68 atividades de lc3adngua portuguesa 5c2ba ano ef descritores

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  • FOLHA DE ROSTOFOLHA DE ROSTO

    Caderno de Atividades

    LNGUA PORTUGUESAAnos Iniciais do Ensino Fundamental

    2009

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAODEPARTAMENTO DE EDUCAO BSICA

  • GOVERNO DO ESTADO DO PARAN

    Roberto Requio

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde

    DIRETORIA GERAL

    Ricardo Fernandes Bezerra

    SUPERINTENDNCIA DA EDUCAO

    Alayde Maria Pinto Digiovanni

    DEPARTAMENTO DE EDUCAO BSICA

    Mary Lane Hutner

    2009

  • DEPARTAMENTO DE EDUCAO BSICAEQUIPE TCNICO-PEDAGGICA

    Edilson Jos KrupekIris Mirian Miranda do Valle Keila Vieira de LimaLuciana Cristina Vargas da Cruz CamilloMougly da Luz QueirozSolange Maria do NascimentoTatiani Daiana de Novaes

    NCLEO REGIONAL DE EDUCAOEQUIPE TCNICO-PEDAGGICA

    NRE Apucarana Afife FontaniniNRE rea Metropolitana Norte Maria Lcia FurtadoNRE rea Metropolitana Sul Relindes Ianke LeiteNRE Assis Chateaubriand Ana Paula Ramo da SilvaNRE Campo Mouro Jane Cristina Beltramini BertoNRE Cascavel Edna Anita Lopes SoaresNRE Cianorte Alessandra da Silva RodriguesNRE Cornlio Procpio Maria Aparecida de BarrosNRE Curitiba Margarida Erzinger de OliveiraNRE Curitiba Luciana de Cssia Camargo NRE Dois Vizinhos Ignes Nuernberg ThibesNRE Foz de Iguau Valdecy A. Orsioli SalatiniNRE Francisco Beltro Ivaneide RovaniNRE Goioer Edna Aparecida FilipimNRE Guarapuava Mariza Aparecida BussNRE Ibaiti Hilda Morais do Paraizo RibeiroNRE Irati Janete PereiraNRE Ivaipor Pamela da Silva CamocardiNRE Jacarezinho Maria Elena RaimundoNRE Laranjeiras do Sul Elizangela da RosaNRE Loanda Ticiana Zelide RavacheNRE Londrina Leslie Felismino Barbosa NRE Maring Leonor Vasques R. MartinezNRE Paranagu Hulda LadevigNRE Paranava Laura Maria de Andrade da SilvaNRE Pato Branco Varilene Verdi FigueiredoNRE Pitanga Marli Nascimento TeixeiraNRE Ponta Grossa Rita de Cssia CapriNRE Telmaco Borba Estela Ftima Baptistuci MorbiNRE Toledo Simone Silvia Bedin CoelhoNRE Umuarama Marcela H. Baggio VioladaNRE Unio da Vitria Marcia R. Konig SemiankoNRE Wenceslau Braz Marli Coutinho de Carvalho

  • Prezado(a) aluno(a)

    O Departamento de Educao Bsica da Secretaria de Estado da Educao, com a colaborao dos Ncleos Regionais, produziu este caderno pedaggico que possibilita a voc, aluno da rede de ensino pblico do Estado do Paran, aprofundar seus conhe-cimentos lingsticos, familiarizar-se com a estrutura das questes e objetivos desse formato de avaliao da Prova Brasil a qual aplicada pelo Ministrio da Educao para todos os alunos matriculados na 4 srie do Ensino Fundamental.

    Nesse sentido, este caderno pode auxiliar tanto voc, aluno, como o seu professor, no que se refere ao entendimento de como os contedos so apresentados nas ques-tes aplicadas.

    A idia que vocs discutam, resolvam e conheam essas questes, para que possam aprofundar seus estudos nos contedos j desenvolvidos na sala de aula e, assim, melhorar o processo de ensino-aprendizagem que ocorre nas escolas pblicas do Estado do Paran.

    Departamento de Educao Bsica

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  • 9SUMRIO

    Apresentao 11

    Contedos de Lngua Portuguesa 12

    Procedimentos de Leitura 13

    Implicaes do Suporte, do Gnero e/ou do Enunciador na

    Compreenso do Texto30

    Relao entre Textos 36

    Coerncia e Coeso no Processamento do Texto 46

    Relaes entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido 62

    Variao Lingstica 71

    Gabarito 74

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    Apresentao

    O Sistema de Avaliao da Educao Bsica (SAEB) composto por dois pro-cessos: a Avaliao Nacional da Educao Bsica (ANEB), realizada por amostragem das Redes de Ensino tem foco nas gestes dos sistemas educacionais; e a Avaliao Nacional do Rendimento Escolar (ANRESC) enfoca cada unidade escolar e recebe, em suas divulgaes, o nome de Prova Brasil.

    As avaliaes do SAEB so aplicadas por amostra em alunos de 4 e 8 sries do Ensino Fundamental e na 3 srie do Ensino Mdio. As informaes obtidas a partir dos levantamentos do Saeb tambm permitem acompanhar a evoluo da qualidade da Educao ao longo dos anos, sendo utilizadas principalmente pelo Ministrio da Edu-cao e Cultura (MEC) e Secretarias Estaduais e Municipais de Educao na definio de aes voltadas para a soluo dos problemas identificados, assim como no dire-cionamento dos seus recursos tcnicos e financeiros s reas prioritrias, com vistas ao desenvolvimento do Sistema Educacional Brasileiro e reduo das desigualdades nele existentes.

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    Matriz de Referncia de Lngua Portuguesa - SAEB/PROVA BRASIL

    Procedimentos de Leitura1.

    Implicaes do Suporte, do Gnero e/ou do Enunciador na Compreenso do 2. Texto

    Relao entre Textos3.

    Coerncia e Coeso no Processamento do Texto4.

    Relaes entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido5.

    Variao Lingstica6.

    Contedos de Lngua Portuguesa Anos Iniciais do Ensino Fundamental

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    Procedimentos de Leitura

    Na prtica da leitura, o aluno dever localizar informaes explcitas e inferir as implcitas em um texto. As informaes implcitas exigem maior capacidade para que possam ser inferidas, exige que o leitor extrapole o texto e reconhea o que no est textualmente registrado e sim subentendido ou pressuposto. preciso identificar no apenas a idia, mas tambm ler as entrelinhas, o que exige do aluno um conhecimento de mundo, e outras leituras.

    Na leitura e interpretao dos textos deve-se tambm distinguir os fatos apresen-tados da opinio formada acerca desses fatos em textos narrativos e argumentativos. Reconhecer essa diferena importantssimo para que o aluno possa tornar-se mais crtico, de modo a ser capaz de distinguir o que um fato, um acontecimento, da inter-pretao que lhe dada pelo autor do texto.

    DescritoresD1 Localizar informaes explcitas em um texto.

    D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expresso.

    D4 Inferir uma informao implcita em um texto.

    D6 Identificar o tema de um texto.

    D14 Distinguir um fato da opinio relativa a esse respeito.

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    Leia o texto:

    Um cardpio variado

    Os besouros esto em toda parte do planeta. Para eles, a natureza uma fonte ines-gotvel de alimentos. Veja s:

    O serra pau tem esse nome porque se alimenta de madeira. Uma espcie cha-mada de rola-bosta, por sua preferncia por excrementos, enquanto outra tem hbitos mais refinados, pois s come ptalas de flores.

    O bicudo e a broca so terrveis para a lavoura do algodo; o bicudo come a flor antes dela abrir-se, enquanto a broca ataca a raiz, enfraquecendo a planta.

    A joaninha, que tambm um besouro, ajuda a combater as pragas das plantaes. Ela chega a comer cerca de 20 pulges por dia.

    H tambm besouros que adoram uma biblioteca, mas ali no vo para uma boa leitura, e sim para devorar os livros. Nesse caso, so as suas larvas que perfuram as capas dos livros, causando o maior estrago.

    Fonte: Adaptado de Globo Cincia: Ano 2, n. 20.

    O besouro que prejudica a agricultura o:1.

    Serra pau.a)

    Bicudo.b)

    Joaninha.c)

    Rola-bosta.d)

    Leia a fbula abaixo:

    O leo e o rato

    Um Leo dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou cor-rendo sobre seu rosto. Com um bote gil ele o pegou, e estava pronto para mat-lo, quando o Rato suplicou:

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    - Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.

    Rindo por achar ridcula a idia, assim mesmo, ele resolveu libert-lo.

    Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leo caiu numa armadilha colocada por caadores. Preso ao cho, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.

    O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas at deix-lo livre. Ento disse:

    - O senhor riu da idia de que eu jamais seria capaz de ajud-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pe-queno Rato capaz de retribuir um favor a um poderoso Leo.

    Moral:

    Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.

    Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm

    Quando o rato dirige-se ao leo trata-o como Senhor. Essa forma de tratamento 2. indica:

    Inferioridade do leo.a)

    Superioridade do rato.b)

    Respeito do rato para com o leo.c)

    Humildade do leo.d)

    Leia o texto:

    A galinha medrosa

    Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das outras, saiu do galinheiro.

    Ainda tonta de sono e meio distrada, viu a prpria sombra atrs dela e levou o maior susto:

    - Coc... cococ... cocoric... socorro! Tem um bicho horroroso me perseguindo! Cocoric... cocoric...

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    E saiu correndo pra l e pra c, toda arrepiada, soltando penas para tudo quanto lado.

    A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas saram do galinheiro (...)

    Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: tica, 1990.

    De acordo com o texto, o que provocou medo na galinha:3.

    Acordar com o nascer do sol.a)

    Ver sua prpria sombra.b)

    Acordar antes das outras.c)

    Ver um bicho no galinheiro.d)

    Leia o texto abaixo que pertence ao Manual de Etiqueta: 33 dicas de como enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade.

    [21] Ao fazer compras, leve sua prpria sacola, de preferncia as de pano resistente, aconselha o pre-sidente do Instituto Ethos, Ricardo Young. Com esse gesto simples, voc deixar de participar da farra das sacolinhas plsticas, que en-topem cada vez mais os lixes das grandes cidades.

    O 4. conselho dado por Ricardo Young pretende:

    Contribuir para a preservao do meio ambiente.a)

    Evitar desperdcio das sacolas plsticas.b)

    Vender mais sacolas de pano.c)

    Evitar entupimento dos bueiros.d)

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    Leia a reportagem da revista Recreio para responder as questes 5 e 6:

    Dentes limpinhos

    As primeiras escovas de dentes surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de plos de porco tranados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas de-pois por plos de cavalo, que no eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor soluo apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de nilon, usadas at hoje.

    Fonte: Revista Recreio, n 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.

    As escovas de hoje so feitas de:5.

    Plos de cavalo.a)

    Cerdas de nilon.b)

    Cerdas da China.c)

    Plos de porco.d)

    Segundo o texto, as escovas de plo de cavalo foram substitudas pelas de ni-6. lon porque:

    havia pouca matria prima.a)

    os plos de cavalo era anti-higinicos .b)

    os plos de cavalo causavam dor na gengiva.c)

    os plos de cavalo juntavam umidade e criavam mofo.d)

    Leia o texto a seguir:

    Poodle

    Atualmente o poodle considerado um dos ces mais populares do mundo, princi-palmente no Brasil.

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    Infelizmente, devido reproduo sem controle, a maioria dos ces que vemos hoje no esto de acordo com o padro oficial da raa. recomendvel a aquisio de fi-lhotes somente atravs de criadores confiveis.

    A origem da raa no bem conhecida, mas h indcios de que o poodle seja origi-nrio da Frana.

    O poodle um co ativo e muito inteligente, por isso, de fcil treinamento. Segundo o livro A inteligncia dos Ces, de Stanley Coren, o poodle a segunda raa mais inte-ligente e obediente para o trabalho.

    Atualmente o poodle consagrado como um excelente co de companhia. Extrema-mente dcil, carinhoso e brincalho, um timo amigo das crianas.

    Fonte: Adaptao: http://amigocao.cjb.net

    No trecho do segundo pargrafo: recomendvel a aquisio de filhotes so-7. mente atravs de criadores confiveis, a palavra em destaque indica:

    Um problema.a)

    Um pedido.b)

    Uma sugesto.c)

    Um desejo.d)

    Leia a fbula para responder as questes 8 e 9:

    O asno e a carga de sal

    Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro da gua. O sal ento derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando carregado de esponja s margens do mesmo rio, pensou que se casse de novo ficaria mais leve e caiu de propsito nas guas. O que aconteceu? As esponjas ficaram encharcadas e, impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado.

    Algumas pessoas so vtimas de suas prprias artimanhas.

    Fonte: Esopo. Fbulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997, p. 139-140.

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    Na expresso retirada do texto, ... pensou que se casse de novo ficaria mais 8. leve e caiu de propsito nas guas..., a expresso em negrito pode significar tambm:

    Casualmentea)

    Intencionalmente.b)

    Coincidentemente.c)

    Proporcionalmente.d)

    As aes do Asno do idia de:9.

    Certeza.a)

    Fraqueza.b)

    Estranheza.c)

    Esperteza.d)

    Leia o texto abaixo para responder a questo 10:

    O Brasil no Plo Sul

    Foi no vero de 1982 para 1983 que os brasileiros fizeram as primeiras pesquisas cientficas na Antrtica. Por l, a temperatura no vero mais amena: em mdia zero grau centgrado.

    Os brasileiros viajaram nos navios oceanogrficos Baro de Teff, da Marinha, e Professor W. Besnard, da Universidade de So Paulo. Era o incio do Proantar (Progra-ma Antrtico Brasileiro). No vero seguinte, comeou a funcionar a Estao Antrtica Comandante Ferraz, que abriga os pesquisadores brasileiros no continente gelado.

    Localizada na ilha Rei George, no arquiplago Shetland do Sul, ela funciona at hoje quase como se fosse uma cidadezinha. Existem alojamentos, laboratrios, sala de estar, cozinha, ginsio de esportes, biblioteca, sala de comunicaes e lugar para pouso de helicptero.

    Fonte: Almanaque Recreio - So Paulo: Editora Abril, 2003 p.151.

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    No trecho: No vero seguinte, comeou a funcionar a 10. Estao Antrtica Coman-dante Ferraz, a palavra destacada indica:

    As quatro estaes do ano.a)

    O local que abriga os pesquisadores.b)

    A prxima parada do metr.c)

    O inverno no Plo Sul.d)

    Leia a experincia abaixo para responder a questo 11:

    Papel congelado

    Material:

    Congelador ou local ao ar livre, em dia de temperatura muito baixa

    Papel pesado (espesso)

    Aquarelas ou anilinas coloridas e pincel

    gua

    Vasilha rasa

    Assadeira sem bordas

    Experincia artstica:

    1. Mergulhe o papel em uma vasilha rasa com gua at que esteja totalmente molhado.

    2. Coloque o papel molhado sobre uma assadeira.

    3. Coloque a assadeira e o papel no congelador, ou fora dele, para congelar.

    4. Quando congelado, remova o papel do congelador e pinte sobre o papel antes que ele descongele.

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    Variaes:

    Congele diferentes tipos de papel para pintar papel toalha, filtro de caf, papel carto, papel sulfite, etc.

    Desenhe com giz sobre o papel congelado.

    Pinte com guache sobre o papel congelado.

    Fonte: KOHL, MaryAnn F. Descobrindo a cincia pela arte: propostas de experincias. Porto Alegre: Art-

    med, 2003. p.23.

    No texto a palavra 11. variaes indica:

    Os produtos que devem ser utilizados para fazer a experincia.a)

    Como fazer o papel congelado.b)

    Outras possibilidades de se realizar a experincia.c)

    O resultado obtido com a realizao da experincia.d)

    No ditado popular No deixe para 12. amanh o que voc pode fazer hoje, as palavras destacadas significam:

    Parte do dia antes do almoo e neste.a)

    Depois e agora.b)

    Parte do dia antes do almoo e agora.c)

    Um dia aps hoje e neste momento.d)

    Leia a tirinha:

    Fonte: http://www.enem.inep.gov.br/quiz/3/QUIZ%20ENEM_03_html_m5c1d9c55.jpg.

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    Uma das definies da palavra 13. bateria associaes de pilhas ou acumulado-res eltricos. Considerando a leitura do texto, responda: Qual o sentido da pa-

    lavra BATERIA na tirinha, levando em conta o contexto em que foi empregada?

    Associao de pilhas ou acumuladores eltricos.a)

    Fonte de voltagem contnua.b)

    Conjunto de instrumentos de percusso.c)

    Energia, disposio.d)

    Leia a fbula abaixo:

    O Galo e a RaposaNo meio dos galhos de uma rvore bem alta, um galo estava empoleirado e cantava a

    todo volume. Sua voz esganiada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som to conhecido, uma raposa que estava caando se aproximou da rvore. Ao ver o galo l no alto, a rapo-sa comeou a imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou o galo dizendo:

    - meu querido primo, por acaso voc ficou sabendo da proclamao de paz e harmo-nia universal entre todos os tipos de bichos da terra, da gua e do ar? Acabou essa histria de ficar tentando agarrar os outros para come-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da amizade. Desa para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades!

    O galo, que sabia que no dava para acreditar em nada do que a raposa dizia, fingiu que estava vendo uma coisa l longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava olhan-do com ar to preocupado.

    - Bem, disse o galo -, acho que estou vendo uma matilha de ces ali adiante.

    - Nesse caso melhor eu ir embora disse a raposa.

    - O que isso, prima? disse o galo. - Por favor, no v ainda! J estou descendo! No v me dizer que est com medo dos cachorros neste tempo de paz?!

    - No, no medo disse a raposa -, mas... e se eles ainda no estiverem sabendo da proclamao?

    Moral:

    Cuidado com as amizades muito repentinas.

    Fonte: Fbulas de Esopo. Trad. Heloisa Jahn. So Paulo, Companhia das Letrinhas, 1999. p.22.

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    A inteno do galo ao falar que estava vendo uma matilha foi de:14.

    Enganar a raposa para salvar sua vida.a)

    Aguar a curiosidade da raposa.b)

    Mostrar que l do alto ele podia ver mais que a raposa.c)

    Avisar que estavam chegando animais para a proclamao da paz.d)

    Leia o poema:

    O PatoVincius de Moraes/Toquinho

    L vem o Pato

    Pata aqui, pata acol

    La vem o Pato

    Para ver o que que h.

    O Pato pateta

    Pintou o caneco

    Surrou a galinha

    Bateu no marreco

    Pulou do poleiro

    No p do cavalo

    Levou um coice

    Criou um galo

    Comeu um pedao

    De jenipapo

    Ficou engasgado

    Com dor no papo

    Caiu no poo

    Quebrou a tigela

    Tantas fez o moo

    Que foi pra panela.

    Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/vmi10.html

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    O motivo do pato ir para panela, foi:15.

    Travessura.a)

    Cautela.b)

    Firmeza.c)

    Confiana.d)

    Leia a piada abaixo para responder a questo 16:

    Juquinha foi visitar o Museu Histrico. A, cansou de andar e sentou-se numa cadei-ra belssima que estava no centro da sala. Veio o guarda:

    - Meu filho, voc no pode sentar a. Esta cadeira do Pedro I.

    E o Juquinha:

    - No tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!

    Fonte: Lucas Samuel, Jaboato/Pernambuco. Revista Cincia Hoje das crianas, n 78 - Maro/1998. Ano

    11, p.28 - Seo: cartas.

    O Pedro I da piada era:16.

    Amigo do Juquinha.a)

    Guarda do museu.b)

    Professor de histria.c)

    Imperador do Brasil.d)

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    Leia a reportagem abaixo:

    Diretor de musicais critica espetaculozinhos oportunistas

    O teatro infantil no dividido em megaprodues com personagens de TV e pe-quenas peas ligadas a clssicos de Literatura. Boa fatia abocanhada por grandes musicais. Amanh, estria do show Hi-5, entra em cartaz Mgico de Oz.

    o mesmo lanado em 2003 e visto por 1,5 milho. Billy Bond, diretor deste musical e de outros bem-sucedidos (Les Misrables, A Bela e a Fera) no quer se misturar a espetaculozinhos oportunistas baseados em sucessos da TV. No um bonequinho da moda, um clssico que passa mensagem e no s proporciona ao pblico um momentozinho, dispara.

    A psicloga e colunista da Folha Rosely Sayo diz que, se os pais tiverem de optar entre um show da TV ou um clssico, o segundo melhor. Mas shows ligados TV tambm podem ser bons porque a criana sabe o enredo e se liga na apresentao. O importante criar o hbito de ir ao teatro (LM)

    Fonte: Folha de So Paulo, 4 de julho de 2008, E1

    O tema central da reportagem :17.

    No existe relao entre teatro e cultura.a)

    Defesa de apresentao de clssicos da literatura nos espetculos infantis.b)

    A defesa de shows como Hi-5.c)

    Teatros infantis baseados em personagens de TV so mais indicados para o d) pblico infantil.

    Leia o texto:

    Dentes limpinhos

    As primeiras escovas de dentes surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de plos de porco tranados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas depois por plos de cavalo, que no eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e cria-vam mofo. A melhor soluo apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de nilon, usadas at hoje.

    Fonte: Revista Recreio, n 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.

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    A idia central do texto :18.

    Utilidade dos animais.a)

    Higiene dental.b)

    Plos de animais.c)

    Inveno de escova de dente.d)

    Leia o texto:

    IMIM 1OO

    Yoshiko era apenas uma criana quando saiu do Japo, sua terra-natal. Depois de 52 dias de viagem no navio Kasato Maru, finalmente ela desembarcou no Brasil com seus pais e um irmo em 18 de junho de 1908. No mesmo navio, havia outras 164 fam-lias japonesas, todas em busca de trabalho e melhores condies de vida.

    Por aqui, Yoshiko encontrou muitas coisas diferentes. Estranhou a comida, a lngua, as roupas, o clima... Mas o jeito era encarar o trabalho nas lavouras de caf e ajuntar dinheiro logo para regressar ao Japo. Assim, Yoshiko e sua famlia se instalaram no interior de So Paulo. A vida no era fcil e o salrio tambm no era dos melhores. Mesmo assim, a cada ano, mais e mais japoneses cruzavam o oceano em direo ao Brasil.

    O tempo passou. Quando Yoshiko e sua famlia finalmente conseguiram juntar um bom dinheiro, a Segunda Guerra Mundial estourou. A, tudo ficou mais difcil. O jeito foi continuar no Brasil por mais uns anos.

    S que, com o fim da Guerra, em 1945, j no fazia mais sentido voltar para o Japo. Yoshiko conheceu um outro imigrante japons e se casou, formando uma famlia no Brasil.

    Nos anos 60, os filhos de Yoshiko decidiram se mudar para a cidade grande para es-tudar. Como outros filhos de imigrantes tambm tomaram essa deciso, cidades como So Paulo ficaram lotadas de japoneses, principalmente no bairro da Liberdade.

    Fonte: Revista Nosso Amiguinho. Pesquisa. Texto: Fernando Torres. Junho de 2008. p.17.

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    O assunto principal do texto :19.

    A culinria japonesa e brasileira.a)

    A viagem no Kasato Maru.b)

    A imigrao Japonesa.c)

    O retorno de Yoshiko ao Japo.d)

    Leia o texto abaixo:

    O desperdcio da gua

    A maioria das pessoas tem o costume de desperdiar gua, mas isso tem de mudar, porque o consumo de gua vem aumentando muito e est cada vez mais difcil captar gua de boa qualidade. Por causa do desperdcio, a gua tem de ser buscada cada vez mais longe, o que encarece o processo e consome dinheiro que poderia ser inves-tido para proporcionar a todas as pessoas condies mais dignas de higiene.

    Solues inviveis e caras j foram cogitadas, mas esto longe de se tornar reali-dade. So elas: retirar o sal da gua do mar, transportar geleiras para derret-las, etc.

    Fonte: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm

    A alternativa que contempla a opinio do autor :20.

    Por causa do desperdcio, a gua tem de ser buscada cada vez mais lon-a) ge(...).

    So elas: retirar o sal da gua do mar, transportar geleiras para derret-las, b) etc.

    A maioria das pessoas no tm o costume de desperdiar gua(...).c)

    A maioria das pessoas tm o costume de desperdiar gua, mas isso tem de d) mudar, porque o consumo de gua vem aumentando muito(...).

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    Leia a fbula de Esopo:

    O Lobo e o CoEsopo

    Encontraram-se na estrada

    Um co e um lobo. E este disse:

    Que sorte amaldioada!

    Feliz seria, se um dia

    Como te vejo me visse

    Andas gordo e bem tratado,

    Vendes sade e alegria:

    Ando triste e arrepiado,

    Sem ter onde cair morto!

    Gozas de todo o conforto,

    E ests cada vez mais moo;

    E eu, para matar a fome,

    Nem acho s vezes um osso!

    Esta vida me consome...

    Dize-me tu, companheiro:

    Onde achas tanto dinheiro?

    Disse-lhe o co:

    Lobo amigo!

    Sers feliz, se quiseres

    Deixar tudo e vir comigo;

    Vives assim porque queres...

    Ters comida vontade,

    Ters afeto e carinho,

    Mimos e felicidade,

    Na boa casa em que vivo!

    Foram-se os dois. Em caminho,

    Disse o lobo, interessado:

    Que isto? Por que motivo

    Tens o pescoo esfolado?

    que, s vezes, amarrado

    Me deixam durante o dia...

    Amarrado? Adeus, amigo!

    Disse o lobo: No te sigo!

    Muito bem me parecia

    Que era demais a riqueza...

    Adeus! Inveja no sinto:

    Quero viver como vivo!

    Deixa-me antes com a pobreza!

    - Antes livre, mas faminto,

    Do que gordo, mas cativo!

    Adap. Olavo Bilac

    Fonte: MACHADO, Ana Maria. Literatura em minha casa. Vol. 1 - Cinco estrelas. Rio de Janeiro. Objetiva: 2001.

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    Os versos que expressam uma opinio so:21.

    - Antes livre, mas faminto, a) Do que gordo, mas cativo!

    Dize-me tu, companheiro: b) Onde achas tanto dinheiro?

    Que isto? Por que motivo c) Tens o pescoo esfolado?

    Encontraram-se na estrada d) Um co e um lobo. E este disse:

    Leia o texto:

    Descuido com a natureza

    Os efeitos da poluio e destruio da nature-za so desastrosos: se um rio contaminado, a populao inteira sofre as consequncias. A po-luio est prejudicando os rios, mares e lagos; em poucos anos, um rio sujeito a poluio pode-r estar completamente morto. Para despoluir um rio gasta-se muito dinheiro, tempo e o pior: mais uma enorme quantidade de gua. Os manan-ciais tambm esto em constante ameaa, pois acabam recebendo a sujeira das cidades, levada pela enxurrada junto com outros detritos.

    Fonte: Adaptao: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm

    O tema tratado no texto :22.

    Poluio da gua.a)

    Poluio da natureza.b)

    Conservao da gua.c)

    Conservao da naturezad)

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    Implicaes do Suporte, do Gnero e/ou do Enunciador na Compreenso do Texto

    O aluno dever distinguir os gneros variados, veiculados em diferentes suportes, como jornais, revistas, livros didticos ou literrios. A identificao da finalidade de um texto em funo de suas caractersticas, como o contedo, a utilizao ou no de recur-sos grficos e o estilo de linguagem.

    Descritores

    D5 - Interpretar texto com o auxlio de material grfico diverso (propagandas, quadri-nhos, fotos, etc).

    D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gneros.Observe o rtulo abaixo:

    Atividades

    Observe o rtulo abaixo:

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    O rtulo do chocolate em p Nescau procura reforar o valor nutricional do pro-23. duto em questo utilizando a palavra energia. Que recurso utilizado no rtulo est melhor relacionado palavra energia?

    A imagem do raio.a)

    A informao nutricional.b)

    O logotipo da Nestl.c)

    O quadro com uma dica Nescau.d)

    Observe o quadrinho da Mafalda:

    Fonte: QUINO. Joaquim. Toda Mafalda. So Paulo. Martins Fontes, ed. 6, 2003.

    A expresso de Mafalda, no ltimo quadrinho, revela:24.

    Satisfao.a)

    Aborrecimento.b)

    Alegria.c)

    Realizao.d)

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    Leia a tirinha abaixo e responda:

    Fonte: http://www.turmadamonica.com.br/index.htm - Quadrinhos - Tira 184.

    Em que consiste o humor na tirinha?25.

    Na forma como o Cebolinha e a Magali estavam andando.a)

    No movimento do Cebolinha para marcar o caminho de volta.b)

    Na certeza do Cebolinha de que eles no ficariam perdidos.c)

    No fato da Magali comer as pipocas que o Cebolinha estava usando para d) marcar o caminho.

    O texto abaixo pertence ao Manual de Etiqueta: 33 dicas de como enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade.

    [21] Ao fazer compras, leve sua prpria sacola, de preferncia as de pano resistente, aconselha o pre-sidente do Instituto Ethos, Ricardo Young. Com esse gesto simples, voc deixar de participar da farra das sacolinhas plsticas, que en-topem cada vez mais os lixes das grandes cidades.

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    O conselho dado por 26. Ricardo Young tem por finalidade:

    Divertir o leitor.a)

    Influenciar o leitor para que ele mude de atitude.b)

    Vender um produto ao leitor.c)

    Contar uma histria ao leitor.d)

    Leia os textos A e B: Sinopse do filme

    Texto A

    O casamento dos Trapalhes

    Quatro irmos, Didi (Renato Arago), Ded (Ded Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias), so caipiras que vivem na rea rural. Didi vai at uma cidade pr-xima e, aps entrar em uma briga com Expedito, conquista Joana, que o segue at o seu rancho. Eles resolvem se casar, apesar dela no se sentir muito vontade com a presena dos seus irmos, que so bem pouco educados. Quando Joana consegue melhorar o jeito deles, Didi diz que recebeu uma carta da irm perguntando se os fi-lhos dela podem ficar no rancho, pois vo cantar e tocar na festa do rodeio da cidade. Joana fica animada, principalmente quando os irmos e sobrinhos de Didi arrumam namoradas e todos vo para o rancho. Mas Expedito descobriu que eles moram no Vale Profundo e organizou um grupo para atacar o lugar.

    Fonte: http://www.adorocinema.com.br/filmes/casamento-dos-trapalhoes/casamento-dos-trapalhoes.

    sp#Curiosidades

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    Texto B: Crticas ao filme

    O casamento dos Trapalhes

    Resumo

    Crtica do leitorCyntia: Um filme divertido, d pra rir, mas muito bobo.

    Israel Gusmo:Como sempre DIDI e companhia esto demais.

    Luciano Rodrigues:Um dos melhores filmes com o quarteto Didi, Ded, Mussum e Zacarias.

    Andr Luiz:Grande sucesso de pblico e bem a cara dos anos 80. Que saudades dos Trapalhes.

    Pedro Henrique Pereira:No um dos melhores filmes dos Trapalhes, mas diverte.

    Fbio Ananias Moiss:No gostei, achei super chato e muito sem graa. No assisto mais.

    Natlia:Legalzinho, mas um pouco idiota (tambm, o filme do Didi).

    Paulo Jos Emmer:Um filme simples e gostoso de se assistir.

    Fonte: http://www.adorocinema.com.br/filmes/casamento-dos-trapalhoes/casamento-dos-trapalhoes.

    asp#Curiosidades

    Se uma pessoa quisesse ter informaes sobre o filme O casamento dos Trapa-27. lhes, ela leria:

    O texto B para saber o enredo e o texto A para conhecer a opinio de outras a) pessoas sobre o filme.

    O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer a opinio de outras b) pessoas sobre o filme.

    O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer as pessoas que c) assistiram ao filme.

    O texto A para conhecer todos os profissionais que trabalharam no filme e o d) texto B para saber a opinio das pessoas que trabalharam no filme.

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    Observe o encarte do filme A Bela e a Fera:

    A finalidade do texto acima de:28.

    Advertir sobre o uso de um produto.a)

    Informar sobre vida de algum.b)

    Apresentar dados sobre um filme.c)

    Explicar como usar um objeto.d)

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    Relao entre textos

    O aluno dever assumir uma atitude crtica e reflexiva em relao s diferentes idias relativas ao mesmo tema encontradas em um mesmo ou em diferentes textos, ou seja, idias que se cruzam no interior dos textos lidos, ou aquelas encontradas em textos dife-rentes, mas que tratam do mesmo tema.

    Dessa forma, o aluno pode ter maior compreenso das intenes de quem escreve.

    Estas atividades envolvem a comparao de textos de diversos gneros, tanto os produzidos pelos alunos, como os extrados da Internet, jornais, revistas, livros, textos publicitrios ou no. A relao entre textos so essenciais para se analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e as condies de produo, recepo e circulao dos textos.

    Descritor:

    D15 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de tex-tos que tratam do mesmo tema, em funo das condies em que eles foram produzidos e daquelas em que sero recebidos.

    AtividadesLeia a notcia e o infogrfico para responder a questo 29.

    Assemblia de SP aprova regras para co considerado violento

    A Assemblia Legislativa de So Paulo aprovou projeto de lei que estabelece regras de segurana para a posse e conduo de ces considerados violentos. A votao ocorreu em sesso extraordinria na noite de ontem.

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    Conforme o projeto, de autoria do Executivo, os ces das raas pit bull, rotweil-ler e mastim napolitano devero sair s ruas com guia curta de conduo, enforcador e focinheira. Quem no cumprir a medida estar sujeito a multa de 10 Ufesp Unidade Fiscal do Estado). Hoje, o valor seria de R$ 111,49. No caso de reincidncia, o valor da multa ser dobrado.

    Conforme o projeto, qualquer pessoa poder acionar a polcia ao ver um co dessas trs raas sem os devidos equipamentos. A proposta tambm obriga os pro-prietrios dos animais em mant-los em condies adequadas de segurana que im-possibilitem a evaso dos ces.

    Fonte: Folha Online 23 outubro 2003 13h 37min

    Observe o infogrfico:

    Fonte: http://veja.abril.com.br/220798/p_108.html

    Os dois textos informam sobre:29.

    Passeio de ces de guarda sem focinheira.a)

    Comercial de produtos para ces.b)

    Como prender um co feroz.c)

    Ces ferozes.d)

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    Leia os textos I e II para responder as questes:

    Texto I

    Manual de etiqueta sustentvel

    50 Dicas para enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade.

    Passe adiante este manual. Discuta-o com os amigos, vizinhos, o pessoal do pr-dio. Dissiminar as prticas aqui sugeridas uma atitude sustentvel. Depois de lido e discutido, recicle a revista. Ou faa origamis, calo de mesa. Aproveite o embalo para ajudar uma ONG. Melhor: invente sua prpria ONG e cobre aes de seus representan-tes. O futuro a gente faz agora.

    Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/cartilha/

    Texto II

    Nossas idias comprometidas com o bem comum, so como sementes. Se as guar-damos, nunca daro frutos. Se as distribumos, estamos possibilitando que os outros as plantem e colham os frutos de um novo mundo, melhor e possvel.

    Beatriz Dornelas

    Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=21414

    Os textos lidos tratam do mesmo assunto. Sobre o que eles falam:30.

    A necessidade de plantar rvores.a)

    A valorizao da conversa entre os amigos.b)

    Os cuidados que devemos ter ao plantar e colher.c)

    A importncia de partilhar idias e prticas visando o bem comum.d)

    Leia os textos retirados do livro Bem-te-li, produzido por alunos da 4 srie:

    comum grandes reas de floresta e reservas ambientais serem devastadas pelas queimadas causadas por agricultores. Para preparar a terra para novas plantaes, pem fogo no mato seco, sem nenhum cuidado. A o fogo se alastra, queimando tudo. Quantos desastres ecolgicos j aconteceram desse jeito? Seria bom se o homem do campo fosse orientado para o preparo da terra, sem precisar fazer queimadas.

    Fonte: Felipe Freire de Arago, 13 anos. Livro Bem-te-li. 4 Srie. p. 168.

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    No d para aceitar a atitude de alguns brasileiros que sujam nossas praias, par-ques e ruas, e, quando viajam para o exterior, do uma de educados.

    Lixo esparramado um problema de sade, alm de deixar a cidade feia. Assim, preciso que a populao se interesse pelo ambiente, no apenas da boca pr fora. Se cada um tirar sua prpria sujeira do caminho de todos, vamos conseguir viver num lugar mais limpo e melhor.

    Fonte: Caio Sergio M. Brasil Borges, 11 anos.Livro Bem-te-li. 4 srie, p.168.

    Os dois textos tratam:31.

    Das reservas ambientais.a)

    Da falta de cuidados com o meio ambiente.b)

    Do lixo nas cidades.c)

    Dos cuidados com o preparo da terra.d)

    Leia os textos I e II:

    Texto I

    Palavras

    H palavras verdadeiramente mgicas. O que h de mais assustador nos monstros a palavra monstro. Se eles se chamassem leques ou ventarolas, ou outro nome assim, todo arejado de

    vogais, quase tudo se perderia do fascinante horror de Frankenstein...

    Fonte: QUINTANA, Mrio. Sapo Amarelo. Ed. Mercado Aberto. 1984.

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    Texto II

    Receita de acordar palavras

    palavras so como estrelas

    facas ou flores

    elas tm razes ptalas espinhos

    so lisas speras leves ou densas

    para acord-las basta um sopro

    em sua alma

    e como pssaros

    vo encontrar seu caminho

    Fonte: MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. So Paulo: FTD, 1997.

    Os dois textos tm em comum:32.

    Palavras mgicas.a)

    Palavras assustadoras.b)

    O segredo das palavras.c)

    Palavras fascinantes ou speras.d)

    Leia as fbulas:

    Texto I

    A cigarra e as formigas

    No inverno, as formigas estavam fazendo secar o gro molhado, quando uma cigarra faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram: Por que, no vero, no reservaste tambm o teu alimento? A cigarra respondeu: No tinha tempo, pois cantava melodiosamente. E as formigas, rindo, disseram: Pois bem, se cantavas no vero, dan-a agora no inverno.

    A fbula mostra que no se deve negligenciar em nenhum trabalho, para evitar tristeza e perigos.

    Fonte: Esopo. Fbulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997.

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    Texto II

    Muita comoo e tristeza no adeus Cigarra

    Milhares de insetos compareceram, ontem, ao enterro da Cigarra. Muita tristeza e revolta marcaram o adeus maior cantora que a Floresta j teve. Vrias manifestaes de carinho aconteceram durante toda a cerimnia. O prefeito Lagarto e a primeira dama Borboleta compareceram ao funeral. Eles pediram s autoridades pressa nas investiga-es para que o verdadeiro culpado pela morte da cantora seja punido. O pblico no deixou de homenagear sua querida artista. Os fs entoaram os sucessos da Cigarra que faziam a alegria dos habitantes da Floresta durante o vero. Um outro grupo erguia faixas de protesto chamando a principal suspeita da morte, a Formiga, de cruel e de egosta. Nenhuma formiga foi vista no enterro.

    Fonte: Donizete Aparecido Batista Professor da Rede Pblica do Estado do Paran.

    Os dois textos apresentam:33.

    O egosmo da formiga.a)

    A morte da cigarra cantora.b)

    A fome da formiga.c)

    O trabalho da formiga.d)

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    Leia os textos e responda a questo:

    Texto I

    Quando oiei a terrra ardendo

    Qu fogueira de So Joo

    Eu perguntei a Deus do cu, ai,

    Pur que tamanha judiao

    Qui braseiro, que fornaia

    Nem um p de prantao

    Pru farta da gua perdi meu gado

    Morreu de sede meu alazo

    Int mesmo a asa branca

    Bateu asas do serto

    Entonce eu disse, adeus Rosinha

    Guarda contigo meu corao

    Hoje longe muitas lguas

    Numa triste solido

    Espero a chuva cair de novo

    Pra mim vort pro meu serto

    Quando os verde dos teus io

    Se espia na prantao

    Eu te asseguro, num chore no, viu?

    Que eu vortarei, viu, meu corao.

    Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

    Texto II

    [...] As secas que ocorrem no Serto do Nordeste so conhecidas desde o sculo XVI. O governo Federal, desde a grande seca de 1877-1879, vem adotando uma polti-ca de combate aos efeitos da seca atravs, principalmente, de audes e da distribuio de verbas aos prefeitos das reas atingidas pelas secas. Essa poltica, no entanto, tem servido muito mais para beneficiar os grandes fazendeiros e os polticos locais do que para resolver os graves problemas que afligem os sertanejos pobres: a destruio das lavouras, a fome, o xodo rural, etc.[...]

    Marcos de Amorim Coelho

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    Os textos apresentam:34.

    Uma poltica favorecendo os fazendeiros.a)

    A seca na regio do Nordeste.b)

    O combate aos efeitos da seca.c)

    A tristeza do sertanejo.d)

    Leia os textos abaixo:

    Boitat

    Dizem que uma cobra de fogo que vive nas matas. protetora da natureza e ataca qualquer um que queime os campos ou mate animais sem necessidade. Nos estados do Nordeste, o boitat conhecido tambm como fogo que corre.

    Fonte: Almanaque Recreio So Paulo: Abril. 2003- p.93.

    Curupira

    De acordo com a tradio popular, o Curupira um menino ndio bem cabeludo que protege os animais e as matas. Seus ps so virados para trs e por isso deixa rastros que enganam os caadores. Quando eles pensam que ele foi em uma direo, na ver-dade foi na direo oposta.

    Fonte: Almanaque Recreio So Paulo: Abril. 2003- p.93.

    Os dois textos descrevem:35.

    animais que existem nas florestas brasileiras.a)

    Pessoas que protegem as florestas.b)

    Lendas e mitos brasileiros.c)

    Povos que habitam a floresta.d)

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    Leia os textos I e II:

    Texto I

    O corpo humano constitudo por diversas partes que so inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada rgo responsvel por uma ou mais atividades. Milhares de reaes qumicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manuteno da vida, movimentar os ms-culos, recuperar-se de ferimentos e doenas ou se manter na temperatura adequada vida.

    Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08.

    Texto II

    H milhes de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adap-tar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo uma mistura de elementos qumi-cos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudvel em relao a nossa vida.

    Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08

    Os dois textos tratam de:36.

    Sade.a)

    Corpo humano.b)

    Doenas.c)

    Meio-ambiente.d)

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    Leia as manchetes abaixo:

    Meu gato tem um olho azul e outro marrom

    Li no G1 uma reportagem sobre uma gata da Arbia Saudita portadora de olhos de cores diferentes. O que chamou a minha ateno foi o fato de eu tambm ter um gato com as mesmas caractersticas dessa gata saudita encontrada em Riyadh. A diferena que meu gato persa, nasceu no Brasil e mora aqui em casa, em Foz do Iguau. O nome dele Bunny. Ele tem um olho azul e outro marrom.

    Fonte: http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL102277-8491,00.html

    Cadela com marca de corao ganha me

    Julie, a cachorrinha de Goiatuba (GO) que ficou famosa por ter uma mancha em formato de corao, ganhou uma me adotiva. A cadela Xuxa, que vive na mesma casa que Julie, nunca deu luz, mas adotou o filhote e passou inclusive a amament-lo.

    Fonte: http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL97102-8491,00.html

    As duas manchetes acima esto se referindo a:37.

    Bichos que possuem olhos de cores diferentes.a)

    Gatos da Arbia Saudita que possuem marcas de corao.b)

    Cachorro do Paran que possui olhos de cores diferentes.c)

    Animais de estimao que possuem caractersticas incomuns espcie.d)

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    Encontramos nesse item os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aque-les elementos que constroem a articulao entre as diversas partes de um texto: a co-erncia e a coeso.

    Considerando que a coerncia a lgica entre as idias expostas no texto, para que ela exista necessrio que a idia apresentada se relacione ao todo do texto dentro de uma seqncia e progresso de idias.

    Para que as idias estejam bem relacionadas, tambm preciso que estejam bem interligadas, bem unidas por meio de conectivos adequados, ou seja, com vocbulos que tm a finalidade de ligar palavras, locues, oraes e perodos. Dessa forma, as peas que interligam o texto, como pronomes, conjunes e preposies, promoven-do o sentido entre as idias so chamadas coeso textual. Enfatizamos, nesta srie, apenas os pronomes como elementos coesivos. Assim, definiramos coeso como a organizao entre os elementos que articulam as idias de um texto.

    O aluno dever compreender o texto no como um simples agrupamento de frases justapostas, mas como um conjunto harmonioso em que h laos, interligaes, rela-es entre suas partes.

    A compreenso e a atribuio de sentidos relativos a um texto dependem da ade-quada interpretao de seus componentes. De acordo com o gnero textual, o leitor tem uma apreenso geral do assunto do texto.

    Em relao aos textos narrativos, o leitor necessita identificar os elementos que com-pem o texto: narrador, ponto de vista, personagens, enredo, tempo, espao; e quais so as relaes entre eles na construo da narrativa.

    Coerncia e coeso no processamento do texto

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    Descritores:

    D2 - Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou subs-tituies que contribuem para a continuidade de um texto.

    D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

    D8 - Estabelecer a relao causa/conseqncia entre partes e elementos do texto.

    D12 - Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por con-junes, advrbios, etc.

    Atividades

    Observe o texto abaixo para responder as questes 38 e 39:

    O reformador do mundo

    Amrico Pisca- Pisca tinha o hbito de pr defeito em todas as coisas. O mundo, para ele estava errado e a Natureza s fazia asneiras.

    Asneiras, Amrico?

    Pois ento? ... Aqui mesmo neste pomar, tens prova disso. Ali est uma jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas, e, l adiante uma colossal abbora presa ao cau-le duma planta rasteira.

    No era lgico que fosse justamente ao contrrio? Se as coisas tivessem de ser reor-ganizadas por mim, eu trocaria as bolas passando as jabuticabeiras para a aboboreira e as abboras para as jabuticabeiras. No acha que tenho razo?

    Assim discorrendo, Amrico provou que tudo estava errado e que s ele era capaz de dispor, com inteligncia, o mundo.

    Mas o melhor concluiu no pensar nisto e tirar uma soneca sombra destas rvores, no achas?

    E Pisca- Pisca, pisca- piscando que no acabava mais, estirou-se de papo acima sombra da jabuticabeira.

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    Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas suas mos. Uma beleza!

    De repente, no melhor da festa, plaft! uma jabuticaba que cai e lhe esborracha o nariz.

    Amrico desperta de um pulo; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que o mun-do no to malfeito assim.

    E segue para casa, refletindo:

    Que espiga! Pois no que se o mundo fosse arrumado por mim a primeira vtima teria sido eu?

    Monteiro Lobato

    No trecho ... Aqui mesmo neste pomar, tens prova 38. disso. A palavra em desta-que refere-se:

    Ao mundo que para ele estava errado e a natureza s fazia asneira.a)

    A Amrico Pisca- Pisca.b)

    Aqui mesmo neste pomar.c)

    Ao hbito de pr defeito em todas as coisas.d)

    No frase: Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas 39. suas mos. Uma beleza!, o termo em destaque refere-se s mos:

    Do Mundo.a)

    Do Pisca-pisca.b)

    Das jabuticabeiras.c)

    Da Natureza.d)

    Leia a fbula abaixo:

    O leo e o rato

    Um Leo dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou cor-rendo sobre seu rosto. Com um bote gil ele o pegou, e estava pronto para mat-lo, ao que o Rato suplicou:

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    - Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.

    Rindo por achar ridcula a idia, assim mesmo, ele resolveu libert-lo.

    Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leo caiu numa armadilha colocada por caadores. Preso ao cho, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.

    O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas at deix-lo livre. Ento disse:

    - O senhor riu da idia de que eu jamais seria capaz de ajud-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pe-queno Rato capaz de retribuir um favor a um poderoso Leo.

    Esopo

    Moral:

    Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.

    Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm

    Na frase Com um bote gil 40. ele o pegou, e estava pronto para mat-lo... A pala-vra destacada refere-se ao:

    Leo.a)

    Rato.b)

    Caador.c)

    Narrador.d)

    Leia a fbula abaixo:

    A Cigarra e a Formiga

    A cigarra passou todo o vero cantando, juntando seus gros.

    Quando chegou o inverno, a cigarra veio casa da formiga pedir que lhe desse o que comer.

    A formiga ento perguntou a ela:

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    - E o que que voc fez durante todo o vero?

    - Durante o vero eu cantei disse a cigarra.

    E a formiga respondeu:

    Muito bem, pois agora dance!

    Fonte: ROCHA, Ruth. Fbulas de Esopo. So Paulo: FTD, 1993.

    No trecho: Quando chegou o inverno, a cigarra veio casa da formiga pedir que 41. lhe desse o que comer. A palavra destacada se refere a:

    Casa.a)

    Formiga.b)

    Inverno.c)

    Cigarra.d)

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    Leia o texto abaixo:

    Lado a lado, bem bolado

    Ricardinho andava sem sorte. Acho at que, se ele fosse jogar cara-ou-coroa ou par-ou-mpar dez vezes seguidas, perderia todas.

    O caso que ele tinha aprendido que em cima se escreve separado e embaixo se escreve junto. Mas, na hora de escrever suas redaes, ele seeeeempre se confun-dia e acabava fazendo tudo ao contrrio.

    Foi queixar-se pr Vov. Afinal, a Vov tinha sido professora a vida inteira e sabia tudo, tudinho mesmo de todas as coisas...

    Fonte: Revista Nova Escola. Vol. 4. Edio Especial. p.18.

    No trecho: Foi queixar-42. se pra Vov. O termo sublinhado refere-se:

    Vov.a)

    A tudinho.b)

    A Ricardinho.c)

    sorte.d)

    Leia o texto:

    A hora certa de aprender

    10:00 E moleza para os mais velhos

    Priscila Razon, de 15 anos, comea a se espreguiar. Ela estuda na mesma escola de Larissa, mas suas aulas so tarde. S no meio da manh o crebro da jovem d os comandos para o corpo pular da cama. Outros hormnios dessa fase do crescimento fazem com que seu relgio biolgico se atrase em algumas horas. Por isso, o dia est apenas comeando para ela.

    Fonte: : Revista Nova Escola. Vol. 4. Edio Especial. p.18

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    No trecho o dia est apenas comeando para 43. ela. A palavra em negrito se refere a:

    Escola.a)

    Priscila.b)

    Larissa.c)

    Horas.d)

    Leia a reportagem abaixo e responda a questo:

    Diretor de musicais critica

    espetaculozinhos oportunistasO teatro infantil no dividido em megaprodues com personagens de TV e pe-

    quenas peas ligadas a clssicos de Literatura. Boa fatia abocanhada por grandes musicais. Amanh, estria do show Hi-5, entra em cartaz Mgico de Oz.

    o mesmo lanado em 2003 e visto por 1,5 milho. Billy Bond, diretor deste musical e de outros bem-sucedidos (Les Misrables, A Bela e a Fera) no quer se misturar a espetaculozinhos oportunistas baseados em sucessos da TV. No um bonequinho da moda, um clssico que passa mensagem e no s proporciona ao pblico um momentozinho, dispara.

    A psicloga e colunista da Folha Rosely Sayo diz que, se os pais tiverem de optar entre um show da TV ou um clssico, o segundo melhor. Mas shows ligados TV tambm podem ser bons porque a criana sabe o enredo e se liga na apresentao. O importante criar o hbito de ir ao teatro (LM)

    Fonte: Folha de So Paulo. 4 de julho de 2008, E1

    44. o mesmo lanado em 2003 e visto por 1,5 milho. A expresso destacada refere-se a:

    Show Hi-5.a)

    Mgico de Oz.b)

    Show de TV.c)

    Teatro infantil.d)

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    Leia o texto abaixo:

    Cuidado com a dengue

    Os casos de dengue esto aumentando por todo o pas e precisamos combater esse mal. claro que, para isso, precisamos acabar com o mosquito AEDES AEGYPTI, transmissor da doena.

    Almanaque do Chico Bento, n 73 Globo 2003 p. 35.

    No trecho: Os casos de dengue esto aumentando por todo o pas e precisa-45. mos combater esse mal, a palavra em destaque refere-se:

    dengue.a)

    Ao pas.b)

    A ns.c)

    Ao mosquito.d)

    Leia o texto:

    Gruta da comadre onaA ona caiu da rvore e ficou doente. Como no pudesse caar, padecia de fome.

    A, chamou a irara e disse:

    - Comadre Irara, corra o mundo e diga bicharada que estou morte e que venham me visitar.

    A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, comearam a visitar a ona.

    Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato. Veio tambm o jabuti.

    Mas o jabuti, antes de entrar na toca, teve a lembrana de olhar para o cho. Viu s rastros entrantes: no viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:

    - Hum!... Nesta casa, quem entra no sai. Em vez de visitar a ona doente, eu vou rezar por ela...

    E foi o nico que se salvou.

    Fonte: PASSOS, Lucina Maria Marinho. Alegria do Saber, 2006, p.46.

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    Por que motivo o jabuti no entrou na gruta?46.

    Por no conseguir chegar at l.a)

    Faltou coragem para entrar.b)

    Por descobrir a real inteno da ona.c)

    Porque no teve d da ona.d)

    Leia o texto abaixo:

    A incapacidade de ser verdadeiroPaulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo

    dois drages-da-independncia cuspindo fogo e lendo fotonovelas.

    A me botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que cara no ptio da escola um pedao de lua, todo cheio de buraquinhos feito um queijo, ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo no s ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.

    Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chcara de Si Elpdia e queriam formar um tapete voador para transport-lo ao stimo cu, a me decidiu lev-lo ao mdico. Aps o exame, o doutor Epaminondas abanou a cabea:

    - No h nada a fazer, dona Colo. Este menino mesmo um caso de poesia.

    Fonte: Adaptao: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausveis.

    Record. Rio de Janeiro, 1981.

    Para o doutor Epaminondas, o problema do menino, personagem do texto acima :47.

    Ser mentiroso.a)

    Ser criativo.b)

    Enganar a me.c)

    Ficar de castigo.d)

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    Leia o texto abaixo:

    A gralha vaidosaJpiter deu a notcia de que pretendia escolher um rei para os pssaros e marcou

    uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.

    Querendo arrumar-se o melhor possvel, os pssaros foram tomar banho e alisar as penas s margens de um arroio. A gralha tambm estava l no meio dos outros, s que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.

    Vamos dar um jeito, pensou ela.

    Depois que os outros pssaros foram embora, muitas penas ficaram cadas pelo cho; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pssaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado che-gou, os pssaros se reuniram diante do trono de Jpiter; Jpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. J ia fazer a declarao oficial quando todos os outros pssaros avanaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsas uma a uma, mos-trando a gralha exatamente como ela era.

    Moral:

    Belas penas no fazem belos pssaros.

    Fonte: http://www.metaforas.com.br/infantis/agralhavaidosa.htm

    O problema da gralha vaidosa comeou quando ela:48.

    Decidiu participar do concurso.a)

    Teve as penas arrancadas.b)

    Apresentou-se diante de Jpiter.c)

    Usou as penas que no eram dela.d)

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    Leia o texto abaixo:

    Os dois amigos e o ursoDois amigos caminhavam por um bosque quando, de repente, aparece um urso e

    comea a persegu-los. Um dos amigos, muito assustado, trepou numa rvore, O outro, abandonado prpria sorte, jogou-se no cho, fingindo-se de morto.

    O urso ao v-lo, aproximou-se pouco a pouco. Porm, este animal, que no se ali-menta de cadveres, segundo dizem, comeou a olh-lo, toc-lo: observ-lo, examin-lo. Mas como nosso amigo no se movia e quase nem respirava, abandonado pelo urso, que foi embora falando: Est to morto como meu bisav.

    Ento o amigo que estava na rvore, alardeando sua amizade, desce correndo e o abraa. Comenta sobre a sorte que teve o amigo por ter sado ileso de situao to perigosa e lhe diz:

    Sabe, parece-me que o urso lhe disse alguma coisa no ouvido, enquanto o chei-rava. Diga-me, o que foi que ele lhe disse?

    E nosso amigo responde:

    S uma coisa: Retira tua amizade da pessoa que, se te v em perigo, te aban-dona.

    F. M. de SAMANIEGO

    Fonte: La Fontaine. Fbulas. Traduo de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro: Revan, 1997.

    O urso foi embora porque:49.

    Os amigos se ajudaram mutuamente.a)

    O urso no estava com fome.b)

    Viu o amigo abandonado.c)

    O urso no se alimenta de cadveres.d)

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    Leia o texto abaixo:

    Vira-pulgaEu sou um cachorro de cidade. No tenho raa nenhuma, me chamam injustamente

    de vira-lata, quando na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois no existe mais lata de lixo hoje pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou melhor, um fura-saco, eu tenho nome: Palito, que foi dado por minha dona, que achava o meu latido muito fino...

    Fonte: Dila Frate. Histrias de acordar. So Paulo. Companhia das Letrinhas. 1996. p. 69.

    O cachorro se chama Palito porque:50.

    Late finssimo.a)

    um cachorro de rua.b)

    um fura-saco.c)

    No tem nenhuma raa.d)

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    Leia o poema de Ceclia Meireles:

    O lagarto medroso

    O lagarto parece uma folha

    Verde e amarela.

    E reside entre as folhas, o tanque

    e a escada de pedra.

    De repente sai da folhagem

    depressa, depressa,

    olha o sol, mira as nuvens e corre

    por cima da pedra.

    Bebe o sol, bebe o dia parado,

    Sua forma to quieta,

    No se sabe se bicho, se folha

    cada na pedra.

    Quando algum se aproxima,

    - Oh! Que sombra aquela? -

    o lagarto logo se esconde

    entre as folhas e a pedra.

    Mas, no abrigo, levanta a cabea

    Assustada e esperta:

    que gigantes so esses que passam

    pela escada de pedra?

    Assim vive, cheio de medo

    Intimidado e alerta,

    o lagarto (de que todos gostam),

    entre as folhas, o tanque e a pedra.

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    Cuidadoso e curioso,

    O lagarto observa.

    E no v que os gigantes sorriem

    Para ele, da pedra.

    Fonte: Ceclia Meireles. Ou isto ou aquilo & inditos. So Paulo, Mewlhoramentos/MEC, 1972.

    Na sexta linha do poema, a expresso 51. depressa, depressa d a idia de:

    Explicao.a)

    Modo.b)

    Lugar.c)

    Dvida.d)

    Observe a propaganda:

    No trecho: Sou Maluquinho,52. mas no sou louco de estragar meus livros!. A palavra destacada estabelece uma relao de:

    Concluso.a)

    Explicao.b)

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    Contradio.c)

    Alternncia .d)

    Leia o texto:

    Fandango (dana cultura popular)

    mais comum no sul e sudeste do pas, principalmente no litoral. Os participan-tes formam rodas ou pares. Em algumas variaes, os danarinos arrastam os ps, enquanto em outras, batem os ps para marcar o ritmo. Para isso, os homens usam botinas com saltos ou tamancos de madeira. O acompanhamento musical feito por viola, rabeca, pandeiro e sanfona. Nos estados do Nordeste, o fandango tambm conhecido como marujada.

    Fonte: Almanaque Recreio. So Paulo: Editora Abril. 2003. p. 92.

    No trecho Em algumas variaes, os danarinos 53. arrastam os ps, enquanto em outras, batem os ps para marcar o ritmo, as expresses em destaque do idia de:

    Ordem.a)

    Modo.b)

    Causa.c)

    Lugar.d)

    Leia o texto abaixo:

    O Sapo e o Escorpio

    Certa vez, um escorpio aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.

    O escorpio vinha fazer um pedido:

    Sapinho, voc poderia me carregar at a outra margem deste rio to largo?

    O sapo respondeu: S se eu fosse tolo! Voc vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar.

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    Disse o escorpio: Isso ridculo! Se eu o picasse, ambos afundaramos.

    Confiando na lgica do escorpio, o sapo concordou e levou o escorpio nas cos-tas, enquanto nadava para atravessar o rio.

    No meio do rio, o escorpio cravou seu ferro no sapo.

    Atingido pelo veneno, e j comeando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpio e perguntou: Por qu? Por qu?

    E o escorpio respondeu: Porque sou um escorpio e essa a minha natureza. E eu no posso mud-la.

    Fonte: www.geocities.com/~esabio/http://www.escorpiao.vet.br/parabola.html

    Leia a fala do escorpio no final da fbula e responda.

    Na expresso: E eu no posso mud-la , o la refere-se :

    gua do rio.a)

    Margem do rio.b)

    Natureza do escorpio.c)

    Voz do escorpio.d)

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    Relao entre recursos expressivos e efeitos de sentido.

    O uso de recursos expressivos possibilita uma leitura para alm dos elementos su-perficiais do texto e auxilia o leitor na construo de novos significados. Nesse sentido, o conhecimento de diferentes gneros textuais proporciona ao leitor o desenvolvimento de estratgias de antecipao de informaes que levam o leitor construo de sig-nificados.

    Em diferentes gneros textuais, tais como a propaganda, por exemplo, os recursos expressivos so largamente utilizados, como caixa alta, negrito, itlico, entre outros. Os poemas tambm se valem desses recursos, exigindo ateno redobrada e sensibilida-de do leitor para perceber os efeitos de sentido subjacentes ao texto.

    Vale destacar que os sinais de pontuao, como reticncias, exclamao, interro-gao etc., e outros mecanismos de notao, como o itlico, o negrito, a caixa alta e o tamanho da fonte podem expressar sentidos variados. O ponto de exclamao, por exemplo, nem sempre expressa surpresa. Faz-se necessrio, portanto, que o leitor, ao explorar o texto perceba como esses elementos constroem a significao, na situao comunicativa em que se apresentam.

    Descritores:

    D13 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

    D14 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuao e de outras nota-es.

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    AtividadesLeia o texto abaixo:

    Tarefa difcil

    Ainda cedo quando um jovem entra na fazenda procura de servio. Logo aten-dido pelo fazendeiro, que lhe d a primeira tarefa.

    - Tome este banquinho e este balde. V ali naquele galpo e tire o leite da Malhada. minha vaquinha leiteira.

    - Certamente, senhor! Vou agora mesmo!

    Bastante animado, l vai o rapaz.

    No demora muito e ouvem-se mugidos e gritaria. O rapaz sai apressadamente do galpo segurando o banquinho em uma mo e o balde, sem nenhuma gota de leite, na outra.

    - O que houve? - Perguntou o fazendeiro.

    - Senhor, tirar leite da vaca at que fcil, mas fazer ela sentar no banquinho, no d mesmo!

    Fonte: Livro Bem-te-li. 4 srie. FTD. p. 98.

    H traos de humor no trecho:54.

    Tome este banquinho e este balde.a)

    O rapaz sai apressadamente do galpo.b)

    Fazer ela sentar no banquinho, no d mesmo!c)

    minha vaquinha leiteira.d)

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    Leia o texto:

    A professora tenta ensinar matemtica para o Joozinho.

    - Se eu te der quatro chocolates hoje e mais trs amanh, voc fica com...com...com?

    O garoto:

    - Contente.

    Fonte: BUCHWEITZ, Donaldo. (org.) Piadas para voc morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001.

    A parte do texto que provoca humor : 55.

    A professora ensinar matemtica para o Joozinho.a)

    A professora dar quatro chocolates para Joozinho.b)

    A pergunta da professora ao Joozinho.c)

    A resposta que Joozinho deu professora.d)

    Leia o texto abaixo:

    Ningum que saber de mim,

    Triste reclama o Joaquim,-

    As minhas noites so chatas,

    Estou entregue s baratas!

    No trecho: Estou entregue s baratas!, as aspas servem para dizer que Joa-56. quim se sente:

    Animado.a)

    Abandonado.b)

    Nervoso.c)

    Sujo.d)

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    Leia o texto abaixo:

    Juquinha

    Juquinha foi visitar o Museu Histrico. A cansou de andar, sentou-se numa cadeira belssima que estava no centro da sala. Veio o guarda:

    - Meu filho, no pode sentar nesta cadeira no. Esta cadeira do Pedro I.

    E o Juquinha:

    - No tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!

    Nessa anedota o humor criado:57.

    Porque Juquinha cansou de andar.a)

    Porque Juquinha no compreendeu o sentido da fala do guarda.b)

    Porque o museu era histrico.c)

    Porque a belssima cadeira estava no centro da sala.d)

    Operrio

    O operrio pegou o minguado salrio em notas fedorentas, rasgadas, imundas. Olhou para o caixa com cara to desconsolada que o caixa disse:

    - Espero que voc no tenha medo de micrbios!

    - Micrbios? Que micrbios podem sobreviver com um salrio desses?

    H um trao de humor no trecho:58.

    O operrio pegou o minguado salrio.a)

    Espero que no tenha medo de micrbios!b)

    Que micrbios podem sobreviver com um salrio desses?c)

    Notas fedorentas, rasgadas e imundas.d)

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    Observe a tirinha abaixo:

    Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira2.htm

    Identifique na tira o efeito de humor 59.

    Os dois cachorros queriam sair com a cachorrinha por isso estavam lutan-a) do.

    Nenhum dos cachorros queria sair com a cachorrinha por isso estavam lu-b) tando.

    A cachorrinha queria sair somente com Bidu.c)

    A cachorrinha no queria sai com nenhum dos cachorros.d)

    Observe a tirinha abaixo:

    Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira2.htm

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    O humor na tirinha provocado porque:60.

    Casco no percebe a presena das moscas na sua cabea.a)

    Casco ficou bravo.b)

    Casco no percebe a presena de sua amiga Mnica.c)

    As moscas saem voando.d)

    Leia a piada abaixo para responder a questo:

    Joozinho chega para a professora e pergunta:

    - Professora, algum pode ser culpado por alguma coisa que no fez?

    - Mas claro que no, Joozinho!

    - Ufa! Eu no fiz o dever de casa.

    Fonte: http://www.piadas.com.br/piada.php?id=50616&cod=1&tablerow=9

    O humor nesta piada consiste:61.

    Na expresso algum pode ser culpado por alguma coisa que no fez.a)

    Na expresso Mas claro que no, Joozinho!b)

    Na expresso Ufa! Eu no fiz o dever de casa.c)

    No dilogo estabelecido entre Joozinho e a professora.d)

    Observe a tirinha:

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    O humor nessa tirinha consiste:62.

    Na expresso malabarismo.a)

    Na expresso Que livro estas lendo, Xaxado?b)

    Nas expresses aprendeste alguma coisa e sobreviver sem gua.c)

    Nas expresses malabarismo esobreviver sem gua.d)

    Leia a piada abaixo:

    A supervisora vai a uma escola da Zona Rural para avaliar a qualidade de aprendi-zagem dos alunos. Pede permisso professora e faz algumas perguntas aos alunos.

    - Voc, qual o seu nome?

    - Nerso.

    - Nlson, por favor, diga-me um verbo.

    - Azur.

    - No azur, azul! E azul no um verbo, adjetivo!

    A supervisora chama outro aluno.

    - Voc, fale-me um verbo.

    - Biscreta.

    - No, isso no um verbo, e tambm no biscreta, e, sim, bicicleta, que subs-tantivo!

    - Voc a no fundo, um verbo, por favor.

    - Ospedar.

    - Muito bem! Qual o seu nome?

    - Joo.

    - At que enfim, Joo, encontrei um que sabe! Forme uma frase com o verbo hos-pedar.

    - Sim, professora. Os pedar da biscreta so azur!

    Fonte: Ciranda Cultural Donald Buchweitz Coleo 50 piadas

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    H traos de humor no trecho:63.

    A supervisora vai a uma escola...a)

    Pede permisso professora...b)

    Voc a no fundo, um verbo, por favor...c)

    Os pedar da biscreta so azur!d)

    Leia o poema de Ceclia Meireles

    Bolhas

    Olha a bolha dguano galho!

    Olha o orvalho!

    Olha a bolha de vinhona rolha!

    Olha a bolha!

    Olha a bolha na moque trabalha.

    Olha a bolha de sabona ponta da palha:

    brilha, espelhae se espalha.Olha a bolha!

    Olha a bolhaque molha

    a mo do menino:

    A bolha da chuva da calha!

    Ceclia Meireles

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    No verso 64. Olha a bolha! O ponto de exclamao expressa:

    Um sustoa)

    Um convite.b)

    Uma admirao.c)

    Uma ordem.d)

    Leia o texto abaixo:

    O Sapo e o EscorpioCerta vez, um escorpio aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.

    O escorpio vinha fazer um pedido:

    Sapinho, voc poderia me carregar at a outra margem deste rio to largo?

    O sapo respondeu: S se eu fosse tolo! Voc vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar.

    Disse o escorpio: Isso ridculo! Se eu o picasse, ambos afundaramos.

    Confiando na lgica do escorpio, o sapo concordou e levou o escorpio nas cos-tas, enquanto nadava para atravessar o rio.

    No meio do rio, o escorpio cravou seu ferro no sapo.

    Atingido pelo veneno, e j comeando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpio e perguntou: Por qu? Por qu?

    E o escorpio respondeu: Porque sou um escorpio e essa a minha natureza. E eu no posso mud-la.

    Fonte: Pgina do Sbio: www.geocities.com/~esabio/http://www.escorpiao.vet.br/parabola.html

    Na frase : Sapinho, voc poderia me carregar at a outra margem deste rio to 65. largo? O termo sapinho significa:

    Referncia a um sapo pequeno.a)

    Referncia a um sapo insignificante.b)

    Referncia a um modo carinhoso e solcito de chamar o sapo.c)

    Referncia a um modo irnico e de deboche de chamar o sapo.d)

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    Variao lingstica

    Este tpico refere-se s inmeras manifestaes e possibilidades da fala. No dom-nio do lar, as pessoas exercem papis sociais de pai, me, filho, av, tio. Quando ob-servamos um dilogo entre me e filho, por exemplo, verificamos caractersticas lings-ticas que marcam ambos os papis. As diferenas mais marcantes so intergeracionais (gerao mais velha/gerao mais nova).

    A percepo da variao lingstica essencial para a conscientizao lingstica do aluno, permitindo que ele construa uma postura no-preconceituosa em relao a usos lingsticos distintos dos seus.

    importante alm dessa percepo, compreender as razes dos diferentes usos, a utilizao da linguagem formal, a informal, a tcnica ou as linguagens relacionadas aos fa-lantes, como por exemplo, a linguagem dos adolescentes, das pessoas mais velhas, etc.

    necessrio transmitirmos ao aluno a noo do valor social que atribudo a essas variaes, sem, no entanto, permitir que ele desvalorize sua realidade ou a de outros.

    Descritor:

    D10 Identificar as marcas lingsticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

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    AtividadesLeia o texto abaixo:

    O socorro

    Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profisso coveiro era cavar. Mas, de repente, na distrao do ofcio que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair. Gritou. Ningum atendeu. Gritou mais forte. Ningum veio.

    Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, no se ouvia um som humano, embora o cemitrio estivesse cheio dos pipilos e coaxares naturais dos matos. S pouco depois da meia-noite que l vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabea bria apareceu l em cima, perguntou o que havia: O que que h? O coveiro ento gritou, desesperado: Tire-me daqui, por fa-vor. Estou com um frio terrvel!. Mas, coitado! condoeu-se o bbado Tem toda razo de estar com frio. Algum tirou a terra de cima de voc, meu pobre mortinho! E, pegando a p, encheu-a de terra e ps-se a cobri-lo cuidadosamente.

    Millr Fernandes

    Fonte: http://www.consciencia.net/2004/mes/03/millor-socorro.html - acesso em 15/06/08.

    O que que h?66. Quem fez essa pergunta foi:

    O mortinho.a)

    A cabea bria.b)

    O coveiro.c)

    O narrador.d)

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    Leia o texto:

    O puloA Ona encontrou o Gato e pediu:

    - Amigo Gato, voc me ensina a pular?

    O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.

    Nas ltimas aulas, a Ona pulava com rapidez e agilidade, parecia um gato gigante.

    - Voc um professor maravilhoso, amigo Gato!

    Dizia a Ona, agradando(...).

    Fonte: Francisco Marques. Contos e lendas populares.

    Nessa fbula, quem disse que a ona 67. parecia um gato gigante foi o:

    Professor.a)

    Gato.b)

    Leitor.c)

    Narrador.d)

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    1 B 27 B 53 B

    2 C 28 C 54 C

    3 B 29 D 55 C

    4 A 30 D 56 D

    5 B 31 B 57 B

    6 D 32 C 58 B

    7 C 33 A 59 C

    8 B 34 B 60 B

    9 D 35 C 61 A

    10 B 36 B 62 C

    11 C 37 D 63 D

    12 B 38 A 64 D

    13 D 39 B 65 C

    14 A 40 A 66 D

    15 A 41 D 67 B

    16 D 42 C 68 D

    17 B 43 B

    18 D 44 B

    19 C 45 A

    20 D 46 C

    21 A 47 B

    22 A 48 D

    23 A 49 D

    24 B 50 A

    25 D 51 B

    26 B 52 C

    Gabarito