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. o- Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira, 28 de Julho de 1915 N. 512 W_\\\\wfif_:Ím_BBJM^Mm~^^ ..^^-^Ww W^.'¦,:.¦"¦ ¦¦^¦a'?T|í'il ¦¦*¦¦'laValff >->7 II] - JL,-¦ Itf*-....^* ",*ÍV* \ . I asP Vi ^""v \^8 ssssX RETRAT08 DE TODOS SEUS ASSIGNANTE» ,-. Jj , IWAX IVIULLER-Por A. ROCHASSrWAo) Impresso em papel da casa NORDSKOG & C Christiania—Rio Alh-Kate contou a Max o seu passado de aventuras, que era, afinal, o resultado de uma Elle fora, de tacto, um homem de bem. Nascera na Argélia e fora educado em ParU, onde re- sidira até os 25annos. em companhia de um judeu., seu patrício e amigo.(Çotttinua). REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO RUA DO OUVIDOR «64-RIO DE JANEIRO Publicarão «T© MALHOliumer© avulso, «©O reis* atraxado, 500 réis

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Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira, 28 de Julho de 1915 N. 512W_\\\\wfif_:Ím_BBJM^Mm~^^

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I asP Vi ^""v \^8 ssssX

RETRAT08 DE TODOS O» SEUS ASSIGNANTE» ,-. Jj ,

IWAX IVIULLER-Por A. ROCHA SSrWAo)Impresso em papel da casa NORDSKOG & C — Christiania—Rio

Alh-Kate contou a Max o seu passado de aventuras, que era, afinal, o resultado de uma

Elle fora, de tacto, um homem de bem. Nascera na Argélia e fora educado em ParU, onde re-sidira até os 25annos. em companhia de um judeu., seu patrício e amigo. (Çotttinua).

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO RUA DO OUVIDOR «64-RIO DE JANEIRO

Publicarão «T© MALHO liumer© avulso, «©O reis* atraxado, 500 réis

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COMO SE FAZ UMA ONÇA O TICO-TICO

* -1) O Cazuza fez annos e ganhou nada menos 2) Então começou o endiabrado pequeno a pintar

que um estojo de pintura, para continuar a pintar e a gastar tinta sobre tudo quanto encontrava sobo saracura. as unhas. .-

7^~~r li . .

3) Medor também queria aprender a pintar,, mas 4) Começou a obra d'arte e apóz alguns instan-o Cazuza teve uma idéia. Ia pintar o Medor de tes Medor estava irreconhecível. Parecia umaoutra côr. onça, tão... / /«_,£r/il

5).. feia e tão terrível, que o Cazuza teve medo 6) .. .cara a cara com a onça e se não morreu dee mandou-a para as florestas. Papai, que ia entrando, susto foi porque estava habituado ás travessurasachou-se... do Cazuza.

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- kl

EXPEDIENTE!¦

Preços das assignaturas dos iornaes da"Sociedade Anonyma O MALHO"

_\_"_0 f —"-'de algui

3 O TICO-TICO

Capital e Estados

126

8$000i 5$uoo2 3$00O3o$ooo

JríoooS$oooI2$000i5$ooo

3$5006$0009$ooo1I$000

Exterior

5o$oooO0$000

2Í$0OO 20$COOI4$0Ó0 11$000

imãs centenas de kilos,seja o bastante para deter o na-vio. Mas é preciso nao esque-cer que;além do peso, a ancoraenterra se no fundo do mar.

E isso se pratica de um modoque nossa gravura o faz com-prehcnder claramente. Para que

Se o navio deixasse cahir aancora, depois de parado, ellaíicaria simplesmente tocando ofundo do mar, como se vê nodesenho N.

Para levantar a ancora é quese faz isso : Puxando a pro-pria corrente, puxa-se o navio

almanach d' «0 Malho 3$oooAl.MANACIl D' 00 TlCO-TlCO» Ji$000

Pelo correio mais Soo rs.-£_-

Pedimos aos nossos assigantes cujas as-signaturas findam a 30 do corrente, quemandem reformal-as antes d'esse dia, paraque não cesse a remessa regular da fo-lha.

Toda a correspondência, forno toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

-*ft-Pedimos aos nossos assignantes do IN-

TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declararem o LOGAR e o ES-TADO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios.

^^_ «T^

Os retratos publicados no Tico-Tico,só serão devolvidos dentro do prazo de 3mezes, depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

^.swee •»- gl|__I__I^j|^^*—r—- ->-.._, _ÉÍ

5?v.~ ____•1-

g*s~~"I_.__»_->.>i ¦¦•¦"_____., -,

tó__^^b^»§á™_Él_iia_y•^HfPa ancora se prenda no fundodo mar, é preciso deixai-a cahirna a_ua algum tempo antes dologar em que se quer parar.O navio, continuando a andar,estica a corrente da ancora,fala inclinar-se e, desse modo,uma de suas pontas enterra-seno iundo do mar.

até que elle fica exactamentepor cima da ancora; entãobasta puxar a corrente paraque a ponta da ancora saia dologar em que se enterrou e tor-ne possível ical-a novamentepara bordo.

Vôvõ

As assignaturas começam em qualquer |p***tempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. Nãoserão acceitas for menos de trez mezes.

São nossos representantes exclusivosnos Estados Unidos e Canadá," "A Inter-national Advertising Company", ParkRow Building, New York—U. S. A.

-*3h-- -»-»&= »£«-»-

Ms lições Se ^ovôCOMO FUNCCIONAM ASÂNCORAS DOS NAVIOSMeus netinhos:Muita gente, ao vêr um gran-

de navio parado no porto, seadmira de que uma ou duasâncoras, apenas, sejam sufli-cientes para mantel-o no logar,apesar da acção das ondas, quetendem a atiral-o para terra.

Parece impossível que aquel-Ia ponta de ferro, com o peso

Judith, Emilia, Juracy e Hilton, galantes amiguinhas do "Tico-Tico", residentesem Villa Izabel e filhos do Sr. Antônio José Rodrigues, conhecido comiiuer-ciante d'esta praça.

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UMA ESPERTEZA. CASTIGADA|

i) Eram dous camaradas: Prozopio e Simplicio.Procopto era esperto e, ás vezes, abusava da bondadedo Simplicio.

2) Na caminhada que faziam, '¦Procopto, vendouma combuca abandonada ao lado da estrada, for-mou immediatamente o plano de tomal-a para si.

ÍÍÍÍ' jrí?

3) E disse ao Simplicio: —Querem vêr que meesqueci dü meu cach mbo, lá na venda?... Vai lá,Simplicio-, vai buscai o.

4) Simplicio foi. — Agora sim—disse Trocopio...Isto ha de ser mel e do bom... E será só paramim...

5) Mas, quando tirou a tampa da combuca, o queestava dentro era um sagüi, que entrou logo a mor-der o Trocop>'o.

Envez de mel, tomou dente.Aquella combuca pertencia a um circo de bich.03

e ficai a por descuido no caminho.

C) E quando Simplicio voltou sem nada ter encontrado, disse Procopio de mão amarrada: —Ah I Simpli-cio, não imaginas o que me aconteceu I Estava eumuito quietinho aqui, quando um enxame de ma ri-bonios me mordeu e deixou-me assim. Uns malva-dos esses maribondos, seu Simplicio, uns malvados...

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8 O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

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Esta é uma historia que todasas creanças deviam saber, é omotivo pelo qual o Canadá er-gueu uma estatua, fixando ostraços de Madelon. a gentil he-foina.

Foi um episódio da longa lutamantida pelos primeiros colo-nos francezes, estabelecidos noCanadá, contra os ferozes indioslroquois.

O torte de Verchéres era si-tuado na margem do rio S. Lou-renço, habitado por colonos cul-tivadores e guardado por umpequeno contingente cie solda-dos, commandados por Janetde Verchéres, que alli viviacom sua esposa, sua filha, de i4annos, chamada Magdalena, edous filhos, Pedro e Alexandre,de doze e dez annos de edade.

Sc bem que os colonos recei-assem os indios, ás vezes rela-xavam um pouco a vigilância.Assim foi que. em 1692, os indiosquasi penetraram no forte deVerchéres.

Em numero de quarenta ccinco avançaram com tanta pre-caução, em canoas, sobre o rioRichelieu, que, a 28 de Outubro,chegaram, sem que se desse porisso, a Verchéres. Fosseum aca-so infeliz ou calculo de sua par-te, o torte estava quasi deserto.O Sr.de Verchéres e sua esposatinham ido a Quebec. Os colo-nos estavam nus campos, entre-gues aos trabalhos e, como tisplanções eram muito extensas.ficavam alguns dias por fora.Para cumulo de infelicidade, ossoldados tinham ido caçar.

Haviam ficado dous somente,e dos menos experimentados,para guardarem trez creanças,um velho empregado chamadoLaviolette, de oitenta annos' deedade e algumas mulheres.

Magdalena, que se levantavasempre cedo, tinha por habitodar um passeio nos arredoresdo forte.

Nessa manhã, ao voltar, ou-viu tiros.

—São os soldados, que estãocaçando—pensou.

E caminhava tranquillamen-te, quando avistou Laviolette,que lhe fazia de longe signaesdesesperados.

— Corra, senhorita, — gritouelle — São os lroquois, quevêm nos atacar !

Magdalena voltou-se. Atrazd'ella, a cento e cincoenta me-tros talvez, um grupo de selva-gens voltava as carabinas so-bre ella...

Se bem que assustada, a po-bre mocinha não perdeu a ca-beca. Correu.

perigo que corna, so pensavanos companheiros, c, sobretu-do nos dous irmãosinhos. L,com todas as suas forças, gri-tava :—A's armas... ás^armas !

-Infelizmente, ninguém se mos-trava. Laviolette desapparecera.os soldados, sem duvida, esta-vam muito longe.

—A's armas... ás armas !...

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'*&Êft&^m &^>- i "*" ^ijj^r^i^^i ipr^' ^V'v;

A corajosa moça sustentou o fogo com a esperança cie que oestampido dos tiros atlrahisse soecorro

As balas voavam sobre ella ;mas a valente menina corriasempre.

Vendo que não acertavam noalvo, os lroquois perseguiram-a.Homens habitua-los ás fadigas,em breve chegaram quasi a ai-cançal-a. Outra, em seu logar,teria perdido os sentidos ; po-rem Magdalena, esquecendo o

A entrada do forte, estava per-to mas um dos lroquois, esten-dendo o braço, agarrou um len-ço que Magdalena levava aopescoço...

Com admirável presença deespirito, a menina desatou olenço e o selvagem, desorienta-do, parou um momento. Quan-do se decidiu a continuar a per-

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O TICO-TICO 6

aamW fôtf», ^jff^HA

A gentil Nadir Campello, de quatro an-nos de edade, filha do Dr. Ar.thur Cam-pello, clinico nesta cidade.

seguição, a porta do forte ie-cbou-se sobre a valente creança.

O selvagem hesitou um pou-co; depois loi se reunir aos com-panheiros.

Emquanto isso, Madelon, co-mo a chamavam, tratava da de-lesa do íotte. Um dos soldadosse escondera e o outro ia lançarlogo á pólvora, afim de lazersaltar o forte.

—Desgraçado !— gritou Ma-gdalena, — que vai" fazer?...Retire-se immediatamente.

Sua voz era tão imperiosa,que o_ homem obedeceu logo.

Então, essa creança de qua-torze annos organizou a delesado lorte.

Tomou de uma espingarda eccUocou sobre a cabeça umchapéu de homem, para illudiros selvagens.

Se soubessem a pouca resis-tencia que o forte olferecia, nãotardariam a atacal-o.

Magdalena mandou romperfogo sobre os atacantes, tendoa esperança de que os tiros fos-sem ouvidos pelos colonos esoldados, que" deviam estarpor perto.

Mas, infelizmente, não sabiaque os Iroquois, cahindo sobreelles de imprevisto, tinham ca-rttirado vinte e quatro !...

Todos estavam armados.Magdalena, auxiliada pelos ir-mãosinhos, carregou um ca-nliao e apontou tão bem, quematou diversos selvagens.

Os soldados, enthusiasmados,deram vivas á sua gentil capi-

tã, emquanto os selvagens de-bandavam, surprezos com taldefesa.

Mas não foram longe. Avis-taram uma canoa com tripo-lantes brancos. Esses não po-diam escapar-lhes...

Magdalena, vendo tambémessa canoa, reconheceu paren-tes seus. que vinham ao forte.

Supplicou aos soldados quefossem a seu encontro o queelles recusaram.

—Está bem—disse a menina—irei eu. Se morrer, fechem aporta e continuem a detender oforte.

E sahiu, expondo-se com im-prudência de heoroina ás balasdo inimigo.

Escondidos, os Iroquois nãoacreditaram que uma só pessoaouzasse sahir. Julgaram queaquillo fosse uma armadilha eMagdalena foi até ao rio, ondeajudou Pedro Fontaine, seu tio,e sua família a desembarcarem.Subiram até o forte bem de va-gar, afim de não mostrarem re-ceio dos selvagens.

E a noite cahia, favorecendoa tentativa de invasão das in-dios.

Magdalena nada dizia, masreceiava o ataque. Resolveucollocar sentinellas em torno doforte. O velho e os dous irmãosde Magdalena ficaram em treztorreões ; a menina reservou omais perigoso para si. PedroFontaine, La Bonté e Gache, osdous soldados deviam velar pe-Ias mulheres e creanças abriga-das no forte.

Freqüentemente, de um postoao outro, tanto para evitar osomno quanto para se dar con-fiança, Magdalena e seus com-panheiros gritavam :

—Alerta!—Alerta ! respondiam.E os selvagens não ousavam

atacar.| Ao amanhecer, Magdalenamandou disparar o canhão, dehora em hora, afim de ver se se-ria ouvido de Montreal.

Mas essa esperança quasi quese desvanecia no coração da he-roica menina, pois oito dias du-rou a delesa de Verchéres, oitodias, durante as quaes umacreança susteve a coragem deseus companheiros, organizoua resistência, illudiu os selva-gens, lazendo-Ihescrer que, pe-lo menos, uma dúzia de ho-mens se achava em Verchéres,e tudo isso sem repousar, poisficou uma vez quarenta e oito

horas sem comer nem dormir.Uma noite, por fim, Magda-lena que, com a espingarda sobre os joelhos, velava, sobresal-tou-se.

— Parece me—disse ella—ou-vir fallar lá em baixo, no rio...—Ora ! — respondeu Lavio-lette, resignado a morrer.

—Escuta, a sentinella do se-gundo torreão deve ter visto ai-guma cousa...

Effectivãmente, ouviram LaBonté gritar:—Quem vem lá ?

E, no grande silencio no cre-pusculo, uma voz vibrante res-pondeu :

—Francezes!Os lrancezes, o soccorro, o fim

do pesadelo ?... Os assaltadoscorreram para a porta do forte!

Mas, por prudência, Madelonsahiu só. Reconheceu o Sr. deIa Monnerie á (rente de um des-tacamento de quarenta homens.—Senhor — disse efla—entre-go-lhe as armas.

—Ora essa!—respondeu o of-ficial—ellas estavam em boasmãos.

E não poude resistir ao dese-jo de beijar a fronte da corajosacreança.

Em seguida, perseguiu os sei-vagens que foram todos presos.

Não é- preciso acerescentarque Madelon. orgulho de seusparentes e amigos, foi festejada,não só no forte, como em todaa colônia!

Agora, o Canadá ergue-lheuma estatua. Elle devia bemisso á sua heroina.

$$&v£ai y^' * aâtôfsis&íÊi&i

I ;1 f

WÈmLX v

JH*MMMaMaMMa**Maa*ÉlÍÍ

Hippolyto, de oito meses, interessante fi-Ihlnho do Sr. Dyonisio José Tavares e

D. Julicta L. Tavares.

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O TICO-TICO

^^^SVrTAGEfNS1"'" ^Í%M =3*

A VIRGEM DE PALENQUENesta secção e sob a rubrica «Viagens e Aventuras» contaremos aos nossos amiguinhos casos verídicos, passadosem diversas regiões do roíndo e que servirão não só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana.

como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paizes.3#ir. 3*

Nossa missão fora encarregada decontinuar a encetada em 1882 por De-siré Charnay e, sobretudo, tirar copiasdos innumeros relevos dos templos eoratórios de Palenque.

Começámos a trabalhar no templo,chamado das inscripções e no do Sol.

Uma noite, um dos nossos camaradasvoltou preoecupado. Durante o jantar,guardou silencio.

No momento de sahirmos da mesa,João Vicente fez-me signal de quedesejava conversar commigo. Meia ho-ra depois estávamos sós, á sombra deuma galeria do palácio em que estava-mos alojados.

—Vem—disse-me.-—Para onde ?—Verás !Segui-o, intrigado por todo esse mys-

terio.De quando em quando, parava para

escutar...Tomámos por um pequeno atalho, no

meio da vegetação.—Mas — perguntei de novo — para

onde vamos ?—Ao templo do Sol — respondeu-me

baixinho.A lua illuminava o planalto, sobre o

qual os Tolteques haviam construído ostemplos do Leão, da Cruz e do Sol.

Essa aldeia mexicana de Palenquefora, outr'ò>a, uma cidade de peregri-nação, repleta de santuários e de tem-pios, uma terra consagrada para as se-pulturas. Subimos uma pequena ladeirae chegámos ao santuário. Depois de terlançado um olhar em torno, meu cama-rada entrou.

O templo compunha-se de uma gran-de sala e de dous quartos.

—Sentemo-r.os aqui — disse-me Vi-cente—e ouve-me com attenção,- poiso que vou contar é extraordinário.

—Sou todo ouvidos—respondi.—Sabes que estou particularmente

encarregado dos serviços neste templo.Ante-hontem, proseguindo meus traba-lhos, descobri um medalhão, esculptu-rado na parede d'esta sala. Não fallareide sua belieza. Quando o luar dér aquidentro, julgarás por ti mesmo. E' o re-trato de. uma sacerdotiza. Foi, certa-mente, uma d'essas virgens que, comoas Vestaes da antiga Roma, guarda-vam o fogo, symbolo do sol, constante-mente acceso neste templo. A desço-berta não me pareceu extraordinária,quando uma segunda descoberta se deu.O fundo d'este santuário é oecupado,como vês, por trez lages, cujas escul-pturas offerecem o quadro de uma ce-

rimonia religiosa; no centro destaca-sea horrível figura de lingua pendente,que representa o sol... Vem vêr... Nomesmo dia em que achei o medalhão dasacerdotiza, oecupei-me cm estudar osrelevo d'essas trez lages. Encostando-me sobre a da direita, observei que ce-dia sob a pressão e gyrava sobre simesma, descobrindo uma abertura cir-cular. Hontem voltei aqui, munido detochas e de uma corda. Desci pela aber-tura. Encontrei-me num subterrâneohumido... Contra uma das paredes umser mumificado se apoiava ainda... Osolhos vitreos sahiam-lhe das orbitas eguardavam como que o reflexo de umaagonia lenta, horrorosa; os dedos en-

cravados na muralha... A múmia, poisas condições especiaes d'esse subterra-neo tinham feito d'esse ser uma múmiae não um esqueleto, estava vestidacomo a sacerdotiza do medalhão.

—Foi uma admirável descoberta, enão sei porque tardaste...

—Espera. Agora começa a partetrágica de minha aventura. Estava ain-da no orifício, quando senti passos so-bre minha cabeça. Pensei que fosse umdos nossos camaradas e chamei. Comonão obtivesse resposta, quiz ver quemera. E, levantando a cabeça, fiqueiaterrorizado. Uma cabeça de indio meespiava. Não era um dos nossos empre-gados. Era uma cabeça medonha, tendo

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Sem dar mais altençao ao indio, Vicenle começou a descera escada, levando a múmia nos braços

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O TICO-TICO

as orelhas, os lábios e as narinas per-furadas por jóias. Ia interrogal-o,quando desappareceu. Desde esse mo-mento não pude mais trabalhr.r. Ha umhomem, talvez até diversos, que mepersegue. Estou em perigo de morte...Hontem, quando "inha para cá, umaarvore cahiu diante de mim. Exami-nei-a. Tinha sido serrada. Rochas ca-hem na minha passagem. A's vezes,fechas passam junto de mim...

—Estou nervoso com isso e quero queme aconselhes...

Quem pensas que possa ser ?Meu amigo ergueu os hombros.

Tenho uma ideia, mas é tãa in-verosimil...

Diz sempre :Pois bem, eis o que penso :A cidade de Palenque não é mor-

ta e abandonada, como parece.Algumas famílias de padres, arrai-

gadas ás tradições dos antepassados, fi-caram...

Vivem como podem, desconhecidasdos brancos e escondidas dos indige-nas.

Guardas dos antigos santuários, desuas tradições, de seus idolos, conside-ram como sacrilégio nossos trabalhosde profanadores.

Violámos sua intimidade, e...Uma flecha passou sibilando entre

nós.Vês ! ¦— disse Vicente.

Sahiu para observar os arredores,mas foi em vão.

Voltemos. Amanhã, retiraremos atnumia, juntos — disse-lhe.

No dia seguinte, com effeito, volta-mos, seguidos por quatro indios que de-.viam transportar a sacerdotiza.

Meu amigo fez a pedra gyrar, po-rém a múmia não estava mais lá.

CollaI>oraçã.o

Ganiizé respeita a sua tia(Desenho de Ary Passos)

Foram elles ! — exclamou Viceíi-te.

Ah ! os patifes ! Mas liei de encon-trar minha múmia...

Depois d'esse incidente nossa vidaretomou sua calma habitual.

Somente. Vicente não trabalhavamais. Passava os dias a vagar na fio-resta, a explorar as ruiuas.

A' medida que o tempo passava, tor-nava-se mais nervoso, mais preoc-cupado.

Tenho a pista ! —• disse-me umanoite.

Queres que te auxilie ?—¦ Não ! Eu só.A noite estava clara e o luar batia

em cheio, no cimo longínquo do CerroAlto, o planalto coberto de templos...

Tudo estava calmo.De súbito, um grito, um grito de

triumpho, rompeu o silencio.Era do lado da torre do palácio, que

partira.Precipitámo-nos para esse edifício,

quando uma scetia de espanto nos im-mobilizou. ¦

A torre de Palenque se erguia, qua-

drada, coroada de arvores, cujas rai-zes estavam presas ás muralhas.

Lá no alto, no cimo da torre, banha-do pelo luar, Vicente lutava com umindio.

Este ultimo rodeava com um dos bra-ços alguma cousa que de longe pareciaum ser humano e, com o outro, afasta-va nosso amigo.

Por fim, Vicente venceu; conseguiuarrancar-lhe a presa. Então, sem maisse oecupar cem o homen\. começou adescer a escada da torre, lentamente,tendo a múmia nos braços.

Estava no segundo andar, quando oindio se levantou.

Reunindo suas forças, que a raiva eo despeito redobravam, segurou umadas pequenas arvores e começou a sa-cudil-a.

Esse movimento tinha por fim deslo-car as pedras da torre, seguras pelasraízes das arvores. Dentro em pouco, aarvore cedeu. Emquanto isso, Vicentedescia lentamente, sob o peso do fardoe pelo máu estado da escada.

Depois do primeiro arbusto, o indiopegou um segundo.

Quando a obra foi terminada, quandoviu que as pedras só resistiam por ummilagre de equilíbrio, ajudando-se coinum grosso galho, desprendeu algumas.

Uma avalanche de pedras cahiu docimo.

De longe, vimos a velha torre oscil-lar; curvar-se para o lado; depois cahtrcom grande fracasso, levantando umagrande nuvem de poeira...

No meio dos escombros, alguns "diasdepois encontrámos o cadáver do nos-so infortunado amigo, mas, não obstan-te todas as nossas buscas, não nos foipossível descobrir nenhum traço do in-dio, nem da múmia.

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WBL .—•_. _^__Ie» _B_BÍl_*-i tSK tiSb ¦'» ; V -x •"'«*

Grupo infantil que tomou parle no festival cm beneficio de diversas obras pias, organizado ha dias pela senhorita CarmenLandin e. Que se realizou no Cinema Velo, á rua Iladdock Lobo

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76 BIBLIOTHECA D"' O TICO-TICO " AS AVENTURAS DE LAVARÉDE

tranquillo. Quanto aos marinheiros quese consultavam, fizeram todos energi-cos signaes negativos.

Um d'dles explicou:O Sr. capitão queira desculpar.

Nós não somos poltrões... mas comespiritos não Se brinca.

Pois muito bem — declarou missÀurett, — para lhes provar que os espi-ritos não andam a bordo, passarei estanoite na câmara dos mortos.

Todos ficaram assombrados com sua.coragem e Bouvreuil afastou-se, mur-murando:

Já comprehendi tudo. E' uma ex-perteza egual á do trem de Paris á Bor-deaux. D'esta vez não é um caixote depiano, é um caixão de chinez, mas oplano é o mesmo. Muito bem. D'estavez elle não me escapará. Tenho umgenro seguro.

CAPITULO VI

OS MAÇONS CHINEZES

Knfretanto, Lavaréde, espreguiçando-se em rua prisão voluntária, continua-va a se aborrecer.

Durante todo o dia, inquieto com oencontro que tivera com um marinhei-ro, não se atrevera a sahir do caixão.

Ouvira os passos dos marinheiros desentinella do lado de fora da porta emantivera-se immovel para não denun-ciar sua presença.

Mas esse dia de immobilidade, entreas tabôas de um caixão, deixára-o como corpo moido. Logo que viu anoitecersahiu para passeiar um pouco pela salae comer alguma cousa do que trouxerada cozinha de bordo.

Mas nesse momento ouviu novamen-te passos.

Ora, essa ! Então os passageirosvão se recolher já a seus camarotes ?i— murmurou elle.

Más, bruscamente, estremeceu. Ospassos tinli.im-sc detido exactamentediante da porta do compartimento c

logo uma chave rangeu na fechadura.O jornalista mal teve tempo de se

oceultar por detraz de um monte decaixões e uma luz penstraw na campar-timento.

Uma ronda ! Estou perdido ! —pensou Lavaréde.

Estava longe do caixão, que trans-formara em seu camarote, não podiaalcauçal-o... lia ser descoberto.

Nesse momento Lavaréde passou umdos maiores sustos de toda a sua exis-tencia.

Mas, felizmente, ouviu uma voz en-cantadora, que dizia :

Agradeço-lhe muito, capitão, asvelas e o livro que me concedeu paraque eu não me aborreça muito durantea noite. Verá que tenho razão em nãoacreditar na existência de fantasmas.E ganharei a aposta...

Entretanto, senhorita... Parece-me que será bom deixar um marinheirode guarda aqui no corredor — respon-deu a voz do capitão.,

Não é preciso. Estou convencidade que não corro aqui perigo algum.Peço-lhe apenas que me dê a chavepara que eu me feche pelo lado dedentro.

Depois Lavaréde ouviu fechar-se aporta e, levantando um pouco a cabeça,viu miss Aurett, que, com uma velana mão, curvava-se ainda para a por-ta, afim de ouvir se todos já se tinhamafastado, deixando-a só alli.

Tranquillizada pelo silencio, appro-ximou-se dos caixões e começou a exa-minar os números com ar de repugan-cia visivel.

Onde estará o 49 ? — murmurouella com ar ancioso.

Muito surprehendido por vêl-a alliaquella hora, o jornalista respondeu :

Não se assuste, senhorita ; o 49está passeiando.

A moça estremeceu, mas logo reco-brou a calma e perguntou :

E' o senhor Lavaréde ?

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se, quando uma voz disse a seu lado:— Quer me parecer que esse mari-

nheiro não é um visionário. Eu tam-bem fui despertado esta noite por umgrande rumor, que parecia vir do de-posito de mortos.

Mais ou menos á meia noite.E' exactamente a hora indicada

pelo marinheiro -- disse Craigton.Miss Aurett já não sorria e o capitão

começou a ficar impressionado.A primeira idéia que lhe veiu foi

jggfAEMi \\ArE E^EE^^. \uW-ES: _ í:4È Jy'A EL- [' \ -¦"-- ~íkr; i^h- N-_

"Miss" Aurett propõe uma aposta aocommandante Mathew

Todos se voltaram para a pessoa quesssim faliara.

Era Brouveuil, que subira ao tom-badilho, poucos momentos antes e, no-tando a inquietação da joven Ingleza,tinham-o feita farejar a verdadeira cau-sa do mysterio, perceber uma ligaçãoentre o barulho d'aquella noite e o des-apparecimento de seu genro.

0 capitão fitou-o.—1 0 senhor diz que também ou-

viu?...Sim, senhor. Foi um barulho enor-

me que me despertou.A que horas foi isso?

VHP\ I i ¦'¦Ifdfm •• t

esta: — Estaria mesmo mal assombra-do seu navio? Podia se duvidar daspalavras de um marinehiro, mas agora,que um passageiro affirmava tambémter ouvido, o caso tornava-se sério.

A joven ingleza, que acompanhavaseu pensamento, pela expressão de suaphysionomia, tentou intervir.

— Ora, adeus — disse ella.. — Natu-ralmente foi algum caixote que, malcollocado no porão, cahiu a um balançodo navio.

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74 BIBLIOTHECA D*"O TICO-TICO"

Mas Brouveuil não perdera a moçade vista e, vendo que ella procuravadesviar as suspeitas do capitão, aindamais se convenceu de que Lavaréde es-tava mettido naquelle mysterio.

E insistiu logo:Mas o encontro feito pelo ma-

rinheiro num corredor dos camarotes,não se explica por essa queda de umabagagem.

Aurett não respondeu.Demais — continuou o capitalista

— ha um meio muito simples de tiraresse caso a limpo.

Qual? — perguntou o capitão.O vulto que o marinheiro encon-

trou sumiu-se no compartimento de de-posito dos mortos chinezes... Pois mui-to bem. Ponha uma sentinella á por-ta d'esse compartimento. Se esta se-nhorita tem razão, nada mais haverá eficaremos todos tranquillos a bordo. Senão é assim o mysterioso vulto ha detornar a apparecer.

Aurett empallideceu. O plano deBouvreuil era infernal. Posta umasentinella á porta do compartimento fu-nebre, Lavaréde seria forçado a entre-gar-se á prisão ou a morrer de fome.

Entretanto o capitão, encantado coma solução proposta por Bouvreuil, vol-tou-se para o immediato, esfregando asmãos.

Ouviu, Sr. Craigton? Ponha im-mediatamente uma sentinella á porta dacâmara dos caixões.

Perfeitamente, capitão.E o immediato retirou-se, emquanto o

capitalita lançava um olhar de trium-pho á inglezinha.

Aurett desviou o rosto, mas o pai deQuiteria teve ainda tempo de ver queseus olhos estavam humidos de emo-ção.

De facto, a moça estava desesperadacom tentações dc saltar sobre Bouvreuile agarral-o pela garganta. Agora jánão era apenas antipathia que ella sen-tia por aquelle teimoso imbecil: era oódio. E, ao mesmo tempo, por um ef-

feito reflexo, ella reconhecia que nãoera apenas uma simples sympathia, quea fazia interessar-se por Lavaréde: eraum sentimento muito mais profundo emais doce; um sentimento para o qual onome de amizade parecia-lhe insuffi-ciente.

E no meio de sua torturante pertur-bação ella comprehendeu que não pode-ria ficar 'inactiva;

que devia empregartodos os recursos para salvar o bravoe audacioso jornalista.

Em todo o caso, como todo o auxilioa Lavaréde era contrario aos interessesde seu pai, ella julgou que era do seudever consultal-o e obter seu assenti-mento.

Voltando á seu camarote fallou-lhelongamente.

Ora, sir Murlyton adorava sua filha;não imaginava, sequer, a hypothese decontrarial-a; de modo que se rendeu,sem grande esforço aos argumertos quea moça empregou para convencel-o.

.— Estar direito — estar direito —disse elle, sorrindo. — Dever de grati-dão... dever dc humanidade... Nãohaver duvida... Você pode fazer tudoquanto querer. Yes!

A' hora do almoço miss Aurttt reto-mára seu sorriso encantador e seusolhos faiscavam de malícia.

Bouvreuil notou esse symptoma esentiu-se inquieto. Que estaria ella pia-nejando?... Mas a Inglezinha, nemolhou para elle. Sentou-se á mesa tran-quillamente e conversou sobre váriosassumptos como que não guardasse amenor recordação do incidente da noite.

Mas, quando os demais passageirosdeixaram a mesa e ella ficou só comseu pai, o capitalista e o capitão, per-guntou, subitamente, a este:

E' verdade, capitão?... E o fa-moso fantasma?

Não tornou a apparecer, senho-rita.

Ainda bem. De modo que, agora,seus marinheiros devem estar ttanquil-los.

AS AVENTURAS DE LAVARÉDE

Qual! — exclamou o capitão. —A senhorita não sabe como esta genteé! Continuam alarmados!

Ainda? Apezar da sentinella col-locada á porta da câmara dos caixões?

perguntou a moça rindo.E' verdade — declarou o capitão.

Os marinehiros são muito bravosdiante de um perigo real. Mas sãoingênuos, supersticiosos... uma histo-ria de almas do outro mundo apavo-ra-os.

E' engraçado — observou missAurette disposta a metter o capitão embrios acerescentou: — O senhor nãotem em sua equipagem algum marinhei-ro inglez?

Não, senhora. São todos norte-americanos.

Pois é pena. Se houvesse a bordoum marinheiro inglez daria coragem aosoutros.

O capitão endireitou-se na cadeira,com mau humor. Seu amor próprionacional irritava-se.

Um Inglez estaria assustado comoqualquer outro.

Oh ! não! — affirmou miss Aurett.O capitão Mathew tornou-se escar-

tate de cólera.Pois bem — disse elle — Eu após-

to...E calou-se; mas, pouco depois, conti-

miou em tom mais calmo.Eu ia dizer uma tolice porque ha

um marinheiro inglez a bordo.Não faz mal... diga! — insistiu

miss Aurett.Pois bem... eu ia apostar que

um marinheiro de Inglaterra não esta-ria a bordo mais tranquillo do que osmeus.

Pois assim mesmo podemos após-tar —declarou a moça. — Eu vão souum homem, mas acceito o desafio. Se-rei capaz de dar uma prova dc que osfantasmas não me atemorisam. Estouprompta a fazer isso ainda que sejaapenas para trnquillisar seus marinhei-ros.

A senhora? — perguntou o capi-tão, estupefacto.

Exactamente — respondeu a In-glezinha, muito séria. — Quer após-tar?

Acceito — declarou o capitão, queera louco por apostas, como quasi todosos yankees.Quanto vale a aposta? — pergun-tou a moça.

Dez dollars.Pois muito bem, capitão; reuna

sua equipagem no tombadilho para queeu lhe explique o que proponho. E ei-les hão de ver que uma simples Inglezatem menos medo de fantasmas do quedez marinheiros norte-americanos.

Dez minutos depois todor a bordo sa-biam do caso e apostavam também pró«.u contra miss Aurett.

A uma ordem do capitão, o immedia-lo apitou, chamando toda a equipagemac. tombadilho, onde formaram em duasfileiras.

Então miss Aurett, fallou ao ouvidodo capitão, que teve um gesto de sur-preza; mas voltando-se para a mari-nhagem explicou:

Rapazes! Vocês encontraram du-rante a noite, em um dos corredores donavio um vulto, que lhes pareceu fan-tastico...

Os marinheiros sacudiram a cabeçaoutros com um murmúrio.

Eu estou convencido de que issofoi uma illusão...

Os marinheiros sacudiram a cabeça,negando essa hypothese.

Em todo o caso, para trasquilli-sal-os — continuou o capitão — mandeipostar uma sentinella, á porta do com-partimento dos mortos. Mas isso nãoé bastante. E' preciso que, para de-monstrar que não ha fantasmas a bor-do, um de vocês se preste a passar umanoite fechado na câmara dos mortos.Diante do exemplo de coragem de um,ninguém mais terá medo de bobagens.

O capitão dizia isso com voz forte,nas também elle não parecia muito

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11 O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Órgão official da Liga Infantil de Sporfs jlfhlettcos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1915

FOOT-BALLCampeonato dos teroelroa «teams» doa

fogos de domingo ultimo

Bolafogo -America

Esse match teve logar no campo darua General Severiano, sahindo vi-ctorioso o team local.

Primeiro tempo: America, 2; Be-t a fogo, 1.

Segundo tempo: Botafogo, 5; Ame-rica, .•>.

Flamengo—S. ChristovãoNo campo do Fluminense encon-" traram-se as equipes daquelles clubs,

terminando o match com a victoriado Flamengo, por 6 a 1.

—Para o próximo domingo, 1 deAcosto, estão marcados os seguintesmatchs;

Villa Izabel—Fluminense, no cam-po do primeiro, no Jardim Zoológico.

Botafogo—Flamengo.no campo doBotafogo, na rua General Severiano.

Tiotatogo—S. ChristovãoRealizou-se domingo ultimo sob

as vistas de uma selecta e numerosaassistência o «match» de campeona-to enlre as «equipes», do Botafogo eas do S. Christovão.

Depois de uma luta por demais pe-lejada verificou-se o seguinte resul-tado :

Primeiros «teams»: Botofogo, ::;São ChristoãOi 1.

Sepundos «teams»: Botatogo, 5,Seio Christovão, 0.

Hangu1 «versus* FlamengoDepois de uma luta renhidiâsima.

sahiu vencedor o Flamengo, pelo«score» cie í a 0.Os «teams» estavam assim orga-

nizados :Flamengo:

BaenaGilberto-Nery

Coriol—Gallo—LaurenceArnaldo — Sidnev — Borgerth — Pie-

mer—Pu arqueColtinge-Frenck —Patrick — Leão-

BochaAvelino—Sherling—L. Antônio

Framback—OtheloVidal

Bangu'.'No «match» dos segundos «teams»

ainda venceu o Flamengo, por 7 a 2.CA. Guanab a—Carioca F. C.No novo ca;

go, á. rua dodomingo ui'peonatb da«teams» de

Foi vencrar o Caride 4 a 3segunde.1-

do C. P. Flamen-sandti, realizou-se,

a prova de ram-Divisão, entre ossupra.

mo era de se espe-Z., pelos «scores»ei ros e 9 a 9 nos

Velocidade Foot-Ball Club "versus"

Aperta o Dedo Bomsuccesso Club

Perante uma colossal e selecta assisten-cia de gentis senhoritas e finos sportmen,realizou-se, no dia 14 do corrente, este tãoesperado encontro. 110 qual sahiu vence-dor o Aperta o Dedo Bomsuccesso Club,pelo elevado score de 13 a o e 5 a o, nosprimeiro e segundo teams respectiva-mente.

Nota — Deixamos de dar a noticia, talqual nos mandaram, por ser muito longa.Além disso, a correspondência deve serescripta de um só lado do papel.

* * *

Liberdade " versus " Odeon

Nesse match, realizado no dia 18 ulti-mo, sahiu vencedor o Liberdade, peloscore de 10 a o.

UMA "MATCH" KM BENEFICIODOS FLAGELLADOS DO NORTE

Fluminense e Botafogo "versus" Fia-inengo c America

Por iniciativa d'Ã Tribuna, que propozá Liga Metropolitana a sua cooperação,teremos no próximo mez de Agosto, tal-vez 8, um match de football entre aqucl-les dous combinados, que, salvo pequenamodificação, devem ser os seguintes :

Fluminense-Botafogo :Marcos

Vidal — C. NettoRolando — Lulu' — Colo

Menezes — Abelardo — Welfare — Mimi— Ernani

Haroldo — Riemer — Ojeda — Sidnev— Wilte

Badu' — Gallo — P. RamosNery — Pindaro

BaenaFlamengo-America :

Lealdade versus" Carioca F C.

Re?!ízou-sc domingo, 18 do corrente, nocampo da rua Magalhães Castro, ummatch entre aquelles valentes clubs, quetinham seus teams assim organizados :

Lealdade :Álvaro

W. Vallim — Alexandre (cap.)Caboclo — Manduca — Juquinba

Paulo — Mario — Rubens — Mena Bar-reto — Edga

Cariocas •Dudu'

Mario — AntônioJúlio — Balthazar — Jorge

Américo — Walter — Zé — José Coelho— José Baltinho

Venceu o Lealdade por 2 a o

Os* ç/oals foram marcados — W. Vallim,5; Alexandre, 5 ; Caboclo, 5; Manduca, 1;Tuquiuha, 2; c Rubens, 2.

Infantil Americano "versus" Foot-ballClub

Seu team está assim organizado :Euchydice

Waldemar — Deolindo (cap.)Álvaro — Octavio — Joaquim

Moacyr — Alfredo — Carlos I — Lanncs— Zico

+ *Infantil do Dramático "versus" Infantil

do Bangu' /•'. C.

No match levado a effeito domingo, 18do corrente, entre estes dous teams, nocampo do Dramático F. C, sahiu vence-

dor nos primeiros teams o Infantil doBangu*, pelo score de 4 a 3 e nos segun-dos o Infantil do Dramático pelo belloscore de 4 a o.

O primeiro team do Dramático estavaassim organisado :

PergentinoSilva — Dias

João — Pequenino — CezarCosta — VValdemiro — Santos — Pinto

—¦ Maueco* *Infantil Cesario Motta F. B. C.

(De Campinas)

Foi fundado naquella cidade, um cluisportivo, denominado Infantil CesaricMotta F. B. C, com a seguinte directoriaabaixo :

Presidente, Antônio Flores; vice-presi-dcnte.Francisco Octavio; thesoureiro, Pe-dro Siqueira; secretario, Laufent Mar-tins; 2° secretario. Dtto Albers: . fiscal.Celso Ferreira : " cnptains " : 1", JorgeLaudares; 2". Eduardo Vergueiro.

Os teams estão assim organizados :l" team: ¦ '

AllicrtGraziani — Ataliba

Figueiredo — Dias I — XavierFittipaldi — Romano — Januário — Cie-

mente — Júlio2° tetim '¦

Laurcnt

L ma scena da circe(Desenho Je Annibal C. Dolelhoi

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O TICO-TICO 12

LIGA METROPOLITANA Coelho), Místella (D. Ferreira), Missyiorence (Gibbons), Eva'Zabala). Fe-Tabeliã do Campeonato do flio de Janeiro, da 1.a Divisão, em 1915. niano (R. CrUZi, e JaguhcO (D. So-

arez).Venceram Pretty Pollv em i-, Mis"

tella em 21Poule 79$700, dupla 83$100TempO, 105 215".Movimento do pareô li:115$000.Ganho por um corpo e meio.3- pareô—Prado Fluminense ^-1.009

metros— 1:000$-- Correram ; Cangas-sú (A. Férnandez), Stromboli tW.Oliveira), e Ve9uvienne (L. Araya.

Não correram Jurucê, Mastroquete Flamengo.

Venceram Slromboli em r, Vesu-víenné em 2-.

Poale 25$100; dupla 20$200.Tempo lOí 115".Movimento do pareô 12:70í$000.Ganho por cabeça4 pareô—16 de Maio—1.009 metros—1 -500$— Correram : Velhinha (Za-

bala), Dagon (Marcellino), Carovv(A. Férnandez), Soneto (Araya), Otfaly (Lourenço junion, Cacilda (C.Ferreira), Piirtot ;D. Vaz , e lloulan-ger (Barroso).

Venceram OiTaly em l- e Pierrolem 2*.

Poule 27$300, dupla 39$20ú\Tempo 104 4i5".Movimento do pareô. 18:37 í$000.Ganho por um corpo.5- pareô—«Clássico Experiência»-»450 metros—iOOO$000—Correram :

Scamp (Michaels),Meduza |L.Arava)Insígnia (E. Rodriguez), Buenos Ài-res (Le Mener), Kalko (Suarez), Fi-dâlgo 'Lourenço Júnior), David(Croft).

Não correram Kmg's Star, Omatl-nho, Enver Pacliá, Marvellous, Nai-da, Vanderbilt e Guerreiro.

Venceram: Scamp em 1" e BuenosAyres em 2 i

Poule 25$000, dupla C6$300.Tempo 07".Movimento do pareô lõ:O7O$0OOGanho por cabeça.6. pareô — S. Francisco Xavier —

2.000 metros — 1:800$ — Correram :Ipamery (A. Férnandez), lie lios(Marcellino;, Parade (Suarez) e Goy-tacaz (C Ferreira,1.

Venceram Ipamery em te Paradeem 2'.

Poule 10$, dupla 30$"O0.Tempo 132 2/5".7- pareô — Venceram Patrono em

i- e Cascalho em 2".Poule 18$300, dupla 67$80O.Tempo 100 2/5".Movimento gera) i0i:l6.$C00.

IXoni

1.- Teams '2 Goals »tia 1-Divisão -8 ©

- - ¦•« •£ i* -1- Turno S-B2m~£-o~ SCLUBS E ¦ ,S ti

•ntirlc» « X O 20 ,s 7

l»i»ítt O * O 13 23 2«* ¦*¦¦ -¦ ...

toUfOQO X X • ít 1i 9

Flominjo X X X 22 12

Fluminenso.... E X E 15 14 8-/¦

Rio Crickst.... O X O 0 17 4

São Christovío O O O 5 22 0

E, significa empate ; X, significa jogo ganho e O, significa jogo perdido 1

2.--Teams •« Goals /.da 1-Divisão aa «- 0

1.- Turno '* . ST 'f 5 -a «t— ¦ás'»" "S ai "i *»**«? 0CLUBS 35.2.I.S.8 CL

.«¦¦¦cau.tL.aEcA ~-pi

Americ ..# X i« li 10

lanfü.....'.'.' E 13 15 o

«íUfojo X 22 (j 10

FIirimío X 27 13 7

Fluminense ... 25 18 G1

Rio Grickit ... « 25 3

São Chrlstovio O 23 0

Graziani II — Dias IIRizzi — Dias II — Sylvio

Oswaldo — Flores — Marcello — Jayme— Florence

TURF

NO JOCKEY-CLUB

Estiverem bastante animadas ascorridas realizadas domingo, no Jo-ckey-Club, cujo resultado foi o se-guinte :

1" pareô—Ipyranga— 1.450 metros—l:500g—Correram : Samaritano (Za-

bala), GuatambúfA. Férnandez), Do-nau (J, Coutinho), Record (D. Vaz),Mysterioso (Michaels). Harmonia (A.ele Souza] e lceberg (II. Coutinho).

Não correu Escopeta.Venceram Samaritano em 1- e Gua-

tambu em 2".Poule 48*000, dupla 110$80O.Tempo97 2|5".Movimento do parco G:058$000.Ganho facilmente por dous corpos.2- pareô — Animação —1009 metros—1:500$ — Correram: S. Clemente (D.

Vaz), Pretty Polly (J. Coutinho),Atlas (A. Férnandez). Enigma (II.

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'S clubs-edor coQue horcOca F. (Um ponos prjmoutro no fj;..s «teams-)

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O TICO-TICO ZÉ MACACO 13

1, 1) O homem-pinto assim contou a sua triste hist<>- jna: — Eu era um ovo, um simples e burguez ovo de

gallinha choca.

ü) Minha mãi, uma gallinha velha e desden-tada, chocou-me ¦ por alguns dias com desveloe cuidado... mas.. ^

"". - r. -:;-.:;;¦ _'tj ¦'.:—1-: - ¦ j ¦: ¦,. .¦¦;.¦._. v "!¦;¦.-¦ .?¦?:" .:--Trrr1-"— — "r** ** mmh ¦¦ mu-- mu ^ i n ^ .i '¦¦. 'ü!11. . ~* .V|-':,'!;'^T. **¦¦! |T ?'¦'' :"V"!"!" ". !;!¦'.;;!'. .;¦;. ....'¦ ;';-.' '-.l!"IJ!",l-;' '^"'l'"'""- /¦:-;.!|['li;;f;v:»'-'i"-;-i.i^rr-n-.^...lWF!.,--..;i'-r ^

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yWj^ ____K ^^_W_ WWWr _____

.iiy^iij; ^!i;W--í>^ ^_*_i!!^^%*i_>^. 3) .. .devido á sua avançada edade.morreu no meio do seu materno misterO dono da gallinha, aue tinha todo o interesse em

4) ...perpetuar a raça detão nobre gallinha e sendo eu

um ovo único, teve uma idéia original.

''¦itiljlL^— —¦ —^^| __^_i_k. t.^-1 ^^mMp ^^^_! ________! ________\ __-**"*^^^^^_V __l_____r^ ^Ss*_. -___________¦_<______________.

5) Substituiu a gallinha no choco e eu completei 6) . .me chocaram, eu nasci com a minha entidade mistu-tempo requerido, graças ao calor e á paciência do com- rada Fiquei meio homem e meio pinto, e eis porque vimmendador Lambepralos O resultado foi original e ines- visitar o íè Macaco e sua esposa.-porque o Zé Macaco tambémPerado! Devido naturalmente aos dous elementos que... nasceu de um ovo.

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14 A ABBADIA DE S. TURNAC<i.]í:gkni)a pbovençad

O TICO-TICO

i) O conde de "Aonljorl, homem duro ecruel, vivia em seu castello, sempre emguerra com seus vizinhos, que saqueavasem piedade. Sua esposa, a condessaAlma...

2) ...era também rancorosa .e vinga-tiva. Era um casal antipathico, que naotinha ideaes. Os artistas e os sábios re-litíiosos náo tinham entrada em seu cas-tello.

3) Os únicos homens que interes-savam o conde, alem dos soldados,éramos alchimistas èlfeiticeiros,nos quaes elle int;eniiarpente acre-ditava e que consultava isobre...

4) ...o futuro. Ora, próximo ao castellovivia um rapaz chamado Tumace que, sen-do orphão, fora morar com seu tio, hábilpintor. Turnac começou a receber dellelições de arte...

5) ...e, err. pouco, revelou admi-ravel vocação. Mas, freqüentandoas cathedraes, que era < nde se en-contravam nesse tempo as maisbellas obras artísticas, tornou-se...

<i) ...muito religioso. Entretanto, ainfelicidade persegui-o. Seu tio morreue Turnac, ficando ao desamparo, teveque se empregar como pastor. lEntão,nos campos, todos os dias fazia éuas...

7) .. .orações oceultamente, porque o conde era inimigo da religião e puniade morte os que eram devotos. Ora, n"essa oceasião, o conde de Montforl orga-nizòu uma expedição contra o duque de Allamira, cujo castello se erguia apequena distancia. Pelo caminho, o conde, como de costume, saqueou todas asaldeias, destruindo as casas e aprisionando os camponezes. Turnac, assistindo...

8)...a uma d'essas scenas, desejoureproduzil-a num quadro. Mas isso'lheparecia impossível. Estava elle asá,imreflectindo, quando ouviu gritos e Viuuma mulher, que estava em perigo de...

U^UW^in^^^THÉMn^R^vnjgMr^p^^FnflKntan ¦¦ MiM|»H|wiijm|TOlMlUIMffl»iMB^ GMm9H^Zy^T?"mmmmm*m~mm~*m*MWtfTmm .'lllilifcjnH

M — — .—JB m^-—^Mm m\\ i / . 1 II / i * i—I -,— - Sil 1-, , ,--.- ,,,,-.,. -¦"¦—-— v—9) ...afogar-sc." Correu a soccorrel-a. A

mulher era uma estrangeira de lypo niuilosingular e, agradecendo o auxilio de lur-nac, perguntou qual era seu maior desejo,—o i|uc eu desejava —disse o rapaz —erapoder pintar...

io) ...a figura do conde de Mòntjort. Amulher então disse-lhe que se fosse collocartodos os dias num campo vizinho, com seuspincéis. Depois cila apresentou-se no castellodizendo que era uma feiticeira cgypcia.O fidal-go recebeu-a logo...

11) .. .e ella lhe declarou, que para sersempre vitorioso, elle devia possuir umannel mágico quclòra engulido por umpeixe.

[Co«ctóc na pagina s5)

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O TICO-TICO A RAINHA DOS CORSÁRIOSKOMATNCE I>10 AVKNrüRAS

CAPITULO \"1 —Margarida(Continuação)

13

^fflwMM ^^RryX^Ê^mW^l^9^^'m\ _1____bM|!P K__K____t jH

-"-Se houver afoiima cousa importante, escreva-me um recado; enrole o papel em uma perna doP°mbo e soile-o,que elle virá ter aqui sem demora...tra ;f"esse modo que o br. conde se correspondiacornmigo quando estava a bordo.

. —Então, o papel encontrado em seu chapéuviera de bordo assim ?¦— perguntou Paulino.—Exactamonte.Paulino estendeu a mão ao Zarolho, que a

a.Pertou efliisivamente, recommendando-lhe Alarga-rida com palavras commovidas.— Pode contar 'commigo—disse o joven sol-

dado.—bou-Uie minha palavra de honra..-4-— -¦-¦¦

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— Não te assustes, minha bôa Anna ; eu já nãosou uma creança.

O cavallo de Paulino já ia no meio da ponte.•Margarida ia tocar o burrinho para que se adian-tasse também, quando o burrinho fez um movimentobrusco. Um novo peso saltara-lhe á garupa. Marga-rida voltou-se c viu que era o leopardo. O bravo ani-mal não queria abandonar sua senhora e mostrava-sedisposto a seguil-a.

—Ustás vendo Anna? — disse Margarida.—Aquiestá mais um defensor. Podes tocar tranquilla.

E dando rédeas ao burrinho, atravessou a ponterapidamente.

Os animaes, descansados e habituados aos cami-nhos das montanhas, galopavam com animação.

Paulino, sob a influencia de um presentimentotndefiriivel, sentia lima inquietação, que augmentavaa cada passo. E esporeava o cavallo a cada instante.

Margarida, admirada de seu silencio, não se atre-via a interrogal-o.

Quanto a Kézakô, pouco habituado a andarácavallo. estava absorvido pelo receio de cahir eagar-rava-se energicamente á cintura de Paulino. O leopar-do estendera-se tranquiliamente sobre a anca do bur-rinho e fechara os olhos, enlevado pelo movimentoda marcha.

Tomando o caminho da praia passaram á vistada aldeia e notaram que todos os pescadores tinhamnovamente sahido deYsuas casas e andavam pelasruas, gesticulando com extraordinária animação.

Afastou-se do pobre homem, que amaldiçoavasua imobilidade forçada, e subiu ao sotão onde,íj,e laclo, encontrou varias gaiolas com pombos.1 ""ou um, prendeu-o por uma pata e desceu aoPateo. Corno já dissemos, Margarida ahi estava,Contada em um burrinho branco. Paulino mon-¦tou no cavallo, que lhe fora destinado e KesakôPulou para a garupa.

. A velha Anna, com uma lanterna na mão, illu-niinou-Hies o caminho até á ponte.^_

— Cuida ! — murmurou ella entre lagrvmas—^ao te exponhas! Eu nao terei um instante desocego emquanto estiveres ausente.E, a voz da bôa mulher tremia dc emoção.Mas a enérgica mocinha tratou de animal-a,°-]zeriao com voz segura :

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16 A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE DE AVENTURAS

O TICO-TICO

CAPITULO Ví —Margarida (Continuação)

Aquelle movimento dos pescadores, aquella hora da noite, pelas ruas. causou certa estranheza a PaulinoElle mesmo procurou tranquillisar-se dizendo :E' ainda a festa de S. Pedro nos Vínculos que continua.Mas, intimamente, o bravo rapaz reconhecia que, depois de se terem apasrado as fogueiras e estarem os pescadores.recolhidos, não era crível que elles se erguessem novamente de suas camas para recomeçara festaEm todo o caso, apezar de sua curiosidade por conhecer a causa d'aquella agitação nocturna, como não era possívelperder tempo, averiguando suas causas, o melhor era evitar que aquella gente os visseE, indicando o caminho, com um gesto a Margarida, fez um vasto rodeio para não-atravessar a aldeiaOs animaes continuaram a galopar de modo que em breves minutos alcançaram a beira marAhi, junto aos rochedos que se amontoavam na praia formando uma muralha irregular, saltaram das montarias ese"ui-ram a pé. fOlhem—disse Paulino,—Estão vendo aquella rocha toda furada pelas ondas ?Pois loi justamente diante d'ellaque eu oceultei o Sr. de Croysville.Pois bem—acerescentou Kesakô—eu fui apenas uns duzentos metros mais adiante. Diante de um rochedo de fôrmaextravagante, que parece uma cabeça de cão.Caminharam mais um pouco e, de facto, viram uma rocha, que tinha a tórma descripta pelo ex-pagem da Rainha dosCorsários.Correram para ahi e deixando os animaes sob a guarda de Margarida, galgaram as rochas para alcançar a grutaA barca alli estava, porém vazia, pelos motivos que já conhecemos.Paulino sentiu tamanho horror ao verificar o desapparecimento de Barbaroxa, que iicoú immovel, sem corasem paradizer uma palavra.E o pagem exclamou :—Reconheço nisso uma das proezas de Janina. A maldita andava, de certo, pelo mar e aqui perto, á m>nha procura eviu a luz vermelha da lanterna que eu tive a estupidez de accender. Fui eu que lhe revelei o esconderijo de Barbaroxa I

(Continua)

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17 O TICO-TICO

CollnI>oi-açíio

(¦ hiijuinho" de aeroplano sobre a cidade(Maud Moraes—Conceição—E. do Rio)

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDO_ Magda—Mas minha amiguinha ; é pre-

ciso que me mande um escripto seu, feitosem preoccupação.Xo postal,que me enviouha dez lettras dii ferentes com vinte ca-racteres contradictorios. Mas, desde jáposso affirmar que, embora sejam tãovariados os indícios, nenhum denunciamás qualidades. Ao contrario.

Fabricio Targini (Lorena) — Paga osello de uma procuração commum cm cau-sa própria. 2%. 2*—O substituto tem queser eleito pelo partido. 30—Está. Parecementira mas está. 4°—Em franca oppo-s-içüo.

Roberto Dias — E' preciso ter o cursogymnasial e ainda fazer o curso especialde mathematicas, (que chamamcurso.au-nexo) na própria escola. O melhor éescre-ver directamente ao secretario da Escola,mandando o sello para a resposta. 2°—Ade S. Paulo é tão nova ainda que não pos-so julgar.

Alcides (Campinas) — Em um só volu-me não conheço. Sei (le uma serie de vo-lumes, intitulada Les maitres de Ia mu-sique. A lettra é muito variável e inde-cisa.

Roberto Gomes — Está enganado. Ex-tingue totalmente o mal.

Orlandina Corrêa Menezes — E' preci-so ter o curso de preparatórios. Depois,mediante concurso d'essas matérias, entra-ra para a repartição como praticante.

José Gomes Vianna — O primeiro casoc de gallicismo. A palavra emprestadoesta abi mal empregada, no sentido de

tomado de". Em francez é que signi-fica "obter a titulo de empréstimo. EmPortuguez significa dar e não obter". aC—A_ outra expressão está perfeita. "Nelle"não se escreve com apostrophc. porque aapostrophe indica suppressão de lettra eahi não foi supprimida lettra alguma. \'aformula "desse" a apostrophe está no logarda lettra c que se supprimiu da prep >si-Ção de ao ligal-a ao pronome demonstra-tivo esse. Em " nesse" não se dá o mes-mo; ab.i a combinação é da preposição emcom o pronome esse; portanto, escreven-do " n'essc" colloca-se uma apostropheem logar de que não se supprimiu lettraalguma. Também não se deve dizer " Ficai

certa que foi isso". E sim: Ficai certade que foi isso.

Pedro Faro- (Guariba) — Porque pre-cisa aprender a escerver; fazer muitosexercicios de caligraphia.

Júlio Vieira — Também me parece queé um caso de ácido urico. Porque suspen-deu o tratamento com que tinha melhora-do ? E' preciso persistir, porque esse malsó desapparece com um regimen longo econstante. Em todo o caso, dada sua eda-de, pode haver lesão no coração; lesãotambém causada pelo ácido urico, que ésempre a causa da arterio sclerose. Essamoléstia consiste em endurecimento dasartérias; pela acção do ácido urico, que secrystallisa e accumula aas paredes inter-nas dos grandes canaes do sangue. Seriabom mandar examinar attentamente seucoração.

Francisco Moraes Costa (S. Paulo) —O nome d'esse grande philosopho e ma-thematico francez é Rcné Descartes. As-sim se escreve seu nome, mas pronuncia-se Décarte. Porque a palavra é compostapelo artigo des (plural de de) e o substu-tivo cartes. Ora, p artigo des cm francezpronuncia-se dê e não dez. Também por-que no nome do philosopho a primeirasyllaba é um artigo, sua doutrina phi-losophica chama-se cartesiana e í.ão des-cartesiana. 2° — Porque essa é a ortho-graphia ingleza. 3° — Precisaria estudal-amelhor* Yvette (S. João d'Et-Rey) — O mar-ron glacé faz-se do seguinte modo: De-pois de cozidas, (sem deixar amollecerde mais) as castanhas são cuidadosamen-te descascadas e postas em infusão em caldafria, perfumada com baunilha. Se as puzercm calda quente.as castanhas ficarão muitoduras. Deixam-se em infusão uns 10 a 15dias. As balas de hortelã, etc. fazem-tecomo balas simples, apenas perfumando acalda com a essência, que se escolheu.

Guiomar dos Santos — Banbal-as comágua morna um pouco esperta, com algu-mas gottas de tintura de benjoim. Lettraindecisa.

Dalila Soares — Experimente limpal-ocom uma boneca embebida em benzina.Sc não sahir assim, só mandando fazeruma lavagem chimica em tinturaria, quedisponha de estufas especiacs para essefim. Lettra indecisa.

Olga Pinheiro (S. Paulo) — Moine cmfrancez quer dizer monge, frade. -Besaceé um sacco especial com uma abertura aomeio, de modo que se pode enchel-o deum lado e outro e carregal-o ao hombro,onde elle fôrma o que chamamos aquidous jacas. Curdc é uni ¦ boião fechado.Lettra indecisa.

Dada Carvalho — Unte o rosto comvaselina pura todas as noites ao deitar-se.Isso é o bastante para tudo quanto de-seja.

Margarida Sartez (Conceição de Ma-catui') — Mas como posso eu tratar d'a-qui um homem que está doente ba 15 an-nos, sem examinal-o ?

A. C. Rolim — Esse cavalheiro não énosso eollaborador.

João XupolcãoSiLO é possivcl respon-der sobre esse caso por informações. E'indispensável que se faça examinar porum medico especialista, porque o malpôde ser grave. Lettra indecisa.

José Pereira Júnior—Mas, se não tinhaassumpto, para que me escreveu ? Esse,

positivamente, não merece resposta. De-mais, porque não aprende a escrever, an-tes de mandar cartas a pessoas, que têmoutras cousas mais sérias a tratar.

Marilia Carlota—Para sardas. leite an-tiphelico. 20—Não. Os livros de GuerraJunqueira não são próprios para moças.

Trez amigitinhas mineiras—Lei»™ a res*posta na "Pagina do Sr. X", no próximonumero.

Antônio Francisco Santos Souza (Jero-nymo Mesquita) — Parece incrível queuma pessoa se lembre de me escrever detão longe, para perguntar cousas absoluta-mente inúteis ! Como poderia eu acreditarQUe O senhor está aneioso por saber qualé o edifício mais alto da America do Sul?Que utilidade pôde ter isso, a seu c^t>i-rito? Melhor seria que o senhor pro-curasse saber como se escreve, para nãoencher sua carta de erros como : "Li ámuitos dias". "Vejo fallar que isso i as-sim" e outros semelhantes. 2"—Esquadraé o nome que se dâ a unia stib-divtsào deforça militar, seja de terra, de mar ou doar.

Edmundo X. Pereira—-Enfeital-a paraque? Seria inútil e tolo, como diz muitobem. Trate apenas de a tornar mais firmee mais regular.

K. Longo Verde (Pilar) —- Eserere-M"concorrente" e não "concurrente". 2° —Dá-me vontade de dizer: bem feito! Poisainda ha gente que empregue seu dinhe.-ro nessas bobagens de Talismans c Livrosde Magia? As outras perguntas nioresposta. Pois o senhor pôde imaginaique um relógio, que se vende, com correu-te e tudo por 20$ooo seja de ouro ?

Waldemar Brrardinrili — Respondo ¦qualquer leitor. 2°—Quem nasce no Bra-zil é, perante nossas leis, brazileiro, sejiqual fôr a nacionalidade de seus pais. Mi.a Itália e os outros paizes, consideram (WCos filhos de seus cidadãos conservam ¦nacionalidade dos pais, seja qual fôr opaiz cm que nascerem. Isso é:—ha verda-dadeiro contraste entre as leis brazileirase as italianas a esse respeito. De modo queo senhor é brazüeiro em toda a parte, me-nos na Itália. Lá, será considerado italia-no. 3°—Tudo- muito máu

Edith José de A.—Não comprchendi oque quer para as unhas.

.1. Junqueira (S. Luiz do Parahy-tinga)—Tudo isso sobre o Egypto é fan-tazia. 2"—Porque ba grandes diffieuUla-des no transporte d'esse explosivo; tãograndes que não é possível empregal-o emcampanha.

Deta Peiina—Encelade é um personagemmythologico. Diz a legenda, que era omais temivel dos titans( formidáveis gi-gantes). que se revoltaram contra k;ps-ter, rei dos Deuses. Derrotado, fugiu paraa Sicilia, mas foi ahi alcançado por umraio de Júpiter, que o sepultou sob o mon-te F.tna. E como o Etna é vulcão, os an-

1/fkTAA

Sapatinhos de ver*\L JIII m/- OLI r-iiica preta.íNl III amarelt.a ou branca,HfU'"\J com Uras no peito de

,, «_ , . pe, para creanças, diI7a27— l$j >e2$ >. Sapatinhos pre-tos ou amarellcs, de ns. r> a S7 -3S00O e 3$500. Alpercatas, de courode H a 27 —4$000 —de 88 a 33. tw,Rua Marechal Floriano, 109.

HORLICKS MALTED W1ILK só tem um rivalo leite materno

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O TICO-TICO lfl

Collaboracão

w&"Sabbado" vendendo sorvetes

(Desenho de Antonio Barreto de Mello)

.igos romanos diziam que era Encelade,quem fazia tremer toda a montanha, pro-

^^Si-^curando levantal-a; e era seu hálito ar-dente, que fazia sahir fogo do cume doEtna. Calatéa, é outro personagem mytho-lógico. Nome de uma nympha, requestadapelo gigante Polyphenio, mas que lhepreferiu o joven pastor Acis. O gigante,furioso, esmagou seu rival sob um enor-me rochedo.

Castorina Alves Durão — Em primeirologar: que é o que já tem estudado?Quanto ao meu retrato, não o publico, por-que nada adeantaria isso a meus amigui-nhos ? Pois não temos tão boas relações" assim ? Em todo o caso, agradeço muitosua gentil lembrança.

Pompeu—Compre a grammatica de Ma-ximino Maciel.

Assverina Santos—Água de rosas, roogrammas; essência de hortelã, 20 centi-grammas. Mas, melhor do que isso é tra-tar-se do estômago. Ahi é que deve estara causa do mal.

Alina P. Duval (Bel'.o Horizonte)—Issoé tiiiiplesmente timidez, cousa que, emboraIhg possa causar embaraços e prejuízos, euconsidero quasi uma qualidade, tal o hor-rcv t \:c tenho ás moças, que são demasia-dauie; te "desembaraçadas". Mas, o quedevemos evitar é o exaggero. Minha ami-gutaha, de certo, muito caprichosa no bomsentido, como se deduz de sua lettra), do-tada de espirito analytiça, singularmenteactivo e excepcionalmente lúcido. Obser-va-se muito, não ter.i a vaidade de desço-nhecer ou negar seus defeitos, que são ra-

ros e minúsculos; apenas o indispensávelpara caracterisar sua situação de creaturaliumana. Em vez de desconhecer esses de-feitos, dos quaes o maior é a timidez, acos-tuma-se a vêl-os com exaggero. Tolerantecom os defeitos alheios, julga-se, a si mes-ma, com demasiada severidade. E acima detudo, tem um grande medo do ridículo.Isso é que a faz recuar deante de provasinsignificantes. Mas, mentalmente, a sós,é capaz de grande coragem e não ha dif-íiculdade, que a desanime. A religosa, quelhe fallou, parece-me profundamnte sen-satã. Não é expansiva, exactamente porque é uma tímida e receia que zombem deseus sentimentos ou lhe opponham obser-vações menos respeitosas. Então concen-tra-se, Precisa de carinho que a faça terconfiança em alguém e de amizade, quelhe dè confiança em si mesma. No mais, éde intelligencia invejável, gosta das cousasbem claras; affectuosa, capaz de grandesdedicações e deve ser muito moça ainda.2°—Henrique IV, de Inglaterra, nasceuem 1367, subiu ao throno em 1309 e mor-reu em 1413. Quer informações mais deta-lhadas a seu respeito ? 30—Sobre o livro deque falia, vou indagar.

Benedicto Ramos de Lima—Ora, meuamigo, isso parece brincadeira.

/. Braune (Barra Mansa)—E para nãofazer tanta pergunta tola, o melhor é nãome escrever.

Jorge A. Peixoto—Sinto muito. Mas osenhor escereve de tal modo, que maisparecia "Seixas" do que "A. Peixoto".

Adonicia de Partas Bastos Lima (Ma-ceio)—Acho que devia tomar a Emulsãode Scott, ao almoço e ao jantar.

Rainiro Santos (Campos)—O melhor éo Eevedo de Thieme,, que se vende noSilva Araújo. Tome só trez vezes por dia(colher de café). Deve responder emseu nome.

Virgílio Coelho (Santos)—A lettra d'es-ta carta é muito artificial. Precisaria vêralguma cousa escripta ha mais de ummez, sem preoecupação.

Thereza de Oliveira Simões (Lavri-nhas)—Está no mesmo caso da respostaacima.

Maria Henriques (S. Paulo) — Possolhe affirmar, que tenho observado várioscasos de cura assim. Mas não posso, nemo próprio Dr. Erico Coelho poderia garan-tir que seu parente ficará curado. Pôdehaver qualquer circumstancia, pôde elleser refractario ao tratamento. Isso não écousa que se possa garantir.

Cecy Sousa—Ainda um pouco indecisa,mas com excellentes tendências. Meiga, af-fectuosa, muito activa, muito amiga dos

seus; generosa, leal e de gênio muito sim-pies.

Marion (S. Paulo)—Estimo muitíssimoque tivesse obtido tão bom resultado. Alettra é ainda um pouco indecisa.

João Costa e Sousa (Murityba) —Commigo não tem importância, mas escre-vendo a uma pessoa de ceremonia, issoé, com razão, considerado uma falta deattenção. 2°—Sim. Esse livro auxilia mui-to. 3o—Esse diecionario não é grande cou-sa. O melhor diecionario portuguez, é ode D. Vieira; e encyclopedico o melhor, édo de Chabat (hespanhol), e em segundo oLarousse (francez). 4" — Prefira o deSantos.

Luis da Silveira (S. Paulo) — Mas deque " pequeno " se trata ?

Pompeu — Quanto ao en, a regra é pro-nuncia em francez an, mas não quan-do as duas lettras terminam a palavra.No fim das palavras deve se pronunciarbien, rien, etc, como está escripto. Quan-to á pronuncia das terminações ain e in équasi como an.

Armando José Cabral (S. Paulo) -,Não recebi a carta de que falia.

Gabriella Azevedo ,Célia Fernandes daSilva, Rosa C. Zil, Durval Passos deMello, Oscarlina Amaral (Rezende),Lody WalUs (Cachamby), Cysneiro (SãoPaulo), Laura Bsteves, Branca, JudithBarbosa, Yolandina, Ondina Vifira, Lu-cia P. Oliveira (Bahia), Mario G. No-bre—Indecisa.

Maria de Andrade (S. Paulo) — Serápublicado brevemente.

Margarida Valle (Porto Alegre) — Aágua boricada não dá resultado nesses ca-sos. E' melhor banhar essas manchas comágua morna com algumas gottas de tin-tura de Benjoim e untar o rosto com va-selina pura ao deitar-se. Para alterar acôr dos cabellos, nada ensino. Para osuor nas mãos o melhor remédio é torii-ficar-se.

Olhai para o Murodos vossos filhos

Dai-llies Morrhuina. (principioactivo do óleo <Te ligado de ba.callii.iu)de

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19 O TICO-TICO

Gigolette — Mas quem é ? E sabe o quevem a ser uma gigolette? Creio que sesoubesse não escolheria semelhante pseu-donymo. Em segundo logar,como não com-prehendo que se pinte o cabello, abstenho-me de responder a esse ponto.

Clotildes de Campos — Para essa tossearranje uma herva chamada tançagem, fa-ça um xarope em casa e tome ás colheresde sopa, de duas em duas horas. Para omais, tome uma gòüa de iodo em um ca-lice d'agua pela manhã e outra á noite, aodeitar-se. E ás refeições tome emulsãode Scott.

Yorny, Rita S. e M. V. — Mas quemsão ?

^ Clarisse — Com effeito, nada recebi.Estou ás suas ordens.

Luisa Castello — Sim. As freirascortam os cabellos. 2"—Não é exacto. Aágua fria não faz mal á pelle. 3°—Escre-ve-se Grcmbiole e pronuncia-se com o ac-cento tônico no i.

João de Sousa Neves — O dinheiro erauma moeda romana, que valia dez ases.Calcula-se o seu valor em 800 réis, mais oumenos. Portanto um dinheiro valia 8$ e 30dinheiros valiam 240$. Lettra indecisa.As outras perguntas não têm resposta.São de demasiada ingenuidade.

Guaraeiaba e Salva (Rio Claro)—Mui-to agradecido.

Antônio Andrade Silva (S. Paulo ^ —Naturalmente. A secção Galeria de Per-sonagens Celebres continua a sahir noTico-Tico. 2"—Acho que a nação maisgloriosa do mundo é a Itália, creadora doDireito, e que, antes de todas no mundo.elevou as artes plásticas, a eloqüência e alitteratura a grandeza insuperável.Não di-go que é a Grécia (embora essa nação ti-vesse alcançado civilisação admirável an-tes da Itália) porque ella parou em seumovimento civilisador c hoje não se as-semelha ao que foi nos tempos heróicos;ao passo que a nação italiana nunca in-terrompeu até hoje a evolução de seu ad-minitivo espirito, seu culto pela belleza,pela sciencia e pela justiça. 3°—Lettra in-decisa.

Flora — Porque contem chlorureto desódio, uqe é o que se chama vulgarmetesal. 2°—Formam-se da fermentação degermens da própria água. 3°—Lettra in-decisa.

Margarida Silveira — Não tenho ^-confi-anca nem nesse homem nem nesse insti-tuto. 2°—Julgo que , a melhor obra deTolstoi é a Guerra e a Pas. Mas não éprópria para moças. 30 — A lettra indi-ca nobreza natural e instinetiva, incapaci-dade de acção hypocrita ou desleal; espi-rito claro, generoso, muita altivez, pro-fundo desprezo e mesmo incomprehensãoda inveja, da subserviência e da bajulaçãode que não é capaz.Um pouco de faceiriçe,que é em grande parte gosto artistico.por-que é altiva sem orgulho e faceira sem serpretenciosa. Affectividade profunda e se-gura.

Kios (Araraquara) — Lettra indecisa.Anna Oliveira —Naturalmente, tambem

nos verbos como "je viens", as lettras pro-nunciam-se como se escrevem. Sua pro-fessora é quem tem razão. 2°—Mas, por-que julga que não fica bôa ? Pois não re-conhece que já tem melhorado ? Continue0 tratamento com pertinácia e verá quetambem o mal nervoso ha de passar. E'evidente que tem tido excesso de trabalhomental. Precisa distrahir-se um pouco. 30—Quanto ao ultimo caso, não respondiainda para observal-a melhor. Mande-medizer sua edade. Agradeço de todo o cora-cão suas boas palavras. 4°—A composição

franceza tem apenas falta de alguns ac-centos; a portugueza está excellente. Querque a publique ?

Marcellino — A Escola dc Agriculturafoi extineta. Naturalmente. A vida deagricultor é das de mais futuro no Brazil.

Manuel Pereira—"Experimentando me-lhoras" é uma expressão correcta; as ou-trás duas estão erradas.

José Ruas—Nada d'isso está resolvidoainda. Espera-se resolução do ministro.

Joséüto Carlos Santos (Cachoeira) —Porque a organização é a alma do êxito.A AUemanha estava organizada para aguerra; seus adversários agora é que seestão organizando.Os russos, por exemplo,depois de terem chegado aos Karpathos,tiveram que recuar centenas de kilome-

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ia m$k ^1mnmA galante Yolanda, que c°mpletou quatro

annos de edade, a il do correnle.E' nos-sa amiguinha, afilhada e sobrinha doSr. Oscar Visconti, negociante nesta ca-pitai.

tros, porque nada lhes adianta ler muitagente e muita bravura, faltando-lhes mu-nições.

André Vidal (Natal) — Isso se encon-trava em qualquer bôa drogaria d't)sta ca-pitai. Agora, com a guerra, é provávelque nem todas o tenham. 2"—Não; issonão se pôde preparar em casa; dependede apparelhos rigorosissimos. Mas, possolhe indicar um remédio, que consideromuito superior a esse, para o fim de for-lalecer os ossos—é a Solutiõn de Coirre.A tuberculose, desde que não esteja mui-to adiantada, cura-se com estadia em climaseceo e humido, repouso, alimentaçãosubstancial e tônicos iodados.

Zoska e Hera (S. Paulo) Maria doCarmo (Mont Serrat) ]aisa Pinto Gas-par, Lúcia, Judith Barbosa (Barbacena)Daura de Sousa c Mello (Barbacena)Maria Luisa Sierra, Alide C. B. c Emes-to Silva — Indecisa.

DR. SABSTUDG

10$ e 12S— Elegantessapatos de vel 1 u docom tiras no peito dopj ou na canella, sal-tos altos ou de couro,

artigos finos, para senhoras. 109, RuaMarechal Floriano, 109, canto daAvenida Passos.

WM

(gaiola d'# ?ico-TicoDomingos Falking—Está desculpado. A

nota do anniversario sahe neste numero.Alfredo de Souza e Silva—Fique des-

cansado, que elle responderá ás suas car-tas.

Carolina Lopes de Menezes — Infeliz-mente exgottou-se tal edição.

Francisco GaHotti—Pôde enviar a im-portancia a nosso escriptorio,em vale postaiou carta registrada. Quanto á ultima per-gunta, dirija-se ao Dr. Sabeludo.

Nazareth Siqueira—Ou não obedeciamás condições exigidas, ou chegaram tarde,á nossas mãos.

Eneida Costa—Pôde enviar o retrato,pubiical-o-emos com prazer*. Não havianecessidade de juntar á carrinha o reciboda assignatura, confiamos perfeitamentenas suas palavras.

Domingos Antônio Campana—Não pre-cisa ser assignante; desde que estejam cmcondições serão publicados.

Mario Guimarães P. da Silva—Envie-nos outros e tomaremos em consideraçãoseu justo pedido. A aneedota vai ser exa-minada.

Victor da Cunha Mora—A ultima vistaé magnífica e muito lhe agradecemos. Oretrato foi recebido.

Luiz Andrade—Dirija-se a nosso escri-ptorio; não temos aqui tempo a perder.

Odette Teixeira—Continue pensando ás-sim, que vai muito bem.

Manuel Gonçalves — Estão bons seusdesenhos, é pena que não os tenha feitomais apropriados. Um d'elles será publi-cado.

Alfredo Hippolyto do Nascimento —Qualquer papel serve.

Antônio Francisco Santos Souza—Ahivai a retificação. Por equivoco, publica-mos no penúltimo numero," nesta secção,o nome de Jeronymo de Mesquita, comoautor da composição "Marechal de Fer-ro", qr.r.ndo o seu verdadeiro autor é An-tonio F. Santos Souza.

Recebemos e vão ser submettidos a exa-me, os seguintes trabalhos :

A" pomba", por Jaiza Pinto Gaspar;"A aurora", por Edith Augusta Ribeiro;"Quem pôde*', por A. de Souza; "A noi-te", de Solindo Cunha; "O Rochedo dosGemidos", de Simon Cephas; "Ebrios",de Renato Varandas d'Azevedo; "A ma-nhã", por Miguel Cione; "Numa missa",de Victor da Cunha Mora e "Trez Her-cules", por Newton Xavier Baptiíta.

ACROSTTCOS fi AXECDOTAS Dfl: — JoãoPrado, Jaiza Pinto Gaspar, Jota Gomes,Máximo M. Rodrigues, Mario GuimarãesP. da Silva e Decio de Vasconcellos.

Desenhos pe:—José Soares de Azeve-do, Newton Xavier Baptista, Jaiza PintoGaspar, Fausto Silverio, Mario Mello, An-tonio Avelino Andrade Júnior, João Pe-drosa e Marietta de Oliveira.

Perguntas de: — Newton Xavier Ba-ptista, A. von K. A., José Maria da Cunha,Ondina da Cruz Serro, Antônio FranciscoSantos Souza, Adelita Teixeira, Carminada Silva, Lauro B. Studart, Dynah Klaes,Victor da Cunha Mora, Maria José Tava-res, Jaiza Pinto Gaspar, Luiz Gomes daSilva Júnior, Adonai de Souza Medeiros,Maria da Guia Schiess, A. Ribeiro dosSantos, José Sampaio Xavier, ^ngeiinaFerreira Cardoso, Maria José da Rocha,José da Silva Santos, Octacilio da SilvaCarneiro, Arnaldo Vetronille, ArmindaFarfarella, Evaristo dos Santos e Divade Souza.

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O TICO-TICO 20

oiofl soeiflitANNIVERSARIOS

Compkta mais um anniversario a 3 de Agosto, a inte-ressante Alice Silva, filha da viuva D. Alamiro Silva e neli-nha do General Eduardo Silva.

Completou no dia 18 do corrente, seu primeiro anni-versario a graciosa Evangelina Guimarães Osório, filha doSr. Antônio Osório e da Exm*. Sr*. D. Carmen O. Guima-rães Osório.

Fez 8 annos de edade a 2 de Julho corrente, a nossadistineta leitora Regina Isabel da Luz.

A gentil Laura Junqueira completou o seu anniversa-rio natalicio no dia 21 do corrente mez.

A 21 de Julho, completou seu 15" anniversario natali-cio, o intelligentc collaborador do Tico-Tico, Solindo Cunha,residente em S. João d'El-Rey.

A 16 do corrente completou 7 annos de edade a galanteArminda Barbosa Qttitiba, filha do Sr. Elpidio B. Quitibae de D. Philomena B. Quitiba, residentes em Alfredo Cha-ves, Estado do E. Santo.

Leticia Faking, nossa gentil amiguinha, faz annos nodia 1" do próximo mez.

—- Bebê, galante filhinho do Sr. Gabriel Chucre, resi-dente cm Ribeirão Vermelho, completou 12 mezes a 15 docorrente mez.

, — Completou a 17 de Julho mais um anno de edade onosso collaborador José C. Fernandes.

¦— Fez annos a 18 de Julho o nosso distineto collaboradorJayme da Silva Araújo Lopes, filho dilecto do Sr. Dornin-gos Lopes.BAPTISADOS

A 12 do corrente foi levado á pia baptismal o galanteZigomar, filho do Sr. Waldemar Venancio Marques e daExm". S»a. D. Maria da Conceição Marques. Serviram depadrinhos o Sr. Paulino Candrevo e sua Exm*. esposa.PARTICIPAÇÕES

A nossa collaboradora Jaiza Pinto Gaspar participou-nosgentilmente a transferencia de sua residência para a rua Ma-ria Amalia.

Participou-nos egualmente a transferencia de sua re-sidencia para a rua D. Zulmira, a gentil M_rietta Thibau.

O Sr. Senna Madureira, secretario da revista "AEscola", comnutnicou-nos que apparecerá no próximo mezessa revista, dedicada a todos os estudantes d'esta capital.

RECEBEMOS E AGRADECEMOSA Cegonha — linda valsa, editada pela conhecida casa de

pianos e musicas " Carlos Wehrs ", composição de C. de Oli-veira. 30 °|° da venda destina-se a auxiliar a subscripção aber-ta pela imprensa, em beneficio da família do malogrado poetaAnnibal Theophilo.

O Sertanejo — Interessante periódico que se publicaem Tietê, e está sob a direcção dos jovens Benedicto Pires eAccacio Ferraz.

Renascença — Importante revista, que se publica nestacapital e é órgão dos Inferiores da Brigada Policial.

CASA

TVloplione «. 1*313

C01FFE1 DE DAMES <<€__%Uruquavana, 78 ««viço especial_ . uyui.juiiu. «_. £M CORTES DE

CABELLOS DE CRE-ANCAS

A 2SOOOtodos os trabalhos sendo fei- _»_*_-_-tos com cabellos naturaes,a casanãotem imitação

POSTIÇO DE ARTE

__anda-sè ca-_.loc/o ill-u.st__.__

O latirão astuciosoA noite está escura. O vento ruge e a

trovoada pôde rebentar a cada momento.Em sua casa, sentado junto á mesa daceia, acfaarse o medico com sua joven cs-

posa. .Subitamente ha um rumor na ja-nella. O rumor repete-se.

O medico corre e abre a janella.Um forte golpe de vento fal-o recuar

e todos os objectos leves que estão noquarto cabem ao chão. Na janella, nadaha de anormal, que indique a causa dorumor mysterioso, porém, apezar d'isto, oruido torna-se a repetir e d'essa vez maisintenso. Com os olhos immoveis, o casalpermanece em frente da janella. Nada sevê!

lie repente, um pequeno raio de luz in-flamma-se pelo espaço e deixa a desço-berto o vulto de ura homem.

O medico apaga totalmente a luz ele-etrica, saca de seu revólver e olha para ajanella.

Novo relâmpago illumina tudo. O me-dico vê um vulto, que escala a cerca dojardim e foge.

Procura tranquiUisar sua esposa, que ha-via assistido aquella scena e ambos se re-tiram para o dormitório.

A chuva cabe torrencialmente e umaterrível tempestade faz tremer toda a casa.

Voltará o ladrão?—pergunta a mu-lber, olhando anciosamente para o es-poso. Fugiu, teve medo, não voltará mais.

E' meia-noite. Um homem pequeno emagro galga a cerca do jardim e olha an-gustiadamente para a casa pacifica. Pare-ce reflectir.

Range com os dentes.E' preciso. Não ha outro meio—mur

mura elle.Com as mãos tremulas, quebra as vi-

draças e olha com anciedade para a mesapróxima á parede opposta.

Está lá! Preciso d'elle. Cuidadosa-mente abre a janella e entra no quarto,píega um objecto, que se acha sobre amesa, esconde-o no bolso e vai fugir.

Pára! — grita uma voz enérgica edous braços fortes o prendem.

Ladrão, miserável! que é o que rou-baste—pergunta o medico segurando brus-eamente o homemzinho magro.

Perdão, Sr. doutor, solte-me. Estoudoente c não tenho dinheiro.

K por ser doente você vem roubar?!Sr. doutor, não queria roubar di-

nheiro, só queria...Na vizinhança eahitt um raio. O trovão...

terrivelmente.

O que roubaste, afinal?—Roubei um frasco de ISIS V1TALIN.

Eis aqui. Não tenho dinheiro e estou do-ente!

Uma nova luz clara illumina o rostopallido do ladrão. O medico reconhece-o.

Você, João?! Porque não trabalha?

.--vx

Fui despedido, porque estou doente.Porque não veju pedir meu auxilio;

eu o teria ajudado.Faltava-me a coragem.

O medico examina o doente e dá-lhemais três frascos de ISIS VITALIN.

Vá tomar isto e nâo roube mais!D'aqui ha um mez appareça em meu con-sultorio.

A trovoada findou-se. O homem palli-do volta para casa, lentamente, porém, sa-tis feito e no céu apparecem algumas es-trellas, que lhe illuminam o caminho.

*Peçam prospectos e informações na rua

General Câmara n. ioo, Rio de Janeiro.

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21 O TICO-TICO

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTfrPO PO CONCURSO H. 983Franco successo obteve o concurso de

armar 983, cujo resultado apresentamoshoje a nossos queridos leitores. Successo,porque, além de ser grande o numero desoluções recebidas, estavam quasi todas,certas.

Eis a lista dos leitores que nos envia-ram soluções certas :

Odette Miranda Machado, Jaiza PintoGaspar, Gercino Hugo, Nair Maranhão.Diomira S. Colberg, Lúcia Gama AnnaE. Lima, Vicente José, Hortencia Cruz,Sebastião Bueno Prado, Dante Guarinello,Gina Paes de Barros, Lindolpho AlbertoBarroso, Paulo Pessoa, Flora Chiara, Jor-ge Moraes, Títo Livio de Castro„ Alfre-do de Castro Filho. Felismino BrandãoJúnior, Maria José Moreira Lazary, Lati-rent Martins, José Pereira Júnior, AlziraMenezes, Edméa Mormanno, Dulcinéa deVasconcellos, Puthynia Figueiredo, JoséAntunes de Almeida, Olga de O. Wild,Eduardo M. Jacobina, José de Souza Bar-ros, Lody Waltz Machado, Carmen Cor-rêa da Silva'. Laura Eleone de, Almeida,Olga M. Leite, Aldinha Goulart* Nair doNascimento Motta. José Fernandes, Ar-eyria de Castro Sócrates, Aida Tavolara,Maria Lydia Braga da Silva, Arrigo Ma-gnani, Arminio Peixoto de Lima, NilsaConde, Annita Borges Fortes, Jupyra daSilva, Joanna Teixeira, Ruy Motta, Regi-na Izabel Luz, João de Azeredo, JordeliaCorrêa, Mario Èspindola, Aristóteles Go-dofredo d'Arauj'o e Silva, Alberto Tei-xeira Barbosa, Abigail Nicomedes do Vai-!c, Esther Moreira da Costa, Violeta Ca-bral, Frederico de Souza Pitanga, Pryxde Castro, Zélia Treidler, Victor Treidler,Roldão Vidal, Antônio Pereira Gomes,Alcidio Freitas de Araújo Porto, Horaciodos Santos Caneco, Júlio de AlbuquerqueMoura, José Elias da Fonseca Portella,Mario Mendes Fonseca, Arthur de San-tis; Oswaldo Lopes, Anna Elisa Vidal.Ary Tomas Coelho, Carlos Bressane Lent,Alberto Marinho, Yáyásinha Vidal, Hye-rolio Gonçalves, Aly Maria de Souza,José Benedicto de Oliveira. Lúcia Perezde Araújo, Francisco Serzedello, José Es-tolano de Macedo, Raymundo José Co-queiró Watson, Alberto Xavier Cerqueira,Analia Lydia de Martins Castilho, Chris-tolino da Silva, Fernando de Avellar, Ru-bem Rodrigues Vieira. Maria da PenhaLobo, Moema Esteves, Darcy Gomes deLima, Milton de Castro Menezes, ManuelIgnacio Cavalcanti de Albuquerque, JoséJoaquim de Araújo, Miguel AugustoTeixeira, Waldemiro Fontes. DagobertoPinto, Edual Machado, Margarida de An-gelis, Luiz Felisdoro Gaia, Noemy d'01i-veira Torres, Djanira de Souza Nogueira.M. Apparecida de A. Corrêa, Joaquim deQueiroz Mattoso, Anaklina Soter, JoãoMoreira de Sampaio Júnior, Olavo Lus-tosa, Américo Gorbi, Jandyra Soter, Au-gusto Martin, Waldemar de Barros Aze-vedo, Maria Ameli:i de Souza Rangel,Jayme Odette P. cio Espirito Santo, LuizSeabra, Euclydes de Albuquerque, DhalbaSoares de Pinho, Murillo Pinto de Souza,Rosa Moreira de Carvalho, Joannita Es-cobar, Norival Ribeiro da Silva, RubensGuerra de Souza, Arthur de Souza e Sá,Beatriz Norriz, Heraldo Amorim, JoséAugusto Scbmidt, ¦ Annita de Freitas

Braga, Nelson N. de Vasconcellos, Ani-ano José do Amaral, Vicente P. B. de Me-deiros, Hamilton Girão, Maria Reis Mar-tins, Jarbas F. Deschamps, May Wacldell,Marino Linhares Dias, Hilda Lussac, Le-tacio Jansen, Laura dos Santos, ZilkaMoreira, Corbelina Angélica da RochaLeão, Olginia Durão, Alpha de Vascon-cellos, João Rodrigues Pereira, JuarezCordeiro, Maria de Lourdes Antunes Lei-te, Arlindo Castilho, Halley Bandeira daSilveira, Laura Moreira, Luiz da CostaFreitag, Oswaldo de S. Fialho, Leonoc

A solução exacta do concurso de armarn. 983

Soalheiro, José T. Mello, Maria do CarmoDias Leal, Homero Dias Leal, MarildaDias Leal. Rubem Dias Leal, João Can-dido da Silva Júnior, Francisco Ferreirade Oliveira, Gcorge Ramos, Fernando deMagalhães Gripbo, Octacilio de Mello,Magnòlia Azeredo, Ernesto C. Morize,Roberto Rocha, Miguel de Mello Brandão,Cecilia Cândida da Costa.Iracema Pereira,Guimarães, Alberto de Souza Vasconcel-los, Laura R. de Souza, Annita Gracho,Antônio Braga de Rezende, João Figuei-redo Costa, Oswaldo dos Santos Carneiro,Leonel Proença, Divolino Fausto Ferraz,Maria Olinda do Nascimento, Paulo Hos-chener pontinha, Marietta Gulho de Souza,

Nair Câmara, Patroclo Serzedello, Ge-nesio Gonçalves Monteiro, Ary MorenoPeixoto, Genolino Armando, GilbertoCorrêa Lima, Antônio Tavares, Celina daSilva, Cremilda Osório, Thereza D'Ainto,Maria Aguiar, Estevam Corrêa, StellaLima, Luciano Aquino Fonseca, VicenteF. Netto, José Leopoldino Farias, Joa-quim Moreira Carneiro, Maria AdelaideMiranda, Heleno Nogueirinha, : VictorCunha Mora, Gillet Amado, GodofredoLima, Armando Pinto Coelho, AlipioGonçalves Trajano, Nair Accioly, Nilo A.de Castro e Silva, Ordalia dos SantosBraga, Aristóteles de Almeida, BabkaMascarenhas Martins, Ariovaldo Leal,José de Azevedo, Samuel Cabral, DétaPenna, Idalino Leone, Ramiro Jorge Pi-nlieiro, José Augusto Arruda, JoaquimJosé de Sá Freire, Heloisa Magno da Sil-va, Dora Alexandre Moraes, Onida Ma-ria da Silva, Walter Machado de Miran-da, Flavio de Andrade, Luiz de Andrade,Goulart de Mesquita, Jonas Freitas Nei-vas, Fernando Cameleira, José Veríssimode Sá, Lydia Alves de Freitas, Nair deCastro, Regina Araújo Cid, Ema Krou-land, Milton Macedo Mlnhoz, Esther Qui-rino Simões, Waldemar Respoli, Henri-que da Conceição, Euridyce Leal Lobo,Benedicto Ribeiro Amaral, Emilia doNascimento, Gualter Benedito Azevedo,Francisco Moreira Valle, Carlos MoraesFischer, Waldemar de Paula Ribeiro,Adelindes Sampaio Lacerda, Aurora daSilva Quaresma, Delfina da Silva Qua-resma, Odette Teixeira, Mercedes Fabre-ga Góes, Ernani Santos, Elisiario de Car-valho, Reginaldo Mattos de Castro, EgasBastos da Silva, Waldemar Paiva.. MacioDuarte Silva, José Augusto Gonçalves,Edmundo Peccgo, Álvaro dos "SantosLessa, Amancio Pereira Lessa, José Bue-no, Raul Blondet, Judith de Queiroz.Avany V. Brigido, Alfredo Amaral Fi-lho, Alice Fialho de Faria, Gertrudes deMoraes, Gastão Bello Araújo, Hilda- Gou-lart, Oswaldo Luiz do Rozario, Esther deLima, Constança Gonçalves, FloreutinoVellasco Monteiro, Nietta da Costa.Américo Favot, Noemia Pessoa da Costa,Flaminia Baptista Leme, Edmur BarrosSouza, Paulo Nora, Benjamim Baptista,Vieira, Laura Oliveira Lobo, SebastiãoTorres, Álvaro Moderno, Raphael Dutra,José Emilio Martins, Altair Èmback Me-nezes, Daniel Duarte da Cunha, Oscari-na M. Jardim, Joaquim Martins Araújo.Fernando Teixeira Leite, AmphiloquioFreitas, Dinorah Corrêa, Nelson Góes,Henrique Wild, Abathas Vasconcellos,Gildo Agulrre, Luiz Hermano Filho, Ed-gard Pedro César, Antônio Garcia Netto,Ernesto Amadei, Aurélio Rocha Peixo-to, José M. M. Naegele, Lucas José Ge-raldo, João Soares Pereira, Pedro L.-Bussula, Maria Odette de Freitas, MariaFernandes Martins, Julieta Fonseca Pas-sos, Dinorah G. Fonseca, Doralice Gama,Rita Lopes, Elesabeth Oliveira, Luiz Fe-lix Mandarim, Maria Antonietta A. Frei-tas, Maria Alzira Barbosa; LegitimoAmericano, Homero Pulcherio. OdetteGusmão Vianna, Elsa da Silveira Sayão,Ophelia F. Montebello, Diva AlmeidaMagalhães, Olga Gatti, João Cavalcanti,Nelson F. Schemaes, Ary Borges. Yag>Luiz, Urbano de Castro, Elir Maia, AldaBarbosa, Luiza Lobo Mercês, Edison H.da Silva, Newton Noronha, Maria! F.Coutnho, Concessa Lima Oliveira, Oliu-da Almeida Maurício, Celina, Gonçalves,

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O TICO-TICO 22

Valerio Paes, Lita Magalhães Alencar,Osmar Lopes Cardoso, Ary Telles Bar-bosa, Julita Ramos Araújo, Plínio Ap-polinario, Saul Wagner, Maria da Glo-ria Calazans, Eduardo dos Santos Ra-nos, Palmyra Argerami, Nelson SouzaCarvalho, Usa Troti, João Carlos daCosta, Mario Menezes Duarte, José deFreitas, Gilberto Gusmão, Paulo Salga-do Bastos, João Baptista Nascimento,Eugênio Oliveira, Emma Silva, JandyraValle, Maria Helena Tosta, Hercilia Va-rella, Maria Izabel Freire, Júlio CésarAlmeida, Odette Castro, Maria LydiaLima, Maria Nobre Nascimento, YvoneI.crab, Faustina Mello Souza, Avelinade Almeida, Murillo Carvalho Pereira,Aldary José Lopes, Nair Oliva Fonseca,J'edro Cíément, Nilde Borges, Iza Pinto,Celso Ribeiro dos Santos, Benedicto deCastro, Maria José da Rocha, Mario An-drade, U. Teixeira Avellar, Paulo H.Barbosa, Agonella A, Gomes, AntônioMoura Gottschãlk, Eneida Costa, MariaGomes Nazareth, Luiz Gonzaga VilhenaMoraes, Nelson R. Machado, Olga PintoMartins, Cyrillo Warthon Ramos, Arlin-dO Machado, Jacy Rosa, Nestor B. Cal-das, Julieta Coelho, Sylvio Frota, Belli-nlia Borges, Miguel Freitas, Edgar Mas-careuhas, Jayme Mattos Silveira, EmiliaOualano, Francisco Von Dreling, JoãoPires de Sá, Judith Santos, Lelia do Es-piríto Santo, Rosa Duarte da Silva, JoãoJosé da Câmara, Carlos Victor Júnior,Luiz do Espirito Santo, Oscar Soares,Decio da Silva Pinto, Judith PinheiroMiranda, Esther Queiroz Oliveira, Ma-rica Guimarães, Leonor Cataldi, Octaviode Carvalho Valle, Severino Soares daSilva, Antônio da Costa Lins, Petronilhados Santos, Salvador Gomes Oliveira,Armando L. Alvim, Conceição de Jesus,Walter Boechat, Lacia Porto Mendes,Paulina Velloso da Silva, Álvaro Arman-do, Alberto R. Paz, Abigail Ribeiro Paz,Horacio Silva, Carlos Silva, Altiva Ame-í icana, Ruy Bento Ribas, Darvin Bond,Joãozinbo Vasconcellos, Mario Nascimen-to. Durval de Oliveira, Anna Reis, Bar-tholomeu José da Silva, Euthalia da Cos-ta Dias, Lúcia Tcrrents, Rita NogueiraCamargo, Antônio Lincoln da Costa, Joãode Brito Moreira, Manuel Alonso Soares,Massy Osório Higgins, Clarisse Dias,Mario Mendes Vasconcellos, MargaridaS. José, João Ferreira Gomes, Zilah Ge-nebra Crespo, Mario de Menezes, Mariade Paula, Raul Xavier, Álvaro AlmachioRibeiro, Ancio Guimarães Fortes, Ar-mando de Souza Vasconcellos, Ida Ver-vet, Gomes, Anatilde Lins Marinho, Oli-via Marcial Roda, Eduardo RodriguesMaia, Saiu Lima, Odilla Andrade,Helena Menezes Dias, Déa Plaisant,João da Fonseca Chagas, Rubem PaesLeme, Maria José Machado, Lucy Azam-bnja Lacerda, Dunshee Soares, Américoda Silva, Manuel Pereira dos Santos,Eloyna Ramos de Paiva, Maria EmiliaSoares da Rocha, Jayme de Ávila Ma-cliado, Miguel Ducos, Antonietta Cie-ment, Maria da Conceição C. de F., Syl-via Moniz, Clauco Martins, Manuel Aos-ia, Durval de Mello, Iracema YolandaCosta, Amélia Vieira, Lucy de Oliveira,Nair Lopes, Gabriel de Figueiredo, Do-racy Martins Silva, Antônio Lamida,Júlio de Barros Barreto, Luiz Menezesda Rocha, Amazile Barrai Hollanda,Irene Maia, João Ramos, Luiz GonzagaRangel, Demosthencs Pereira, Ivo Pires,Oscar Uhlmann, Luiz do Nascimento,Dagmar Medella da Costa, BernardinoPereira Duarte, Francisco Moraes Costa,1 ícloisa Carvalho de Azevedo, OctavioS. Lima, Waldcmar Mera Barrozo, Anni-

bal Alves, Maria Izabel de Castro, Her-minia de Andrade, Decio L. Lobo deSouza, Lúcia Carneiro da Rocha, Faus-to Jambeiro Gomes, Luiz Teixeira An-dré, Paulo L. Piedade, Glaucio Nasci-mento, Jayme Pires Lopes, Altair Torresdà Cunha, Jayme da Silveira Guimarães,Luiz Maciel, Marietta Tejo, Eloah daCosta Magalhães, Renato Cruz, MariaLuiza Borges, Isaura O. de Carvalho,Yára Del Porto, Irene Jacobina Leitão,Augusto Fioravanti, Avany Ribeiro Vi-dal, Oséas de Assumpção, Laura Braga,Octavio de Barros, Orlando Miranda, JoséG. Coelho, Manuel Moreira da Rocha, Ly-bia Monteiro Alves, Francisco J. L. Ju-nior, Antônio Moura Gonzaga, OrlandoMartins Martincello, Maria Pego Amorim,Adelina Menezes Assumpção, Luiz FelippeCaminha da Silva, Antônio Luiz CaetanoSilva, Noemia Maria da Costa, Dulce Lo-pes, Rosina Guerner,Maria Guerner.Mariado Carmo Araújo, Margarida Vieira,Fráncisca Mattos, Helvécio Xavier Lopes,Luiza Castello, Andiara Fecoulat Guima-rães, João Lopes Pereira, Lelio Boaven-tura, José Paulino da Silva, Pedrina Jar-dim de Mattos, Mar.?a das Dores Corrêa,Max Clovis, Paulo Noronha Menna Bar-reto, Maria Innocencia Castilho, LygiaM. F. de Oliveira, Maria Gomes Ferreira,Helena Ferreira, Elza Nogueira da Gama,Antônio Castro, Odette Soares, AntônioMagalhães Cruz, Oscarina Gonçalves dosSantos, Aracaty Flores, Pedrinho MendesCamargo, Eurydice Ignacio Paim, LiláoGouvêa, Ondina Savedra de Mello, Odet-te Jacy Carvalho, Maria Luiza P. Stenven-son, Altino de Andrade de Azevedo Sá.

"Feito o sorteio, apurou-seo seguinte resultado :

1- Prêmio 1C$.

Francisco Borja de AlmeidaGomes

de 14 annos de edade, residente narua Ipanema n. 91 — Copacabana,Capital Federal.

2- Premio-UMA ASSIGNATURAANNUALDO «TICO-TICO».

Déa Plaisantcom 8 annos de edade, moradora áRua do Lavradio n. C9, Paranaguá—Estado do Paraná.

RESULTftPO PO CONCURSO N. 996SOLUÇÕES EXACTAS

i*—Ave-Eva2*—Mar-colina3a—Anno-Anna4"—Pará—Para.

Além de muitos outros nomes que dei-xámos de publicar por falta de espaço,

enviaram-nos soluções para o concursode perguntas, n. 996, os seguintes senho-res :

Antônio Francisco dos Santos Souza,Luiz Maciel, Jondino Alves Barbosa, M.de Lourdes Thedim, Adalgiza de Arau-jo, Maria Lydia de Lima e Silva, PlínioGomes de Oliveira, Zizi Duarte de Mat-tos, Antônio Silva Machado, Luiz Gomesda Silva Júnior, Antônio Corrêa, JúlioMiranda, Durval R. de Ulhôa Cintra,Nair Maranhão, Aida Tavolara, Laurados Santos, Dario Alves Maia, AneziaMoura Costa, Jaiza Pinto Gaspar, Aryde Menezes, Maria Sá, Emygdio Ribeiro,Letacio Jansen, Roberto Monteiro, RaulBlondct, Maria das Dores Corrêa, Moa-cyr Queiroz de Sá, Sylvio Ribeiro de Car-valho, Alida Hartley, Hélio Sarmento daCunha, Ruth A. Almada Horta, Luiz Jo-sé Fernandes Jequiriçá Muniz da Matta,José Elias da Fonseca Portella, Ida Le-brão, Antônio Junqueira Botelho, JoséVallim de Paula, Virigilio Firmino dosSantos, Polybio Borges, Elias S. Bandei-ra, Maria da Silva Nazareth, Antônio daCosta Lins, Anacleto Gonçalves da Silva,Dinorah Corrêa da Costa, Olinda PintoBonifácio, Ernestina Drummond, LaertBellot, Arcyria Castro Sócrates, Izabelda Silva, Juracy Callado Rodrigues, JoséMaria da Cunha, Áurea Maria Monjar-dim, Alice Conde, Álvaro Thomaz Coe-lho, Nelson Lago Diniz Coelho, Leonorde Vincenzi, Carlos César de Almeida,Irene Jacobina Leitão, Maria Jenny deVillemor do Amaral, Alfredinho de Villc-mor Amaral, Ophelia Travassos Monte-belo, Laura Ele.one de Almeida, Henriqueda Conceição, José Maria Brinc, Kmann,Erasmo Souza Rocha, Celina Gonçalves,Luiz Gonzaga de Andrade, Yára de Le-mos Miranda, Maria Adelaide Pereira,Antonietta Clement, Angelina FerreiraCardoso, Olga Travassos da Cunha Telles,Lúcia Torrents, João Carlos Costa, Cyni-ros Cid Regalia, Maria Graeff Borba,NairDuriez, Josson Mendonça, Alavrez Pen-na Júnior, Rimak de Castro, Valentina S.Ratto, Odette Teixeira, Antônio Arman-do, Amélia N. Maciel, Maria do RegoBarros, Aurora de Barros Angeli, Ra-cbel da Rocha Lamenhe, Clelia AugustaGuimarães de Bacellar, Rita Castello,Dagmar Winz Alfaya, Joaquim Roxo,Nadyr C. de Mora, Carmen Silva, Anto-nio Luiz Caetano da Silva, José PereiraFontes, Lygia Gomes da Silva, MariaAmélia de Carvalho, Rosa Julia MosseFruginele, Sabbado d'Angelo, Luiz deMoura Monteiro, Clarisse Dias, FábioBarros, José Anselmo de Almeida, Her-cilia Varella, Ariovaldo Leal, Luiza Cas-tello, Francisco de Paula Ferreira daCosta, Aristóteles Godofredo Braga d'A-raujo e Silva, Lygia de Almeida Guedes,Lydia Alves de Freitas. Dacy Gomes deLima,, José Anselmo de Almeida, San-cha de Mello, Zoraide Perini, Nair Senna,Alexandrina Oliveira Martins, ArnaldoLopes M. Santos, Alberto Xavier Perei-ra, Maria Benevenuto Barbosa, TurenneCunha, Octavio Synesio da Silva, Noe-

RECLAME DA MAMÃERs fruetas erystallisadas, os doces em eompota, a marmelada,

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G. SBABRA

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23 O TICO-TICO

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mia Maria da Costa, Benedicto de Castro,Jemina de Freitas Braga, Anna F. I_i-ma, Ady Alvarez Ribas, Walter Macha-do de Miranda, Maria Sampaio de Lacer-da, Paulo Gomes Pereira, Antônio Leitede Camargo, Itagyba Santiago de Olivei-ra, Aracy Ramalho Ferreira, Jorge Cam-pello Maurício de Abreu, Eduardo de Sou-za Pitanga, Lindolpho Alberto Barroso,Inah de Paula Ramos, ErmeKnda Saules,Nicolina Bispo, Olga de O. Wild, Adal-giza de O. Wild, Moema Esteves, Manuelda Silva, Guimarães, Nair Pinto, OlgaMedeiros Botelho, Maria da Gloria Lei-te, Bibi Lima, Birgitta Santaro, Rosariade Moura Paz, Antônio A. Gomes, Agli-berto Themistocles Xavier, Daniel S,ar-mento da Cunha, José da Silveira Gomes,Odette Miranda Machado, Sebastião Tor-res, Lúcia Faria Pico, Oswaldina Guima-rães, Hilda Maia, Alceu da Cunha Lopes,José Verissimo de Sá, Olivia Marcial Ro-da, Guanabara de Magalhães Pinto, JoãoJosé de Figueiredo, Hylda Cruz, AntônioC. Veiga Pinto, Moacyr Augusto César,Zenith Bueno, Herotildes das Neves Ran-gel, Ernani Santos, Benjamin Fonseca,Agueda d'01iveira Campos, Carlos Euge-nío Magalhães, Plínio Barros Rodrigues,Nelson Lopes, Esther S. Barros, MariaCastilho, Francisco Viannajandyra Soter,Analdina Soter, Tinoco Pereira, Euthaliade Macedo Cortes, Antônio des Santos,Jurema Falcão Pfaltzgraff, Helena Fer-reira, Anna Rodrigues de Castro, MarioAgbina, Sebastião Raphael Vassallo, Re-gina Izabel da Luz, Pedro Sierra, Anto-nia Coelho da Silva, Luiz Toledo, Rol-dão Vidal, Maria Helena Tosta, JoséLeme Lopes, Adelia Pinto, Pedro Rufi-no, Flaminio Baptista Leme, CordelinaAngélica da Rocha Leão, Reynaldc dosS. Pinto, Olginia Durão, Annita BorgesFortes, Maria da Penha Dias Martins,Ruth Guimarães, Cecília de Pinho Go-

mes, Emilia do Nascimento Mesquita,Gabriel Gomes Calixto Júnior, ArmandoNery, Lila Vivacqua Vieira, RobertoRamos Veiga, José Francisco dos San-tos Dias, Mario Duarte, Alberto R. Paz,Alzira de Barros Vasconcellos, AnnibaíBrowne de Andrade, Antônio PereiraLeite, Helena Gelio, Nilton Thevenard,Edgard Garcia da Rocha, José OsvaldoGurgel, Deolinda de A. Silva, José Bor-ges Ribeiro, Felippe da Rocha, Djanirade Souza Nogueira, Raymundo José Co-queiro Watson, Osmarina Gonçalves,Maria Lydia Braga da Silva, Octavio deBarros, Paulina Velloso da Silva, Alva-ro dos Santos Lara, Jalvora Corrêa,Luiz da Rocha Chataignier, Laura Jun-queira, Agenor Bertholdo do Nascimen-to, Herminia de Andrade, Ruth Tavares,Júlio Clement, Domingos de PaulaAguiar, Esther Moreira da Costa, MariaJosé da Rocha, Gracinda Pinto, Marga-rida Vieira, Stella de Castro Brandão,Maria José da Silva, Arminda Braga,

Foi este o i"?sultado «Sosorteio.

1* prêmio — 10$

Helena Geliocom 13 annos de edade, residente narua 7 de Setembro n. 19—Victoria,Estado do Espirito Santo

2. primeiro- UMA ASSIGNATU-RA ANNUALD'«0 TICO-TICO».

José Oswaldo Gurgel de Men-donça

de 9 annos de edade, residente natravessa da Consolação n. 3, S. Paulo.

CONCURSOS ATRAZADOSNS. 992-979

Darcy Gomes de Lima, Jayme Pi-res Lopes, Erasmo Souza Rocha,José Benedicto de Oliveira, OdetteJacy de Carvalho, Javmc Gonçal-ves, Eurico Barros, Paulina Vel-loso da Silva, Maria Odette deFreitas, Osmarina Gonçalves dosSantos, Sabbato dAngelò, MiguelGuimarães, Margarida de Souza,Maria da Conceição Silva Mello,Rita das Perseguições, Lybia Mon-teiro Alves, Luiz Gonzaga de Vi-lhema Moraes, Irene Maia, CaetanoDefrango, Ernani Santos, OzéasMartins de Almeida Júnior, JuliãoRamos, Juvenal Santos de Mello,Antônio Moura Gottschalk, IlaroldoRocha d'Avila Garcez, Livío Guima-rães, Zulmar Bonates, Raul PintoMartins, Adelaide Queiroz Guimarães, Cyrillo Warthon Ramos, Wal-demar Mera Barrozo, Nestor Bra-zil Caldas, Altino Alves de Mello,Theodomiro Soares de Sá, GilbertoCorrêa Lima e Dirceu Ramos Cajado.

NS. 994-981

João Cabral Netto, Carlos Cezar deAlmeida, Henrique da Conceição,José Maria Brindsmann, Celina Gon-çalves, Lúcia Torrentes, João CarlosCosta, Maria Odette Freitas, Manad'Oiiveira, Ornach de Carvalho Ama-ra', Helena Indianita Ferreira, AnnaRodrigues de Castro, Maria GloriaCastro Miranda, Lysandro Vascon-cellos, Roberto Ramos Veiga, Be-lisa de Vasconcellos, Olivia MarcialRoda, Carlos Eugênio Magalhães.Manuel Carneiro Pereira, Manuel deSouza, Odette Teixeira, Yara de Le-mos Miranda, João Carlos da Costa.José Estevão S. de Sá, José F. daSilva, Philomena Vianna, BenjaminFonseca, Altino Alves de Mello, Ma-ria da Guia Schieso, Ciryllo War-thom Ramos, Roberto Ramos Veiga,Carlos Cezar Accioli Lobato, Sebas-tião Quaresma, Carlota Lopes deOrnellas Ferreira, Adail CarvalhoAzevedo, Maria Eugenia da Costa.Hercilia Vaiella, Miguel Freitas, Be!-linha Borges, Ecyla Tavares Py,Zulica de Menezes, Anayde Silva.Adonicia de Freitas Bastos, Saio-mão Peder, Martha R. do Nasci-mento, Cláudio Figueiredo, Dino-rah Rapadura de Lemos, HagachNielsen, Laurinda Tournier, Au-gusto Antônio de Carvalho, An-Galvão,Lizon de Freitas e Silva, Ma-nuel Pereira Silva, Emilia Dias Mo-reira, Carlos dos Santos Monteiro,Herothildes das Neves Rangel, Mi-ra de Sá, Rachel da Rocha Leme-nha, Sophia de Souza Barros, Ci-nira Lobo, Roldão Vidal, OrlandoRamalho, Antônio Luiz Caetano daSilva, Álvaro Almachio Ribeiro Gui-marães, Hercynia Witzleben Fer-nando, Thereza Pitelli, Manuel Igna-cio Cavalcanti de Albuquerque, Éve-raldo Landim, Maria Fé Jannüzzi,Dermeval dos Santos Braga, Ro-meu Pereira de Mello, Lydia Alvesde Freitas, Aristóteles GodofredoBraga d'Araujo e Silva e Deta Senna,

en Evita mfeeçoes e mo-lestias de pelle,

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O TICO-TICO 24

CONCURSO N. íoi

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E e'E3TA CAPITAt

CONCURSO N. 102

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS PR0XI-

MOS E D*ESTA CAPITAL

cS^ VHavia um leitão que tinha muita

vontade de vestir calças, andar de ben-gala e ter chapéu, como nós. E tantofez o prctencioso animal, que um bellodia, conseguiu satisfazer o seu uni-co desejo : Ser homem TE é assim que.fomos encontal-o, o Dr. Leitão, pas-seiandõ, de cigarrinho á bocea, impo-nente como um príncipe...• Era justo, pois, que obtivessemosdesse homem original, a sua photogra-phia, pára apresental-a a nossos ami-guinhos. E ella ahi est<í, partida em seispedaços, c verdade ; mas, a parte prin-cipal, que é o corpo do homem-bicho,vê-se perfeitamente e c.-itá no meio dosoutros cinco pedacinhos que completa-rão a figura interressante do nosso per-sonagem.

Organizado e admirado o Sr. Dr.Leilão, collcm numa folha de papel.Depois, assignem com o próprio punho,o seu nome, declarem por extenso a

.edade c residência e coíleni ainda, á

Perguntas :

I*—Com PCom D.Com LCom G

'2 syllabas

temos em casa,todos nós temos ,está no oculista,somos todos nós ?

margerrt da mesma, O vale respectivo,n. íoi.

Enviadas as soluções, obedecendo ascondições exigidas, á nossa redacção,até o dia 20 de Setembro, entrarão emsorteio geral, para a qual temos dous'prêmios a distribuir, que são :

i" prêmio — 10$2° prêmio — Uma assignahtrà an-

nual d'"O Tico-Tico".

(Damastor Ferreira)

2*—Qual é o explosivo que, trocan-do-se a primeira lettra, fica. um pas-saro ?

2 syllabas.(Victor da Cunha Mora)

3*—Elle é uma parte do mar,Ella é uma parte da casa ?

2 syllabas.(Maria da Costa V.)

4*—Qual é a dança que se lhe tro-carmos a ultima lettra os índios usam ?

2 syllabas

(Hercilia Bastos)

Organizado com quatro fáceis per-guntas o concurso, n. 102, esperamosque as soluções nos sejam enviadas até

o dia 9 de Agosto, data do seu encerra-mento. Para o concorrente entrar emsorteio, deve enviar-nos as soluções as-signadas pelo próprio punho, declararpor extenso a edade e residência e col-lar á margem do papel o vale 11. 102.

São estes os prêmios a serem distri-buidos em sorteio :

i° prêmio — 10$2" prêmio — Uma assignahtrà an-

nual d'"O Tico-Tico".

i m e 12$ —Chies sapa-tos de verniz comtiras no peito do péou pulseira na ca-nella com salto

alto ou baixo, artigos modernos.parasenhoras : na Bota Fluminense,Rua Marechal Floriano, 109, cantoda Avenida Passos.

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O TICO-TICO A ABBADIA DE S- TURNACLEGENDA PRQVEIVÇiAI,)

(Conclusão)23

ü —esse peixe nada todas as tar.*ajante de uma arvore secca na curva dono. Pesque-o, abra-o e tired'elle o annel,que o tara sempre victonoso : mas... paraque o annel tenha effeito é preciso que o

_)¦. vâ pescal-o soTvêsudo com suaarmadura de combate e tendo como ca-niço sua espada de guerra. O conde re-compensou generosamente a mulher e,na mesma tarde, foi se collocar á beira do

urante quinze dias assim fez.Turnac, oceulto por detraz da arvo-re pode observal-o tão bem, quecomeçou a pintar seu auadro querepresentava o conde aprisionan-

O OS pobres nesradr

¦_-,—É-MM1.É— ¦ _».-. li _i, __n II Iv ao nm de quinze dias, o conde can-çou-se e abandonou a esperança de pes-caro annel mágico. Mas já o joven pastor ounna observado bastante e podia termi-nar seu quadra

5) Entretanto, o conde, irritado com o ínsuc-cesso da pescaria, atirou-se a nova empresaguerreira. Mas os fidalgos vizinhos derrota-ram-o e os soldados do conde fugiram, dei-xando-o morto no campo. A condessa de

_H H^yiTs. "í^r**«_—~~J

v:_____t8_lmXMm

*~-____.\ _¦ WLmSÊBÊm,„„„„» mimri) ...ticou desesperada com amorte de seu esposo e làmen-tou não ter nunca dado entradano castello a algum pintor, quereproduzisse os traços do conde,-

ella

7) Mandou annunciar por toda a parteQue pagaria regiamente um retrato do?conde. Vários pintores tentaram fazel-o,mas nenhum lhe agradou. Turnac nãose atrevia a mostrar seu quadro...

8) ...que representavao conde em at-Utude antipalhica. Mas depois-teveuma idéia. Occultou com feixes depalha os lados do quadro e deixandovisível apenas a figura do conde...

9) ..^mandou chamar a condessa, queficou maravilhada com a semelhançada p ntura, mas insistiu em querer com-tempiar o resto do quadro. Ao vêr ascena de selvageria commettida por...

*" "^Jç ¦JgMr "TWbI_»m SP _§_§ __B Wf ^_f^T__^^^___l___^_H____gv^^Hr/ l__P^^^_Í_Í___i__________ W''______

10)...seu marido, recuou e retirou-se.Mas a pintura causou-lhe tal emoção,que.preoccupada cornos crimes de seujnarido, resolveu dedicar toda a sua for-tuna, conquistada pela guerra de...

li) ...rapina, á construcção de uma abba-dia. E nomeou Turnac abbade d'essa novaconstrucção. Turnac, então, dedicou setranquillamente á pintura, na qual setornou um mestre. Essa abbadia...

12) ...existe até hoje e nella sevê ainda o túmulo do artista re-ligioso entre os túmulos do condee da condessa de Monttort.

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AVENTURAS DO CHIQUINHO A ESTREA NA B1CYCLETA i.,o> hnu v ao)AS

f") I IP''S^_P M/f não fiz iiàda, mamãe . . wlw ?§s9_

(1 O guarda, pensando que elle fosse simplesmente uma creança que se perdera de seuspais, na rua. perguntou-lhe : — Onde e que você mora ? Chiquinho disse-lhe a rua e o numerode sua casa, c o guarda, carinhosamente, levou-o ateia. Imaginem aalegriacom que Jagunço...

2\ . ..recebeu seu patrão. Mas mamai, furiosa por ver que Chiquinho desapparc-cera de casa por tanto tempo, recct?eu-o de modo muito diverso : levou-o para dentro,seguro por uma orelha

&___]

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1 l¦—___¦__¦ ...... __________.____^_^________. a

3) Mas como, afinal, o peccado de ter ido para longe de casa sem licençanão era dos maiores, o castigo nao passou de um puxão de orelha E, poucodepois, Chiquinho já estava muito tranquillo, contando o que se passara...

4) . .quando ouviu grande vo^eria na rua Mamai jâ correra á janella. Cinqmesmo e... pli I horror ! Era toda a gente que elu. atropelara, que alli estavado.

fez oreclamaa-

(Concláe no próximo numero)

a.te.

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