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MESTRADO EM MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL – MMADRE

PADRÕES AMBIENTAIS, ESPACIAIS E EPIDEMIOLÓGICOS DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE MAPUTO – MZ, 2006 A 2016

António Chigogoro Titosse

Presidente Prudente - SP2017

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MESTRADO EM MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL – MMADRE

PADRÕES AMBIENTAIS, ESPACIAIS E EPIDEMIOLÓGICOS DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE MAPUTO – MZ, 2006 A 2016

António Chigogoro Titosse

Orientador (a):Profª. Dra. Alba Regina Azevedo Arana

Co-orientadores:Danillo Roberto PereiraANA PAULA MARQUES RAMOSMarcus Vinícius Pimenta Rodrigues

Presidente Prudente - SP2017

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Índice

i. Resumo……………………………………………………………………………………….4

1. INTRODUÇÃO/ JUSTIFICATIVA……....…………………………………………………..5

2. OBJETIVOS……………..…......……………………………………………………………7

2.1. Objectivo Geral…………………………………………………………………………….7

2.2. Objectivos Específicos ………………………………………………………………….7

3. MATERIAL E MÉTODO……………….....………………………………………………...8

3.1. Fonte e Análise de Dados ………………………………………………………………8

3.2. Localização Geográfica do Município De Maputo…………………………………….11

4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES…………………………………………………...12

5. BIBLIOGRAFIA ………………………...………………………………………………...13

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I. RESUMO

Introdução: A tuberculose existe há milénio e continua a ser importante problema de saúde global. É uma doença de carácter infectocontagiosa de transmissão aérea, causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Em 2015, foi uma das 10 principais causas de morte em todo o mundo, estando acima do HIV / SIDA como um dos principais causas de morte por uma doença infecciosa. Em Moçambique, a Tuberculose constitui um sério problema de Saúde Pública e consta entre os 22 países do Mundo com maior Prevalência. Objetivo: avaliar a distribuição espacial e os aspectos epidemiológicos da tuberculose no município da cidade de Maputo-MZ. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, epidemiológico. Os dados relacionados aos indivíduos infetados assim como mapas e distribuição da população, serão obtidos a partir de resultados consolidados e disponíveis em diferentes órgãos como Instituto Nacional de Estatística (INE), Relatórios do MISAU/PNCT, Relatórios da Organização Mundial da Saúde, Serviços de Saúde do Município da Cidade de Maputo. Serão analisadas as possíveis associações entre factores ambientais como clima, solo, concentração populacional de pessoas, e saneamento básico.

Palavras-chaves: Tuberculose, Padrão espacial, Epidemiologia, Saúde pública e

geoprocessamento.

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1. INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa que esteve presente no cenário

mundial, como um relevante problema de saúde pública durante todo o século XX.

Aparentemente controlada nas décadas de 1970 e 1980 com a redução da morbidade

e da mortalidade decorrente da disponibilidade de medicamentos específicos para o

seu tratamento, ela ressurge, no final de 1980 de forma preocupante, apresentando

uma inversão na tendência decrescente de morbidade e mortalidade, sobretudo em

países em via de desenvolvimento (DALMOLIN, 2012).

Nos países desenvolvidos, a TB ressurge como uma “doença reemergente”,

tendo, como um dos principais veículos, a imunodeficiência provocada pelo HIV,

apresentando características mais preocupantes do ponto de vista de resistência

bacteriana.

Atualmente, estima-se que uma em cada três pessoas no mundo esteja

infectada pelo Mycobacterium tuberculosis, agente biológico causador da TB,

entretanto, de forma geral, uma proporção relativamente pequena desses indivíduos

desenvolverá a doença, a probabilidade de adoecimento é maior entre aqueles com a

imunidade comprometida e que vivem em piores condições de vida (OMS, 2013;

PINTO, M.L. et al. 2015.).

Em 2015, a TB foi uma das 10 principais causas de morte em todo o mundo,

estando acima do HIV / SIDA como um dos principais causas de morte por uma doença

infecciosa, (WHO, 2016). No entanto segundo a mesma fonte para o mesmo ano,

estima-se que 1,4 milhões de pessoas morreram por TB e mais 0,4 milhões de mortes

resultantes da tuberculose entre pessoas seropositivas. Em termos de casos, as

melhores estimativas para o ano de 2015 são (WHO, 2016):

Novos casos no mundo: 10,4 milhões, dos quais 5,9 milhões entre homens, 3,5

milhões entre mulheres e 1,0 milhões entre crianças.

1,2 Milhões entre pessoas seropositivas.

O controlo da TB tem se mostrado difícil principalmente nos países em

desenvolvimento, os quais concentram cerca de 95% dos casos de TB, sendo 22

desses responsáveis por 80% da carga mundial da doença. Desde 1993 que

Moçambique figura na lista dos 22 Países do mundo considerados de alta prevalência

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de TB, ocupando actualmente a 19ª posição, (OMS, 2011; MISAU, 2013). No entanto a

TB em Moçambique, continua a representar um sério problema de Saúde Pública e

uma das principais causas de morbilidade e de mortalidade, sendo os principais grupos

vulneráveis os adultos jovens, as crianças e as pessoas vivendo com o HIV/SIDA,

(MISAU, 2013).

Segundo MISAU, 2013, citando a (OMS, 2011), o País tem registado um aumento

progressivo de casos de tuberculose. Este aumento é testemunhado pelas seguintes

estimativas:

Taxa de prevalência de TB de 491 casos por cada 100.000 habitantes;

Incidência de todas as formas de TB de 544 casos por cada 100.000 habitantes;

Taxa de mortalidade excluindo o HIV de 49 mortes por cada 100.000 habitantes;

Prevalência de HIV em doentes tuberculosos de 61%;

Prevalência da TB-MDR (nos casos novos) de 3.5% e 11 % (nos casos

previamente tratados).

Em 2011, foram notificados 47.452 casos de TB no país, dos quais 3214 eram

crianças, representando 6.7% do total de pacientes com TB nesse ano. Dentre estas

crianças, 324 eram BK positivo, correspondendo a 10% de positividade do BK entre os

casos de crianças, (MISAU/PNCT, 2011).

Entre os fatores que contribuem para o aumento da TB encontram-se as

iniquidades sociais como pobreza, residências aglomerados urbanos e carentes de

condições básicas de saneamento, baixa escolaridade e desemprego, situações que

não permitem que o indivíduo tenha acesso às mínimas condições de bens essenciais

à saúde. Os movimentos migratórios internos e externos também colaboram com a

transmissão da doença pela influência na circulação do agente etiológico entre as

pessoas, assim como o fato de não haver restrições às migrações em alguns países.

Ainda, a insuficiência de novos investimentos em pesquisas para o desenvolvimento de

novas drogas e vacinas, a alta prevalência de casos multidrogarresistentes, a

associação com o vírus HIV e as deficiências dos sistemas de saúde. (MISAU, 2011;

Dalmolin, 2012; OMS, 2013; Ferraz, A.F. et al. 2014).

Em 1993, a OMS declarou a TB uma emergência mundial e dotou a estratégia

DOTS (Directly Observed Treatment Short-course) como resposta global para o

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controle da doença e esta incluída na estratégia “STOP-TB 2006 - 2015” lançada em

2006, visando ao alcance das metas globais e por sua vez em 2014 é lancada a

estratégia global TB pós 2015, (MISAU,2012; OMS 2008, 2009, 2016; Ferraz, A.F. et

al. 2014).

Diante do quadro epidemiológico e estratégias apresentadas, é necessário incluir o

uso de novos instrumentos que possam oferecer subsídios aos gestores nacionais,

provinciais, distritais e locais, subsídios a tomada de decisão, organização e

planeamento de acções voltadas para a ocorrência dos agravos à saúde,

especialmente as infecciosas como a TB.

O geoprocessamento é uma ferramenta que possibilita a realização das análises

espaciais e pode ser definido como sendo um conjunto de técnicas de colecta,

tratamento, manipulação e apresentação de dados espaciais que permite, quando

utilizado na saúde, o mapeamento de doenças, a avaliação de riscos, o planeamento

de acções e a avaliação das redes de atenção.

O uso de técnicas do geoprocessamento aplicados à saúde pública pode contribuir

para o entendimento da situação sanitária actual e suas tendências, através da

construção de abordagens voltadas para as práticas de vigilância em saúde, entre as

quais estão: identificação de áreas críticas, focalização de grupos populacionais,

priorização de acções e recursos, além de possibilitar a verificação de possíveis

associações com características locais do ambiente social em que os pacientes vivem.

A distribuição espacial permite a identificação da ocorrência de eventos em um

território, proporcionando informações sobre a difusão das doenças, como a TB, que é

uma enfermidade directamente associada às condições demográficas e aos aspectos

socioeconómicos, como também por seu carácter infecto-contagioso que favorece sua

propagação no meio.

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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

avaliar a distribuição espacial e os aspectos epidemiológicos da tuberculose no

município de Maputo.

2.2. Objetivos Específicos

Realizar um inventário do comportamento epidemiológico da tuberculose no

município de Maputo;

Elaborar o projeto cartográfico dos mapas temáticos para a área de estudo;

Mapear o uso e ocupação da terra no município para compreender a nuanças na

distribuição da tuberculose;

Investigar a existência de focos endémicos persistentes e de áreas de risco

dessa doença;

Analisar a correlação entre a tuberculose e os fatores ambientais e

socioeconómicos;

Comparar e discutir a situação da TB e suas estratégias de controlo e prevenção

no município de Maputo-MZ e na região de Pontal do Paranapanema-SP Brasil.

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3. MATERIAL E MÉTODOTrata-se de um estudo ecológico, tanto do ponto de vista da metodologia

proposta por Maximilien Sorre quanto pelo seu delineamento epidemiológico. O método

ecológico para Maximilien Sorre permite compreender o processo de relacionamento

entre os factores: físico, biológico e humano ou social (MEGALE, 1983).

De acordo com Costa e Barreto (2003), estudos ecológicos, compara a

ocorrência da doença/condição relacionada à saúde e a exposição de interesse entre

agregados de indivíduos (populações de países, regiões ou municípios, por exemplo)

para verificar a possível existência de associação entre elas. Nesse tipo de estudo, não

existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo, mas do grupo

populacional como um todo.

Segundo Medronho (2002) apud Hino (2007), estudos ecológicos são estudos

nos quais a unidade de análise é uma população ou um grupo de pessoas que

geralmente pertence a uma área geográfica definida.

Os principais objectivos dos estudos ecológicos são identificar regiões de risco

em relação a média de processo estudado e a busca de factores potencialmente

explicativos dos diferenciais de incidência encontrados, Carvalho; Santos (2005),

citados por Hina, (2007).

O interesse focaliza - se não na doença em populações, mas na doença de

populações, o objetivo é ver a “floresta e não árvores”, Poole (1994, p.38) apud

Mencaroni, (2003).

3.1. Fonte e Análise de Dados

Serão colectados dados de tuberculose notificados de 2006 a 2016 através dos

registros do Instituto Nacional de Estatística (INE), Relatórios do MISAU/PNCT,

Relatórios da Organização Mundial da Saúde, Serviços de Saúde do Município de

Maputo-MZ. Esse período inicial corresponde a adopção e implementação da

estratégia STOP TB, da eliminação da doença.

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Quadro 1: Variáveis a serem colectadas analisadas

Socio demográfico

Género Faixa etária Escolaridade Raça Distrito /bairro de residência Distrito /bairro de notificação População especial

Forma clínica Pulmonar Extrapulmonar Pulmonar + extrapulmonar Associado a HIV

Organização: autor

A análise espacial será realizada pelo Núcleo De Estudos Ambientais e

Geoprocessamento (NEAGEO) inserido no Mestrado em Meio Ambiente e

Desenvolvimento Regional da Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE de

Presidente Prudente – SP, que visa desenvolver estudos que correlacionam a

biodiversidade com a saúde colectiva e os padrões espaciais de condição de vida. A

caracterização da superfície ocupada em uma determinada área pode ser importante

para compreender a distribuição das diferentes formas de uso da terra. Para um mapa

que contenha essas características, chamaremos de “mapa de uso e ocupação da

terra”. Para elaboração desse mapa serão utilizadas imagens de satélite do sensor

QuickBird, com resolução espacial de 0: 12000 metros. Dados espaciais com as

malhas hidrográficas do Município da Cidade de Maputo serão cedidos pelo Município,

na escala 1: 2.000.000.

Os procedimentos técnicos e operacionais serão utilizados de acordo com

descrito por Soares (2012), conforme o quadro 2 abaixo.

Quadro 2: Síntese dos procedimentos técnicos e operacionais serão utilizados

Objetivo TécnicaRealizar um inventário do comportamento epidemiológico da tuberculose no município de Maputo

Criação de tabelas e gráficos para descriçãotextual das taxas

Elaborar o projecto cartográfico dos mapas temáticos para a área de estudo

Imagens de satélite do sensor QuickBird, com resolução espacial de 0: 12 000 metros

Mapear o uso e ocupação da terra no município para compreender a nuanças na distribuição da tuberculose

Imagens de satélite do sensor QuickBird, com resolução espacial de 0: 12 000 metros

Investigar a existência de focos endémicos persistentes e de áreas de risco dessa doença

Análise espacial de dados geográficos utilizandoFunção K como teste de autocorrelação espacial, Método Bayesiano e Densidade Kernel para estimar

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número de casos e Estatística de Varredura Espacial SCAN para cálculo de risco.

Analisar a correlação entre a tuberculose e os fatores ambientais e socioeconómicos

Análise Multivariada de Dados utilizando Análise Fatorial e Regressão Espacial.

Comparar e discutir a situação da TB e suas estratégias de controlo e prevenção no municio de Maputo e na região de Pontal do Paranapanema

Verificação da cobertura da estratégia STOP TB, nas várias áreas de estudo, bem como o resultado da evolução do caso, para as formas clínicas.

Organização do autor

Para o cálculo dos coeficientes ou taxas será feita uma divisão entre o número

de casos detectados (numerador) e a população da área estudada (denominador),

essa fracção será multiplicada por uma constante (100.000). No nível do sector

censitário serão empregadas as técnicas de Análise Espacial de Dados Geográficos,

as mais apropriadas quando se trata de espacialização de taxas de doenças. Serão

analisadas as possíveis associações entre factores ambientais como clima, solo,

saneamento básico, presença de matas, córregos ou lagoas, concentração

populacional de pessoas, terrenos baldios e deficiência no armazenamento e colecta

de lixo, além do número de moradores por domicílios, tempo de moradia no município,

saneamento básico, perfil socioeconómico e alfabetização, obtidos nas informações

censitárias.

Esta última análise é importante para a caracterização do ambiente e contexto

em que estão submetidas às pessoas residentes na área de estudo, além disso, a

densidade demográfica intradomiciliar é um dos factores ecológico/ambiental e social

mais intimamente relacionado à transmissão de tuberculose. A análise estatística será

realizada para o estudo das associações utilizando o teste de Qui-quadrado de

Pearson ou Exato de Fisher. As razões de chances (Oddsratio) por ponto e por

intervalos com 95% de confiança serão estimadas por análise univariada. As análises

serão realizadas com o uso do software SPSS for Windows v.13.0., Instat 3 e

GraphPad software (V7.0). O nível de significância adotado para todas as análises será

de 5%.

3.2. Localização Geográfica do Município de Maputo Maputo é a capital da República de Moçambique e a maior cidade do país.

Está situada no extremo sul do país, na margem da baía de Maputo. Com uma área de

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347 69 Km2. Em 2013, a população do município estava estimada em 1 209 993

habitantes e 1 176 839 habitantes (área metropolitana). Possui o clima tropical seco.

Mapa. 1. Localização geográfica

Fonte: Conselho Municipal de Maputo

Mapa 2. Divisão Administrativa do Município

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Fonte: Conselho Municipal de Maputo

4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADESO cronograma de actividades apresentado no quadro 3, abaixo cobre os

períodos de aprovações regulamentares, a colecta, gestão, processamento e análise

de dados e finalmente a elaboração do relatório técnico e divulgação dos resultados -

2018.

Quadro 3: Cronograma

Jan Fev Mar Abril Mai

o

Jun Julh Agost Set Out Nov Dez

Pesquisa

bibliográfica

X

Revisão de

literatura

X X X

Colecta de

dados

X X

Análise de

dados

X X X

Redacção

preliminar

X X

Revisão e

correcção

X

Redacção

final

X

Apresentação X

Fonte: elaborado pelo autor

5. Bibliografia

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