6_fluxo_fluidos_v2
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Fluxo_Fluidos_v2 reservatoriosTRANSCRIPT
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Instrutor: Renato [email protected]
Curso de Engenharia de Petrleo
Disciplina: Eng. de Reservatrios
-
O estudo do fluxo de fluidos em meios porosos tem como ponto central a chamada equao da difusividade hidrulica, a partir da qual so desenvolvidas solues para as diversas situaes em que os reservatrios podem se encontrar.
O comportamento das presses dos diversos modelos de fluxo em meios porosos e as hipteses adotadas na obteno dos mesmos so essenciais no estudo da previso de comportamento de reservatrios (em termos de presses, vazes de produo, etc.), bem como na compreenso de conceitos utilizados na anlise de testes de presso em poos.
IntroduoIntroduoIntroduoIntroduo
-
A equao diferencial que descreve a distribuio de presso no reservatrio obtida com a combinao dos seguintes princpios:
1. Princpio da conservao da massa;
2. Lei de Darcy;
3. Equao de estado.
Este procedimento vlido tanto para o fluxo monofsico quanto para o fluxo multifsico.
Neste curso, vamos nos concentrar no estudo do fluxo monofsico em meios porosos.
Equao da difusividadeEquao da difusividadeEquao da difusividadeEquao da difusividade
-
Massa que saido V.C. no intervalo de
tempo t
Massa que entra no V.C.
no intervalo de tempo t
Variao da acumulao de massa no V.C. no intervalo t
++++- = 0
O princpio da conservao da massa aplicado a um volume de controle V.C. estabelece que:
O volume de controle est associado a um dado sistema de coordenadas (ex. cartesiano, cilndricas, etc.)
Conservao da massaConservao da massaConservao da massaConservao da massa
-
A lei que relaciona as velocidades com os gradientes de presso a lei de Darcy.
Desprezando-se a gravidade (ex. fluxo horizontal), a lei de Darcy pode ser escrita na forma diferencial como:
x
pkvx
=
= vvreal
A velocidade de Darcy v no uma velocidade real porque no h distino entre slido e espao poroso. Assim:
Lei de fluxoLei de fluxoLei de fluxoLei de fluxo
-
1. Meio poroso homogneo e isotrpico;
2. Fluxo 2-D isotrmico;
3. Fluxo monofsico;
4. Sistema com um nico fluido (saturao igual a 100%);5. Fluido de compressibilidade pequena e constante;
6. Foras gravitacionais desprezveis (fluxo horizontal);7. Fluido e rocha no reagem entre si.
O problemaO problemaO problemaO problema
-
Vamos aplicar o princpio da conservao da massa em um volume de controle de dimenses x, y, 1 (altura unitria normal ao plano da tela).
x (x,y)
x
y r
Gx
rGy
y
rG G Gx y==== ( , ) o fluxo de massa, [massa/rea x tempo].
Equao da continuidadeEquao da continuidadeEquao da continuidadeEquao da continuidade
-
a) Massa que entra:
b) Massa que sai:
c) Variao de massa no intervalo t:
( ) txGyG yx + 11( ) txGyG yyxx + ++ 11
( ) ( )[ ]tttyx +1Princpio da conservao da massa: (b) (a)+ (c)=0
Obtm-se: ( ) 0=
+
+
tyG
x
G yx
Equao da continuidadeEquao da continuidadeEquao da continuidadeEquao da continuidadeAplicando o princpio da conservao da massa no V.C. da figura anterior, obtm-se:
-
onde e
A aplicao do princpio da conservao da massa no V.C. da figura produz:
( ) 0=
+
+
tx
Gx
G yx
xx vG = yy vG =
Assumindo que a lei de Darcy vlida, esta equao reduz-se chamada equao da continuidade:
(1)( )
=
+
typk
yxpk
x
Equao da continuidadeEquao da continuidadeEquao da continuidadeEquao da continuidade
-
Equao da compressibilidade isotrmica (c):
Fluido de compressibilidade isotrmica pequena e constante:
Gases reais:
(2)
, (3)( )[ ]00 1 ppc +=
znRTpV =
Equao de estadoEquao de estadoEquao de estadoEquao de estado
pV
Vpc
=
=11
onde a massa especfica de referncia na presso .0 0p
-
Neste ponto, temos que assumir uma equao de estado para o fluido (i.e., uma lei que relaciona com a presso). H uma distino clara entre o fluxo de lquidos e de gases.
Vamos considerar que se trata de fluxo de lquido de compressibilidade pequena e constante (por exemplo, o fluxo de leo com )SATpp
Equao da difusividadeEquao da difusividadeEquao da difusividadeEquao da difusividade
Substituindo a equao de estado de um fluido de compressibilidade pequena e constante (Eq. 3) na equao da continuidade (Eq. 1) e assumindo que k, e so constantes, temos:
tp
kc
yp
x
p
=
+
2
2
2
2 (4)
-
tp
kcp t
=2
.fwwoot cScScc ++=
tp
kc
x
p t
=
2
2
tp
kc
r
prr
pr
pr
rr
t
=
+
=
11
2
2
tp
kc
r
pr
rr
t
=
2
21
Fluxo linear:
Fluxo radial:
Fluxo esfrico:
onde
Eq. da difusividade generalizadaEq. da difusividade generalizadaEq. da difusividade generalizadaEq. da difusividade generalizada
-
1. Meio poroso homogneo e isotrpico;
2. Fluxo radial isotrmico;
3. Fluido escoante de compressibilidade pequena e constante;
4. Foras gravitacionais desprezveis (fluxo horizontal);5. Fluido e rocha no reagem entre si;
6. Fluxo monofsico (saturao irredutvel de gua conata);7. Rocha e gua com compressibilidades pequenas e constantes.
Hipteses fundamentaisHipteses fundamentaisHipteses fundamentaisHipteses fundamentais
-
E.D.P.: ; e
Neste caso, o fluxo ocorre radialmente e a eq. da difusividade dada por:
tp
r
prr
p
=
+
112
2
tc
k= ),( trpp =
),( trpp ====
Eq. da difusividade Eq. da difusividade Eq. da difusividade Eq. da difusividade fluxo radialfluxo radialfluxo radialfluxo radial
Busca-se conhecer . A soluo pode ser encontrada integrando-se a EDP trs vezes: duas vezes em relao a r e uma vez em relao a t. Os parmetros de integrao devem ser conhecidos para determinar completamente a soluo.
Tais parmetros de integrao correspondem s chamadas condies de contorno e condio inicial.
-
Regimes de Fluxo:
Permanente (sistema realimentado no limite externo); Pseudopermanente (sistema selado no limite externo); Transiente (sistema infinito, i.e., no h influncia do limite externo).
Obs: todas as solues a serem apresentadas foram obtidas considerando que a vazo no ponto (isto , no poo) constante.
wrr ====
Solues da eq. da difusividadeSolues da eq. da difusividadeSolues da eq. da difusividadeSolues da eq. da difusividade
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Renato Carvalho 2014
Modelo transiente radialModelo transiente radialModelo transiente radialModelo transiente radialFluxoRadial
Este modelo idealiza a produo com vazo constante (na face da formao) de um reservatrio infinito atravs de um poo (fluxo radial)
,
1tp
kc
r
pr
rr
t
=
( )rtppp i ,=E.D.P.:E.D.P.:E.D.P.:E.D.P.:
C.I.:C.I.:C.I.:C.I.: 0),0( == rtp
C.C.I.:C.C.I.:C.C.I.:C.C.I.:kh
qBr
pr
wrpi
=
2
C.C.E.:C.C.E.:C.C.E.:C.C.E.: 0),( =
rtpimrl
Vazo constante
Reservatrio infinito
-
=
tkCrcE
khBqCptrp tii
1
22
421),(
==
X
y
ii ydyeXEXE )()(
=
D
DiDDD t
rEtrp42
1),(2
Em termos de variveis adimensionais:
A soluo:
onde Ei a funo integral exponencial, definida por:
502 >DD rt
Modelo transiente radialModelo transiente radialModelo transiente radialModelo transiente radial
para
(tabelada)
-
IP
bblm 3cm 3m 3volumebbl/dm 3/dcm 3/sm 3/svazo de leocpcpcpPa.sviscosidadepsiKgf / cm 2atmPapressomdmddarcym 2permeabilidadehhsstempo
oRKKKtemperatura absoluta
lbkggkgmassaftmcmmcomprimento
AMERICANO PETROBRASDARCYSIVarivel ou Parmetro
IP
bblm 3cm 3m 3volumebbl/dm 3/dcm 3/sm 3/svazo de leocpcpcpPa.sviscosidadepsiKgf / cm 2atmPapressomdmddarcym 2permeabilidadehhsstempo
oRKKKtemperatura absoluta
lbkggkgmassaftmcmmcomprimento
AMERICANO PETROBRASDARCYSIVarivel ou Parmetro
Pas/m3
atm
s/cm32
3
cm/kgfd/m
psid/bbl
Sistema de unidadesSistema de unidadesSistema de unidadesSistema de unidades
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Renato Carvalho 2014
Variveis adimensionaisVariveis adimensionaisVariveis adimensionaisVariveis adimensionais( )[ ] ,,
22
=
=
qBCpkh
rtppqBCkhp iD
221
wwtD
r
t
rc
ktCt
== wD r
rr =
PressoPressoPressoPresso::::
TempoTempoTempoTempo:::: RaioRaioRaioRaio::::
SISTEMA DE UNIDADES C2 C1Compatvel 1/2pi 1Petrobras 19,03 0,0003484Americano 141,2 0,0002637
-
025,0DD rtpara
Modelo transiente radialModelo transiente radialModelo transiente radialModelo transiente radialAproximao logartmica da funo integral exponencial :
( ) ( )[ ]80907,021
, += DDDD tnrtp lNo poo (rD=1):
Sabe-se que para podemos escrever.
-
Modelo transiente radialModelo transiente radialModelo transiente radialModelo transiente radial
( ) ( )[ ]80907,021
, += DDDD tnrtp lNo poo (rD=1):
Em termos de variveis dimensionais:
ou
( )
= 2
12 2458,221
wtiw
rc
ktCn
khqBCptp
l
( )
++= 80907,0
21
212
wtiw
rc
kCnt
khqBCptp
l
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Renato Carvalho 2014
raio
presso
t Sistema infinito(sem limites)
Regime transiente radialRegime transiente radialRegime transiente radialRegime transiente radial
( )
=
ktCrcE
khqBCprtp tii
1
22
421
,Perfil de presso:
No poo:
Radial infinitot
dc
ktCr =
150,1
rw
pi
( )
++= 80907,0)(
21
212
wtiw
rc
kCtn
khqBCptp
l
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Renato Carvalho 2014
Exemplo 3.4Exemplo 3.4Exemplo 3.4Exemplo 3.4Exemplo 3.4 Considere um sistema infinito que esteja produzindo atravs de um nico poo, com as seguintes caractersticas:
Permeabilidade efetiva ao leo..................... ko = 100 md Viscosidade do leo no reservatrio............ o = 3,0 cp Fator volume-formao do leo.................... Bo = 1,25 m3/m3std Espessura da formao.................................. h = 4 m Porosidade da rocha...................................... = 0,20 Compressibilidade total do sistema.............. ct = 130106 (cm2/kgf) Vazo de leo................................................ qo = 35 m3std/d Raio do poo................................................. rw = 0,10 m
Calcular: (a) A queda de presso no poo nos instantes 0,1; 1; 10 e 30 dias aps o
incio da produo. (b) A queda de presso em um ponto afastado 300 m do centro do poo,
para os mesmos tempos de produo do item (a).
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Renato Carvalho 2014
Modelo radial realimentadoModelo radial realimentadoModelo radial realimentadoModelo radial realimentadoFluxoRadial
Neste caso, idealiza-se um poo produzindo com vazo constante no centro de um reservatrio circular em cujas fronteiras a presso permanece constante
,
1tp
kc
r
pr
rr
t
=
( )rtppp i ,=E.D.P.:E.D.P.:E.D.P.:E.D.P.:
C.I.:C.I.:C.I.:C.I.: 0),0( == rtp
C.C.I.:C.C.I.:C.C.I.:C.C.I.:kh
qBr
pr
wrpi
=
2
C.C.E.:C.C.E.:C.C.E.:C.C.E.:
Vazo constante
Reservatrio realimentado( ) 0, == errtp
re
-
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t Presso constante no limite externo(sistema realimentado)
Regime permanente:
Modelos radial realimentadoModelos radial realimentadoModelos radial realimentadoModelos radial realimentado0
tp
=
Perfil estabilizado
( )
+
= s
r
rn
khqBCptp
w
eiw l
2Fluxo radial:
raio
presso transiente
rw
pi
re
-
Renato Carvalho 2014
Modelo radial seladoModelo radial seladoModelo radial seladoModelo radial seladoFluxoRadial
Neste caso, idealiza-se um poo produzindo com vazo constante no centro de um reservatrio circular em cujas fronteiras a presso permanece constante
,
1tp
kc
r
pr
rr
t
=
( )rtppp i ,=E.D.P.:E.D.P.:E.D.P.:E.D.P.:
C.I.:C.I.:C.I.:C.I.: 0),0( == rtp
C.C.I.:C.C.I.:C.C.I.:C.C.I.: khqB
r
pr
wrpi
=
2
C.C.E.:C.C.E.:C.C.E.:C.C.E.:
Vazo constante
Reservatrio selado
re
( ) 0== err
rp
-
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Regime pseudopermanente:
raio
presso
tselado no limite externo (q =0)
Modelos radial seladoModelos radial seladoModelos radial seladoModelos radial seladoconstante
tp
=
tet cAhqBCC
rchqBCC
tp
pi
== 21
221 22Caracterstica:
transiente (soluo de curto tempo, sem efeito dos limites)
constante tp
=
( )
+
+
=
43lnln
22
, 2
2
212
w
e
weeti
r
r
r
r
r
r
rc
ktCkhqBCptrp
regime pseudopermanente (soluo de longo tempo)
rw
pi
re
-
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Regime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizado
( )
+
+
pi= s
rCA
AcktC
khqBCptp
wAtiw 2
12 2458,2ln212
ttp cAhqBCC
cVqBCC
tp
pi
=pi
= 2121 22
Caracterstica: a presso declina linearmente com o tempo de produo
( ) SrC
Attp
wADADwD +
+pi= 2
2458,2ln212
AC Art
t wDDA2
=Fator de forma de Dietz (tabelado)
Var. adimensionais:
Variveis reais:
-
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Modelos de limites de reservatrioModelos de limites de reservatrioModelos de limites de reservatrioModelos de limites de reservatrio
t
pwf
pi
00
Fluxo Transiente Transiente
TardioFluxo Pseudo-
Permanente
reta
Exemplo:
funo logartmica
-
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Modelos de limites de reservatrioModelos de limites de reservatrioModelos de limites de reservatrioModelos de limites de reservatrio
2
1
2
1
AcktC
tt
DA =1
AC fator de forma de Dietz (tabelado)A rea em planta do reservatrio
Geometrias(sistemas selados) CA
PP (Pseudopermanente)
exato para tDA >>>>
PP com erro < 1< 1< 1< 1%
para tDA >>>>
Transiente com erro < 1< 1< 1< 1%para tDA
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A1
A2A3
A4
q1
q4
q2
q3
np poos
Ackt
At
Ar
r
tAr
ttt
w
w
wDDA =
=
=
=
2
2
2
O tempo necessrio para se alcanar o regime pseudopermanente em um reservatrio com uma geometria qualquer pode ser obtido
utilizando-se o conceito de tempo adimensional
Regime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizado
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Geometria de fluxo radialGeometria de fluxo radialGeometria de fluxo radialGeometria de fluxo radial Curva de fluxo Poo surgente
Durante o regime transiente radial a presso de fluxo dada por:
A presso de fluxo cai com o logaritmo do tempo
( )
+
= src
ktCn
khqBCptp
wtiw 2
12 2458,221l
-
Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4 Caso 5
Pi kg/cm 250 250 250 250 250
q m/d 100 100 100 100 100
Bo m/Sm 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1
Visco cp 6 6 6 6 6
k mD 500 500 500 500 500
Phi frao 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
Ct 1/kg/cm 0,00014 0,00014 0,00014 0,00014 0,00014
rw m 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108
S adim 0 0 0 0 0
h m 2 2 2 2 2
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radial
-
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radial
Presso de Fluxo versus Tempo
0
50
100
150
200
250
300
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26Tempo (horas)
P
r
e
s
s
o
d
e
F
l
u
x
o
(
k
g
/
c
m
)
Caso 1Caso 2Caso 3Caso 4Caso 5
-
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radial
Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4 Caso 5
Pi kg/cm 250 250 250 250 250
q m/d 100 110 130 160 200
Bo m/Sm 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1
Visco cp 6 6 6 6 6
k mD 500 500 500 500 500
Phi frao 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
Ct 1/kg/cm 1,40E-04 0,00014 0,00014 0,00014 0,00014
rw m 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108
S adim 0 0 0 0 0
h m 2 2 2 2 2
-
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialPresso de Fluxo versus Tempo
0
50
100
150
200
250
300
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26Tempo (horas)
P
r
e
s
s
o
d
e
F
l
u
x
o
(
k
g
/
c
m
)
Caso 1 - q=100Caso 2 - q=110Caso 3 - q=130Caso 4 - q=160Caso 5 - q=200
Quanto maior a vazo, menor a presso de fluxo
-
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radial
Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4 Caso 5
Pi kg/cm 250 250 250 250 250
q m/d 100 100 100 100 100
Bo m/Sm 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1
Visco cp 6 6 6 6 6
k mD 500 600 800 1100 1500
Phi frao 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
Ct 1/kg/cm 1,40E-04 0,00014 0,00014 0,00014 0,00014
rw m 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108
S adim 0 0 0 0 0
h m 2 2 2 2 2
-
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialPresso de Fluxo versus Tempo
0
50
100
150
200
250
300
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26Tempo (horas)
P
r
e
s
s
o
d
e
F
l
u
x
o
(
k
g
/
c
m
)
Caso 1 - k=500Caso 2 - k=600Caso 3 - k=800Caso 4 - k=1100Caso 5 - k=1500
Para uma vazo constante, quanto maior a permeabilidade, menor a diferena entre a presso de fluxo e a esttica.
-
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radial
Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4 Caso 5
Pi kg/cm 250 250 250 250 250
q m/d 100 100 100 100 100
Bo m/Sm 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1
Visco cp 6 6 6 6 6
k mD 500 500 500 500 500
Phi frao 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
Ct 1/kg/cm 1,40E-04 0,00014 0,00014 0,00014 0,00014
rw m 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108
S adim -2 0 1 5 10
h m 2 2 2 2 2
-
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialPresso de Fluxo versus Tempo
0
50
100
150
200
250
300
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Tempo (horas)
P
r
e
s
s
o
d
e
F
l
u
x
o
(
k
g
/
c
m
)
Caso 1 - S=-2Caso 2 - S=0Caso 3 - S=1Caso 4 - S=5Caso 5 - S=10
Para uma vazo constante, quanto maior o dano, maior a diferena entre a presso de fluxo e a esttica.
-
No fluxo, reservatrio de baixa k sem dano (50mD, S=0)
semelhante ao de alta k danificado (500md,
S=45) !!!
Mas na esttica, o de alto dano apresenta
crescimento em ngulo mais prximo a 90 graus.
Regime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radialRegime de fluxo radial
-
A
0
x
qw
0====x
Modelo transiente linearModelo transiente linearModelo transiente linearModelo transiente linearReservatrio linear semi-infinito, inicialmente em repouso, produzindo com vazo constante da face .
-
KAq
x
px
pkAq wtxx
w
=
=
== ,00
0),(),( ==
txpimptxpimx
ix
ll
0)0,()0,( ==== txpptxp i
tp
kc
x
p t
=
2
2 ),( txppp i =,EDP:
CI:
CCE:
CCI: Vazo constante:
O problema pode ser escrito matematicamente como segue:
Modelo transiente linearModelo transiente linearModelo transiente linearModelo transiente linear
-
pi
=
tx
Lx
txL
tAkLqptxp wi 4
erfc)4/exp(4),( 22
pi
=
tx
xtxt
Akqptxp wi 4
erfc)4/exp(4),( 2
ou
A soluo:
Modelo transiente linearModelo transiente linearModelo transiente linearModelo transiente linear
-
Difusividade hidrulica ()
Queda de presso adimensional (pD)(fluxo radial)
Queda de presso adimensional (pD)(fluxo linear)
Tempo adimensional (tD)(fluxo radial)
Tempo adimensional (tD)(fluxo linear)
Americano Petrobras SI ou CGS Varivel / Equao
Difusividade hidrulica ()
Queda de presso adimensional (pD)(fluxo radial)
Queda de presso adimensional (pD)(fluxo linear)
Tempo adimensional (tD)(fluxo radial)
Tempo adimensional (tD)(fluxo linear)
Americano Petrobras SI ou CGS Varivel / Equao
2Lckt
t 200034840
Lckt,
t 200026370
Lckt,
t
2wtrc
kt 2
00034840
wtrc
kt, 2
00026370wtrc
kt,
pLq
kA pLq,
kA 6119
pLq
kA,
3101271
pq
kh
pi2p
q,kh
0319p
q,kh
2141
tc
k
tc
k,
00034840tc
k,
00026370
Sistemas de unidadesSistemas de unidadesSistemas de unidadesSistemas de unidades
-
IP
bblm 3cm 3m 3volumebbl/dm 3/dcm 3/sm 3/svazo de leocpcpcpPa.sviscosidadepsiKgf / cm 2atmPapressomdmddarcym 2permeabilidadehhsstempo
oRKKKtemperatura absoluta
lbkggkgmassaftmcmmcomprimento
AMERICANO PETROBRASDARCYSIVarivel ou Parmetro
IP
bblm 3cm 3m 3volumebbl/dm 3/dcm 3/sm 3/svazo de leocpcpcpPa.sviscosidadepsiKgf / cm 2atmPapressomdmddarcym 2permeabilidadehhsstempo
oRKKKtemperatura absoluta
lbkggkgmassaftmcmmcomprimento
AMERICANO PETROBRASDARCYSIVarivel ou Parmetro
Pas/m3
atm
s/cm32
3
cm/kgfd/m
psid/bbl
Sistemas de unidadesSistemas de unidadesSistemas de unidadesSistemas de unidades
-
pi==
tAk
qptptp wiw4),0()(
0====x
pi==
yz zdeyy
0
22)(erfc1)(erf
pi=
y
z zdey22)(erfc
pi
=
tx
xtxt
Akqptxp wi 4
erfc)4/exp(4),( 2
onde erfc a funo erro complementar (tabelada):
A soluo:
e
Modelo transiente linearModelo transiente linearModelo transiente linearModelo transiente linear
Na face :
-
bf
x f
Fratura
Poo
Limitesimpermeveis
h
Fluxo radial Fluxo radial Fluxo radial Fluxo radial exemplo de fratura verticalexemplo de fratura verticalexemplo de fratura verticalexemplo de fratura vertical
-
Fratura
(a) Fluxo linear na fratura (b) Fluxo bilinear
(d) Fluxo pseudoradial(c) Fluxo linear na formao
Fratura Fratura
Poo
Poo Poo
Fratura
Fluxo radial Fluxo radial Fluxo radial Fluxo radial exemplo de fratura verticalexemplo de fratura verticalexemplo de fratura verticalexemplo de fratura verticalPerodos de fluxo:
-
Exemplo 3.3Exemplo 3.3Exemplo 3.3Exemplo 3.3
Exemplo 3.3 Um reservatrio est sendo produzido com vazo constante atravs de um poo verticalmente fraturado. Outros dados so:
Permeabilidade da formao..................................................... k = 20 md Viscosidade do leo no reservatrio.......................................... = 0,8 cp Fator volume-formao do leo................................................ Bo = 1,2 m3/m3std Comprimento total da fratura................................................... W = 200 m Espessura da formao............................................................. h = 20 m Porosidade da rocha................................................................. = 0,18 Compressibilidade total do sistema........................................... ct = 150106 (kgf/cm2)1 Vazo de leo........................................................................... qo = 400 m3std/d
Calcular: (a) A queda de presso no poo nos instantes 0,1; 1 e 10 horas aps o incio da produo. (b) A queda de presso a 100 m do poo, medidos perpendicularmente ao plano de fratura, nos
instantes mencionados em (a).
-
Renato Carvalho 2014
As solues da equao da difusividade apresentada at este ponto foram desenvolvidas admitindo-se que o
reservatrio esteja produzindo com vazo constante. Na prtica, no entanto, muitas
vezes essa condio no satisfeita. Nesse caso, a soluo do problema pode ser
encontrada aplicando-se o chamado princpio da superposio de efeitos, a ser discutido na
prxima seo
-
Renato Carvalho 2014
O princpio da superposio de efeitos constitui uma particularidade matemtica aplicvel s equaes diferenciais lineares. Qualquer combinao linear de solues desse tipo de equao tambm uma soluo da equao.
Superposio de Efeitos(equao parcial)
tempo...
espao...
Superposio de efeitosSuperposio de efeitosSuperposio de efeitosSuperposio de efeitos
-
Renato Carvalho 2014
Um exemplo de superposio no tempo conseguido quando se altera a vazo de um poo
qN
tNtN1t3t2t10
V
a
z
o
q1
q2
q3
Tempo de fluxo
Superposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempo
-
Renato Carvalho 2014
Para se determinar a queda de presso deve-se superpor os efeitos das diversas variaes. Isto pode ser imaginado como
sendo vrios poos produzindo de um mesmo ponto com vazes (q1-q0), (q2-q1), (q3-q2),...(qN-qN-1), durante os tempo tN,
(tN-t1), (tN-t2), .... (tN-tN-1), respectivamente.
Para um sistema compatvel temos:
=
ktrcE
khqptrp tiwi 42
12
),(2
pi
Superposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempo
==
ktrcE
khq
trpptrp tiwi 421
2),(),(
2pi
Assim:
-
Renato Carvalho 2014
Para o esquema de vazo ao lado, a superposio de efeitos fornece para a queda de presso no instante tN:
+
+
pi
= )(42
1)(42
12
),(1
2
12
2
1 ttkrcEqq
ktrcEq
khtrp
N
ti
N
tiN
++
+
)(421)(...)(42
1)(1
2
12
2
23NN
tiNN
N
ti ttk
rcEqqttk
rcEqq
qN
tNtN1t3t2t10
V
a
z
o
q1
q2
q3
Tempo de fluxo
Superposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempo
-
Renato Carvalho 2014
Superposio de efeitos no poo:
+
pi
== s
ktrc
Ekh
qtptrrp wti
www 42
12
)(),(2
No caso de ser utilizada a aproximao logartmica a equao acima substituda por
+
pi
= src
ktkh
qtp
wt
ww 2
4ln21
2)(
Aplicando-se o princpio da superposio de efeitos ao esquema de vazo varivel
+
pi
=
=
sqrc
ttkq
khtp N
wt
jNN
jjNw 2
1
1
)(4ln
21)(
2)(
Superposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempoSuperposio de efeitos no tempo
-
Renato Carvalho 2014
Vale ressaltar que o princpio da superposio vlidopara qualquer ponto do reservatrio e qualquer geometriade fluxo, desde que se conhea a soluo para vazoconstante e que esta seja soluo de uma equaodiferencial linear. Assim, denominando pc a soluo devazo constante, podemos escrever:
ou
Superposio de efeitos no tempo
),(),(),(),()(
11
2231121
++++=
NNNNc
NcNcNcN
ttqqpttqqpttqqptqptp
L
[ ]=
=N
jjNjjcN ttqqptp
111 )(),()(
-
Renato Carvalho 2014
Para exemplificar a superposio de efeitos no espao, pode-se considerar a situao de dois poos distintos A e B, estejam produzindo com vazes constantes qA e qB de um reservatrio infinito.
Qual a queda de presso no ponto C ?
Superposio de efeitos no espaoSuperposio de efeitos no espaoSuperposio de efeitos no espaoSuperposio de efeitos no espao
-
Renato Carvalho 2014
BCACC ppp +=
==
ktrcE
khq
trppp ACtiAACiAC 421
2),(
2pi
==
ktrcE
khq
trppp BCtiBBCiBC 421
2),(
2pi
+
=
ktrcEq
ktrcEq
khp BCtiBACtiAC 42
142
12
22 pi
Superposio de efeitos no espaoSuperposio de efeitos no espaoSuperposio de efeitos no espaoSuperposio de efeitos no espao
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Renato Carvalho 2014
DescontinuidadesDescontinuidadesDescontinuidadesDescontinuidades
-
Renato Carvalho 2014
Consiste em se colocar tantos poos quantos forem necessrios, de tal modo que
a configurao das linha de fluxo seja idntica real.
Mtodo das imagensMtodo das imagensMtodo das imagensMtodo das imagens
-
Renato Carvalho 2014
Exerccio 01: oportunidade!Exerccio 01: oportunidade!Exerccio 01: oportunidade!Exerccio 01: oportunidade!
-
Renato Carvalho 2014
Apesar da ansiedade para aproveitar essa grande oportunidade, voc comeou a refletir sobre as informaes...
Quais foram as condies de produo?
Quanto tempo de produo tinha cada poo?
Qual a condio de cada poo?
Afinal, ser que tudo isso influenciar a deciso?
Exerccio 01: oportunidade!Exerccio 01: oportunidade!Exerccio 01: oportunidade!Exerccio 01: oportunidade!
-
Renato Carvalho 2014
Relaciona a vazo com a presso de fluxo correspondente.
Permite estimar a vazo em funo da presso de fluxo no reservatrio.
Juntamente com a presso esttica, uma varivel importante para o dimensionamento dos equipamentos de elevao.
O IP costuma ser dado de entrada do simulador de fluxo.
wfest ppQIP
=
ndice de produtividade do poondice de produtividade do poondice de produtividade do poondice de produtividade do poo
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Renato Carvalho 2014
Definio: a produtividade do poo calculada em funo da queda de presso causada pelo fluxo, em relao presso esttica.
Presso esttica: aquela que seria atingida se o poo permanecesse fechado por um tempo muito longo (teoricamente infinito).
Consequentemente, em cada regime de fluxo:
Presso esttica no transiente: presso inicial
Presso esttica no pseudo-permanente: presso mdia
Presso esttica no permanente: presso externa
wfi ppQIP
=
wfppQIP
=
wfe ppQIP
=
Qual a Qual a Qual a Qual a ppppestestestest utilizada no clculo do utilizada no clculo do utilizada no clculo do utilizada no clculo do IPIPIPIP????
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Renato Carvalho 2014
Informaes complementares Aps mais investigaes, voc descobriu:
Com base no exposto, qual o poo mais promissor (de maior produtividade)? Qual a vazo mxima alcanvel em cada caso?
E agora? Voc j pode escolher a fazenda certa?
Fazenda So Jorge
Presso esttica: 200 kgf/cm;Vazo de prod.: 20 m/d;Presso registrada durante o teste: 179 kgf/cm.
Fazenda So Pedro
Presso esttica: 200 kgf/cm;Vazo de prod.: 45 m/d;Presso registrada durante o teste: 153 kgf/cm.
Fazenda So Jorge
Presso esttica: 200 kgf/cm;Vazo de prod.: 20 m/d;Presso registrada durante o teste: 179 kgf/cm.
Fazenda So Pedro
Presso esttica: 200 kgf/cm;Vazo de prod.: 45 m/d;Presso registrada durante o teste: 153 kgf/cm.
Exerccio 01: continuaoExerccio 01: continuaoExerccio 01: continuaoExerccio 01: continuao
-
Renato Carvalho 2014
Curto tempo regime transiente
Longo tempo
+
=
=
809070
2
21
2 ,rc
ktClnBC
khpp
QIP
wt
wfi
Regime pseudo-permanente
=
=
w
ewfer
rlnBC
khpp
QIP2
Regime permanente
=
=
43
2w
ewfr
rlnBC
khpp
QIP
O IP de um poo constante?
IP nos diferentes regimes de fluxo (radial)IP nos diferentes regimes de fluxo (radial)IP nos diferentes regimes de fluxo (radial)IP nos diferentes regimes de fluxo (radial)
-
Renato Carvalho 2014
Evoluo do IP
0,0
0,0
0,1
1,0
10,0
100,0
1,0E-01 1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+06 1,0E+07 1,0E+08 1,0E+09
tD
pDu pDu'
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
IP
Pseudo-permanente
Evoluo do IP aps abertura do pooEvoluo do IP aps abertura do pooEvoluo do IP aps abertura do pooEvoluo do IP aps abertura do poo
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Renato Carvalho 2014
Depende da geometria do reservatrio e das caractersticas do fluido e do reservatrio.
A determinao do regime usualmente feita em funo de um tempo adimensional:
J leva em considerao as propriedades do fluido e do reservatrio.
Permite a anlise do regime de fluxo em funo da geometria do problema.
AcktC
tt
DA 1
= A a rea do reservatrio em planta.
Quanto tempo leva at o IP estabilizar?Quanto tempo leva at o IP estabilizar?Quanto tempo leva at o IP estabilizar?Quanto tempo leva at o IP estabilizar?
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Renato Carvalho 2014
Geometrias(sistemas selados) CA
PP (Pseudo permanente)
exato para tDA >>>>
PP comerro < 1< 1< 1< 1% para tDA >>>>
Transiente com erro < 1< 1< 1< 1% para
tDA >
PP comerro < 1< 1< 1< 1% para tDA >>>>
Transiente com erro < 1< 1< 1< 1% para
tDA
-
Renato Carvalho 2014
Identificao do regime de fluxoIdentificao do regime de fluxoIdentificao do regime de fluxoIdentificao do regime de fluxoGeometrias
(sistemas selados) CAPP (Pseudo
permanente) exato para tDA >>>>
PP comerro < 1< 1< 1< 1% para tDA >>>>
Transiente com erro < 1< 1< 1< 1% para
tDA >
PP comerro < 1< 1< 1< 1% para tDA >>>>
Transiente com erro < 1< 1< 1< 1% para
tDA
-
Renato Carvalho 2014
Identificao do regime de fluxoIdentificao do regime de fluxoIdentificao do regime de fluxoIdentificao do regime de fluxoGeometrias
(sistemas selados) CAPP (Pseudo permanente)
exato para tDA >>>>
PP comerro < 1< 1< 1< 1% para tDA >>>>
Transiente com erro < 1< 1< 1< 1% para
tDA >
PP comerro < 1< 1< 1< 1% para tDA >>>>
Transiente com erro < 1< 1< 1< 1% para
tDA
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Renato Carvalho 2014
Para uma geometria de reservatrio qualquer:
CA depender da geometria do reservatrio e da localizao do poo em relao s fronteiras.
Valores tabelados (calculados a partir do mtodo das imagens).
=
=
22245832
2
wA
wfrC
A,lnBC
khpp
QIP
Regime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizadoRegime pseudopermanente generalizado
-
Renato Carvalho 2014
Aps a sua anlise preliminar sobre as fazendas, voc recebe algumas informaes adicionais sobre o reservatrio e sobre as operaes realizadas nos poos:
Fazenda So Jorge
Tempo do registro da presso (aps a abertura do poo): 72h;
Vazo medida: 20 m/d;
Geometria aproximada do reservatrio (dado da geologia):
Fazenda So Pedro
Tempo do registro da presso (aps a abertura do poo): 15 min;
Vazo medida: 45 m/d;
Geometria aproximada do reservatrio (dado da geologia):
Fazenda So Jorge
Tempo do registro da presso (aps a abertura do poo): 72h;
Vazo medida: 20 m/d;
Geometria aproximada do reservatrio (dado da geologia):
Fazenda So Pedro
Tempo do registro da presso (aps a abertura do poo): 15 min;
Vazo medida: 45 m/d;
Geometria aproximada do reservatrio (dado da geologia):
400 m
4
0
0
m
400 m
4
0
0
m
800 m
2
0
0
m
800 m
2
0
0
m
Qual ser ento o poo de maior produtividade?
Exerccio 01: novas informaesExerccio 01: novas informaesExerccio 01: novas informaesExerccio 01: novas informaes
-
Renato Carvalho 2014
xe 800ye 200xw 200yw 100 rw 0,1
tf 0,25
q 45k 12,5Cs 0,000001s 0
B 1,1 3
h 18 0,17ct 3,00E-04
Unidades: Petrobrs
IPPP 0,38 IPPP/IPT 39%
0,230,97IPT CA
Evoluo do IP
0,1
1,0
10,0
100,0
1,0E-01 1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+06 1,0E+07 1,0E+08 1,0E+09tD
pDu pDu'
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
IP
050
100150200
0 100 200 300 400 500 600 700 800
Planilha elaborada por Conrado Keidel
Ex. 01: concluso Ex. 01: concluso Ex. 01: concluso Ex. 01: concluso Fazenda So PedroFazenda So PedroFazenda So PedroFazenda So Pedro
-
Renato Carvalho 2014
xe 400ye 400xw 200yw 200 rw 0,1
tf 72
q 20k 20Cs 0,000001s 0
B 1,1 3
h 20 0,2ct 3,00E-04
Unidades: Petrobrs
30,720,97IPT CA
IPPP 0,91 IPPP/IPT 94%
Evoluo do IP
0,1
1,0
10,0
1,0E-01 1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+06 1,0E+07tD
pDu pDu'
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
IP
0100200300400
0 200 400
Planilha elaborada por Conrado Keidel
Ex. 01: concluso Ex. 01: concluso Ex. 01: concluso Ex. 01: concluso Fazenda So JorgeFazenda So JorgeFazenda So JorgeFazenda So Jorge
-
Renato Carvalho 2014
E na prtica, como se avalia tudo isso?E na prtica, como se avalia tudo isso?E na prtica, como se avalia tudo isso?E na prtica, como se avalia tudo isso?
-
Renato Carvalho 2014
Mapa de porosidade
Poo A
rea drenada pelo poo A
wfppQIP
=
E na prtica, como se avalia tudo isso?E na prtica, como se avalia tudo isso?E na prtica, como se avalia tudo isso?E na prtica, como se avalia tudo isso?
-
Renato Carvalho 2014
=
=
22245832
2
wA
wfrC
A,lnBC
khpp
QIP
E s isso?
+
=
=
srC
A,lnBC
khpp
QIP
wA
wf 22458322
22
No caso de reservatrios estratificados, a espessura
(rea aberta ao fluxo) funo da penetrao do poo.
Efeito de pelcula: dano ou estmulo
formao.Raio do poo: depende
do projeto do poo (broca utilizada na ltima
fase).
Qual a influncia do poo no IPQual a influncia do poo no IPQual a influncia do poo no IPQual a influncia do poo no IP????
-
Renato Carvalho 2014
Trata-se de um aumento da resistncia ao fluxo localizado na regio do poo.
Causado pela interveno humana: condies de poo ou operaes no poo.
Grande causador de prejuzos: ordem de grandeza de 2 bilhes de dlares por ano.
O tratamento pode ser muito caro: acidificao, fraturamento.
Dano formaoDano formaoDano formaoDano formao
rwra
ka kk kaka ka
-
Renato Carvalho 2014
Mecanismos de danoMecanismos de danoMecanismos de danoMecanismos de dano
-
Renato Carvalho 2014
Mecanismos de danoMecanismos de danoMecanismos de danoMecanismos de dano
-
Renato Carvalho 2014
Mecanismos de danoMecanismos de danoMecanismos de danoMecanismos de dano
-
Renato Carvalho 2014
Alterao do padro de fluxo nas proximidades do poo (geometria)
A geometria do poo e o canhoneado podem causar um efeito semelhante aos anteriores, ao alterar o padro de fluxo nas proximidades do poo produtor.
Canhoneio ou penetrao parcial.
Canhoneio ineficaz.
Variao da rea perpendicularao fluxo
Mesmo modelo de reservatrio.
Mecanismos de danoMecanismos de danoMecanismos de danoMecanismos de dano
-
Renato Carvalho 2014
Poo danificadoPoo danificadoPoo danificadoPoo danificadorw
Presso do poo com dano
Presso do poo sem dano
ra
r
w'p
wp
pap
-
Renato Carvalho 2014
rw
Presso do poo com estmulo
Presso do poo sem estmulo
ra
r
w'pwp
p
ap
Poo estimuladoPoo estimuladoPoo estimuladoPoo estimulado
-
Renato Carvalho 2014
pw
pw
pi
lnrw ln r
ps
No Transiente:
De onde se chega a:
( ) ( ) ( )wwwiwi pppppp += ( )
++
= s,
rc
ktClnppqBCkh
wtwi 28090702
12
1
2
( )
+
= 809070
21
212
,
rc
ktClnkhqBCpt'p
wtiw
Define-se o fator de pelcula(skin factor) como:
Tem-se ento:
( ) spqBCkhpp
qBCkh
sww = 22
Toda a perda de carga adicional ocorre numa pelcula de
espessura infinitesimal na parede do poo.
Toda a perda de carga adicional ocorre numa pelcula de
espessura infinitesimal na parede do poo.
Modelo de efeito pelculaModelo de efeito pelculaModelo de efeito pelculaModelo de efeito pelcula
-
Renato Carvalho 2014
Curto tempo regime transiente
Longo tempo
++
=
=
s,rc
ktClnBC
khpp
qIP
wt
wfi 2809070
2
21
2
Regime pseudo-permanente
+
=
=
sr
rlnBC
khpp
qIP
w
ewfe 2
Regime permanente
+
=
=
srC
A,lnBC
khpp
qIP
wA
wf 22458322
22
Clculo do IP de um poo danificado ou Clculo do IP de um poo danificado ou Clculo do IP de um poo danificado ou Clculo do IP de um poo danificado ou estimuladoestimuladoestimuladoestimulado
-
Renato Carvalho 2014
A queda de presso entre os pontos r = ra
e r = rw
no caso de permeabilidade constante e regime permanente dada por:
No caso da regio alterada, tem-se:
( )
=
w
awa
r
rln'ppqBCkh
2
( )
=
w
awa
a
a
r
rlnppqBC
hk2
rw
k
kaara
E como se calcula o E como se calcula o E como se calcula o E como se calcula o ssss????
-
Renato Carvalho 2014
Este resultado independente do tempo e varia diretamente com a intensidade e com a extenso do dano.
( )
=
w
awa
r
rln'ppqBCkh
2
( )
=
w
awa
a
a
r
rlnppqBC
hk2
( )
=
w
a
a
aww
r
rlnkkp'p
qBCkh
s 12
E como se calcula o E como se calcula o E como se calcula o E como se calcula o ssss????
-
Renato Carvalho 2014
kka
ra
rw
Modelo de efeito pelculaModelo de efeito pelculaModelo de efeito pelculaModelo de efeito pelcula
No caso de alterao da permeabilidade, o fator de pelcula pode ser calculado por:
ka < k s > 0 (dano)
ka > k s < 0 (estmulo)
=
w
a
a r
r
kk
s ln1
-
Renato Carvalho 2014
Definio:
RD > 1 poo danificado;
RD = 1 poo sem dano ou estmulo;
RD < 1 poo estimulado.
Pode-se definir ainda a razo de produtividade ou a eficincia de fluxo de um poo como o inverso da razo de dano: RP=EF=1/RD.
Outra varivel utilizada o fator de dano, definido por FD=1RP.
( )( )
( )( )
swesttica
westtica
westtica
swesttica
s
s
pppppRD
ppqpppq
IPIPRD
=
==
=0
Razo de danoRazo de danoRazo de danoRazo de dano
-
Renato Carvalho 2014
O ndice de produtividade do poo no regime transiente, considerando a presena de dano ou estmulo (efeito pelcula), dado por:
Substituindo a equao da queda de presso devida ao efeito pelcula na definio de RD, tem-se:
809070
21
21
,
rc
ktCln
sRD
wt
+
+=
khqBC
sps2
=
++
= s,
rc
ktClnkhqBCpp
wtwi 28090702 2
12
++
=
=
s,rc
ktClnBC
khpp
qIP
wt
wfi 2809070
2
21
2
IP e RD no regime transienteIP e RD no regime transienteIP e RD no regime transienteIP e RD no regime transiente
-
Renato Carvalho 2014
IP no regime pseudo-permanente:
A partir da definio da razo de dano, tem-se:
( )( )
+=
+
=
+
==
=
2
2
2
2222
0
24583221
245832
2245832
22458322
2458322
wA
wA
wA
wAwA
s
s
rCA,ln
sRD
rCA,ln
srC
A,ln
srC
A,lnBC
kh
rCA,lnBC
khIP
IPRD
+
=
=
srC
A,lnBC
khpp
qIP
wA
wf 22458322
22
IP e RD no regime pseudopermanenteIP e RD no regime pseudopermanenteIP e RD no regime pseudopermanenteIP e RD no regime pseudopermanente
-
Renato Carvalho 2014
IP no regime permanente:
Partindo novamente da definio de razo de dano, tem-se:
( )( )
+=
+
=
+
==
=
w
e
w
e
w
e
w
e
w
es
s
r
rln
sRD
r
rln
sr
rln
sr
rlnBC
kh
r
rlnBC
khIP
IPRD
1
22
0
+
=
=
sr
rlnBC
khpp
qIP
w
ewfe 2
IP e RD no regime permanenteIP e RD no regime permanenteIP e RD no regime permanenteIP e RD no regime permanente
-
Renato Carvalho 2014
Outra forma de modelar a perda de carga nas proximidades do poo trabalhar com um raio efetivo ou raio equivalente(reduzido) deste.
onde rw
o raio efetivo do poo.
Poo danificado: s > 0 rw
< rw.
Poo estimulado: s < 0 rw
> rw.
s
ww er'r
=
Raio efetivo de um pooRaio efetivo de um pooRaio efetivo de um pooRaio efetivo de um poo
-
Renato Carvalho 2014
Estimulao de poos
Conceito semelhante, mas com efeito oposto ao dano
Acidificao
Fraturamento
Estimulao trmica
0
-
Renato Carvalho 2014
Melhora as caractersticas permoporosas ao redor do poo.
Muito importante para a produo de reservatrios carbonticos. Heterogeneidade Formao de Wormholes
Efeito Estimulao nas proximidades do poo
Raio de ao: 0,5m a 0,9m; Efeito de pelcula alcanado (s): 0 a 2
Estimulao intermediria Raio de ao: 0,9m a 1,8m; Efeito de pelcula alcanado (s): -2 a -3
Estimulao intensiva Raio de ao superior a 1,8m; Efeito de pelcula alcanado (s): -3 a -5.
Exemplos de wormholes formados em uma rocha calcria
AcidificaoAcidificaoAcidificaoAcidificao
-
Renato Carvalho 2014
Altera os padres de fluxo ao redor do poo.
Quando se atinge um fluxo pseudo-radial, o efeito pode ser modelado a partir de um efeito de pelcula negativo.
Exemplos:
Fraturamento hidrulico
Fraturamento cido
Efeito: pode chegar a provocar efeito pelcula negativo da ordem de -7.
Fratura
(a) Fluxo linear na fratura (b) Fluxo bilinear
(d) Fluxo pseudoradial(c) Fluxo linear na formao
Fratura Fratura
Poo
Poo Poo
Fratura
FraturamentoFraturamentoFraturamentoFraturamento
-
Renato Carvalho 2014
Muito utilizado em reservatrios de leo pesado em campos onshore.
comumente tratado como um mtodo especial de recuperao.
Os modelos mais rigorosos levam em considerao o efeito trmico causado.
Equao de balano de energia acoplada de balano de massa e de transporte.
O fenmeno pode ser compreendido a partir de um modelo simplificado de efeito de pelcula (reduo de viscosidade).
leo pesado
Zona quente
Zona quente
Vapor cond. Vapor injetado
vapor
Estimulao trmicaEstimulao trmicaEstimulao trmicaEstimulao trmica
-
Renato Carvalho 2014
Considere um poo de raio 0,11m, cuja rea drenada aproximadamente um quadrado com lado de 400m. Qual seria o impacto na produtividade do poo da presena de dano formao, capaz de reduzir a mobilidade do leo em dez vezes? O que ocorreria com a produtividade, caso fosse realizada uma operao de estimulao que resultasse numa mobilidade dez vezes maior ao redor do poo, quando comparada com a do reservatrio?
Poo danificado Poo estimuladoExtenso
(raio)s RD
0,7m1,5m2,0m
Extenso (raio)
s RD
0,7m1,5m2,0m
Exerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmulo
-
Renato Carvalho 2014
Exerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmuloEfeito do dano na produtividade do poo
0
5
10
15
20
25
30
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Extenso do dano (m)
s
0
1
2
3
4
5
6
R
D
s
RD
Poo danificadoExtenso
(raio)s RD
0,7m 16,7 3,421,5m 23,5 4,41
2,0m 26,1 4,79
Extenso (raio)
s RD
0,7m 16,7 3,421,5m 23,5 4,41
2,0m 26,1 4,79
-
Renato Carvalho 2014
Exerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmuloExerccio 2: dano versus estmuloEfeito do estmulo na produtividade do poo
-3
-2,5
-2
-1,5
-1
-0,5
00 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Extenso do dano (m)
s
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
R
D
s
RD
Poo estimuladoExtenso
(raio)s RD
0,7m -1,7 0,761,5m -2,4 0,662,0m -2,6 0,62
Extenso (raio)
s RD
0,7m -1,7 0,761,5m -2,4 0,662,0m -2,6 0,62