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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 R RE EF FE ER RE EN NC CI I A AL L D DE E F FO OR RM MA AÇ ÇÃ ÃO O Organização em Unidades Capitalizáveis Área de Formação 623. Silvicultura e Caça Itinerário de Formação 62301. Produção Florestal Saída Profissional Designação: Operador/a Florestal Nível de Qualificação: 2 Destinatários Condições de acesso: variam de acordo com o definido para cada tipologia de percurso. Observações 2

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007

RREEFFEERREENNCCIIAALL DDEE FFOORRMMAAÇÇÃÃOO

OO rr gg aa nn ii zz aa çç ãã oo ee mm UU nn ii dd aa dd ee ss CC aa pp ii tt aa ll ii zz áá vv ee ii ss Área de Formação

623. Silvicultura e Caça

Itinerário de Formação

62301. Produção Florestal

Saída Profissional

Designação: Operador/a Florestal

Nível de Qualificação: 2

Destinatários

Condições de acesso: variam de acordo com o definido para cada tipologia de percurso.

Observações

2

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 2/26

Índice 1. Perfil de Saída 3 2. Matriz Curricular 4 3. Metodologias de Formação 6 4. Desenvolvimento da Formação 7

4.1. Unidades de Formação Capitalizáveis 1 – Preparação do terreno agrícola 8

2 – Instalação e manutenção de povoamentos florestais 14

3 – Recursos cinegéticos 21

4 – Recursos pecuários (Unidade Complementar) 24

5 – Contabilidade e gestão da empresa agrícola (Unidade Complementar) 26

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 3/26

1. PERFIL DE SAÍDA

Descrição Geral

O/A Operador/a Florestal é o/a profissional que, no domínio das técnicas e procedimentos adequados e respeitando as normas de qualidade dos produtos, de segurança, higiene e saúde no trabalho florestal, da legislação aplicável à actividade florestal e de protecção do ambiente, prepara e executa tarefas relativas à produção, recolha de produtos e à protecção florestal. Actividades Principais • Aplicar diferentes técnicas de instalação de povoamentos florestais. • Produzir materiais florestais de reprodução. • Proceder à recolha de vários produtos florestais (sementes, pinhas, resina e cortiça). • Efectuar diferentes tipos de podas e desbastes. • Implantar pastagens no sob-coberto e aplicar técnicas de maneio da fauna cinegética.

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 4/26

2. MATRIZ CURRICULAR

Organização em Unidades de Formação Capitalizáveis (UC)

Código SGFOR (válido para o IEFP)

UNIDADES CAPITALIZÁVEIS

6230110 1. Preparação do terreno agrícola 350 horas

6230120 2. Instalação e manutenção de povoamentos florestais 375 horas

6230130 3. Recursos cinegéticos 175 horas

TOTAL 900 horas A esta carga horária total acrescem, em função da modalidade de desenvolvimento, as cargas horárias relativas às componentes de formação sociocultural, científica e prática em contexto real de trabalho.

Código SGFOR (válido para o IEFP) UNIDADES COMPLEMENTARES

6230140 4. Recursos pecuários 100 horas

6230150 5. Contabilidade e gestão da empresa agrícola 150 horas

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 5/26

Percurso Formativo

PRECEDÊNCIAS (A considerar no traçado de percursos formativos alternativos)

ITINERÁRIO DE QUALIFICAÇÃO (Percurso formativo recomendado)

1.

Preparação do terreno agrícola

1

2.

Instalação e manutenção de povoamentos florestais

1 e 2

3.

Recursos cinegéticos

Operador/a Florestal

Nível de Qualificação: 2

1, 2 e 3

4.

Recursos pecuários

1, 2 e 3

5. Contabilidade e gestão da empresa agrícola

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 6/26

3. METODOLOGIAS DE FORMAÇÃO

A organização da formação com base num modelo flexível, como o dos percursos formativos assentes em unidades capitalizáveis e unidades de formação de curta duração visa facilitar o acesso dos indivíduos a diferentes percursos de aprendizagem, bem como a mobilidade entre níveis de qualificação. Esta organização favorece o reingresso, em diferentes momentos, no ciclo de aprendizagem e a assunção por parte de cada cidadão de um papel mais activo e de relevo na edificação do seu percurso formativo, tornando-o mais compatível com as necessidades que em cada momento são exigidas por um mercado de trabalho em permanente mutação e, por esta via, mais favorável à elevação dos níveis de eficiência e de equidade dos sistemas de educação e formação. A flexibilização beneficia, assim, a construção de percursos formativos de composição e duração variáveis conducentes à obtenção de qualificações completas ou de construção progressiva, reconhecidas e certificadas. A nova responsabilidade que se exige a cada indivíduo na construção e gestão do seu próprio percurso impõe, também, novas atitudes e competências para que este exercício se faça de forma mais sustentada e autónoma. As práticas formativas devem, neste contexto, conduzir ao desenvolvimento de competências profissionais, mas também pessoais e sociais, designadamente, através de métodos participativos que posicionem os formandos no centro do processo de ensino-aprendizagem e fomentem a motivação para continuar a aprender ao longo da vida. Devem, neste âmbito, ser privilegiados os métodos activos, que reforcem o envolvimento dos formandos, a auto-reflexão sobre o seu processo de aprendizagem, a partir da partilha de pontos de vista e de experiências no grupo, e a co-responsabilização na avaliação do processo de aprendizagem. A dinamização de actividades didácticas baseadas em demonstrações directas ou indirectas, tarefas de pesquisa, exploração e tratamento de informação, resolução de problemas concretos e dinâmica de grupos afiguram-se, neste quadro, especialmente, aconselháveis. A selecção dos métodos, técnicas e recursos técnico-pedagógicos deve ser efectuada tendo em vista os objectivos de formação e as características do grupo em formação e de cada formando em particular. Devem, por isso, diversificar-se os métodos e técnicas pedagógicos, assim como os contextos de formação, com vista a uma maior adaptação a diferentes ritmos e estilos de aprendizagem individuais, bem como a uma melhor preparação para a complexidade dos contextos reais de trabalho. Esta diversificação de meios constitui um importante factor de sucesso nas aprendizagens. Revela-se, ainda, de crucial importância o reforço da articulação entre as diferentes componentes de formação, designadamente, através do tratamento das diversas matérias de forma interdisciplinar e da realização de trabalhos de projecto com carácter integrador, em particular nas formações de maior duração, que contribuam para o desenvolvimento e a consolidação de competências que habilitem o futuro profissional a agir consciente e eficazmente em situações concretas e com graus de complexidade diferenciados. Esta articulação exige que o trabalho da equipa formativa se faça de forma concertada, garantindo que as aprendizagens se processam de forma integrada. É também este contexto de trabalho em equipa que favorece a identificação de dificuldades de aprendizagem e das causas que as determinam e que permite que, em tempo, se adoptem estratégias de recuperação adequadas, que potenciem as condições para a obtenção de resultados positivos por parte dos formandos que apresentam estas dificuldades. A equipa formativa assume, assim, um papel fundamentalmente orientador e facilitador das aprendizagens, através de abordagens menos directivas, traduzido numa intervenção pedagógica diferenciada no apoio e no acompanhamento da progressão de cada formando e do grupo em que se integra.

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 7/26

4. DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO

Unidades de Formação Capitalizáveis

Preparação do terreno agrícola 350 horas1.1 Condução do tractor agrícola com atrelado 125 1.2 Operações ligadas à actividade florestal 100 1.3 Operação com tractor e alfaias na preparação do terreno 100 1.4 Qualidade, protecção do ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho

florestal 25

1.

Instalação e manutenção de povoamentos florestais 375 horas2.1 Identificação das espécies exploradas em povoamentos florestais 25 2.2 Instalação de povoamentos florestais 100 2.3 Manutenção de povoamentos florestais 125 2.4 Recolha de produtos de origem florestal 125

2.

Recursos cinegéticos 175 horas3.1 Implantação de pastagens no sob-coberto florestal 25 3.2 Ecologia e identificação das espécies cinegéticas 25 3.3 Cinegética aplicada 125

3.

Unidades Complementares

Recursos pecuários 100 horas 4.1 Identificação das espécies pecuárias 25 4.2 Produção pecuária no sob-coberto florestal 75

4.

Contabilidade e gestão da empresa agrícola1 150 horas5.1 Contabilidade agrícola 100 5.2 Gestão da empresa agrícola 50

5.

1. A unidade de Contabilidade e Gestão da Empresa Agrícola, criando as condições para o reconhecimento profissional bastante

– Empresário Agrícola –, permite o acesso a ajudas comunitárias de instalação nos termos da Portaria n.º 811/2004, DR n.º 165, I-A Série, de 2004.07.15, do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.

2. Os conteúdos assinalados na subunidade 1.2., 1.3. e 1.4. – Factores bióticos e abióticos nocivos aos povoamentos florestais; Processos e métodos de protecção fitossanitária; Normas de protecção e melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde (SHS) no trabalho florestal -, cumprem os requisitos do conteúdo programático intitulado Acções de formação profissional na área da redução do risco e dos impactes ambientais na aplicação de produtos fitofarmacêuticos - Harmonização curricular e regulamentar com vista à homologação no âmbito do MADRP, constante no Despacho n.º 5848/2002 (2.ª série), DR 63 SÉRIE II , 15 de Março de 2002, MADRP (Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas).

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 8/26

Unidade de Formação 1. Preparação do terreno agrícola Itinerário Produção Florestal

Saída Profissional Operador/a Florestal

Objectivos

Identificar e aplicar os conceitos básicos relacionados com a protecção/melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho e direitos na actividade profissional.

Conduzir o tractor agrícola com atrelado no campo e na via pública conforme as regras do código da estrada.

Preparar o terreno com tractor e alfaias tendo em conta as características físicas e químicas do solo e as exigências das culturas.

Subunidades de Formação N.º /

Duração Designação /

Objectivos Específicos Conteúdos programáticos

Condução do tractor agrícola com atrelado Reconhecer a importância da floresta em Portugal, pelas funções desempenhadas, pelas actividades dominantes nas regiões, os sistemas de exploração, as perspectivas futuras e os modelos de organização do sector

Caracterização da floresta portuguesa Contextualização da floresta portuguesa

− Área ocupada por espaços florestais − Principais sistemas florestais − Principais espécies florestais

Importância económica, social e ambiental − Exploração e extracção de produtos florestais − Bens directos e indirectos

Floresta como actividade económica − Tipos de exploração e extracção florestal − Caracterização do mercado de produtos florestais

Modelos de organização de proprietários /produtores − Associativismo e cooperativismo − Conceitos − Principais organizações florestais

Estrutura do sector florestal - fileiras Organização Institucional

1.1.

125 horas

Reconhecer a constituição, funcionamento, efectuar a manutenção, reparação e afinação dos tractores /motores e de outros veículos, relacionar os equipamentos/alfaias com as operações culturais a realizar e proceder à sua montagem/desmontagem e à atrelagem/desatrelagem

Constituição, funcionamento e conservação do tractor/veículos e engate e regulação de alfaias agrícolas Tipos de tractores/motocultivadores Embraiagem

− Pedal da transmissão − Alavanca da T.D.F. (tomada de força)

Travões − Pedal de serviço - travagem individual das rodas − Alavanca de estacionamento

Acelerador − Pedal de condução − Alavanca de trabalho

Bloqueio do diferencial Caixa de velocidades

− Inversor − Caixa de gamas ou redutoras

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 9/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

1.1.

Condução do tractor agrícola com atrelado Reconhecer a constituição, funcionamento, efectuar a manutenção, reparação e afinação dos tractores /motores e de outros veículos, relacionar os equipamentos/alfaias com as operações culturais a realizar e proceder à sua montagem/desmontagem e à atrelagem/desatrelagem

Constituição, funcionamento e conservação do tractor/veículos e engate e regulação de alfaias agrícolas Comandos do elevador hidráulico de 3 pontos

− Alavanca de subida/descida − Alavanca de controlos − Regulação de sensibilidade − Regulação do fluxo

Comando dos cilindros hidráulicos externos Comutador geral

− Comutador de arranque Comutador de indicação de mudança de direcção Comutador de luzes Comutador do sinal acústico Comutador de sinalização de emergência Comutador de sinalização de marcha lenta Caixa de ferramentas Volante de direcção Regulador do acento do tractorista Tractómetro - conta rotações, conta horas e gráfico conversor para

determinação da velocidade instantânea ou velocímetro Indicador de pressão de lubrificante do motor – luminoso e analógico/

digital Indicador de descarga da bateria Indicador da utilização do travão de estacionamento Indicador de obstrução do filtro de ar Indicador de utilização do farol de trabalho Indicadores de sinalização Indicadores do nível de combustível Outros indicadores constantes do painel de instrumentos Motor térmico diesel , a gasolina e a 2 tempos

− Constituição básica − Sistemas

Sistema de lubrificação - escolha do lubrificante Processos e métodos de manutenção do tractor e de outros veículos

agrícolas Tipos e características das alfaias e outros equipamentos agrícolas

− De mobilização do solo − De sementeira/plantação/transplantação − De tratamentos fitossanitários − De colheita − Outros

Processo e método de engate e regulação das alfaias ao tractor Engate de alfaias acopladas aos três pontos de hidráulico Engate de alfaias semi-rebocadas e rebocadas Boas práticas de higiene no engate de alfaias

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 10/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

1.1.

Condução do tractor agrícola com atrelado Identificar e interpretar a sinalética e as regras do código da estrada

Código da estrada Normas gerais de circulação rodoviária Sinalética do código da estrada Regras de trânsito

Conduzir e operar tractores agrícolas com e sem equipamentos, montados ou rebocados, e máquinas agrícolas, de acordo com as regras do código da estrada, as normas de segurança, as instruções de trabalho e as condições edafo-climáticas

Condução com reboque • Técnicas de condução do tractor agrícola

− Condução em linha recta - marcha para a frente e para trás − Condução em curva - marcha para a frente, para trás e aproximação

a alfaias − Higiene e segurança

• Técnicas de condução do conjunto tractor/atrelado − Condução em linha recta - marcha para a frente e marcha para trás − Condução em curva - marcha para a frente e marcha para trás

• Boas práticas de higiene e segurança na condução, operação e regulação

1.2.

100 horas

Operações ligadas à actividade florestal Identificar as principais operações ligadas à actividade pecuária e florestal

Maneio animal e manutenção de espaços florestais • Noções de pecuária geral

− Espécies − Raças − Identificação e registo dos animais − Alimentação dos animais – arraçoamento e abeberamento − Outras operações ligadas ao maneio

• Noções de silvicultura geral − Povoamentos florestais − Principais espécies florestais − Principais operações de manutenção de espaços florestais − Tipos de máquinas e equipamentos utilizados

• Boas práticas de higiene e segurança

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 11/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

1.2.

Operações ligadas à actividade florestal Reconhecer os tipos de solo, os seus principais constituintes, os factores do clima e a sua influência nas espécies florestais (ecofisologia), tendo em vista a planificação das várias operações culturais

Os factores edafo-climáticos e a floresta Morfologia e fertilidade do solo

− Definição de solo − Perfil pedológico − Tipos e classificação dos solos − Funções e constituintes do solo - matéria mineral e orgânica, água e

atmosfera do solo − Estrutura do solo (propriedades físico-químicas - complexo de troca e

solução do solo, reacção do solo, degradação e conservação) − Factores que influenciam a produtividade do solo − Classificação do solo de aptidão florestal − Fertilidade e nutrição mineral – nutrientes essenciais para a planta e

função e carência de alguns macronutrientes. Importância da matéria orgânica no solo

− Como melhorar e manter a estrutura de um solo − A água no solo

Influência do clima − Clima, meteorologia e agrometeorologia − Elementos do clima − Factores climáticos/aparelhos de medição

Caracterização do clima em Portugal e na região

Identificar morfologicamente a constituição da planta, as principais funções fisiológicas de cada órgão e interpretar a sua relação com uma produção eficaz

Botânica e fisiologia vegetal Noções de morfologia externa Noções de sistemática Noções de fisiologia vegetal

− Absorção − Translocação de água e nutrientes − Fotossíntese − Respiração

Os órgãos das plantas e a sua fisiologia − Tipos de raiz e sua função de suporte e absorção − Tipos de folha e a sua função fotossintética − Tipos de flor, diferenciação floral e função reprodutiva − Semente e a sua função na propagação

A célula vegetal Estádios fisiológicos – germinação, afilhamento e maturação ou estádio

A, B, C Nutrição das plantas – princípios Definição de planta herbácea, arbustiva e arbórea

Identificar os principais factores bióticos e abióticos e reconhecer os seus efeitos nocivos.

Factores bióticos e abióticos nocivos aos povoamentos florestais2 Factores bióticos

− Principais pragas e doenças que afectam os povoamentos florestais − Reconhecer os sinais ou sintomas destes factores bióticos

Factores abióticos − Factores climáticos: granizo, neve e geada, trovoadas, stress hídrico

(seca ou pluviosidade excessiva) − Factores edáficos; Reduzida permeabilidade do solo; Fraca

fertilidade do solo; Declive acentuado (aumento da erosão e do escorrimento superficial)

− Incêndios florestais − Infestantes

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 12/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

1.3.

100 horas

Operação com o tractor e alfaias na preparação do terreno Proceder à mobilização do terreno para a instalação das espécies florestais, operando e regulando correctamente as máquinas agrícolas e equipamentos adequados às actividades a realizar

Operações de mobilização do terreno para instalação de povoamentos florestais Processos de mobilização do solo – vantagens e desvantagens Controlo da vegetação espontânea /corte de matos

− Manual ou mecânica Marcação e piquetagem das curvas de nível Lavoura contínua Ripagem Armação em vala e cômoro Ripagem alternada com a armação em vala e cômoro Manutenção de terraços Abertura de covas Máquinas e equipamentos utilizados

− Tipos, constituição e funcionamento − Regulações/afinações − Manutenção/conservação

Boas práticas de higiene e segurança Legislação aplicável

Proceder à correcção e fertilização do solo conduzindo e operando máquinas e equipamentos agrícolas e aplicando os produtos necessários, de acordo com o objectivo pretendido

Processos e métodos de correcção/fertilização do solo Alimentação das plantas - princípios Correcções de um solo – pH, matéria orgânica e fertilidade

− Colheita de amostras para análise da fertilidade dos solos Drenagem

− Importância e sistemas Adubos e fertilizantes

− Classificação − Características dos adubos − Correctivos orgânicos e minerais

Alfaias de distribuição de adubos e fertilizantes − Tipos, constituição e funcionamento − Regulações/afinações − Manutenção/conservação

Normas e técnicas de aplicação − Cálculo de adubações − Cálculo de débitos

Integração das correcções com a mobilização do solo Boas práticas de higiene e segurança

Identificar os processos e aplicar os métodos utilizados no controlo de pragas doenças e infestantes

Processos e métodos de protecção fitossanitária2 Controlo de doenças e pragas e infestantes

− Medidas de protecção − Meios de luta - controlo físico, biológico e químico − Controlo manual e mecânico

Pulverizadores/atomizadores − Tipos, constituição e funcionamento − Regulações/afinações − Manutenção/conservação

Preparação de fito-fármacos Cálculo de débitos Normas e técnicas de aplicação dos produtos Armazenagem e transporte de produtos fitofarmacêuticos Boas práticas de higiene e segurança

− Procedimentos a tomar perante a situação de um acidente de trabalho

Legislação aplicável

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 13/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

1.3.

Operação com o tractor e alfaias na preparação do terreno Efectuar medições florestais, nomeadamente, cálculo de áreas, volumes, leitura e interpretação de cartas topográficas e registar os dados relativos às operações efectuadas tendo em vista o controlo dos elementos técnicos e contabilísticos

Agrimensura, medições florestais e registo de dados Agrimensura

− Técnicas de cálculo de áreas no terreno − Alinhamentos − Técnicas de delimitação de terrenos

Medições florestais − Conceitos de declive, cota, curvas de nível e escalas − Leitura de cartas topográficas − Técnicas de cálculo de volumes de madeira e de outras produções

florestais − Conceito de densidade em povoamentos florestais − Cálculo de densidades − Conceito de compasso

Registo de dados − Tipos de registos

1.4

25 horas

Qualidade, protecção do ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho florestal Reconhecer os principais riscos e aplicar as normas e as boas práticas, tendo em vista a protecção e melhoria do ambiente, a garantia das condições de segurança, higiene e saúde no trabalho florestal

Normas de protecção e melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde (SHS) no trabalho florestal2 • Introdução à qualidade dos produtos florestais

− Sistemas de garantia / certificação dos produtos florestais − Organismos / entidades relevantes ao controle e garantia de

qualidade dos produtos florestais • Noções de ecologia

− Conceito de população, habitat, comunidade biótica e ecossistema − Equilíbrio ambiental. Como conservá-lo − Ecossistema agrário. Utilizações práticas do seu reconhecimento − O homem como agente modificador de ecossistemas − Conservação da natureza e gestão dos seus recursos

• Protecção e melhoria do ambiente − Noção de ambiente − Poluição e saúde ambiental − Enquadramento legal − Medidas de protecção da água e do solo

• Introdução à problemática de prevenção e segurança no trabalho florestal • A prevenção de acidentes, doenças profissionais e a segurança no

trabalho florestal − Movimentação manual de cargas − Riscos na utilização de produtos fitofarmacêuticos − Riscos na actividade agro-florestal − Riscos na utilização de máquinas − Prevenção de incêndios − Segurança nas instalações − Noções de primeiros socorros

• Código de boas práticas − Regras − Legislação

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 14/26

Unidade de Formação 2. Instalação e manutenção de povoamentos florestais Itinerário Produção Florestal

Saída Profissional Operador/a Florestal

Objectivos

Proceder à instalação de povoamentos florestais de acordo com as exigências específicas.

Efectuar trabalhos de manutenção de povoamentos florestais.

Proceder à recolha de produtos de origem florestal.

Subunidades de Formação N.º /

Duração Designação /

Objectivos Específicos Conteúdos programáticos

2.1.

25 horas

Identificação das espécies exploradas em povoamentos florestais Identificar as principais espécies exploradas em produção florestal

Identificação das espécies florestais Resinosas

− Pinheiro bravo − Pinheiro manso − Cedro − Cipreste − Outras

Folhosas − Sobreiro − Azinheira − Carvalho − Castanheiro − Choupo − Eucalipto − Plátano − Freixo − Outras

Tipos de povoamentos − Puros − Mistos

Formas de propagação − Sexuada − Assexuada

Distribuição das principais espécies florestais em Portugal

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 15/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

2.2.

100 horas

Instalação de povoamentos florestais Realizar tarefas para a produção de plantas em viveiro, efectuar cargas e descargas de material vegetal e preparar as plantas para o seu transporte

Operações inerentes à produção de plantas em viveiros Preparação do solo para a produção de plantas de raiz nua

− Selecção e preparação do substrato adequado nos casos de produção de plantas em contentores

− Selecção dos contentores adequados à espécie a produzir − Realização da reprodução vegetativa e seminal − Adubação

Regas de manutenção − Exigências hídricas das plantas − Sistemas de rega − Vantagens e inconvenientes

Conservação das sementes − Selecção e acondicionamento de sementes e plantas florestais − Acondicionamento e tratamento de sementes

Aplicação de tratamentos fitossanitários − Mondas

Pulverizadores/atomizadores − Tipos − Constituição − Funcionamento − Regulações/afinações − Manutenção/conservação − Cálculo de débito − Preparação da calda − Aplicação da calda

Movimentação de material vegetal no viveiro − Carregar e descarregar plantas − Preparar e acondicionar as plantas a serem transportadas para fora

do viveiro − Princípios a aplicar na movimentação de cargas

Boas práticas de higiene e segurança

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 16/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

2.2.

Instalação de povoamentos florestais Efectuar a sementeira e a plantação de acordo com o modelo de exploração pretendido Efectuar enxertias, utilizando os métodos adequados à espécie e à variedade

Instalação de povoamentos: sementeiras, plantações e enxertias Modelos de exploração floresta

− Identificação de espécies adaptadas a cada modelo Execução de drenagem Erosão e conservação do solo Fertilizantes / adubos

− Classificação Aplicação de fertilizantes e adubos

− Cálculo de adubações Executar sementeiras / plantações Tipos e processos de sementeira e de plantação Cálculos de densidade Adensamentos Proceder à retancha

− Marcação de compasso Sementeira/plantação Colocação de tubos de protecção

− Tipos de tubos Efectuar enxertias Espécies e variedades que se podem enxertar

− Vantagens e desvantagens da enxertia Métodos de enxertia Enxerto e porta-enxerto

− Compatibilidades Época de enxertia Ferramentas e utensílios

− Serrote − Canivete de enxertia/ bisturi − Tesoura de poda − Outros

Boas práticas de higiene e segurança

Reconhecer as principais diplomas legais que regulamentam a actividade florestal e profissional

Legislação aplicável à actividade florestal Legislação laboral e da actividade profissional Legislação de corte e abate de arvoredo Legislação de podas em montados de sobro e azinheira Legislação aplicável à instalação de povoamentos Legislação aplicável à condução de povoamentos Código de boas práticas florestais Certificação de produtos florestais Normas de certificação e qualidade da madeira Transporte de pessoas e materiais Normas de segurança, higiene e saúde no trabalho florestal

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 17/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

Manutenção de povoamentos florestais Identificar os vários componentes dos equipamentos moto manuais, as suas funções, funcionamento e proceder às operações de conservação e manutenção Reconhecer a importância do equipamento de protecção individual (EPI) Utilizar os equipamentos cumprindo as normas de SHS e de protecção do ambiente

Constituição, funcionamento, conservação dos equipamentos moto manuais e normas de Segurança Higiene e Saúde no trabalho (SHS)/Equipamento de Protecção Individual (EPI) Equipamentos moto manuais

− Dispositivos e acessórios da motorroçadoura − Procedimentos e funcionamento da motorroçadoura − Conservação e manutenção

Protecção individual − O equipamento de protecção individual (EPI) − Adequação e utilização do EPI ao trabalho a realizar − Constituição e funcionamento da motosserra − Manutenção e conservação − Utilização da motosserra nas operações florestais − Equipamentos e ferramentas auxiliares e acessórias

Segurança, higiene e saúde no trabalho florestal − Riscos mais frequentes e graves − Medidas de prevenção fundamentais − Movimentação manual de cargas − Carregamento e transporte

2.3.

125 horas

Proceder à manutenção das infra-estruturas e dos povoamentos florestais

Manutenção de espaços florestais Povoamentos florestais Principais espécies florestais Manutenção e beneficiação das redes viária e divisional de linhas e

pontos de água − Métodos e equipamentos utilizados − Remoção de material vegetal de aquedutos de drenos − Manutenção da placas de sinalização

Roças de mato − Equipamentos moto manuais

Operações de manutenção de espaços florestais − Desbates − Desramações − Podas − Limpezas de povoamentos − Máquinas e equipamentos utilizados − Manutenção e conservação dos equipamentos utilizados

Boas práticas de higiene e segurança

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 18/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

Manutenção de povoamentos florestais Realizar tarefas de prevenção contra incêndios nos espaços florestais

Prevenção de incêndios florestais Causas dos incêndios florestais

− Factor humano − Naturais

Factores que intervêm na propagação de incêndios florestais − Vegetação − Topografia − Climatéricos − Outros

Prevenção de incêndios florestais − Importância de pontos de água no combate a incêndios florestais − Limpeza de pontos de água − Manutenção de aceiros − Criação de linhas de contenção − Abertura de caminhos

Máquinas e equipamentos utilizados − Funcionamento − Regulação/afinação

Queima de resíduos florestais − Legislação em vigor − Procedimentos

Efectuar a vigilância da floresta − Tipos de vigilância − Detectar focos de incêndio e comunicar às autoridades competentes,

nomeadamente: Ligar 112; Bombeiros, Protecção Civil; Direcção Geral dos Recursos Florestais; GNR

Boas práticas de higiene e segurança

2.3.

Efectuar os diferentes tipos de poda (formação, manutenção, rejuvenescimento e sanitárias) e desbastes de acordo com os sistemas de condução escolhidos, o estado de desenvolvimento e sanidade das espécies

Podas e desbastes Tipos de podas

− Formação − Manutenção − Sanitárias

Épocas de poda − Legislação em vigor

Finalidades da poda Ferramentas e utensílios - utilização de motosserras, machado, outros

− Regulações/afinações − Manutenção/conservação

Desinfecção das ferramentas de poda Realização de desbastes

− Importância − Época de desbastes − Equipamentos utilizados

Cálculos das produções obtidas (lenha) Registo de dados Descasque de árvores

− Métodos − Época − Máquinas e equipamentos

Boas práticas de higiene e segurança

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 19/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

Recolha de produtos de origem florestal Proceder ao descortiçamento, de acordo com a legislação e as normas de qualidade, higiene e segurança no trabalho

Recolha de produtos florestais - extracção de cortiça Processos de extracção de cortiça Extracção de cortiça

− Legislação em vigor − Identificação de cortiça – virgem, secundeira e amadia − Determinação da idade da cortiça − Realização de descortiçamento

Extracção, em sobreiros vivos, de parte da cortiça que os reveste − Utilização do machado − Normas relativas ao perímetro mínimo da árvore para desbóia − Idade mínima de criação da cortiça − Altura máxima do descortiçamento

Execução dos cortes transversais, de redondas e zonas de separação de meças, em partes diferentes da árvore − Aproveitamento das fendas profundas do enguiado

Descortiçamento − Introdução de cunhas nos cortes − O perigo de danificação do entrecasco − A feitura de bocados − O deixar de calços agarrados à árvore ou riscá-la

Aplicação sobre as feridas feitas por descolamento do entrecasco, a porção descolada, fixando-a com pregos − Utilização do machado − Desinfecção do machado e outras ferramentas − Marcação dos sobreiros - marcação de árvores descortiçadas

Carregamento/transporte de cortiça Empilhamento da cortiça Cubicagem da pilha Normas de certificação e qualidade da cortiça Cálculos das produções, de cortiça obtidas por exploração e/ou hectare. Técnicas de cálculo e registo de produções florestais Registo de dados Boas práticas de higiene e segurança

2.4.

125 horas

Proceder à colheita de sementes em povoamentos florestais seleccionados e à colheita da pinha, de acordo com a legislação, as normas de qualidade e higiene e segurança no trabalho

Recolha de produtos florestais – sementes e pinhas Efectuar a colheita de sementes em árvores florestais

− Manuseamento de equipamentos e utensílios para a operação de apanha de sementes

− Técnicas de apanha de sementes − Técnicas de escalada de árvores

Equipamentos e utensílios adequados − Conservação e limpeza dos equipamentos e utensílios

Colheita de pinhas - legislação nacional Avaliação da qualidade da pinha

− Normas de certificação e qualidade da pinha Colheita de pinhas Ferramentas e utensílios Registo de dados relativos às operações efectuadas Boas práticas de higiene e segurança

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 20/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

2.4.

Recolha de produtos de origem florestal Efectuar a resinagem de acordo com a legislação em vigor

Recolha de produtos florestais – resinagem Processos de extracção de resina Operações de resinagem

− Legislação Descarrasque da árvore

− Tipos de ferramentas − Distâncias recomendadas para os primeiros anos

Riscagem − Utilização do riscador

Montagem do serviço − Colocação de reservatórios, tais como bicas, púcaros ou sacos de

plástico Operação de renovas e tratamento

− Ferramentas a utilizar Colheita da gema

− Colocação em reservatórios − Utilização de espátulas e latas

Raspagem da resina que se encontra solidificada ao longo da ferida − Utilização da raspadeira

Arranque dos reservatórios − Bicas, púcaros, sacos de plástico ou outros − Pregos ou agrafos − Utilização do arranca-bicas ou turquês

Recolha dos reservatórios de resina e providenciar pelo seu envio às unidades transformadoras florestais

Sistemas de resinagem Modalidades de resinagem

− À vida − À morte

Ferramentas e utensílios Cálculos das produções, de resina por exploração e/ou hectare

− Normas de certificação e qualidade da resina Boas práticas de higiene e segurança

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 21/26

Unidade de Formação 3. Recursos cinegéticos Itinerário Produção Florestal

Saída Profissional Operador/a Florestal

Objectivos

Proceder à instalação e manutenção de pastagens no sob-coberto florestal.

Identificar espécies cinegéticas.

Proceder às técnicas de maneio da fauna cinegética atendendo às leis que a regem.

Subunidades de Formação N.º /

Duração Designação /

Objectivos Específicos Conteúdos programáticos

3.1.

25 horas

Implantação de pastagens no sob-coberto florestal Identificar e descrever as principais plantas utilizadas em pastagens Efectuar sementeiras de pastagens Efectuar o maneio das pastagens

Instalação e maneio de pastagem sob-coberto Classificação das principais plantas cultivadas Culturas pratenses e forrageiras

− Definição − Classificação − Composição − Espécies e cultivares

Legislação em vigor Instalação da pastagem

− Sementeira − Semeadores − Rolagem − Rolos

Funcionamento dos equipamentos a utilizar − Manutenção − Afinação/reparação

Cercas − Tipos − Vantagens/inconvenientes − Construção/instalação − Reparação

Pastoreio − Tipos − Espécie animal − Encabeçamento

Adubação Máquinas e alfaias

− Manutenção − Afinação/reparação

Boas práticas de higiene e segurança

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 22/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

3.2.

25 horas

Ecologia e identificação das espécies cinegéticas Descrever os ecossistemas e identificar espécies cinegéticas

Ecossistemas e identificação de espécies cinegéticas Identificação do ecossistema agros Noção de cadeia e teia alimentar Estudo de produtividade de um ecossistema

− Fluxo de energia − Pirâmides ecológicas − Dinâmica do ecossistema

Caracterização dos principais ecossistemas em Portugal − Montado − Pinhal − Eucaliptal − Estepe cerealífera − Montanhas − Planícies litorais

Efeitos da acção humana sobre os ecossistemas Espécies cinegéticas

− Espécies de caça menor − Espécies migradoras − Espécies de caça maior

Noções básicas de sistemática e taxonomia animal Estudo da anatomia e fisiologia das espécies cinegéticas Caracterização dos aspectos

− Alimentares − Reprodutivos − Comportamentais − Ambientais

Cinegética aplicada Proceder à criação intensiva de espécies cinegéticas

Criação de espécies cinegéticas Noções de metabolismo e necessidades nutritivas Recursos alimentares

− Comedouros e alimentos Recursos hídricos

− Pontos de água − Disponibilidade de água

Abrigos Fontes de distúrbio

− Identificar − Aplicação de métodos de minimização

Adaptação das técnicas agrícolas à produção de fauna cinegética Boas práticas de segurança e higiene

3.3.

125 horas

Executar o maneio de espécies cinegéticas em cativeiro

Criação de espécies em cativeiro Caracterização das principais patologias que afectam as espécies

cinegéticas de cativeiro − Identificação − Prevenção − Tratamentos

Nutrição animal em populações cinegéticas de cativeiro Maneio da reprodução das espécies cinegéticas de cativeiro Boas práticas de segurança e higiene

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 23/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

3.3.

Cinegética aplicada Identificar as principais doenças nas espécies cinegéticas e aplicar as medidas curativas recomendadas

Sanidade em espécies cinegéticas Tipos de doença Sinais de saúde/doença nos animais

− Doenças infectocontagiosas, parasitárias e metabólicas mais vulgares

Medidas profilácticas e curativas Boas práticas de segurança e higiene

Elaborar censos de caça e proceder a técnicas de repovoamento

Censos e técnicas de repovoamento Métodos de censos de espécies cinegéticas

− Elaboração de censos e registo de dados Caracterização do parque de aclimatação para a perdiz Caracterização de tocas artificiais para coelho bravo Técnicas de repovoamento

− Introdução, reintrodução, translocação − Maneio do repovoamento

Controlo de predadores − Identificação dos principais predadores das espécies cinegéticas − Captura de predadores e sua identificação

Características de armadilhas para predadores Boas práticas de segurança e higiene

Reconhecer os principais diplomas legais que regulam a actividade cinegética

Legislação cinegética e ambiental Direito convencional e comunitário com interesse para a actividade

cinegética e a protecção do ambiente Convenção de Berna – Directiva aves Diplomas que regem a actividade cinegética

− Lei da caça − Acção de fiscalização

Qualidade e segurança alimentar − Normas de qualidade − Sistemas de garantia / certificação dos produtos e dos processos de

produção e parâmetros da qualidade dos produtos − Organismos / entidades relevantes ao controlo e garantia de

qualidade dos produtos

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 24/26

Unidade de Formação 4. Recursos pecuários (Unidade Complementar) Itinerário Produção Florestal

Saída Profissional Operador/a Florestal

Objectivos

Proceder à instalação e manutenção de pastagens no sob-coberto florestal.

Proceder às técnicas de maneio inerentes à produção pecuária no sob-coberto florestal.

Subunidades de Formação N.º /

Duração Designação /

Objectivos Específicos Conteúdos programáticos

4.1.

25 horas

Identificação das espécies pecuárias Descrever as espécies e raças exploradas

Raças nacionais e exóticas Raças nacionais e exóticas com possibilidade de exploração no sob-

coberto florestal − Ovinos − Caprinos − Bovinos − Equinos − Suínos

Contenção/condução dos animais Regiões do exterior Dentes e dentição

− Fórmulas dentárias − Evolução dentária

Avaliação da idade Ovinos Caprinos Bovinos Equinos

Identificação oficial e da exploração Formas de identificação

− Vantagens/inconvenientes

4.2.

75 horas

Produção pecuária no sob-coberto florestal Higienizar as instalações e identificar sinais de saúde/doença nos animais

Higienização das instalações e sanidade em espécies pecuárias Higiene

− Desinfecção − Desinsectização − Desratização − Procedimentos − Cálculo de produtos

Equipamentos Normas de segurança e higiene Tipos de doença Sinais de saúde/doença nos animais Doenças infecto-contagiosas, parasitárias e metabólicas mais vulgares

nas espécies exploradas no sob-coberto florestal

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 25/26

Subunidades de Formação

N.º / Duração

Designação / Objectivos Específicos

Conteúdos programáticos

4.2.

Produção pecuária no sob-coberto florestal Alimentar espécies pecuárias exploradas no sob-coberto florestal

Alimentação das espécies pecuárias Aparelho digestivo e digestão

− Ruminantes − Monogástricos

Alimento − Definição − Composição − Classificação

Noção de − Dieta − Ração − Arraçoamento

Timpanismo Intoxicações Diarreias Pericardite traumática Tetania da erva Qualidade da água de bebida

Identificar o período de gestação, bem como comportamentos de gestão interrompida

Gestação das espécies pecuárias Gestação e interrupção de gestação

− Ovelhas − Cabras − Vacas − Éguas − Porcas

Parto Sinais de proximidade de parto Assistência às fêmeas e crias durante e após o parto O colostro O afilhamento

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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a Florestal Nível 2 FP-OF Junho 2007 26/26

Unidade de Formação 5. Contabilidade e gestão da empresa agrícola (Unidade Complementar) Itinerário Produção Florestal

Saída Profissional Operador/a Florestal

Objectivos

Realizar a contabilidade duma empresa agrícola através do preenchimento dos cadernos da RICA.

Efectuar a gestão duma empresa agrícola.

Subunidades de Formação N.º /

Duração Designação /

Objectivos Específicos Conteúdos programáticos

5.1.

100 horas

Contabilidade agrícola Identificar uma empresa agrícola

A empresa agrícola Definição Tipos Formas de exploração Modalidades de empresa Conceito de contabilidade

Reconhecer os princípios básicos da economia e da fiscalidade

Princípios básicos de economia e fiscalidade Noções e princípios básicos de economia

− Factores de produção − Funcionamento da empresa − Circuito e documentação comercial

Fiscalidade − IVA, IRS, IRC

Realizar a contabilidade duma empresa agrícola através do preenchimento dos cadernos da RICA (Rede de Informação de Contabilidade Agrícola)

Cadernos de contabilidade agrícola Cadernos de Informação de Contabilidade Agrícola

− Modelo I (Inventário de bens imobilizados e empréstimos) − Modelo II (Registos diários e apuramento de resultados)

5.2.

50 horas

Gestão da empresa agrícola Efectuar a gestão duma empresa agrícola

Gestão da empresa agrícola Planificação de actividades Orçamento Cálculo de rácios Comparação de resultados Política Agrícola Comum (PAC) Comercialização dos produtos florestais