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7492-(140) DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N. o 299 — 29 de Dezembro de 2000 Lei n. o 30-C/2000 de 29 de Dezembro Orçamento do Estado para 2001 A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea g) do artigo 161. o da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte: CAPÍTULO I Aprovação do Orçamento Artigo 1. o Aprovação 1 — É aprovado pela presente lei o Orçamento do Estado para o ano de 2001, constante dos mapas seguintes: a) Mapas I a VIII, com o orçamento da adminis- tração central, incluindo os orçamentos dos ser- viços e fundos autónomos; b) Mapa IX, com o orçamento da segurança social; c) Mapa X, com as verbas a distribuir pelos muni- cípios, nos termos da Lei das Finanças Locais; d) Mapa XI, com o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administra- ção Central (PIDDAC); e) Mapa XII, com despesas correspondentes a programas. 2 — Em anexo ao mapa X, previsto na alínea c) do número anterior, é aprovada a lista dos montantes a atribuir pelo Fundo de Financiamento das Freguesias, ao abrigo do disposto no artigo 15. o da Lei n. o 42/98, de 6 de Agosto. 3 — Durante o ano de 2001, o Governo é autorizado a cobrar as contribuições e impostos constantes dos códi- gos e demais legislação tributária em vigor e de acordo com as alterações previstas na presente lei. CAPÍTULO II Disciplina orçamental Artigo 2. o Execução orçamental 1 — O Governo, baseado em critérios de economia, eficácia e eficiência, tomará as medidas necessárias à gestão rigorosa das despesas públicas, para atingir a redução do défice orçamental e reorientar a despesa pública de forma a permitir uma melhor satisfação das necessidades colectivas. 2 — O Governo assegurará o reforço do controlo financeiro, com o objectivo de garantir o rigor na exe- cução orçamental e evitar a má utilização dos recursos públicos. 3 — Os serviços dotados de autonomia administrativa e financeira deverão remeter ao Ministério das Finanças balancetes trimestrais ou mensais, nos casos a definir no decreto-lei de execução orçamental, que permitam avaliar a respectiva gestão orçamental e enviar aos órgãos de planeamento competentes os elementos necessários à avaliação da execução das despesas incluí- das no Programa de Investimentos e Despesas de Desen- volvimento da Administração Central (PIDDAC). Artigo 3. o Alienação de imóveis 1 — A alienação de imóveis pelos serviços e orga- nismos dotados de autonomia financeira e com perso- nalidade jurídica fica dependente, ouvido o ministro da tutela, de autorização do Ministro das Finanças, a qual fixará a afectação do produto da alienação. 2 — As alienações de imóveis dos serviços do Estado e dos serviços dotados de autonomia financeira e com personalidade jurídica processam-se, preferencialmente, por hasta pública, nos termos e condições a definir por despacho normativo do Ministro das Finanças. 3 — Podem ser feitas vendas de imóveis, por ajuste directo, mediante despacho de autorização do Ministro das Finanças, desde que a hasta pública tenha ficado deserta, as quais se processam nos termos e condições a definir por despacho normativo do Ministro das Finan- ças, ouvido o ministro da tutela. 4 — A base de licitação das alienações em hasta pública e as cessões definitivas que devem ser onerosas, independentemente da base legal, têm como referência o valor encontrado em avaliação promovida pela Direc- ção-Geral do Património. 5 — O disposto nos números anteriores não se aplica: a) Ao património imobiliário mencionado no ar- tigo 22. o da presente lei; b) À alienação de imóveis da carteira de activos do Instituto de Gestão de Fundos de Capita- lização da Segurança Social cuja receita seja aplicada no Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. 6 — Do total das receitas obtidas com a alienação do património do Estado afecto às Forças Armadas, 25 % constituirão receita do Estado, devendo o rema- nescente ser utilizado para constituição do capital inicial do Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas, em despesas com construção e manutenção de infra- -estruturas afectas ao Ministério da Defesa Nacional e para a aquisição de equipamentos e bens necessários à modernização e operacionalidade das Forças Arma- das. 7 — Fica o Governo autorizado a transferir para os orçamentos dos ministérios abrangidos pela afectação de imóveis alienados ou arrendados pela Parque EXPO, S. A., ao abrigo da Resolução do Conselho de Ministros n. o 68/98, de 19 de Maio, as verbas que resultarem de contratos devidamente autorizados pelo Ministro das Finanças e pelo ministro da tutela. 8 — O Governo fica obrigado a apresentar à Assem- bleia da República relatórios trimestrais detalhados sobre a venda e a aquisição de património de Estado, a entregar nos 30 dias seguintes ao trimestre a que diz respeito. Artigo 4. o Utilização das dotações orçamentais 1 — Ficam cativos 15 % do total das verbas orçamen- tadas para abonos variáveis e eventuais, aquisição de bens e serviços, outras despesas correntes e aquisição de bens de capital, com excepção das dotações inscritas no capítulo 50, das dotações com compensação em receita e das afectas ao pagamento do adicional à remu- neração e das despesas previstas na Lei de Programação Militar, aplicando-se a estas últimas uma cativação de 8%.

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  • 7492-(140) DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 299 29 de Dezembro de 2000

    Lei n.o 30-C/2000de 29 de Dezembro

    Oramento do Estado para 2001

    A Assembleia da Repblica decreta, nos termos daalnea g) do artigo 161.o da Constituio, para valercomo lei geral da Repblica, o seguinte:

    CAPTULO I

    Aprovao do Oramento

    Artigo 1.o

    Aprovao

    1 aprovado pela presente lei o Oramento doEstado para o ano de 2001, constante dos mapasseguintes:

    a) Mapas I a VIII, com o oramento da adminis-trao central, incluindo os oramentos dos ser-vios e fundos autnomos;

    b) Mapa IX, com o oramento da segurana social;c) Mapa X, com as verbas a distribuir pelos muni-

    cpios, nos termos da Lei das Finanas Locais;d) Mapa XI, com o Programa de Investimentos e

    Despesas de Desenvolvimento da Administra-o Central (PIDDAC);

    e) Mapa XII, com despesas correspondentes aprogramas.

    2 Em anexo ao mapa X, previsto na alnea c) donmero anterior, aprovada a lista dos montantes aatribuir pelo Fundo de Financiamento das Freguesias,ao abrigo do disposto no artigo 15.o da Lei n.o 42/98,de 6 de Agosto.

    3 Durante o ano de 2001, o Governo autorizadoa cobrar as contribuies e impostos constantes dos cdi-gos e demais legislao tributria em vigor e de acordocom as alteraes previstas na presente lei.

    CAPTULO II

    Disciplina oramental

    Artigo 2.o

    Execuo oramental

    1 O Governo, baseado em critrios de economia,eficcia e eficincia, tomar as medidas necessrias gesto rigorosa das despesas pblicas, para atingir areduo do dfice oramental e reorientar a despesapblica de forma a permitir uma melhor satisfao dasnecessidades colectivas.

    2 O Governo assegurar o reforo do controlofinanceiro, com o objectivo de garantir o rigor na exe-cuo oramental e evitar a m utilizao dos recursospblicos.

    3 Os servios dotados de autonomia administrativae financeira devero remeter ao Ministrio das Finanasbalancetes trimestrais ou mensais, nos casos a definirno decreto-lei de execuo oramental, que permitamavaliar a respectiva gesto oramental e enviar aosrgos de planeamento competentes os elementosnecessrios avaliao da execuo das despesas inclu-das no Programa de Investimentos e Despesas de Desen-volvimento da Administrao Central (PIDDAC).

    Artigo 3.o

    Alienao de imveis

    1 A alienao de imveis pelos servios e orga-nismos dotados de autonomia financeira e com perso-nalidade jurdica fica dependente, ouvido o ministro datutela, de autorizao do Ministro das Finanas, a qualfixar a afectao do produto da alienao.

    2 As alienaes de imveis dos servios do Estadoe dos servios dotados de autonomia financeira e compersonalidade jurdica processam-se, preferencialmente,por hasta pblica, nos termos e condies a definir pordespacho normativo do Ministro das Finanas.

    3 Podem ser feitas vendas de imveis, por ajustedirecto, mediante despacho de autorizao do Ministrodas Finanas, desde que a hasta pblica tenha ficadodeserta, as quais se processam nos termos e condiesa definir por despacho normativo do Ministro das Finan-as, ouvido o ministro da tutela.

    4 A base de licitao das alienaes em hastapblica e as cesses definitivas que devem ser onerosas,independentemente da base legal, tm como refernciao valor encontrado em avaliao promovida pela Direc-o-Geral do Patrimnio.

    5 O disposto nos nmeros anteriores no se aplica:

    a) Ao patrimnio imobilirio mencionado no ar-tigo 22.o da presente lei;

    b) alienao de imveis da carteira de activosdo Instituto de Gesto de Fundos de Capita-lizao da Segurana Social cuja receita sejaaplicada no Fundo de Estabilizao Financeirada Segurana Social.

    6 Do total das receitas obtidas com a alienaodo patrimnio do Estado afecto s Foras Armadas,25% constituiro receita do Estado, devendo o rema-nescente ser utilizado para constituio do capital inicialdo Fundo de Penses dos Militares das Foras Armadas,em despesas com construo e manuteno de infra--estruturas afectas ao Ministrio da Defesa Nacionale para a aquisio de equipamentos e bens necessrios modernizao e operacionalidade das Foras Arma-das.

    7 Fica o Governo autorizado a transferir para osoramentos dos ministrios abrangidos pela afectaode imveis alienados ou arrendados pela Parque EXPO,S. A., ao abrigo da Resoluo do Conselho de Ministrosn.o 68/98, de 19 de Maio, as verbas que resultarem decontratos devidamente autorizados pelo Ministro dasFinanas e pelo ministro da tutela.

    8 O Governo fica obrigado a apresentar Assem-bleia da Repblica relatrios trimestrais detalhadossobre a venda e a aquisio de patrimnio de Estado,a entregar nos 30 dias seguintes ao trimestre a que dizrespeito.

    Artigo 4.o

    Utilizao das dotaes oramentais

    1 Ficam cativos 15% do total das verbas oramen-tadas para abonos variveis e eventuais, aquisio debens e servios, outras despesas correntes e aquisiode bens de capital, com excepo das dotaes inscritasno captulo 50, das dotaes com compensao emreceita e das afectas ao pagamento do adicional remu-nerao e das despesas previstas na Lei de ProgramaoMilitar, aplicando-se a estas ltimas uma cativao de8%.

  • N.o 299 29 de Dezembro de 2000 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 7492-(141)

    2 Ficam tambm cativos 10% do total das verbasoramentadas para transferncias correntes destinadasaos servios e fundos autnomos, com excepo das queforem afectas ao Servio Nacional de Sade, das inclu-das no captulo 50, das dotaes com compensao emreceita e das inseridas no captulo 03 do oramento doMinistrio da Educao, aplicando-se a estas ltimasuma cativao de 5%.

    3 A cativao das verbas referidas nos nmerosanteriores pode ser redistribuda pelo conjunto dos ser-vios e organismos que integram cada ministrio,mediante despacho do respectivo ministro.

    4 O Governo, atravs do Ministro das Finanas,face evoluo da execuo oramental que vier a veri-ficar-se, decide sobre a descativao das verbas referidasnos nmeros anteriores, bem como sobre os respectivosgraus e incidncia a nvel dos ministrios.

    5 As verbas cativas no mbito do Ministrio daDefesa Nacional a que se referem os n.os 1 a 3 do pre-sente artigo podero ser utilizadas, a ttulo excepcional,mediante despacho do Ministro da Defesa Nacional,aps proposta fundamentada da competente entidade.

    Artigo 5.o

    Alteraes oramentais

    Na execuo do Oramento do Estado para 2001,fica o Governo autorizado a:

    1) Efectuar a transferncia das dotaes inscritasa favor dos servios que sejam deslocados docentro para a periferia e de um ministrio paraoutro ou de um departamento para outro dentrodo mesmo ministrio, durante a execuo ora-mental, ainda que a transferncia se efectue comalterao da designao do servio;

    2) Proceder s alteraes nos mapas V a VIII doOramento do Estado, decorrentes da criaode estabelecimentos hospitalares e de centrosde sade com autonomia administrativa, finan-ceira e personalidade jurdica;

    3) Efectuar transferncias entre as dotaes ins-critas no mbito de cada um dos programasconstantes do mapa XII;

    4) Proceder s alteraes entre captulos do ora-mento do Ministrio da Defesa Nacional decor-rentes da aprovao da Lei do Servio Militar;

    5) Proceder integrao nos mapas I a IV do Ora-mento do Estado das receitas e despesas doscofres do Ministrio da Justia, com vista plenarealizao das regras oramentais da unidadee universalidade e do oramento bruto;

    6) Transferir verbas dos programas inscritos nocaptulo 50 do Ministrio do Planeamento parao oramento do Ministrio da Economia,quando respeitem a despesas relativas con-trapartida nacional de projectos financiados porprogramas a cargo de entidades dependentesdeste Ministrio;

    7) Transferir verbas das intervenes operacionaisregionais inscritas no captulo 50 do Ministriodo Planeamento para os oramentos de enti-dades de outros ministrios, quando respeitema despesas relativas a projectos financiados poraquelas intervenes, a cargo dessas entidades;

    8) Transferir verbas do Programa Contratos deModernizao Administrativa, inscritas no cap-tulo 50 do oramento do Ministrio da Reformado Estado e da Administrao Pblica, para os

    oramentos de entidades de outros ministrios,quando se trate de financiar, atravs dessas enti-dades, projectos apoiados por aquele Programa;

    9) Transferir verbas do Programa Formao daAdministrao Pblica II, inscritas no captulo50 do oramento do Ministrio da Reforma doEstado e da Administrao Pblica, para o ora-mento de entidades de outros ministrios,quando respeitem a despesas relativas con-trapartida nacional de projectos financiadospelo Programa Formao da AdministraoPblica II a cargo dessas entidades;

    10) Transferir verbas do POE, PEDIP II, IMIT ePrograma Energia, inscritas no captulo 50 doMinistrio da Economia em transferncias parao IAPMEI e Direco-Geral da Energia, paraos oramentos de outras entidades do mesmoMinistrio, quando se trate de financiar, atravsdestas entidades, projectos abrangidos por aque-les programas especiais aprovados pela UnioEuropeia;

    11) Transferir verbas de programas inscritas nocaptulo 50 do Ministrio da Economia emtransferncias para o ICEP para os oramentosde outras entidades do mesmo Ministrio,quando se trate de financiar, atravs destas enti-dades, projectos abrangidos pelos referidosprogramas;

    12) Transferir verbas do Programa Melhoria doImpacte Ambiental, inscritas no captulo 50 doMinistrio do Ambiente e do Ordenamento doTerritrio, para o oramento de entidades doMinistrio da Economia, quando se trate definanciar, atravs dessas entidades, acesabrangidas por aquele Programa;

    13) Transferir as verbas relativas ao programa ope-racional da economia inscrito no Ministrio daEconomia, com a classificao funcional3.5 Outras funes econmicas para as clas-sificaes funcionais, 3.2.0 Indstria e ener-gia e 3.4.0 Comrcio e turismo;

    14) Transferir para o Oramento de 2001 os saldosdas dotaes dos programas com co-financia-mento comunitrio, constantes do Oramentodo ano econmico anterior, para programas deidntico contedo, tendo em vista as caracte-rsticas desses programas e com o objectivo deque no sofram qualquer interrupo por faltade verbas;

    15) Realizar despesas pelo oramento da seguranasocial, a ttulo de comparticipao portuguesanos projectos apoiados pelo Fundo Social Euro-peu, at ao acrscimo estritamente necessrio,por compensao das verbas afectas s rubricasde transferncias correntes para emprego e for-mao profissional, higiene, sade e segu-rana no trabalho e inovao na formao;

    16) Efectuar despesas correspondentes transfe-rncia do Fundo de Socorro Social destinadaa instituies particulares de solidariedadesocial e outras entidades, at concorrncia domontante global efectivamente transferidodaquele Fundo para o oramento da seguranasocial;

    17) Efectuar as despesas correspondentes com-participao comunitria nos projectos apoiadospelo Fundo Social Europeu, at concorrnciado montante global efectivamente transferidodaquele Fundo;

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    18) Transferir do oramento do IEFP Institutodo Emprego e Formao Profissional paranovos centros de gesto participada uma verbaat ao montante de 3 milhes de contos, des-tinada a assegurar o respectivo funcionamento;

    19) Transferir do oramento do IEFP Institutodo Emprego e Formao Profissional para aANEFA Agncia Nacional de Formao deAdultos uma verba at ao montante de470 000 contos, destinada a assegurar a com-participao do Ministrio do Trabalho e daSolidariedade no seu funcionamento;

    20) Proceder a transferncias dos oramentos dasinstituies beneficirias das receitas prpriasdefinidas no artigo 19.o do Decreto-Lein.o 140-D/86, de 14 de Junho, destinadas pol-tica de emprego e formao profissional, pol-tica de higiene, segurana e sade no trabalhoe poltica da inovao, para o Instituto deGesto do Fundo Social Europeu, o montantemximo de 300 000 contos;

    21) Transferir da Direco-Geral da Aco Sociale da Direco-Geral dos Regimes de SeguranaSocial do Ministrio do Trabalho e da Solida-riedade para a Direco-Geral da Solidariedadee da Segurana Social os saldos das respectivasdotaes oramentais;

    22) Transferir, por despacho conjunto dos Ministrosda Defesa Nacional e das Finanas, para a fina-lidade prevista no artigo 1.o da Lei n.o 46/98,de 7 de Agosto, at ao limite de 10% da verbadisponvel no ano de 2001 na Lei n.o 50/98, de17 de Agosto, destinada cobertura de encargosdesignadamente com a preparao, operaese treino de foras;

    23) Transferir do captulo 50 do Ministrio doAmbiente e do Ordenamento do Territrio umaverba at 700 000 contos para reforo do cap-tulo 50 do oramento do Ministrio da DefesaNacional, destinada ao programa de construode patrulhas ocenicas;

    24) Transferir do captulo 50 do oramento doMinistrio da Administrao Interna uma verbade 1 milho de contos destinada ao financia-mento, mediante contrato-programa, de inves-timentos dos municpios para instalao daspolcias municipais;

    25) Transferir para a APSS, S. A. (Administraodo Porto de Setbal e Sesimbra, S. A.), a dota-o inscrita no captulo 50 do oramento doMinistrio do Equipamento Social destinada aofinanciamento de infra-estruturas porturias,at ao montante de 846 000 contos;

    26) Transferir para a APL, S. A. (Administrao doPorto de Lisboa, S. A.), a dotao inscrita nocaptulo 50 do oramento do Ministrio doEquipamento Social destinada ao financia-mento de infra-estruturas porturias, at aomontante de 203 500 contos;

    27) Transferir para a APDL, S. A. (Administraodo Porto do Douro e Leixes, S. A.), a dotaoinscrita no captulo 50 do oramento do Minis-trio do Equipamento Social destinada ao finan-ciamento de infra-estruturas porturias, at aomontante de 132 000 contos;

    28) Transferir para a APA, S. A. (Administraodo Porto de Aveiro, S. A.), a dotao inscritano captulo 50 do oramento do Ministrio doEquipamento Social destinada ao financia-

    mento de infra-estruturas porturias, at aomontante de 658 800 contos;

    29) Transferir para a APS, S. A. (Administrao doPorto de Sines, S. A.), a dotao inscrita nocaptulo 50 do oramento do Ministrio doEquipamento Social destinada ao financia-mento de infra-estruturas porturias, at aomontante de 900 000 contos;

    30) Transferir para o Metro do Porto, S. A., a dota-o inscrita no captulo 50 do oramento doMinistrio do Equipamento Social destinada aofinanciamento de infra-estruturas de longadurao at ao montante de 3,105 milhes decontos;

    31) Transferir para o Metropolitano de Lisboa,E. P., a dotao inscrita no captulo 50 do ora-mento do Ministrio do Equipamento Socialdestinada ao financiamento de infra-estruturasde longa durao at ao montante de4,748 milhes de contos;

    32) Transferir para a Companhia Carris de Ferrode Lisboa, S. A., a dotao inscrita no captulo50 do oramento do Ministrio do EquipamentoSocial destinada ao financiamento de estudosno domnio dos sistemas telemticos, at aomontante de 120 000 contos;

    33) Transferir para o Metro Mondego, S. A., adotao inscrita no captulo 50 do oramentodo Ministrio do Equipamento Social destinadaao financiamento de estudos e projectos nodomnio dos sistemas ferrovirios ligeiros, atao montante de 120 000 contos;

    34) Transferir para a Rede Ferroviria Nacional REFER, E. P., e para a empresa a quem foradjudicada a concesso da rede de metropo-litano ligeiro da margem sul do Tejo a dotaoinscrita no captulo 50 do oramento do Minis-trio do Equipamento Social destinada ao finan-ciamento de estudos, projectos e infra-estrutu-ras de longa durao do sistema de MetroLigeiro Sul do Tejo at ao montante de2,9 milhes de contos;

    35) Transferir para a Rede Ferroviria Nacio-nal REFER, E. P., a dotao inscrita no cap-tulo 50 do oramento do Ministrio do Equi-pamento Social destinada ao financiamento deinfra-estruturas de longa durao at ao mon-tante de 19,5 milhes de contos;

    36) Transferir para a CP Caminhos de Ferro Por-tugueses, E. P., a dotao inscrita no captulo50 do oramento do Ministrio do EquipamentoSocial destinada ao financiamento de materialcirculante at ao montante de 2,5 milhesde contos;

    37) Transferir para a CP Caminhos de Ferro Por-tugueses, E. P., e para a Rede Ferroviria Nacio-nal REFER, E. P., a dotao inscrita no cap-tulo 50 do oramento do Ministrio do Equi-pamento Social destinada ao financiamento deaces que visem contribuir para a preservaodo patrimnio museolgico, incluindo a recon-verso e recuperao de instalaes e materialcirculante e a divulgao de material histricodo caminho de ferro, at ao montante de50 000 contos;

    38) Transferir para a TRANSTEJO TransportesTejo, S. A., a dotao inscrita no captulo 50do oramento do Ministrio do Equipamento

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    Social destinada ao financiamento de infra-es-truturas de longa durao at ao montante de400 000 contos;

    39) Transferir para a SOFLUSA Sociedade Flu-vial de Transportes, S. A., a dotao inscrita nocaptulo 50 do oramento do Ministrio doEquipamento Social destinada ao financia-mento de frota nova at ao montante de950 000 contos;

    40) Transferir para a Companhia Carris de Ferrode Lisboa, S. A., a Sociedade de TransportesColectivos do Porto, S. A., e a SOFLUSA Sociedade Fluvial de Transportes, S. A., a dota-o inscrita no captulo 50 do oramento doMinistrio do Equipamento Social destinada aofinanciamento de interfaces de transportes e deaces de implementao de sistemas de apoio explorao e informao ao pblico, de segu-rana e de bilhtica, visando a melhoria da qua-lidade e segurana dos sistemas e servios detransportes pblicos, at ao montante de400 000 contos;

    41) Transferir para a Companhia Carris de Ferrode Lisboa, S. A., e a Sociedade de TransportesColectivos do Porto, S. A., a dotao inscritano captulo 50 do oramento do Ministrio doEquipamento Social destinada ao financia-mento de aces que visem contribuir para adiminuio do impacte ambiental e para a efi-cincia, nomeadamente energtica, dos trans-portes rodovirios de passageiros, at ao mon-tante de 150 000 contos;

    42) Transferir para as empresas a constituir comvista criao da Rede Nacional de Infra-Es-truturas Logsticas, a dotao inscrita no cap-tulo 50 do oramento do Ministrio do Equi-pamento Social destinada ao estudo, planea-mento, coordenao e execuo de aces comvista implementao daquela Rede, at aomontante de 400 000 contos;

    43) Proceder s alteraes nos mapas II e III doOramento do Estado, decorrentes da criaoda Secretaria-Geral e do Gabinete para osAssuntos Europeus e Relaes Externas, dosMinistrios do Equipamento Social e do Pla-neamento, na sequncia dos despachos conjun-tos dos respectivos ministros que reafectaremo pessoal e o patrimnio de idnticos organis-mos do ex-Ministrio do Equipamento, do Pla-neamento e da Administrao do Territrio;

    44) Transferir do oramento do Ministrio da Eco-nomia para a Empresa de Electricidade dosAores, E. P., as verbas destinadas ao financia-mento de infra-estruturas energticas;

    45) Transferir do oramento do Ministrio da Eco-nomia para a Empresa de Electricidade daMadeira, E. P., as verbas destinadas ao finan-ciamento de infra-estruturas energticas;

    46) Realizar as despesas decorrentes com as linhasde crdito autorizadas pelos Decretos-Leisn.os 145/94 e 146/94, de 24 de Maio, por contada dotao inscrita no captulo 50 do oramentodo Ministrio da Agricultura, do Desenvolvi-mento Rural e das Pescas;

    47) Transferir do Instituto Nacional do Desporto,Centro de Estudos e Formao Desportiva edo Centro de Apoio s Actividades Desportivaspara as entidades que legalmente lhes vierema suceder, no mbito da reestruturao da admi-nistrao pblica desportiva, os saldos das res-

    pectivas dotaes oramentais e a proceder srespectivas alteraes dos mapas V a VIII doOramento do Estado;

    48) Transferir do Instituto de Gesto Informticae Financeira da Sade para as entidades quelegalmente lhe vierem a suceder, no mbito dareestruturao orgnica do Ministrio da Sade,os saldos das respectivas dotaes oramentaise a proceder s respectivas alteraes nosmapas V a VIII do Oramento do Estado;

    49) Transferir do oramento do Ministrio da Cul-tura para a sociedade Porto 2001, S. A., umaverba at ao montante de 2 milhes de contos;

    50) Transferir do oramento do Ministrio da Cul-tura para a Fundao Centro Cultural de Belmuma verba at ao montante de 1,884 milhesde contos;

    51) Transferir do oramento do Ministrio da Cul-tura para a entidade jurdica a criar, responsvelpela gesto da Casa da Msica do Porto, umaverba at ao montante de 200 000 contos.

    52) Transferir para a empresa a criar para a gestodo Parque Arqueolgico do Vale do Ca ossaldos das dotaes oramentais inscritos parao efeito no Instituto Portugus de Arqueologia;

    53) Transferir verbas dos programas inscritos nocaptulo 50 do Ministrio da Sade para o ora-mento do Ministrio da Justia, quando respei-tem a despesas relativas contrapartida nacio-nal de aces integradas em projectos de apoioa toxicodependentes financiados pela Medida1.2 reas de Actuao Estratgica do Pro-grama Operacional da Sade;

    54) Transferir da dotao inscrita no captulo 50do oramento do Ministrio da Educao averba de 250 000 contos para o oramento doMinistrio da Defesa, relativa reafectao Universidade de Coimbra de parte do PM13/Coimbra Quartel da Graa ou da Sofia;

    55) Transferir os saldos das dotaes do Oramentodo Estado do Instituto dos Mercados de ObrasPblicas e Particulares e do Imobilirio parao oramento do mesmo Instituto, data daentrada em vigor do regime de autonomia admi-nistrativa e financeira, bem como proceder scorrespondentes alteraes nos mapas V a VIIIdo Oramento do Estado;

    56) Transferir do oramento da Direco-Geral dasAutarquias Locais Ministrio do Ambiente edo Ordenamento do Territrio, rubrica ora-mental 08.02.04.D, Cooperao tcnica efinanceira, at 140 000 contos para o ora-mento do Centro de Estudos e Formao Autr-quica, do mesmo Ministrio, rubrica oramental05.02.01 com vista formao de polcias muni-cipais em 2001;

    57) Transferir do captulo 50 afecto ao Ministrioda Juventude e do Desporto ou aos serviose organismos dependentes do Ministro da Pre-sidncia uma verba at 380 000 contos parareforo do captulo 50 do Ministrio da Admi-nistrao Interna, destinada operacionalizaodas polcias municipais;

    58) Proceder a transferncias de verbas dentro docaptulo 04 Proteco social do Ministrio dasFinanas;

    59) Transferir verbas entre o captulo 01 (Gabine-tes) e o captulo 02 (Secretaria-Geral) do Minis-trio das Finanas;

  • 7492-(144) DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 299 29 de Dezembro de 2000

    60) Transferir para a Comisso Euro do Ministriodas Finanas os saldos apurados na execuooramental do ano econmico 2000 da Comis-so Euro Empresas do Ministrio da Economia.

    Artigo 6.o

    Pagamentos no mbito do Servio Nacional de Sade

    1 As instituies e servios integrados no ServioNacional de Sade e o Instituto de Gesto Informticae Financeira da Sade podem contratar qualquer moda-lidade de cesso de crditos relativamente s suas dvi-das, convencionando juros moratrios inferiores aoslegais na ausncia de pagamento nos prazos legais, pordespacho conjunto dos Ministros das Finanas e daSade.

    2 As cesses de crditos j efectuadas no mbitodos sistemas de pagamentos em vigor para as instituiese servios integrados no Servio Nacional de Sadedevem respeitar o disposto no nmero anterior, sendoa informao centralizada no Instituto de Gesto Infor-mtica e Financeira da Sade.

    Artigo 7.o

    Actualizao extraordinria das penses de aposentao, reformae invalidez da CGA fixadas antes de 1 de Outubro de 1989

    1 As penses de aposentao, reforma e invalidezdos pensionistas da Caixa Geral de Aposentaes, cal-culadas com base em remuneraes em vigor at 30de Setembro de 1989 e que, no momento da aposen-tao, se encontravam abrangidos pelo regime jurdicoda funo pblica, so actualizadas, extraordinariamentee a ttulo excepcional, nos termos seguintes:

    a) As penses so recalculadas, a ttulo excepcio-nal, com base nas remuneraes fixadas paravigorar em 1 de Outubro de 1989 para idnticascategorias do pessoal no activo;

    b) Ao valor obtido nos termos da alnea anteriorso adicionados os valores correspondentes sactualizaes normais das penses estabelecidasdesde 1 de Outubro de 1989 at ao correnteano, com excluso das majoraes atribudas nomesmo perodo, tendo em vista a fixao dovalor da penso devida a 1 de Janeiro de 2001;

    c) A remunerao indiciria a considerar para efei-tos do disposto na alnea a) a correspondenteao ndice para que transitou o pessoal detentorda mesma categoria e remunerao nos termosdo Decreto-Lei n.o 353-A/89, de 16 de Outubro;

    d) O valor da remunerao a tomar em conta paraefeitos da alnea anterior o valor lquido, resul-tante da deduo da quotizao para a CaixaGeral de Aposentaes e para o Montepio dosServidores do Estado, na percentagem em vigorem 1 de Outubro de 1989.

    2 Quando se trate de pensionistas cujas categoriastenham sido entretanto extintas, a actualizao da pen-so efectuada de acordo com a portaria a aprovarpelos Ministros das Finanas e da Reforma do Estadoe da Administrao Pblica na qual se fixar tabela decorrespondncia da letra de vencimento que serviu debase ao clculo da penso, ou da letra de vencimentoestabelecida para os pensionistas cujas penses tenhamsido actualizadas por fora do disposto no Decreto-Lein.o 245/81, de 24 de Agosto, s remuneraes indiciriasem vigor em 1 de Outubro de 1989.

    3 Sempre que do reclculo e actualizao das pen-ses resulte um montante superior ao seu actual valor,os pensionistas tm direito, sem prejuzo do dispostono n.o 4, ao diferencial resultante nos termos seguintes:

    a) 20 % a partir de 1 de Janeiro de 2001;b) 25 % a partir de 1 de Janeiro de 2002;c) 25 % a partir de 1 de Janeiro de 2003;d) 30 % a partir de 1 de Janeiro de 2004.

    4 O pagamento do diferencial:

    a) No ano de 2001 devido em 50 % aos pen-sionistas que tenham completado, ao dia 1 deJaneiro de 2001, 75 anos de idade;

    b) A partir do ano de 2002, devido na sua tota-lidade medida que os pensionistas completem75 anos de idade;

    c) A partir do ano de 2001, devido na totalidadea todos os pensionistas, independentemente daidade, quando o mesmo seja igual ou inferiora 10 000$.

    5 O direito totalidade do novo valor das penses,para as situaes no previstas no nmero anterior, sse adquire em 1 de Janeiro de 2004.

    6 O disposto no presente artigo:

    a) No se aplica aos pensionistas que tenham umregime especial de actualizao de penses porreferncia s categorias do activo;

    b) No pode acarretar, em caso algum, reduodo actual valor das penses.

    Artigo 8.o

    Reorganizao do domnio pblico ferrovirio

    1 Os bens do domnio pblico ferrovirio, desdeque no estejam adstritos ao servio a que se destinamou dele dispensveis, podero ser desafectados do refe-rido domnio pblico e integrados no patrimnio privadoda Rede Ferroviria Nacional REFER, E. P., por des-pacho conjunto dos Ministros das Finanas e do Equi-pamento Social.

    2 O despacho referido no nmero anterior cons-titui documento bastante para o registo dos imveis neleidentificados na conservatria do registo predial res-pectiva, a favor da REFER, E. P.

    3 A integrao dos bens desafectados no patrim-nio da REFER, E. P., apenas se poder realizar desdeque os mesmos se destinem a ser alienados para osefeitos previstos no nmero seguinte.

    4 As verbas resultantes da alienao de bens daRede Ferroviria Nacional REFER, E. P., desafec-tados nos termos dos nmeros anteriores so afectas,na sua totalidade, a investimentos na modernizao deinfra-estruturas ferrovirias desta empresa.

    5 Podero ser transferidos ou permutados bens dodomnio pblico ferrovirio para o domnio pblico dasautarquias locais ou outros domnios pblicos quandoo interesse pblico o justifique.

    6 A transferncia ou a permuta previstas nonmero anterior sero feitas por despacho conjunto dosMinistros das Finanas e do Equipamento Social, o qualfixar a eventual compensao a atribuir entidade quedetinha os referidos bens.

    7 Quando for a REFER, E. P., a ser beneficiadacom uma compensao financeira nos termos do n.o 6,essa compensao deve ser afecta, na sua totalidade,a investimentos na modernizao de infra-estruturas fer-rovirias desta empresa.

  • N.o 299 29 de Dezembro de 2000 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 7492-(145)

    8 Fica o Governo autorizado a legislar sobre oregime de transferncia ou de permuta dominiais entreo domnio pblico ferrovirio e outros domniospblicos.

    9 Fica o Governo autorizado a legislar sobre adesafectao do domnio pblico ferrovirio, posteriorintegrao no patrimnio da REFER, E. P., utilizaoe alienao dos bens do domnio pblico afectos REFER, E. P., desde que no adstritos ao serviopblico a que se destinavam ou dele dispensveis e asverbas da resultantes sejam afectas, na totalidade, ainvestimentos na modernizao das infra-estruturas fer-rovirias da empresa.

    10 Fica o Governo autorizado a legislar sobre oaproveitamento e explorao do direito de superfcierelativo aos bens do domnio pblico ferrovirio afectos explorao da REFER, E. P.

    11 Fica o Governo autorizado a legislar sobre oslimites do domnio pblico ferrovirio, em especial osrelacionados com zonas adjacentes non aedificandi pormotivos de segurana e ou de garantia de expanso,conservao ou reparao das vias frreas e outras infra--estruturas integradas no domnio pblico ferrovirio.

    Artigo 9.o

    Reteno de montantes nas transferncias

    1 As transferncias correntes e de capital do Ora-mento do Estado para os organismos autnomos daadministrao central, para as Regies Autnomas epara as autarquias locais podero ser retidas para satis-fazer dbitos, vencidos e exigveis, constitudos a favorda Caixa Geral de Aposentaes, da ADSE, da segu-rana social e da Direco-Geral do Tesouro, e aindaem matria de contribuies e impostos, bem como dosresultantes da no utilizao ou utilizao indevida defundos comunitrios.

    2 A reteno a que se refere o nmero anterior,no que respeita a dbitos das Regies Autnomas, nopode ultrapassar 5% do montante de transferncia anualprevista no artigo 30.o da Lei n.o 13/98, de 24 deFevereiro.

    3 As transferncias referidas no n.o 1, no que res-peita a dbitos das autarquias locais, s podero serretidas nos termos previstos no artigo 8.o da Lein.o 42/98, de 6 de Agosto.

    4 Ser transferida para os municpios e freguesiasuma verba at ao montante de 2,5 milhes de contospara compensao do acrscimo de encargos resultanteda reestruturao de carreiras estabelecida pelos Decre-tos-Leis n.os 404-A/98, de 18 de Dezembro, en.o 412-A/98, de 30 de Dezembro, na medida das dis-ponibilidades oramentais decorrentes das retenesefectuadas nas transferncias das autarquias locais, aoabrigo do n.o 1.

    CAPTULO III

    Finanas locais

    Artigo 10.o

    Participao das autarquias locais nos impostos do Estado

    1 O montante global da participao dos muni-cpios nos impostos do Estado fixado em 372,8 milhesde contos, sendo o montante a atribuir a cada municpioo que consta do mapa X em anexo.

    2 O montante global do Fundo de Financiamentodas Freguesias (FFF) fixado em 30,6 milhes de con-

    tos, sendo o montante a atribuir a cada freguesia o queconsta do anexo ao mapa X.

    3 No ano de 2001, a taxa a que se referem os n.os 4do artigo 12.o e 4 do artigo 15.o da Lei n.o 42/98, de6 de Agosto, de 2,8%.

    Artigo 11.o

    Clculo das variveis dos municpioscriados em 1998 e dos municpios de origem

    1 A participao dos municpios de Odivelas,Trofa, Vizela e dos municpios de origem no FundoGeral Municipal (FGM) e no Fundo de Coeso Muni-cipal (FCM) tem por base a adopo de critrios deproporcionalidade para correco dos respectivos indi-cadores dos municpios de origem e clculo dos indi-cadores dos novos municpios, sem prejuzo da utilizaode dados estatsticos especficos de cada municpio,quando existam.

    2 Os indicadores da populao residente e dapopulao residente menor de 15 anos, para aplicaodos critrios de distribuio do FGM, so determinados,para os novos municpios e para os de origem, em funoda proporcionalidade da populao das respectivasfreguesias.

    3 O indicador da rea ponderada por um factorrelativo amplitude altimtrica, para determinar a par-ticipao dos municpios referidos no nmero anteriorno FGM, resulta da correco das reas dos municpiosde origem, tendo em conta a rea de cada uma dasfreguesias que passam a integrar os novos municpios.

    4 Para o clculo do FCM, o ndice de desenvol-vimento social (IDS) dos novos municpios o resultadoda ponderao do IDS dos municpios de origem pelapopulao que passou a integrar cada novo municpio,mantendo-se os valores do IDS municipais para os muni-cpios de origem.

    Artigo 12.o

    Mecanismos correctores da distribuio da participaodos municpios nos impostos do Estado

    1 No ano de 2001, a participao de 30,5% dosmunicpios nos impostos do Estado referida no n.o 1do artigo 10.o da Lei n.o 42/98, de 6 de Agosto, dis-tribuda tendo em conta o seguinte:

    a) 20,5%, no total de 250,6 milhes de contos,como FGM;

    b) 5,5%, no total de 67,2 milhes de contos, comoFCM;

    c) Os restantes 4,5%, no total de 55 milhes decontos, so repartidos igualmente por todos osmunicpios, no sentido de os dotar da capaci-dade financeira mnima para o seu funciona-mento.

    2 No se aplica, no ano de 2001, o critrio de dis-tribuio do FGM constante da alnea a) do n.o 2 doartigo 12.o da Lei n.o 42/98, de 6 de Agosto, acrescendoo respectivo montante ao valor a distribuir pela aplicaoda alnea b).

    3 So observados, em 2001, os seguintes crescimen-tos mnimos e mximos:

    a) Nenhum municpio poder ter um acrscimo departicipao nos impostos do Estado, relativa-mente respectiva participao no FGM e noFCM do ano anterior, inferior taxa de inflaoprevista;

  • 7492-(146) DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 299 29 de Dezembro de 2000

    b) A cada municpio includo nos escales popu-lacionais abaixo definidos garantido um cres-cimento mnimo, relativamente respectiva par-ticipao global nos FGM e FCM do ano ante-rior, equivalente ao factor a seguir indicado,ponderando a taxa de crescimento mdio:

    b.1) Aos municpios com menos de 10 000 ha-bitantes 1,25;

    b.2) Aos municpios com 10 000 ou mais emenos de 20 000 habitantes 1;

    b.3) Aos municpios com 20 000 ou mais emenos de 40 000 habitantes 0,80;

    b.4) Aos municpios com 40 000 ou mais emenos de 100 000 habitantes 0,60;

    c) A taxa mxima de crescimento dos fundos dosmunicpios com 100 000 ou mais habitantes idntica taxa de crescimento mdio nacional;

    d) O crescimento da participao nos fundos muni-cipais, relativamente ao ano anterior, nopoder exceder, em cada municpio, o equiva-lente a 1,5 vezes o acrscimo mdio nacional;

    e) Os crescimentos mnimos referidos nas al-neas a) e b) so assegurados pelos excedentesque advierem da aplicao das alneas c) e d),bem como, se necessrio, por deduo propor-cional nas transferncias dos municpios queapresentem uma taxa de crescimento, relativa-mente ao ano anterior, superior taxa mdianacional e, se tal no for suficiente, por deduoproporcional nas transferncias dos municpiosque apresentem uma taxa de crescimento, rela-tivamente ao ano anterior, superior taxa deinflao prevista.

    4 No ano de 2001, a cada freguesia garantidoum crescimento mnimo, relativamente respectiva par-ticipao no FFF em 2000, igual a 5 %.

    5 O crescimento mnimo previsto no nmero ante-rior assegurado por uma verba a retirar do valor ins-crito no n.o 3 do artigo 17.o

    Artigo 13.o

    Transferncias de atribuies e competncias para os municpios

    1 Durante o ano de 2001, o Governo, no mbitoda Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro, tomar as pro-vidncias regulamentares necessrias concretizaodas transferncias de atribuies e competncias daadministrao central para os municpios, bem como,caso aquelas estejam j cometidas aos municpios, pro-ceder reviso do correspondente quadro regulamen-tar, nos seguintes domnios:

    a) Distribuio de energia elctrica em baixa ten-so, referida no n.o 1, alnea a), do artigo 17.oda Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    b) Iluminao pblica urbana e rural, referida non.o 1, alnea b), do artigo 17.o da Lei n.o 159/99,de 14 de Setembro;

    c) Fiscalizao de elevadores, referidos no n.o 2,alnea a), do artigo 17.o da Lei n.o 159/99, de14 de Setembro;

    d) Licenciamento e fiscalizao de instalaes dearmazenamento e abastecimento de combust-veis, referidos no n.o 2, alnea b), do artigo 17.oda Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    e) Licenciamento de reas de servio na rede viriamunicipal, referido no n.o 2, alnea c), doartigo 17.o da Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    f) Emisso de parecer sobre a localizao de reasde servio nas redes virias regional e nacional,referida no n.o 2, alnea d), do artigo 17.o daLei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    g) Possibilidade de realizao de investimentos emcentros produtores de energia, bem como degesto das redes de distribuio, referida non.o 3 do artigo 17.o da Lei n.o 159/99, de 14de Setembro;

    h) Planeamento, gesto e realizao de investimen-tos na rede viria de mbito municipal, referidosno n.o 1, alnea a), do artigo 18.o da Lein.o 159/99, de 14 de Setembro, quanto s estra-das nacionais desclassificadas;

    i) Audio dos municpios na definio da rederodoviria nacional e regional e utilizao davia pblica, referida no n.o 3 do artigo 18.o daLei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    j) Planeamento e gesto dos equipamentos edu-cativos e realizao de investimentos na cons-truo, apetrechamento e manuteno dos esta-belecimentos de educao pr-escolar e do1.o CEB, referidos no n.o 1, alnea a), e parteda alnea b) do artigo 19.o da Lei n.o 159/99,de 14 de Setembro;

    l) Elaborao da carta escolar, referida no n.o 2,alnea a), do artigo 19.o da Lei n.o 159/99, de14 de Setembro;

    m) Criao dos conselhos locais de educao, refe-rida no n.o 2, alnea b), do artigo 19.o da Lein.o 159/99, de 14 de Setembro;

    n) Assegurar os transportes da rede escolarpblica, referidos no n.o 3, alnea a), doartigo 19.o da Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    o) Assegurar a gesto dos refeitrios dos estabe-lecimentos de educao pr-escolar, referida non.o 3, alnea b), do artigo 19.o da Lei n.o 159/99,de 14 de Setembro;

    p) Comparticipao no apoio s crianas da edu-cao pr-escolar e aos alunos do ensino bsico,no domnio da aco social escolar, referida non.o 3, alnea d), do artigo 19.o da Lei n.o 159/99,de 14 de Setembro;

    q) Apoio ao desenvolvimento de actividades com-plementares de aco educativa na educaopr-escolar e no ensino bsico, referido no n.o 3,alnea e), do artigo 19.o da Lei n.o 159/99, de14 de Setembro;

    r) Gesto do pessoal no docente de educao pr--escolar, referida no n.o 3, alnea g), doartigo 19.o da Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    s) Licenciamento e fiscalizao de recintos deespectculos, referidos no n.o 2, alnea a), doartigo 21.o da Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    t) Participao no planeamento da rede de equi-pamentos de sade concelhios, referida na al-nea a) do artigo 22.o da Lei n.o 159/99, de 14de Setembro;

    u) Participao na definio das polticas e dasaces de sade pblica levadas a cabo pelasdelegaes de sade concelhias, referida na al-nea d) do artigo 22.o da Lei n.o 159/99, de 14de Setembro;

    v) Participao nos rgos consultivos de acom-panhamento e avaliao do Servio Nacionalde Sade, referida na alnea e) do artigo 22.oda Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

  • N.o 299 29 de Dezembro de 2000 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 7492-(147)

    x) Participao no plano da comunicao e deinformao do cidado e nas agncias de acom-panhamento dos servios de sade, referida naalnea f) do artigo 22.o da Lei n.o 159/99, de14 de Setembro;

    z) Cooperao no sentido da compatibilizao dasade pblica com o planeamento estratgicode desenvolvimento concelhio, referida na al-nea h) do artigo 22.o da Lei n.o 159/99, de 14de Setembro;

    aa) Gesto de equipamentos termais municipais,referida na alnea i) do artigo 22.o da Lein.o 159/99, de 14 de Setembro;

    ab) Audio obrigatria dos municpios, relativa-mente aos investimentos pblicos e programasde aco a desenvolver no mbito concelhio,referida no n.o 2 do artigo 23.o da Lei n.o 159/99,de 14 de Setembro;

    ac) Criao de corpos de bombeiros municipais,conforme o previsto na alnea a) do artigo 25.o;

    ad) Construo e manuteno de quartis de bom-beiros voluntrios, no mbito da tipificao emvigor, referida na alnea b) do artigo 25.o;

    ae) Gerir as reas protegidas de interesse local eparticipar na gesto das reas protegidas de inte-resse regional e nacional, referidas na alnea f)do artigo 26.o da Lei n.o 159/99, de 14 deSetembro;

    af) Construo e manuteno de infra-estruturas depreveno e apoio ao combate a fogos florestais,referida na alnea e) do artigo 25.o;

    ag) Limpeza e boa manuteno das praias e daszonas balneares, referida no n.o 2, alnea l), doartigo 26.o da Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro,a produzir efeitos j na poca balnear de 2002;

    ah) Manuteno e reabilitao da rede hidrogrficadentro dos permetros urbanos, referidas non.o 2, alnea h), do artigo 26.o da Lei n.o 159/99,de 14 de Setembro;

    ai) Licenciamento industrial e fiscalizao das clas-ses C e D, referidos no n.o 2, alnea a), doartigo 28.o da Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro;

    aj) Licenciamento e fiscalizao de exploraes acu aberto de massas minerais, referidos non.o 2, alnea c), do artigo 28.o da Lei n.o 159/99,de 14 de Setembro;

    al) Licenciamento e fiscalizao de povoamentosde espcies de rpido crescimento, referidos non.o 2, alnea f), do artigo 28.o da Lei n.o 159/99,de 14 de Setembro;

    am) Propor a integrao e excluso de reas naReserva Agrcola Nacional, referida na alnea f)do artigo 29.o da Lei n.o 159/99, de 14 deSetembro.

    2 No ano de 2001, para efeitos do disposto na Lein.o 159/99, de 14 de Setembro, fica o Governo autorizadoa transferir para os municpios as verbas que se achemafectas s competncias transferidas ao abrigo do n.o 1do presente artigo inscritas nos oramentos dos diversosservios e departamentos da administrao central.

    Artigo 14.o

    Transportes escolares

    1 inscrita no oramento do Ministrio doAmbiente e do Ordenamento do Territrio uma verbade 4 milhes de contos, destinada a compensar os muni-cpios dos encargos suportados com os transportes esco-

    lares dos alunos inscritos nos 7.o, 8.o e 9.o anos de esco-laridade, sendo a distribuio por municpio efectuadade acordo com os montantes das correspondentesdespesas.

    2 A relao das verbas transferidas ao abrigo donmero anterior publicada por portaria do Ministrodas Finanas e do Ministro do Ambiente e do Orde-namento do Territrio.

    Artigo 15.o

    reas metropolitanas

    1 inscrita no oramento do Ministrio doAmbiente e do Ordenamento do Territrio uma verbade 400 000 contos, afecta s actividades das JuntasMetropolitanas de Lisboa e do Porto, sendo de 220 000contos a verba destinada rea metropolitana de Lisboae de 180 000 contos a destinada do Porto.

    2 As verbas previstas no nmero anterior so pro-cessadas trimestralmente at ao dia 15 do primeiro msdo trimestre a que se referem.

    Artigo 16.o

    Remuneraes dos eleitos das juntas de freguesia

    1 inscrita no oramento do Ministrio doAmbiente e do Ordenamento do Territrio uma verbano montante de 975 000 contos, a distribuir pelas fre-guesias referidas nos n.os 1 e 2 do artigo 27.o da Lein.o 169/99, de 18 de Setembro, para satisfao das remu-neraes e dos encargos dos presidentes das juntas quetenham optado pelo regime de permanncia, a tempointeiro ou a meio tempo, deduzidos dos montantes rela-tivos compensao mensal para encargos a que osmesmos eleitos teriam direito se tivessem optado peloregime de no permanncia.

    2 A relao das verbas transferidas para cada fre-guesia, ao abrigo do nmero anterior, publicada porportaria do Ministro do Ambiente e do Ordenamentodo Territrio.

    Artigo 17.o

    Auxlios financeiros s autarquias locais

    1 inscrita no oramento do Ministrio doAmbiente e do Ordenamento do Territrio uma verbade 1,5 milhes de contos, destinada concesso de aux-lios financeiros para edifcios sede de municpios, nega-tivamente afectados na respectiva funcionalidade.

    2 inscrita no oramento do Ministrio doAmbiente e do Ordenamento do Territrio uma verbade 1,5 milhes de contos, destinada concesso de aux-lios financeiros para edifcios sede de freguesias, nega-tivamente afectados na respectiva funcionalidade.

    3 inscrita no oramento do Ministrio doAmbiente e do Ordenamento do Territrio uma verbade 360 000 contos, destinada concesso de auxliosfinanceiros s autarquias locais para as situaes pre-vistas nas alneas a), b), d), e) e f) do n.o 3 do artigo 7.oda Lei n.o 42/98, de 6 de Agosto.

    4 A definio das condies, critrios e prioridadespara a concesso dos auxlios a que se referem os n.os 1e 2 sero fixadas por despacho normativo do Ministrodo Ambiente e do Ordenamento do Territrio.

    Artigo 18.o

    Cooperao tcnica e financeira com as autarquias locais

    inscrita no oramento do Ministrio do Ambientee do Ordenamento do Territrio uma verba de 4 milhes

  • 7492-(148) DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 299 29 de Dezembro de 2000

    de contos, destinada ao financiamento de projectos dasautarquias locais no mbito da celebrao de contra-tos-programa e de acordos de colaborao, nos termosdo n.o 2 do artigo 7.o da Lei n.o 42/98, de 6 de Agosto,tendo em conta o perodo de aplicao dos respectivosprogramas de financiamento e os princpios de equidadee de equilbrio na distribuio territorial.

    Artigo 19.o

    Apoio financeiro aos gabinetes de apoio tcnicoe s reas metropolitanas de Lisboa e do Porto

    retida a percentagem de 0,2 % do FGM e do FCMde cada municpio do continente, destinada a custearas despesas com o pessoal dos gabinetes de apoio tc-nico, sendo a reteno inscrita nos oramentos das res-pectivas comisses de coordenao regional, com excep-o da dos municpios integrados nas reas metropo-litanas de Lisboa e do Porto, a qual transferida paraestas entidades.

    Artigo 20.o

    Associao de municpios

    O artigo 11.o da Lei n.o 172/99, de 21 de Setembro,passa a ter a seguinte redaco:

    Artigo 11.o

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As funes de administrador-delegado podem

    ser exercidas, em comisso de servio, por funcionriosdo Estado, institutos pblicos e das autarquias locais,pelo perodo de tempo de exerccio de funes, deter-minando a sua cessao o regresso do funcionrio aolugar de origem.

    5 O perodo de tempo da comisso conta, paratodos os efeitos legais, como tempo prestado no lugarde origem do funcionrio, designadamente para pro-moo e progresso na carreira e na categoria em queo funcionrio se encontra integrado.

    6 O exerccio das funes de administrador-dele-gado por pessoal no vinculado Administrao Pblicano confere ao respectivo titular a qualidade de fun-cionrio ou agente.

    7 O exerccio das funes de administrador-dele-gado incompatvel com o exerccio de qualquer cargopoltico em regime de permanncia e cessa por deli-berao do conselho de administrao.

    CAPTULO IV

    Segurana social

    Artigo 21.o

    IVA Social

    consignada segurana social a receita do IVAresultante do aumento da taxa normal operada atravsdo n.o 6 do artigo 32.o da Lei n.o 39-B/94, de 27 deDezembro, relativamente cobrana efectuada em 2001e s operaes tributveis ocorridas no mesmo ano.

    Artigo 22.o

    Fundo de Estabilizao Financeira da Segurana Social

    A receita proveniente da alienao de bens imobi-lirios da segurana social consignada ao Fundo deEstabilizao Financeira da Segurana Social, ficandoo Governo autorizado a proceder transferncia dasrespectivas verbas, para o Instituto de Gesto de Fundosde Capitalizao da Segurana Social, ainda que exce-dam o montante oramentado.

    Artigo 23.o

    Fundo de Socorro Social

    1 Os saldos de gerncia que resultem de apoiosatribudos no mbito do regulamento aprovado pelo des-pacho n.o 236/MSSS/96, de 31 de Dezembro, no liqui-dados dentro do ano econmico, podero ser mantidosno Fundo de Socorro Social, por despacho do Ministrodo Trabalho e da Solidariedade.

    2 Nos termos do nmero anterior, podero igual-mente ser mantidos no Fundo de Socorro Social saldosde gerncia correspondentes a outras verbas no uti-lizadas no ano econmico.

    Artigo 24.o

    Saldos de gerncia do Instituto do Empregoe Formao Profissional

    1 Os saldos de gerncia a que se refere o n.o 2do artigo 26.o do Estatuto do Instituto do Emprego eFormao Profissional, aprovado pelo Decreto-Lein.o 247/85, de 12 de Julho, sero transferidos para asegurana social e constituiro dotao inscrita comoreceita no respectivo oramento.

    2 Os saldos referidos no nmero anterior, queresultem de receitas provenientes da execuo de pro-gramas co-financiados maioritariamente pelo FundoSocial Europeu, podero ser mantidos no Instituto doEmprego e Formao Profissional, por despacho doMinistro do Trabalho e da Solidariedade.

    Artigo 25.o

    Pagamento do rendimento mnimo garantido

    Fica o Governo autorizado a transferir para o ora-mento da segurana social uma verba de 60 milhesde contos, destinada a assegurar o pagamento do ren-dimento mnimo garantido.

    Artigo 26.o

    Penses do regime especial de seguranasocial das actividades agrcolas

    O Governo proceder a um aumento extraordinriodas penses de velhice e de invalidez do regime especialde segurana social das actividades agrcolas (RESSAA)no valor de 2750$ em 1 de Julho de 2001, de acordocom o previsto no artigo 39.o da Lei n.o 3-B/2000, de4 de Abril.

    Artigo 27.o

    Complemento extraordinrio de solidariedade

    1 criado um complemento extraordinrio de soli-dariedade, a acrescer penso social de invalidez evelhice dos regimes no contributivos e equiparados,no valor de 2500$ para beneficirios que tenham menosde 70 anos e de 5000$ para os beneficirios que tenhamidade igual ou superior a 70 anos.

  • N.o 299 29 de Dezembro de 2000 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 7492-(149)

    2 O valor do complemento extraordinrio de soli-dariedade no considerado para efeitos de atribuioda prestao de rendimento mnimo garantido, nem paraa fixao do seu valor.

    3 O complemento extraordinrio de solidariedade financiado por transferncia do Oramento do Estadoe entra em vigor em 1 de Julho de 2001.

    Artigo 28.o

    Desenvolvimento da reforma da segurana social

    Fica o Governo autorizado a transferir do oramentoda segurana social para a Direco-Geral da Solida-riedade e da Segurana Social, para a Inspeco-Geraldo Ministrio do Trabalho e da Solidariedade e parao Departamento de Estudos, Prospectiva e Planeamentoo montante mximo de 200 000 contos, destinado aapoiar o desenvolvimento do processo de reforma dasegurana social.

    Artigo 29.o

    Financiamento da Comisso Nacional de Famlia

    Fica o Governo autorizado a transferir do oramentoda segurana social para a Secretaria-Geral do Minis-trio do Trabalho e da Solidariedade o montantemximo de 65 000 contos, destinados a apoiar o finan-ciamento da Comisso Nacional de Famlia, criada peloDecreto-Lei n.o 150/2000, de 20 de Julho.

    Artigo 30.o

    Taxa contributiva

    1 Fica o Governo autorizado a estabelecer taxascontributivas mais favorveis e medidas de iseno con-tributiva, total ou parcial, que sirvam de estmulo aoemprego e favoream o acesso formao profissional,sendo os respectivos encargos suportados pelo ora-mento do Instituto do Emprego e Formao Profis-sional.

    2 Fica o Governo autorizado a rever o Decreto-Lein.o 328/93, de 25 de Setembro, com as alteraes quelhe foram introduzidas pelos Decretos-Leis n.os 240/96,de 14 de Dezembro, e 397/99, de 13 de Outubro, nosentido de prever a fixao de taxas mais favorveispara os produtores agrcolas e trabalhadores indepen-dentes portadores de deficincia, atendendo ao carcterdbil da actividade agrcola e ao objectivo de estimulara actividade profissional das pessoas portadoras dedeficincia.

    Artigo 31.o

    Prteses e ortteses

    O Governo proceder reviso de forma gradual eselectiva das comparticipaes do regime geral nombito do SNS, para as prteses e ortteses, dentrodo quadro do Oramento do Servio Nacional de Sade.

    CAPTULO V

    Impostos directos

    Artigo 32.o

    Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS)

    1 aplicvel aos agentes desportivos, relativa-mente aos rendimentos auferidos em 2001, o regime

    previsto no artigo 3.o-A do Decreto-Lei n.o 442-A/88,de 30 de Novembro.

    2 Para os efeitos da alnea h) do n.o 1 do artigo 17.oda Lei n.o 143/99, de 31 de Agosto, no constitui ren-dimento tributvel a quantia despendida com a valo-rizao profissional at ao montante anual de 50 000$,desde que devidamente documentada.

    3 Os artigos 25.o, 51.o, 71.o, 73.o, 75.o, 80.o, 80.o-A,80.o-E, 80.o-F, 80.o-G, 80.o-H, 80.o-I, 80.o-L e 93.o doCdigo do IRS, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 442-A/88,de 30 de Novembro, passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 25.o

    Rendimentos do trabalho dependente: dedues

    1 Aos rendimentos brutos da categoria A dedu-zir-se-o, por cada titular que os tenha auferido, osseguintes montantes:

    a) 70 % do seu valor, com o limite de 550 000$ou, se superior, de 72 % de 12 vezes o salriomnimo nacional mais elevado;

    b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Ao montante das contribuies obrigatrias e at

    5 % destas acresce o valor correspondente a 25 % dascontribuies para planos de penses contributivos cons-titudos e geridos nos termos da lei por entidades nacio-nais, desde que observadas as condies previstas non.o 4 do artigo 38.o do Cdigo do IRC.

    4 A deduo prevista na alnea a) do n.o 1 podeser elevada at 75 % de 12 vezes o salrio mnimo nacio-nal mais elevado, desde que a diferena resulte de:

    a) Quotizaes para ordens profissionais suporta-das pelo prprio sujeito passivo e indispensveisao exerccio da respectiva actividade desenvol-vida exclusivamente por conta de outrem;

    b) Importncias comprovadamente pagas e noreembolsadas referentes a despesas de formaoprofissional, desde que a entidade formadoraseja organismo de direito pblico ou entidadereconhecida como tendo competncia nos dom-nios da formao e reabilitao profissionaispelos ministrios competentes.

    5 As importncias referidas no nmero anteriorno podem exceder, no seu conjunto, 52 400$.

    6 O limite previsto no n.o 1 ser elevado em 50 %quando se trate de sujeito passivo cujo grau de invalidezpermanente, devidamente comprovado pela entidadecompetente, seja igual ou superior a 60 %.

    Artigo 51.o

    Penses

    1 Os rendimentos da categoria H, com excepodas rendas temporrias e vitalcias, de valor anual igualou inferior a 1 523 000$, por cada titular que os tenhaauferido, so deduzidos pela totalidade do seu quan-titativo.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 (Revogado.)

  • 7492-(150) DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 299 29 de Dezembro de 2000

    Artigo 71.o

    Taxas gerais

    1 As taxas do imposto so as constantes da tabelaseguinte:

    Taxas(percentagens)

    Normal (A) Mdia (B)

    Rendimento colectvel(contos)

    At 800 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 12,0000De mais de 800 at 1210 . . . . . . . . . . . . 14 12,6777De mais de 1210 at 3000 . . . . . . . . . . . 24 19,4333De mais de 3000 at 6900 . . . . . . . . . . . 34 27,6667De mais de 6900 at 10 000 . . . . . . . . . 38 30,8700Superior a 10 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

    2 O quantitativo do rendimento colectvel, quandosuperior a 800 000$, ser dividido em duas partes: uma,igual ao limite do maior dos escales que nele couber, qual se aplicar a taxa da coluna (B) correspondentea esse escalo; outra, igual ao excedente, a que se apli-car a taxa da coluna (A) respeitante ao escalo ime-diatamente superior.

    Artigo 73.o

    [. . .]

    Da aplicao das taxas estabelecidas no artigo 71.ono poder resultar, para os titulares de rendimentospredominantemente originados em trabalho depen-dente, a disponibilidade de um rendimento lquido deimposto inferior ao valor anual do salrio mnimo nacio-nal acrescido de 20 %, nem resultar qualquer impostopara os mesmos rendimentos, cuja matria colectvel,aps aplicao do quociente conjugal, seja igual ou infe-rior a 319 000$.

    Artigo 75.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 As gratificaes auferidas pela prestao ou em

    razo da prestao de trabalho, quando no atribudaspela entidade patronal nem por entidade que com estamantenha relaes de grupo, domnio ou simples par-ticipao, so tributadas automaticamente taxa de10 %.

    Artigo 80.o

    Dedues colecta

    1 colecta do IRS sero efectuadas, nos termosdos artigos subsequentes, as seguintes dedues rela-tivas:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) (Revogada.)h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As dedues previstas no n.o 1 aplicam-se apenas

    aos sujeitos passivos residentes em territrio portugus.5 As dedues previstas nas alneas c) e e) do n.o 1

    no podem exceder a importncia de 136 000$, acrescidadas resultantes do n.o 2 do artigo 80.o-F.

    Artigo 80.o-ADedues dos sujeitos passivos, descendentes e ascendentes

    1 colecta do IRS devida por sujeitos passivosresidentes em territrio portugus e at ao seu montantesero deduzidos:

    a) 60 % do valor mensal do salrio mnimo nacio-nal mais elevado por cada sujeito passivo nocasado ou separado judicialmente de pessoase bens;

    b) 50 % do valor mensal do salrio mnimo nacio-nal mais elevado por cada sujeito passivo casadoe no separado judicialmente de pessoas e bens;

    c) 80 % do valor mensal do salrio mnimo nacio-nal mais elevado por sujeito passivo, nas famliasmonoparentais;

    d) 40 % do valor mensal do salrio mnimo nacio-nal mais elevado, por cada dependente que noseja sujeito passivo deste imposto;

    e) 50 % do valor mensal do salrio mnimo nacio-nal mais elevado por ascendente que viva efec-tivamente em comunho de habitao com osujeito passivo e no aufira rendimento superior penso mnima do regime geral.

    2 Os limites previstos nas alneas a), b), c) e d)do nmero anterior sero elevados em 50 % quandose trate de sujeitos passivos ou dependentes a seu cargocujo grau de invalidez permanente, devidamente com-provado pela entidade competente, seja igual ou supe-rior a 60 %.

    3 (Revogado.)

    Artigo 80.o-EDeduo colecta das despesas de sade

    1 So dedutveis colecta do IRS 30 % das seguin-tes importncias:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) Aquisio de outros bens e servios directa-

    mente relacionados com despesas de sade dosujeito passivo, do seu agregado familiar, dosseus ascendentes e colaterais at ao 3.o grau,desde que devidamente justificados atravs dereceita mdica, com o limite de 10 500$ ou de2,5 % das importncias referidas nas alneas a),b) e c), se superior.

    2 (Revogado.)3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 80.o-FDeduo colecta das despesas de educao e formao

    1 So dedutveis colecta do IRS 30 % das des-pesas de educao e de formao profissional do sujeitopassivo e dos seus dependentes, com o limite de 160 %

  • N.o 299 29 de Dezembro de 2000 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 7492-(151)

    do salrio mnimo nacional mais elevado, independen-temente do estado civil do sujeito passivo.

    2 Nos agregados com trs ou mais dependentesa seu cargo o limite referido no n.o 1 elevado emmontante correspondente a 30 % do salrio mnimonacional mais elevado, por cada dependente, caso exis-tam, relativamente a todos eles, despesas de educaoou formao.

    3 (Revogado.)4 Para os efeitos previstos neste artigo, conside-

    ram-se despesas de educao, designadamente, os encar-gos com creches, lactrios e jardins-de-infncia e osencargos com formao artstica, educao fsica e edu-cao informtica, desde que devidamente compro-vados.

    5 Para os efeitos previstos nos nmeros anteriores,as despesas de educao e formao suportadas s serodedutveis desde que prestadas por entidades oficial-mente reconhecidas e, relativamente s despesas de for-mao profissional, apenas na parte em que no tenhamsido consideradas como deduo especfica da categoria A.

    Artigo 80.o-GDeduo colecta dos encargos com lares

    1 So dedutveis colecta do IRS 25 % dos encar-gos com lares e outras instituies de apoio terceiraidade relativos aos sujeitos passivos, seus ascendentese colaterais at ao 3.o grau que no possuam rendi-mentos superiores ao salrio mnimo nacional mais ele-vado, com o limite de 59 200$.

    2 (Revogado.)

    Artigo 80.o-HDeduo colecta dos encargos com imveis

    1 So dedutveis colecta do IRS 30 % dos encar-gos a seguir mencionados relacionados com imveissituados em territrio portugus:

    a) Juros e amortizaes de dvidas contradas coma aquisio, construo ou beneficiao de im-veis para habitao prpria e permanente ouarrendamento devidamente comprovado parahabitao permanente do arrendatrio comexecpo das amortizaes efectuadas paramobilizao dos saldos das contas poupana--habitao at ao limite de 101 000$;

    b) Prestaes devidas em resultados de contratoscelebrados com cooperativas de habitao ouno mbito de regime de compras em grupo, paraaquisio de imveis destinados habitao pr-pria e permanente do arrendatrio, devida-mente comprovado, na parte que respeitem ajuros e amortizaes das correspondentes dvi-das at ao limite de 101 000%;

    c) Importncias, lquidas de subsdios ou compar-ticipaes oficiais, suportadas a ttulos de rendapelo arrendatrio de prdio urbano ou da suafraco autnoma para fins de habitao per-manente, quando referentes a contratos dearrendamento celebrados a coberto do regimede arrendamento urbano, aprovado pelo Decre-to-Lei n.o 321-B/90, de 15 de Outubro, ou pagasa ttulo de rendas por contrato de locao finan-ceira relativo a imveis para habitao prpriae permanente efectuadas ao abrigo desteregime, na parte que no constituem amorti-zaes de capital at ao limite de 102 000$.

    2 As dedues mencionadas no nmero anteriorno so acumulativas.

    Artigo 80.o-IDeduo colecta dos prmios de seguros

    1 So dedutveis colecta do IRS 25 % das impor-tncias a seguir mencionadas, com o limite de 10 500$,tratando-se de sujeitos passivos no casados ou sepa-rados judicialmente de pessoas e bens, ou de 21 000$,tratando-se de sujeitos passivos casados e no separadosjudicialmente de pessoas e bens:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 O disposto no nmero anterior no aplicvelquando os montantes nele referidos forem deduzidosnos termos do n.o 3 do artigo 25.o

    3 So igualmente dedutveis colecta do IRS 25 %dos prmios de seguros que cubram exclusivamente ris-cos de sade relativos ao sujeito passivo ou aos seusdependentes, pagos por aquele ou por terceiros, desdeque, neste caso, tenham sido comprovadamente tribu-tados como rendimento do sujeito passivo, com osseguintes limites:

    a) Tratando-se de sujeitos passivos no casados ouseparados judicialmente de pessoas e bens, atao limite de 14 000$;

    b) Tratando-se de sujeitos passivos casados e noseparados judicialmente de pessoas e bens, atao limite de 28 000$;

    c) Por cada dependente a seu cargo, os limites dasalneas anteriores so elevados em 7000$.

    4 (Anterior n.o 3.)5 (Anterior n.o 4.)

    Artigo 80.o-LDeduo colecta dos encargos com equipamentos

    novos de energias renovveis

    1 So dedutveis colecta, at sua concorrncia,e aps as dedues do artigo 80.o, 30 % das importnciasdespendidas com a aquisio de equipamentos novospara utilizao de energias renovveis no susceptveisde serem considerados custos na categoria B, com olimite de 100 000$, elevado para 120 000$ quando hajaaquisio de equipamentos complementares indispen-sveis ao seu funcionamento.

    2 A deduo no cumulvel com a prevista noartigo 80.o-H.

    Artigo 93.o

    Reteno na fonte Remuneraes no fixas

    1 As entidades que paguem ou coloquem dis-posio remuneraes do trabalho dependente que com-preendam, exclusivamente, montantes variveis devem,no momento do seu pagamento ou colocao dispo-sio, reter o imposto de harmonia com a seguinte tabelade taxas:

    Escales de remuneraes anuais(contos)

    Taxas(percentagem)

    At 860 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0De 861 a 1016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

  • 7492-(152) DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 299 29 de Dezembro de 2000

    Escales de remuneraes anuais(contos)

    Taxas(percentagem)

    De 1017 a 1205 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4De 1206 a 1497 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6De 1498 a 1812 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8De 1813 a 2094 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10De 2095 a 2399 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12De 2400 a 3007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15De 3008 a 3908 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18De 3909 a 4948 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21De 4949 a 6762 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24De 6763 a 8932 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27De 8933 a 14 887 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30De 14 888 a 22 335 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33De 22 336 a 37 233 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Superior a 37 233 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Quando, no havendo possibilidade de determi-

    nar a remunerao anual estimada, sejam pagos ou colo-cados disposio rendimentos que excedam o limitede 860 000$, aplicar-se- o disposto no n.o 1 do presenteartigo.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 Fica o Governo autorizado a criar uma deduo colecta do IRS, relativa s despesas efectuadas comtodas as obras domsticas que se traduzam em poupanade energia.

    Artigo 33.o

    Regime simplificado

    1 Fica o Governo autorizado a criar um regimesimplificado de determinao do rendimento tributvelcom o sentido e alcance seguintes:

    a) O regime aplicvel aos sujeitos passivos deIRC que exeram, a ttulo principal, uma acti-vidade de natureza comercial, industrial ou agr-cola, no isentos nem sujeitos a algum regimeespecial de tributao, com excepo dos quese encontrem sujeitos reviso legal de contas,que apresentem, no exerccio anterior ao daaplicao do regime, um volume total de pro-veitos anual inferior a 30 000 000$, e que nooptem pela aplicao do regime geral de deter-minao do rendimento tributvel previsto noCdigo do IRC;

    b) O regime tambm aplicvel aos sujeitos pas-sivos de IRS titulares de rendimentos das cate-gorias B e C, que no optem pela aplicaodo regime geral de determinao do rendimentotributvel e que no perodo de tributao ime-diatamente anterior no tenham atingido valorsuperior a qualquer dos seguintes limites:

    Volume de vendas: 30 000 000$;Valor ilquido dos restantes rendimentos

    desta categoria: 20 000 000$;

    c) No exerccio do incio de actividade, o enqua-dramento no regime simplificado far-se-, veri-ficados os demais pressupostos, em conformi-dade com o valor total estimado dos proveitos,constante da declarao de incio de actividade,caso no seja exercida a opo a que se referemas alneas anteriores;

    d) O apuramento do rendimento tributvel resul-tar da aplicao de indicadores de base tc-nico-cientfica definidos para os diferentes sec-

    tores da actividade econmica, os quais deveroser utilizados medida que venham a seraprovados;

    e) Na ausncia de indicadores de base tcnico--cientfica ou at que estes venham a ser apro-vados, o rendimento tributvel ser o resultanteda aplicao do coeficiente de 0,25 ao valor dasvendas de mercadorias e de produtos e do coe-ficiente de 0,65 para os sujeitos passivos de IRSe de 0,45 para os sujeitos passivos de IRC, aovalor dos restantes proveitos, com excluso davariao da produo, com o montante mnimono inferior ao valor anual do salrio mnimonacional mais elevado;

    f) Ao rendimento tributvel determinado segundoo regime simplificado podero ser deduzidos osprejuzos fiscais apurados em perodos anterio-res quele em que se iniciar a aplicao doregime, nos termos do artigo 54.o do Cdigodo IRS e do n.o 1 do artigo 46.o do Cdigodo IRC, excepto se da aplicao dos coeficientesprevistos na alnea anterior, isoladamente ouaps a referida deduo de prejuzos, resultarlucro tributvel inferior ao limite mnimo pre-visto na parte final da mesma alnea, caso emque o lucro tributvel a considerar o corres-pondente a esse limite;

    g) O rendimento tributvel dos sujeitos passivosde IRS que sejam abrangidos pelo regime sim-plificado objecto de englobamento e tributadonos termos gerais;

    h) A taxa de IRC aplicvel no regime simplificado de 20%, sendo o imposto liquidado nos termosgerais, com as necessrias adaptaes, comexcepo das dedues colecta relativas aoscrditos de imposto por dupla tributao eco-nmica de lucros distribudos, por dupla tribu-tao internacional e contribuio autrquica;

    i) A opo pela aplicao do regime geral dedeterminao do rendimento tributvel deverser comunicada Direco-Geral dos Impostosat ao fim do 3.o ms do perodo de tributaodo incio de aplicao desse regime e vlidapor um perodo de cinco exerccios, findo o qual,se no for renovada, caducar;

    j) No sendo exercida a opo a que se referea alnea anterior, aplicar-se-, verificados os res-pectivos pressupostos, o regime simplificado dedeterminao do rendimento tributvel, o qualse mantm pelo perodo mnimo de cinco exer-ccios, prorrogvel automaticamente por iguaisperodos, excepto se o sujeito passivo comuni-car, nos termos da alnea anterior, a opo pelaaplicao do regime geral de determinao dorendimento tributvel;

    l) Os sujeitos passivos de IRS que optem pela apli-cao do regime geral de determinao do ren-dimento tributvel ficam sujeitos s obrigaesde organizao contabilstica aplicveis aossujeitos passivos de IRC que exeram a ttuloprincipal uma actividade de natureza comercial,industrial ou agrcola;

    m) Cessa a aplicao do regime simplificado quandoo limite do total de proveitos a que se referea alnea a) for ultrapassado em dois exercciosconsecutivos ou se o for num nico exerccioem montante superior a 25% desse limite, casoem que a tributao pelo regime geral de deter-

  • N.o 299 29 de Dezembro de 2000 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 7492-(153)

    minao do rendimento tributvel se far a par-tir do exerccio seguinte ao da verificao dequalquer desses factos;

    n) Os valores de base contabilstica necessriospara o apuramento do lucro tributvel so pas-sveis de correco pela Direco-Geral dosImpostos nos termos gerais, sem prejuzo dodisposto na parte final da alnea anterior.

    2 No mbito da criao do regime simplificado detributao fica o Governo autorizado a harmonizar oregime dos encargos no dedutveis para efeitos fiscaisdos sujeitos passveis de IRS e de IRC, tomando porbase, para o efeito, as limitaes em vigor para os sujeitospassivos de IRS que sejam titulares de rendimentos dacategoria B.

    Artigo 34.o

    Estatuto do Mecenato

    1 alterado o artigo 3.o do Estatuto do Mecenato,aprovado pelo Decreto-Lei n.o 74/99, de 16 de Maro,que passa a ter a seguinte redaco:

    CAPTULO I

    Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas

    Artigo 3.o

    Mecenato cultural, ambiental, cientfico ou tecnolgico,desportivo e educacional

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) Estabelecimentos de ensino, escolas profissio-

    nais, escolas artsticas e jardins-de-infncialegalmente reconhecidos pelo Ministrio daEducao;

    i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 So introduzidos no Estatuto do Mecenato trs

    novos artigos com a seguinte redaco:

    Artigo 3.o-AMecenato para a sociedade de informao

    1 So considerados custos ou perdas do exerccio,at ao limite de 8/1000 do volume de vendas ou deservios prestados, em valor correspondente a 130 %para efeitos de IRC e das categorias C e D do IRS,os donativos de equipamento informtico, programasde computadores, formao e consultoria na rea dainformtica, concedidos s entidades referidas nos arti-gos 1.o e 2.o e nas alneas b), d), e) e h) do n.o 1 doartigo 3.o do Estatuto do Mecenato.

    2 O limite previsto no nmero anterior no apli-cvel aos donativos atribudos s entidades nele referidaspara a realizao de actividades ou programas que sejamconsiderados de superior interesse educacional e voca-cional.

    3 Os donativos previstos nos nmeros anterioresso levados a custos em valor correspondente a 140 %quando atribudos ao abrigo de contratos plurianuaisque fixem objectivos a atingir pelas entidades benefi-cirias e os bens e servios a atribuir pelos sujeitospassivos.

    Artigo 4.o-AValor dos bens doados

    No caso de doao de bens em estado de uso, o valora relevar como custo ser o valor fiscal que os benstiverem no exerccio em que forem doados, ou seja,o custo de aquisio ou de produo, deduzido das rein-tegraes efectivamente praticadas e aceites como custofiscal ao abrigo da legislao aplicvel.

    CAPTULO II

    Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares

    Artigo 5.o-AValor dos bens doados

    No caso de doao de bens por sujeitos passivos deIRS que exeram actividades empresariais, o valor arelevar como custo ser o valor fiscal que os bens tiveremno exerccio em que forem doados, ou seja, o custode aquisio ou de produo, deduzido das reintegraesefectivamente praticadas e aceites como custo fiscal aoabrigo da legislao aplicvel.

    CAPTULO VI

    Impostos indirectos

    Artigo 35.o

    Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

    1 Os artigos 21.o, 22.o, 26.o e 40.o do Cdigo doImposto sobre o Valor Acrescentado, aprovado peloDecreto-Lei n.o 394-B/84, de 26 de Dezembro, passama ter a seguinte redaco:

    Artigo 21.o

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) Despesas respeitantes a combustveis normal-

    mente utilizveis em viaturas automveis, comexcepo das aquisies de gasleo, de gasesde petrleo liquefeitos (GPL) e de gs normal,cujo imposto ser dedutvel na proporo de50 %, a menos que se trate dos bens a seguirindicados, caso em que o imposto relativo aosconsumos de gasleo, GPL e gs natural total-mente dedutvel.

    I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .V . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

  • 7492-(154) DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 299 29 de Dezembro de 2000

    Artigo 22.o

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Em qualquer caso, a Direco-Geral dos Impos-

    tos poder exigir, quando a quantia a reembolsar exceder100 000$, cauo, fiana bancria ou outra garantia ade-quada, que determinar a suspenso do prazo de con-tagem dos juros indemnizatrios referidos no nmeroseguinte, at prestao da mesma, a qual dever sermantida pelo prazo de um ano.

    8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 26.o

    1 Sem prejuzo do disposto no regime especial refe-rido nos artigos 60.o e seguintes, os sujeitos passivosso obrigados a entregar o montante do imposto exigvel,apurado nos termos dos artigos 19.o a 25.o e 71.o, naDireco de Servios de Cobrana do Imposto sobreo Valor Acrescentado, simultaneamente com as decla-raes a que se refere o artigo 40.o, ou noutros locaisde cobrana legalmente autorizados.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Quando o valor do imposto apurado pelo sujeito

    passivo na declarao peridica apresentada nos termosdo n.o 1 do artigo 40.o for superior ao montante dorespectivo meio de pagamento, ser extrada, pelos ser-vios centrais da Direco-Geral dos Impostos, certidode dvida, pela diferena entre o valor apurado e o valordo respectivo meio de pagamento, ou pela totalidadedo valor declarado no caso da falta do meio de paga-mento, nos termos e para os efeitos do disposto noartigo 110.o do Cdigo de Processo Tributrio.

    6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 40.o

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior enos casos de divergncia entre as datas de envio e derecepo da declarao peridica, consideram-se cum-pridos os prazos a previstos, desde que a remessa dadeclarao respectiva seja efectuada com a antecednciamnima de trs dias teis, em relao ao ltimo diado prazo.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 A declarao peridica referida no n.o 1 pode,

    ainda, ser apresentada por transmisso electrnica dedados, considerando-se como cumpridos os prazos a

    previstos, desde que a data da sua transmisso tenhaocorrido at ao termo desses prazos.

    10 Nos casos de extravio da declarao peridicade imposto, a Direco-Geral dos Impostos poder exi-gir uma segunda via, a qual produzir efeitos dataem que, comprovadamente, haja sido recepcionada aprimeira.

    2 O artigo 3.o do Decreto-Lei n.o 143/86, de 16de Junho, passa a ter a seguinte redaco:

    Artigo 3.o

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) Trabalhos imobilirios, incluindo os materiais,ainda que fornecidos pelo dono da obra parao efeito;

    b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    3 O artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 20/90, de 13 deJaneiro, passa a ter a seguinte redaco:

    Artigo 4.o

    Os originais dos bilhetes de importao, facturas oudocumentos equivalentes, apresentados com o pedidode restituio, devero ser devolvidos no prazo de60 dias.

    4 O artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 113/90, de 5 deAbril, passa a ter a seguinte redaco:

    Artigo 4.o

    Se o pedido de restituio for acompanhado dos ori-ginais das facturas ou documentos equivalentes, estesdevem ser devolvidos no prazo de 60 dias.

    5 O artigo 6.o do Decreto-Lei n.o 198/90, de 19de Junho, passa a ter a seguinte redaco:

    Artigo 6.o

    1 So isentas de imposto sobre o valor acrescen-tado, com direito deduo do imposto suportado amontante, nos termos do artigo 20.o do Cdigo doImposto sobre o Valor Acrescentado, as vendas efec-tuadas a exportadores nacionais de mercadorias que,no lhes sendo entregues, so, no entanto, exportadasno mesmo estado no prazo de 60 dias, a contar da datade aceitao da declarao aduaneira, aps terem sido:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 O vendedor referido no nmero anterior deveestar na posse de um certificado comprovativo da expor-

  • N.o 299 29 de Dezembro de 2000 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 7492-(155)

    tao, emitido pelo seu cliente, visado pelos serviosaduaneiros, do qual conste:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    3 O visto referido no nmero anterior destina-sea comprovar os elementos constantes da declarao deexpedio/exportao e ser aposto pelos servios adua-neiros, desde que as mercadorias tenham sado do ter-ritrio aduaneiro da Comunidade no prazo previsto non.o 1.

    4 Se, findo o prazo de 60 dias referido no n.o 1,o vendedor no estiver na posse do certificado, deve,no prazo referido no n.o 1 do artigo 35.o do Cdigodo Imposto sobre o Valor Acrescentado, proceder liquidao do imposto, debitando-o empresa expor-tadora em factura ou documento equivalente emitidopara o efeito.

    5 Dentro do mesmo prazo de 60 dias, o adquirenteapenas pode afectar as mercadorias a um destino dife-rente da exportao aps estar na posse da factura oudocumento equivalente do fornecedor com a liquidaodo imposto respectivo.

    6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 O vendedor poder efectuar a deduo do

    imposto a que se refere o n.o 4, no prazo previsto non.o 2 do artigo 91.o do Cdigo do Imposto sobre o ValorAcrescentado, desde que na posse do certificado devi-damente visado pelos servios aduaneiros e da provade que o adquirente tomou conhecimento da rectificaoou de que foi reembolsado do imposto, sem o que seconsiderar indevida a respectiva deduo.

    6 A verba 2.4 da lista I anexa ao Cdigo do Impostosobre o Valor Acrescentado passa a ter a seguinteredaco:

    2.4 Produtos farmacuticos e similares e respec-tivas substncias activas a seguir indicados:

    a) Medicamentos, especialidades farmacuticas eoutros produtos farmacuticos destinados exclu-sivamente a fins teraputicos e profilticos;

    b) Preservativos;c) Pastas, gazes, algodo hidrfilo, tiras e pensos

    adesivos e outros suportes anlogos, mesmoimpregnados ou revestidos de quaisquer subs-tncias, para usos higinicos, medicinais oucirrgicos;

    d) Plantas, razes e tubrculos medicinais, no estadonatural;

    e) Tiras de glicmia, de glicosria e acetonria,agulhas, seringas e canetas para administraode insulina utilizadas na preveno e tratamentoda Diabetes mellitus.

    Compreendem-se nesta verba os resguardos e fraldaspara adultos destinados a incontinentes.

    7 A verba 1.11 da lista II anexa ao Cdigo doImposto sobre o Valor Acrescentado passa a ter aseguinte redaco:

    1.11 Aperitivos ou snacks base de extrudidosde milho e trigo, base de milho modo e frito oude fcula de batata, em embalagens individuais.

    8 aditada a verba 2.5B lista I anexa ao Cdigodo Imposto sobre o Valor Acrescentado com a seguinteredaco:

    2.5B Soutiens, fatos de banho ou outras peas devesturio, de uso medicinal, constitudas por bolsas inte-riores, destinadas colocao de prteses utilizadas pormastectomizadas.

    9 A redaco dada alnea b) do n.o 1 do artigo 21.odo Cdigo do IVA produz efeitos a partir de 30 deMaro de 2000.

    10 Fica o Governo autorizado a:

    a) Alterar o n.o 1 do artigo 3.o-A do Decreto-Lein.o 143/86, de 16 de Junho, no sentido de seharmonizarem os limites numricos