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Proibida venda em separado Ano 27 l Nº 4378 Mauá 64 anos

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Proibida venda em separado Ano 27 l Nº 4378

Mauá64 anos

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Diretor Comercial: Elidio CapelDiretor de Redação: Alicio CapelTextos: Anderson Amaral e Reportagem LocalCoordenação/revisão: Angelica Richter

Avenida Alda, 549, Centro, Diadema - telefone: 4057-9000E-mail: [email protected]

Suplemento De AnIVeRSÁRIo De mAuÁDiagramação: Angelica RichterProjeto gráfico: Anderson AmaralArte final: Fábio Pereira Atendimento: Andre MenezesContato Comercial: Anderson Heleno

missa Campal será uma das diversas atrações do aniversário de 64 anos de mauáA agenda do fim de semana está repleta de inaugurações e revitalizações

Mauá faz 64 anos hoje (8) e, além das ações e inaugurações feitas ao longo de um mês, como o Expresso Mauá, que ganhou mais duas linhas, a retomada do Café do Trabalhador e a entrega de leitos revitalizados no Hospi-tal de Clínicas Doutor Radamés Nardini, agora a comemoração de aniversário promete trazer mui-ta emoção a quem participar dos eventos deste fim de semana.

Às 16h30, hoje, haverá a inauguração do busto do Cônego Belisário, no Boulevard, em ho-menagem ao líder religioso, pela memória de seus trabalhos sociais com as comunidades de Mauá (saiba mais sobre a história do cône-go abaixo). O escultor responsável foi Vinícius Fragata e a fundição feita por Jairo Battaglia (que foi aluno do Rafael Galvez, o mesmo es-cultor do busto do Barão de Mauá), Marco Pedrossa e equipe.

Após a inauguração da obra

de arte, os munícipes farão uma procissão até o Paço Municipal, onde terá uma missa campal, com a presença de diversos padres da cidade. A celebração, que já está virando tradição, será presidida pelo bispo D. Pedro Cipollini. A ex-pectativa é que 5 mil pessoas com-pareçam ao local para também aproveitar os dois shows com can-tores gospel, com Eugênio Jorge e Adriana Arydes, em homenagem à Padroeira Imaculada Conceição.

“Será um momento de cele-brar a paz e a união, queremos que as famílias venham para comemorar o aniversário da nossa querida cidade, agradecer as benfeitorias e desejar boas festas para todos”, afirmou o prefeito Atila Jacomussi (PSB).

n CÔNEGO BELISÁRIOBelisário Elias de Souza, nas-

cido em 2 de maio de 1933, no interior do Ceará, foi ordenado

sacerdote por Dom Jorge Marcos de Oliveira em 1958, e já em 1966 foi nomeado vigário na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias em Mauá, onde permaneceu por nove anos. Mais tarde, em 1975, se tornou pároco da Paróquia Ma-triz Imaculada Conceição.

A história da Igreja Matriz de Mauá está vinculada a do cône-go, que participou de inúmeras ações pastorais, por meio de gru-pos de oração, pastoral da saúde e fundou várias paróquias em di-ferentes bairros da cidade como: comunidade Santa Clara (Vila Magini), comunidade São Luiz Gonzaga (Jardim Paranavaí) e a compra de um terreno para er-guer a comunidade Santa Luzia (Vila Nova Mauá).

Belisário foi o último a ter o título de cônego em Mauá, mérito concedido a padres que auxiliam bispos em celebrações e na admi-nistração da Diocese.

2 8 de dezembro de 2018

38 de dezembro de 2018

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4 8 de dezembro de 2018

Atila: ‘Mauá voltou a ter esperança’

No 64º aniversário da cidade, prefeito destaca retomada de programas e reabertura de equipamentos fechados por Alaíde Damo

Pegamos a cidade de joelhos, sob decreto de calamidade financeira que causou grande transtorno e desconfiança

Existe uma tese de que político, quando assume car-go executivo (prefeitura, go-verno do Estado, presidência), tem quatro meses para mos-trar serviço até que a paciên-cia da população acabe e as primeiras críticas apareçam. O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), acredita que ganhou mais um perí-odo de trégua no segundo ano de seu mandato. “A pre-feita interina (Alaíde Damo, PSDB) prestou tanto des-serviço à cidade que, de cer-ta forma, quando retornei, ganhei mais quatro meses”, disse o socialista, em entre-vista ao Diário Regional. “Mauá voltou a ter esperan-ça”, prosseguiu.

A cidade teve um ano para esquecer. Ao permane-cer 126 dias longe do Paço após ser preso no âmbito da operação Prato Feito, da Po-lícia Federal, Atila foi prota-gonista de imbróglio que fez Mauá se lembrar de 2005. Naquele ano, a impugnação da candidatura de Márcio Chaves, vencedor da eleição no ano anterior, provocou indefinição política e levou a cidade a ter dois prefeitos – primeiro o então presidente da Câmara, Diniz Lopes, e depois Leonel Damo (segun-do colocado na disputa), este sim em caráter definitivo.

Nos quatro meses em que permaneceu à frente do executivo, a vice-prefeita Alaíde Damo (MDB) fez

gestão, no mínimo, polêmica: instituiu decreto de calamida-de financeira, descontinuou programas, encerrou convê-nios na área da Saúde – como os celebrados com a Fundação ABC (FUABC) e a Santa Casa – e descaracterizou o governo Atila, substituindo todo o pri-meiro escalão.

Ao retornar ao Paço, em se-tembro, o socialista prometeu “reconstruir” a cidade e reto-mar os serviços interrompidos durante a gestão interina. Nos dias que antecedem o 64º ani-versário, Atila tem cumprido extenso cronograma de inau-gurações – uma delas polêmi-ca, a da Escola Alice Túlio Ja-comussi, entregue duas vezes. Da crise restou o racha entre os dois principais integrantes do governo – e, por extensão, entre suas famílias.

“Com muita tranquilidade, posso dizer que temos 80% do plano de governo entre-gue”, avaliou o prefeito. No próximo ano, alguns desafios esperam o socialista, como a escolha – ou não – de nova Organização Social da Saúde (OSS) para gerir a rede pública do município, e a equalização de dívida bilionária junto à Sabesp. “Sou um brasileiro e, por isso, otimista”, disse Atila. Leia a seguir os principais tre-chos da entrevista:

Como o Sr. avalia os quase três meses de governo desde seu retorno ao comando da prefeitura?

DR

continua ä

Tínhamos alguns desafios: abrir as portas dos equipa-mentos fechados pelo gover-no interino, retomar os pro-gramas interrompidos e dar continuidade às inaugurações, especialmente neste mês de aniversário. Pegamos a cida-de de joelhos, sob decreto de calamidade financeira que causou grande transtorno e desconfiança. Várias empresas deixaram de prestar serviços à prefeitura, e quem perdeu foi a população de Mauá. Com nos-so retorno, a cidade voltou a ter esperança.

O que o Sr. pretende en-tregar hoje à população?

Hoje, às 10h, reabriremos a UPA (Unidade de Pronto Aten-dimento) Barão de Mauá, no Jardim Maringá, reformada e equipada. Entregaremos as chaves à secretária (de Saúde, Thais Miana) e, dentro dos próximos dez dias, o equipa-mento estará funcionando 100%. Só estamos esperando a conclusão das contratações. Às 11h, vamos entregar Fábri-ca de Artes Eixo Barão – que, no âmbito municipal, será a maior do ABC. Nessa mesma linha, só perde para a Fábrica de Cultura, recém-inaugurada em Diadema.

No domingo, vamos inau-gurar a revitalização do Par-que Ecológico Guapituba, que ganhará a primeira escola am-biental. No mesmo dia, vamos entregar sala cultural multiuso e nova iluminação no Parque

Ecológico Gruta Santa Luzia. Por fim, vamos inaugurar a re-vitalização do Terminal Guapi-tuba, que estava subutilizado.

No dia 12, vamos anunciar a redução da taxa do lixo (cuja cobrança teve início em maio). Falta apenas estabelecer o por-centual, que está sendo defini-do pela Secretaria de Finanças. É preciso lembrar que a criação da taxa decorre do parcela-

mento de R$ 45 milhões jun-to à Lara que herdamos da gestão anterior, de forma que a cidade pagava duas contas (de lixo), o que resultou em grande déficit para o muni-cípio. Porém, fizemos duro ajuste nas contas e agora, com a corda um pouco mais frouxa no pescoço, decidimos lembrar da população.

Hospital Nardini ganhou novos leitos e áreas reformadas

Quanto o Sr. acredita ter concluído de seu pro-grama de governo?

Com muita tranquilida-de, posso dizer que temos 80% do plano de governo entregue. A UPA, a Fábrica de Artes e os parques são as cerejas do bolo, mas a prefei-tura tem cumprido extenso cronograma de inaugura-ções. Iniciamos com o au-mento no número de linhas expressas de ônibus, que chegou a sete com o início da operação do itinerário entre o Centro e o Feital. Entrega-mos a cobertura que liga o Terminal Rodoviário Central à estação da CPTM (Compa-nhia Paulista de Trens Me-tropolitanos), um trecho de 50 metros. Trata-se de an-tiga reivindicação da popu-lação, que ficava descoberta nos dias de chuva.

Entregamos a Escola Municipal Alice Túlio Ja-comussi, no Jardim Ara-guaia, e a revitalização do Parque da Juventude. Re-tomamos o Café do Traba-lhador e a Frente de Traba-lho, com 150 vagas.

Na Saúde, o PAI (Pronto Atendimento Infantil) está funcionando nas UPAs, en-

tregamos a UPA Barão, o Pron-to-Socorro e a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Dr. Radamés Nardini com dez novos leitos. Criamos a Secre-taria da Mulher, a primeira da região, e trouxemos o posto avançado do IML (Instituto Mé-dico Legal) para o atendimento a mulheres vítimas de violên-cia, entre outras ações.

Como estão as negocia-ções com a Fundação do ABC (FUABC) para a elaboração de novo acordo de gestão do sistema de Saúde municipal?

A prefeitura encaminhou uma minuta, que foi aceita, e na próxima semana vamos assinar um TAC que compre-ende basicamente os dois meses de governo interino nos quais a Fundação prestou serviço sem contrato. Hou-ve a readequação nos servi-ços para adicionar as novas UPAs, já que houve aumento dos serviços, mas o valor não vai ultrapassar R$ 15 milhões (por mês). Depois, a prefeitu-ra fará chamamento público (para a escolha da nova Orga-nização Social da Saúde que vai gerir a rede do município).

O convênio com a Santa

Fotos: Roberto Mourão/PMM

Casa será retomado?Antes de o governo inte-

rino cancelar o convênio, nós conversávamos com a Santa Casa para embutir no contrato a ampliação da maternidade e o Centro Avançado de Com-bate ao Câncer de Mama e de Colo de Útero. Infelizmente, houve o cancelamento do con-trato, a negociação atrasou e, agora, esperamos para o próximo ano a assinatura de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a instituição e a retomada do convênio.

Uma de suas promessas de campanha era a implemen-tação de um Poupatempo da Saúde, que reuniria consultas e exames, entre outros servi-ços, em um só local. O equipa-mento sairá do papel?

O Poupatempo será insta-lado no Centro da cidade. Es-tamos analisando dois locais. Como a previsão é de que ocupe cinco andares, precisa ser um imóvel grande, que tenha estacionamento am-plo, já que o Poupatempo vai reunir vários serviços. O ob-jetivo é agilizar o atendimen-to à população e permitir, por exemplo, que o munícipe pas-se pelo pneumologista, faça

o raio-X, retorne ao médico e saia com o diagnóstico.

O governo federal repôs os 33 médicos cubanos que o município perdeu?

Essa pergunta eu repasso ao governo federal e ao pre-sidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Recebemos quatro mé-dicos e, na próxima semana, chegarão mais três. Porém, ainda há déficit grande, de 26 profissionais. A Secretaria de Saúde tem se esforçado bas-tante, com ampliação do ex-pediente e pagamento de ho-ras extras. Nossa expectativa é de que, até o dia 14, mais médicos cheguem, porque o baque foi grande.

O Sr. conversou recen-temente com o governador Márcio França (PSB) sobre o aumento do repasse do

Estado ao Nardini. Como estão as discussões?

Temos uma reunião agen-dada para o próximo dia 17 com o secretário estadual de Saúde (Marco Antonio Zago) para discutir esse assunto e os R$ 5 milhões que ganhamos na Justiça referentes a repas-ses não pagos. O que quere-mos é que o Estado – tanto o governo França quanto o pró-ximo, de João Doria (PSDB) – faça com o Nardini o que fez na Praia Grande e em São Vi-cente: pague 30% do custeio do hospital. Hoje, Mauá repre-senta 70% dos atendimentos – o restante vem de municí-pios vizinhos, do rodoanel. Atualmente, o repasse é de R$ 1 milhão dos R$ 8,5 mi-lhões gastos com o custeio. O justo é que o valor seja eleva-do para R$ 2,7 milhões.

O objetivo é agilizar o atendimento à população e permitir que o munícipe passe pelo pneumologista, faça o raio-X, retorne ao médico e saia com o diagnóstico

ä continuação

continua ä

Atila Jacomussi retomou o Expresso Mauá e lançou duas novas linhas

58 de dezembro de 2018

6 8 de dezembro de 2018

Banco de Alimentos é reinaugurado e beneficia 2200 pessoas e entidades cadastradas

Durante a campanha, Doria chegou a prometer a estadualização do Nar-dini. O Sr. chegou a con-versar com o governador eleito sobre o assunto após o segundo turno?

Não. Conversei com o (Gilberto) Kassab (ex-minis-tro e futuro secretário-chefe da Casa Civil de Doria) sobre emendas parlamentares e convênios que precisam ser destravados, como o do res-taurante Bom Prato. A esta-dualização do Nardini seria um sonho, mas eu prefiro ter os pés no chão. O que queremos é o porcentual de repasse equivalente ao de Praia Grande. Mesmo assim, com dificuldade, temos in-vestido no hospital. Abrimos o Pronto-Socorro, entrega-mos os novos leitos da UTI e licitamos o 4º andar (ma-ternidade e unidade neonatal). As obras estão estimadas em 16 meses, mas vamos tra-balhar para entregá-las até março de 2020.

Mauá tem emendas tra-vadas a receber?

Sim. Só minhas, da época

em que fui deputado estadual, são seis, para infraestrutura.

O Sr. iniciou negociações com a Sabesp sobre o equa-cionamento da dívida com a empresa, mas as conver-sas não andaram. Qual é a expectativa em relação ao novo governo?

Durante o governo Fran-ça, conseguimos melhorar o abastecimento, mas precisa-mos de investimentos. Mauá cresceu de forma desordena-da e, por isso, os reservató-rios não se interligam. Nesse sentido, Mauá precisa de qua-tro reservatórios para fazer o abastecimento por declivida-de. Os investimentos chegam a R$ 200 milhões.

Sabemos que, dificilmen-te, conseguiremos alguma contrapartida, como obte-ve Diadema, porque o valor da dívida (de R$ 1,8 bilhão) é enorme. Nossa proposta é de perdão da dívida e de gestão compartilhada entre Sama (empresa de Saneamen-to Básico de Mauá), Sabesp e a BRK Ambiental, de forma que a Sabesp seja respon-sável pelo abastecimento, a

Roberto Mourão/PMM

BRK pelo esgoto e a Sama, pela manutenção.

Em um acordo como esse, acho que as três empresas teriam interesse em inves-tir os R$ 200 milhões. Para a Sabesp seria interessan-te, porque hoje não recebe (pela água fornecida à cidade). O Benedito (Braga, escolhi-do por Doria para presidir a Sabesp) é um sujeito muito aberto. Torço para que esteja disposto a negociar.

Que expectativa o Sr. tem em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PSL)?

Sou um brasileiro e, por isso, otimista. Independen-temente de posições ideoló-gicas, como cidadão, torço para que faça um grande mandato. Como prefeito, meu sonho é (a revisão do) pacto federativo, que é au-mentar o oxigênio para que as prefeituras sobrevivam. Precisamos de mais recursos para o dia a dia da cidade.

Nossa margem para in-vestimento é pequena, e o que Mauá tem conseguido se deve a muita criatividade. A Fábrica de Artes, por exem-

plo, foi viabilizada pela con-trapartida para um terreno que cedemos. Em dois anos pavimentamos 136 ruas, que é muito mais que meus antecessores fizeram nos dez anteriores.

O Sr. revogou em setem-bro o decreto de calamidade financeira instituído pela prefeita interina, Alaíde Damo (PSDB). A decisão se mostrou acertada?

Corretíssima. Basta lem-brar que a prefeita interina decretou calamidade finan-ceira para obter recursos do governo federal, mas não poderia por conta das eleições. A lei não permitia. Sem decreto, fiz ajustes em vários contratos. Consegui, por exemplo, reduzir o con-trato com a Lara (de coleta de lixo), o que vai me permitir diminuir a taxa do lixo na próxima semana. Consegui-mos redução média de 20% nos valores.

Que ações o Sr. destacaria na área da educação?

Entregamos as Escolas Municipais Martin Luther King Jr. e Alice Túlio Jaco-mussi, a Fiec (Fábrica Inte-grada Educacional e Cultu-ral) Parque das Américas. Ampliamos quatro escolas e receberemos prédios de duas unidades do Estado, que passarão para o muni-cípio. A cidade ganhou a Fa-culdade de Medicina no ano passado e, em janeiro, ga-

nhará um campus da Uni-nove, que vai se instalar no antigo Green Plaza.

O setor da construção civil criticou bastante a criação do Termo de Compensação Urbanís-tica (TCU), taxa cobra-da pela prefeitura para prédios com mais de cin-co unidades. Há alguma chance de revisão?

Com certeza. As secre-tarias de Habitação e de Governo estão finalizando (uma proposta de revisão). Vamos reunir as constru-toras para debater com as empresas do setor um novo modelo de TCU.

Como o Sr. avalia a desfiliação de três cida-des do Consórcio Inter-municipal?

O Consórcio nasceu do sonho de um sonhador (Cel-so Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002), um dos maiores homens públicos da história do ABC. Celso construiu uma entidade que é referência no país, e não vou puxar a fila da destruição desse so-nho. Porém, entendo que o Consórcio precisa enxugar mais, uma vez que agora há apenas quatro cidades, e ser mais assertivo, que significa escolher dois ou três proje-tos de interesse simultâneo e focar neles. O Consórcio tem muitos projetos que se-quer saem do papel.

Como prefeito, meu sonho é (a revisão do) pacto federativo, que é aumentar o oxigênio para que as prefeituras sobrevivam

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78 de dezembro de 2018

Mauá retoma Café do TrabalhadorSala Digital no Terminal Rodoviário também foi reinaugurada

Quatro mil pães enfileira-dos e 150 litros de chocolate quente aguardavam os pas-sageiros que passaram pelo Terminal Central de Mauá, na reinauguração do Café do Trabalhador. O cheiro do café da manhã atraiu muitas pes-soas que ficaram surpresas com a volta do serviço.

A retomada do serviço faz parte das 20 ações programa-das pela prefeitura em come-moração ao aniversário de

Mauá, que completa 64 anos.Para o prefeito Atila Jaco-

mussi (PSB), reinaugurar ser-viços essenciais à população mostra que a administração está comprometida com a retomada dos trabalhos, des-continuados pela gestão inte-rina de Alaíde Damo (MDB).

“Estamos dando diversos presentes em comemoração ao aniversário de 64 anos de Mauá. O nosso governo está comprometido com os traba-

lhadores e procura beneficiar quem acorda cedo todos os dias para levar o melhor para as suas famílias”, afirmou.

Após meses fechado, o re-torno do Café do Trabalhador rendeu elogios dos mauaen-ses que acordam cedo todos os dias. O vigilante José Si-mão, 38 anos, disse que já estava acostumado a pegar o pão e o café, mas sentiu falta quando a distribuição foi en-cerrada. “Pegava o café da ma-

nhã comunitário cedinho e já ia para o serviço e, a partir de agora, finalmente vou poder fazer o mesmo, garantindo a minha primeira refeição do dia”, ressaltou.

n SALA DIGITALMais de 800 pessoas es-

tão cadastradas na Sala Digi-tal, que também foi reaberta. O local, que conta com oito computadores e impressora, deve aproximar ainda mais as

pessoas após a reinauguração. A inclusão social também faz parte do cotidiano do Termi-nal Central, tendo em vista que passageiros com deficiên-cia auditiva utilizam os servi-ços digitais com frequência.

O café comunitário está à disposição dos trabalhado-res das 5h às 7h, de segun-da a sexta-feira, enquanto a Sala Digital das 8h às 20h, e aos sábados funciona das 9h às 14 horas.

Prefeitura está retomando serviços que estava paralisados

Roberto Mourão/PMM

Equipamento retoma atividades com novos serviços para atender 16 mil pacientes por mês

Totalmente reformada e pronta para atender a po-pulação de Mauá com novos serviços, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Barão de Mauá, no Jardim Marin-gá, abre as portas hoje (8), aniversário de 64 anos do município, às 10h,. O equi-pamento deve receber 16 mil pacientes por mês e ago-ra terá uma estrutura nova, com uma base fixa e descen-tralizada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Ur-gência) e com o PAI (Pronto Atendimento Infantil).

Com atendimento 24 ho-

ras, a UPA Barão de Mauá contará com 138 funcioná-rios, que utilizarão mobi-liário e equipamentos de trabalho recém-adquiridos. A unidade terá 14 leitos – seis para pacientes de risco intermediário, três ao setor de emergência, um de iso-lamento para adulto, um de isolamento pediátrico e ou-tros três de observação no mesmo setor. O posto terá separação física do aten-dimento clínico da pedia-tria, possibilitando triagem mais rápida e maior confor-to ao público.

Segundo estimativas da Secretaria de Saúde, o equi-pamento receberá a maior demanda de pacientes na cidade, visto que as outras três unidades – Vila Magini, Jardim Zaíra e Vila Assis – registram, em média, de 14 mil a 15 mil moradores por mês. As obras da UPA Barão de Mauá foram custeadas por meio do Fundo Nacional de Saúde, sem oneração aos cofres municipais, no valor de R$ 496,9 mil, por meio de intervenções da tercei-rizada Esteto Engenharia e Comércio Ltda.

Prestes a ser inaugurado na unidade, o serviço do Pai terá, à disposição da popu-lação, um enfermeiro e três técnicos de enfermagem, além dos técnicos pedia-tras, que atendem em todo o equipamento. Quanto aos serviços do Samu, Mauá calcula em média de 12 mil atendimentos por mês e a expectativa do governo é que a base descentralizada na UPA possibilite respostas mais rápidas às chamadas.

n CEREJA DO BOLODe acordo com o prefei-

to Atila Jacomussi, a en-trega da nova UPA Barão de Mauá é a cereja do bolo nas festividades dos 64 anos do município. “A es-pera terminou. Estou mui-to satisfeito com as obras e estamos devolvendo ao povo um atendimento dig-no e com respeito. Tratei com muito carinho essa re-forma para que trouxesse o nosso programa PAI (Pronto Atendimento Infantil), além da base fixa do Samu, para atender de forma mais ágil o povo da região (em torno do equipamento)”, afirmou.

UPA Barão de Mauá reabre as portas

Ações na SaúdeAlém da reinauguração da UPA Barão de Mauá,

a administração municipal entregou dez leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) revitalizados no Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini no início do mês passado, por meio de investi-mentos de R$ 1,2 milhão em recursos estaduais e municipais. O prédio também passou por in-tervenções na farmácia e no almoxarifado, a fim de oferecer à população atendimento de melhor qualidade e humanizado.

O próximo passo para ampliar a oferta de atendimentos será reinauguração da UBS (Unida-de Básica de Saúde) do Jardim Itapark, no próxi-mo dia 15, com laboratório de doenças crônicas, que será uma referência para implantação desse modelo a outras 22 unidades da rede de atenção básica. O setor terá uma equipe composta por psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiológica.

Atualmente, a UBS Itapark registra 1,4 mil atendimentos ao mês e conta com 23 profissio-nais, entre profissionais médicos, enfermeiros, dentistas, assistentes sociais e gerência. Na pró-xima semana, a unidade recebe um médico gene-ralista, via edital lançado pelo governo federal no Mais Médicos, visando a reposição de profissio-nais cubanos que deixaram o programa social. De acordo com a Secretaria de Saúde, até a próxima semana, nove profissionais estarão em ativida-de – três já realizam atendimentos – e o número pode subir até o encerramento do processo, pre-visto ao dia 14.

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8 8 de dezembro de 2018

Fotos: Roberto Mourão/PMM

98 de dezembro de 2018

No aniversáriomauaenses ganhamFábrica de Artes Eixo Barão

“Será uma área atrativa e que beneficiará não somente o Zaíra, mas o entorno. Estamos pensando em favorecer às famílias, em diversos segmentos, por isso este projeto é tão importante para nós

Prefeito Atila Jacomussi

O cenário cultural e ar-tístico de Mauá está prestes a mudar de vez e para muito melhor. Duas obras merecem toda a atenção neste aniver-sário de 64 anos, o lançamen-to da pedra fundamental do Fiec Zaíra (Fábrica Integrada Educacional e Cultural), que foi realizado nesta sexta-feira (7), e a inauguração da Fábri-ca de Artes Eixo Barão, pre-vista para vai abrir as portas hoje (8), às 11h30.

O Fiec Zaíra é uma edifica-ção compartilhada com a Es-cola Municipal Marli Rodri-gues de Souza, localizada na

rua Armando Bagnara, 624, e tem mais de 1600 m² de área construída. A escola foi to-talmente reestruturada,com 12 salas do G1 ao G3, ou seja, com atendimento para crianças de zero a 4 anos e com capacidade de 220 alu-nos em período integral ou o dobro disso, caso seja de-cidido dividir as turmas em dois períodos.

De acordo com o prefeito Atila Jacomussi, a intenção é que o local também tenha uma área cultural com bi-blioteca, auditório e salas multiúso, além de um espaço

esportivo, com quadras, pisci-nas e playground. “Será uma área atrativa e que beneficiará não somente o Zaíra, mas o entorno. Estamos pensando em favorecer às famílias, em diversos segmentos, por isso este projeto é tão importante para nós”, destacou.

n CURSOS DE MÚSICAA Fábrica de Artes Eixo

Barão, localizada na avenida José Moreira, nº 4, no Jardim IV Centenário, conta com quadra de esporte coberta, pista de skate profissional e duas salas multiúso destina-

das a abrigar um projeto de música. No local serão lecio-nadas aulas de iniciação mu-sical, como o coro misto (com vozes masculinas e femininas), coro infantil, uma orquestra de sanfona e outra de cordas. A previsão de abertura das inscrições é a partir de feve-reiro, com implementação gradual dos cursos e turmas.

Durante a inauguração haverá apresentação da Ban-da Lyra, com o corpo musical e coreo grafia de 80 compo-nentes, que tocarão músicas populares e temas alusivos ao esporte e a cultura.

Banco de AlimentosIntegrando as ações

em comemoração aos 64 anos de Mauá, foi reaberto o Banco de Alimentos da cidade, que passará a contar com unidade da Pada-ria Artesanal. Até o mo-mento, 2200 pessoas e entidades recebem os alimentos. São cerca de 15 toneladas de man-timentos distribuídos toda semana. Com a a padaria, as famílias também devem receber pães que complementa-rão as refeições.

“Será uma área atrativa e que beneficiará não somente o Zaíra, mas o entorno. Estamos pensando em favorecer às famílias, em diversos segmentos, por isso este projeto é tão importante para nós

Prefeito Atila Jacomussi

10 8 de dezembro de 2018

Atila traz de volta Expresso Mauá, com dois novos itineráriosPrefeitura retomou linhas expressas que ligam bairros ao centro, serviço paralisado pela gestão interina

Quem utiliza transpor-te público sabe o quanto o tempo passado dentro dos coletivos impacta na quali-dade de vida. Pensando no trabalhador, o governo do prefeito de Mauá, Atila Ja-comussi (PSB), retomou o programa Expresso Mauá, paralisado durante a gestão interina de Alaíde Damo (MDB) e na data fez olan-çamento da sexta linha ex-pressa de ônibus, que liga o Terminal Mauá aos bairros Jardim Sônia Maria e Jar-dim Sívia Maria. Segundo estimativa da Secretaria de Transportes, o passageiro se deslocar entre os pontos em até 25 minutos, com ônibus equipados com tomadas para dispositivos móveis, como aparelho celular, além da rede Wi-Fi.

Antigamente os usuários que se deslocavamm entre a região central e o Jardim Sônia Maria dependiam apenas da linha 61, em um trajeto de aproximadamente 40 minutos. O novo itinerá-rio do Expresso Mauá, que

tem a numeração 60, passa pela Avenida Alberto Soares Sampaio, Rua Presidente Ar-thur da Costa e Silva e Ave-nida Ayrton Senna da Silva e é uma alternativa a mais de transporte aos moradores do bairro Capuava.

Atila faz questão de res-saltar os avanços implemen-tados pela administração na modernização e qualidade nos serviços dos ônibus cole-tivos. “Mauá foi a cidade que mais evoluiu no transporte durante esse último período. Por meio de nosso gover-no, entregamos para nossa cidade 100 novos ônibus, com tomadas para recarga de celular e Wi-Fi gratuito. Também trouxemos de volta o Expresso Mauá, para aten-der o trabalhador”, pontuou.

O prefeito afirmou que o modelo proposto ao se-tor em Mauá é um exemplo seguido por outras cidades. Cada itinerário do Expresso Mauá conta com três cole-tivos em horários de pico, de segunda a sexta-feira. “Economia de tempo para

o trabalhador vale muito. As pessoas hoje vão sair de casa mais cedo e vão retornar mais cedo, porque o Expresso Mauá, dependendo das linhas, traz uma economia de 15 a 28 minutos. Esse é o tempo que a pessoa pode ficar mais com a sua família”, citou.

Roberto Mourão/PMM

n SÉTIMA LINHANeste mês de aniversário,

no último dia 3, o Expressa Mauá ganhou a sétima linha, que faz o trajeto do Centro até a Vila Feital. Os morado-res do bairro fazem o cami-nho para a região central e retornam ao ponto original

em 45 minutos (ida e volta), economizando 20 minutos em comparação à linha con-vencional de ônibus.

O itinerário original ao bairro continua existindo sob o número 112, e agora a região conta com o núme-ro 120 Expresso Feital.

“Economia de tempo para o trabalhador vale muito. As pessoas hoje vão sair de casa mais cedo e vão retornar mais cedo

Prefeito Atila Jacomussi

IML para mulheres vítimas de violência

Mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar contam com um posto do IML (Ins-tituto Médico Legal) em Mauá, para exame de corpo de delito. O espaço funciona nas depen-dências da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, às quartas-feiras, das 14h às 16h, com enfoque também às moradoras de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O posto de perí-cia médica do IML oferece atendimentos para diversas ocorrências de lesão corporal, embora a prioridade seja facilitar às mulheres o acesso aos mecanismos de denúncia contra a violência de gênero. Dessa forma, o governo municipal busca assegurar um acompanhamento mais humanizado às vítimas e reforçar a aplicação da Lei Maria da Penha. A inauguração do posto integra as ações programadas para o aniversário da cidade.

118 de dezembro de 2018

Avenida Capitão João em 1947

A vila que se transformou em Polo Petroquímico

Formação de Mauá está ligada ao núcleo desenvolvido em torno da Capela de Nossa Senhora do Pilar

As primeiras referências doc-umentais específicas a cerca do atual território de Mauá datam do início do século XVIII. Naque-la época, a região que abrigava a área onde hoje se localiza a ci-dade recebeu a denominação indígena de “Cassaquera”, cujo significado é “Cercados Velhos”.

A formação do município de Mauá está intimamente ligada ao pequeno núcleo desenvolvido em torno da Capela de Nossa Senhora do Pilar, entre 1799 e 1800. A Estrada de Ferro San-tos - Jundiaí, que atravessa Mauá, foi construída pela São Paulo Railway Company, sob o comando de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, e in-augurada em 16 de fevereiro de 1867, trazendo grande impulso ao desenvolvimento local.

A ferrovia prosperou rapida-mente. Seu tráfego aumentava com o desenvolvimento da via-ção férrea provincial ligando a Capital a Santos, constituindo-se no principal meio de trans-porte para o escoamento da produção agrícola e de mercado-rias de importação, quase toda feita por aquele porto.

Com a inauguração da Es-tação de Pilar, em 1º de abril de 1883, surgiu o povoado de Pilar, como anteriormente era conhecida a cidade. No tocante à vida econômica do município, tudo indica que Mauá, antiga Pilar, começou seu desenvolvi-mento econô mico apor meio do extrativismo de lenha, carvão e pedreiras, além disso, constata-se, nesse mesmo período, a ex-istência de várias olarias.

A partir de 1877, chegaram ao Brasil para trabalhar nas fa-zendas de café, os primeiros

imigrantes italianos. Desembar-caram no Porto de Santos, subi-ram a Serra do Mar pela São Paulo Railway e ficaram hospedados na Hospedaria dos Imigrantes, no bairro do Brás. Dali, foram envia-dos para as terras desapropria-das do Mosteiro de São Bento em São Caetano e São Bernardo e para Pilar, atual Mauá.

Os imigrantes que vie ram para Pilar eram profissionais especializados em quebrar e trabalhar com pedra, chamados de canteiros ou escarpelinos. Rica em pedras, a hoje Mauá forneceu material para calçar a cidade de São Paulo, para a Ca-tedral da Sé e, mais tarde, para o Monumento às Bandeiras.

O trabalho bruto e artístico de cortar e modelar pedras deu origem ao primeiro sindicato na periferia de São Paulo e foi re-sponsável pela primeira greve. A região começou a tomar feições de subúrbio dos operários. Sur-giram fábricas ao longo da fer-rovia e no lugar das fazendas se desenvolveu o maior polo in-dustrial do Brasil, o ABC.

No início do século XX, Pi-lar já possuía em seu território a Fábrica de Louças Viúva Grande e Filhos, além dos empreendimentos cerâmicos de Bernardo Morelli. A pro-ximidade com a ferrovia trouxe outras fábricas: a Cerâmica Mauá e a Cerqueira Leite.

Em 1926 a população presta homenagem ao Barão de Mauá, falecido no Rio de Janeiro em 1889. Retiram o nome Pilar, us-ado desde o Brasil colonial, e pas-sam a usar Mauá.

A Porcelana Mauá inicia sua produção em 1937 com um sucesso em vendas do bule bran-

co canelado. Tornou-se a primei-ra fábrica de porcelana fina do Brasil. Em seguida, a Porcelana Real inicia suas atividades e ex-porta o primeiro carregamento para os Estados Unidos. As fábri-cas são da família Schmidt, seus técnicos estudam na Alemanha e trazem a influência germânica para a louça brasileira.

Com certeza, o desenvolvi-mento industrial da cidade, contribuiu significativamente para a vontade da população em lutar pela emancipação político-administrativa, que viria em 1953, por meio de um plebis cito realizado no dia 22 de novembro daquele ano. A cidade chegaria à categoria de município, des-membrando-se de Santo André, pela Lei 2.456, de 30 de dezem-bro de 1953, do governador es-tadual Lucas Nogueira Garcez.

Nos anos de 1960, Mauá já apresentava mudanças em sua vocação industrial, com a insta-lação da refina ria de Capuava, inaugurada em 1954. A por-celana foi, em princípio, subs-tituída pelo vidro e, depois, por objetos de plástico. Mui-tas indústrias desapareceram, transferiram suas sedes ou pas-saram a trabalhar somente com o acabamento de porcelanas fabricadas em outros estados.

Na década de 1970, a ci-dade já tinha como principal atividade econômica os deri-vadosde petróleo. Ao redor da refinaria Capuava foi instalada a Petroquímica União, além de fábricas de gás e de plásti-cos, determinando um novo modelo econômico para a ci-dade e transformando Mauá em um dos maiores polos pe-troquímicos do país.

Fotos: Reprodução arquivo Barão de Mauá

Estação de Paranapiacaba, 1968

Avenida Barão de Mauá na década de 1960

Piscina pública, em 1970

pelos seus

64 anos.

Parabéns

Mauá