+627,1 mi + 17,6% + 28,5% · autorizadas. ao todo, a estácio agora oferta cursos de medicina em 8...
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D E S T A Q U E S
R E S U L T A D O S 1 T 1 8
+14,2% +53,7% +9,1 p.p +78,1%
Receita Líquida
EBITDA Margem
EBITDA
FCO
após Capex
R$ 935,7 mi R$ 330,1 mi 35,3% R$ 111,0 mi
CAIXA E
DISPONIBILIDADES
+627,1 mi
GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL
APÓS CAPEX (Em Milhões)
TICKET MÉDIO Presencial:
+ 17,6%
EAD:
+ 28,5%
Contato RI:
+55 (21) 3311-9700
Contato Imprensa:
+55 (21) 3311-9700
62,3
111,0
1T17 1T18
+ 48,7 mi
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Rio de Janeiro, 25 de abril de 2018 – A Estácio Participações S.A. – “Estácio” ou “Companhia”
(BM&FBovespa: ESTC3; Bloomberg: ESTC3.BZ; Reuters: ESTC3.SA; OTCQX: ECPCY) –
comunica seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2018 (1T18), em comparação ao
mesmo período do ano anterior (1T17). As informações financeiras da Companhia são
apresentadas com base nos números consolidados, em reais, conforme a Legislação Societária
Brasileira e as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP), já em conformidade com as
normas internacionais de contabilidade (IFRS), exceto quando indicado de outra forma.
Mensagem da Administração
Ao longo dos três primeiros meses de 2018, a Estácio continuou, com muita disciplina, a
implantação das alavancas para ganho de eficiência iniciado ao final de 2017, sendo importante
destacar as principais ações em andamento:
Reestruturação organizacional e revisão do modelo de ensino: Estas duas alavancas
combinadas fizeram com que a correlação do custo de pessoal pela receita operacional
líquida melhorasse no comparativo com o ano anterior, em função das seguintes ações:
(i) implantação do plano de carreiras docente (PCD); (ii) eficiência de planejamento
acadêmico; (iii) grau de compartilhamento entre novas matrizes de disciplinas; e (iv)
equivalências entre disciplinas das matrizes antigas.
Revisão de footprint: Neste trimestre, as atividades de 5 campi foram transferidas para
outras unidades em Manaus (AM), Ibiúna (SP), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e Natal
(RN). O processo de captação destes campi já aconteceu nas unidades que absorveram
as atividades, sem apresentar interrupções em suas operações. As economias referentes
à desmobilização destes campi começam a ser observadas nos resultados do 1T18.
Inauguraçao de Novos Campi Mais Médicos: Neste trimestre, a Estácio obteve o
credenciamento de três novas unidades (greenfields) e a autorização de seus respectivos
cursos de Medicina, no âmbito do Programa Mais Médicos, em Juazeiro (BA), Alagoinhas
(BA) e Jaraguá do Sul (SC). Cada campi possui uma média de 55 vagas anuais
autorizadas. Ao todo, a Estácio agora oferta cursos de Medicina em 8 campi ao longo de
todo o Brasil, se consolidando como a principal Instituição de Ensino com vagas
autorizadas de Medicina do Brasil(1).
Importante destacar ainda, que o Edital nº 01/2018, para autorização de cursos de
Medicina em novos municípios, foi divulgado em 29 de março de 2018. A Estácio pretende
apresentar propostas para concorrer nesse processo, de forma a reforçar ainda mais o
seu portfólio de cursos na área de Saúde.
(1) Fonte: Inep 2016 e Edital Mais Médicos nº01/2018
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Com o objetivo de continuar crescendo a base de alunos de forma sustentável, a Estácio lançou
a campanha Diluição Solidária (DIS), que oferta ao estudante a oportunidade de pagar R$49
durante os meses de captação, diluindo a diferença para o valor integral destas mensalidades
(ou seja, sem bolsas, descontos ou isenções) para ser paga ao longo do curso. A maior parte
dos alunos ingressantes dos cursos de graduação presencial e EAD (online e flex) foram
elegíveis. O pagamento destas parcelas, que pode se compor de uma a três mensalidades,
ocorre ao longo da duração do próprio curso. A campanha do DIS para esses novos alunos
entrantes nesse ciclo de captação, proporcionou um impacto positivo de cerca de R$128 milhões*
na receita líquida operacional do trimestre e naturalmente uma melhor margem da Companhia.
Vale ressaltar que a Estácio ajusta a receita destas parcelas a valor presente (AVP) e provisiona
15% do montante ajustado na linha de provisão para créditos de liquidação duvidosa. O valor
cobrado de tal saldo é embutido em um boleto único mensal do aluno, de tal maneira que o
mesmo paga o valor da sua mensalidade regular, adicionada da parcela diluída do DIS.
O crescimento da base total de alunos da Estácio, no 1T18, deveu-se principalmente à base de
graduação de ensino a distância (EAD), que teve um incremento de 19,5% em relação ao 1T17,
fortemente influenciada pela expansão de novos polos (foram 181 polos novos, captando neste
ciclo em comparação ao mesmo período do ano anterior). A base de alunos de graduação
presencial, no entanto, apresentou um crescimento de 2,3%, excluindo-se os alunos vinculados
aos programas FIES e ProUni. Considerando estes alunos, a base de graduação presencial
apresentou uma redução de 6,6%.
Tabela 1 - Base de Alunos Total
Em mil 1T17 1T18 Variação
Presencial 371,5 346,5 -6,7%
Graduação 339,1 316,7 -6,6%
Mensalistas 199,5 204,1 2,3%
FIES 103,2 77,7 -24,8%
ProUni 36,4 34,9 -4,0%
Pós-graduação 32,4 29,8 -8,1%
EAD 170,6 199,5 16,9%
Graduação EAD 127,5 152,4 19,5%
Pós-graduação EAD 43,1 47,1 9,3%
Base de Alunos Total 542,1 546,0 0,7%
Número de Campi 95 93 -2,1%
Alunos Presenciais por Campus 3.911 3.726 -4,7%
Número de Pólos 228 409 79,4%
Alunos EAD por Pólo 748 488 -34,8%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
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Até o final do 1T18, a Estácio adicionou cerca de 143,5 mil novos alunos de graduação presencial
e EAD (versus 148,3 mil no 1T17). No entanto, da mesma forma que aconteceu no ano anterior,
a captação estendeu-se até meados do mês de abril. Ao final do processo de captação de
2018.1, a Estácio adicionou um total de 165,8 mil alunos de graduação presencial e EAD (versus
160,2 mil em 2017.1). Ressalta-se que a performance da captação total de 2018.1 superou a do
período anterior em 3,5%. Ao desconsiderar os alunos vinculados aos programas ProUni e FIES,
o acréscimo em relação ao ano anterior na base total captada foi de 12,5 mil alunos (+8,4%).
Tabela 2 - Captação considerando a extensão do período 2017.1 e 2018.1 para o mês de Abril
Captação (Em mil)
1T17 Jan-Mar
Abr/17 2017.1
1T18
Jan-Mar Abr/18 2018.1
Var. 2018.1
vs. 2017.1
Graduação Presencial 92,3 4,6 96,9 79,6 10,0 89,6 -7,6%
Mensalistas 83,5 2,2 85,7 77,8 7,5 85,3 -0,5%
FIES 5,5 2,4 7,9 1,2 0,7 1,9 -75,9%
ProUni 3,3 - 3,3 0,6 1,8 2,4 -27,3%
Graduação EAD 56,1 7,2 63,3 63,9 12,3 76,2 20,4%
Total da Captação de Graduação 148,4 11,8 160,2 143,5 22,2 165,8 3,5%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
Neste contexto, no 1T18, a receita operacional líquida totalizou R$935,7 milhões, um aumento
de 14,2% em relação ao 1T17. A campanha do DIS proporcionou um impacto positivo de cerca
de R$128 milhões* na receita líquida do 1T18, tendo como premissa o valor da mensalidade sem
oferta de descontos, bolsas e isenções, nos meses de captação. É considerado apenas o efeito
do AVP, no montante de R$11,5 milhões, e provisionado 15% do total a receber. Importante
destacar que, a partir de 2018.1, com a campanha DIS para alunos na captação, a sazonalidade
da receita na Estácio tende a se inverter significativamente entre os trimestres pares e ímpares.
Neste trimestre, houve um efeito não recorrente negativo referente ao ProUni, afetando o
EBITDA e principalmente o Lucro Líquido da Companhia. As regras do MEC definem a exigência
de apresentação de Certidão Negativa de Débitos Fiscais (CND) válida até o último dia do ano
fiscal anterior para que as entidades mantenedoras possam captar alunos pelo programa no
semestre seguinte. Por questões burocráticas com a Receita Federal, a Companhia não
conseguiu renovar, por um dia, a CND de uma de suas 22 mantenedoras do grupo. Tal situação
ocorreu pontualmente no mês de março e a Administração acredita que a alíquota efetiva tende
a voltar aos patamares históricos até o final do ano. É importante destacar que tal impacto foi
apenas contábil, não impactando o caixa e liquidez da Companhia.
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O EBITDA totalizou R$330,1 milhões, um aumento de 53,8% em relação ao ano anterior, com
uma margem EBITDA de 35,3% (+9,1 p.p. em relação ao 1T17). Os principais contribuintes para
a expansão e margem no período foram (i) o impacto do DIS na receita e (ii) o ganho de eficiência
operacional, principalmente na linha de custo docente, resultado da implementação dos planos
de reestruturação organizacional e de revisão do modelo de ensino, que foram traçados ao longo
do segundo semestre do ano passado, após a não aprovação pelo CADE da operação de fusão
com a Kroton.
Tabela 3 - Indicadores Financeiros
Indicadores Financeiros (R$ milhões) 1T17 1T18 Variação
Receita Operacional Líquida 819,0 935,7 14,2%
EBITDA 214,8 330,1 53,7%
Margem EBITDA (%) 26,2% 35,3% 9,1 p.p.
Lucro Líquido 121,8 197,4 62,0%
Margem Líquida (%) 14,8% 21,1% 6,3 p.p
O lucro líquido atingiu R$197,4 milhões, um aumento de 62,0% em relação ao ano anterior. O
aumento de R$115,3 milhões no EBITDA e a redução de R$11,5 milhões no resultado financeiro
compensaram o aumento nas linhas de contribuição social e imposto de renda no trimestre.
Com os resultados apresentados neste trimestre, a Estácio inicia o ano com uma base de alunos
saudável, processos mais estruturados e um time totalmente focado em EXECUÇÃO. A dinâmica
do setor tem mudado, mas o objetivo continua o mesmo: ganhar eficiência operacional. A
Administração acredita que uma operação eficiente e um balanço sólido são fundamentais para
os planos de expansão orgânica e inorgânica, que estão sendo traçados.
2018 continuará sendo um ano de muito trabalho e entrega na Estácio!
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Desempenho Operacional
A Estácio encerrou o 1T18 com um total de 546,0 mil alunos, apresentando um aumento de 0,7%
em relação ao total registrado ao final do 1T17, principalmente devido ao crescimento de 16,9%
na base de alunos do ensino a distância, e o crescimento de 0,9% na base presencial, excluindo
os programas FIES e ProUni.
Tabela 4 – Base de Alunos Total
Em mil 1T17 1T18 Variação
Presencial 371,5 346,5 -6,7%
Graduação 339,1 316,7 -6,6%
Mensalistas 199,5 204,1 2,3%
FIES 103,2 77,7 -24,8%
ProUni 36,4 34,9 -4,0%
Pós-graduação 32,4 29,8 -8,1%
EAD 170,6 199,5 16,9%
Graduação EAD 127,5 152,4 19,5%
Pós-graduação EAD 43,1 47,1 9,3%
Base de Alunos Total 542,1 546,0 0,7%
Número de Campi 95 93 -2,1%
Alunos Presenciais por Campus 3.911 3.726 -4,7%
Número de Pólos 228 409 79,4%
Alunos EAD por Pólo 748 488 -34,8%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
No 1T18, além do lançamento dos 3 novos campi de Medicina, também foram inaugurados mais
dois greenfields, em São José do Rio Preto (SP) e em Goiânia (GO). No entanto, a quantidade
total de unidades (93 campi) se manteve no 1T18, versus o 4T17, devido ao processo de fusão
de 5 unidades realizado no início desse ano, em linha com as ações de revisão de footprint, que
começaram a ser implementadas desde 2017.
No EAD, é importante destacar que, neste trimestre, foram 181 novos polos captando em
comparação à quantidade de polos no 1T17. A fase de início de operação dos novos polos (ramp
up) afeta a relação do número de alunos EAD por polo, que apresentou uma redução de 34,8%
em relação ao ano anterior.
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Graduação Presencial
Ao final do 1T18, a base de alunos de graduação presencial totalizava 316,7 mil alunos, 6,6% a
menos do total apresentado no 1T17, basicamente em função da redução de 24,8% na base de
alunos FIES e 4,0% na base de alunos ProUni. Excluindo-se a base de alunos FIES e ProUni, a
base de alunos de graduação presencial aumentou 2,3%.
A captação da graduação presencial apresentou uma redução de 13,7% no 1T18, em razão da
diminuição no número de novos alunos FIES (-3,6 mil alunos versus 1T17) e ProUni (-2,7 mil
versus 1T17). Excluindo-se os efeitos da redução nas captações do FIES e ProUni, neste
período, a redução na captação da graduação presencial teria sido de 6,2%.
Adicionalmente, é importante destacar também a tendência de melhoria da evasão (-26,1%
versus o 1T17), resultado de uma base de alunos mais saudável, após a implementação de um
funil mais rigoroso no processo de captação.
Tabela 5 – Movimentação da base de alunos de graduação presencial
Em mil 1T17 1T18 Variação
Saldo inicial de alunos 329,4 314,1 -4,7%
Formandos (24,7) (26,1) 5,6%
Base renovável 304,8 288,0 -5,5%
Captação 92,3 79,6 -13,7%
Não renovação (45,8) (42,0) -8,4%
Evasão (12,1) (8,9) -26,1%
Saldo final de alunos 339,1 316,7 -6,6%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
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FIES
Tabela 6 – Base de Alunos FIES
Em mil 1T17 1T18 Variação
Alunos de Graduação Presencial 339,1 316,7 -6,6%
Alunos FIES 103,2 77,7 -24,8%
% de Alunos FIES 30,4% 24,5% -5,9 p.p.
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
A base de alunos FIES totalizou 77,7 mil alunos ao final do 1T18, representando 24,5% da base
de graduação presencial, uma queda de 5,9 p.p. em relação ao 1T17.
A redução na base de alunos FIES é explicada pelo aumento do número de formandos FIES e
também pelo aumento do número de alunos que não conseguiram aderir ao programa até o final
de março de 2018. O período de inscrições para o FIES, neste semestre, foi postergado para o
final do mês de fevereiro (19/02 a 02/03), sendo que a liberação da lista de classificados ocorreu
somente ao final da primeira quinzena de março. Além disso, o resultado dos classificados para
o P-FIES, representando cerca de 2/3 das vagas anuais do programa, foi liberado pelo Governo
apenas em 26 de março, gerando um atraso ainda maior no processo de inscrições nesse
trimestre.
Importante destacar que, neste 1T18, apenas 1,5% dos novos alunos de graduação presencial
foram captados via FIES, versus 5,2% no 1T17. A maior parte destes 1,2 mil alunos foram
transferidos de outras Instituições de Ensino, não sendo captação de novos alunos.
Tabela 7 – Novos Contratos FIES
Em mil 1T17 1T18 Variação
Captação Total 92,3 79,6 -13,7%
Calouros c/ FIES (até o fim do trimestre) 4,8 1,2 -75,2%
% da captação via FIES 5,2% 1,5% -3,7 p.p.
Veteranos c/ FIES (novos contratos) 0,7 - N.A.
Total de novos contratos FIES 5,5 1,2 -78,2%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
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PAR
No 1T18, a base de alunos que utilizam o Programa de Parcelamento da Estácio (PAR)
totalizou 15,9 mil alunos, representando 5,0% da base de graduação presencial da Estácio, um
aumento de 3,0 p.p. em relação ao ano anterior. O PAR representou 10,4% da captação dos
alunos de graduação presencial, em linha com as expectativas da Companhia. Vale ressaltar
que a Estácio ajusta a receita a valor presente (AVP) do PAR e provisiona 50% do montante
ajustado em provisão para créditos de liquidação duvidosa.
Tabela 8 – Base de Alunos PAR*
Em mil 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18
Base Inicial PAR - 6,8 7,0 12,1 10,3
Captação 6,8 0,2 5,1 - 8,2
Não Renovação e Evasão - - - (1,5) (2,6)
Base Final PAR 6,8 7,0 12,1 10,3 15,9
% de Alunos PAR 2,0% 2,1% 3,8% 3,3% 5,0%
% Captação de Alunos PAR 7,4% 4,3% 10,1% - 10,4%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
Tabela 9 – Efeito PAR no EBITDA*
Em R$ milhões 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18
Receita Bruta À Vista 5,4 7,9 13,8 13,3 26,3
Receita Bruta Parcelada 15,1 16,7 22,4 18,6 27,2
Impostos – Deduções da Receita (0,9) (1,0) (1,5) (1,3) (2,2)
Ajuste a Valor Presente (AVP) – Deduções da Receita (7,0) (9,0) (1,6) 6,4 (12,3)
PCLD (Provisionamento 50%) (4,0) (3,9) (10,4) (12,5) (7,4)
EBITDA 8,6 10,7 22,7 24,5 31,5
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
Tabela 10 – Efeito PAR no Contas a Receber
Em R$ milhões 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18
Receita Bruta Parcelada 15,1 16,7 22,4 18,6 27,2
Ajuste a Valor Presente (AVP) - Deduções da Receita (7,0) (9,0) (1,6) 6,4 (12,3)
Receita Bruta Parcelada Ex-AVP 8,1 7,7 20,8 25,0 14,9
PCLD (Provisionamento 50%) (4,0) (3,9) (10,4) (12,5) (7,4)
Saldo do Contas a Receber do PAR 4,0 3,9 10,4 12,5 7,4
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
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Graduação Ensino a Distância
Ao final do 1T18, a base de alunos de graduação EAD apresentou um aumento de 19,5% em
relação ao ano anterior, totalizando 152,4 mil alunos. Além do aumento na captação (+14,0%
versus 1T17), principalmente no produto Flex (+96,4% versus 1T17) a evasão no segmento
apresentou uma redução significativa (-41,2% versus 1T17). Ao final do 1T18, a base de alunos
Flex totalizava 20,2 mil alunos (+54,1% versus 1T17).
Tabela 11 – Movimentação da Base de Alunos de Graduação EAD*
Em mil 1T17 1T18 Variação
Saldo inicial de alunos 106,9 127,6 19,4%
Formandos (4,9) (9,1) 86,3%
Base renovável 102,0 118,5 16,1%
Captação 56,1 63,9 14,0%
Não renovação (22,4) (25,3) 12,6%
Evasão (8,2) (4,8) -41,2%
Saldo final de alunos 127,5 152,4 19,5%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
Pós-Graduação
Ao final do 1T18, a Estácio contava com 76,9 mil alunos matriculados em cursos de pós-
graduação, um crescimento de 1,8% em relação ao 1T17. Seguindo a mesma tendência da base
de graduação presencial, o aumento na base EAD (+9,3% versus 1T17) compensou a queda na
base presencial (-8,1% versus 1T17).
Tabela 12 – Base de Alunos de Pós-Graduação
Em mil 1T17 1T18 Variação
Base de alunos de pós-graduação 75,5 76,9 1,8%
Presencial 32,4 29,8 -8,1%
Própria 21,5 18,8 -12,7%
Parcerias 11,0 11,0 0,8%
EAD 43,1 47,1 9,3%
Própria 15,6 17,2 9,8%
Parcerias 27,5 29,9 9,0%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
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Ticket Médio Presencial
No 1T18, o ticket médio presencial apresentou um aumento de 17,6% em relação ao 1T17,
passando para R$789,8. A nova campanha DIS, implementada na captação desse trimestre,
impactou de forma positiva o ticket médio, pois não houve incidência de descontos e bolsas sobre
o preço cobrado aos alunos nos meses de captação, apenas o efeito do AVP, no montante de
R$11,5 milhões. Além disso, historicamente, o mês de março apresenta a maior quantidade de
matriculas do 1º semestre. Dessa forma, é importante reforçar que, no 2T18, o ticket médio tende
a ser apenas o valor da mensalidade líquido de descontos e bolsas (normalmente ofertados).
Tabela 13 – Cálculo do Ticket Médio Mensal – Presencial
Em mil 1T17 1T18 Variação
Base de Alunos Presencial 371,5 346,5 -6,7%
Base de alunos de pós-graduação presencial de parcerias** (11,0) (11,0) 0,8%
Base de Alunos Presencial Ex-parcerias** 360,6 335,5 -7,0%
Receita Bruta Presencial (R$ milhões) 1.194,7 1.233,7 3,3%
Deduções Presencial (R$ milhões) (468,4) (438,9) -6,3%
Receita Líquida Presencial (R$ milhões) 726,3 794,8 9,4%
Ticket Médio Presencial (R$) 671,5 789,8 17,6%
Deduções sobre ROB 39,2% 35,6% -3,6 p.p.
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
**Está sendo excluído do cálculo os alunos e a receita de pós-graduação de parceiras para não distorcer a análise.
O segmento de graduação presencial apresentou, no 1T18, um ticket médio de R$818,7, um
aumento de 17,4% em relação ao 1T17. Mesmo com o impacto do novo programa DIS, o
crescimento da receita e redução na linha de deduções evidenciam a busca contínua da
Companhia por uma base de alunos sustentável.
Tabela 14 – Cálculo do Ticket Médio Mensal – Graduação Presencial
Em mil 1T17 1T18 Variação
Base de Alunos de Graduação Presencial 339,1 316,7 -6,6%
Receita Bruta de Graduação Presencial (R$ milhões) 1.165,9 1.205,3 3,4%
Deduções de Graduação Presencial (R$ milhões) (456,6) (427,4) -6,4%
Receita Líquida de Graduação Presencial (R$ milhões) 709,3 777,9 9,7%
Ticket Médio de Graduação Presencial (R$) 697,2 818,7 17,4%
Deduções sobre ROB 39,2% 35,5% -3,7 p.p.
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
12
O segmento de pós-graduação presencial apresentou crescimento em seu ticket médio desse
trimestre, registrando um aumento de 13,5% em relação ao ano passado.
Tabela 15 – Cálculo do Ticket Médio Mensal – Pós-graduação Presencial
Em mil 1T17 1T18 Variação
Base de Alunos de Pós-Graduação Presencial Própria** 21,5 18,8 -12,7%
Receita Bruta de Pós Graduação Presencial (R$ milhões) 28,8 28,4 -1,4%
Deduções Pós-Graduação Presencial (R$ milhões) (11,8) (11,5) -2,1%
Receita Líquida de Pós-Graduação Presencial (R$ milhões) 17,0 16,9 -0,9%
Ticket Médio de Pós-Graduação Presencial (R$) 264,3 299,8 13,5%
Deduções sobre ROB 40,9% 40,6% -0,3 p.p.
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
**Está sendo excluído do cálculo os alunos e a receita de pós-graduação de parceiras para não distorcer a análise.
Ticket Médio EAD
O ticket médio do segmento de Ensino a Distância registrou, no 1T18, um aumento de 28,5% em
relação ao 1T17, totalizando R$267,4. É possível observar, mais uma vez, o efeito da campanha
DIS, assim como o aumento na base de alunos Flex, que apresenta um ticket médio maior do
que o EAD online.
Tabela 16 – Cálculo do Ticket Médio Mensal – EAD
Em mil 1T17 1T18 Variação
Base de Alunos EAD 170,6 199,5 16,9%
(-) Base de alunos de pós-graduação EAD de parcerias** (27,5) (29,9) 9,0%
(=) Base de Alunos EAD Ex-parcerias** 143,1 169,5 18,5%
Receita Bruta EAD (R$ milhões) 165,8 210,2 26,7%
Deduções EAD (R$ milhões) (76,5) (74,2) -3,0%
Receita Líquida EAD (R$ milhões) 89,4 136,0 52,2%
Ticket Médio EAD (R$) 208,2 267,4 28,5%
Deduções sobre ROB 46,1% 35,3% -10,8 p.p.
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
**Está sendo excluído do cálculo os alunos e a receita de pós-graduação de parceiras para não distorcer a análise.
13
Abaixo estão detalhados os cálculos do ticket médio de Graduação e Pós-Graduação de Ensino
a Distância, que totalizaram R$276,2 e R$188,7, respectivamente.
Na graduação EAD, a campanha DIS influenciou significativamente as deduções sobre a receita,
uma vez que sobre o preço cobrado aos novos alunos não houve incidência de descontos e
bolsas.
Tabela 17 – Cálculo do Ticket Médio Mensal – Graduação EAD
Em mil 1T17 1T18 Variação
Base de Alunos de Graduação EAD 127,5 152,4 19,5%
Receita Bruta de Graduação EAD (R$ milhões) 153,7 193,0 25,6%
Deduções da Receita de Graduação EAD (R$ milhões) (72,5) (66,7) -8,0%
Receita Líquida de Graduação EAD (R$ milhões) 81,2 126,3 55,5%
Ticket Médio de Graduação EAD (R$) 212,3 276,2 30,1%
Deduções sobre ROB 47,2% 34,6% -12,6 p.p.
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
Tabela 18 – Cálculo do Ticket Médio Mensal – Pós-graduação EAD
Em mil 1T17 1T18 Variação
Base de Alunos de Pós-Graduação EAD Própria** 15,6 17,2 9,8%
Receita Bruta de Pós-Graduação EAD (R$ milhões) 12,1 17,2 41,6%
Deduções da Receita de Pós-Graduação EAD (R$ milhões) (4,0) (7,5) 88,4%
Receita Líquida de Pós-Graduação EAD (R$ milhões) 8,2 9,7 18,9%
Ticket Médio de Pós-Graduação EAD (R$) 174,3 188,7 8,2%
Deduções sobre ROB 32,6% 43,4% 10,8 p.p.
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
**Está sendo excluído do cálculo os alunos e a receita de pós-graduação de parceiras para não distorcer a análise.
14
Desempenho Financeiro
Tabela 19 – Demonstração de Resultados
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
Receita Operacional Bruta 1.364,7 1.450,3 6,3%
Mensalidades 1.353,1 1.440,0 6,4%
Pronatec 0,3 - -100,0%
Outras 11,3 10,2 -9,7%
Deduções da Receita Bruta (545,7) (514,5) -5,7%
Receita Operacional Líquida 819,0 935,7 14,2%
Custos dos Serviços Prestados (418,9) (383,4) -8,5%
Pessoal e encargos sociais (304,4) (272,2) -10,6%
Energia elétrica, água, gás e telefone (9,3) (7,8) -15,8%
Aluguéis, condomínio e IPTU (63,2) (58,4) -7,6%
Correios e malotes (0,6) (0,4) -25,5%
Material didático (2,9) (1,9) -33,7%
Serviços de terceiros - segurança e limpeza (15,5) (14,7) -5,1%
Outros - (4,5) N.A.
Depreciação e amortização (23,1) (23,5) 1,7%
Lucro Bruto 400,1 552,3 38,0%
Margem Bruta 48,9% 59,0% 10,1 p.p.
Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas (238,6) (273,0) 14,4%
Despesas Comerciais (111,6) (124,2) 11,3%
PCLD (47,5) (43,3) -8,8%
Provisionamento FIES (0,6) (0,3) -50,0%
Publicidade (63,6) (80,6) 26,7%
Despesas Gerais e Administrativas (126,9) (148,8) 17,3%
Pessoal (39,5) (42,5) 7,6%
Outros (64,2) (81,3) 26,6%
Depreciação (23,2) (25,1) 8,2%
Outras receitas operacionais 6,9 2,2 -68,1%
EBIT 168,5 281,6 67,1%
Margem EBIT (%) 20,6% 30,1% 9,5 p.p.
(+) Depreciação e amortização 46,4 48,6 4,7%
EBITDA 214,8 330,1 53,7%
Margem EBITDA (%) 26,2% 35,3% 9,1 p.p.
Resultado financeiro (37,6) (26,1) -30,6%
Depreciação e amortização (46,4) (48,6) 4,7%
Contribuição social (2,5) (15,6) 524,0%
Imposto de renda (6,5) (42,5) 553,8%
Lucro Líquido 121,8 197,4 62,0%
Margem Líquida (%) 14,8% 21,1% 6,3 p.p.
15
Receita Operacional Consolidada
Tabela 20 – Composição da Receita Operacional
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
Receita Operacional Bruta 1.364,7 1.450,3 6,3%
Mensalidades 1.353,1 1.440,0 6,4%
Pronatec 0,3 - -100,0%
Outras 11,3 10,2 -9,7%
Deduções da Receita Bruta (545,7) (514,5) -5,7%
Descontos e Bolsas (473,7) (417,7) -11,8%
Impostos (36,7) (51,2) 39,5%
FIES (FGEDUC + Taxa Administrativa) (24,1) (21,7) -10,0%
Ajuste a Valor Presente (AVP) do PAR (7,0) (12,4) 77,1%
Ajuste a Valor Presente (AVP) do DIS - (11,5) N.A.
Outras deduções (4,3) - N.A.
% Descontos e Bolsas/ Receita Bruta de Mensalidades 35,0% 29,0% -6,0 p.p.
Receita Operacional Líquida 819,0 935,7 14,2%
Gráfico 1 – Bridge da Receita Operacional Líquida
819,0
935,7
86,9 (1)
56,0 (4) 2,4 (6)4,3 (9)
0,3 (2) 1,1 (3)
14,5 (5)5,4 (7)
11,5 (8)
ReceitaOperacionalLíquida 1T17
Receita deMensalidades
ReceitaPronatec
OutrasReceitas
Descontos eBolsas
Impostos FGEDUC AVP PAR AVP DIS Outrasdeduções
ReceitaOperacionalLíquida 1T18
Receita Operacional Líquida Variação Positiva Variação Negativa
16
A receita operacional líquida totalizou R$935,7 milhões no 1T18, um crescimento de 14,2%
em relação ao 1T17, explicado basicamente pelos efeitos:
(1) Aumento de R$86,9 milhões na receita de mensalidades, um crescimento de 6,4% em
relação ao 1T17;
(2) Redução de R$0,3 milhões na receita do Pronatec, devido à formatura dos últimos alunos
cursando o segmento;
(3) Redução de R$1,1 milhões em outras receitas, devido, principalmente, à redução na linha
de taxas para inscrição no vestibular. Em 2017, a Estácio passou a isentar essa taxa para a
maioria dos alunos, mantendo apenas aos alunos inscritos em cursos premium;
(4) Redução de R$56,0 milhões na linha de descontos e bolsas, em função, principalmente, do
efeito da nova companha DIS realizada nesse ciclo de captação. Esse resultado evidencia a
estratégia adotada pela Estácio, a partir do 1T17, de reduzir as ofertas de descontos e
bolsas, buscando uma base de alunos sustentável e potencializando ao máximo o valor
presente por aluno;
(5) Aumento de R$14,5 milhões na linha de impostos, basicamente PIS e COFINS no montante
de R$8,8 milhões;
(6) Redução de R$2,4 milhões na linha do FGEDUC, devido à redução na base de alunos FIES;
(7) Aumento de R$5,4 milhões na linha de Ajuste a Valor Presente (AVP) dos recebíveis do
programa de Parcelamento da Estácio (PAR), devido ao aumento de 9,1 mil alunos. O
Programa iniciou em 2017 com 6,8 mil alunos e chegou a 15,9 mil alunos ao final do 1T18.
Além disso, também vale ressaltar que nesse trimestre, a Estácio alterou a forma de cálculo
do AVP e passou a utilizar uma taxa de desconto de longo prazo.
(8) Aumento de R$11,5 milhões na linha de Ajuste a Valor Presente (AVP) referente aos
recebíveis da campanha DIS, que foi ofertada na captação de 2018.1;
(9) A linha de Outras deduções, composta pelo repasse aos polos parceiros do ensino à
distância, foi reclassificada, no 1T18, para a linha de Outros em Custos de Serviços
Prestados. Dessa forma, a variação apresentada de R$4,3 milhões é referente ao repasse
de parceiros do 1T17, que nesse trimestre, totalizou R$4,0 milhões.
17
Custo Caixa dos Serviços Prestados
O custo caixa dos serviços prestados representou 38,4% da receita operacional líquida no
1T18, apresentando um ganho de margem de 9,9 p.p., em comparação aos 48,3% registrados
no 1T17, basicamente em função do ganho de 8,1 p.p. na linha de pessoal.
Esse resultado reflete a reestruturação organizacional e revisão do modelo de ensino, que
começaram a ser implementadas ao final de 2017. A Estácio implementou o novo plano de
carreiras docente (PCD), assim como começou a melhorar eficiência do planejamento
acadêmico, elevou o grau de compartilhamento entre matrizes novas e equivalências entre
disciplinas das matrizes antigas.
Tabela 21 – Composição dos Custos dos Serviços Prestados
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
Custos Caixa dos Serviços Prestados (395,8) (359,9) -9,1%
Pessoal (304,3) (272,2) -10,6%
Pessoal e encargos (250,6) (231,5) -7,6%
INSS (53,7) (40,7) -24,2%
Energia elétrica, água, gás e telefone (9,3) (7,8) -16,1%
Aluguéis, condomínio e IPTU (63,2) (58,4) -7,6%
Correios e Malotes (0,6) (0,4) -33,3%
Material didático (2,9) (1,9) -34,5%
Serviços de terceiros - segurança e limpeza (15,5) (14,7) -5,2%
Outros - (4,5) N.A.
Tabela 22 – Análise Vertical dos Custos dos Serviços Prestados
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
Custos Caixa dos Serviços Prestados -48,3% -38,4% 9,9 p.p.
Pessoal -37,2% -29,1% 8,1 p.p.
Pessoal e encargos -30,6% -24,7% 5,9 p.p.
INSS -6,6% -4,3% 2,2 p.p.
Energia elétrica, água, gás e telefone -1,1% -0,8% 0,3 p.p.
Aluguéis, condomínio e IPTU -7,7% -6,2% 1,5 p.p.
Correios e Malotes -0,1% 0,0% 0,0 p.p.
Material didático -0,4% -0,2% 0,2 p.p.
Serviços de terceiros - segurança e limpeza -1,9% -1,6% 0,3 p.p.
Outros 0,0% -0,5% -0,5 p.p.
18
Tabela 23 – Demonstração do Lucro Bruto
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
Receita Operacional Líquida 819,0 935,7 14,2%
Custos dos serviços prestados (418,9) (383,4) -8,5%
Lucro Bruto 400,1 552,3 38,0%
Margem Bruta 48,8% 59,0% 10,2 p.p.
Depreciação e amortização 23,1 23,5 1,7%
Lucro Bruto Caixa 423,2 575,8 36,1%
Margem Bruta Caixa 51,6% 61,5% 9,9 p.p.
Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas
As despesas comerciais representaram 13,3% da receita operacional líquida do 1T18,
apresentando um ganho de margem de 0,4 p.p., em comparação à relação observada no 1T17,
devido, principalmente, ao ganho de margem de 1,5 p.p. apresentado na linha de Provisão para
Crédito de Liquidação Duvidosa Ex-PAR. Nesse contexto, é importante ressaltar os seguintes
efeitos:
Mudança de metodologia: Nesse trimestre, a Estácio atualizou a PCLD conforme a
nova norma do International Accounting Standards Board (IASB) sobre instrumentos
financeiros - IFRS 9 – CPC 48, utilizando o conceito de perda esperada e aging do contas
a receber para parcela mensalista e outro para acordos de renegociação de dívidas.
Para a parcela DIS foi utilizado um provisionamento de 15% sobre o saldo, para o PAR
de 50%. Importante ressaltar que a PCLD do 1T17 manteve o conceito utilizado até 31
de dezembro de 2017, ou seja, corresponde ao saldo de 100% das mensalidades
vencidas a mais de 180 dias.
Revisão da política de arrecadação: No 1T17, a PCLD apresentada correspondeu à
inadimplência do 3T16, ou seja, período em que ainda não existiam assessorias
realizando a cobrança de alunos ativos. A Estácio, a partir de então, iniciou um processo
de arrecadação mais rigoroso, com assessorias de cobrança especializadas no setor. A
régua de cobrança passou a ser mais rigorosa e o montante de débito mínimo para os
alunos conseguirem renovar suas matrículas reduziram significativamente.
19
Em contrapartida a esse ganho de margem, as despesas comerciais também sofreram os efeitos
das seguintes linhas:
Publicidade: Os investimentos de mídia online foram intensificados nesse início do ano
para reforçar as campanhas de captação. Desta forma, as despesas com publicidade
passaram a representar 8,6% da receita líquida no 1T18, uma perda de margem de 0,8
p.p., versus o 1T17.
PCLD do DIS: Provisão de 15% sobre a receita, líquida de AVP, do montante diluído da
mensalidade dos alunos que aderiram a nova campanha de Diluição Solidária,
impactando em R$14,6 milhões a linha de PCLD neste trimestre.
PCLD do PAR: O provisionamento do PAR, programa iniciado no 1T17, pressionou em
0,3 p.p. a margem do 1T18, devido, principalmente, ao aumento da base de alunos que
participam do programa. Além disso, também vale ressaltar que nesse trimestre, a
Estácio alterou a forma de cálculo do AVP e passou a utilizar uma taxa de desconto de
longo prazo, reduzindo a volatilidade de alteração do valor quando era utilizado o CDI.
No 1T18, as despesas gerais e administrativas representaram 13,2% da receita operacional
líquida, uma perda de margem de 0,6 p.p. em relação ao 1T17, em função, principalmente, das
despesas com serviços de terceiros, que perderam 0,7 p.p. de margem, com o aumento de
despesas de consultoria. Vale ressaltar também, que essa perda foi parcialmente compensada
pelo ganho de margem de 0,3 p.p. na linha de despesas de pessoal.
20
Tabela 24 – Composição das Despesas Comerciais Gerais e Administrativas
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
Receita Operacional Líquida 819,0 935,7 14,2%
Despesas Comerciais e G&A Caixa (215,3) (247,9) 15,1%
Despesas Comerciais (111,6) (124,2) 11,3%
PCLD (47,5) (43,3) -8,8%
PCLD - Outros (43,5) (20,9) -52,0%
PCLD - DIS - (14,6) N.A.
PCLD - PAR (4,0) (7,8) 95,0%
Provisionamento FIES (0,6) (0,3) -50,0%
Publicidade (63,6) (80,6) 26,7%
Despesas G&A Caixa (103,7) (123,7) 19,3%
Pessoal (39,5) (42,5) 7,6%
Pessoal e encargos (34,5) (36,7) 6,4%
INSS (5,0) (5,8) 16,0%
Serviços de terceiros (20,4) (29,6) 45,1%
Material de consumo (0,6) (0,5) -16,7%
Manutenção e reparos (9,6) (9,4) -2,1%
Provisão para contingências (19,3) (25,5) N.A.
Provisão para contingências (1,1) (15,2) N.A.
Condenações Liquidadas (18,2) (10,3) -43,4%
Convênios Educacionais (2,3) (4,5) 95,7%
Viagens e Estadias (1,6) (1,4) -12,5%
Eventos Institucionais (0,2) (0,3) 50,0%
Serviços Gráficos (1,0) (0,9) -10,0%
Seguros (1,8) (2,0) 11,1%
Material de Limpeza (0,6) (0,6) 0,0%
Condução e Transporte (1,2) (1,2) 0,0%
Aluguel de Veículo (0,6) (0,8) 33,3%
Outras (4,9) (4,5) -8,2%
Depreciação e Amortização (23,2) (25,1) 8,2%
Outras receitas/despesas operacionais 6,9 2,2 -68,1%
21
Tabela 25 – Análise Vertical das Despesas Comerciais Gerais e Administrativas
% ROL 1T17 1T18 Variação
Despesas Comerciais e G&A Caixa -26,3% -26,5% -0,2 p.p.
Despesas Comerciais -13,6% -13,3% 0,4 p.p.
PCLD -5,8% -4,6% 1,2 p.p.
PCLD - Outros -5,3% -2,2% 3,1 p.p.
PCLD - DIS - -1,6% N.A.
PCLD - PAR -0,5% -0,8% -0,3 p.p.
Provisionamento FIES -0,1% 0,0% 0,0 p.p.
Publicidade -7,8% -8,6% -0,8 p.p.
Despesas G&A Caixa -12,7% -13,2% -0,6 p.p.
Pessoal -4,8% -4,5% 0,3 p.p.
Pessoal e encargos -4,2% -3,9% 0,3 p.p.
INSS -0,6% -0,6% 0,0 p.p.
Serviços de terceiros -2,5% -3,2% -0,7 p.p.
Material de consumo -0,1% -0,1% 0,0 p.p.
Manutenção e reparos -1,2% -1,0% 0,2 p.p.
Provisão para contingências -2,4% -2,7% -0,4 p.p.
Provisão para contingências -0,1% -1,6% -1,5 p.p.
Condenações Liquidadas -2,2% -1,1% 1,1 p.p.
Convênios Educacionais -0,3% -0,5% -0,2 p.p.
Viagens e Estadias -0,2% -0,1% 0,0 p.p.
Eventos Institucionais 0,0% 0,0% 0,0 p.p.
Serviços Gráficos -0,1% -0,1% 0,0 p.p.
Seguros -0,2% -0,2% 0,0 p.p.
Material de Limpeza -0,1% -0,1% 0,0 p.p.
Condução e Transporte -0,1% -0,1% 0,0 p.p.
Aluguel de Veículo -0,1% -0,1% 0,0 p.p.
Outras -0,6% -0,5% 0,1 p.p.
Depreciação e Amortização -2,8% -2,7% 0,2 p.p.
Outras receitas/despesas operacionais 0,8% 0,2% -0,6 p.p.
22
EBITDA
Nesse primeiro trimestre de 2018, o EBITDA totalizou R$330,1 milhões e 35,3% de Margem
EBITDA, apresentando um crescimento de R$115,3 milhões e 9,1 p.p. em relação ao 1T17.
Tabela 26 – Indicadores Financeiros
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
Receita Operacional Líquida 819,0 935,7 14,2%
Custos Caixa dos serviços prestados (395,8) (359,9) -9,1%
Despesas comerciais, gerais e administrativas Caixa (215,3) (247,9) 15,1%
Outras receitas operacionais 6,9 2,2 -68,1%
EBITDA 214,8 330,1 53,7%
Margem EBITDA (%) 26,2% 35,3% 9,1 p.p.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro do 1T18 totalizou R$26,1 milhões, apresentando uma redução de
R$11,5 milhões em relação ao 1T17, devido, principalmente, à redução de R$26,6 milhões na
linha de juros e encargos financeiros, em razão das liquidações da terceira emissão de
debêntures e da primeira tranche da emissão da Nota Promissória, que a Estácio realizou no
segundo semestre de 2017 e da queda da taxa de juros, reduzindo o serviço das dívidas. Essa
redução foi compensada pelo aumento dos descontos financeiros, em razão das campanhas de
recuperação de débitos em atraso que a Estácio vem realizando, visando fomentar uma maior
geração de caixa.
Tabela 27 – Detalhamento do Resultado Financeiro
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
Receitas Financeiras 31,4 27,6 -12,2%
Multas e juros recebidos por atraso 10,0 9,7 -3,0%
Atualização contas a receber FIES 4,6 2,8 -38,2%
Rendimentos de aplicações financeiras 11,8 8,8 -25,3%
Variação monetária ativa 2,4 0,9 -61,4%
Ajuste a valor presente – FIES 2,6 - N.A
Atualização venda da carteira - 5,2 N.A
Outras 0,1 0,1 55,0%
Despesas Financeiras (69,0) (53,7) -22,1%
Despesas bancárias (4,1) (5,3) 30,0%
Juros e encargos financeiros (43,3) (16,7) -61,5%
Atualização contingências - (4,1) N.A
Descontos financeiros (5,4) (22,3) 311,1%
Variação monetária passiva (5,3) (0,0) -99,2%
Outras (10,8) (5,3) -41,7%
Resultado Financeiro (37,6) (26,1) -30,4%
23
Lucro Líquido
No 1T18, a Estácio registrou um Lucro Líquido de R$197,4 milhões e uma Margem Líquida de
21,1%, apresentando um aumento de 6,3 p.p. quando comparado ao 1T17. O aumento de
R$115,3 milhões no EBITDA e redução de R$11,5 milhões no resultado financeiro compensaram
o aumento de 15,8 p.p. na alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social. O aumento
da alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social ocorreu, principalmente, devido ao
impacto do PROUNI em um dos CNPJs da Companhia, conforme descrito na mensagem da
Administração. Cabe ressaltar novamente que: (i) esse não teve impacto caixa, (ii) foi apenas
pontual do mês de março, e que (iii) a Estácio está tomando todas as medidas para voltar ao
patamar histórico de alíquotas efetivas a partir de Abril/2018.
Tabela 28 – Conciliação do EBITDA para o Lucro Líquido
Indicadores Financeiros (R$ milhões) 1T17 1T18 Variação
EBITDA 214,8 330,1 53,7%
Margem EBITDA (%) 26,2% 35,3% 9,1 p.p.
Resultado financeiro (37,6) (26,1) -30,6%
Depreciação e amortização (46,4) (48,6) 4,7%
Imposto de renda e contribuição social (9,1) (58,1) 539,0%
Alíquota efetiva (IR/CS dividido por lucro antes do IR/CS) 6,9% 22,7% 15,8 p.p.
Lucro Líquido 121,8 197,4 62,0%
Margem Líquida (%) 14,8% 21,1% 6,3 p.p
24
Contas a Receber e Prazo Médio de Recebimento (PMR)
Nesse trimestre, o contas a receber líquido totalizou R$1.183,5 milhões, apresentando uma
redução de R$113,6 milhões em relação ao 1T17, em razão, principalmente, da redução de 22%
do contas a receber FIES, em função da menor base de alunos vinculados ao programa e do
recebimento de R$167,4 milhões da PN23 em 2017.
No 1T18, o saldo dos valores a receber a longo prazo está relacionado, principalmente, aos
programas de parcelamento PAR e DIS.
Tabela 29 – Contas a Receber
R$ milhões 1T17 1T18
Mensalidades de alunos 401,0 620,4
Convênios e Permutas 15,8 20,7
FIES 923,5 720,6
Cartões a receber 76,4 89,1
Acordos a receber 101,5 89,1
Contas a Receber Bruto 1.518,3 1.539,9
Provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) (198,3) (320,9)
Valores a identificar (5,4) (0,3)
Ajuste a valor presente (AVP) FIES (10,6) -
Ajuste a valor presente (AVP) PAR (7,0) (23,5)
Ajuste a valor presente (AVP) EDUCAR - (0,3)
Ajuste a valor presente (AVP) DIS - (11,5)
Contas a Receber Líquido 1.297,1 1.183,5
* Parte substancial dos saldos de cartões a receber é decorrente de negociações de mensalidades em atraso.
O PMR da Estácio totalizou 122 dias, uma redução de 23 dias quando comparado ao mesmo
trimestre de 2017. O PMR FIES também apresentou redução nesse período, de 36 dias em
relação ao 1T17, totalizando em 230 dias.
Importante destacar que, a partir do 1T18, a Estácio passou a contabilizar a receita do FIES
conforme o aditamento dos contratos junto ao FNDE, de acordo com as regras do IFRS 15.
Tabela 30 – Prazo Médio de Recebimento (PMR)
R$ milhões 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18
Contas a Receber Líquido 1.297,1 1.341,4 1.144,6 1.024,1 1.183,5
Receita Liquida Anualizada 3.214,3 3.292,4 3.337,4 3.379,0 3.495,7
PMR 145 147 123 109 122
* Estas informações não são revisadas pelos auditores
25
Tabela 31 - Prazo Médio de Recebimento Ex-FIES (PMR Ex-FIES)
R$ milhões 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18
Contas a Receber Líquido Ex-AVP 1.307,7 1.349,3 1.150,7 1.024,1 1.183,5
Contas a Receber Ex-FIES e AVP 384,1 421,7 404,3 423,4 462,8
Receita Líquida Ex-FIES 1.964,2 2.016,3 2.121,4 2.219,9 2.365,5
PMR Ex-FIES 70 75 69 69 70
* Estas informações não são revisadas pelos auditores
Tabela 32 – Prazo Médio de Recebimento FIES (PMR FIES)
R$ milhões 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18
Contas a receber FIES 923,5 927,5 746,4 600,7 720,6
Receita FIES (Últimos 12 meses) 1.397,3 1.434,2 1.369,9 1.308,4 1.278,6
Dedução FGEDUC (Últ. 12 meses)* (92,1) (100,1) (97,7) (94,8) (92,4)
Impostos (Últ. 12 meses)* (55,1) (58,1) (56,3) (54,4) (56,0)
Receita Líquida FIES (Últimos 12 meses)* 1.250,1 1.276,1 1.216,0 1.159,1 1.130,2
PMR FIES 266 262 221 187 230
* Estas informações não são revisadas pelos auditores
Tabela 33 - Movimentação do Contas a Receber FIES
R$ milhões 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18
Saldo Inicial 823,6 920,3 589,2 745,1 600,0
Receita FIES 313,5 375,3 310,7 308,9 283,7
Repasse (193,9) (685,8) (133,2) (434,6) (145,7)
Dedução/Provisão FIES (27,4) (22,3) (22,9) (22,7) (21,7)
Atualização do contas a receber 4,6 1,6 1,3 3,3 2,8
Saldo Final 920,3 589,2 745,1 600,0 719,1
Tabela 34 - Movimentação do Contas a Compensar FIES
R$ milhões 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18
Saldo Inicial 5,0 3,2 338,3 1,3 0,7
Repasse 193,9 685,8 133,2 434,6 145,7
Pagamento de impostos (60,4) (94,6) (47,6) (63,1) (52,2)
Recompra em leilão (135,4) (256,0) (422,7) (372,1) (92,7)
Saldo Final 3,2 338,3 1,3 0,7 1,5
* Números gerenciais alterados em função de revisão no critério de alocação por fonte da receita (FIES e Ex-FIES). Não houve
alteração nos números totais de contas a receber e receita divulgados.
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Tabela 35 – Aging do Contas a Receber Bruto Total
Composição por Idade (R$ milhões) 1T17 % 1T18 %
FIES 923,5 61% 720,6 47%
PRONATEC 7,7 1% 2,6 0%
Polos parceiros 2,3 0% 1,7 0%
A vencer 158,3 10% 394,4 26%
Vencidas até 30 dias 116,5 8% 92,4 6%
Vencidas de 31 a 60 dias 20,7 1% 34,3 2%
Vencidas de 61 a 90 dias 24,5 2% 6,5 0%
Vencidas de 91 a 179 dias 87,0 6% 102,3 7%
Vencidas há mais de 180 dias 177,8 12% 185,0 12%
Contas a Receber Bruto 1.518,3 100% 1.539,9 100%
Tabela 36 – Aging dos Acordos a Receber*
Composição dos Acordos por Idade (R$ milhões) 1T17 % 1T18 %
A vencer 51,9 51% 37,0 41%
Vencidas até 30 dias 4,6 5% 7,1 8%
Vencidas de 31 a 60 dias 2,8 3% 4,2 5%
Vencidas de 61 a 90 dias 2,9 3% 3,7 4%
Vencidas de 91 a 179 dias 10,9 11% 14,3 16%
Vencidas há mais de 180 dias 28,4 28% 22,8 26%
Acordos a Receber 101,5 100% 89,1 100%
% sobre o Contas a Receber Bruto Ex-FIES 17% - 11% -
* Nota: Não considera acordos com cartões de crédito
Investimento (CAPEX e Aquisições)
No 1T18, o CAPEX da Estácio totalizou R$37,4 milhões, apresentando aumento de 39,9%, cerca
de R$10,7 milhões a mais quando comparado ao realizado no 1T17, basicamente em função de
investimentos realizados em manutenção.
Tabela 37 – Detalhamento dos Investimentos
Em R$ milhões 1T17 1T18 Variação
CAPEX Total 26,7 37,4 39,9%
Edificações e Benfeitorias 8,3 10,8 29,7%
Móveis, Máquinas, Equipamentos e Utensílios 6,7 10,5 56,1%
Software 7,4 10,4 39,6%
Projetos internos 3,6 4,5 26,0%
Outros 0,7 1,3 78,0%
* Estas informações não são revisadas pelos auditores.
27
Capitalização e Caixa
Tabela 38 – Capitalização e Caixa
Em R$ milhões 31/03/2017 31/03/2018
Patrimônio líquido 2.559,5 2.926,2
Caixa e disponibilidades 458,1 627,1
Endividamento bruto (1.171,6) (657,8)
Empréstimos bancários (1.041,0) (572,1)
Curto prazo (487,2) (358,9)
Longo prazo (553,8) (213,3)
Compromissos a pagar (Aquisições) (115,3) (71,8)
Parcelamento de tributos (15,2) (13,9)
Dívida líquida (713,5) (30,7)
Dívida Líquida/ EBITDA Anualizado 1,06 x 0,04 x
Em 31 de março de 2018, a posição de caixa e disponibilidades totalizava R$627,1 milhões,
aplicados conservadoramente em instrumentos de renda fixa, referenciados ao CDI, em títulos
do governo federal e certificados de depósitos de bancos nacionais de primeira linha.
O empréstimo bancário de R$572,1 milhões corresponde basicamente a:
Emissões de debêntures da Companhia (2ª série de R$300 milhões e 4ª série de R$100
milhões);
Linhas de financiamento junto ao IFC (primeiro empréstimo de R$48,5 milhões e
segundo financiamento no montante de cerca de R$20 milhões);
Emissão de Notas Promissórias da Companhia no valor de R$ 300,0 milhões;
R$13,5 milhões em financiamentos subsidiados junto a agências e bancos de fomento
regionais e;
Capitalização das despesas de leasing com equipamentos em cumprimento à Lei
11.638.
Em 31 de março de 2018, o empréstimo bancário representou uma redução de R$ 468,9 milhões
em relação a 31 de março de 2017, em função, principalmente, das liquidações da Terceira
emissão de Debêntures, no valor de R$ 197 milhões, no segundo semestre de 2017 e do
pagamento da primeira tranche da emissão da Nota Promissória no valor de R$ 187 milhões, em
novembro de 2017.
Os empréstimos bancários, os compromissos a pagar referentes às aquisições realizadas (no
montante de R$71,8 milhões), somados ao saldo a pagar de tributos parcelados (R$13,9
milhões), determinam o endividamento bruto da Estácio, que totalizou R$657,8 milhões ao final
de março de 2018. Dessa forma, a dívida líquida da Companhia atingiu R$30,7 milhões ao fim
desse período.
28
Os níveis de endividamento e geração de caixa operacional permitem a Companhia conduzir
suas atividades operacionais, honrar com seus compromissos financeiros, e implementar novas
estratégias de expansão e crescimento, mediante o uso de recursos próprios e contratação de
empréstimos e financiamentos para tais fins.
Demonstração do Fluxo de Caixa
A geração de caixa operacional após Capex foi positiva em R$111,0 milhões no 1T18,
apresentando um aumento de 78,1% e R$48,7 milhões quando comparado ao mesmo período
do ano anterior. Além do aumento no resultado operacional, o aumento de R$106,5 milhões na
arrecadação (Ex-FIES), devido à base de alunos mais sustentável, também contribuiu para
melhoria desse indicador.
O aumento observado na linha de variações nos ativos e passivos refere-se, principalmente, ao
aumento do contas a receber desse trimestre, que foi impactado pela campanha de Diluição
Solidária que a Estácio começou a ofertar neste ciclo de captação.
A conversão de EBITDA em Caixa, desse trimestre, resultou em 33,6%, apresentando um ganho
de 4,6 p.p. de margem em relação ao 1T17.
Tabela 39 – Demonstração do Fluxo de Caixa
Demonstrações dos fluxos de caixa (em R$ milhões) 1T17 1T18
Lucro antes dos impostos e após o resultado das operações descontinuadas
130,9 255,4
Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas 142,2 130,4
Resultado após conciliação das disponibilidades geradas 273,1 385,8
Variações nos ativos e passivos (184,1) (237,5)
Geração de Caixa Operacional antes de Capex 89,1 148,4
Aquisição de ativo imobilizado (15,8) (22,6)
Aquisição de ativo intangível (11,0) (14,8)
Geração de Caixa Operacional após Capex 62,3 111,0
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos (8,2) (8,3)
Fluxo de Caixa Livre 54,1 102,7
Caixa no início do exercício 404,0 524,4
Aumento (Redução) nas disponibilidades 54,1 102,7
Caixa no final do exercício 458,1 627,1
EBITDA 214,8 330,1
Geração de Caixa Operacional antes de Capex / EBITDA 41,5% 44,9%
Geração de Caixa Operacional após Capex / EBITDA 29,0% 33,6%
29
DRE por Unidade de Negócio
Ensino Presencial Ensino a Distância Corporativo
Em R$ milhões
1T17 1T18 Variação 1T17 1T18 Variação 1T17 1T18 Variação
Receita Operacional Bruta 1.198,2 1.239,7 3,5% 166,5 210,6 26,5% - -
Deduções da Receita Bruta (469,1) (440,3) -6,1% (76,6) (74,3) -3,0% - -
Receita Operacional Líquida 729,1 799,4 9,6% 89,9 136,3 51,6% - -
Custos dos Serviços Prestados (401,9) (367,9) -8,5% (17,0) (15,5) -8,8% - -
Pessoal (287,8) (260,9) -9,3% (16,6) (11,3) -31,5% - -
Aluguéis, condomínio e IPTU (63,2) (58,4) -7,6% (0,1) (0,0) -61,5% - -
Material Didático (3,2) (2,3) -29,1% (0,2) (0,0) -77,8% - -
Serviços de terceiros e Outros (24,7) (23,0) -7,0% (0,0) (3,9) N.A. - -
Depreciação (23,0) (23,3) 1,7% (0,2) (0,2) 4,4% - -
Lucro Bruto 327,3 431,6 31,9% 72,9 120,8 65,7% - -
Despesas Comerciais e G&A (90,7) (87,5) -3,5% (12,1) (14,4) 19,0% (128,9) (168,9) 31,0%
Pessoal (7,2) (7,3) 0,1% (2,4) (2,9) 21,5% (29,9) (32,3) 8,1%
Publicidade - - N.A. - - N.A. (63,6) (80,6) 26,8%
PCLD (39,9) (33,8) -15,3% (7,6) (9,5) 24,5% - - N.A.
Outras Despesas (36,7) (40,5) 10,4% (1,6) (1,7) 3,9% (19,5) (37,2) 90,3%
Depreciação (6,8) (5,9) -13,7% (0,5) (0,3) -29,4% (16,0) (18,8) 18,1%
Lucro Operacional 236,6 344,1 45,4% 60,8 106,4 75,0% (128,9) (168,9) 31,0%
Margem Operacional (%) 32,4% 43,0% 10,6 p.p. 67,6% 78,1% 10,4 p.p. - - N.A.
EBITDA 266,4 373,3 40,2% 61,4 106,9 74,0% (113,0) (150,1) 32,9%
Margem EBITDA (%) 36,5% 46,7% 10,2 p.p. 68,3% 78,4% 10,1 p.p. - - N.A.
30
Balanço Patrimonial
Em R$ milhões 31/03/2017 31/03/2018
Ativo Circulante 1.623,4 1.810,0
Caixa e equivalentes 67,9 9,4
Títulos e valores mobiliários 390,1 617,7
Contas a receber 971,1 1.060,7
Adiantamentos a funcionários/terceiros 8,6 6,1
Despesas antecipadas 35,7 13,6
Impostos e contribuições 102,7 55,3
Outros 47,2 47,1
Ativo Não-Circulante 2.690,8 2.480,5
Realizável a Longo Prazo 620,8 469,1
Contas a receber 326,0 122,8
Despesas antecipadas 5,6 5,0
Depósitos judiciais 122,0 102,4
Impostos e contribuições 38,9 86,4
Impostos diferidos e outros 128,3 152,6
Permanente 2.070,0 2.011,4
Investimentos 0,2 0,2
Imobilizado 612,0 600,4
Intangível 1.457,8 1.410,8
Total do Ativo 4.314,2 4.290,6
Passivo Circulante 1.001,2 965,4
Empréstimos e financiamentos 487,2 358,9
Fornecedores 66,2 105,2
Salários e encargos sociais 200,8 199,2
Obrigações tributárias 67,0 123,7
Mensalidades recebidas antecipadamente 22,4 7,7
Adiantamento de convênio circulante 2,6 -
Parcelamento de tributos 3,0 4,2
Partes relacionadas 0,6 -
Dividendos a pagar 87,4 100,8
Preço de aquisição a pagar 55,4 54,6
Outros 8,6 11,2
Exigível a Longo Prazo 753,5 398,9
Empréstimos e financiamentos 553,8 213,3
Contingências 65,9 104,5
Parcelamento de tributos 12,2 9,7
Provisão para desmobilização de ativos 22,2 22,4
Impostos diferidos 20,6 11,7
Preço de aquisição a pagar 59,9 17,2
Outros 18,9 20,2
Patrimônio Líquido 2.559,5 2.926,2
Capital social 1.130,8 1.130,8
Custo com emissão de ações (26,9) (26,9)
Reservas de capital 664,1 666,9
Reservas de lucros 816,0 1.088,5
Resultado do período 121,8 197,4
Ações em Tesouraria (146,4) (130,4)
Total do Passivo e Patrimônio Líquido 4.314,2 4.290,6
31
Fluxo de Caixa Trimestral
Demonstrações dos fluxos de caixa (em R$ milhões) 1T17 1T18
Lucro antes dos impostos e após o resultado das operações descontinuadas 130,9 255,4
Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas: 142,2 130,4
Depreciação e amortização 46,4 48,6
Amortização dos custos de captação de empréstimo 6,5 0,4
Provisão para crédito de liquidação duvidosa 47,5 43,3
Opções outorgadas - Provisão stock options 2,9 2,9
Provisão para Incentivo de Longo Prazo (ILP) 0,1 0,0
Provisão para contingências 8,9 29,6
Atualização do contas a receber - FIES -4,6 -2,8
Ajuste a valor presente - contas a receber - FIES -2,6 0,0
Atualização de créditos tributários 34,6 -0,9
Juros sobre empréstimos e Financiamentos 0,0 13,3
(Ganho) perda na baixa de imobilizado e intangível 0,1 0,3
Provisão com obrigações desmobilização de Ativos 0,4 0,2
Atualização de compromissos a pagar 4,4 0,9
Ajuste a valor presente - Venda da Carteira -2,2 -5,2
Outros -0,3 0,1
Resultado após conciliação das disponibilidades geradas 273,1 385,8
Variações nos ativos e passivos: -184,1 -237,5
(Aumento) em contas a receber -172,5 -265,3
Redução (aumento) em outros ativos -6,0 -4,2
(Aumento) Redução em Adiantamentos a funcionários / terceiros 5,7 0,0
(Aumento) Redução de despesas antecipadas 0,7 -7,1
(Aumento) Redução de impostos e contribuições 7,4 31,6
Aumento (redução) em fornecedores 0,0 34,3
Aumento (redução) em obrigações tributárias -13,0 -22,5
Aumento (redução) em salários e encargos sociais 45,5 40,5
(Redução) em mensalidades recebidas antecipadamente -5,0 -11,7
Condenações cíveis/trabalhistas -7,9 -11,4
(Redução) em preço de aquisição a pagar -15,0 -16,2
Provisão com obrigações desmobilização de Ativos -0,5 0,0
Aumento (Redução) em outros passivos 0,2 -1,2
Imposto de renda e contribuição social diferidos 0,0 0,0
Redução (Aumento) em parcelamento de tributos -1,1 -0,8
Aumento (Redução) no ativo não circulante 1,2 5,1
Aumento em depósitos judiciais -2,5 0,4
Juros pagos de empréstimo -14,5 -0,5
IRPJ e CSLL Pagos -6,8 -8,4
Caixa líquido gerado (aplicado) pelas atividades operacionais 89,1 148,4
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Fluxo de caixa das atividades de investimentos: -26,7 -37,4
Aquisição de ativo imobilizado -15,8 -22,6
Aquisição de ativo intangível -11,0 -14,8
Caixa líquido gerado (aplicado) pelas atividades de investimentos 62,3 111,0
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos: -8,2 -8,3
Custos de captação de empréstimos - 0,2
Amortização de empréstimos e financiamentos -8,2 -8,6
Caixa líquido gerado (aplicado) pelas atividades de financiamentos 54,1 102,7
Caixa no início do exercício 404,0 524,4
Aumento (Redução) nas disponibilidades 54,1 102,7
Caixa no final do exercício 458,1 627,1