instalaÇÕes colectivas e entradas

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www.prof2000.pt/users/lpa INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES COLECTIVAS E COLECTIVAS E ENTRADAS ENTRADAS As instalações colectivas de edifícios e entradas devem obedecer às Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), sendo constituídas por: Quadro de Colunas, Colunas, e Caixas de Coluna, têm início numa ou mais portinholas ou no próprio Quadro de Colunas e terminam na origem das instalações de utilização.

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INSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADAS. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: INSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADAS

www.prof2000.pt/users/lpa

INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES COLECTIVAS E COLECTIVAS E ENTRADAS ENTRADAS

As instalações colectivas de edifícios e entradas devem obedecer às Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), sendo constituídas por: Quadro de Colunas, Colunas, e Caixas de Coluna, têm início numa ou mais portinholas ou no próprio Quadro de Colunas e terminam na origem das instalações de utilização.

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INSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADASINSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADAS

Troço comum

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INSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADASINSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADASEstas instalações são realizadas fundamentalmente no interior dos edifícios, em zonas comuns e sem risco de explosão. Nos seus percursos verticais devem ser estabelecidas, em regra, em ductos especialmente definidos para esse fim durante a construção do edifício e com características de não combustibilidade e de resistência às vibrações.Como regra geral, as canalizações eléctricas devem ser separadas das outras canalizações (água, gás, ar comprimido, aquecimento, telecomunicações) o que implica que os ductos respectivos sejam clara e efectivamente distintos.

Nos ductos das instalações colectivas e entradas, são proibidos:a) Os cabos de telecomunicações (telefone e televisão);b) As baixadas das antenas colectivas de televisão e rádio e da distribuição de sinal de televisão por cabo;c) As descidas dos pára-raios de protecção do edifício.

As canalizações das instalações colectivas e entradas devem ser constituídas por troços horizontais e verticais.

As instalações colectivas e entradas deverão ser objecto de verificação periódica, com intervalos não superiores a 10 anos.

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Coluna montanteColuna montanteCanalização eléctrica da instalação colectiva que tem início num quadro de colunas ou numa caixa de colunas e que termina numa caixa de coluna.

Num edifício pode haver mais do que uma coluna montante. A opção será avaliada em função da potência total previsível, tendo em conta o custo das várias soluções alternativas (uma coluna de elevada potência ou várias colunas de menor potência).

Geralmente as colunas montantes são constituídas por condutores do tipo H07V-U colocados no interior de tubos do tipo VD.

As colunas deverão ser trifásicas e os condutores não devem ter secção nominal inferior a 10 mm2.

Nos troços das colunas com condutores de igual secção nominal, os condutores não deverão ser cortados ao longo do seu percurso, apenas se permitindo o corte do isolamento nas caixas de coluna, para efeito de efectuar derivações.

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Coluna montanteColuna montante

(a) O condutor neutro e o condutor de protecção são considerados de secção reduzida de acordo com as regras.

As colunas devem ter, em regra, o mesmo número de condutores e a mesma secção nominal ao longo de todo o seu percurso.

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Quadro de colunas (QC)Quadro de colunas (QC)

O Quadro de colunas é constituído por:

Caixas de protecção das saídas – CPS - (equipadas com fusíveis de alto poder de corte);

Caixa de barramentos – CBR -(equipadas com barramentos de cobre nu para fazer a interligação da caixa de corte geral e as caixas de protecção de saídas);

Caixa de corte geral – CCG -(equipada com um interruptor tetrapolar de corte omnipolar).

Quadro alimentado, em trifásico, directamente por um ramal ou por intermédio de um troço comum (da instalação colectiva) e destinado a alimentar colunas e entradas.

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Quadro de colunas (QC)Quadro de colunas (QC)Características gerais de cada um dos componentes de um quadro de colunas

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Quadro de Quadro de colunas (QC)colunas (QC)Cada edifício deve ser, em regra, dotado de um único quadro de colunas.

O quadro de colunas deverá ser dotado de um ligador de massa, devidamente identificado, ao qual serão ligados os condutores de protecção das respectivas colunas e entradas.

Os edifícios deverão ser dotados de um eléctrodo de terra, o qual será ligado ao ligador de massa do quadro de colunas respectivo.

CCG

CBR

CPS

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Quadro de Quadro de serviços comuns serviços comuns

(QSC)(QSC)

As instalações eléctricas das zonas comuns do edifício (iluminação, tomadas, ventilação mecânica, elevadores, garagens colectivas, bombagem de água) devem ser abastecidas a partir de um quadro próprio – o quadro dos serviços comuns – QSC, a estabelecer em regra próximo do quadro de colunas.

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Caixas de ColunaCaixas de Coluna (CXC)(CXC)Quadro existente numa coluna para ligação de entradas ou de outras colunas e contendo, ou não, os respectivos dispositivos de protecção contra as sobreintensidades.

Contador de energia

Quadro de entrada da habitação

Caixa de coluna

Quadro de colunas

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Caixas de ColunaCaixas de Coluna (CXC)(CXC)

As caixas de coluna devem ser colocadas nos andares correspondentes às instalações cujas entradas delas derivam e serem dotadas de tampa com dispositivo de fecho que garanta a sua selagem pelo distribuidor público de energia eléctrica.

A sua colocação deve ser realizada, em regra entre 2 metros e 2,8 metros acima do pavimento.

Características gerais de uma caixa de coluna:

As caixas de coluna deverão ser previstas para a derivação de entradas trifásicas, mesmo que, quando do seu estabelecimento, delas sejam derivadas apenas entradas monofásicas.

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EntradasEntradas

Canalização eléctrica (de baixa tensão) compreendida entre uma caixa de coluna e a origem de uma instalaçãoeléctrica de utilização.

Nas entradas (monofásicas ou trifásicas) destinadas a alimentar locais residenciais ou de uso profissional não poderão ser empregues canalizações com condutores de secção nominal inferior a 6 mm2 nem tubos de diâmetro nominal inferior a 32 mm.

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Sistema de terra de protecçãoSistema de terra de protecção

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Princípios gerais de concepçãoPrincípios gerais de concepção

A potência total a considerar será o somatório das potências mínimas para as instalações de utilização doméstica e as potências realistas para os serviços comuns (iluminação, elevadores, bombagem de água, etc.), multiplicadas por coeficientes de simultaneidade estabelecidos regulamentarmente.

(a) São considerados compartimentos todas as áreas superiores a 4m2, com excepção das cozinhas, casas de banho e corredores.(b) A alimentação poderá ser monofásica para potências até 13,8 KVA (60A) se não existirem receptores trifásicos.(c) As instalações com receptores trifásicos devem ser trifásicas.

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Princípios gerais de concepçãoPrincípios gerais de concepção

Estes coeficientes de simultaneidade para instalações colectivas devem ser aplicados aos quadros de coluna, às colunas montantes e ainda aos troços de coluna onde haja mudança de secção.

Exemplo de aplicação:Edifício colectivo com 5 habitações T3 e 5 habitações T2Potência mínima de cálculo: 6,9 KVA por habitaçãoServiços comuns: 10 KVA

Potência de cálculo da coluna montante:Coeficiente de simultaneidade a considerar para as 10 habitações: 0,56Coeficiente de simultaneidade a considerar para os serviços comuns: 1Potência a considerar: (10 x 6,9 x 0,56) + (10 x 1) = 48,64 KVA

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Lucínio Preza de Araújo 16

Princípios gerais de concepçãoPrincípios gerais de concepção

As secções dos condutores usados nos diferentes troços das instalações colectivas e entradas devem ser tais que não sejam excedidos os valores de queda de tensão seguintes:

a) 1,5 %, para o troço da instalação entre os ligadores da saída da portinhola e a origem da instalação eléctrica (de utilização), no caso das instalações individuais;

b) 0,5 %, para o troço correspondente à entrada ligada a uma coluna (principal ou derivada) a partir de uma caixa de coluna, no caso das instalações não individuais;

c) 1,0 %, para o troço correspondente à coluna, no caso das instalações não individuais;