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Universidade Federal da Paraíba Campus I – Centro de Tecnologia Curso de Graduação em Engenharia de Produção Prof. MSc. Marcel de Gois Pinto Profª. MSc. Mariana Moura Nóbrega Toyotismo

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Page 1: 7 Toyotismo

Universidade Federal da ParaíbaCampus I – Centro de TecnologiaCurso de Graduação em Engenharia de ProduçãoProf. MSc. Marcel de Gois PintoProfª. MSc. Mariana Moura Nóbrega

Toyotismo

Page 2: 7 Toyotismo

Nas aulas anteriores vimos...

Page 3: 7 Toyotismo

Nas aulas anteriores vimos... Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção

artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)

Artesanal

Manufatureiro

Fabril

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Nas aulas anteriores vimos... Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção

artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)

Artesanal

Manufatureiro

Fabril

Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica

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Nas aulas anteriores vimos... Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção

artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)

Artesanal

Manufatureiro

Fabril

Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica

Manufatureiro: há grande número de trabalhadores reunidos, especializados por função, mas SEM MÁQUINAS

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Nas aulas anteriores vimos... Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de produção

artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)

Artesanal

Manufatureiro

Fabril

Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica

Manufatureiro: há grande número de trabalhadores reunidos, especializados por função, mas SEM MÁQUINAS

Fabril: UTILIZAÇÃO DAS MÁQUINAS EM SUBSTITUÍÇÃO AO TRABALHO HUMANO

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Nas aulas anteriores vimos... Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em

massa (taylorismo-fordismo)

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Nas aulas anteriores vimos... Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em

massa (taylorismo-fordismo)

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

Fabril

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Nas aulas anteriores vimos...

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

Fabril

Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo)

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Nas aulas anteriores vimos...

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

Fabril

Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo)

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Nas aulas anteriores vimos...

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

Fabril

Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo)

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Nas aulas anteriores vimos...

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

Fabril

Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo)

Page 13: 7 Toyotismo

Nas aulas anteriores vimos...

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

Fabril

Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo)

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Nas aulas anteriores vimos...

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

Fabril

Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em massa (taylorismo-fordismo)

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Nas aulas anteriores vimos... Início do séc. XX: desenvolvimento da produção em

massa (taylorismo-fordismo)

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

Fabril

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Toyotismo

Page 17: 7 Toyotismo

ToyotismoO Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa

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ToyotismoO Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

FabrilProdução

enxuta

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ToyotismoO Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

FabrilProdução

enxuta

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ToyotismoO Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa

Artesanal Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em massa

FabrilProdução

enxuta

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ToyotismoA gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)

Page 22: 7 Toyotismo

Toyotismo

1926: Sakichi Toyoda funda a Toyoda Spinning & Weaving e a Toyoda Automatic Loom Works Ltda.

1937: Kiichiro Toyoda (filho de Sakichi) funda a Toyota Motor Co.

Caminhões de guerra

Propósito: produção em larga escala de carros de passeio e caminhões comerciais

1942: a Toyoda Spinning & Weaving foi dissolvida.

1943: Taiichi Ohno foi transferido para a Toyota Motor Company.

1945: a produtividade dos trabalhadores americanos era cerca de 10 vezes superior à produtividade dos japoneses.

A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)

Page 23: 7 Toyotismo

Toyotismo

A Toyota Motor Co. tentou por vários anos, sem sucesso, reproduzir a organização e os resultados da Ford.

Pressionada pela depressão do pós-guerra, demitiu 25% de sua força de trabalho, gerando uma enorme crise. Pedido de demissão do presidente, Toyoda Kiichiro. Novo modelo de relação capital-trabalho (emprego vitalício,

promoções por antigüidade e participação nos lucros).

1950: Eiji Toyoda (primo de Kiichiro) e Taiichi Ohno passaram 3 meses na fábrica Rouge da Ford. 7.000 veículos/dia (Rouge) X 2.685 veículos/ano (Toyota)

De volta ao Japão, concluíram: “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”.

A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)

Page 24: 7 Toyotismo

Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

Limitado (volume relativamente baixo)

Demandas variadas (alta variedade de produtos)

Carros de luxo: autoridades

Grandes caminhões: transporte de mercadorias

Pequenos caminhões: pequenos agricultores

Carros pequenos: baixo consumo de combustível p/ as cidades populosas

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

Page 29: 7 Toyotismo

Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

Os japoneses não estava mais dispostos a ser tratados como peça intercambiável.

Plano Marshall: novas leis trabalhistas

O poder de barganha dos sindicatos foi grandemente reforçado. O direito à demissão foi rigidamente restrito.

Ausência de imigrantes temporários, dispostos a enfrentar condições de trabalho precárias.

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

Page 31: 7 Toyotismo

Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Devastada pela guerra.

Impossibilidade de compra das tecnologias de produção ocidentais mais recentes.

Economia japonesa

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

Page 33: 7 Toyotismo

Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

As “3 Grandes”: Ford, GM e Chrysler (95% das vendas em 1955)

Difusão da produção em massa na Europa: Citroen, Renault e Fiat.

Ansiosos por operar no Japão.

Dispostos a defender seus mercados contra as exportações japonesas.

Economia japonesa

Page 34: 7 Toyotismo

Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no Japão”

Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Reação do governo japonês:

Proibiu investimentos externos diretos na indústria automobilística.

Impôs elevadas tarifas alfandegárias.

Tentou estimular o modo de produção em massa, dividindo o mercado entre as empresas, mas foi desafiado.

Economia japonesa

Page 35: 7 Toyotismo

Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a

partir de uma série de experiências práticas. O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a

produção industrial com alta variedade de produtos.

Page 36: 7 Toyotismo

Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a

partir de uma série de experiências práticas. O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a

produção industrial com alta variedade de produtos.

Taiichi Ohno (1912-90)

Page 37: 7 Toyotismo

Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a

partir de uma série de experiências práticas. O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a

produção industrial com alta variedade de produtos.

Taiichi Ohno (1912-90) 1912: nascido na Manchuria, China.

1935: graduou-se na Nagoya Technical High School e começou a trabalhar na Toyota.

1943: Gerente de produção da Toyota Motors.

1955: início da parceria com Shigeo Shingo (consultor).

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a

partir de uma série de experiências práticas. O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a

produção industrial com alta variedade de produtos.

Taiichi Ohno (1912-90) 1975: tornou-se Vice Presidente Executivo da Toyota

início da década de 1980: aposentou-se da Toyota e tornou-se presidente de uma subsidiária e fornecedora (Toyota Gosei).

1990: faleceu na Toyota City.

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a

partir de uma série de experiências práticas. O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a

produção industrial com alta variedade de produtos.

Shigeo Shingo (1909-90)

Page 40: 7 Toyotismo

Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a

partir de uma série de experiências práticas. O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a

produção industrial com alta variedade de produtos.

Shigeo Shingo (1909-90) 1909: Nascido em Saga, Japão.

1930: formou-se Engenheiro de Produção e foi trabalhar na Taipei Railway Company.

1943: Gerente de produção da Amano Manufacturing Plant – aumentou a produtividade em 100%.

Page 41: 7 Toyotismo

Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a

partir de uma série de experiências práticas. O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a

produção industrial com alta variedade de produtos.

Shigeo Shingo (1909-90) 1946: tornou-se consultor da Japanese Management Association (JMA).

1955: início da parceria com a Toyota.

1959: abriu sua própria empresa de consultoria.

1990: trabalhou até o final de sua vida.

Page 42: 7 Toyotismo

Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de décadas a

partir de uma série de experiências práticas. O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a

produção industrial com alta variedade de produtos.

Shigeo Shingo (1909-90) Escreveu 14 livros e centenas de artigos importantes sobre produção.

Em sua homenagem foi criado o Shingo Prize, concedido a empresas por excelência operacional.

Juntamente com Taiichi Ohno, é considerado o pai do Toyotismo.

Page 43: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Page 44: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 45: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 46: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

PREÇO = CUSTO + LUCRO

LUCRO = PREÇO – CUSTO

Fixado pelo mercado

Page 47: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

PREÇO = CUSTO + LUCRO

LUCRO = PREÇO – CUSTO

Fixado pelo mercado

Reduzir CUSTO

Maximizar LUCRO

Eliminar PERDAS

TUDO QUE GERA CUSTO, MAS NÃO ADICIONA VALOR

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

O verdadeiro objetivo da Produção Enxuta é aumentar os lucros através da eliminação das perdas.

Page 48: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 49: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Técnica de gestão utilizada para alcance do objetivo da Produção Enxuta: aumentar os lucros através da eliminação das perdas.

Cada processo deve ser suprido com os itens certos, no momento certo, na quantidade certa e no local certo.

Shingo:

Just-in-time (senso de urgência)

Just-on-time (sem atropelos)

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 51: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Jidoka = automação

A máquina pára automaticamente quando:

atinge a quantidade programada

ocorre alguma anomalia

Permite que um operador supervisione mais de uma máquina.

O conceito estende-se às operações manuais.

Shingo: prefere chamar de pré-automação, pois a correção é deixada a cargo do operador.

Juntamente com o JIT, compõe os 2 pilares da Produção Enxuta.

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 52: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 53: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Emprego vitalício (até a aposentadoria)

Remuneração por tempo de serviço

Participação nos lucros

Treinamento e desenvolvimento dos funcionários

Multifuncionalidade

Certo grau de autonomia

Envolvimento e comprometimento com os resultados

Trabalho em equipe

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 54: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Taylorismo-fordismo Toyotismo

Page 55: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 56: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

A produção é uma rede de processos e operações. Processo

Caminho pelo qual a matéria-prima é transformada em produto. Composto por operações.

Operações Ações efetuadas sobre o material pelos trabalhadores e máquinas. 4 tipos: Processamento, Inspeção, Transporte, Estocagem

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 57: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

Page 58: 7 Toyotismo

Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JIT

Autonomação

Envolvimento da força de trabalho

Processo X Operação

“Para maximizar a eficiência da produção, analise profundamente e melhore o processo antes de tentar melhorar as operações.”

Shigeo Shingo

Page 59: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Considerada a categoria de desperdício mais grave, pois gera estoque e esconde as demais.

Produzir demais (superprodução por quantidade)

Produzir antes que o cliente necessite (superprodução por antecipação)

Page 60: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário Processo

fornecedorProcesso

clienteEstoque

tempo

Suprimento de água

tempo

Consumo de águaRepresa

Processofornecedor

Processocliente

Estoque

tempotempo

Suprimento de água

tempotempo

Consumo de águaRepresa

A função básica dos estoques é equilibrar fornecimento e consumo

Page 61: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Desperdício financeiro, uma vez que prejudica a taxa de giro de capital.

No entanto, os estoques têm a capacidade de “aliviar” os problemas de sincronia entre os processos.

Redução gradativa dos estoques com o intuito de expor os problemas que geram a necessidade de se manter estoques. Assim, pode combater a fonte de sua necessidade.

Page 62: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Espera do homem: por exemplo quando o operador tem que permanecer junto à máquina acompanhando o processamento.

Espera da máquina: quando a máquina pára por atraso no suprimento de materiais ou por desbalanceamento do processo.

No Japão a espera do homem é considerada mais grave devido ao custo/hora da mão-de-obra (3 a 5 vezes superior ao custo/hora das máquinas).

Page 63: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Buscar eliminar a necessidade (layout)

Esgotadas as possibilidades desta natureza, implementar melhorias na operação de transporte em si

Ex: aplicação de esteiras rolantes, transpor-tadores suspensos, braços mecânicos, etc.

Atenção: automação nem sempre é o mais indicado. Dispositivos simples e que, por exemplo, utilizam a gravidade também devem ser considerados.

Page 64: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Orientação por tecnologia(orientação funcional)

Orientação por produto(orientação por processo)

AB

CD

AB

CD

AB

CD

A

DC

B

Page 65: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Referem-se aos movimentos desnecessários realizados pelos operadores.

A otimização pode ser obtida a partir de:

Estudo dos métodos (Tempos e Movimentos).

Mecanização. No entanto, só é recomendada após o primeiro estudo ter sido realizado.

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Page 67: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Page 68: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Page 69: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Page 70: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Page 71: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Refere-se à geração de produtos ou serviços que não atendem à sua especificação e que, portanto, geram retrabalho ou sucateamento.

A geração de defeitos pode atingir:

O preço de venda

A capacidade de atendimento

O prazo de entrega

O cliente externo

Page 72: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Poka Yoke

Poka (erros inadvertidos) + Yokeru (evitar)

Dispositivo a prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos

Page 73: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Page 74: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Uma bandeja de instrumentos cirúrgicos com depressões que sinalizam a ausência dos instrumentos. O médico só fechará uma incisão quando todas as depressões estiverem preenchidas.

Tiras de papel envolvendo as toalhas limpas e vasos higienizados em hotéis, evitando que o funcionário saia dos quartos sem que o serviço tenha sido efetuado.

Em um formulário eletrônico em que o cliente deve preencher seus dados cadastrais, os campos possuem quantidade e tipo de caractere pré-determinados (ex: número de CPF: 11 caracteres numéricos).

Poka-Yoke em serviços

Page 75: 7 Toyotismo

Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios (MUDA)

Superprodução

Estoque

Espera

Transporte

Movimentação

Defeito

Processamento desnecessário

Refere-se a etapas do processo que poderiam ser eliminadas sem prejuízos para as características e funções do produto ou serviço.

Melhorias estão associadas à análise do que é “valor” para o cliente.

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Toyotismo

Críticas ao Toyotismo

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Toyotismo