61ª. reunião anual da sbpc – 12 a 17.07.2009 universidade ... · 11.instituto brasileiro de...

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Coordenação: Zuleica C. Castilhos, D.Sc. Edital CT-Hidro/MCT/CNPq nº 37/2005 Processo CNPq 55.7321/2005-0. Foto de Elizabete Rocha, Out.2008 Apresentação: 15 de Julho de 2009 61ª. Reunião Anual da SBPC – 12 a 17.07.2009 Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Manaus – AM Amazônia : Ciência e Cultura

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Page 1: 61ª. Reunião Anual da SBPC – 12 a 17.07.2009 Universidade ... · 11.Instituto Brasileiro de Geografia e ... fornecer informações primárias sobre biogeografia de organismos

Coordenação: Zuleica C. Castilhos, D.Sc.Edital CT-Hidro/MCT/CNPq nº 37/2005

Processo CNPq 55.7321/2005-0.

Foto de Elizabete Rocha, Out.2008

Apresentação: 15 de Julho de 2009

61ª. Reunião Anual da SBPC – 12 a 17.07.2009 Universidade Federal do Amazonas – UFAM,

Manaus – AMAmazônia : Ciência e Cultura

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Figura 1 – As 25 Ecorregiões Aquáticas do Brasil (SRH/MMA, 2005).

Figura 2 – A Ecorregião AquáticaXingu-Tapajós(Mapa produzido pela equipe do projeto, 2008).

ECORREGIÄO(DINERSTEIN et al, 1995)

PAISAGEM(BERTRAND & DOLLFUS, 1973)

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Caracterização da área:

Localização Principais Bacias

Limites Principais Rios

Propriedades Físicas:1- Fitofisionomia

2- Clima3- Geologia, e

4- Biodiversidade

Principais problemas regionais: desmatamento para extração de madeira, criação de gado e agricultura de grãos (principalmente soja, arroz e milho), vias (rodovias e hidrovias) como a Transamazônica (BR-230) e a Cuiabá-Santarém (BR-163) e a Hidrovia Tapajós-Teles Pires (AHIMOR, 2009), também usadas no escoamento das “commodities”; crescente e desordenado grau de urbanização, exploração dos recursos naturais, inclusive minerais.

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Breve Histórico:•O delineamento das ecorregiões aquáticas brasileiras iniciou-se com o estudo "A Collaborative Approach to Understanding Regional Patterns of Freshwater Biodiversity in Latin América: a Framework for Setting Priorities", elaborado pelas ONGs The Nature Conservancy e World Wildlife Fund; nele foi considerada, como fonte primária de riqueza biótica e informação distintiva para delineamento das unidades, a distribuição geográfica de peixes.•Outro documento importante - "Check List of Freshwater Fishes ofSouth and Central América“.• Uma oficina de trabalho do Fundo Setorial do Ministério da Ciência e Tecnologia – CT-Hidro/MCT com a Secretaria de Recursos Hídricos e dos Recursos Hídricos da Amazônia Legal, do Ministério do Meio Ambiente (SRH/MMA), dias 4 e 5 de abril de 2005. Resultado: a geração do "mapa das ecorregiões aquáticas brasileiras", em escala 1:1.000.000, tendo sido identificadas 25 ecorregiões aquáticas; e•Cinco áreas piloto foram escolhidas para a realização de estudos mais detalhados e definição de unidades biogeográficas na escala 1:250.000 (Xingu - Tapajós, Paraguai - Pantanal, Costa Sudeste Brasileira, Iguaçu e Mata Atlântica), resultando no lançamento do Edital CT-Hidro/MCT/CNPq nº 37/2005), mas apenas 4 projetos foram selecionados, para a formação de uma rede de pesquisa: asecorregiões Xingu - Tapajós, Paraguai - Pantanal, Costa Sudeste Brasileira, e Bacia do Iguaçu.

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Instituições parceiras do projeto AquaRios:

Além do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), participaram:1. Instituto de Ecologia (IE) e Instituto de Pesquisas Hidráulicas

(IPH), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);2. Universidade Federal do Amazonas (UFAM);3. Departamento de Zoologia e Parasitologia (DZP), Universidade

Federal Rural da Amazônia (UFRA/PA);4. Laboratório de Cartografia (GeoCart), Universidade Federal do

Rio de Janeiro (UFRJ/RJ);5. Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ);6. Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG/PA);7. Serviço Geológico do Brasil (CPRM);8. Diretoria de Desenvolvimento e Economia Mineral (DDEM),

Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM);9. Centro de Excelência em Engenharia do Transporte (CENTRAN);10.Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE); e11.Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As equipes da Expedição AquaRios em atividade. Fotos de Elizabete Rocha (2008).

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2 Objetivos Específicos:2.1 Formar um banco de dados;

2.2 Elaborar estudos para fornecer informações primárias sobre biogeografia de organismos aquáticos, peixes, moluscos e insetos da ecorregião em áreas carentes de informações e identificadas também inseridas no banco de dados;

2.3 Elaborar o delineamento de subunidades na ecorregião Xingu-Tapajós, em sistemas ecológicos aquáticos, considerando a escala 1:250.000; e

2.4 Elaborar diagnóstico ambiental para cada sistema ecológico aquático delineado da ecorregião Xingu-Tapajós.

1 Objetivo Geral: Formar uma rede de pesquisas científica, multidisciplinar e multi-institucional, contribuindo para a consolidação das informações já disponíveis e identificação de lacunas do conhecimento da ecorregião aquáticaXingu-Tapajós, gerando dados primários com vistas à conservação e uso sustentado dos recursos naturais da região.

Objetivos do projeto AquaRios:

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Resultados dos objetivos específicos:

Objetivo 2.1: Em fase de normatização, de acordo com o documento “Especificações técnicas para a entrega dos produtos digitais do edital CT-HIDRO/MCT/CNPq no. 37/2005 – Ecorregiões Aquáticas do Brasil - Versão 1.1 – 12 de abril de 2008”. O SIG do projeto construído com o software ArcView 9.2 do Environmental Systems Research Institute, Inc. (ESRI), foi alimentado com dados secundários e, os dados primários georreferenciados resultantes da coleta, identificação, classificação e análise das amostras coletadas na Expedição de 2008, estão sendo inseridos na Base de Dados (BD), para a produção de mapas temáticos da ecorregião, alguns jádisponíveis na homepage www.cetem.gov.br/aquarios/producao.htm.

Objetivo 2.2:

Realizou-se a primeira expedição exploratória em 2007, que percorreu os rios Xingu, Iriri e Tapajós, para o reconhecimento da região e definição da logística da segunda saída a campo, que ocorreu em 2008, depois de concedidas todas as autorizações legais do governo, determinando-se um único padrão metodológico para a coleta de amostras peixes, moluscos, insetos aquáticos, água, solo e sedimento, a ser seguido por todos os membros da expedição.

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Resultados dos objetivos específicos:Objetivo 2.3: A elaboração do delineamento de subunidades na ecorregião Xingu-Tapajós, em sistemas ecológicos aquáticos na escala 1:250.000, jáestá em execução. Os pontos de coleta georreferenciados foram para o SIG, facilitando a representação cartográfica e, consequentemente, a localização das espécies coletadas, permitindo o planejamento e a tomada de decisões para o gerenciamento das atividades antrópicas, que afetam a biodiversidade e alteram a paisagem regional. Desta forma, o delineamento de sub-ecorregiões, que retratam as principais dinâmicas da fauna e flora local, fornecerádados importantes para a preservação e a conservação de espécies ainda desconhecidas pela ciência e aquelas em risco de extinção.

Expedição AquaRiosEquipe Fixa: Sandra Hartz, Fernando Becker, Renato Azevedo, Gustavo Hallwass,Sílvia Machado, Sílvia Egler, Zuleica CastilhosEquipe Móvel:Coordenador: Paulo BuckupPeixes:Paulo BuckupMarcelo BritoJavier OCampo, José R. Gomes, Lucas Fries, José Luis BirindelliCláudio Zawadzki, Fernando Carvalho, Fernando Jerep,Carine Chamon e Valter FelzmannInsetos Aquáticos:Coordenadora: Janira CostaCésar Carriço, Eduardo Barros, Elizabete RochaMoluscos, qualidade de água, coleta de solos e sedimentos:Coordenador: Paulo Sérgio SoutoJozélia M. Correa, Jean Carlo Batista, Elizabete RochaValter FelzmannLara Velho – Terra Brasilis FilmesCaminhão de Apoio - Motoristas: Amaro Costa e José Amorim

Equipe AquaRios, ao final da expedição, em

São Félix do Xingu/Marabá, PA.

Foto de Elizabete Rocha (2008).

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Objetivo 2.4:Nosso objeto, portanto, é a Ecorregião Aquática das bacias dos rios Xingu e Tapajós, que cruzam os estados do Pará e do Mato Grosso. A elaboração de diagnóstico ambiental para cada sistema ecológico aquático dessa ecorregião constitui a última etapa do projeto. A análise das condições ambientais na ecorregião precisou contemplar informações sobre a situação atual da biodiversidade com o apoio dos mapas temáticos, tais como - uso do solo, percentual das subunidades protegidas (UCs e TIs), taxas de desmatamento em nível espaço-temporal, impactos e potencialidades da ecorregião, possibilitando aos seus usuários, definir estratégias para a preservação, conservação ou recuperação ambiental, voltadas para a gestão ambiental, que, nesse caso, refere-se aos recursos hídricos.Este Sistema de Informações Geográficas possibilitará a simulação do espaço geográfico e processos naturais, representados por imagens e cartas, cujos atributos deverão ser revistos periodicamente, a fim de manter a base de dados atualizadas, para a utilização da sociedade e instituições científicas.

Resultados dos objetivos específicos:

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Fase atual do projeto AquaRios

Título do Livro: “Delineamento da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós”

Dra. ZuleicaCastilhos e Prof. Paulo Buckup

Conclusões e RecomendaçõesCapítulo 10

Dr. Fernando Becker (Fritz)

Padrões gerais e correlações de diversidade biótica e fisiografiaCapítulo 9

Prof. Maurício Camargo

Peixes comerciais da região Xingu

A PESCA DE PEIXES ORNAMENTAIS NOS SISTEMAS XINGU-

TAPAJÓS

Capítulo 8

Prof. Paulo A BuckupInventário de Ictiofauna da Ecorregião Xingu-TapajósCapítulo 7

Jozélia Ma. de Sousa Correia

Inventário de moluscos da Ecorregião Xingu-TapajósCapítulo 6

Profa. Janira CostaInsetos aquáticos da Ecorregião Xingu-TapajósCapítulo 5

Dra. ZuleicaCastilhos

Meio abiótico: material, métodos e resultados da avaliação de parâmetros físico-químicos de águas superficiais e caracterização de solos e sedimentos; Hg

Capítulo 4

Dr. Francisco Fernandes

Dados socioeconômicos atualizados da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós

Capítulo 3

Ricardo SierpeBanco de Dados e Análises.

“BANCO DE DADOS E SIG: FERRAMENTAS

INDISPENSÁVEIS PARA A ANÁLISE

AMBIENTAL”

Capítulo 2

Dra. ZuleicaCastilhos e Prof. Paulo Buckup

Conceitos básicos - definição de ecorregiao, a ecorregiaoXingu-tapajos), critérios de decisão para seleção de áreas a serem visitadas; organização logística= parcerias, apresentação da área do estudo, colocar mapas das áreas, expedição científica de campo

Capítulo 1 ∆Introdução

Dra. ZuleiraCastilhos

Apresentação do projeto, objetivos, história, parceiros, etc..

Prefácio

Autores responsáveis pelo

capítuloTemáticaTítulos dos capítulosCapítulos

CAPÍTULOS, TÍTULOS, CONTEÚDOS E AUTORES

Dra. ZuleicaCastilhos e Prof. Paulo Buckup

Conclusões e RecomendaçõesCapítulo 10

Dr. Fernando Becker (Fritz)

Padrões gerais e correlações de diversidade biótica e fisiografiaCapítulo 9

Prof. Maurício Camargo

Peixes comerciais da região Xingu

A PESCA DE PEIXES ORNAMENTAIS NOS SISTEMAS XINGU-

TAPAJÓS

Capítulo 8

Prof. Paulo A BuckupInventário de Ictiofauna da Ecorregião Xingu-TapajósCapítulo 7

Jozélia Ma. de Sousa Correia

Inventário de moluscos da Ecorregião Xingu-TapajósCapítulo 6

Profa. Janira CostaInsetos aquáticos da Ecorregião Xingu-TapajósCapítulo 5

Dra. ZuleicaCastilhos

Meio abiótico: material, métodos e resultados da avaliação de parâmetros físico-químicos de águas superficiais e caracterização de solos e sedimentos; Hg

Capítulo 4

Dr. Francisco Fernandes

Dados socioeconômicos atualizados da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós

Capítulo 3

Ricardo SierpeBanco de Dados e Análises.

“BANCO DE DADOS E SIG: FERRAMENTAS

INDISPENSÁVEIS PARA A ANÁLISE

AMBIENTAL”

Capítulo 2

Dra. ZuleicaCastilhos e Prof. Paulo Buckup

Conceitos básicos - definição de ecorregiao, a ecorregiaoXingu-tapajos), critérios de decisão para seleção de áreas a serem visitadas; organização logística= parcerias, apresentação da área do estudo, colocar mapas das áreas, expedição científica de campo

Capítulo 1 ∆Introdução

Dra. ZuleiraCastilhos

Apresentação do projeto, objetivos, história, parceiros, etc..

Prefácio

Autores responsáveis pelo

capítuloTemáticaTítulos dos capítulosCapítulos

CAPÍTULOS, TÍTULOS, CONTEÚDOS E AUTORES

Coordenadora do projeto e do livro: Dra. Zuleica Carmen Castilhos.

Organizadores (Orgs): Dra. Zuleica C. Castilhos (CETEM), Dr. Paulo A. Buckup (MN-RJ) e Silvia M. de Castro, Geógrafa do projeto AquaRios.

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A Agenda 21 Brasileira propõe: “aperfeiçoar a pesquisa e o desenvolvimento de estudos voltados ao aumento do conhecimento científico sobre a diversidade, incluindo a definição de indicadores, a realização de inventários e a formação para a disseminação do conhecimento sobre nossos recursos naturais (p. 35).”

No Art. 23 da Constituição de 1988, destaca-se: “é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; e XI -registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios [...].”

Breve referência à Legislação Ambiental Brasileira:

Saída de Barco e Ararinhas – Fotos de Elizabete Rocha (2008); e Peixe

– Foto de Paulo Buckup (2008).

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Durante 20 dias, a Expedição AquaRios percorreu cerca de 4.000km, segundo o mapa ao lado, com o intuito de coletar amostras bióticas e abióticas, e elaborar um diagnóstico ambiental para cada sistema ecológico aquático desta ecorregião. Participaram da expedição: 22 pesquisadores, 2 técnicos e 2 motoristas de 9diferentes instituições, além de 1 fotógrafa e 1 videomaker. Cerca de 100 pontos foram amostrados; mais de 50.000 espécimes de peixes, cerca de 8.000 moluscos e mais de 1.000 exemplares de insetos aquáticos imaturos foram triados, identificados e catalogados. Os resultados serão publicados em livro a ser lançado até dezembro deste ano.

Mapa do trajeto da Expedição AquaRios, produzido por Ricardo Sierpe, Geógrafo do projeto

especialista em Geoprocessamento (2008).

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Os impactos ambientais provocados pelas atividades antrópicas, agravam a qualidade de vida das populações tradicionais, com reflexos nas eco-economias do país e do mundo. Para minimizar esses impactos, deve-se promover, simultaneamente, o crescimento e a preservação do patrimônio sócio-economico-cultural brasileiro. O diagnóstico que o presente projeto faz da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós sugere ações imediatas impeditivas da acelerada extinção de espécies e culturas regionais. A base de dados do projeto é fonte de subsídios para o ordenamento territorial, pois as múltiplas paisagens dessas duas sub-bacias da margem oriental do rio Amazonas, se transformam constante e aceleradamente, dando lugar aos agronegócios, sem um justo planejamento do uso e ocupação do solo pela sociedade civil com o apoio e supervisão do governo federal. Portanto, com o BD do Sistema de Informações Geográficas do projeto, será possível modelar cenários futuros, prevenir maiores perdas ambientais e auxiliar na organização, divisão e ocupação equânime do território nacional.

Conclusão:

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Bibliografia consultada:•BERTRAND, G.; DOLLFUS, O. Le Paysage et son Concept. L’Espace Géographique, 2(3), Paris: 161-174. 1973 apud CASTRO, S. M.. Mapeamento Ambiental dos Principais Impactos Ambientais da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós. Monografia de Graduação do curso de Bacharel em Geografia, IGEO/UFRJ, 2008, p. 3 e 5.

•BUCKUP, Paulo. Foto de peixe, slide nº 11, “Breve referência à Legislação Ambiental Brasileira” (2008);

•CT-Hidro/MCT/CNPq Edital nº 37/2005 Processo CNPq 55.7321/2005-0; Projeto Delineamento da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós. Edital.

•CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988. Art. 23 sobre “Proteção ao meio ambiente”. Em: www.planalto.gov.br/.../constituicao/constituiçao.htm, 24.01.2006.

•DINERSTEIN, E. et al.. A conservation assessment of the terrestrial ecoregions ofLatin America and the Caribbean. Washington: World Bank, 1995. 156 p. apudCASTRO, S. M., Mapeamento Ambiental dos Principais Impactos Ambientais da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós. Monografia de Graduação do curso de Bacharel em Geografia, IGEO/UFRJ, 2008, p. 3 e 5.

•MMA – Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 Brasileira, p. 35. Em: www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=908, 06.07.2008.

•ROCHA, Elizabete. Todas as fotos tiradas durante a Expedição AquaRios, em 2008, exceto a foto do peixe, no slide nº 11, “Breve referência à Legislação Ambiental Brasileira”;

•SRH – Secretaria de Recursos Hídricos; MMA – Ministério do Meio Ambiente. Mapa das 25 Ecorregiões Aquáticas brasileiras. Em www.mma.gov.br, 27.05.2006.

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AquaRios: Delineamento da Ecorregião Aquática Xingú-TapajósCOORDENAÇÃO

Dra. Zuleica Carmen CastilhosCentro de Tecnologia Mineral – CETEM

Serviço de Desenvolvimento Sustentável - SEDSCoordenação de Processos Minerais - COPMAv. Pedro Calmon, 900 Cidade Universitária

21941-908 Rio de Janeiro, RJFone (21) 3865-7213 / 7214 / 7225

Homepage: www.cetem.gov.br/aquariosE-mail: [email protected]: [email protected]