8.º ano | 3.º ciclo do ensino bÁsico histÓria · no 3.º ciclo a história torna-se uma...

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS JULHO DE 2018 Conforme estabelecido no DL n.º 55/2018, de 6 de julho, e ainda nas Portarias 223-A/2018, de 3 de agosto e 226- A/2018, de 7 de agosto, as Aprendizagens Essenciais (AE) são o conjunto comum de conhecimentos a adquirir, bem como de capacidades e atitudes a desenvolver obrigatoriamente por todos os alunos em cada área disciplinar ou disciplina. As AE estão orientadas para a concretização do Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e ambos serão objeto expresso de avaliação interna e externa (provas de aferição e exames nacionais). De acordo com o estabelecido no DL referido, compete à Escola a definição dos seus instrumentos de planeamento curricular. As planificações a longo prazo são um desses instrumentos e foi decisão do Conselho Pedagógico considerar as AE, tal como definidas pela tutela e acrescidas de um organizador temporal (cf. no fim, por favor), a Planificação Anual de cada disciplina. Destaca-se, no entanto, que na autonomia consagrada no DL acima indicado, e tendo por referência as metas curriculares e os programas em vigor, pode cada professor, de acordo com as necessidades de cada turma, aprofundar os conhecimentos que considerar necessários, sem colocar em causa a aprendizagem significativa das AE. 8.º ANO | 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO HISTÓRIA INTRODUÇÃO As Aprendizagens Essenciais (AE) de História identificam os conhecimentos, as capacidades e as atitudes que se pretendem atingir com a aprendizagem da História no 3.º ciclo e constituem-se como o documento curricular base para a planificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem, contribuindo para a consecução do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA). Identificando as AE permite-se o aprofundamento de temas, as explorações interdisciplinares e a mobilização de componentes locais do currículo.

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Page 1: 8.º ANO | 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO HISTÓRIA · No 3.º ciclo a História torna-se uma disciplina autónoma, uma vez que no 1.º ciclo está integrada no Estudo do Meio e no

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS JULHO DE 2018

Conforme estabelecido no DL n.º 55/2018, de 6 de julho, e ainda nas Portarias 223-A/2018, de 3 de agosto e 226-A/2018, de 7 de agosto, as Aprendizagens Essenciais (AE) são o conjunto comum de conhecimentos a adquirir, bem como de capacidades e atitudes a desenvolver obrigatoriamente por todos os alunos em cada área disciplinar ou disciplina. As AE estão orientadas para a concretização do Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e ambos serão objeto expresso de avaliação interna e externa (provas de aferição e exames nacionais). De acordo com o estabelecido no DL referido, compete à Escola a definição dos seus instrumentos de planeamento curricular. As planificações a longo prazo são um desses instrumentos e foi decisão do Conselho Pedagógico considerar as AE, tal como definidas pela tutela e acrescidas de um organizador temporal (cf. no fim, por favor), a Planificação Anual de cada disciplina. Destaca-se, no entanto, que na autonomia consagrada no DL acima indicado, e tendo por referência as metas curriculares e os programas em vigor, pode cada professor, de acordo com as necessidades de cada turma, aprofundar os conhecimentos que considerar necessários, sem colocar em causa a aprendizagem significativa das AE.

8.º ANO | 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

HISTÓRIA

INTRODUÇÃO

As Aprendizagens Essenciais (AE) de História identificam os conhecimentos, as capacidades e as atitudes que se pretendem

atingir com a aprendizagem da História no 3.º ciclo e constituem-se como o documento curricular base para a planificação,

realização e avaliação do ensino e da aprendizagem, contribuindo para a consecução do Perfil dos Alunos à Saída da

Escolaridade Obrigatória (PA). Identificando as AE permite-se o aprofundamento de temas, as explorações interdisciplinares e

a mobilização de componentes locais do currículo.

Page 2: 8.º ANO | 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO HISTÓRIA · No 3.º ciclo a História torna-se uma disciplina autónoma, uma vez que no 1.º ciclo está integrada no Estudo do Meio e no

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

As AE foram elaboradas tendo como referência uma escolaridade obrigatória de 12 anos, com a preocupação de dar aos alunos

instrumentos para o prosseguimento de estudos, mas pensando igualmente que, para muitos, o 9.º ano representa o fim do

contacto com a disciplina de História.

No 3.º ciclo a História torna-se uma disciplina autónoma, uma vez que no 1.º ciclo está integrada no Estudo do Meio e no 2.º

ciclo se trata a História e Geografia de Portugal, o que permite aprofundar a utilização das metodologias específicas desta área

do saber e, optando por uma abordagem cronológica, dar aos alunos uma consciência de outras realidades espácio-temporais,

relacionando a história de Portugal com a história da Europa e do Mundo.

No que respeita ao 8.º ano de escolaridade, as AE definidas incidem no estudo de etapas fundamentais do desenvolvimento da

humanidade, desde a expansão e mudança verificadas nos séculos XV e XVI até ao aparecimento e desenvolvimento da

civilização industrial no século XIX.

Pretende-se que o aluno adquira uma consciência histórica que lhe permita assumir uma posição crítica e participativa na

sociedade, reconhecendo a utilidade da História para compreender de forma integrada o mundo em que vive e para a

construção da sua identidade individual e coletiva. A História, através da análise fundamentada e crítica de exemplos do

passado, é uma disciplina fundamental para promover a cultura de autonomia e responsabilidade, referida no documento PA.

Para além das AE identificadas para cada tema do Programa, ao longo do 3º ciclo o aluno deve desenvolver um conjunto de

competências específicas da disciplina de História e transversais a vários temas e anos de escolaridade:

Consolidar a aquisição e utilizar referentes de tempo e de unidades de tempo histórico: antes de, depois de,

milénio, século, ano, era; (A; B; C; I)

Localizar em representações cartográficas, de diversos tipos, locais e eventos históricos; (A; B; C; I) Compreender a

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

necessidade das fontes históricas para a produção do conhecimento histórico; (A; B; C; D; F; I)

Utilizar adequadamente fontes históricas de tipologia diversa, recolhendo e tratando a informação para a abordagem

da realidade social numa perspetiva crítica; (A; B C; D; F; H; I)

Relacionar formas de organização do espaço com os elementos naturais e humanos aí existentes em diferentes épocas

históricas, ressaltando aspetos diferentes e aspetos que permanecem; (A; B; C D; F; G; I; J)

Reforçar a utilização de conceitos operatórios e metodológicos da disciplina de História; (C; D; F; I)

Compreender a existência de continuidades e de ruturas no processo histórico, estabelecendo relações de causalidade

e de consequência; (A; B; C; D; F; G; I)

Reconhecer a importância dos valores de cidadania para a formação de uma consciência cívica e de uma

intervenção responsável na sociedade democrática; (A; B; C; D; E; F; G; I)

Promover uma abordagem da História baseada em critérios éticos e estéticos; (A; B; C; D; E; F; G; H; I; J)

Relacionar, sempre que possível, as aprendizagens com a História regional e local, valorizando o património histórico e

cultural existente na região/local onde habita/estuda; (A; B; C; D; E; F; G; H; I)

Promover o respeito pela diferença, reconhecendo e valorizando a diversidade étnica, ideológica, cultural e sexual;

(A; B; C; D; E; F; G; H; I)

Valorizar a dignidade humana e os direitos humanos, promovendo a diversidade, as interações entre diferentes culturas,

a justiça, a igualdade e equidade no cumprimento das leis; (A; B; C; D; E; F; G; H; I)

Respeitar a biodiversidade, valorizando a importância da riqueza das espécies vegetais e animais para o

desenvolvimento das comunidades humanas. (A; B; D; F; G)

Os documentos de referência considerados para a elaboração das AE foram o Programa e as Metas Curriculares que se mantêm

em vigor.

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

ÁREAS DE

COMPETÊNCIAS A DO PERFIL DOS ALUNOS (ACPA)

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

OPERACIONALIZAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS (AE)

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO

Domínio O aluno deve ficar capaz de: ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS

ALUNOS

(Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI

A abertura ao mundo Referir as principais condições e motivações da expansão portuguesa; Demonstrar a importância que o poder régio e os diversos grupos sociais tiveram no arranque da expansão portuguesa; Reconhecer rumos e etapas principais da expansão henriquina; Relacionar a política expansionista de D. João II e a assinatura do Tratado de Tordesilhas com a estratégia ibérica de partilha de espaços coloniais; Identificar as principais características da conquista e da ocupação espanholas na América Central e do Sul; Caracterizar sumariamente as principais civilizações de África, América e Ásia à chegada dos europeus; Distinguir formas de ocupação e de exploração económicas implementadas por Portugal em África, Índia e Brasil, considerando as especificidades de cada uma dessas regiões;

Promover estratégias que envolvam aquisição Conhecedor/ sabedor/ de conhecimento, informação e outros saberes, culto/ informado

relativos aos conteúdos das AE, que impliquem: (A, B, G, I, J) - desenvolver a memorização, associando-a à

compreensão, de forma a conseguir mobilizar o

memorizado; - mobilizar o conhecimento adquirido aplicando-

o em diferentes contextos históricos, de forma

autónoma; - estabelecer relações intra e interdisciplinares; - formular algumas hipóteses sustentadas em

evidências, face a um acontecimento ou

processo histórico, de forma supervisionada mas

progressivamente autónoma; - utiliza os conceitos operatórios da História

para a compreensão dos diferentes contextos; - utiliza a metodologia específica da História

para a análise de acontecimentos e processos; - valorizar o património histórico material

e imaterial, regional e nacional; - valorizar o património histórico material

e imaterial europeu, numa perspetiva de

desenvolvimento da cidadania europeia.

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO

Domínio O aluno deve ficar capaz de: ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS

ALUNOS (Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

Reconhecer a submissão violenta de diversos povos e o tráfico de seres humanos como uma realidade da expansão;

Identificar as rotas intercontinentais, destacando os principais centros distribuidores de produtos ultramarinos;

Compreender que as novas rotas de comércio intercontinental constituíram a base do poder global naval português, promovendo a circulação de pessoas e produtos e influenciando os hábitos culturais;

Identificar/aplicar os conceitos: Navegação astronómica; Colonização; Capitão-donatário; Império colonial; Mare clausum; Monopólio comercial; Feitoria; Tráfico de escravos; Aculturação/ Encontro de culturas; Missionação; Globalização.

Renascimento e Reforma

Relacionar a renovação cultural dos séculos XV e XVI com o apoio mecenático;

Compreender o desenvolvimento de novos valores e atitudes e o papel da imprensa na sua disseminação;

Compreender a inspiração clássica da arte renascentista e as especificidades do manuelino;

Promover estratégias que envolvam a Criativo criatividade dos alunos: (A, C, D, J) - propor alternativas de interpretação a um

acontecimento, evento ou processo de forma

progressivamente autónoma; - promover a multiperspetiva em História,

de forma supervisionada mas

progressivamente autónoma; - usar meios diversos para expressar

as aprendizagens; - criar soluções estéticas

progressivamente criativas e pessoais.

Promover estratégias que desenvolvam o Crítico/Analítico pensamento crítico e analítico dos alunos, (A, B, C, D, G) incidindo em: - analisar factos e situações, aprendendo

a selecionar elementos ou dados históricos

relevantes para o assunto em estudo; - mobilizar o discurso argumentativo de

forma progressivamente autónoma; - organizar debates orientados que

requeiram sustentação de afirmações,

elaboração de opiniões ou análises de factos

ou dados históricos; - discutir conceitos ou factos numa

perspetiva disciplinar e interdisciplinar,

incluindo conhecimento disciplinar histórico,

de forma progressivamente autónoma;

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO

Domínio O aluno deve ficar capaz de: ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS

ALUNOS (Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XVII E XVIII

Compreender em que condições se desenvolveu, na Cristandade ocidental, um movimento de insatisfação e de crítica que culminou numa rutura religiosa; Conhecer alguns dos princípios ideológicos que separam o protestantismo do catolicismo; Reconhecer que tanto a reforma protestante como a católica foram acompanhadas de manifestações de intolerância, destacando o caso da Península Ibérica; Identificar/aplicar os conceitos: Humanismo; Renascimento; Mecenato; Geocentrismo/Heliocentrismo; Teocentrismo/Antropocentrismo; Arte renascentista; Manuelino; Naturalismo; Reforma Protestante/ Contrarreforma; Dogma; Individualismo; Cristão-novo.

O império português e a concorrência internacional Identificar fatores e manifestações de crise no império português a partir de meados do século XVI, destacando a ascensão de outros impérios coloniais (Holanda, França, Inglaterra); Concluir que a União Ibérica resultou da confluência de interesses dos grupos dominantes nos dois estados; Compreender que a Restauração resultou da divergência de interesses de uma parte significativa da sociedade portuguesa relativamente às políticas imperiais

- analisar fontes históricas escritas com diferentes

pontos de vista, problematizando-os.

Promover estratégias que envolvam por parte Indagador/ do aluno: Investigador - selecionar fontes históricas fidedignas e de (C, D, F, H, I) diversos tipos, de forma autónoma; - recolher e selecionar dados de fontes históricas

relevantes para a análise de assuntos em estudo,

aprendendo a pesquisar de forma autónoma; - problematizar, progressivamente

os conhecimentos adquiridos.

Promover estratégias que requeiram/induzam Respeitador da por parte do aluno: diferença/ do outro - aceitar e/ou argumentar diversos pontos de (A, B, E, F, H) vista; - saber interagir com os outros no respeito pela diferença e pela diversidade; - confrontar ideias e perspetivas históricas distintas, respeitando as diferenças de opinião.

Promover estratégias que envolvam por parte Sistematizador/ do aluno: organizador - planificar, sintetizar, rever e monitorizar; (A, B, C, I, J) - registar seletivamente a informação recolhida em fontes históricas; - organizar a informação recolhida em fontes históricas de diversos tipos;

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO

Domínio O aluno deve ficar capaz de: ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS

ALUNOS (Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

espanholas;

Identificar/aplicar os conceitos: Mare Liberum;

Capitalismo comercial; Bolsa de Valores; Companhia de

comércio; Comércio triangular; Restauração.

O Antigo Regime no século XVIII

Relacionar o absolutismo com a manutenção da sociedade de ordens e com as opções mercantilistas;

Diferenciar os ritmos de evolução da agricultura dos ritmos do dinamismo comercial no quadro de uma economia pré-industrial;

Referir elementos de mudanças políticas, sociais e económicas no projeto pombalino;

Identificar/aplicar os conceitos: Antigo Regime; Sociedade

de Ordens; Absolutismo; Mercantilismo; Manufatura.

A cultura em Portugal no contexto europeu

Caracterizar a arte e a mentalidade barrocas;

Concluir que os avanços verificados na ciência e na técnica se relacionaram com o desenvolvimento do método científico;

Enquadrar as novas propostas sociais e políticas na filosofia das Luzes;

- elaborar pequenas sínteses com base em dados

recolhidos em fontes históricas analisadas;

- elaborar relatórios obedecendo a critérios

e objetivos específicos; - elaborar planos específicos e esquemas; -

sistematizar, de forma progressivamente

autónoma e seguindo tipologias específicas,

acontecimentos e/ou processos históricos; -

organizar de forma sistematizada o estudo

autónomo.

Promover estratégias que impliquem por parte Questionador do aluno: (A, F, G, I, J) - colocar questões-chave cuja resposta

abranja um acontecimento ou processo

histórico específico; - questionar os seus conhecimentos prévios,

vericando que a aprendizagem é um processo em

constante remodelação. Comunicador

Promover estratégias que impliquem por parte (A, B, D, E, H) do aluno: - organizar o discurso oral ou escrito recorrendo

a conceitos operatórios da História; - organizar o discurso oral ou escrito recorrendo

a conceitos metodológicos da História; - comunicar uni, bi e multidirecionalmente;

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO

Domínio O aluno deve ficar capaz de: ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS

ALUNOS (Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

CRESCIMENTO E RUTURAS NO MUNDO OCIDENTAL NOS SÉCULOS XVIII E XIX

Destacar a afirmação do poder absoluto no urbanismo pombalino; Compreender a ação dos estrangeirados e do Marquês de Pombal no contexto do pensamento iluminista; Identificar/aplicar os conceitos: Barroco; Revolução

científica; Racionalismo; Iluminismo; Estrangeirado;

Separação de poderes; Soberania popular; Direitos

Humanos.

A revolução agrícola e o arranque da revolução industrial Sublinhar a ligação existente entre as novas tendências demográficas, a transformação da estrutura da propriedade agrícola e as inovações técnicas; Analisar as condições que favoreceram o arranque da Revolução industrial e as alterações verificadas no regime de produção; Identificar/aplicar os conceitos: Revolução agrícola; Enclosure; Explosão demográfica; Êxodo rural; Revolução industrial; Maquinofatura.

- responder, apresentar dados/informação,

mostrar iniciativa; - usar meios diversos para expressar as aprendizagens.

Promover estratégias envolvendo tarefas em Autoavaliador que, com base em critérios, se oriente o aluno (transversal às áreas) para: - questionar de forma organizada e sustentada o

trabalho efetuado por si e pelos outros; - autoavaliar as aprendizagens adquiridas, os

seus comportamentos e atitudes; - avaliar de forma construtiva as

aprendizagens adquiridas, os comportamentos

e atitudes dos outros; - aceitar as críticas dos pares e dos professores

de forma construtiva, no sentido de melhorar

o seu desempenho.

Promover estratégias que criem oportunidades Participativo/ para o aluno: colaborador - colaborar com os pares e professores, no (B, C, D, E, F) sentido de melhorar ou aprofundar as suas ações; - apoiar o trabalho colaborativo; - saber intervir de forma solidária; - ser solidário nas tarefas de aprendizagem ou na sua organização;

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO

Domínio O aluno deve ficar capaz de: ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS

ALUNOS (Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

O triunfo das revoluções liberais

Compreender as razões que justificaram o primeiro processo de independência por parte de um território colonial europeu (EUA);

Destacar no processo revolucionário francês a abolição dos direitos e privilégios feudais e o estabelecimento do conceito de cidadania moderno, estabelecendo-se, teoricamente, o princípio da igualdade perante a lei;

Compreender a importância das conquistas da revolução

francesa para o liberalismo, estabelecendo ligações com o caso português;

Interpretar a revolução liberal portuguesa, identificando causas e as diversas propostas políticas expressas na Constituição de 1822, na Carta Constitucional de 1826 e na resistência absolutista;

Contextualizar a independência do Brasil no processo revolucionário liberal português;

Reconhecer que o fim do Antigo Regime e o estabelecimento de uma nova ordem liberal e burguesa em Portugal resultou numa guerra civil;

Identificar/aplicar os conceitos: Liberalismo; Constituição; Cidadania; Carta Constitucional; Sufrágio censitário / sufrágio universal; Monarquia constitucional/Estado federal/República.

- estar disponível para se autoaperfeiçoar.

Promover estratégias e modos de organização Responsável/ das tarefas que impliquem por parte do aluno: autónomo - assumir responsabilidades nas tarefas, atitudes (C, D, E, F, G, I, J) e comportamentos; - assumir e cumprir compromissos; - apresentar trabalhos com auto

e heteroavaliação; - dar conta a outros do cumprimento de tarefas

e funções que assumiu.

Promover estratégias que induzam: Cuidador de si e do - valorizar a sensibilidade estética e a outro consciência ética, por forma a estabelecer (B, E, F, G) consigo próprio e com os outros uma

relação harmoniosa e salutar.

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES Domínio O aluno deve ficar capaz de:

AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO

ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS

ALUNOS (Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

O MUNDO

INDUSTRIALIZADO

NO SÉCULO XIX

Transformações económicas, sociais e culturais Identificar as principais potências industrializadas no século XIX, ressaltando a importância da revolução dos transportes para a mundialização da economia; Selecionar as alterações que se operaram a nível económico, social e demográfico devido ao desenvolvimento dos meios de produção; Relacionar as condições de vida e trabalho do operariado com o aparecimento dos movimentos reivindicativos e da ideologia socialista; Relacionar o aparecimento das novas correntes culturais e artísticas com as transformações da revolução industrial e a confiança no conhecimento científico; Identificar/aplicar os conceitos: Capitalismo industrial e financeiro; Liberalismo económico; Mercado nacional; Classes médias; Proletariado; Marxismo; Socialismo; Comunismo; Sindicalismo;Romantismo; Realismo; Impressionismo. O caso português Analisar a política económica regeneradora, nomeadamente o investimento efetuado nas infraestruturas de transporte, que moldaram o desenvolvimento da agricultura e a industrialização;

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 8.º ANO | 3.º CICLO | HISTÓRIA

ORGANIZADOR AE: CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES Domínio O aluno deve ficar capaz de:

Relacionar a emigração com as dificuldades sentidas pelos pequenos produtores rurais na segunda metade do século XIX;

Integrar a emigração portuguesa da segunda metade do século XIX no contexto das migrações europeias do período.

Justificar o aparecimento e desenvolvimento do operariado português;

Identificar/aplicar o conceito: Regeneração.

AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO

ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS

ALUNOS (Exemplos de ações a desenvolver na disciplina)

DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS

Page 14: 8.º ANO | 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO HISTÓRIA · No 3.º ciclo a História torna-se uma disciplina autónoma, uma vez que no 1.º ciclo está integrada no Estudo do Meio e no

Aprendizagens Essenciais (AE) 8.o ano Aulas previstas Período

Domínios e subdomínios

Idade Moderna

Expansão e mudança nos séculos XV e XVI

A abertura ao mundo Renascimento e Reforma

Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII

O Império Português e a concorrência internacional

26 1.o

período

O Antigo Regime no século XVIII A cultura em Portugal no contexto europeu

19 2.o

período

Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII e XIX

A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial

Idade Contemporânea

O triunfo das revoluções liberais

10

2.o / 3.o período

Page 15: 8.º ANO | 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO HISTÓRIA · No 3.º ciclo a História torna-se uma disciplina autónoma, uma vez que no 1.º ciclo está integrada no Estudo do Meio e no

O mundo industrializado no século XIX

Transformações económicas, sociais e culturais O caso português

7 3.o

período

Número de aulas previstas

1.º período 2.º período 3.º período Totais

Aulas previstas 26 22 14 62

Aulas

(desenvolvimento dos conteúdos, de acordo com a organização do manual)

19 15 7 41

Aulas de preparação e correção de avaliação

3 3 3 9

Avaliação sumativa 2 2 2 6

Atividades PAA 2 2 2 6

Page 16: 8.º ANO | 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO HISTÓRIA · No 3.º ciclo a História torna-se uma disciplina autónoma, uma vez que no 1.º ciclo está integrada no Estudo do Meio e no

Domínio: Expansão e mudança nos séculos XV e XVI

AE: Conhecimentos, capacidades e atitudes

A abertura ao mundo

O aluno deve ficar capaz de:

1. Referir as principais condições e motivações da expansão portuguesa; 2. Demonstrar a importância que o poder régio e os diversos grupos sociais tiveram no arranque da expansão portuguesa; 3. Reconhecer rumos e etapas principais da expansão henriquina; 4. Relacionar a política expansionista de D. João II e a assinatura do tratado de Tordesilhas com a estratégia ibérica de partilha de espaços coloniais; 5. Identificar as principais características da conquista e da ocupação espanholas na América Central e do Sul; 6. Caracterizar sumariamente as principais civilizações de África, América e Ásia à chegada dos Europeus; 7. Distinguir formas de ocupação e de exploração económicas implementadas por Portugal em África, Índia e Brasil, considerando as especificidades de cada

uma dessas regiões; 8. Reconhecer a submissão violenta de diversos povos e o tráfico de seres humanos como uma realidade da expansão; 9. Identificar as rotas intercontinentais, destacando os principais centros distribuidores de produtos ultramarinos; 10. Compreender que as novas rotas de comércio intercontinental constituíram a base do poder global naval português, promovendo a circulação de pessoas e

produtos e influenciando os hábitos culturais; 11. Identificar/aplicar os conceitos: Navegação astronómica; Colonização; Capitão-donatário; Império colonial; Mare clausum; Monopólio comercial; Feitoria;

Tráfico de escravos; Aculturação/Encontro de culturas; Missionação; Globalização.

Organizador – AE: Conhecimentos, capacidades e atitudes

Renascimento e Reforma

O aluno deve ficar capaz de:

1. Relacionar a renovação cultural dos séculos XV e XVI com o apoio mecenático; 2. Compreender o desenvolvimento de novos valores e atitudes e o papel da imprensa na sua disseminação; 3. Compreender a inspiração clássica da arte renascentista e as especificidades do manuelino; 4. Compreender em que condições se desenvolveu, na Cristandade ocidental, um movimento de insatisfação e de crítica que culminou numa rutura religiosa; 5. Conhecer alguns dos princípios ideológicos que separam o protestantismo do catolicismo; 6. Reconhecer que tanto a reforma protestante como a católica foram acompanhadas de manifestações de intolerância, destacando o caso da Península

Ibérica; 7. Identificar/aplicar os conceitos: Humanismo; Renascimento; Mecenato; Geocentrismo / Heliocentrismo; Teocentrismo/Antropocentrismo; Arte

renascentista; Manuelino; Naturalismo; Reforma Protestante / Contrarreforma; Dogma; Individualismo; Cristão-novo.

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Domínio: Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII

Organizador – AE: Conhecimentos, capacidades e atitudes

O Império Português e a concorrência internacional

O aluno deve ficar capaz de:

1. Identificar fatores e manifestações de crise no Império Português a partir de meados do século XVI, destacando a ascensão de outros impérios coloniais (Holanda, França, Inglaterra);

2. Concluir que a União Ibérica resultou da confluência de interesses dos grupos dominantes nos dois estados; 3. Compreender que a Restauração resultou da divergência de interesses de uma parte significativa da sociedade portuguesa relativamente às políticas

imperiais espanholas;

4. Identificar/aplicar os conceitos: Mare liberum; Capitalismo comercial; Bolsa de valores; Companhia de comércio; Comércio triangular; Restauração.

O Antigo Regime no século XVIII

O aluno deve ficar capaz de:

1. Relacionar o absolutismo com a manutenção da sociedade de ordens e com as opções mercantilistas; 2. Diferenciar os ritmos de evolução da agricultura dos ritmos do dinamismo comercial no quadro de uma economia pré-industrial; 3. Referir elementos de mudanças políticas, sociais e económicas no projeto pombalino; 4. Identificar/aplicar os conceitos: Antigo Regime; Sociedade de Ordens; Absolutismo; Mercantilismo; Manufatura.

Organizador – AE: Conhecimentos, capacidades e atitudes

A cultura em Portugal no contexto europeu

O aluno deve ficar capaz de:

1. Caracterizar a arte e a mentalidade barrocas; 2. Concluir que os avanços verificados na ciência e na técnica se relacionaram com o desenvolvimento do método científico; 3. Enquadrar as novas propostas sociais e políticas na filosofia das Luzes; 4. Destacar a afirmação do poder absoluto no urbanismo pombalino; 5. Compreender a ação dos estrangeirados e do Marquês de Pombal no contexto do pensamento iluminista; 6. Identificar/aplicar os conceitos: Barroco; Revolução Científica; Racionalismo; Iluminismo; «Estrangeirado»; Separação de poderes; Soberania popular;

Direitos Humanos.

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Domínio: Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII e XIX

AE: Conhecimentos, capacidades e atitudes

A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial

O aluno deve ficar capaz de:

1. Sublinhar a ligação existente entre as novas tendências demográficas, a transformação da estrutura da propriedade agrícola e as inovações técnicas; 2. Analisar as condições que favoreceram o arranque da Revolução Industrial e as alterações verificadas no regime de produção; 3. Identificar/aplicar os conceitos: Revolução Agrícola; Enclosure; Explosão demográfica; Êxodo rural; Revolução Industrial; Maquinofatura.

AE: Conhecimentos, capacidades e atitudes

O triunfo das revoluções liberais

O aluno deve ficar capaz de:

1. Compreender as razões que justificaram o primeiro processo de independência por parte de um território colonial europeu (EUA); 2. Destacar no processo revolucionário francês a abolição dos direitos e privilégios feudais e o estabelecimento do conceito de cidadania moderno,

estabelecendo-se, teoricamente, o princípio da igualdade perante a lei; 3. Compreender a importância das conquistas da Revolução Francesa para o liberalismo, estabelecendo ligações com o caso português; 4. Interpretar a Revolução Liberal Portuguesa, identificando causas e as diversas propostas políticas expressas na Constituição de 1822, na Carta

Constitucional de 1826 e na resistência absolutista; 5. Contextualizar a independência do Brasil no processo revolucionário liberal português; 6. Reconhecer que o fim do Antigo Regime e o estabelecimento de uma nova ordem liberal e burguesa em Portugal resultou numa guerra civil; 7. Identificar/aplicar os conceitos: Liberalismo; Constituição; Cidadania; Carta Constitucional; Sufrágio censitário/sufrágio universal; Monarquia

constitucional/Estado federal/República.

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Domínio: O mundo industrializado no século XIX

AE: Conhecimentos, capacidades e atitudes

Transformações económicas, sociais e culturais

O aluno deve ficar capaz de:

1. Identificar as principais potências industrializadas no século XIX, ressaltando a importância da revolução dos transportes para a mundialização da economia;

2. Selecionar as alterações que se operaram a nível económico, social e demográfico devido ao desenvolvimento dos meios de produção; 3. Relacionar as condições de vida e trabalho do operariado com o aparecimento dos movimentos reivindicativos e da ideologia socialista; 4. Relacionar o aparecimento das novas correntes culturais e artísticas com as transformações da revolução industrial e a confiança no conhecimento

científico; 5. Identificar/aplicar os conceitos: Capitalismo industrial e financeiro; Liberalismo económico; Mercado nacional; Classes médias; Proletariado; Marxismo;

Socialismo; Comunismo; Sindicalismo; Romantismo; Realismo; Impressionismo.

AE: Conhecimentos, capacidades e atitudes

O caso português

O aluno deve ficar capaz de:

1. Analisar a política económica regeneradora, nomeadamente o investimento efetuado nas infraestruturas de transporte, que moldaram o desenvolvimento da agricultura e a industrialização;

2. Relacionar a emigração com as dificuldades sentidas pelos pequenos produtores rurais na segunda metade do século XIX; 3. Integrar a emigração portuguesa da segunda metade do século XIX no contexto das migrações europeias do período. 4. Justificar o aparecimento e desenvolvimento do operariado português; 5. Identificar/aplicar o conceito: Regeneração

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Ações estratégicas de ensino orientadas para o perfil dos alunos

(exemplos de ações a desenvolver nas aulas)

Descritores do perfil dos alunos

Promover estratégias que envolvam aquisição de conhecimento, informação e outros saberes, relativos aos conteúdos das AE, que impliquem:

desenvolver a memorização, associando-a à compreensão, de forma a conseguir mobilizar o memorizado; mobilizar o conhecimento adquirido aplicando-o em diferentes contextos históricos, de forma autónoma; estabelecer relações intra e interdisciplinares;

formular algumas hipóteses sustentadas em evidências, face a um acontecimento ou processo histórico, de forma supervisionada mas progressivamente autónoma;

utiliza os conceitos operatórios da História para a compreensão dos diferentes contextos; utiliza a metodologia específica da História para a análise de acontecimentos e processos; valorizar o património histórico material e imaterial, regional e nacional; valorizar o património histórico material e imaterial europeu, numa perspetiva de desenvolvimento da

cidadania europeia.

Conhecedor/ sabedor/

culto/ informado

(A, B, G, I, J)

Promover estratégias que envolvam a criatividade dos alunos: propor alternativas de interpretação a um acontecimento, evento ou processo de forma progressivamente

autónoma; promover a multiperspetiva em História, de forma supervisionada mas progressivamente autónoma; usar meios diversos para expressar as aprendizagens; criar soluções estéticas progressivamente criativas e pessoais.

Criativo (A, C, D, J)

Promover estratégias que desenvolvam o pensamento crítico e analítico dos alunos, incidindo em: analisar factos e situações, aprendendo a selecionar elementos ou dados históricos relevantes para o assunto

em estudo; mobilizar o discurso argumentativo de forma progressivamente autónoma; organizar debates orientados que requeiram sustentação de afirmações, elaboração de opiniões ou análises de

factos ou dados históricos; discutir conceitos ou factos numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar, incluindo conhecimento disciplinar

histórico, de forma progressivamente autónoma; analisar fontes históricas escritas com diferentes pontos de vista, problematizando-os.

Crítico/Analítico (A, B, C, D, G)

Promover estratégias que envolvam por parte do aluno: selecionar fontes históricas fidedignas e de diversos tipos, de forma autónoma; recolher e selecionar dados de fontes históricas relevantes para a análise de assuntos em estudo, aprendendo a

pesquisar de forma autónoma; problematizar, progressivamente os conhecimentos adquiridos.

Indagador/ investigador (C, D, F,H,I)

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Promover estratégias que requeiram/induzam por parte do aluno: aceitar e/ou argumentar diversos pontos de vista; saber interagir com os outros no respeito pela diferença e pela diversidade; confrontar ideias e perspetivas históricas distintas, respeitando as diferenças de opinião.

Respeitador da diferença/ do outro (A, B, E, F, H)

Promover estratégias que envolvam por parte do aluno: planificar, sintetizar, rever e monitorizar; registar seletivamente a informação recolhida em fontes históricas; organizar a informação recolhida em fontes históricas de diversos tipos; elaborar pequenas sínteses com base em dados recolhidos em fontes históricas analisadas; elaborar relatórios obedecendo a critérios e objetivos específicos; elaborar planos específicos e esquemas; sistematizar, de forma progressivamente autónoma e seguindo tipologias específicas, acontecimentos e/ou

processos históricos; organizar de forma sistematizada o estudo autónomo.

Sistematizador/ organizador (A, B, C, I, J)

Promover estratégias que impliquem por parte do aluno: colocar questões-chave cuja resposta abranja um acontecimento ou processo histórico específico; questionar os seus conhecimentos prévios, verificando que a aprendizagem é um processo em constante

remodelação.

Questionador (A, F, G, I, J)

Promover estratégias que impliquem por parte do aluno: organizar o discurso oral ou escrito recorrendo a conceitos operatórios da História; organizar o discurso oral ou escrito recorrendo a conceitos metodológicos da História; comunicar uni, bi e multidirecionalmente; responder, apresentar dados/informação, mostrar iniciativa; usar meios diversos para expressar as aprendizagens.

Comunicador

(A, B, D, E, H)

Promover estratégias envolvendo tarefas em que, com base em critérios, se oriente o aluno para: questionar de forma organizada e sustentada o trabalho efetuado por si e pelos outros; autoavaliar as aprendizagens adquiridas, os seus comportamentos e atitudes; avaliar de forma construtiva as aprendizagens adquiridas, os comportamentos e atitudes dos outros; aceitar as críticas dos pares e dos professores de forma construtiva, no sentido de melhorar o seu desempenho.

Autoavaliador (transversal às áreas)

Promover estratégias que criem oportunidades para o aluno: colaborar com os pares e professores, no sentido de melhorar ou aprofundar as suas ações; apoiar o trabalho colaborativo; saber intervir de forma solidária; ser solidário nas tarefas de aprendizagem ou na sua organização; estar disponível para se autoaperfeiçoar.

Participativo / colaborador (B, C, D, E, F)

Promover estratégias e modos de organização das tarefas que impliquem por parte do aluno:

Responsável/

autónomo

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assumir responsabilidades nas tarefas, atitudes e comportamentos; assumir e cumprir compromissos; apresentar trabalhos com auto e heteroavaliação; dar conta a outros do cumprimento de tarefas e funções que assumiu.

(C, D, E, F, G, I, J)

Promover estratégias que induzam: valorizar a sensibilidade estética e a consciência ética, por forma a estabelecer consigo próprio e com os outros

uma relação harmoniosa e salutar.

Cuidador de si e do outro (B, E, F, G)

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