8 aula - cimento de ionômero de vidro

8/14/2019 8 aula - Cimento de Ionmero de Vidro

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FOM

Pro f: Srg io Abel de Souza Lemos


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Foram descritos inicialmente por WilsoneKent, em 1971, no qual o cimento dapoca utilizado era o cimento de

policarboxilato de zincodisponveis nosanos 1960, que foi desenvolvido a partirdos cimentos de fosfato de zinco, onde foi

substitudo o cido fosfrico pelo cidopoliacrlico.


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So materiais restauradores constitudos de um pe um lquidoque, quando misturados, produzemuma massa plstica que subsequentemente toma

presa, formando um slido rgido.

As duas principais caractersticas dos ionmero devidro, que fez de seu uso um material aceito, :

sua capacidade de aderir ao esmalte e dentina e;

a sua capacidade de liberar flor a partir do vidro presente nocimento.


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Os cimentos de ionmero de Vidro (CIV)foramusados principalmente para restaurao deleses de abraso/eroso e como agente

cimentante de coroas e pontes. Com a introduo de variedades de novas

formulaes, atualmente sua aplicao clnicafoi ampliada e inclui a restaurao de lesesproximais e oclusais e dentes decduos, bases eforros cavitrios e material de preenchimento dencleo.


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cidoTatrico

Vidro Policido

guaInfluencia no tempo

de trabalho e de presado material

Responsvel

pela viscosidadedo material

Responsvel pelaliberao do flor,

caractersticas depresa e solubilidade.

Inicia como um meio

de reao e hidrata amatriz aumentado a

resistncia do material

Composio


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Envolve trs etapas:

Dissoluo; Gelao;

Endurecimento.


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Dissoluo

Quando da soluo comercial adequada ougua misturada com o p, o cido penetra nasoluo e reage com a camada mais externa dovidro;

Essa camada perde os ons de alumnio, clcio,sdio e flor, de forma que s permanece umgel de slica.

Srgio Abel


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Gelao

a chamada presa inicial. Essa fase deve-se aorpida dos ons de clcio que, reage com os grupos

carboxila do cido.

Se a restaurao no for protegida nessa fase podeperder gua para o meio tornando-se fraca. Ou

absorver umidade do meio podendo estar contaminadapor sangue ou saliva, manchando a restaurao.

Srgio Abel


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Caracterstica de manipulao;

Adeso;Esttica;Solubilidade;Liberao de Flor.

Propriedades

Srgio Abel


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Carac terstica de

man ipu lao Os CIVs so previamente inclinados a ter

tempos de trabalho e de presa prolongados.

Porm, com a incorporao do cido tatricoresponsvel por equilibrar o tempo de trabalho ede presa, hoje em dia esses tempos so bemmais definidos.

Srgio Abel

Material Mistura Trabalho Presa Acabamento

CIV 20s 75s 2min 7min


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Adeso

Um dos aspectos mais atraentes do CIV serum material restaurador de insero em um

nico incremento, e que capaz de aderirdiretamente dentina e ao esmalte.

A adeso criada suficientemente forte, tanto

que quando um CIV se desloca, a fratura nointerior e no ao longo da interface.

Srgio Abel


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Por isso, a principal limitao da fora adesivado CIV a sua baixa resistncia a trao;

Para haver uma boa adeso a dentina, asuperfcie deve ser tratada primeiro com umcondicionador. O melhor condicionador parece

ser o cido poliacrlico.

Adeso

Srgio Abel


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Esttica

Na atualidade o fator de maior importncia para ospacientes que desejam restauraes que se tornemimperceptveis.

No CIV a cor produzida pelo vidro que pode sercontrolada pela adio de pigmentos, tais como o xidofrrico ou o preto carbono.

Antigamente a cor dos CIVs era mais adequada adentina do que ao esmalte. Essa falta de translucnciadeixou o CIV sempre atrs da resina.

Srgio Abel


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Mesmo que a combinao inicial da cor e datranslucncia entre o esmalte e o CIV sejaimportante, tambm importante que essa boa

combinao seja mantida no ambiente hostil que a cavidade oral.

A perda da qualidade esttica da restaurao

pode surgir pelo manchamento que, se forexcessivo, poder ser considerado uma falhaclnica e necessitar de substituio.

Esttica

Srgio Abel


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Solubi l idade

Devido a alta solubilidade, os silicatosodontolgicos tinham a reputao de perda do

material na boca;

Isso era atribudo a dosagem e manipulaoincorreta, mas uma caracterstica inerente de

todos os cimentos odontolgicos e, como tal osCIVs no so excees.

Srgio Abel


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L iberao de Flor

A liberao de flor favorece a resistncia crie do esmalte adjacente a restaurao.

um dilema fazer escolha entre um CIV e umcompsito, com o primeiro sendo definitivamentemais fraco, mas promovendo alguma proteo

dos tecidos circundantes e o segundo que mais estvel e mais forte, mas no fornece a talproteo.

Srgio Abel


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Cimentos de Ionmero de Vidro

mod i ficado po r Resina

Algumas da desvantagens do CIV so:

Tempo de trabalho curto e de presa longo; Baixa resistncia; Trincamento e ressecamento;

Resistncia deficiente ao ataque cido.

Srgio Abel


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Com a introduo da resinano dia a dia do

consultrio, os profissionais comearam questionaras vantagens de usar o CIV, pois consideravam queestes estavam longe do ideal.

Porm a propriedade de liberao de flore

propriedade adesiva, sempre foram uma grandevantagem do CIV, logo eles continuavam seramplamente usados.

Foi ento que os fabricantes decidiram adicionar ao

CIV, uma resina que se polimerizaria sob a ao deuma unidade de luz azul = CIV modi f icado po rresina.

Srgio Abel


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Compos io

Material apresentado na forma de p e liquido sendo op constitudo de vidro radiopaco de flor-alumnio-silicato, e, um liquido fotoativo mantido em um frasco

escuro (para proteger da luz ambiente).

Obs: a composio do liquido varia de produto paraproduto, mas em geral uma soluo aquosa demonmero hidroflico.

A escolha da resina limitada pelo fato do CIV ser umamaterial a base de gua e por isso a resina necessita sersolvel em gua.

Srgio Abel


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Reao de Presa

essencialmente a mesma dos CIV e iniciadaquando o p e o lquido so misturados.

O CIV MRs difere dos demais CIV no fato de queessa reao muito mais lenta, promovendo umtempo de trabalho mais prolongado;

A presa rpida fornecida pelo mecanismo defotoativao para que ocorra a polimerizao (30sde exposio a luz).

Srgio Abel


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Nota de advertncia:

Podem ser herdados alguns problemas associadoscom os compsitos fotoativados, tais como aprofundidade de polimerizao, que requer inseroincremental, e a contrao de polimerizao, que podecomprometer a adeso ao dente.

Srgio Abel

Reao de Presa


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Alguns CIV MRs apresentam polimerizao porreao de REDOX, promovido por um ativador eum iniciador.

Isso possui a vantagem de que se a luz daunidade fotopolimerizadora no for capaz depenetrar toda a profundidade da restaurao, areao redox assegurar a profundidade total depolimerizao.

Com isso no h necessidade da inseroincremental do CIV MRs

Srgio Abel

Reao de Presa


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Propr iedades

A adio qumica da resina aos CIVs melhoroude forma significativa muitas das propriedades.

As vantagem dos CIVs tais como a capacidadede aderir a dentina e a liberao de flor, foramcombinadas com o tempo prolongado detrabalho e uma presa rpida.

A restaurao pode ser imediatamente polida.

Srgio Abel


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Propriedades CIV CIV MRsTempo de trabalho 2 mim 3min e 45s

Tempo de presa 4min 20s

Resistncia compressiva 202 MPa 242 MPa

Resistncia a trao 16 MPa 37 MPa

Resistncia ao

cisalhamento ao esmalte4,6 MPa 11,3 MPa

Resistncia aocisalhamento a dentina

4,3 MPa 8,2 MPa

Srgio Abel

Vidrion Ketac e Vitro molar

Resumo Comparativo


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