tores e que, ao final do treinamento, eles me-lhorem a qualidade do leite e adquiram o hábi-to da melhoria contínua na atividade leiteira.

O Instituto Mineiro de Agropecu-ária alerta sobre a importância da correta vacinação contra a Febre Aftosa no rebanho bovino e bubali-no de Minas Gerais.

Estudos auxiliados pelo IMA in-dicam que, apesar da comprovação da vacinação ser superior a 95%, apenas cerca de 72% do rebanho está protegido.

É preciso melhorar a vacinação contra a Febre Aftosa, pois os países que compram a carne bovina brasileira estão cada vez mais exigentes quanto à saúde dos rebanhos. Dessa forma, para evitar grandes prejuízos econômicos aos produtores rurais, é fundamental a conservação e aplicação correta da vacina, além da comprovação jun-to ao IMA da realização dessa, por meio da declaração do rebanho vacinado.

Deve-se atentar à temperatura de arma-

zenamento da vacina que é entre 2 e 8 graus centígrados, em geladeiras ou em caixas térmicas com muito gelo. Essa temperatura também deve ser mantida durante todo o manejo do gado para a realização da vaci-nação.

Minas Gerais está há quase duas dé-cadas sem a ocorrência da Febre Aftosa e, para garantir que o estado continue livre dessa doença, é necessário estar sempre vigilante e com a vacinação em dia.

PROJETO LEITE LEGAL

Confraternização após palestra sobre Qualidade do Leite no Vau das Flores.

Todos juntos contra a Aftosa

15Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de Novembro a 12 de dezembro/15

Eu, Marco Antônio (Vitassay), nascido e criado na roça, trabalhei com meus pais até os 18 anos. No dia 3 de maio de 1978, vim para Abaeté e comecei a trabalhar na CCPR (Itambé) grande parceira das cooperativas, onde atuei por 16 anos, até o encerra-mento de suas atividades.

Foi aí que duas coisas me salvaram: os diretores da Cooperabaeté e meus estudos. Como tenho o 2º grau de Contabilidade, fui chamado para trabalhar no escritório da usina de leite. Fiquei nesse setor oito meses, pois esse trabalho não era fixo.

Novamente, duas coisas me salvaram: os direto-res da Cooperabaeté e a carteira de motorista. Fui chamado para trabalhar como entregador e reposi-tor no Supermercado da Cooperativa.

Depois de dois anos, fui nomeado gerente co-mercial pelo nosso querido Henrique Saldanha, que era presidente na época. Pensei que seria um far-do grande demais para mim, mas, com a graça de Deus, o apoio de meus colegas de serviço e meus superiores, hoje completo quase 40 anos de traba-lho.

Não sei se ajudei muito em alguma coisa, só sei que não atrapalhei. Penso que ter trabalhado esses anos todos em uma firma só é o resultado de muita honestidade, humildade e muita vontade de traba-lhar.

O que tenho a dizer é: muito obrigado por essa oportunidade que a Cooperativa me deu de crescer profissionalmente, obrigado aos meus colegas de serviço, que sempre me apoiaram. Muito obrigado por tudo.

Termino dizendo que tem gente que dá o san-gue pela firma que trabalha, mas eu dei foi meus cabelos.

Enfim, tirando as brincadeiras de lado, hoje sou casado, pai de quatro filhos, avô de dois netos e tudo o que tenho é resultado dessa vida de Coope-rabaeté. “É bão demais...” Se tivesse jeito, começa-ria tudo de novo.

Com a palavra, o colaborador

MARCO ANTÔNIO (VITASSAY)

Laiane Fernanda Alves de Oliveira Araújo, Núcleo de Jovens Coope-rativistas:

O encontro de Jovens Coope-rativistas Mineiro desse ano tratou da importância da liderança jovem na cooperativa. Foram apresenta-dos dois casos de sucesso com grupos de jovens ativos e atuan-tes. Achei muito proveitosa a mi-nha participação. Espero poder contribuir para alavancar o grupo de Jovens da nossa região e tor-ná-lo ativo, com a certeza de que, quanto mais jovens mobilizados, melhor será nossa atuação.

Ivone César de Faria, presidente do Núcleo de Mulheres Cooperabaeté:

Formar líderes vem de uma gran-de preocupação com o futuro das cooperativas, e este foi o tema do Encontro de Jovens e Mulheres Co-operativistas de Minas Gerais, reali-zado dias 05 e 06 de novembro, na Ocemg, em BH.

Foi muito bom participar dos trabalhos. Eu aproveitei muito para meus conhecimentos e me encantei com o modelo, que vou repassar às companheiras do grupo, para ver o que podemos adaptar à nossa rea-lidade.

Aparecida Cunha, Núcleo de Mulheres Cooperabaeté:

No Encontro Estadual de Jovens e Mulheres Cooperati-vistas promovido pela Ocemg, em BH, conheci pessoas de várias partes de Minas Gerais e aprendi que ser líder não é posição, nem privilégios, nem títulos. É responsabilidade.

Assisti palestras de exce-lente qualidade, que, direta ou indiretamente, ajudam muito o nosso Núcleo de Mulheres. Eu me sinto feliz por participar desta família Cooperabaeté.

Rações e Sais Minerais Co-operabaeté, produzidos por nós e consumidos por nossos reba-nhos, a maior prova de nossa seriedade.

É com orgulho que dizemos que possuímos a consultoria técnica da Nutron, subsidiária do grupo Cargill Alimentos, dentre as maiores e mais sérias empre-sas de nutrição animal do mun-do.

Realizamos importantes con-troles para garantir a qualidade das rações Cooperabaeté. Ava-liações físicas e químicas de insumos e de produtos finais, como análises bromatológicas, diâmetro de partículas, dureza de peletes, percentual de finos,

percentual de matéria de seca e presença de pragas nos insu-mos entre outros, têm apenas um objetivo: garantir a confiança e eficiência das rações Coopera-baeté.

Nossa linha de Sal Mineral foi criada para atender a demanda de minerais dos animais de nos-sa região e está sendo reavaliada por uma equipe de Nutricionistas com a supervisão da Nutron. É analisada rotineiramente quanto aos níveis de garantia de micro e macrominerais, podendo nos-sos clientes ficar tranquilos, pois o que se tem dentro da sacaria é o retrato do que se tem no rótulo. A Cooperabaeté mata a cobra e mostra o pau.

A fábrica de ração Coopera-baeté é um orgulho para nossa Cooperativa e para todos os as-sociados, pois, desde sua cria-ção em 2012, estamos batendo recordes de vendas e deixando dividendos para ambos, com uma estabilização na atualidade. Mesmo com a crise econômica que o país atravessa, ainda sim é uma boa notícia, pois manter--se no topo, quando se tem uma supremacia já é um grande feito.

Acertar uma vez pode ser sorte, duas vezes pode ser aca-so, três vezes ou mais é compe-tência...

Parabéns ao trabalho de to-dos os nossos colaboradores e parceiros.

Excelência em Qualidade!!!

Como foi participar do Encontro de Jovens e Mulheres Cooperativistas da Ocemg?

Rogério Lage de Oliveira, Diretor Comercial da Cooperabaeté