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60.105 – SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Data de aprovação: 12/01/1993 - Data de alteração: 14/01/1997 ÍNDICE CAPÍTULO I - GENERALIDADES ............................................... 01/01 I - Objetivo II - Aplicação III - Definição CAPÍTULO II - DOS BENEFICIÁRIOS DO SAS ............................. 01/04 I - Apresentação II - Da Identificação dos Beneficiários III - Da Inclusão de Beneficiários IV - Da Comprovação de Dependência V - Da Exclusão de Beneficiários VI - Das Penalidades CAPÍTULO III - DOS SERVIÇOS ASSISTENCIAIS ......................... 01/01 I - Da Classificação II - Das Divisões II - Das Grandes Definições CAPÍTULO IV - DA ASSISTÊNCIA INTERNA ................................. 01/02 I - Da Assistência Ambulatorial II - Da Assistência Social CAPÍTULO V - DA ASSISTÊNCIA EXTERNA ................................ 01/03 I - Da Assistência Regular II - Da Escolha Dirigida III - Da Livre Escolha IV - Da Assistência Especial CAPÍTULO VI - DOS CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DO SAS .................................................................... 01/06 I - Do Atendimento Automático II - Do Atendimento com Autorização Prévia III - Serviços não Acobertados CAPÍTULO VII - DOS PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DO SAS .......................................... 01/03 I - Do Atendimento Automático II - Do Atendimento com Autorização Prévia III - Da Modalidade de Livre Escolha IV - Do Atendimento ao Dependente Atípico

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60.105 – SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Data de aprovação: 12/01/1993 - Data de alteração: 14/01/1997

ÍNDICE

CAPÍTULO I - GENERALIDADES . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . 01/01 I - Objetivo II - Aplicação III - Definição CAPÍTULO II - DOS BENEFICIÁRIOS DO SAS . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . 01/04 I - Apresentação II - Da Identificação dos Beneficiários III - Da Inclusão de Beneficiários IV - Da Comprovação de Dependência V - Da Exclusão de Beneficiários VI - Das Penalidades CAPÍTULO III - DOS SERVIÇOS ASSISTENCIAIS . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . 01/01 I - Da Classificação II - Das Divisões II - Das Grandes Definições CAPÍTULO IV - DA ASSISTÊNCIA INTERNA . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . 01/02 I - Da Assistência Ambulatorial II - Da Assistência Social CAPÍTULO V - DA ASSISTÊNCIA EXTERNA . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . 01/03 I - Da Assistência Regular II - Da Escolha Dirigida III - Da Livre Escolha IV - Da Assistência Especial CAPÍTULO VI - DOS CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DO

SAS .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . 01/06 I - Do Atendimento Automático II - Do Atendimento com Autorização Prévia III - Serviços não Acobertados CAPÍTULO VII - DOS PROCEDIMENTOS PARA

UTILIZAÇÃO DO SAS .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . 01/03 I - Do Atendimento Automático II - Do Atendimento com Autorização Prévia III - Da Modalidade de Livre Escolha IV - Do Atendimento ao Dependente Atípico

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CAPÍTULO VIII - DO REEMBOLSO DE DESPESAS DE

SAÚDE . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . 01/02 I - Dos Critérios II - Dos Procedimentos CAPÍTULO IX - DA PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DO EM-

PREGADO . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . 01/02 I - Dos Critérios II - Das Tabelas de Serviços Adotadas pela

CONAB III - Da Participação Financeira CAPÍTULO X - DO CREDENCIAMENTO DE

PROFISSIONAIS E DE INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . 01/04

I - Dos Procedimentos II - Do Faturamento dos Serviços Prestados CAPÍTULO XI - DA ADMINISTRAÇÃO DO SAS .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . 01/02 I - Das Responsabilidades CAPÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . 01/02 CAPÍTULO XIII - ANEXOS . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . 01/20 I - Carteira de Beneficiário II - Carteira de Beneficiário - Dependente Atípico III - Declaração de Dependentes IV - Exame Médico Pré-Admissional V - Prontuário Médico VI - Pedido de Exames Médicos VII - Estatística de Atendimento da Enfermaria VIII - Atestado Médico IX - Atestado de Saúde X - Receituário Médico XI - Guia de Atendimento XII - Guia de Encaminhamento XIII - Registro de Emissão de Guia XIV - Guia de Tratamento Odontológico XV - Registro de Tratamento Odontológico XVI - Guia de Solicitação de Reembolso XVII - Registro de Entrada e Pagamento de

Reembolsos XVIII - Relação de Empregados Beneficiados XIX - Resumo de Despesas Realizadas

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CAPÍTULO I

GENERALIDADES

I - Objetivo

01- A presente Norma tem por objetivo estabelecer critérios para a utilização do Serviço de Assistência à Saúde, oferecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB.

II - Aplicação

01 - Este Ato Normativo aplica-se a todas as áreas da Companhia.

II I - Definição

01 - O Serviço de Assistência à Saúde, doravante denominado simplesmente SAS, é um benefício caracterizado por um conjunto de medidas administrativas voltadas para o atendimento das necessidades de natureza médica, hospitalar, odontológica e de assistência social, dos empregados e seus dependentes, em suplementação à assistência oferecida pela rede pública de saúde.

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CAPÍTULO II

DOS BENEFICIÁRIOS DO SAS

I - Apresentação

01 - São considerados beneficiários, para efeito de utilização do SAS oferecido pela Companhia, os seus empregados e respectivos dependentes.

01.1 - Titulares:

a) empregados do quadro de pessoal da Companhia;

b) membros da Diretoria, não pertencentes ao quadro de pessoal próprio, enquanto permanecerem nos cargos;

c) pessoal contratado para o exercício de função de confiança na Companhia, enquanto permanecerem nas funções; e

d) empregados de outros órgãos, à disposição da Companhia, com ônus para esta.

01.2 - Dependentes Típicos:

a) cônjuges;

b) companheiro(a) com coabitação por tempo superior a 2 (dois) anos, ou com a existência de filhos em comum;

c) filhos e enteados, solteiros, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos de qualquer idade;

d) filhos e enteados, solteiros, menores de 24 (vinte e quatro) anos, desde que dependentes econômicos e que sejam estudantes universitários;

e) menores de 21 (vinte e um) anos que, por decisão judicial, se encontrem sob a guarda do beneficiário titular ou respectivo cônjuge;

f) tutelados, solteiros, menores de 21 (vinte e um) anos, desde que não possuam bens suficientes para o sustento próprio; e

g) curatelados, solteiros, menores de 21 (vinte e um) anos, ou incapazes sem limite de idade.

01.2.1 - Não será caracterizada a dependência entre si, quando ambos os cônjuges forem empregados da Companhia.

01.2.2 - No caso de existência de cônjuge e companheiro(a), só será permitida a inclusão do cônjuge como dependente.

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01.3 - Dependentes Atípicos:

a) pai e mãe, ou madrasta/padrasto, desde que sejam dependentes econômicos do beneficiário titular, e estejam inscritos na área de Recursos Humanos da Companhia.

II - Da Identificação dos Beneficiários

01 - A identificação dos beneficiários do SAS é feita por meio da “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO” - 60.000/044 (Anexo I), expedida pela área de Recursos Humanos da Companhia.

01.1 - A Companhia fornecerá “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO” aos seus empregados e respectivos dependentes típicos, devidamente cadastrados, habilitando-os à utilização dos benefícios.

01.2 - Para os dependentes atípicos será fornecida “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO” - 60.000/045 (Anexo II), contendo no anverso tarja transversal com a indicação “DEPENDENTE ATÍPICO” e, no verso, o rol dos serviços autorizados.

II I - Da Inclusão de Beneficiários

01 - A inclusão de beneficiários dar-se-á mediante solicitação formal à área de Recursos Humanos da Companhia, acompanhada da prova documental.

01.1 - O recém-nascido receberá a assistência necessária enquanto permanecer no hospital, devendo ser cadastrado como beneficiário dependente, imediatamente após receber alta.

IV - Da Comprovação de Dependência

01 - Para efeito de comprovação de dependência, o empregado deverá preencher e assinar o formulário “DECLARAÇÃO DE DEPENDENTES” - 60.000/104 (Anexo III), e apresentar os seguintes documentos:

a) cônjuge: Certidão de Casamento;

b) companheiro(a): Declaração de Coabitação emitida pelo próprio empregado ou Certidão de Nascimento que comprove a paternidade e/ou maternidade, na existência de filhos em comum;

c) filhos e enteados: Certidão de Nascimento e, no caso do incapaz, documento comprobatório desta condição;

d) filhos e enteados solteiros menores de 24 (vinte e quatro) anos, e universitários: declaração semestral emitida pelo estabelecimento de ensino superior;

e) curatelado menor sob guarda ou tutelado: Sentença Judicial; e

f) pai e mãe ou madrasta/padrasto: requerimento assinado pelo beneficiário titular, dirigido à área de Recursos Humanos da Companhia,

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solicitando a inscrição para fins de utilização do SAS, acompanhado dos documentos comprobatórios da filiação.

02 - O estado de dependência econômica deve ser habitual e efetivo, não se admitindo, portanto, os casos de dependência meramente temporária ou eventual.

V - Da Exclusão de Beneficiários

01 - Os empregados e seus respectivos dependentes perdem a condição de beneficiários nas seguintes situações:

a) no caso do titular:

a.1) por demissão;

a.2) por exoneração, nos casos previstos nas Alíneas b, c, e d, Item 01, Subtítulo II, deste Capítulo II;

a.3) por morte;

a.4) em caso de afastamento por motivo de doença, superior a 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data da licença previdenciária, desde que não seja proveniente de acidente do trabalho;

a.5) quando em gozo de licença sem vencimentos;

a.6) em caso do empregado à disposição de outros órgãos, sem ônus para a Companhia;

a.7) a pedido do empregado, mediante solicitação formal à área de Recursos Humanos da Companhia; e

a.8) por aplicação das penalidades previstas no subseqüente Item 01, Subtítulo VI, deste Capítulo II;

b) no caso dos dependentes típicos:

b.1) na ocorrência das situações anteriormente previstas para o titular;

b.2) cônjuge ou companheiro(a): por morte ou separação judicial;

b.3) filhos e enteados: pelo casamento, por atingir a idade limite e por morte;

b.4) filhos e enteados universitários: por atingir a idade limite de 24 (vinte e quatro) anos, pelo casamento, pela suspensão da condição de universitário, pelo ingresso no mercado de trabalho e por morte;

b.5) menor sob guarda: por cessar tal condição, pelo casamento, por atingir a idade limite e por morte;

b.6) tutelados: por atingir a idade limite, pelo casamento e por morte;

b.7) curatelados: por cessar tal condição, pelo casamento e por morte; e

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b.8) filhos, menores sob guarda, enteados, tutelados e curatelados

incapazes: por morte; e

c) no caso dos dependentes atípicos:

c.1) pai e mãe ou madrasta/padrasto: por perder a condição de dependente econômico do empregado e por morte.

02 - Procedimento na Exclusão de Beneficiários

02.1 - A Superintendência Regional recolherá a “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO” do(s) titular(es) e/ou dependente(s), lotado(s) na sua jurisdição, quando da cessação dos direitos de utilização dos benefícios. Na Matriz, este encargo, fica afeto à área de recursos humanos.

02.2 - O reingresso do beneficiário titular, após a sua exclusão, depende de autorização da área de recursos humanos mediante solicitação formal do interessado.

VI - Das Penalidades

01 - Qualquer desvirtuamento na utilização do SAS, praticado pelo empregado, sujeita o seu autor às penas disciplinares previstas no Regulamento de Pessoal, inclusive com suspensão ou exclusão da condição de beneficiário, e ao ressarcimento, à Companhia, das despesas efetuadas inadequadamente, além das penalidades previstas em Lei.

02 - Cabe ao empregado comunicar à área de recursos humanos qualquer ocorrência que implique a extinção de dependência, devolvendo a “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO” correspondente, sob pena de arcar com todos os ônus decorrentes do uso indevido da credencial.

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CAPÍTULO III

DOS SERVIÇOS ASSISTENCIAIS

I - Da Classificação

01 - Os Serviços Assistenciais classificam-se em Assistência Interna e Assistência Externa.

II - Das Divisões

01 - A Assistência Interna compreende:

a) Assistência Ambulatorial; e b) Assistência Social.

02 - A Assistência Externa compreende:

a) Assistência Regular; e b) Assistência Especial.

02.1 - A Assistência Regular é dividida em duas modalidades:

a) Escolha Dirigida; e b) Livre Escolha.

II I - Das Grandes Definições

01 - Assistência Interna - é aquela prestada, quando possível e por interesse administrativo da Companhia, exclusivamente aos seus empregados, tanto do quadro de pessoal como extraquadro, por meio de estrutura técnico-material própria.

02 - Assistência Externa - é aquela oferecida pela Companhia, por meio do credenciamento de profissionais e instituições especializadas.

03 - Assistência Regular - é aquela disponível para os usuários enquanto no exercício normal de suas atividades, nas suas áreas de lotação, sem que ocorra o seu afastamento do serviço.

04 - Assistência Especial - é aquela prestada aos usuários que estão afastados do exercício de suas atividades, ou fora de suas áreas de lotação, incluindo-se nela o amparo ao excepcional.

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CAPÍTULO IV

ASSISTÊNCIA INTERNA

I - Da Assistência Ambulatorial

01 - A Assistência Ambulatorial compreende os seguintes serviços:

a) assistência médico-ambulatorial de emergência, durante o horário de trabalho;

b) exames médicos pré-admissionais, periódicos e demissionais;

c) concessão e homologação de licenças médicas;

d) assistência médico-ocupacional nos termos da Portaria MTb 3.214/78;

e) perícias médicas e odontológicas; e

f) serviço ambulatorial de enfermagem.

02 - Para cada empregado, quando de sua admissão ou requisição de outro órgão, é determinada a realização de exames médicos pré-admissionais.

02.1 - Por ocasião da realização dos exames pré-admissionais são preenchidos os formulários “EXAME MÉDICO PRÉ-ADMISSIONAL” - 60.000/060 (Anexo IV) e “PRONTUÁRIO MÉDICO” - 60.000/105 (Anexo V), os quais farão parte do dossiê médico do empregado. No prontuário passarão a ser registradas, daí por diante, todas as consultas e todos os exames complementares a que for submetido o empregado, necessários ao seu acompanhamento médico-ocupacional.

03 - Todo e qualquer pedido de exames deve utilizar o formulário “PEDIDO DE EXAMES MÉDICOS” - 60.000/043 (Anexo VI) , que serve também para o registro do resultado final dos exames periódicos.

04 - Os medicamentos e demais suprimentos ambulatoriais devem ser estocados na enfermaria, e as suas requisições de compra devem ser efetuados utilizando-se do formulário próprio “SOLICITAÇÃO DE MATERIAL”, com o visto do médico responsável pelo ambulatório, limitando-se a sua aquisição às quantidades estritamente necessárias ao atendimento emergencial.

05 - Todos os atendimentos realizados no ambulatório médico, tais como medição de pressão, medicação, curativos, suturas, consultas e outros assemelhados devem ser registrados no formulário “ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO DA ENFERMARIA” - 60.000/106 (Anexo VII), que deve servir de base para emissão de relatório mensal.

06 - Quando necessário, o médico emitirá os seguintes formulários:

a) “ATESTADO MÉDICO” - 60.000/047 (Anexo VIII); b) “ATESTADO DE SAÚDE” - 60.000/048 (Anexo IX); e c) “RECEITUÁRIO MÉDICO” - 60.000/061 (Anexo X).

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II - Da Assistência Social

01 - A Assistência Social é um instrumento técnico-científico utilizado pela área de recursos humanos da Companhia, com o objetivo de executar a intervenção profissional nos diversos fenômenos sociais que caracterizam a relação homem-trabalho, e a intenção de propiciar as condições necessárias à realização do empregado como indivíduo, como forma de contribuir para o aumento da produtividade e a melhoria do bem-estar social do quadro de pessoal.

02 - A Assistência Social prestada pela Companhia abrange os níveis de política social, de orientação pessoal, de orientação grupal e de relações sociais.

03 - O acesso à Assistência Social pode ocorrer:

a) por procura espontânea do empregado; e

b) por encaminhamento feito por Gerentes, outros empregados, familiares e terceiros com envolvimento pessoal no caso.

04 - A Assistência Social é dirigida exclusivamente ao empregado, mas, para a solução dos casos psicossociais que o afetam, poderá envolver os seus dependentes e demais familiares que, indiretamente, são parte integrante da clientela desse serviço.

05 - A metodologia e as técnicas utilizadas pela Assistência Social podem ser assim divididas:

a) serviço social organizacional; b) serviço social de caso; c) serviço social de grupo; d) pesquisa social; e) visitas domiciliares, hospitalares e institucionais; f) entrosamento com entidades conveniadas; e g) recursos da comunidade e seus profissionais.

06 - A Companhia coloca à disposição do serviço social, para o desenvolvimento de suas atividades:

a) serviços de transporte; b) apoio administrativo; c) contatos com chefias e encarregados da Companhia; d) ambiente físico adequado ao desenvolvimento das atividades; e e) acesso à rede de entidades e profissionais credenciados pela

Companhia.

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CAPÍTULO V

DA ASSISTÊNCIA EXTERNA

I - Da Assistência Regular

01 - A Assistência Regular compreende as seguintes modalidades de serviços:

a) Escolha Dirigida; e b) Livre Escolha.

II - Da Escolha Dirigida

01 - A modalidade de Escolha Dirigida caracteriza-se pela prestação de serviços de profissionais e entidades previamente credenciados pela Companhia, que se responsabiliza pelos pagamentos correspondentes, de acordo com as tabelas de preços adotadas para o SAS.

02- A modalidade de Escolha Dirigida compreende dois tipos de atendimento:

a) Atendimento Automático; e b) Atendimento com Autorização Prévia.

03 - O Atendimento Automático é realizado mediante a apresentação da “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO” acompanhada de um documento de identificação do usuário.

04 - O Atendimento com Autorização Prévia é prestado mediante prévia e expressa autorização da Companhia.

II I - Da Livre Escolha

01 - A modalidade de Livre Escolha compreende os serviços prestados por profissionais e instituições escolhidos livremente pelos usuários, mas que não são credenciados pela Companhia, onde:

a) o empregado deverá efetuar o pagamento diretamente ao prestador dos serviços, e solicitar à Companhia o respectivo reembolso;

b) os pagamentos feitos pelo empregado serão parcialmente reembolsados, conforme tabela financeira própria; e

c) todo e qualquer serviço, a critério da área de recursos humanos, poderá ser submetido a perícia.

IV - Da Assistência Especial

01 - A Assistência Especial compreende:

a) a Assistência ao Empregado Acidentado no Trabalho; b) a Assistência ao Empregado Afastado por Motivo de Doença; c) a Assistência ao Empregado em Viagem a Serviço; e d) a Assistência ao Excepcional.

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02 - A Assistência ao Empregado Acidentado no Trabalho assegura ao empregado, na ocorrência de afastamento por acidente do trabalho, todos os serviços oferecidos pelo SAS, cabendo à Companhia o ônus integral daí decorrente.

02.1 - Nos casos de afastamento por motivo de acidente do trabalho, o empregado e seus dependentes permanecerão como beneficiários do SAS enquanto durar essa situação. Durante esse período não haverá o desconto da participação financeira dos serviços utilizados pelo empregado.

02.1.1 - Nesse mesmo período, os descontos referentes à utilização do SAS, por parte dos dependentes do empregado afastado, serão transferidos para quando do seu retorno ao trabalho.

02.2 - Quando o empregado acidentar-se fora da localidade de sua área de lotação, a Companhia deve arcar com as suas despesas de locomoção e estada, e com as mesmas despesas para 1 (um) acompanhante, desde que comprovada a sua necessidade mediante justificativa médica.

02.3 - Caso o empregado venha a falecer em decorrência de acidente no trabalho, a participação financeira no SAS relativa ao empregado e seus dependentes será absorvida pela Companhia.

03 - A Assistência ao Empregado Afastado por Motivo de Doença assegura ao empregado e aos seus dependentes, até 120 (cento e vinte) dias contados a partir da data do afastamento previdenciário, todos os serviços do SAS.

03.1 - Os débitos remanescentes pela utilização do SAS antes do afastamento por motivo de licença previdenciária, e aqueles contraídos durante esse período, pelo empregado e por seus dependentes, somente serão descontados após o seu retorno ao trabalho.

03.2 - Caso o empregado venha a falecer, os seus débitos relativos à participação financeira no SAS e os de seus dependentes serão absorvidos pela Companhia.

04 - A Assistência ao Empregado em Viagem a Serviço assegura ao empregado todos os serviços do SAS.

04.1 - Caso o empregado necessite de assistência em localidade onde não sejam disponíveis os meios necessários ao seu tratamento, a Companhia assegura a cobertura das despesas de locomoção para outra localidade que propicie ao empregado os meios requeridos.

04.2 - Nas situações consideradas graves, e que exijam a presença contínua de um acompanhante, a Companhia cobre as despesas decorrentes da locomoção e as diárias do acompanhante, desde que devidamente justificada, pelo médico assistente, a sua necessidade.

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05 - A Assistência ao Excepcional assegura, aos beneficiários que nela se enquadram, o atendimento mediante profissionais e entidades especializados, credenciados ou não, na forma que se especifica a seguir:

a) é considerado excepcional, para fins de amparo pelo SAS, o beneficiário menor de 21 (vinte e um) anos, portador de patologia congênita ou adquirida, de natureza psíquica e/ou orgânica, que comprometa o seu desempenho nas atividades da vida diária, tornando-o dependente de terceiros;

a.1) o enquadramento do dependente como excepcional dá-se mediante a apresentação de laudo médico acompanhado da documentação comprobatória;

b) o atendimento ao excepcional é feito por meio de procedimentos de psicoterapia, psicomotricidade, fonoaudiologia, terapia ocupacional e outros atendimentos correlatos, limitados a 2 (duas) sessões semanais, por procedimento; e

c) a recuperação parcial ou total do beneficiário, no decorrer do tratamento, pode resultar na suspensão do seu enquadramento nos serviços do SAS.

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CAPÍTULO VI

DOS CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DO SAS

I - Do Atendimento Automático

01 - O Atendimento Automático contempla os seguintes serviços:

a) consultas médicas de clínica geral e clínica especializada; b) pequenos atos médico-cirúrgicos realizados em ambulatórios; c) exames laboratoriais de rotina (análises clínicas e anatomopatológicas); d) exames radiográficos de rotina; e) exames eletrocardiográficos; f) exames eletroencefalográficos; e g) atendimento de emergência (pronto socorro).

02 - Os exames complementares de diagnósticos (radiológicos, laboratoriais, citológicos, eletrocardiográficos, eletroencefalográficos e ultrassonográficos) são autorizados mediante requisição médica.

03 - Cada beneficiário terá direito a apenas 1 (uma) consulta médica ambulatorial, por especialidade, em cada período de 15 (quinze) dias, excetuando-se os casos de emergência.

04 - Os atendimentos realizados nas modalidades de psicoterapia (sessões de psicologia clínica e fonoaudiologia) e psiquiatria ficam limitadas a 8 (oito) sessões por beneficiário/mês, por especialidade, não cumulativas, ininterruptas ou não, mediante solicitação do psicólogo assistente, do fonoaudiólogo ou do psiquiatra.

II - Do Atendimento com Autorização Prévia

01 - O Atendimento com Autorização Prévia compreende os seguintes serviços:

a) serviços médico-cirúrgicos e hospitalares; b) exames laboratoriais, radiológicos e outros, que não os de rotina; e c) serviços odontológicos.

02 - Serviços Médico-Cirúrgicos e Hospitalares

02.1 - Os serviços médico-cirúrgicos abrangem os seguintes itens:

a) internações (eletiva e emergencial);

b) diárias de paciente em acomodações do tipo enfermaria, quarto individual ou apartamento tipo “B”;

c) diárias de acompanhantes, desde que justificadas pelo médico assistente e previamente autorizadas pela Companhia;

d) centro cirúrgico;

e) Unidade de Terapia Intensiva - UTI, para adultos e crianças;

f) honorários de equipe médica;

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g) oxigênio, transfusão de sangue e seus derivados, durante o período de internação;

h) medicina física e de reabilitação, sem finalidade estética;

i) transporte em ambulância;

j) parto normal;

k) parto cesariana;

l) cirurgias éticas e plásticas não estéticas;

m) medicamentos e materiais cirúrgicos prescritos pelo médico assistente, durante o período de internação hospitalar, excetuando-se prótese de qualquer natureza;

n) exames complementares especializados para diagnósticos, controle de tratamento e evolução da doença que motivou a internação até a alta hospitalar, excetuando-se “check-up”;

o) tratamento psiquiátrico e internação para os casos reversíveis; e

p) cirurgias esterilizadoras femininas, quando por indicação terapêutica, observados os procedimentos éticos pertinentes.

02.2 - Todas as internações eletivas e programadas devem ser previamente autorizadas pela área de recursos humanos, mediante a apresentação de justificativa do médico assistente, indicando o diagnóstico, o tratamento proposto e outras informações de ordem técnica, sob pena de não serem cobertas pela Companhia.

02.3 - Toda internação deve ser comunicada à área de recursos humanos da Companhia, sob pena de se ver esta desobrigada da responsabilidade por quaisquer despesas resultantes do atendimento.

02.3.1 - Nos casos de internação de caráter urgente ou emergencial, o beneficiário deve comunicar o fato à área de recursos humanos da Companhia no primeiro dia útil após a internação, apresentando a justificativa médica conforme estabelece o antecedente Subitem 02.2, Item 02, do Título II deste Capítulo VI.

02.4 - As internações hospitalares são autorizadas pela área de recursos humanos da Companhia, por um período equivalente a:

a) cirurgias - até 10 (dez) dias; b) clínica médica - até 5 (cinco) dias; c) incubadora monitorizada - até 5 (cinco) dias; d) incubadora tradicional - até 10 (dez) dias; e) UTI - até 7 (sete) dias; f) UTI neonatal - até 7 (sete) dias; e g) obstetrícia - até 5 (cinco) dias.

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02.5 - A prorrogação de internação será analisada pela Companhia, na hipótese de complicações graves, mediante solicitação do médico assistente, justificadas as razões do pedido.

02.6 - Quando o beneficiário optar por internação em padrões superiores aos oferecidos pela Companhia, ele deverá arcar com os custos excedentes desta opção, pagando as despesas diretamente ao hospital e ao(s) médico(s) assistente(s).

02.7 - As despesas com medicamentos e dieta não prescrita pelo médico assistente, com produtos de “toillete”, com enfermeira particular, com telefonemas, os extraordinários de acompanhantes e outras desta natureza não são cobertas pela Companhia.

02.8 - São cobertas pela Companhia tão-somente as despesas decorrentes de cirurgias reparadoras quando necessárias à restauração das funções de alguns órgãos, membros e regiões que tenham sido afetadas em decorrência de acidentes pessoais e, ainda, as causadas por patologia de caráter maligno, e as lesões traumáticas que levem à deformidade de órgão em sua função natural.

02.9 - Nos casos de malformação congênita somente são permitidas cirurgias plásticas reparadoras para os beneficiários com idade até 16 (dezesseis) anos e desde que devidamente justificadas pelo médico assistente.

02.10 - A assistência fisioterapêutica é autorizada mediante solicitação médica, para fins de reabilitação nas patologias músculo-esqueléticas e casos especiais como reabilitação cardiovascular etc.

02.10.1 - O limite inicial para a fisioterapia é de 10 (dez) sessões, podendo ser ampliado após a avaliação de cada caso pela área de recursos humanos da Companhia.

02.11 - A Companhia somente se responsabiliza pelas despesas de remoção de paciente em ambulância, dentro do perímetro urbano, que comprovadamente não possa ser transportado em veículo comum, mediante justificativa médica, ou em caráter de urgência/emergência, ficando excluídas as remoções para consultas e exames.

02.12 - É facultado aos peritos credenciados e/ou aos médicos da Companhia realizarem exame clínico no beneficiário, anteriormente à emissão de guia, quando solicitado pela área de recursos humanos.

02.13 - As internações para tratamento clínico e/ou cirúrgico somente podem ser realizadas após avaliação do médico perito da Companhia e autorização da área de recursos humanos, exceto para os casos de urgência e/ou emergência.

03 - Serviços Odontológicos

03.1 - Os serviços odontológicos compreendem os seguintes itens:

a) consulta, exame clínico e diagnóstico para orçamento;

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b) consultas de emergência para sedação da dor, hemorragia, sutura, pulpotomia, pulpectomia, drenagem de abcesso, recolocação de prótese, alveolite e exodontia simples;

c) assistência preventiva para profilaxia, controle de placas bacterianas, aplicação de flúor em beneficiários até l4 (quatorze) anos de idade, e orientação de higiene bucal por no máximo 2 (duas) sessões;

d) cirurgia para drenagem de abcesso, exodontia de dentes decíduos na primeira dentição, exodontia simples de dentes permanentes, remoção de dentes inclusos ou impactados, extração de restos radiculares, curetagem apical e frenectomia;

e) endodontia para pulpectomia em emergência, tratamento e retratamento de 1 (um), 2 (dois), 3 (três) ou mais canais, remoção de pino, clareamento, tratamento de perfuração e preparo para núcleo;

f) restaurações e obturações simples, com resina e fotopolimerizável, e amálgama, em 1 (uma), 2 (duas), 3 (três) ou mais faces do dente;

g) periodontia, para raspagem supra e subgengivais de cálculo, profilaxia e polimento, aumento de coroa clínica, curetagem gengival, tratamento não cirúrgico de periodontite, controle de placa bacteriana, tratamento de abcesso, cirurgia periodontal, teizectomia, placa de mordida, cunha distal, enxerto livre e manutenção de tratamento cirúrgico;

h) odontopediatria, para obturação em amálgama, restauração fotopolimerizável, aplicação tópica de flúor em beneficiários até 14 (quatorze) anos de idade, exodontia, aplicação de selante, ulotomia e pulpectomia;

i) radiologia periapical, “bite-wing”, panorâmica, e documentação ortodôntica;

j) prótese dentária, parcial removível com ou sem grampos, total para dentadura superior e inferior, conserto de dentadura, coroa de “veneer”, coroa ¾, núcleo metálico-fundido, coroa provisória e restauração metálica-fundida (bloco); e

k) manutenção ou controle mensal de aparelhos ortodônticos fixos ou móveis.

03.2 - O tratamento odontológico que necessitar de internação hospitalar fica condicionado à avaliação prévia do perito da Companhia, excetuando-se os casos de urgência ou emergência, formalmente justificadas.

03.3 - Não são cobertas pela Companhia as despesas decorrentes de:

a) confecção de próteses que se utilizam de metais preciosos;

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b) serviços não previstos no Subitem 03.1, do Item 03, do Subtítulo II, deste Capítulo VI;

c) serviços realizados sem avaliação inicial e/ou final da perícia, excetuando-se os tratamentos com orçamento inferior a 750 (setecentos e cinqüenta) Unidades de Serviço - US;

c.1) para isenção de perícia não é considerado o valor em US da consulta e da profilaxia;

d) serviços realizados por meio da Livre Escolha, exceto a manutenção mensal de aparelhos ortodônticos; e

e) tratamento abandonado e formalmente comunicado pelo odontólogo.

03.4 - O prazo máximo para conclusão de tratamento odontológico é de 90 (noventa) dias, contados da data do orçamento, podendo ser prorrogado mediante justificativa do odontólogo assistente e autorização da área de recursos humanos.

03.4.1 - Caso a prorrogação seja autorizada, serviços já executados nos primeiros 90 (noventa) dias são faturados, devendo a área de recursos humanos fornecer nova guia de tratamento relativa à complementação dos serviços.

03.5 - Ocorrendo incompatibilidade de qualquer natureza, durante o tratamento, o beneficiário e/ou o odontólogo assistente devem comunicar o fato, formalmente, à área de recursos humanos, que suspenderá imediatamente os serviços e adotará as providências que o caso recomendar.

03.6 - Ocorrendo alteração parcial de orçamento já autorizado, o beneficiário deve submeter-se a nova perícia e avaliação.

04 - Aparelhos de Órteses

04.1 - O usuário do SAS pode, mediante solicitação médica, adquirir os seguintes aparelhos de órteses:

a) lentes visuais corretivas; b) aparelhos auditivos; e c) aparelhos ortopédicos corretivos.

04.2 - O reembolso de aparelhos de órteses é limitado a 1(um) Salário Mínimo por aparelho, por ano, por beneficiário, não cumulativo, vigente à época da respectiva aquisição, deduzindo-se a participação financeira do empregado.

04.3 - Para fazer jus ao reembolso o empregado deve apresentar o original da Nota Fiscal devidamente quitada e a solicitação médica.

04.4 - O reembolso somente é realizado por meio da folha de pagamento.

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II I - Serviços não Acobertados

01 - Estão excluidos do Serviço de Assistência à Saúde e, portanto, não acobertados pela Companhia, qualquer que seja a modalidade, os serviços e/ou tratamentos a seguir descritos:

a) tratamento ou cirurgia de natureza cosmética ou embelezadora;

b) cirurgia não ética;

c) cirurgia plástica embelezadora;

d) despesas com próteses (braço mecânico, olho de vidro e outros a serem analisados pela Área de Recursos Humanos);

e) tratamento em estâncias hidrominerais;

f) fisioterapias, massagens, saunas e outros com finalidade estéticas;

g) internação de paciente com distúrbios mentais irreversíveis ou de comportamento em consequência de qualquer patologia que possa vir a ser tratada ao nível ambulatorial;

h) equipamento hospitalar de uso doméstico;

i) materiais e medicamentos não compreendidos na fatura hospitalar;

j) qualquer procedimento, exceto consulta, que não tenha sido solicitado pelo médico assistente;

k) despesas com transplantes, doadores de órgãos, necrópsias, internação para o tratamento de AIDS e aparelhos de marca-passo;

l) procedimentos médico-cirúrgicos não reconhecidos pela Associação Médica Brasileira, Conselhos Regionais e Profissionais da Área de Saúde;

m) serviços prestados por profissionais que sejam parentes em primeiro grau do beneficiário;

n) aquisição, conserto e colocação de aparelhos ortodônticos; e

o) outros casos não previstos nesta Norma.

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CAPÍTULO VII

DOS PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DO SAS

I - Do Atendimento Automático

01 - Para a utilização dos serviços contemplados pela modalidade de atendimento automático, o usuário deverá procurar os profissionais e as entidades especializadas credenciados pela Companhia, munido de sua “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO” e de um documento de identificação.

01.1 - Após a identificação do usuário, o prestador dos serviços preencherá o formulário “GUIA DE ATENDIMENTO” - 60.000/046 (Anexo XI) com os dados extraídos da “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO”.

02 - O usuário dos serviços da modalidade de atendimento automático deve conferir e atestar os procedimentos relacionados pelo profissional ou instituição credenciada, datando e assinando o campo próprio da “GUIA DE ATENDIMENTO”.

03 - Excetuando-se as consultas médicas e os pequenos atos médico-cirúrgicos realizados em ambulatórios, todos os demais serviços contemplados pelo atendimento automático só podem ser utilizados pelo usuário mediante prévia solicitação escrita de profissional médico.

04 - Todos os serviços da modalidade de atendimento automático têm a participação financeira do usuário, nas despesas realizadas consigo mesmo e com os seus dependentes típicos e atípicos, em percentuais determinados por tabela própria, segundo critérios definidos pela Companhia e aplicados pela área de recursos humanos, que estão expostos nos capítulos seguintes desta norma.

II - Do Atendimento com Autorização Prévia

01 - Para a utilização dos serviços contemplados pela modalidade de atendimento com autorização prévia o usuário deve observar os seguintes procedimentos:

a) para os serviços médico-cirúrgicos e hospitalares, e para os exames laboratoriais, radiológicos e outros, que não os de rotina, solicitar da área de recursos humanos a emissão da “GUIA DE ENCAMINHAMENTO” - 60.000/069 (Anexo XII);

a.1) a área de recursos humanos deve registrar todas as autorizações no formulário “REGISTRO DE EMISSÃO DE GUIA” - 60.000/016 (Anexo XIII);

b) para os serviços odontológicos o usuário deve dirigir-se à área de recursos humanos e solicitar a emissão da “GUIA DE TRATAMENTO ODONTO-LÓGICO” - 60.000/004 (Anexo XIV);

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b.1) a área de recursos humanos deve registrar todas as autorizações no formulário “REGISTRO DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO” - 60.000/050 (Anexo XV);

c) o usuário deve apresentar ao profissional prestador dos serviços o formulário “GUIA DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO”, para ser preenchido com o plano de tratamento que deve especificar:

c.1) os serviços a serem realizados; c.2) os elementos que vão ser tratados; c.3) os respectivos códigos do procedimento; c.4) o valor dos serviços em Unidades de Serviços - US; e c.5) o valor total do tratamento;

d) o usuário, de posse da guia preenchida pelo prestador dos serviços, deve submeter-se à perícia inicial, feita por peritos credenciados pela Companhia;

d.1) o perito deve examinar o usuário e preencher os campos próprios da guia, na parte referente à perícia inicial;

e) o usuário deve submeter o plano de tratamento, após a aprovação da perícia inicial, à área de recursos humanos, para conferência e autorização dos serviços;

f) somente após obtida a autorização da área de recursos humanos é que o usuário pode dirigir-se ao prestador dos serviços, para o início do tratamento; e

g) concluído o tratamento o usuário deve submeter-se à perícia final;

g.1) o perito deve examinar o usuário e preencher os campos próprios da guia, referentes à perícia final.

02 - Nos casos de tratamento odontológico não é necessária a apresentação da “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO”.

03 - Em hipótese alguma a Companhia assumirá compromissos de pagar tratamentos odontológicos realizados, ou seus orçamentos alterados, sem a sua prévia e expressa autorização.

II I - Da Modalidade de Livre Escolha

01 - O usuário da modalidade de livre escolha pode dirigir-se a profissionais e instituições especializadas não credenciadas pela Companhia observando, entretanto, a seguinte restrição:

a) a modalidade de livre escolha não cobre tratamentos odontológicos realizados em localidades onde a Companhia mantém instituições e profissionais credenciados, exceto a manutenção mensal de aparelhos ortodônticos, conforme estabelece a Alínea k, do Subitem 03.1, do Item 03, do Subtítulo II, do Capítulo IV desta norma.

02 - Nas localidades onde, comprovadamente, não há profissionais e instituições credenciadas pela Companhia, que possam executar o atendimento de

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emergência - doenças graves e acidentes de qualquer natureza -, esta garantirá a assistência médico-hospitalar necessária, e o usuário deve comprovar as despesas realizadas, encaminhando-as à área de recursos humanos, que as analisa e procede ao reembolso, definido com base nos valores praticados na localidade, e deduzindo-se daí a participação financeira do empregado.

IV - Do Atendimento ao Dependente Atípico

01 - O dependente atípico somente pode beneficiar-se, qualquer que seja a modalidade de atendimento, dos seguintes serviços:

a) consultas médicas;

b) atendimento de emergência (pronto socorro);

c) pequenos atos médico-cirúrgicos realizados em ambulatório;

d) exames laboratoriais e radiológicos de rotina e eletrocardiogramas, mediante solicitação médica;

e) Tomografias Computadorizadas; e

f) Ressonâncias Magnéticas.

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CAPÍTULO VIII

DO REEMBOLSO DE DESPESAS DE SAÚDE

I - Dos Critérios

01 - São reembolsadas pela Companhia as despesas com saúde pagas pelos usuários do SAS, nas condições e percentuais estabelecidos por esta norma.

01.1 - São reembolsáveis as despesas realizadas pela utilização dos serviços contemplados pela modalidade de livre escolha.

01.2 - São reembolsáveis as despesas realizadas pela utilização dos serviços previstos no Item 04, do Subtítulo II, do Capítulo VI, relativos aos aparelhos de órteses.

02 - São documentos comprobatórios da realização de despesas com saúde, para efeito de obtenção de reembolso, no SAS:

a) “Nota Fiscal” ou o “Recibo” onde conste o número de inscrição no Cadastro Geral do Contribuinte - CGC, quando o prestador de serviços for pessoa jurídica; e

b) o “Recibo” onde constem o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF e o número de registro no respectivo Conselho de Classe, quando o prestador de serviços for pessoa física.

03 - O usuário deve apresentar os originais dos documentos comprobatórios para instruir o processo de reembolso.

03.1 - Os originais dos documentos comprobatórios ficam retidos na área de recursos humanos da Companhia, à disposição dos respectivos empregados, a qualquer tempo, para atender exigências da Receita Federal.

04 - Os reembolsos serão efetuados mediante comandos em folha de pagamento ou, excepcionalmente, por meio de crédito em conta corrente de proventos.

05 - A área de recursos humanos pode, a seu critério, submeter à perícia todo e qualquer tratamento realizado na modalidade de livre escolha.

06 - Os valores a serem reembolsados têm como base de cálculo as tabelas adotadas pela Companhia, próprias para cada tipo de serviço, onde estão contidas as deduções referentes à específica participação financeira do empregado.

07 - Sob nenhuma hipótese será realizado qualquer reembolso por meio de recibo de proventos, sem a prévia autorização da área de recursos humanos.

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II - Dos Procedimentos

01 - Para efeito de ressarcimento de despesas de saúde, o usuário deve preencher e assinar o formulário “GUIA DE SOLICITAÇÃO DE REEMBOLSO” - 60.000/073 (Anexo XVI), e apresentá-lo à área de recursos humanos da Companhia, juntamente com o original e uma cópia dos comprovantes de pagamento, de acordo com o tipo de tratamento, anexando ainda a documentação a seguir:

a) exames complementares: solicitação do médico;

b) internações clínicas, cirúrgicas e tratamentos prolongados: laudo médico e fatura discriminativa; e

c) tratamento odontológico: plano de tratamento.

01.1 - A área de recursos humanos registra todas as solicitações de reembolso no formulário “REGISTRO DE ENTRADA E PAGAMENTO DE REEMBOLSOS” - 60.000/051 (Anexo XVII).

02 - O usuário terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da data de emissão dos comprovantes de pagamento, para solicitar o reembolso das despesas de saúde.

02.1 - Os empregados que se encontrarem afastados do local de sua área de lotação, por motivo de férias, viagem a serviço e licença médica, têm o prazo de 10 (dez) dias úteis, contados a partir da data de seu retorno, para apresentar os comprovantes de pagamento de despesas de saúde, efetuadas durante o período de seu afastamento.

03 - Os pedidos de reembolso, entregues à área de recursos humanos até o dia 5 (cinco) de cada mês são comandados na folha de pagamento do próprio mês. Os pedidos entregues após o dia 5 (cinco) são comandados para a folha de pagamento do mês subseqüente.

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CAPÍTULO IX

DA PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DO EMPREGADO

I - Dos Critérios

01 - Os empregados da CONAB têm participação financeira na cobertura das despesas do SAS oferecido pela Companhia, na forma e pelos procedimentos estabelecidos nesta norma.

02 - A participação financeira de que trata este capítulo é fixada com a aplicação de tabelas próprias para cada tipo de atendimento.

03 - A elaboração dos valores de serviços e de participação financeira é responsabilidade da área de recursos humanos, observadas as determinações da Diretoria Executiva da Companhia.

II - Das Tabelas de Serviços Adotadas pela CONAB

01 - Os serviços médicos, hospitalares e odontológicos providos pelo SAS são pagos aos profissionais e instituições especializadas de acordo com as tabelas adotadas pela CONAB.

02 - Sempre que necessário, as tabelas de serviços adotadas pela CONAB serão revistas e atualizadas, de modo a garantir a continuidade e a eficiência do SAS, sob a supervisão da área de recursos humanos e aprovação da Diretoria Executiva.

03 - A definição das tabelas de preços, com as entidades representativas dos prestadores de serviços da área de saúde, deve ser resultado de negociação conduzida pela área de recursos humanos da CONAB, e serão levadas em consideração as condições locais de mercado, a categoria e a especialização do contratado.

II I - Da Participação Financeira

01 - Todos os benefícios e serviços oferecidos pelo SAS, seja por meio da modalidade de escolha dirigida ou de livre escolha, têm suas despesas cobertas obedecendo-se, rigorosamente, as tabelas de serviços adotadas pela CONAB, observando-se os percentuais de participação financeira da Companhia e do empregado.

02 - A participação financeira do empregado nas despesas de saúde realizadas consigo e com seus dependentes típicos e atípicos, será linear para a Companhia e empregados, no percentual de cinqüenta por cento.

03 - Os percentuais da participação financeira do empregado incidem:

a) sobre os valores comprovadamente cobrados pelos serviços realizados na modalidade de escolha dirigida; e

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b) sobre os valores comprovadamente cobrados pelos serviços realizados, observando-se os limites estabelecidos pelas tabelas de serviços adotadas pela CONAB, na modalidade de livre escolha.

04 - O valor da participação financeira do empregado pela utilização dos serviços do SAS, na modalidade de escolha dirigida, é descontado integralmente do pagamento do usuário, sob a forma de comando na folha de pagamento, e em montante que não pode superar a dez por cento da sua margem consignável, aplicando-se a seguinte fórmula:

a) a margem consignável é igual ao Salário do usuário, mais o Anuênio, mais a Gratificação de Função, mais o 14º Salário (se for o caso), mais outras verbas que venham a ser incorporadas em sua remuneração a título de salário, menos a contribuição ao INSS, menos a parcela de desconto do Imposto de Renda, menos a Pensão Alimentícia (se for o caso), vezes dez por cento.

05 - Nos casos em que o valor da participação financeira do usuário ultrapassar o limite de dez por cento da sua margem consignável, na forma definida na Alínea a, do Item 04, deste Subtítulo III, o desconto em folha limitar-se-á a esse valor limite, e o saldo remanescente será descontado no(s) mês(es) subseqüente(s), até a liquidação total do débito.

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CAPÍTULO X

DO CREDENCIAMENTO DE PROFISSIONAIS E DE INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS

I - Dos Procedimentos

01 - Os profissionais e as instituições especializadas da área de saúde, que desejarem prestar seus serviços junto ao SAS da CONAB, devem obter o seu credenciamento e celebrar convênio com a Companhia na forma que se estabelece nesta norma.

02 - O processo de credenciamento de profissionais e de instituições especializadas na área de saúde, junto ao SAS da CONAB, compreende:

a) visitas, de técnicos da área de recursos humanos da CONAB, às instalações dos candidatos ao convênio, com a finalidade de serem avaliadas a sua capacidade técnica, a sua qualidade do atendimento e as suas condições ambientais, emitindo-se o competente relatório das avaliações levadas a efeito; e

b) a apresentação, por parte dos candidatos ao convênio, da documentação necessária.

03 - A documentação necessária ao credenciamento dos interessados em estabelecer convênio com a CONAB para a prestação de serviços ao SAS é:

a) se pessoa física:

a.1) cópia do cartão de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF;

a.2) cópia de inscrição junto ao INSS;

a.3) cópia de inscrição junto ao ISS;

a.4) cópia da carteira de inscrição junto ao Conselho Regional de Classe;

a.5) cópia da licença ou do alvará de funcionamento;

a.6) cópia do documento comprobatório de especialidade (Título de Especialista ou Título de Livre Docência na Especialidade);

a.7) 1 (uma) via do currículo e cópia do diploma; e

a.8) carta/requerimento solicitando o credenciamento junto à CONAB;

b) se pessoa jurídica:

b.1) cópia do cartão de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes - CGC;

b.2) cópia do contrato social, com a última alteração contratual;

b.3) cópia da ata de eleição da diretoria, se for o caso;

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b.4) cópia da licença ou do alvará de funcionamento;

b.5) cópia do registro na Junta Comercial;

b.6) 1(uma) via do currículo e cópia do diploma do responsável técnico;

b.7) nome e número do CPF do signatário do contrato;

b.8) cópia da carteira de inscrição no Conselho Regional de Classe do signatário; e

b.9) carta/requerimento solicitando o credenciamento;

c) se firma individual:

c.1) cópia do cartão de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes - CGC;

c.2) cópia da carteira de inscrição no Conselho Regional de Classe do responsável pela firma, se for o caso;

c.3) cópia do contrato de firma individual;

c.4) cópia da licença ou do alvará de funcionamento;

c.5) 1 (uma) via do currículo e cópia do diploma do responsável pela firma; e

c.6) carta/requerimento solicitando o credenciamento.

04 - É exigida a comprovação de experiência mínima de 2 (dois) anos de efetivo exercício profissional, para o credenciamento de candidato ao convênio com a Companhia.

05 - O contrato de credenciamento é consubstanciado nos dados e informações constantes da documentação apresentada pelo candidato ao convênio, e elaborado em 3 (três) vias, com a seguinte destinação:

a) 1ª via: unidade administrativa da Companhia que efetivou o credenciamento;

b) 2ª via: Matriz da Companhia; e

c) 3ª via: Credenciado.

06 - O contrato de credenciamento é assinado, na Matriz, pelo Diretor de Administração e pelo Gerente do Departamento de Recursos Humanos e, na Sede, pelo Superintendente Regional e pelo Gerente Administrativo.

07 - Após ambas as partes assinarem o contrato de credenciamento, promove-se o cadastramento do prestador de serviços e a sua inclusão na relação de credenciados.

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II - Do Faturamento dos Serviços Prestados

01 - O faturamento é representado pelo conjunto de documentos emitidos tanto pelos credenciados junto ao SAS como pela CONAB, com base no que estabelece no contrato de credenciamento, e decorrentes da prestação de serviços de saúde aos empregados da Companhia e aos seus dependentes.

02 - Os documentos que podem constar do processo de faturamento são:

a) Fatura Discriminativa (formulário do próprio credenciado) ou o formulário “RELAÇÃO DE EMPREGADOS BENEFICIADOS” - 60.000/091 (Anexo XVIII);

b) “GUIA DE ENCAMINHAMENTO” e anexos;

c) “GUIA DE ATENDIMENTO” e anexos;

d) “GUIA DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO”;

e) Nota Fiscal (pessoa jurídica);

f) Recibo de Pagamento a Autônomo - RPA (pessoa física); e

g) Certidão Negativa de Débito.

03 - Quando do recebimento da Fatura Discriminativa ou da “RELAÇÃO DE EMPREGADOS BENEFICIADOS”, referentes aos serviços executados, a área de recursos humanos deve proceder à conferência da documentação apresentada, observar rigorosamente a sua exatidão, efetuar as glosas correspondentes a serviços não cobertos e/ou não autorizados e a preços acima das tabelas adotadas.

04 - Para a determinação do valor a pagar, a área de recursos humanos deve verificar a incidência de Imposto de Renda na Fonte e outros impostos que venham a ser estabelecidos em legislação específica.

05 - Os serviços prestados pelos credenciados são pagos mensalmente pela Companhia, mediante liquidação do faturamento, por meio de crédito em conta corrente do favorecido, após a observância dos dispositivos estabelecidos no contrato de credenciamento.

06 - A área de recursos humanos da Companhia confere e atesta a fatura, e encaminha o processo de faturamento para a área financeira, para fins de pagamento.

07 - O processo de faturamento é composto da seguinte forma:

a) a 1ª via da Nota Fiscal com a 1ª via da Fatura Discriminativa; e

b) Recibo de Pagamento a Autônomo - RPA com a 1ª via da “RELAÇÃO DE EMPREGADOS BENEFICIADOS”.

08 - Os formulários “GUIA DE ATENDIMENTO”, “GUIA DE ENCAMINHAMENTO” e “GUIA DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO”, correspondentes aos

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serviços prestados e cobrados da Companhia, servem de base para elaboração de relatórios gerenciais e cálculos da cobrança da participação financeira do empregado.

09 - A Fatura Discriminativa ou o formulário “RELAÇÃO DE EMPREGADOS BENEFICIADOS” e seus anexos servem de base para o preenchimento do formulário “RESUMO DE DESPESAS REALIZADAS” - 60.000/052 (Anexo XIX), que deve ser encaminhado pelas Superintendências Regionais à Matriz, para fins de acompanhamento, avaliação e emissão de relatórios gerenciais mensais.

10 - Os anexos da Fatura Discriminativa e do formulário “RELAÇÃO DE EMPREGADOS BENEFICIADOS” são arquivados na pasta individual do credenciado.

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CAPÍTULO XI

DA ADMINISTRAÇÃO DO SAS

I - Das Responsabilidades

01 - Da Diretoria Executiva

01.1 - Cabe à Diretoria Executiva a responsabilidade pela administração do SAS, sendo de sua competência:

a) aprovar as normas de funcionamento do SAS;

b) ampliar, restringir ou extinguir quaisquer dos serviços e procedimentos constantes das normas de funcionamento do SAS; e

c) examinar e autorizar ou não os casos excepcionais de enfermidade grave, não previstos nas normas de funcionamento do SAS.

02 - Da Diretoria de Administração

02.1 - Cabe ao Diretor de Administração assinar os contratos de credenciamento de prestadores de serviços ao SAS, na Matriz.

03 - Do Departamento de Recursos Humanos

03.1 - Cabe ao Departamento de Recursos Humanos:

a) assinar, juntamente com o Diretor de Administração, os contratos de credenciamento de prestadores de serviços ao SAS, na Matriz;

b) gerenciar a operacionalização do SAS, por meio de rotinas próprias, de modo a cumprir as determinações constantes neste instrumento normativo;

c) orientar as Superintendências Regionais na operacionalização do SAS no âmbito de suas respectivas jurisdições;

d) providenciar o credenciamento de profissionais e entidades especializadas na área de saúde, interessados em prestar serviços ao SAS, na Matriz;

e) manter cadastro atualizado de profissionais e entidades especializadas credenciadas, e emitir listagem de todos os prestadores de serviços, por especialidade;

f) elaborar a previsão e efetuar o acompanhamento financeiro / orçamentário de todas as despesas do SAS, no âmbito de toda a Companhia;

g) efetuar, periodicamente, estudos de mercado e das tabelas básicas da Associação Médica Brasileira - AMB, da Associação Brasileira de Odontologia - ABO, do Sindicato de Hospitais, ou as que venham a ser criadas, visando a sua atualização e

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modernização, de modo que os benefícios do SAS mantenham-se compatíveis com o mercado;

h) promover o acompanhamento intermitente dos serviços prestados pelos credenciados, com vistas à manutenção e/ou a melhoria do padrão dos benefícios do SAS; e

i) supervisionar a operacionalização do SAS, no âmbito das Superintendências Regionais.

04 - Da Superintendência Regional

04.1 - Cabe ao Superintendente Regional:

a) assinar os contratos de credenciamento de prestadores de serviços ao SAS, na Superintendência Regional; e

b) supervisionar a operacionalização do SAS no âmbito da Superintendência Regional;

05 - Da Gerência Administrativa

05.1 - Cabe à Gerência Administrativa, na sua jurisdição:

a) assinar, juntamente com o Superintendente Regional, os contratos de credenciamento de prestadores de serviços ao SAS;

b) gerenciar a operacionalização do SAS, por meio de rotinas próprias, de modo a cumprir as determinações contidas neste instrumento normativo;

c) providenciar o credenciamento de profissionais e entidades especializadas na área de saúde, interessados em prestar serviços ao SAS;

d) manter cadastro atualizado de profissionais e entidades especializadas credenciadas, e emitir listagem de todos os prestadores de serviços, por especialidade;

e) elaborar a previsão e efetuar o acompanhamento financeiro/orçamentário de todas as despesas do SAS;

f) efetuar, periodicamente, estudos de mercado e das tabelas básicas da Associação Médica Brasileira - AMB, da Associação Brasileira de Odontologia - ABO, do Sindicato de Hospitais, ou as que venham a ser criadas, visando a sua atualização e modernização, de modo que os benefícios do SAS mantenham-se compatíveis com o mercado;

g) promover o acompanhamento intermitente dos serviços prestados pelos credenciados, com vistas à manutenção e/ou a melhoria do padrão dos benefícios do SAS; e

h) orientar as unidades operacionais na execução do SAS no âmbito de suas jurisdições.

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CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

01 - Os empregados e seus dependentes, que se encontrem em trânsito por qualquer motivo, podem utilizar-se dos serviços oferecidos pelo SAS, por meio da área de benefícios da Companhia, na localidade em que se acham, bastando para tal que se identifiquem como beneficiários. Neste caso, o valor do(s) serviço(s) é debitado ao órgão de lotação do empregado, e informa-se à área de recursos humanos, na Matriz, o valor correspondente à sua participação financeira, para fins de comando na folha de pagamento.

02 - A Companhia não arca com despesas de locomoção e estada para os beneficiários do SAS exceto nos casos em que não estão disponíveis os serviços necessários, na localidade de lotação do empregado, e desde que haja a prévia autorização da área de recursos humanos. Em qualquer circunstância, é vedada a cobertura de despesas de diárias de hotel ou similar, para acompanhante.

03 - Não são reembolsáveis despesas decorrentes de tratamentos e/ou cirurgias realizados no exterior.

04 - Cabe à CONAB o ônus pela realização de exames pré-admissionais, periódicos e demissionais, estando o empregado isento da participação financeira.

05 - Nas situações de demissão, licença sem vencimentos e aposentadoria, o empregado deve quitar todos os débitos pendentes, correspondentes à sua participação financeira no SAS.

06 - No caso de falecimento do empregado, a Companhia absorve o seu débito que porventura exista no SAS.

07 - O empregado que, por algum motivo não justificado, deixa de realizar as perícias médicas e/ou odontológicas determinadas por este instrumento normativo, tem:

a) os serviços propostos não autorizados pela área de recursos humanos;

b) as solicitações de reembolsos não aceitas pela área de recursos humanos; e

c) debitado o valor total dos serviços realizados e pagos pela Companhia, mediante comando em folha de pagamento.

08 - Toda e qualquer ocorrência, que implique a alteração no cadastro de beneficiário do SAS deve ser comunicada pelo empregado à área de recursos humanos, com vistas ao controle e à atualização.

09 - Constatando-se ocorrências prejudiciais ao SAS, a área de recursos humanos da Companhia deve exigir esclarecimentos e justificativas dos credenciados e, se for o caso, providenciar o seu descredenciamento.

10 - A área de recursos humanos da Companhia deve manter permanente controle e fiscalização, objetivando garantir o bom funcionamento e a

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adequada utilização dos serviços, tanto por profissionais e entidades especializadas quanto pelos usuários do SAS.

11 - Nos casos em que o usuário não portar a “CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO” e não estiver de posse da “GUIA DE ENCAMINHAMENTO”, o prestador de serviços pode exigir uma caução (depósito) como garantia, a qual será devolvida após a Companhia autorizar o atendimento.

11.1 - Este procedimento não se aplica à assistência odontológica, para a qual é obrigatória a autorização prévia da área de recursos humanos.

12 - Os Gerentes Regionais podem delegar competência aos Gerentes de Unidades Operacionais, fora da Sede da Superintendência, para autorizar a emissão de “GUIA DE ENCAMINHAMENTO” destinada a consultas médicas, internações de emergência e urgência, exames laboratoriais e radiológicos e outros casos em que tal providência se faça necessária.

13 - Os benefícios do SAS não têm natureza trabalhista e, portanto, não são considerados, para todos os efeitos legais, como salário de qualquer natureza.

14 - A área de recursos humanos é responsável, após aprovação da Diretoria Executiva, pela elaboração de instruções complementares e pela promoção de alterações no SAS.

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CAPÍTULO XIII

ANEXOS

I - CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO

I I - CARTEIRA DE BENEFICIÁRIO - DEPENDENTE ATÍPICO

III - DECLARAÇÃO DE DEPENDENTES

IV (FRENTE) - EXAME MÉDICO PRÉ-ADMISSIONAL IV (VERSO) - EXAME MÉDICO PRÉ-ADMISSIONAL

V - PRONTUÁRIO MÉDICO

VI - PEDIDO DE EXAMES MÉDICOS

VII - ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO DA ENFERMARIA

VIII - ATESTADO MÉDICO

IX - ATESTADO DE SAÚDE

X - RECEITUÁRIO MÉDICO

XI - GUIA DE ATENDIMENTO

XII - GUIA DE ENCAMINHAMENTO

XIII - REGISTRO DE EMISSÃO DE GUIA

XIV - GUIA DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

XV - REGISTRO DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

XVI - GUIA DE SOLICITAÇÃO DE REEMBOLSO

XVII - REGISTRO DE ENTRADA E PAGAMENTO DE REEMBOLSOS

XVIII - RELAÇÃO DE EMPREGADOS BENEFICIADOS

XIX - RESUMO DE DESPESAS REALIZADAS