7 de maio de 2020 · "É um dos pontos que vamos discutir nessa reunião", informa...

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7 de maio de 2020

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Page 1: 7 de maio de 2020 · "É um dos pontos que vamos discutir nessa reunião", informa Rogelio Pegoretti. Ainda de acordo com o secretário estadual da Fazenda, o governo ainda não decidiu

7 de maio de 2020

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TJES - Medidas protetivas de urgênciadevem ser prorrogadas até o dia 15 de maio -

AASP

PORTAL DO MAGISTRADO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 6 de Maio de 2020TJES

Fonte Oficial: AASP .

?Os textos, informações e opiniões publicados nesteespaço são de total responsabilidade do(a) autor(a).Logo, não correspondem, necessariamente, ao pontode vista do Portal do Magistrado.

Site: https://portaldomagistrado.com.br/2020/05/06/tjes-

medidas-protetivas-de-urgencia-devem-ser-prorrogadas-

ate-o-dia-15-de-maio-aasp/

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 21. Qui, 7 de Maio de 2020TJES

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O dilema de Casagrande para cortar gastos:novo orçamento ou bloqueio de verbas? -

VITOR VOGAS

A GAZETA SITE / ES - COLUNAS. Qui, 7 de Maio de 2020TJES

VITOR VOGAS

Em meio à crise sanitária e econômica causada pelonovo coronavírus , o governador Renato Casagrande(PSB) se vê diante de novo dilema: diante da quedaacentuada na arrecadação do Estado, ele precisadecidir o melhor caminho para cortar despesaspúblicas na esfera estadual.

Para readequar os gastos públicos estaduais à novarealidade da receita, será necessária uma economiade cerca de R$ 3 bilhões, até o fim do ano. Na mesade Casagrande, há duas opções: mandar para aAssembleia Legislativa um novo projeto de leiorçamentária para o atual exercício financeiro oudecretar um contingenciamento duro de despesas queatinja todos os Poderes.

A decisão pode ser tomada já nesta quinta-feira (7),em reunião com os chefes de todos os Poderes doEspírito Santo, às 10 horas, por videoconferência.Estão confirmadas as presenças dos representantesda Assembleia Legislativa (Erick Musso), do Tribunalde Justiça do Estado (Ronaldo Gonçalves deSousa), do Ministério Público Estadual (LucianaGomes Ferreira de Andrade), do Tribunal de Contasdo Estado (Rodrigo Chamoun) e da DefensoriaPública Estadual (Gilmar Batista).

Em nome do Executivo, além do próprio governador,devem participar da reunião o procurador-geral doEstado, Rodr igo de Paula; o secretár io dePlanejamento, Álvaro Duboc; e o secretário daFazenda, Rogelio Pegoretti (PSB). Este deve fazer aosdemais uma explanação sobre a nova realidadeorçamentária do Espírito Santo, com a queda agudana arrecadação, já captada em abril, em virtude dapandemia do novo coronavírus.

Segundo Pegoretti, a decisão deverá ser tomada pelogovernador em conjunto com os chefes das outrasinstituições, ou logo após a reunião. "No mais tardar,nessa sexta-feira (7)", antecipa. Casagrande, segundoele, não manifestou até agora uma "preferência" poruma das duas possíveis medidas.

De qualquer maneira, seja qual for o caminho tomado,

é certo que o poder público estadual terá que cortarmuito na carne. A economia no resto do ano terá queser muito próxima àqueles R$ 3,4 bilhões que deixarãode entrar em caixa, conforme já anunciado pelosecretário da Fazenda . Trata-se da "frustração dereceita" estimada agora pelos técnicos do governo emrazão dos efeitos da pandemia sobre a economiacapixaba.

O orçamento do Estado para 2020, sancionado no anopassado e ainda vigente, prevê uma receita total deR$ 19,7 bilhões no decorrer do ano . Mas, a partir dapandemia, essa cifra tornou-se irreal. De acordo comos novos cálculos, a receita total do Estado este anonão deve passar de R$ 16,3 b i lhões. Issoprincipalmente por causa da queda pronunciada noaporte de receitas do petróleo (R$ 2 bilhões a menos)e de ICMS (R$ 1,4 bilhão a menos).

Tudo considerado, o governo Casagrande terá queefetuar contorcionismos para fazer o pé das despesascaber no novo sapato. O número do calçado ficou bemmenor: precisamente, encolheu R$ 3,4 bi. Cortardespesas urge. Uma questão ainda sem resposta eque deverá entrar em pauta na reunião da cúpula dosPoderes é: como esse esforço fiscal será distribuído?Haverá corte linear, por igual, no orçamento destinadoa cada ente, ou alguns poderão fazer um "sacrifício"maior que outros?

"É um dos pontos que vamos discutir nessa reunião",informa Rogelio Pegoretti.

Ainda de acordo com o secretário estadual daFazenda, o governo a inda não dec id iu se,necessariamente, enviará à Assembleia um novoprojeto de lei orçamentária que substitua a lei vigente(aquela da receita estimada em R$ 19,7 bilhões). Estáentre essa opção e outra considerada menos"trabalhosa" em termos operacionais: contingenciar, noorçamento atual, em um pacto com os demaisPoderes, valor próximo aos R$ 3,4 bilhões que devemdeixar de entrar em caixa.

"A Lei de Responsabilidade Fiscal já tem diretrizespara ações que podem ser tomadas quando háfrustração de receitas. O reenvio do orçamento pode

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A GAZETA SITE / ES - COLUNAS. Qui, 7 de Maio de 2020TJES

não ser a única medida. Estamos em análise paracertificar se o melhor caminho é o envio de um novoorçamento. É claro que a frustração de receita nosexige uma redução de despesa tanto do Executivocomo dos outros Poderes. Mas essa redução dedespesas pode ser realizada por contingenciamentodo orçamento, sem necessariamente o envio de umanova lei orçamentária."

O secretário explica por que a eventual opção pelocontingenciamento pode ser mais simples que umnovo orçamento do ponto de vista operacional:

"Isso evitaria toda uma movimentação da máquina emtermos de audiências públicas na Assembleia, umasérie de medidas que a lei determina, mais uma sériede medidas operacionais para colocar o novoorçamento dentro do sistema. Isso gera despesa. Detodo modo, qual é o resultado prático que a genteprecisa? É a redução de despesas. Isso pode ser feitode outras maneiras, não necessariamente por meio deum novo orçamento."

Como funcionaria o contingenciamento? Basicamente,o governador baixaria um decreto determinando que,dentro do orçamento atual, seja separada uma quantiapróxima a R$ 3,4 bilhões de receitas previstas (quenão virão). Essa quantia deverá permanecer intocada.Assim, o governo não gastará dinheiro que no fim dascontas não entrará nos cofres, evitando um dosmaiores problemas em matéria de administraçãopública: efetuar gastos sem lastro orçamentário, isto é,gastar dinheiro que não existe, causando um rombofiscal.

"Significa exatamente isto: a gente bloqueia a cotaorçamentária definida e impede a secretaria deempenhar esse valor. O governo ficaria proibido degastar esse montante até o fim do ano", esclarecePegoretti.

Para outro secretário do governo que prefere não seidentificar, se a opção do governador for mesmo pelocontingenciamento, "será necessário um compromissorígido entre todos, pois a perda de receita é muitograve".

Outra questão ainda sem resposta é: de onde sairáessa quantia de quase R$ 3,4 bilhões, ou melhor,quais as despesas antes previstas no orçamento doExecutivo e dos demais Poderes que terão de deixarde ser executadas? Onde exatamente eles vão cortar?

Um último detalhe: se a receita "frustrada" este anoserá da ordem de R$ 3,4 bilhões, por que o governonão deve contingenciar precisamente esse valor?Segundo o secretário da Fazenda, uma parte dessemontante que não ingressará mais nos cofres já não

seria mesmo direcionada para despesa alguma.Ficaria guardada, rendendo, no Fundo Soberano,formado com receitas do petróleo.

"Prevíamos, para este ano, R$ 2,2 bilhões emroyalties, e agora só devemos receber R$ 800milhões. Mas, no nosso orçamento, R$ 200 milhõesdestes R$ 2,2 bilhões iriam para o Fundo Soberano.Não iriam para despesa alguma. Assim, o FundoSoberano acabou se mostrando como um escudo, umamortizador da queda de receitas neste momento."

Site: https://www.agazeta.com.br/colunas/vitor-vogas/o-

dilema-de-casagrande-para-cortar-gastos-novo-

orcamento-ou-bloqueio-de-verbas-0520

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Vila Velha conta com apoio psicológico àsvítimas de violência

CORREIO CAPIXABA ONLINE / ES - CIDADE. Qui, 7 de Maio de 2020TJES

CCNEWS, Redação

Durante a pandemia do novo Coronavírus, o suportedado às mulheres vítimas de violência domésticaganhou um reforço, que conta com o apoio daPrefeitura de Vila Velha. Começou, nesta terça-feira(5), o atendimento psicológico via telefone àsassistidas, feito por uma equipe de profissionaisvoluntárias. (Lista completa no final do texto)

O trabalho realizado pela Coordenadoria Estadual daMulher em Situação de Violência Doméstica eFamiliar (Comvides), do Tribunal de Justiça doEstado do Espírito Santo, reforça a parceria com aPrefeitura de Vila Velha, por meio da SecretariaMunicipal de Assistência Social (Semas).

As mulheres vítimas de violência doméstica contam,durante o isolamento social recomendado pelasautoridades de Saúde, com o atendimento telefônicodo Cen t ro de Re fe rênc ia no A tend imen toEspecializado à Mulher em Situação de ViolênciaDoméstica de Vila Velha (Cramvive), em dias úteis,das 8 às 18 horas; e no Plantão da Mulher, das 18 às23 horas (de segunda à sexta-feira úteis), aos sábados(das 12 às 23 horas) e aos domingos (das 9 às 12horas), no telefone 99873-6346.

"Neste momento de pandemia também é necessáriotrazer uma palavra de alento para as mulheres vítimasde violência que estão longe de suas famílias emconsequência da pandemia da Covid-19. A violênciasilenciosa vem pela dependência econômica etambém emocional. Este grupo de psicólogas estáimbuído de fortalecer esta rede de atendimento",ressalta a juíza Hermínia Maria Silveira Azoury,coordenadora da Comvides.

Abaixo seguem os respectivos números, dias dasemana e horários de atendimento. Fique atenta aonúmero correspondente ao d ia da semana.Precisando, não deixe de ligar. Caso a mulher nãotenha créditos para ligar, a ligação pode ser feita acobrar. Nesses casos, a psicóloga vai desligar aligação e retornar para o número que fez o contato:

(27) 99236-3792

Segunda, quarta e sexta-feira - 13h às 16h

Terça e quinta-feira - 13h às 18h

(27) 99234-2024

Segunda, terça e quinta-feira - 8h às 11h

Quarta-feira - 8h às 10h

(27) 99263-1179

Segunda e quarta-feira - 14h às 20h

Terça e quinta-feira - 8h às 12h

Sábado - 9h às 12h

(27) 99262-4272

Segunda, quarta e quinta-feira - 14h às 17h

(27) 99234-4401

Segunda, quarta e sexta-feira - 14h às 17h (Cominformações da Prefeitura de Vila Velha)

Site: https://ccnewsbrasil.com/pt-BR/publicacoes/vila-

velha-conta-com-apoio-psicolgico-s-vtimas-de-violncia

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Relator rejeita habeas corpus de ex-diretor depresídio acusado de corrupção no Espírito

Santo

O VERÍDICO - NOTICIAS. Qui, 7 de Maio de 2020TJES

?O ministro do Superior Tribunal de Justiça ReynaldoSoares da Fonseca negou o pedido de substituição daprisão preventiva por domiciliar em favor de um ex-diretor do Centro de Detenção Provisória daSerra (CDPS), no Espírito Santo, acusado deassociação criminosa e corrupção passiva.

Ele responde a ação penal sob acusação de integrarum grupo que teria cobrado valores em troca decondições privilegiadas para determinados presos -como alimentação, benefício nas visitas e melhorestrabalhos, entre outras.

Após ter o pedido de prisão domiciliar negado pelorelator no Tribunal de Justiça do Espírito Santo(TJES), a defesa ajuizou habeas corpus com o mesmoobjetivo no STJ , argumentando, entre outros pontos,que a manutenção do encarceramento seria perigosaem razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), uma vez que o preso sofre de doença crônica.

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca explicou quea Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal ( STF )impede a admissão de habeas corpus contra decisãode relator que negou a l iminar na instânciaantecedente, salvo em caso de flagrante ilegalidade.

"Não sendo possível a verificação, de plano, dequalquer ilegalidade na decisão recorrida, deve-seaguardar a manifestação de mérito do tribunal deorigem, sob pena de se incorrer em supressão deinstância e em patente desprestígio às instânciasordinárias", disse.

Para o ministro , a decisão do desembargador doTJES apresenta fundamentação suficiente, nãohavendo manifesta ilegalidade que justifique asuperação da súmula do STF . Segundo o ministro , adecisão de segunda instância afirmou que a Secretariade Saúde do estado adotou as providências cabíveispara evitar a disseminação do vírus entre a populaçãocarcerária.

Reynaldo Soares da Fonseca observou que aRecomendação 62/2020 do Conselho Nacional deJustiça (CNJ) indica aos tribunais e magistrados aadoção de medidas preventivas em relação à Covid-19

no âmbito dos s istemas de just iça penal esocioeducativo, mas "isso não implica automáticasubstituição da prisão preventiva pela domiciliar".

De acordo com o ministro , o pedido de habeas corpuscom fundamento na pandemia deve demonstrar: oenquadramento do preso no grupo de risco da Covid-19; a impossibilidade de ele receber tratamento nopresídio; o risco real à saúde representado pelapermanência na unidade prisional, que tem de sermaior do que aquele enfrentado pela sociedade emgeral.

"No caso em exame, não houve a demonstração detais pressupostos, seja diante do tribunal a quo ,tampouco perante esta Corte Superior", afirmou. Parao ministro , a matéria é controversa, e por isso deveser examinada mais detidamente no julgamento demérito do habeas corpus pelo TJES.

Leia a decisão .

Site: https://www.overidico.com.br/relator-rejeita-

habeas-corpus-de-ex-diretor-de-presidio-acusado-de-

corrupcao-no-espirito-santo

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Vereador contesta nome em ação queconseguiu liminar para barrar Orçamento em

Pinheiros

MOVIMENTO ONLINE / ES - NOTÍCIAS. Qua, 6 de Maio de 2020TJES

Victor Martinuzzo

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES)emitiu uma decisão liminar tornando sem efeito asessão extraordinária da Câmara de Pinheiros, nortedo Estado, que havia aprovado o projeto orçamentáriode 2020, em dezembro do ano passado.

A medida pode afetar diretamente o pagamento deservidores e de recursos do município. A ação foiimpetrada por vereadores da oposição, quecontestaram a sessão realizada em que foi aprovada apeça orçamentária deste ano.

Os vereadores Pablo Renan do Nascimento Pereira(PV), Ilderico Gonçalves Silva (MDB), RobsonFernandes (sem partido), Valdirene Alves SantanaPen) e Osmar Souza dos San (PR) alegam que nãohouve quórum suficiente para a aprovação.

Na ocasião, alguns parlamentares saíram durante asessão ordinária e o nome deles teria sido colocadoc o m o a b s t i n ê n c i a n a v o t a ç ã o . E s t e é oquest ionamento do movimento que barrou oOrçamento.

No entanto, o vereador Iverlan Moreira Barbosa (Dem)também teve o nome incluso na ação de pedido daliminar, como ele mesmo conta em um vídeo, no qualdesmente a participação naquele movimento e alegaque não chegou para a votação do Orçamento atempo, pois, estava em uma reunião em Vitória e aviagem atrasou. Confira:

Vídeo: Reprodução

A suspensão do orçamento pode durar até meses,devido à pandemia do novo coronavírus e as açõestomadas para aumentar o isolamento social, como,revezamento de servidores e afastamento do grupo derisco. Isso afetaria a readequação ao Orçamento de2019 para que compromissos da gestão não sejamafetados.

Site:

https://movimentoonline.com.br/home/2020/05/07/veread

or-contesta-nome-em-acao-que-conseguiu-liminar-para-

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MOVIMENTO ONLINE / ES - NOTÍCIAS. Qua, 6 de Maio de 2020TJES

barrar-orcamento-em-pinheiros/

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Tribunal de Justiça derruba liminar quesuspendia orçamento municipal de Pinheiros

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - ES1 NORTE. Qua, 6 de Maio de 2020TJES

ROSI BREDOFW

TAG: TJES , PREFEITURA DE PINHEIROS,VEREADORES, ORÇAMENTO MUNICIPAL,DESEMBARGADOR RAIMUNDO SIQUEIRARIBEIRO, PREFEITO, VEREADORES

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/05/06/0605%20estv%20

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Os 20 anos da LRF: o passado, o presente e ofuturo (Coluna Fiscal)

JOTA INFO. Qui, 7 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

Marcus Abraham

A Lei Complementar nº 101/2000 - Le i deResponsabilidade Fiscal (LRF) - completou 20 anosalguns dias atrás (segunda-feira), dentro de umcontexto absolutamente inesperado para quem aacompanha desde a sua promulgação em 4 de maiode 2000, quando então pretendia-se, por ela, introduziruma nova cultura na Administração Pública brasileira,baseada no planejamento, na transparência, nocontrole e equilíbrio das contas públicas e naimposição de limites para determinados gastos e parao endividamento.

Refiro-me à conjuntura fiscal atual decorrente dapandemia da COVID-19, com uma drástica queda dearrecadação e aumento inesperado de gastos - ambosnão contemplados nas leis orçamentárias vigentes -,fatos que estão impondo a suspensão temporária dediversos dispositivos da LRF, tanto pela aplicação doseu próprio artigo 65, através da decretação decalamidade pública da União, dos Estados eMunicípios, como também por decisão do STF (ADI6.357) e por propostas de alterações legislativas econstitucionais que estão vindo à luz nestes últimosdias (PLP 39/2020 e PEC 10/2020).

No início da pandemia, assistimos à decretação deestado de calamidade pública federal por meio doDecreto Legislativo nº 06/2020 (o mesmo se repetindocom os demais entes federativos) e o acionamentodas medidas de exceção presentes no artigo 65 daLRF, afastando temporariamente uma série delimitações e condicionantes em relação ao aumento degastos e endividamento, sobretudo dispensando ocumprimento de metas fiscais previstas na LDO esuspendendo o mecanismo da limitação de empenho.

Não bastasse isso, tal como relatado em ediçãoanterior da Coluna Fiscal, no bojo da ADI nº 6.357-DF,o Ministro do STF Alexandre de Moraes deferiu amedida caute lar requer ida pe la AGU para,concedendo interpretação conforme à ConstituiçãoFederal aos artigos 14, 16, 17 e 24 da Lei deResponsabilidade Fiscal e 114, caput, in fine e § 14,da Lei de Diretrizes Orçamentárias/2020, desobrigar:1) da demonstração de que os gastos não afetarão asmetas de resultados fiscais previstas na LDO; 2) danecessidade de compensação por meio de redução deoutras despesas ou pela criação ou majoração de

tributos ou fonte de arrecadação; 3) da apresentaçãode estimativa do impacto orçamentário-financeiro e dadeclaração do ordenador da despesa de que aquelesgastos têm adequação orçamentária e financeira coma lei orçamentária anual e compatibilidade com o planoplurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

E, sendo o endividamento (e não o mero aumento natributação) o remédio financeiro mais indicado peloseconomistas no momento para custear as novasdespesas de enfrentamento da pandemia, e aindahavendo outras "travas fiscais" - tanto na LRF como naConstituição, em especial o seu art. 167, inciso III, queveda a realização de operações de crédito queexcedam o montante das despesas de capital -, estãosendo atualmente realizadas alterações na legislaçãofiscal e constitucional.

A primeira modificação normativa refere-se ao PLP39/2000 , aprovado esta semana por ambas as Casaslegislativas (sendo agora encaminhado para sanção),que estabelece o denominado "Programa Federativode Enfrentamento da Covid-19" e altera algunsdispositivos da LRF, prevendo a suspensão dopagamento de dívidas dos Estados, DF e Municípiospara com a União, bem como a reestruturação deoperações de crédito interno e externo e a entrega derecursos da União, na forma de auxílio financeiro, aosentes subnacionais.

Além disso, tivemos ontem a aprovação da PEC nº10/2020, conhecida por " PEC do Orçamento deGuerra ", ensejando a promulgação, na data de hoje,07 de maio de 2020, da Emenda Constitucional nº 106,incluindo novos dispositivos ao ADCT da ConstituiçãoFedera l de 1988, para cr iar uma est ruturaorçamentária mais "flexível" ao orçamento geral quetemos, com o objetivo de permitir novos gastos paraenfrentar a COVID-19.

Através das novas regras constitucionais de naturezatemporária (apenas para o período de calamidadepública), também não será mais necessário indicar afonte de financiamento dos gastos, que poderão sercusteados pela emissão de dívida pública, afastando-se a aplicabilidade da conhecida "regra de ouro"prevista no inciso III do artigo 167 da Constituição, queveda o endividamento para o pagamento de despesascorrentes, além de autorizar o Banco Central do Brasila comprar e vender títulos de emissão do Tesouro

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JOTA INFO. Qui, 7 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

Nacional e outros ativos mobiliários nos mercadossecundários local e internacional.

Ainda em relação à suspensão de dispositivos da LRF,também não podemos nos esquecer de que, logo emseus primeiros anos de vigência, esta lei teve contra sia j u i z a d a s a l g u m a s a ç õ e s d i r e t a s d einconstitucionalidade (sendo a principal a ADI 2238, de04/07/2000, apensadas para julgamento conjunto asADIs 2256, 2241, 2261 e 2365). A consequência inicial- e que durou quase vinte anos - foi a suspensãocautelar dos artigos 9º, § 3º; 12, § 2º e 23, §§ 1º e 2º.Com o julgamento em agosto de 2019 de parte dasações, tivemos a declaração de inconstitucionalidadedos artigos 56, caput e 57, caput , sendo que aindaaguarda-se a conclusão de julgamento (voto pendentedo Ministro Celso de Mello), com a manutenção dasuspensão dos efeitos dos artigos 9º, § 3º e 23, §§ 1ºe 2º.

De fato, o caos e a irresponsabilidade fiscal queassolavam nosso país antes da edição da LRF foramsignificativamente reduzidos e equacionados nosprimeiros anos de sua vigência. O fim das políticasclientelistas e eleitoreiras, das despesas desprovidasde legitimidade, do desequilíbrio entre receitas edespesas públicas (e a consequente geração dedéficits impagáveis a partir de dívidas sem lastro)foram alguns dos principais alvos a serem atacadoscom a edição da LRF e que precisam, hoje, serrelembrados pelos nossos governantes.

Os erros do passado não podem ser repetidos.

Chama-nos a atenção também o fato de que há,ainda, mecanismos legais previstos na LRF nãoregulamentados desde a sua edição. É o caso doConselho de Gestão Fiscal (art. 67) e da necessidadede imposição de limites para a dívida pública federal.

Destes, destacaria: a) forma de contabilização dedespesas de pessoal, especialmente no que se refereà possibilidade ou não de dedução (para não atingir oslimites fixados na lei) dos valores pagos aosterceirizados, aos aposentados e despesas tributáriasque incidem nos pagamentos de pessoal (IR eContribuições); b) definição objetiva das despesas(sobretudo em relação às despesas correntes) quepodem ser financiadas com o uso de receitas variáveiscomo os royalties ; c) fixação das despesas quedevem ser necessariamente quitadas dentro domesmo mandato, em reforço à vedação prevista noart. 42 (do uso de "restos a pagar"); e d) especificaçãod o s l i m i t e s d e e m p e n h o q u e d e v e m s e robrigatoriamente cumpridos por todos os poderes decada ente.

Mas, ao fim e ao cabo, passadas duas décadas da

edição da LRF, é inegável reconhecer que, graças aonosso progresso democrático e institucional, hoje oBrasil possui instituições públicas sólidas, capazes dedar efetividade aos preceitos da lei, materializados notripé do planejamento orçamentário, da transparênciae do equilíbrio fiscal, diretrizes inequivocamenteimprescindíveis para a realização dos objetivos daRepública brasileira constantes do artigo 3º da nossaConstituição: c onstruir uma sociedade livre, justa esolidária, desenvolver o país, acabar com a pobreza ea marginalização e minimizar as desigualdades sociaise regionais, promovendo o bem de todos.

Apesar dos seus 20 anos recém-completados, a Lei deResponsabilidade Fiscal é uma obra jurídica dinâmicae inacabada, que exige constante evolução eaperfeiçoamento. Garantir sua efetividade, permitindoa discussão da qualidade e dimensionamento dasreceitas e das despesas, com o necessário controledas finanças públicas, faz parte de um projeto dedesenvolvimento nacional sustentável.

Marcus Abraham - Desembargador Federal noTribunal Regional Federal da 2ª Região, Pós-Doutorem Direito (Univ. de Lisboa), Doutor em Direito Público(UERJ), Professor de Direito Financeiro e Tributário daUERJ, autor de diversos livros, dentre eles o CURSODE DIREITO FINANCEIRO BRASILEIRO, 5ª edição,Editora Forense, 2018; CURSO DE DIREITOTRIBUTÁRIO BRASILEIRO, 1ª edição, EditoraForense, 2018; LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALCOMENTADA, 2ª edição, Editora Forense, 2017;REFLEXÕES SOBRE FINANÇAS PÚBLICAS EDIREITO FINANCEIRO, 1ª edição, Editora Juspodivm,2019.

Site: https://www.jota.info/opiniao-e-

analise/colunas/coluna-fiscal/os-20-anos-da-lrf-o-

passado-o-presente-e-o-futuro-07052020#respond

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Supremo começa a julgar compartilhamentode dados de usuários de telefonia com o

IBGE

STF ONLINE / DF - NOTÍCIAS. Qui, 7 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)começou a julgar nesta quarta-feira (6), em sessão porvideoconferência, referendos das medidas liminaresc o n c e d i d a s e m c i n c o A ç õ e s D i r e t a s d eInconstitucionalidade (ADIs) ajuizadas contra a MedidaP r o v i s ó r i a ( M P ) 9 5 4 / 2 0 2 0 , q u e p r e v ê ocompart i lhamento de dados de usuár ios detelecomunicações com o Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) para a produção deestatística oficial durante a pandemia do novocoronavírus. O julgamento foi suspenso após o voto darelatora, ministra Rosa Weber, pela manutenção ?dasuspensão da eficácia da norma. O julgamento seráretomado na sessão extraordinária desta quinta-feira(7).

As Ações Diretas de Inconstitucionalidade forampropostas pelo Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil - OAB (ADI 6387), pelo Partidoda Social Democracia Brasileira - PSDB (ADI 6388),pelo Partido Socialista Brasileiro - PSB (ADI 6389),pelo Partido Socialismo e Liberdade - PSOL (ADI6390) e pelo Partido Comunista do Brasil (ADI 6393).O argumento comum é que a MP, ao obrigar asempresas de telefonia fixa e móvel a disponibilizar àFundação IBGE a relação dos nomes, dos números detelefone e dos endereços de seus consumidores,pessoas físicas ou jurídicas, viola os dispositivos daConstituição Federal que asseguram a dignidade dapessoa humana, a inviolabilidade da intimidade, davida privada, da honra e da imagem das pessoas e osigilo dos dados.

Proteção constitucional

A ministra Rosa Weber, após as manifestações daspartes e dos interessados na causa, reiterou as razõesapresentadas na concessão das medidas liminares.Ela observou que as informações previstas na MP,relacionadas à identificação de pessoa natural,configuram dados pessoais e integram o âmbito deproteção das cláusulas constitucionais que assegurama liberdade individual, a privacidade e o livredesenvolvimento da personalidade. Desse modo, suamanipulação e seu tratamento devem observar oslimites delineados pela proteção constitucional.

Falta de definição

Segundo a relatora, a MP não delimita o objeto daestatística a ser produzida, a finalidade específica e asua ampl i tude. Igualmente não esclarece anecessidade de fornecimento dos dados nem comoserão efetivamente utilizados. A seu ver, também nãoé possível extrair do texto que a estatística a serproduzida tenha relação com a pandemia apontadacomo justificativa para sua edição. "Ao não definirapropriadamente como e para que serão utilizados osdados coletados, a norma não oferece condições paraa avaliação da sua adequação e necessidade.Desatende, assim, a garantia do devido processolegal", disse.

Garantias fundamentais

Outro ponto assinalado pela ministra é que a medidaprovisória não apresenta mecanismo técnico ouadministrativo para proteger os dados pessoais deacessos não autorizados, vazamentos acidentais ouutilização indevida. Dessa forma, não satisfaz asexigências da Constituição em relação à efetivaproteção de direitos fundamentais. Ela ressaltou que,embora não se possa subestimar a gravidade da crisesanitária nem a necessidade de formulação depolíticas públicas que demandam dados específicospara seu enfrentamento, o seu combate, todavia, "nãopode legitimar o atropelo de garantias fundamentaisconsagradas na Constituição".

Excesso

Em acréscimo aos argumentos da decisão limitarsubmetida a referendo do Plenário, a ministra informouque, no último dia 4, o IBGE anunciou ter dado início,em parceria com o Ministério da Saúde, à PesquisaNacional por Amostra de Domicílios (Pnad- Covid),para quantificar as pessoas com sintomas da doença eos impactos da pandemia no mercado de trabalho.Para definir a amostra da nova pesquisa, o IBGEutilizou a base de 211 mil domicílios que participaramda Pnad no primeiro trimestre de 2019. Tal fato,segundo a relatora, demonstra a desnecessidade e oexcesso do compartilhamento de dados disciplinadona MP, pois o objetivo alegado na norma já está sendo

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STF ONLINE / DF - NOTÍCIAS. Qui, 7 de Maio de 2020PODER JUDICIÁRIO

realizado de forma menos intrusiva à privacidade.

Ao concluir seu voto, a ministra Rosa Weber destacouque não questiona a relevância, a seriedade e alegitimidade do trabalho desempenhado pelo IBGE aoproduzir dados e informações estatísticas comqualidade técnica. Observou, no entanto, que exigirque a edição de normas que envolvam direitosfundamentais e da personalidade observe requisitosmínimos de adequação constitucional "não pode serlido como embaraço a atividade estatal".

SP/CR//CF

Leia mais:

24/4/2020 - Ministra suspende MP que prevêcompartilhamento de dados com o IBGE por empresasde telecomunicações durante pandemia

Site:

http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?id

Conteudo=442823

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O contrato eletrônico - COLUNA SECOVI

O ESTADO DE S. PAULO / SP - METRÓPOLE - pág.: A11. Qui, 7 de Maio de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

MARIA SILVIA CARNEIRO

A pandemia de covid-19 exigiu que quase todosfossem para o seu lar. As atividades mais comezinhascomo tomar um café na padaria, ir a um jogo defutebol, f icar na fi la do banco ou do cartório,simplesmente foram suspensas, sem data fixa pararetornar.

Atividades essenciais, porém, não pararam e nãopodem parar. É o caso de transações financeiras,reuniões de negócios, a aquisição de imóveis e o seuregistro no cartório competente, por exemplo.

A diferença é que é tudo on-line, eletronicamente.Com isso, focando no tema mercado imobiliário,catalisaram-se as providências para se ter a totalidadedos atos do setor imobiliário na modalidade eletrônica.Bem verdade que a possibilidade surgiu muito antes,com a MP 2.200-2/2001, as leis 11.977/2009 e13.465/2017, os provimentos 47/2015 e 89/2019,ambos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).Tudo isso pré-pandemia.

Já em 18 de março deste ano, o Presidente daRepública promulgou o Decreto 10.278/2020, queestabelece a técnica e os requisi tos para adigitalização de documentos públicos ou privados,para que esses produzam os mesmos efeitos legaisdos documentos físicos. Mais recentemente ainda,tratou o CNJ de emitir os provimentos 94 e 95, válidosaté 30 de abril de 2020, prorrogáveis enquantosubsistir a situação de Calamidade Pública.

Ambos são inovadores e ousados. Instituem, comgrande novidade, o protocolo eletrônico de títulos (e-protocolo) durante a pandemia. Na prát ica,considerando-se que os cartórios de registros deimóveis estão com as portas fechadas, o e-protocolopermite que se dê entrada no documento para registropor meio totalmente eletrônico.

Além disso, inovam os mencionados provimentos aopermitir que o e-protocolo aceite a apresentação deinstrumento totalmente digital, jamais tendo havido viafísica, desde que com assinatura cert i f icadadigitalmente pelas partes envolvidas; instrumentodigitalizado diretamente da via física, mas assinadodigitalmente; instrumento digitalizado em PDF, desdeque confirmável eletronicamente em sites confiáveis; eainda certidão digital gerada em PDF, uma vezassinada digitalmente pelo Tabelião.

É a revolução dos cartórios. É a transformação do quesempre foi físico e, também por isso, burocrático, emeletrônico. Empresas do setor já enxergaram isso eincorporadoras e loteadoras estão se estruturandopara firmar contratos de promessa de compra e venda(PCV) por meio totalmente eletrônico, com oscompradores decidindo pela aquisição, negociando eas partes assinando o documento de forma não-presencial. Isso é possível, legalmente válido eregistrável com certificado digital, conferindo direitoreal ao adquirente.

Essa é a nossa realidade, em princípio até o fim dapandemia. Todavia, trata-se provavelmente de umcaminho sem volta. Não amanhã, mas hoje! Plantõesde vendas sem pessoas aglomeradas no mesmo local,c o m p r a d o r e s d a c a s a p r ó p r i a r e a l i z a n d ovideoconferências com intermediadores, visitandoapartamentos-modelo por realidade virtual e assinandodigi talmente as PCV, algumas vezes com apart ic ipação também do Notár io a cert i f icardigitalmente a formalização da vontade, propiciando oregistro do título no respectivo Cartório de Registro deImóveis, tudo eletronicamente.

O aperto de mão, ato tão simbólico para fechar umnegócio, foi abolido em razão da covid-19, mas o serhumano, criativo, rapidamente tratou de construir umambiente virtual propício a fomentar as atividadesimobiliárias.

Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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Como a arbitragem pode ajudar a desafogaro Judiciário? - MUNDO BUSINESS

FOLHA VITÓRIA / ES - MUNDO BUSINESS. Qui, 7 de Maio de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

RICARDO FRIZERA

Fundada em março de 2018, a Câmara deConciliação, Mediação e Arbitragem CINDES/FINDESpretende trazer mais segurança jurídica aos negócioscapixabas, sendo importante instrumento para atrairinvestidores para o estado. Para entender como aCâmara foi criada e como ela pode ajudar oecossistema empresarial a se recuperar da crise docoronavírus, conversamos com o seu presidente, LuizCláudio Allemand.

Quer saber mais? Acompanhe-nos no nosso grupo deWhatsApp.

Blindada de influências, Câmara de Arbitragempretende aumentar segurança jurídica aos investidores

O sistema judiciário brasileiro traz muita insegurançapara o investidor interno e externo, e a solução paraesse problema não é simples nem imediata. Em suagestão focada na modernização e entrega deresultados, o presidente em exercício da FindesLeonardo de Castro buscou atrair investimentos para oestado trazendo mais segurança jurídica.

Em busca disso, Leonardo de Castro propôs ao ex-conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, LuizCláudio Allemand, estruturar uma Câmara deMediação, Conciliação e Arbitragem na Findes. Empoucas palavras, uma Câmara de Arbitragem é umaentidade autônoma que soluciona disputas de formanão judicial. É a justiça privada, na prática.

Allemand nos conta que a Câmara foi criada com umaestrutura de governança sólida e blindagem contrainfluências externas- afinal, trata-se de soluções queenvolvem cifras altas. "Estruturamos a Câmara paragarantir sua independência. Blindamos ela contraqualquer ingerência, e para isso, nos inspiramos nosmodelos de Nova Iorque e Holanda", explica opresidente.

Um dos pontos mais importantes e sensíveis, aescolha dos árbitros, é inspirada no modeloestrangeiro, que se provou blindado. "A escolha doárbitro é feita por lista, assim como a Câmara deArbi t ragem de Nova York e Holanda. Comopresidente, indico sete nomes, que passam por umnovo crivo e em seguida são ranqueados".

Por f im, Allemand frisa que a Câmara não épropriedade de uma gestão ou presidente- está aserviço do ambiente de negócios do Espírito Santo."Queremos mostrar para os investidores que temosuma câmara como as dos grandes centros e que eletem a segurança de investir aqui e gerar empregos erodar a economia".

Além disso, Allemand acredita que com o afogamentodo sistema judiciário em virtude da atual crise, aarbitragem será uma importante ferramenta para asempresas retornarem à normalidade. "É umatendência", avalia Allemand.

Tendo isso em vista, a presidente eleita da Findes,Christine Samorini, diversas vezes citou a importânciaque dará à Câmara de Conciliação, Mediação eArbitragem em sua gestão 2020-2023. Acertadadecisão.

Palavra do Especialista Mais de 9.000 empresasentrarão em falência no Espírito Santo

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, ossetores do comércio, serviços e indústria são os maisimpactados pela crise econômica.

De acordo com o IBGE a pandemia derrubou aprodução industr ia l bras i le i ra em março. Odesempenho de março coloca o Brasil no mesmo nívelde agosto de 2003.

Com isso, estima-se que mais de 9.000 empresasentrarão em falência no Espírito Santo e mais de 160mil empregados serão demitidos.

Evidentemente, a Recuperação Judicial de empresasserá um dos remédios mais utilizados, mas não sedescarta a busca por meios extrajudiciais para soluçãoe administração de conflitos, devendo ter muita cautelana administração da medida adequada.

Rodolpho Pandolfi Damico é advogado sócio doescr i tór io APD Advogados, LLM em Dire i toEmpresarial pela Fundação Getúlio Vargas - FGV eespecialista em Leis Anticorrupção e Compliance pelaAmerican University - Washington College of Law.

Buffet x Bolsa

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FOLHA VITÓRIA / ES - MUNDO BUSINESS. Qui, 7 de Maio de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

$100 dólares investidos no índice S P500 (bolsaamericana) em 1964 teria rendido 19,784% para oinvestidor até 2019. Os $100 teriam se transformandoem US$18,905, um rendimento anual respeitável de10% ao ano.

Os mesmos US$100 investidos nas ações BerkshireHathaway em 1964, por outro lado, teriam setransformado hoje em US$2,2 milhões.

Isso se traduz em 2,744,062% (!) de rendimento total,ou uma média absurdamente alta de 20,3%a.a, odobro do rendimento do índice S P500 no período.

Site: https://www.folhavitoria.com.br/economia/mundo-

business/2020/05/07

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CNJ autoriza tribunais a realizarem períciasmédicas do INSS pela internet

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qui, 7 de Maio de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Os tribunais poderão realizar perícias médicas pormeio eletrônico ou virtuais em ações previdenciárias,em que se requer a concessão de benefícios porincapacidade ou assistenciais. A medida foi aprovadapelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) enquantodurar a pandemia do coronavírus.

O ato foi relatado pela conselheira Maria Tereza UilleGomes e foi aprovado, por unanimidade, durante a309ª Sessão Ordinária do CNJ. "Observamos que asperícias judiciais estão tendo problemas. Estão ficandosobrestadas em juízo por causa da pandemia daCovid-19. Diante desse fato e observando que setratam de pessoas vulneráveis, hipossuficientes,entendemos que nas hipóteses judiciais em que ovolume de processos é muito grande, como acontececom as perícias judiciais previdenciárias, pensamosem util izar soluções tecnológicas também nasperícias", explicou a conselheira.

Ela acrescentou que a medida pode ser viabilizadadiante da aprovação da Lei da Telemedicina, queautoriza o acompanhamento médico pela internet emsituações especiais durante a pandemia. De acordocom o texto aprovado, enquanto perdurarem os efeitosda crise do novo coronavírus as perícias relativas aprocessos para concessão de benefícios porincapacidade ou assistenciais serão feitas de formaon-line, sem contato físico entre o perito e opericiando. Para isso, o requerente deve autorizar oprocedimento, informar endereço eletrônico e númerode celular a serem utilizados para realização doprocedimento, bem como juntar aos autos osdocumentos necessários, a exemplo de laudos,relatórios e exames médicos, fundamentais parasubsidiar o laudo pericial.

O per i to poderá dec id i r se os documentosapresentados são suficientes para a formação de suaopinião. Se não o forem, o requerente deverá aguardaraté que seja viável a perícia presencial. O atonormativo explicita, ainda, que os procedimentos queeventualmente não puderem ser realizados por meioeletrônico, por absoluta impossibilidade técnica ouprática a ser apontada por qualquer dos envolvidos,devem ser devidamente justificados nos autos,adiados e certificados pela serventia após decisãofundamentada do magistrado. Os tribunais deverãocriar uma "Sala de perícia" na Plataforma Emergencialde Videoconferência para Atos Processuais para

permitir o agendamento das perícias.

O CNJ publicará um relatório mensal com o númeroconsolidado dos procedimentos realizados medianteutilização da plataforma. Para os cidadãos quebuscam benefícios previdenciários por incapacidade eassistenciais ao idoso e à pessoa com deficiência nosJuizados Especiais Federais, onde não é obrigatóriaa postulação por meio de advogado, a Resoluçãogarante o peticionamento inicial remoto com ainstituição do serviço de atermação on-line.

(Fonte: www.bahianoticias.com.br )

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Coletivo de mulheres capixabas lançacartilha com orientações sobre violência

doméstica durante a pandemia

FOLHA VITÓRIA / ES - POLÍCIA. Qui, 7 de Maio de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Diante das medidas de distanciamento social adotadascomo forma de enfrentamento ao novo coronavírus, aspessoas acabam permanecendo mais tempo em casa,mas essa mudança repentina no estilo de vida, apesarde essencial no atual momento, pode levar a umproblema: o aumento da violência doméstica. ASecretaria de Direitos Humanos (SEDH) tem sepreocupado com essa situação, realizado campanhase também valorizado ações feitas por coletivos.

É o caso do coletivo de mulheres capixabas Juntas eSeguras. Foi criada uma cartilha com informaçõespara mulheres que são vít imas de violênciadoméstica durante a pandemia.

Confira a cartilha Juntas e Seguras

O Juntas e Seguras é um coletivo que entende aviolência doméstica como uma violação de direitoshumanos e que busca, como sociedade civil, divulgarinformações e ações de qualidade sobre o tema. Foiidealizado por Renata Bravo, que é professorauniversi tár ia, mestra em Direi tos e Garant iaFundamentais, com a colaboração da advogada KarlaSilva Coser e da designer Ananda Miranda.

O projeto do coletivo tem duas ações principais. "Aprimeira é a divulgação da Cartilha Informativa paraque as mulheres entendam o que é violênciadoméstica e possam procurar a ajuda necessáriaquando se reconhecem nessa situação", disse RenataBravo.

Essa cartilha está sendo divulgada por meio de redessociais, como Whatsapp e Instagram, e também pormeio do site do projeto.

"Acreditamos que a circulação da cart i lha éfundamental para que informações de qualidadepossam chegar ao máximo de mulheres possível. Nelahá exemplos de fatos que são caracterizados comoviolência doméstica e familiar contra a mulher, o quetiramos da Lei Maria de Penha e traduzimos para umalinguagem mais próxima de quem não é da área doDireito. Informações podem salvar vidas", defendeuRenata Bravo.

A segunda ação do coletivo é a construção de umPlano de Diretrizes Governamentais, para que aresposta a violências doméstica em tempos de Covid-19 seja mais rápida.

A subsecretária de Políticas para Mulheres, JulianeBarroso, explicou que ações como essas são muitoimportantes e que a SEDH atua como apoiadora nosentido de ajudar a compartilhar o material.

"Estamos como parceiras e apoiadoras, auxiliando nadivulgação dessa cartilha que foi feita no EspíritoSanto por um grupo de mulheres e que com certezacontribuirá para informar às mulheres que estiveremem situação de violência e também para aquelas quenão estão, mas conhecem quem esteja e assimtenham condições de instruí-las e orientá-las. É ummaterial realmente de grande apoio que ficou didáticoe de fácil acesso", falou Juliane Barroso.

A secretária de Estado de Direitos Humanos, NaraBorgo, explicou que ações como essas são essenciaise que a SEDH atua como apoiadora.

"É importante que a gente tenha, no Estado do EspíritoSanto, diversas mulheres preocupadas em produzirmaterial didático para falar com outras mulheres sobreviolência doméstica, sobre formas de denunciar. Issosó fortalece o enfrentamento da violência contra amulher e faz com que elas se sintam, de algumaforma, mais protegidas e mais preparadas pararomperem o ciclo de violência", declarou a secretária.

A subsecretária de Políticas para Mulheres, JulianeBarroso, destacou que a cartilha produzida pelocoletivo está sendo divulgada pela subsecretaria,juntamente com as campanhas já produzidas pelaSEDH.

Campanhas da SEDH

A Secretaria de Direitos Humanos também temrealizado campanhas a fim de orientar e conscientizarsobre a realidade da violência doméstica.

Foi criada uma matéria, que está sendo divulgada pelaSubsecretaria de Políticas para Mulheres e também

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FOLHA VITÓRIA / ES - POLÍCIA. Qui, 7 de Maio de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

em redes sociais, que informa vários contatostelefônicos que mulheres em situação de violênciapodem pedir ajuda, denunciar e receber orientação.São números de órgãos públicos federais, estaduais emunicipais especializados. O texto é atualizadofrequentemente.

Cards com essas informações também estão sendodivulgados em aplicativos de mensagem, redes sociaise via e-mail. Foi criada ainda uma campanha de alertasobre a violência doméstica durante o período dedistanciamento social, incentivando ligações atravésdo Disque-denúncia 181.

Site:

https://www.folhavitoria.com.br/policia/noticia/05/2020/c

oletivo-de-mulheres-capixabas-lanca-cartilha-com-

orientacoes-sobre-violencia-domestica-durante-a-

pandemia

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