5ª oficina de agência e cobrança – ana brasília, nevembro 2011

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5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA Brasília, nevembro 2011

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Page 1: 5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA Brasília, nevembro 2011

5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA

Brasília, nevembro 2011

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A CNI em Resumo

Criada em 12/08/1938 por iniciativa das Federações de Indústrias de São Paulo, Minas Gerais, Rio

Grande do Sul e Rio de Janeiro.

HistóricoHistórico

Defender e representar a indústria brasileira na promoção de um ambiente favorável aos negócios,

à competitividade e ao desenvolvimento sustentável do País.

MissãoMissão

Page 3: 5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA Brasília, nevembro 2011

Base de Representação

1.300 sindicatos patronais1.300 sindicatos patronais

27 Federações de Indústria27 Federações de Indústria

CNICNI

Aproximadamente 196.000 empresasAproximadamente 196.000 empresas

Associações setoriais Associações setoriais

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A Rede de Recursos Hídricos e o posicionamento do setor

produtivo no gerenciamento de Recursos Hídricos

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Participação da Indústria

Conselheiros CNRH

Representantes nas CTs

Membros dos Comitês de Bacia

Câmaras Técnicas

Conselheiros do CERHs

Representantes nas CTs

Membros dos Comitês de Bacia

Câmaras Técnicas

Sistema de Gerenciamento

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Conselheiros CNRH

Membros dos Comitês de Bacia

Conselheiros do CERHs

Membros dos Comitês de Bacia

DESAFIO:

QUALIFICAR A PARTICIPAÇÃO DO SETOR

1. Fazer a informação circular;

2. Diversidade do setor;

3. Alinhar posição: criação de quadros de referência comuns;

4. Mudança da imagem do setor frente a questão ambiental: Pró- atividade

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Princípios • Aderência à missão da CNI

• Sistema Indústria apóia a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos

• Alinhamento de posição - defesa coerente e convergente de posições nos colegiados do SINGREH

Page 8: 5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA Brasília, nevembro 2011

Objetivo

• identificar temas prioritários, tendências, riscos e oportunidades na agenda de recursos hídricos

• melhorar a interlocução do setor industrial com as partes interessadas na gestão das águas

Defesa de interesses

• qualificar a participação do setor nos colegiados do SINGREH e influenciar no processo de implementação da Política

• promover práticas de uso eficiente da água

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Modelo Agência / cobrança

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• Grandes blocos:

– Formação do preço

– Governança do sistema

– Operacionalização do gasto

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Formação do preço

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Objetivos / Lei 9.433 de 1997:

• ressarcimento pelo uso de um bem público• instrumento econômico de incentivo a

racionalização, e • instrumento financeiro para a implantação das

ações do plano da bacia.

Formação do Preço

Page 13: 5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA Brasília, nevembro 2011

• Definição dos valores praticados: qual a referência?• Necessidade de custeio da estrutura de gestão?• Cobertura dos gastos com gestão e um % do Plano de Bacia? • Os Planos de Bacia apresentam essa informação? Qual critério?

Qual o comprometimento cobrança com os investimentos setoriais? O mesmo que com investimentos estruturantes?

• Negociação política nos Comitês • Consolidar os conceitos de referência.• Faltam metas e objetivos pactuados e claros?• É necessário rever os limites para gestão de 7,5% ?• É necessário definir critérios nacionais, ou a negociação local é

autônoma?

Formação do Preço

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Lanna e Laigneau, 2010

Formação do Preço

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Tipo de Uso PPU UnidadeValor

2011/2012 2013 2014 2015

Captação de água superficial

PPU cap

R$/m3 0,018 0,021 0,024 0,030

Lançamento de carga orgânica

PPUlanç

R$/Kg 0,100 0,120 0,150 0,160

Transposição PPUtransp

R$/m3 0,022 0,027 0,031 0,040

Bacia do Rio Doce (PPU) - DN nº 26 Março/2011

Formação do Preço

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Importante considerar que...

• O setor de energia tem o preço da água regulado por Lei ... (0,75%)

• O setor agrícola paga quarenta vezes menos que a indústria e o saneamento

• O setor de saneamento recebe a maior parte dos recursos arrecadados a fundo perdido

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Governança

• Relação: CBH/CA/Agência/Agentes (T e F)/ANA/Executor

• Otimizar a complexa teia de mecanismos institucionais – convênios/contratos de gestão/pactos de metas ....

• Manter relação de confiança sólida: Poder Público/usuários/organizações da sociedade

• Análise dos custos de transação - pilares da eficiência e da transparência – custo de transação atual elevado

Page 18: 5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA Brasília, nevembro 2011

Governança

• Articulação com os investimentos setoriais é Governança

• Amadurecimento do Sistema para fazer essa articulação é fundamental

• A obra não garante melhora ambiental, a boa operação da mesma é um fator crítico de sucesso

• Somos cobrados para mostrar a efetividade do Sistema para a sociedade

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•Base para a discussão

• Materialização dos princípios da descentralização e da participação

• Controles inerentes ao recurso público e amarras do modelo de gestão (modalidade de contratação, níveis salariais, entre outros)

• Mecanismos de implantação dos Planos de Bacia frágeis – baixo reconhecimento dos Planos por parte das Políticas Setoriais

• Não reconhecimento oficial e operacional pelos principais agentes públicos do comitê como ente de Estado com atribuições específicas

Operacionalização do gasto

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•Aspectos estruturais• Aplicação dos recursos financeiros

–Classificação como dinheiro público–Custo elevado do agente financeiro –Só setor público tem acesso/repasse a fundo perdido

• Recursos para o custeio insuficiente• Falta de projetos e baixa capacidade técnica dos

tomadores (em especial os municípios)• Qualificação dos Planos de Investimentos e maior

aderência dos mesmos aos Planos de Bacia

Operacionalização do gasto

Page 21: 5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA Brasília, nevembro 2011

Desafios para reflexão• Mecanismos modernos de alavancagem das ações dos

planos de recursos hídricos – ampliar a discussão para além dos aspectos burocráticos e tecnocráticos

• Ações articuladas dos atores do sistema a partir da identificação de desafios comuns

Premissa: • Compartilhamento de responsabilidade• Respeito mútuo• Construção de relações de confiança (base da

governança)

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Demandas e Propostas

• Priorizar a superação aos entraves estruturais e operacionais relacionados à aplicação dos recursos já arrecadados antes de colocar em pauta incremento de receita;

• Cobrar mais para auferir rendimento bancário não tem sentido e passa uma mensagem complicada;

• Pressionar pela modelagem do setor de saneamento – um modelo que permita um sistema autônomo de financiamento do setor

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Demandas e Propostas

• Condições atrativas para o acesso aos recursos da cobrança pelo setor privado

• Viabilizar a formação de fundos – empréstimos reembolsáveis (alguns casos, juro subsidiado)

• Maior agilidade e eficiência das agências de água

Page 24: 5ª Oficina de Agência e Cobrança – ANA Brasília, nevembro 2011

• aumentar a receita– Incremento da receita das delegatárias:

ampliar o universo de usuários pagantes, qualificar os cadastros e universalizar a cobrança nas bacias

7, 5% dos 0,75% para as delegatárias ajudaria? Maior vinculação da compensação ao Sistema é uma opção?

• Aumentar a capacidade de investimento - sinergia dos gastos públicos e de gestão

– Planos de bacia vinculando programas de revitalização, ações da política ambiental e de unidades conservação, ações das políticas setoriais (articulação estratégica – ANA e SRHU)

Demandas e Propostas

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Ver o usuário com parceiro da gestão de recursos hídricos e não, única e exclusivamente, como a fonte pagadora

O usuário é ator implicado na concretização das ações e pode aportar contribuições importantes

Demandas e Propostas

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Obrigado

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