7.̊ ano#etapa2

Semana 8

Profa. Maria Bethânia

2

7º.

ano

Semana 8 – #etapa2

História

Semana 8 - 2º semestre - 7º EF2Neste Guia você vai conhecer alguns aspectos

sobre o engenho do Brasil Colonial.Pág. 48 à 66 do Volume 3

3Semana 8 – #etapa27º. ano –

Nesta aula, vamos conhecer alguns aspectos da economia açucareira a partir da análise de duas fontes históricas.

A primeira fonte é um obra de arte do inglês Henry Koster, que viveu no Brasil no início do século XIX. Ele registou suas impressões do nordeste em uma obra chamada Viagens ao Nordeste do Brasil.

A segunda, uma obra publicada no século XVIII por um padre jesuíta chamado João Antonio Andreoni, conhecido como André João Antonil, pseudônimo que adotou. A obra detalhava as riquezas do Brasil e se constitui em um importante olhar sobre a colônia, suas relações sociais, políticas e econômicas. Descubra o nome dela nos slides.

A sociedade do açúcar

4Semana 8 – #etapa27º. ano –

Observe esta imagem e identifique:

• Os tipos de trabalho presentes na cena;

• As tecnologias usadas para a produção de açúcar.

Com base nos seus conhecimentos, reflita sobre a condição dos trabalhadores retratados na cena e os impactos da escravidão na atualidade.

KOSTER, Henry. Engenho de Açúcar, 1816. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Engenho_de_acucar_1816.jpg>. Acesso em 8 Ag. 2020.

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5Semana 8 – #etapa27º. ano –

Com base na obra de Antonil, podemos conhecer o funcionamento de um engenho.

ANTONIL. Cultura e opulência do Brazil, por suas drogas e minas. Of-ficina Real Deslanderina : Lisboa, 1837. p. 64. Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/222266>. Acesso em 8 ago. 2020.

Boçais era o termo usado para denominar os escravizados recém-chegados da África.

Quando estavam há tempos no Brasil e já tinham aprendido os costumes, eram chamados de ladinos

Quais mudanças você percebe na língua portuguesa? Você

conseguiu compreender facilmente este

documento?

O que podemos aprender sobre os perigos do

trabalho na moenda? Havia acidentes nesse

local? Como era o horário de trabalho?

A moenda

6Semana 8 – #etapa27º. ano –

A Casa das fornalhas

Nesse local, o fogo era constantemente alimentado para a fervura do melaço. Era um dos piores locais para o trabalho. Para que houvesse fogo alto e forte, a lenha era necessária. Antonil descreve as várias qualidades das madeiras brasileiras e seus uso em praticamente todas as necessidades, inclusive como lenha. Uma passagem é muito significativa:

O alimento do fogo he a lenha, e só o Brazil com a immensidade dos matos, que tem, podia fartar, como fartou por tantos annos , e fartará nos tempos vindouros, a tantas fornalhas, quantas são as que se contão nos engenhos da Bahia, Pernambuco, e Rio de Janeiro, que commummente moem de dia, e de noite; seis, sete, oito, e nove mezes no anno. E para que se veja quão abundantes são estes matos, só os de Jaguaripe bastão para dar lenha á quantos engenhos há á beira-mar no reconcavo da Bahia : e de facto, quasi todos desta parte só se provem. Começa o cortar da lenha em Jaguaripe nos principios de Julho; porque os engenhos começão a moer em Agosto.

ANTONIL. Cultura e opulência do Brazil, por suas drogas e minas. Officina Real Deslanderina: Lisboa, 1837. p.70.

Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/222266>. Acesso em 8 Ago. 2020

Mantivemos o texto

na grafia original.

É um desafio a mais!

7Semana 8 – #etapa27º. ano –

• Para o autor, existe lenha suficiente no Brasil para alimentar os engenhos? Destaque as passagens que confirmam sua resposta.

• Identifique no texto a quantidade de horas, dias e meses necessários para a produção de açúcar. Agora imagine a demanda de lenha para a atividade.

• Quais foram as consequências da exploração da madeira da mata atlântica no Brasil? Existe algum bioma que, na atualidade, é explorado de forma similar à mata atlântica durante o período colonial?

De acordo com o texto e seus conhecimentos, responda:

8Semana 8 – #etapa27º. ano –

Para ir além:

Quer conhecer aspectos ligados à permanência do cultivo de cana no século XX?

Leia a obra Açúcar Amargo, de Luiz Puntel, que retrata a vida dos boias-frias cortadores de cana. Muitos aspectos da sociedade são abordados na obra, que você consegue encontrar on-line em vários sites.