54521488 manual de instalacao de tubulacao enterrada

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    nd ice1 . Introduo

    1 .1 . P refc io1 .2 . Inform aes In ic ia is1 .3 . S e rvio de A ss istnc ia T cnica1 .4 . S egurana contra fogo1 .5 . E xposio ao S ol

    2 . Tra nspor te, M anuseio e A rm azen am en to

    2 .1 Insp ec ionando o Tubo2 .2 R epa rando o Tubo2 .3 D esca rregando e M anuseando o Tubo2 .4 A rm azen agem do Tubo2 .5 A rm azen ando Lubrif icantes2 .6 Transpo r tando o Tubo2 .7 M anuseando Tubos Em bu tidos

    3 . U n indo Tubos

    3 .1 . C onexes de S in o Du plo G -Tec3 .2 . Jun tas F lang eada s3 .3 . O utros M tod os de Juno3 .4 . Jun tas S ob repos tas

    4 . Ins ta lao Pad ro

    4 .1 . Ins ta lao B sica4 .2 . La rgu ra Pad ro da Va la4 .3 . M a teria is de R ea te rro4 .4 . M du lo do S o lo de R eate rro (E 'b )4 .5 . C rit r io de Im po r tao do R ea te rro 4 .6 . L im itaes pa ra o R ecob rim en to M x im o4 .7 . V cuo -P re sso N ega tiva4 .8 . L im itaes pa ra o R ecob rim en to - M n im o4 .9 . A ssen tam e nto d o Tubo4 .10 . R ea te rro

    5 . Ins ta laes A lte rna tivas

    5 .1 . Va la L arga 5 .2 . E s tacas Pe rm a nen tes5 .3 . R ea te rro E s tab ilizado (C im e nto)5 .4 Instala o em Va la R asa

    6 . O utros P roced im e ntos e C ons ideraes de Instalao

    6 .1 . Tubos M ltip los na M e sm a Va la6 .2 . C ruzam e nto s6 .3 . F undo da Va la Ins tvel6 .4 . Va la Inu ndad a6 .5 . U so de E scoram en to Tem por rio da Va la

    6 .6 . C ons truo da Va la em R ocha 6 .7 . Inadve r tida E scavao E xcess iva6 .8 . Insta la o de Tubos em R am pas6 .9 . C a rga S sm ica

    7 . B locos de E m puxo, E nc lausu ram ento de C oncre to, C onexes R g ida

    7 .1 . R es tr ito re s de E m puxo7 .2 . A nco ragem em C oncreto7 .3 . C onex es R gida s74. R eves tim en tos pa ra T ne is

    8 . A jus tes e m C am po

    8 .1 . A jus tes d e Co m prim en to8 .2 . R eves tim en to F ina l de Tubo de E sgo to 8 .3 . C o r tado em Ca m po8 .4 . Fecham en to e m C am po com C onexes G -Tec8 .5 . Fecham en to e m C am po com C onexes N o G -Tec

    9 . P s-Ins ta lao

    9 .1 . Ve rificando o Tubo Ins talado9 .2 . C o rr ig indo Tubo co m S ob re -De flexo 9 .3 . Tes te H id ro st tico em Ca m po9 .4 . Tes te de Jun ta em C am po 9 .5 . Tes te de A r e m C am po9 .6 . L im pe za do Tubo de E sgo to G -Tec

    A pnd ice

    A . Pesos A p roxim ad os e D im en ses pa ra Tubos e C on exesB. R equ is itos de Lub rifican te pa ra JuntasC . C lassificao e P ropriedades de S o los N a tivosD. C lassificao e P ropriedades de S o los para R ea te rroE. Teste em C am po pa ra Auxiliar a C lass if icao de So los N a tivos

    F. C om pac tao do R ea te rroG . D e fin ies e Te rm ino log ia

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    1. Introduo 1.1 Prefcio Este guia tem como objetivo proporcionar ao instalador o bom entendimento dos requisitos e procedimentos para o correto manuseio e instalao enterrada dos tubos G-TEC. Ele tambm pode ser uma fonte til de dados para engenheiros de projeto, embora ele no seja um manual de engenharia de projeto ou sistemas. Tentamos abranger as circunstncias incomuns, bem como as comuns, que podem ser encontradas em campo; entretanto, certo que situaes nicas, requerendo considerao especial, ocorrero. Quando isso ocorrer, solicite auxlio ao fornecedor. Alm das instalaes enterradas, existem outros tipos de instalao (tais como subaquticas ou areas), que no so discutidas neste manual. Consulte o fornecedor para procedimentos e limitaes sugeridos nesses casos. Importante ressaltar que este guia no pretende substituir o bom senso, bom julgamento de engenharia, regulamentos de segurana ou leis locais, nem as especificaes e instrues do projetista que a autoridade final em todos os trabalhos. Caso conflitos em qualquer dessas informaes originem dvidas sobre como proceder adequadamente, consulte o fornecedor e o projetista para obter assistncia. 1.2 Informaes Iniciais A excelente resistncia corroso e as muitas outras vantagens que os tubos G-TEC proporciona, necessrio realizar uma instalao adequada. Os tubos G-TEC so projetados considerando o assentamento e o suporte do reaterro do tubo, que resultam desses procedimentos de instalao recomendados. Em conjunto, o tubo e o material de assentamento formam um sistema tubo/solo de alto desempenho. Estas instrues so fceis de seguir e monitorar. Os tubos G-TEC so fornecidos em barras de 6m, podendo ser Ponta/Ponta , Ponta/Flange ou Ponta/Bolsa. Uma boa indicao da qualidade da instalao atingida imediatamente verificvel medindo-se a deflexo vertical do dimetro do tubo enterrado e inspecionando o formato do tubo. As deflexes iniciais do tubo completamente apoiado pelo reaterro no devem exceder os valores na Tabela 4.1. Abaulamentos, achatamentos ou outras mudanas abruptas na curvatura no so admitidos. O critrio de aceitao da instalao mediante a medio da deflexo inicial somente ser vlido quando os procedimentos de instalao especificados tiverem sido seguidos, permitindo que os efeitos em longo prazo sejam previstos com confiabilidade. Os procedimentos de instalao delineados neste documento e as sugestes do nosso servio de assitncia tcnica, quando cuidadosamente seguidos, ajudaro a garantir uma instalao apropriada, de longa durao. Consulte o fornecedor sobre qualquer questo ou quando variaes nestas instrues forem consideradas. 1.3 Servio de Assistncia Tcnica Disponibilizamos aos nossos clientes um servio de assistncia tcnica. Atravs deste servio o instalador pode obter toda a assessoria necessria para executar uma correta instalao dos tubos. O servio de assitncia tcnica estar disponvel no incio da instalao e poder continuar periodicamente durante todo o projeto. O servio variar entre contnuo (essencialmente tempo total) e intermitente dependendo da programao do trabalho, complexidade e resultados da instalao. 1.4 Segurana contra Fogo Os tubos centrifugados de polister reforado com fibra de vidro (CPRFV), assim como praticamente todos os tubos fabricados com materiais petroqumicos, podem arder, porm no propagam o fogo. No entanto, no recomendado para uso em aplicaes que estejam

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    expostas a calor intenso ou chamas. Durante a instalao, deve-se tomar cuidado em evitar exposio do tubo a fagulhas de solda, chama de maarico ou outras fontes de calor/chama/eletricidade que possam causar ignio do material do tubo. Esta precauo particularmente importante quando trabalhar com produtos qumicos volteis na preparao de juntas sobrepostas, reparos ou modificaes do tubo em campo. 1.5 Exposio ao Sol Os tubos G-TEC, por sua composio e caractersticas de resistncia aos raios ultra-violeta, podem ficar expostos ao sol por perodos prolongados desde que sejam prezervadas as corretas condies de armazenamento.

    2. Transporte, Manuseio e Armazenamento. 2.1 Inspecionando o Tubo Todos os tubos devem ser inspecionados quando do recebimento no local da obra para assegurar que nenhum dano tenha ocorrido durante o transporte. Dependendo da durao do armazenamento, da manipulao que tenha sido submetido e outros fatores que possam influenciar o estado do tubo, recomenda-se voltar a inspecionar o material antes de iniciar a instalao. Instrues para o recebimento dos tubos: Faa uma inspeo geral da carga. Se estiver intacta, uma inspeo comum durante o descarregamento ser normalmente suficiente para assegurar que o tubo chegou sem danos. Se a carga tiver alteraes ou indicar mau tratamento, cuidadosamente inspecione cada seo de tubo quanto a danos. Geralmente, uma inspeo exterior ser suficiente para detectar qualquer dano. Quando a dimenso do tubo permitir, uma inspeo interna da superfcie do tubo no local de um atrito externo pode ser til para determinar se o tubo est danificado. Verifique a quantidade de cada item contra o conhecimento de embarque (romaneio). Registre no conhecimento de embarque qualquer dano ou perda em trnsito e faa o representante do transportador assinar sua cpia do recibo. Efetue uma reclamao imediata ao transportador conforme suas instrues. No descarte qualquer item danificado. O transportador lhe notificar o procedimento de descarte apropriado. Se qualquer imperfeio ou dano for encontrado, separe imediatamente os tubos afetados e contate o fornecedor. No use tubos que aparentem estar danificados ou defeituosos. Se o servio de assitncia tcnica em campo estiver presente no momento de sua inspeo, ele ficar satisfeito em auxili-lo. 2.2 Reparando Tubo Normalmente, tubos com danos menores podem ser reparados facilmente no local da obra por uma pessoa qualificada. Se estiver em dvida sobre o estado de um tubo, no use esse tubo na instalao. O servio de assitncia tcnica pode ajud-lo a determinar se um tubo necessita de reparo e se ele possvel e praticvel. Se o cliente desejar, a assistncia pode obter a especificao apropriada para o reparo, coordenar a entrega dos materiais requeridos e um tcnico de reparos especializado. O tipo de reparo depende da espessura do tubo, composio da parede, aplicao, e tipo e extenso do dano. Portanto, no tente reparar um tubo danificado sem primeiro consultar o fornecedor. Tubos incorretamente reparados podem no apresentar o desempenho como desejado. 2.3 Descarregando e Manuseando o Tubo O descarregamento do tubo responsabilidade do cliente. Assegure-se de controlar a manipulao do tubo durante a descarga. O uso de cordas-guia fixadas aos tubos ou s embalagens dos mesmos permitir fcil controle manual quando iar e manusear. Barras separadoras podem ser usadas quando pontos de

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    suporte mltiplos forem necessrios. No deixe cair, bater ou impactar o tubo, particularmente nas extremidades do tubo. Recomendaes para descarga de Tubos e conexes G TEC: Os tubos no devem ser jogados, arrastados sofrer batidas ou escoriaes. Os tubos devem ser iados com cintas ou cordas flexveis, utilizando mquinas ou caminhes MUNCK. Tomar cuidado especial com a ponta e a luva do tubo. Nunca utilizar cabo de ao. Guiar o tubo, evitando movimentos bruscos ou choques. Para manusear o material com empilhadeira deve-se envolver as lanas com uma proteo macia, ex. borracha. Cargas Unificadas/ Pacotes Os tubos G-TEC so embalados como uma unidade (pacotes) e as juntas elsticas j vm acopladas em uma extermidade do tubo. Pacotes podem ser manuseados usando um par de laos como mostrado na Figura 2.1. Consulte o fornecedor se estiver em dvida sobre o tipo de embalagem que recebeu. No levante uma pilha no unificada de tubos como um feixe nico. Tubos no unificados devem ser descarregados e manuseados separadamente (um por vez).

    Figura 2.1 Iando feixe unificado Tubos Individuais. Quando manusear tubos individuais, use tiras, laos ou cordas flexveis para iar. No use cabo de ao ou correntes para iar ou transportar o tubo. Sees de tubo podem ser iadas com apenas um ponto de suporte (Figura 2.2) embora dois pontos de suporte localizados como na Figura 2.3 tornam mais fcil o controle do tubo. No levante tubos passando uma corda pelo interior dos mesmos de extremidade extremidade. Para consultar os pesos aproximados de tubos e conexes padro veja o Apndice A. No use cabo de ao ou correntes para iar ou transportar o tubo. Sees de tubo podem ser iadas com apenas um ponto de suporte.

    Figura 2.2 Iando tubo em um ponto de suporte

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    Figura 2.3 Iando tubo em dois pontos de suporte Se a qualquer momento durante o manuseio ou instalao do tubo, qualquer dano como, rachadura ou fratura ocorrer, o tubo deve ser reparado antes da instalao. Contate o fornecedor para inspeo do dano e sobre as recomendaes quanto ao mtodo de reparo ou descarte. Veja a seo anterior sobre Reparando o Tubo. 2.4 Armazenamento do Tubo geralmente vantajoso armazenar o tubo em madeira plana para facilitar a colocao e remoo de laos de iamento ao redor do tubo. Quando armazenar o tubo diretamente no solo, assegure-se que a rea que receber os tubos deve ser plana, nivelada e sem pedras ou objetos que possam danificar os tubos. Todos os tubos devem ser calados para evitar rolagem sob ventos fortes. Se for necessrio empilhar os tubos, melhor empilhar em suportes de madeira plana (largura mnima de 75 mm) com espaamento mximo de 6 metros (3 metros para pequenos dimetros) com calos. (Veja Figura 2.4.) Aconselhamos usar os calos de transporte originais. importante assegurar a estabilidade da pilha em condies como ventos fortes, superfcie de armazenamento desnivelada ou quando submetida a outras cargas horizontais. As pilhas devem ser amarradas para evitar danos provocados pelo vento. A altura mxima de empilhamento aproximadamente 3 metros. Empilhamento de tubos maiores que 1400mm de dimetro, no recomendado. A rea de armazenamento deve ser de fcil acesso para caminhes.No armazenar os tubos em reas de manobras ou circulao de veculos. . As luvas e pontas no devem tocar o solo.Os tubos devem ser armazenados cruzados ou alinhados, sempre alternando Ponta e Luva.As camadas devem ser separadas por caibros com largura suficiente para evitar atritos entre eles. OBS: Caso a opo de armazenamento seja de deixar os tubos no pacote confeccionado pela G-TEC no ultrapassar o tempo de 6 meses, pois a madeira no suporta exposio prolongada ao tempo.

    Figura 2.4 Armazenando o tubo AO ARMAZENAR OS TUBOS DEVE-SE RECORDAR QUE A DEFLEXO VERTICAL MXIMA NO DEVE EXCEDER OS VALORES NA TABELA 2.1. ALM DO QUE, DEFORMAES EM FORMA DE MEIA-CANA, REAS PLANAS OU OUTRAS ALTERAES ABRUPTAS DE

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    CURVATURA NO SO PERMITIDAS. O ARMAZENAMENTO FORA DESSAS LIMITAES PODE RESULTAR EM DANOS AOS TUBOS. Tabela 2.1 Deflexo Mxima no Armazenamento

    Classe de Rigidez SN

    Deflexo Mxima(% do Dimetro)

    2500 2,5 5000 2,0 10000 1,5

    Tabela 2.2 Mximo Nmero de Camadas no Armazenamento.

    Dimetro Nominal Nmero Mximo de Camadas

    DN (mm) SN 2500 SN 5000 e SN 10000 400 4 5

    500 700 3 4

    700 900 2 3 1000 - 1200 2 2

    > 1400 1 1 conselhvel o empilhamento em "pirmide" para SN 2.500 N/m2 2.5 Armazanemanto de Lubrificantes Para acoplamento dos tubos G-TEC fornecido lubrificante que deve ser cuidadosamente armazenado para prevenir danos embalagem. Se abrir uma embalagem para uso e sobrar material que possa ser utilizado posteriormente, os baldes ou bisnagas usadas devem ser vedados novamente para evitar contaminao do lubrificante. Se as temperaturas durante instalao forem abaixo de 5C, o lubrificante deve estar protegido at que seja usado. 2.6 Transportando o Tubo Se for necessrio transportar tubos no local da obra, melhor usar os calos de transporte originais quando carregar o caminho. Se esse material no estiver mais disponvel, apoie todas as sees de tubo em madeiras planas espaadas em um mximo de 4 metros centralizados (3 metros para pequeno dimetro) com uma folga mxima de 2 metros. Calce os tubos para manter estabilidade e separao. Assegure que nenhum tubo contate outros, para que vibraes durante o transporte no causem abraso (Figura 2.5). A altura mxima de empilhamento de aproximadamente 2 metros. Amarre o tubo ao veculo sobre os pontos de apoio usando tiras ou cordas flexveis nunca use cabos de ao ou correntes sem almofadas adequadas para proteger o tubo de abraso. Alm disso, a deflexo diametral mxima no deve exceder os valores na Tabela 2.1. Meia-cana, reas planas ou outras alteraes abruptas na curvatura no so permitidas. Transporte de tubos fora dessas limitaes pode resultar em danos aos tubos.

    Figura 2.5 Transportando tubo

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    2.7 Manuseando Tubos Embutidos Tubos que forem ser transportados a longas distncias, podem ser embutidos (tubos de dimetro menor dentro de tamanhos maiores) para reduzir o custo de transporte. Esses tubos geralmente tm embalagem especial e podem requerer procedimentos especiais para descarga, manuseio, armazenamento e transporte. Prticas especiais, se requeridas, sero fornecidas pelo fornecedor do tubo antes do embarque. De qualquer modo, os seguintes procedimentos gerais devem ser sempre seguidos: 1. Sempre ice o feixe embutido usando pelo menos duas tiras flexveis (Figura 2.6). As limitaes, caso existam, quanto a espaamento entre as tiras e localizaes de iamento sero especificadas para cada projeto. Assegure-se de que as tiras de iamento tm capacidade suficiente para o peso do feixe. Isso pode ser calculado com os pesos aproximados de tubo dados no Apndice A.

    Figura 2.6 Ponto de Suporte Duplo 2. Tubos embutidos so melhor armazenados na embalagem de transporte. No aconselhvel empilhar essas embalagens. 3. Os feixes de tubos embutidos s podem ser transportados com segurana na embalagem original de transporte. Requisitos especiais, se necessrios, para suporte, configurao e/ou amarrao ao veculo sero especificados para cada projeto. 4. A remoo da embalagem e desaninhagem do(s) tubo(s) interno(s) melhor efetuada em uma estao de trabalho que consiste em trs ou quatro beros fixos para adaptao ao dimetro externo do tubo maior do feixe. Tubos internos, iniciando com o tamanho menor, podem ser removidos levantando-se levemente com um pau de carga almofadado inserido no interior para suspender a seo e cuidadosamente mov-la para fora do feixe sem tocar nos outros tubos (Figura 2.7). Quando o peso, comprimento e/ou limitaes do equipamento prejudiquem o uso desse mtodo, procedimentos para deslizar o(s) tubo(s) internos para fora do feixe sero recomendados para cada projeto.

    Figura 2.7 Desaninhando com pau de carga almofadado em empilhadeira

    3. Acoplando Tubos Sees de tubo G-TEC so unidas usando acoplamento tipo junta elstica com anel integral.

    Corda de Controle

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    O sistema utiliza dois conceitos de vedao: vedao labial e vedao por compresso, resultando na estanqueidade perfeita tanto em situaes de presso positivas, como presses negativas (vcuo). Os tubos so fornecidos com uma junta elstica instalada em uma das extremidades (tubo ponta/bolsa). Tambm podem ser fornecidos separadamente (tubo ponta/ponta), se o cliente desejar. Junta Elstica Integrada: Vantagens O anel de vedao j vem instalado na luva, e se mantm firmemente posicionado em seu alojamento no interior da luva. Fcil montagem e dispensa a etapa de colocao do anel durante a montagem. Impede que o anel se desloque acidentalmente de seu alojamento durante o processo de montagem. Fcil aquisio,estoque e manuseio, pois luva e anel so uma s pea. Permite a montagem com outros materiais.

    Nota1: Outros tipos de borracha podem ser utilizadas a fim de atender s necessidades de cadas projeto. Consulte o fornecedor para melhor especificao. Deflexo Angular O sistema de acoplamento tipo junta elstica dos tubos G-TEC, proporcionam deflexes para ajustes do alinhamento e traado durante a montagem, possibilitando: - Formao de curvas de grande raio sem a utilizao de conexes. - Flexibilidade na montagem. - Absoro das possveis movimentaes do solo sem comprometimento da estanqueidade. Outros sistemas de unio como flanges, juntas mecnicas e solda de topo (laminao) podem tambm ser usados para unir tubos G-TEC. 3.1 Junta Elstica Integrada Limpeza e Acoplamento. As etapas seguintes (1 e 2 ) aplicam-se a todos os procedimentos para o acoplamento de junta elstica integrada G-Tec. Etapa 1 : Limpe e lubrifique a Conexo Limpe completamente a junta elstica integrada que j esta fixada em uma extremidade do tubo (bolsa) para assegurar que nenhuma sujeira ou leo esteja presente (Figura 3.1). Usando um pano limpo, aplique um fino filme de lubrificante da extremidade do final do tubo para a tira de alinhamento azul*. Aps lubrificar, cuidado para manter a conexo limpa.

    Configurao da Junta Elstica:

    1. Ponta do tubo; 2. Luva de acoplamento em PRFV; 3. Anel de vedao labial em borracha EPDM 1; 4. Stop (batente); 5. Compartimento para possibilitar deslocamentos

    angulares.

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    Figura 3.1 Limpeza da conexo Etapa 2: Limpe e Lubrifique a extremidade do Tubo Limpe completamente a extremidade do outro tubo que ser acoplado (ponta) para remover qualquer sujeira, resduos, graxa, etc. Usando um pano limpo, aplique um fino filme de lubrificante da extremidade do final do tubo para a tira de alinhamento azul/preta*. Aps lubrificar, cuidado para manter a extremidade e a conexo limpa (Figura 3.4). Cuidado: muito importante usar apenas o lubrificante correto. O fornecedor supre lubrificante suficiente com cada entrega das conexes. Se por qualquer razo voc ficar sem lubrificante, contate o fornecedor para fornecimento adicional de ou assessoria em lubrificantes alternativos. Nunca use um lubrificante a base de derivado de petrleo. * Os tubos, na extremidade ponta, vm com uma marcao, tira de alinhamento azul/preta, localizada a 110mm da extremidade que serve para guiar o acoplamento.

    Figura 3.4 Limpando a extremidade do tubo Unindo Tubo e Junta Elstica Integrada As seguintes etapas (3 a 5) aplicam-se a juntar tubo (ponta) e tubo com a junta elstica integrada (bolsa). Etapa 3 : Montajem das Abraadeiras Deve ser utilizado qualquer tipo de dispositivo que transmita o esforo adequado para o acoplamento dos tubos (extremidade com a junta elstica e extremidade ponta) sem que prejudique a integridade do mesmo. Descrevemos acoplamento com dispositivo tipo Tifor: Fixe o grampo A em qualquer lugar no tubo j instalado. Fixe o Grampo B no tubo a ser conectado. (Figura 3.5). Nota: O grampo de instalao mecnico deve agir tanto como batente para posicionar a conexo quanto como dispositivo de fixao para o equipamento de trao (macacos). Deve-se proteger o contato do grampo com o tubo para evitar danos. Se grampos no estiverem disponveis, fitas ou cordas de nylon podem ser usadas conforme a Figura 3.6, mas cuidado deve ser tomado no alinhamento da conexo. Um grampo de tubo tem a vantagem de atuar como batente evitando a insero excessiva. Se o grampo no for utilizado, insira as ponteiras at que a linha base (faixa de alinhamento) alinhe com a borda da conexo. Etapa 4: Posicionamento do Tubo O tubo a ser conectado colocado no fundo da vala com distncia suficiente do tubo anteriormente conectado para permitir abaixar a conexo em posio.

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    Figura 3.5 Juno de Tubo sem grampos O macaco de trao pode precisar de prancha protetora sob o mesmo para que no toque no tubo (Figura 3.5). Nota: Fora de juno aproximada 1kg por mm de dimetro. Nota: Para dimetros menores (350mm-500mm) pode ser possvel juntar o tubo e a conexo sem o uso de tifor. O uso de alavancas comum para juntar estes dimetros. Etapa 5: Juntar os Tubos Macacos de trao so instalados para conectar os grampos do tubo (ponta) e o grampos do tubo com a junta elstica acoplada. Verifique o correto posicionamento da borda da conexo com a tira de alinhamento (Figura 3.6). O tubo inserido at que ambas toquem no registro do batente central (stop). Use a marcao azul como guia de conferncia ao perfeito acoplamento. Confirme que os vedadores esto na posio apropriada aps a montagem da junta. Uma tcnica til inserir uma fita muito fina de metal macio (comumente chamada de calibre de lminas) entre a conexo e a ponteira e depois deslizar ao redor da circunferncia do conjunto. Isso ajudar a detectar qualquer vedador indevidamente posicionado. Nota: Quando a Etapa 5 estiver completada, o Grampo B deixado em posio enquanto o Grampo A movido para o prximo tubo a ser juntado.

    Figura 3.6 Unir o Tubo Nota: recomendado que a vala seja reaterrada assim que possvel aps a montagem para evitar movimento por alterao da temperatura. Se aumento substancial de temperatura (i.e., 20C) for esperado para uma vala aberta, ento uma compensao para possvel movimento pode ser atingida deixando uma folga de at 20mm entre os finais das ponteiras. Deflexo Angular de Conexes Junta Elstica Integrada G-TEC. Deflexo angular mxima permitida em cada acoplamento no deve exceder as quantidades dadas nas Tabelas 3.1 e 3.2. Os tubos devem ser unidos em alinhamento reto e depois defletidos angularmente conforme requerido. (Veja Figura 3.7 para definio de termos)

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    Tabela 3.1 Deflexo Angular na Junta de Conexo Dupla Dimetro Nominal

    do Tubo Presso (PN) em bars

    (mm) at 16 20 Angulo de Deflexo Nom. (graus)

    DN 500 3.0 2.5 500< DN 900 2.0 1.5 900< DN 1800 0.8 0.5 1800> DN 0.5 NA Tabela 3.2 Desvio/descentralizao e Raio de Curvatura

    Desvio Nominal (mm) Raio Curvatura Nominal (m)

    Comprimento do tubo Comprimento do tubo ngulo Deflexo (graus) 3m 6m 12m 3m 6m 12m

    3.0 157 314 628 57 115 2292.5 136 261 523 69 137 2752.0 105 209 419 86 172 3441.5 78 157 313 114 228 4561.3 65 120 240 132 265 5291.0 52 105 209 172 344 6880.8 39 78 156 215 430 8600.5 26 52 104 344 688 1376

    Nota: Os dados acima so para fins de informao. O comprimento mnimo permissvel uma funo da presso nominal, tipo e compactao do aterro de apoio. Consulte o fornecedor do tubo para informao especfica. Juntas de conexo com deflexo angular so estabilizadas pela rigidez do solo que envolve o tubo e a conexo. Em tubos para aplicaes a presso (PN>1) as juntas com desvio angular necessitam reaterro com um nvel de compactao relativa mnima de 90% Proctor. Para presses de PN16 e maiores, Juntas Elsticas colocadas com desvio angular vertical devem ter reaterro com profundidade de cobertura de 1,2 metros. Desalinhamento de Tubo O desalinhamento mximo das extremidades adjacentes do tubo 5 mm (Veja Figura 3.8). recomendado que o desalinhamento seja monitorado prximo dos blocos de ancoragem, das cmaras de vlvulas e estruturas semelhantes, e nos locais de fechamento ou reparo.

    Figura 3.7 Conexo de sino duplo, deflexo angular da junta

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    Figura 3.8 Desalinhamento Desacoplado A distncia mxima de desacoplamento ou separao entre a extremidade do tubo e o batente central do anel de vedao (stop) de 20mm. Figura 3.9 Desalcoplamento 3.2 Juntas Flangeadas A G-Tec fornece tubos e acessrios flangeados para acoplamento com vlvulas, por exemplo. Contate a assistncia tcnica G-Tec para averiguar a espessura da flange, antes de compra os parafusos que devem ser mais compridos que os utilizados em flanges de ao. As flagens de PRFV podem ser unidas com outras flanges de PRFV ou com outras flanges industriais padronizadas. As dimenses das flanges G-Tec esto no Manual de Acessrios G-Tec. Juntas de PRFV devem ser unidas conforme o seguinte procedimento vlido para flanges Face Plana ou com Anel Oring: (Figura 3.10.)

    1. Limpe completamente a face do flange e a ranhura do O ring, se necessrio. 2. Certifique-se que o vedador O ring est limpo e no danificado. 1. No use vedadores defeituosos. 2. Posicione o O ring na ranhura e prenda em posio com pequenas tiras de fita

    adesiva. 3. Alinhe os flanges a unir. 4. Insira parafusos, arruelas e porcas. Toda a ferragem deve estar limpa e lubrificada para

    evitar aperto incorreto. 5. Arruelas devem ser usadas em todos os flanges de PRFV. 6. Usando um torqumetro, aperte todos os parafusos at 35 Nm (25 lb.p) de torque,

    seguindo as seqncias padro para aperto de parafusos de flange. 7. Repita esse procedimento, elevando o torque do parafuso para 70 Nm (50 lb.p) ou at

    que os flanges se toquem nas suas bordas interiores. No exceda esse torque. Se fizer isso, poder causar dano permanente para flanges de PRFV.

    8. Verifique os torques dos parafusos uma hora depois e ajuste se necessrio para 70 Nm.

    Nota: Quando conectar dois flanges de PRFV, apenas um flange deve ter uma ranhura de vedador na face para colocao de anel oring.

    mx. desacoplamento 20mm

    stop

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    Figura 3.10 Unio de Flange 3.3 Outros Mtodos de Unio Conexes de Ao Flexvel (Straub, Tee Kay, Arpol, etc. Veja Figura 3.11.) Usa-se conexes flexveis de ao tanto para unir tubos G-Tec como para unir os tubos G-Tec com os tubos de outros materiais e diferentes dimetros. Essas conexes consistem de uma camisa de ao com uma luva de vedao interior de borracha. Elas tambm podem ser usadas para unir sees de tubo G-TEC, por exemplo, em um reparo ou para fechamento. Trs tipos so comumente disponveis: A Camisa de ao revestida de Epoxy ou PVC B Camisa de ao inoxidvel C Camisa de ao galvanizado por banho quente

    Figura 3.11 Conexo de Ao flexvel Independentemente da proteo contra corroso aplicada camisa de ao, o restante da conexo tambm deve ser protegido contra corroso. Isso envolve a aplicao de uma luva de polietileno termo-retrtil sobre a conexo instalada. Controle do torque nos parafusos de conexes de ao flexvel de maior importncia. No exceda o torque, j que isso pode sobrecarregar os parafusos ou o tubo. Siga as instrues de montagem recomendadas pelo fabricante da conexo, mas com limites de torque de parafusos recomendados pelo fornecedor do tubo.

    Figura 3.12 Conexo de ao mecnico

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    Conexes de Ao Mecnico (Viking Johnson, Helden, Klamflex, etc. Veja Figura 3.12) Conexes mecnicas tm sido usadas para unir tubos de diferentes materiais e dimetros, e para adaptao sada de flanges. A tecnologia G-TEC encontrou uma grande variao na fabricao dessas conexes, incluindo tamanho de parafusos, nmero de parafusos e desenho do vedador, o que torna impossvel a padronizao das recomendaes. Consequentemente, ns no podemos recomendar o uso geral de conexes mecnicas com tubos G-Tec. Se o instalador pretender usar um projeto especfico (marca e modelo) de conexo mecnica, ele deve consultar nosso departamento de assistncia tcnica antes de sua compra. O fornecedor do tubo pode ento recomendar sob quais condies especficas, se houverem, esse projeto pode ser apropriado ao uso com tubos G-TEC. 3.4 Juntas de Topo (Laminao) Esta junta feita de reforos de fibra de vidro e resina de polister. Ela usada em situaes onde preciso suportar foras axiais da presso interna (que requer tubo especificamente projetado para aceitar foras de empuxo de presso axial) ou como mtodo de reparo. O comprimento e espessura da sobreposio depende do dimetro e presso (Figura 3.14). Esse tipo de junta requer condies limpas e controladas e pessoal habilitado, treinado. Instrues especiais para a execuo deste tipo de junta so fornecidas no Manual de Laminao G-Tec.

    Figura- 3.14Junta de Topo (laminao)

    4. Instalao Padro O tipo de instalao apropriado para tubo G-TEC varia com a rigidez do tubo, profundidade de cobertura, caractersticas do solo nativo e materiais de reaterro disponveis. O material nativo deve confinar adequadamente o reaterro de forma que proporcione a tubulao o suporte que necessita (veja Figura 4.1). Os procedimentos de instalao apresentados a seguir destinam-se a auxiliar o instalador a atingir uma instalao em perfeitas condies de funcionamento. Independentemente das condies do solo e mtodo de instalao, a deflexo inicial e a de longo prazo no devem exceder os valores dados na Tabela 4.1. Tubos instalados fora desses limites podem no desempenhar como desejado.

    Figura 4.1 Nomenclatura do aterro do Tubo

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    Na Tabela 4.2 esto breves descries dos grupos de solo nativos. O Apndice C fornece definies detalhadas para os grupos de solo nativo. A anlise do solo nativo deve ser feita sempre, principalmente onde h suspeita de alteraes. As propriedades do solo no leito (solo nativo) e na zona de reaterro so extremamente importantes. As contagens de golpes (ensaio SPT) ou resistncia do solo devem representar as mais severas (mais fracas) condies que se esperam existir para qualquer perodo significativo de tempo (normalmente isso ocorre quando o lenol fretico est em seu nvel mais alto). Os Apndices C at F fornecem informao detalhada tanto sobre solo nativo como de aterro. Apndice C Classificao e Propriedades de Solos Nativos Apndice D Classificao e Propriedades de Solos de Reaterro Apndice E Ensaios de classificao dos Solos Nativos. Apndice F Compactao do Reaterro. Apndice G Definies e Terminologia Tabela 4.1 Deflexo Vertical admissvel Deflexo % do Dimetro Inicial positiva +3,0 Inicial negativa -1,5 A longo prazo 5,0 Tabela 4.2 Classificao de Grupo de Solo Nativo Grupo de Solo 1 2 3 4 5 6

    Coesivo muito firme firme mdio macio muito maciomuito,muito

    macio

    Granularcompacto

    levemente

    compactosolto muito solto muito solto

    muito,muito

    solto 4.1 Instalao Bsica preciso realizar manuseio e instalao adequada dos tubos G-Tec para se beneficiar das suas excelentes qualidades. importante que o cliente, engenheiro e contratante entendam que tubo de polister reforado com vidro (PRFV) projetado levando-se em conta as zonas de leito (solo nativo) e reaterro que se obtm seguindo os procedimentos de instalao recomendados. Juntos, o tubo e o material de assentamento formam um sistema tubo-solo que fornece suporte para a instalao. Engenheiros encontraram, atravs de considervel experincia, que materiais granulares devidamente compactados so ideais para aterro de tubos, incluindo tubos de PRFV. Entretanto, em um esforo para reduzir o custo de instalao de tubos, muito freqentemente o solo da vala escavada usado como aterro da zona do tubo. Reconhecendo essa necessidade, os engenheiros da G-TEC desenvolveram limitaes para enterrar o tubo G-TEC baseadas no uso de seis diferentes grupos de solo, variando de p de pedra a solos de gros finos de alta plasticidade. Procedimentos simplificados de Instalao Para linhas curtas ou aquelas requerendo engenharia mnima, use as seguintes diretrizes: Para qualquer rigidez de tubo Material de Aterro: p de pedra, a 70% de compactao relativa ou areia a 90% de compactao (densidade Proctor).

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    ___________________________________________ Uso de cada material atingir os seguintes parmetros: Profundidade de Instalao 1m e 9m Carga de trfego at AASHO H20 Presso 16 bar Presso negativa (vcuo) 25 bar Grupo de solo nativo 1, 2 ou 3 Vala Tipo 1, largura padro _________________________________________ Para tubulaes longas, ou com necessidades de instalao complexas, siga o processo detalhado nesta seo.

    4.2 Largura Padro da Vala A dimenso A (veja Figura 4.2) deve ser sempre larga o bastante para permitir o reaterro na regio do haunch (arco/ rins dos tubos) e permitir o uso de equipamentos de compactao. A dimenso A deve ser , no mnimo, de 0.75 DN / 2. As tabelas deste manual que apresentam limite de profundidade so calculadas levando-se em conta vala com largura de 1.75 DN. Para tubos de grande dimetro, um valor menor para A pode ser adotado dependendo do solo nativo, material de aterro e tcnica de compactao. Por exemplo, para grupos de solo nativo 1, 2 e 3 e materiais de aterro A e B que requerem esforo de compactao limitado, uma vala mais estreita pode ser considerada. Consulte a Assistncia Tcnica G-Tec para instrues especficas e modificaes.

    Figura 4.2 Vala Nota: Quando forem encontrados no fundo da vala rocha, solos endurecidos, solo macio, solto, instvel ou altamente expansivo, pode ser necessrio aumentar a profundidade da camada de bero para obter suporte longitudinal uniforme. 4.3 Materiais de Retaerro A tabela 4.3 agrupa materiais de reaterro em categorias. Os solos de reaterro do grupo A so os mais fceis de usar e requerem o menor esforo de compactao enquanto que os solos do grupo F requerem o maior esforo de compactao para atingir um dado nvel de compactao relativa. Independente do grupo do reaterro e se o solo do reaterro importado ou o solo nativo escavado da vala do tubo, as seguintes restries gerais se aplicam: 1. O tamanho mximo da partcula (areia ou p de pedra) deve respeitar os limites dados na

    Tabela 4.4. 2. No se pode utilizar nenhum material congelado. 3. No se permite material orgnico. 4. No admitida a incorporao de resduos (pneus, garrafas, metais, etc.).

  • 18

    Tabela 4.3 -Grupo de Solo de Aterro Grupo de Material de Reaterro

    Descrio de Material de Reaterro

    A P de pedra, < 12% de finos B Areia, < 12% de finos C Areia Siltosa, 12-35% de finos, LL

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    Tabela 4.5 Mdulo de Resistncia Passiva do material de reaterro (No-Saturado) Aterro Valores Eb (MPa) Compactao Relativa1 Tipo 80% 85% 90% 95%

    A 16 18 20 22 B 7 11 16 19 C 6 9 14 17 D 3 6 9 10 2 E 3 6 9 10 2 F 3 6 9 10 2

    1. A compactao relativa a 100% a mxima densidade de compactao Proctor Normal com teor timo de umidade. 2. Valores difceis de atingir, includos como referncia. Tabela 4.6 Mdulo de Resistncia Passiva do material de reaterro (Saturado)

    Aterro Valores Eb (MPa) Compactao Relativa1 Tipo 80% 85% 90% 95%

    A 12 13 15 15 B 5 7 10 12 C 2 3 4 4 D 1,7 2,4 2,8 3,1 2 E NA3 1,7 2,1 2,4

    2 F NA3 1 1,7 2 2,1 2

    1. A compactao relativa 100% a mxima densidade de compactao Proctor Normal com teor timo de umidade. 2. Valores tipicamente difceis de atingir, includos como referncia. 3. No Recomendado para uso 4.5 Critrio de Importao de Reaterro Quando selecionar o material do reaterro, necessrio verificar sua compatibilidade com o solo nativo. muito importante que o material do reaterro da zona do tubo no escorra ou migre para dentro do solo nativo. Do mesmo modo, migrao potencial do solo nativo para o aterro da zona do tubo deve ser evitada. Caso isso ocorra, o tubo pode perder seu apoio lateral, defletir excessivamente e no desempenhar como desejado. Tipicamente, migrao pode apenas ocorrer se houver movimento de gua na zona do tubo e existir o seguinte relacionamento entre dois solos adjacentes: D85 mais fino 0,2D15 mais grosso, Onde: D85 mais fino = malha da peneira passando 85% do material mais fino D15 mais grosso = malha da peneira passando 15% do material mais grosso (Figura 4.3) Quando no se pode evitar o uso de materiais incompatveis, eles devem ser separados por tecido filtrante (geotextil) projetado para vida til equivalente a do tubo a fim de prevenir lavagem e migrao de materiais. O tecido filtrante deve envolver completamente o material de bero e de reaterro da zona do tubo e deve ser dobrado sobre a rea da zona do tubo para evitar contaminao do material de reaterro selecionado.

  • 20

    Figura 4.3 Critrio de Migrao do reaterro 4.6 Limitaes para o Recobrimento - Mxima. Como os tubos G-TEC so condutores flexveis, eles devem ser suportados pelo solo ao redor para suportarem as cargas excessivas. As profundidades mximas de cobertura permissvel so relacionadas ao tipo de material de reaterro da zona do tubo e sua compactao (densidade), caractersticas do solo nativo, construo da vala e rigidez do tubo. Dois tipos padro de instalao so disponveis (Figura 4.4). A escolha depende das caractersticas do solo nativo, os materiais de reaterro, profundidade de instalao do tubo requerida e as condies operacionais do tubo. A instalao Tipo 2, bipartida, geralmente mais utilizada para aplicaes de menor presso, carga de trfego leve e requisitos de presso negativa (vcuo) limitados. As Tabelas 4.7 do as profundidades mxima de reaterro para: Tabela 4.7A Instalao Tipo 1, sem carga de trfego Tabela 4.7B Instalao Tipo 1, com carga de trfego Tabela 4.7C Instalao Tipo 2, sem carga de trfego Figura 4.4 Instalaes Instalao Tipo 1 - Construa o bero do tubo segundo as diretrizes da seo 4.9. - Aterre a zona do tubo (at 300 mm) acima da coroa do tubo com o material de reaterro especificado, compactado at o nvel de compactao requerido. Nota: Para aplicaes de no presso (PN 1 bar) o requisito para compactar os 300 mm acima da coroa do tubo pode ser desconsiderado. Instalao Tipo 2 - Construa o bero do tubo segundo as diretrizes da seo 4.9. - Aterre at um nvel de 60% do dimetro do tubo com o material de aterro especificado compactado ao nvel de compactao relativa requerido. - Aterre a partir de 60% do dimetro at 300 mm acima da coroa do tubo com uma compactao relativa necessria para atingir pelo menos um mdulo de solo de 1.4MPa. Nota: Instalao Tipo 2 no apropriada para situaes de cargas de trfego pesadas. Nota: Tabelas 4.7, 4.8 e 4.9 so baseadas em uma largura assumida de vala de 1.75DN. Valas mais estreitas podem afetar os limites de profundidade.

  • 21

    Tabela 4.7A Instalao Padro em Vala Tipo 1 sem Carga de Trfego Profundidade Mxima de Reaterro (metros)

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 23,0 18,0 12,0 7,0 3,0 1,213,8 18,0 15,0 10,0 6,5 3,0 1,210,3 15,0 13,0 9,0 6,0 2,8 1,26,9 11,0 10,0 8,0 5,0 2,6 1,24,8 9,0 7,5 6,5 4,5 2,2 N.A.3,4 6,0 6,0 5,0 4,0 2,0 N.A.2,1 4,0 4,0 3,5 3,0 1,8 N.A.1,4 3,0 3,0 3,0 2,6 1,6 N.A.

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 5.000

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 24,0 19,0 12,0 8,0 3,6 1,813,8 19,0 16,0 11,0 7,0 3,6 1,810,3 15,0 13,0 10,0 6,5 3,4 1,66,9 12,0 10,0 8,5 5,5 3,2 1,64,8 9,0 8,5 7,0 5,0 2,8 1,63,4 7,0 6,5 5,5 4,5 2,6 1,62,1 4,5 4,5 4,0 3,5 2,4 1,61,4 3,5 3,5 3,4 3,0 2,2 1,6

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 10.000

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 23,0 18,0 11,0 7,0 2,8 N.A.13,8 18,0 15,0 10,0 6,0 2,6 N.A.10,3 15,0 13,0 9,0 5,5 2,6 N.A.6,9 11,0 10,6 7,5 5,0 2,4 N.A.4,8 8,5 7,5 6,0 4,0 2,0 N.A.3,4 6,0 5,0 5,5 3,8 1,8 N.A.2,1 4,0 3,5 3,5 2,8 1,6 N.A.1,4 2,6 2,6 2,6 2,2 1,4 N.A.

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 2.500

  • 22

    Tabela 4.7B Instalao Padro em Vala Tipo 1 com Carga de Trfego (AASHTO H20) Profundidade Mxima de Reaterro (metros)

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 23,0 18,0 11,0 7,0 N.A. N.A.13,8 18,0 15,0 10,0 6,0 N.A. N.A.10,3 15,0 13,0 9,0 5,5 N.A. N.A.6,9 11,0 10,0 7,5 5,0 N.A. N.A.4,8 8,5 7,5 6,0 4,0 N.A. N.A.3,4 6,0 5,5 5,0 3,5 N.A. N.A.2,1 3,5 3,5 3,0 N.A. N.A. N.A.1,4 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 23,0 18,0 12,0 7,0 3,0 N.A.13,8 18,0 15,0 10,0 6,5 2,4 N.A.10,3 15,0 13,0 9,0 6,0 2,4 N.A.6,9 11,0 10,0 8,0 5,0 N.A. N.A.4,8 8,5 7,5 6,5 4,5 N.A. N.A.3,4 6,0 6,0 5,0 4,0 N.A. N.A.2,1 4,0 4,0 3,5 3,5 N.A. N.A.1,4 2,4 2,4 2,2 2,2 N.A. N.A.

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 24,0 19,0 12,0 8,0 3,5 N.A.13,8 19,0 16,0 11,0 7,0 3,5 N.A.10,3 15,0 13,0 10,0 6,5 3,0 N.A.6,9 12,0 10,0 8,5 5,5 3,0 N.A.4,8 9,5 8,5 7,0 5,0 2,5 N.A.3,4 7,0 6,5 5,5 4,5 N.A. N.A.2,1 4,5 4,5 4,0 3,5 N.A. N.A.1,4 3,0 3,0 3,0 2,8 N.A. N.A.

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 5.000

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 10.000

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 2.500

  • 23

    Tabela 4.7C Instalao Padro em Vala Tipo 2 - sem Carga de Trfego Profundidade Mxima de Reaterrro (metros)

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 16,0 13,0 9,0 5,5 2,6 N.A.13,8 12,0 10,0 8,0 5,0 2,4 N.A.10,3 10,0 8,5 7,0 4,5 2,2 N.A.6,9 7,5 6,5 5,5 4,5 3,5 N.A.4,8 5,5 5,5 4,5 3,5 1,8 N.A.3,4 4,5 4,5 3,5 3,0 1,6 N.A.2,1 3,0 3,0 2,8 2,6 1,4 N.A.1,4 2,6 2,6 2,6 2,2 1,4 N.A.

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 16,0 13,0 9,5 6,0 3,0 1,213,8 12,0 11,0 8,5 5,5 2,6 1,210,3 10,0 9,0 7,5 5,0 2,4 1,26,9 7,5 7,0 6,0 4,0 2,2 N.A.4,8 6,0 5,5 5,0 3,5 2,0 N.A.3,4 4,5 4,5 4,0 3,0 1,8 N.A.2,1 3,5 3,5 3,5 2,8 1,6 N.A.1,4 3,0 3,0 3,0 2,6 1,4 N.A.

    E'bMpa 1 2 3 4 5 6

    20,7 17,0 14,0 10,0 6,5 3,4 1,613,8 13,0 11,0 9,0 6,0 3,0 1,610,3 11,0 9,5 8,0 5,5 2,8 1,66,9 8,0 7,5 6,5 5,0 2,4 1,64,8 6,5 6,0 5,5 4,5 2,4 1,63,4 5,0 5,0 4,5 4,0 2,2 1,62,1 4,0 4,0 4,0 3,5 2,0 1,61,4 3,5 3,5 3,5 3,0 1,8 1,8

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 10.000

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 2.500

    Grupo de Solo Nativo

    Rigidez 5.000

    4.7 Vcuo - Presso Negativa recomendada a profundidade de reaterro mnima de 1.0 metro para situaes de presso negativa (vcuo) a fim de proporcionar adequado suporte de estabilizao do solo. Instalao Tipo 1 A mxima presso negativa (vcuo) permissvel no tubo funo tanto da rigidez do solo nativo como do solo de aterro. Tabelas 4.8A at 4.8D do as profundidades mximas de reaterro para as presses negativas permissveis de 1.0, 0.75, 0.50 e 0.25 bars. Tabela 4.8A SN2500 Tabela 4.8B SN5000 Tabela 4.8C SN10000

  • 24

    Instalao Tipo 2 A Tabela 4.9 d a profundidade mxima de reaterro para as presses negativas permissveis para as trs classes de rigidez para instalaes do Tipo 2. Tabela 4.8A Profundidade Mxima de reaterro (metros) para Presso Negativa admissvel (bars) em vala padro com instalao do Tipo 1.

  • 25

    Tabela 4.8B Profundidade Mxima de reaterro (metros) para Presso Negativa admissvel (bars) em vala padro com instalao do Tipo 1.

  • 26

    Tabela 4.8C Profundidade Mxima de reaterro (metros) para Presso Negativa admissvel (bars) em vala padro com instalao do Tipo 1.

    Tabela 4.9 Profundidade Mxima de reaterro (metros) para Presso Negativa admissvel (bars) em vala padro com instalao do Tipo 2.

    Presso Grupo de Solo Nativo Negativa (bar) 1 2 3 4 5 6

    Rigidez 2.500 (-) 1,00 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. (-) 0,75 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. (-) 0,50 1,0 1,0 1,0 N.A. N.A. N.A. (-) 0,25 2,6 2,6 2,4 2,2 1,2 N.A.

    Presso Grupo de Solo Nativo

    Negativa (bar) 1 2 3 4 5 6 Rigidez 5.000

    (-) 1,00 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. (-) 0,75 1,6 1,4 1,4 N.A. N.A. N.A. (-) 0,50 3,0 3,0 3,0 2,4 N.A. N.A. (-) 0,25 3,0 3,0 3,0 2,6 1,6 N.A.

  • 27

    Presso Grupo de Solo Nativo Negativa (bar) 1 2 3 4 5 6

    Rigidez 10.000 (-) 1,00 3,5 3,5 3,5 2,5 N.A. N.A. (-) 0,75 3,5 3,5 3,5 3 1,4 N.A. (-) 0,50 3,5 3,5 3,5 3,0 2,0 N.A. (-) 0,25 3,5 3,5 3,5 3,0 2,0 1,6

    Sees de Tubulaes no enterradas Algumas sees de uma tubulao enterrada tais como poos de visita ou cmaras de vlvulas, no esto suportadas pelo solo. Como o suporte estabilizador do solo no est presente, a capacidade de presso negativa ser limitada. A Tabela 4.10 fornece a presso negativa permissvel mxima para comprimentos entre 3, 6 e 12 metros. Tabela 4.10 Presso Negativa Mxima Permissvel (bars) Para Sees No Enterradas Comprimento entre ancorajem 3m/6m/12m

    NA = Produto No Disponvel 4.8 Limitaes para o Recobrimento Mnimo. Carga de Trfego Em situaes onde tubos devem ser enterrados sob uma rodovia ou se prev cargas devido ao trfego, o material de reaterro deve ser at o nvel do solo. Consulte as instrues e normas locais de construo de estradas. As restries mnimas de cobertura podem ser reduzidas com instalaes especiais tais como enclausuramento de concreto, lajes de cobertura de concreto, cobertas, etc. As tabelas de profundidade de reaterro so baseadas numa carga assumida AASHTO H20. Geralmente uma profundidade mnima de reaterro de 1.0 metro recomendada para carga de trfego, considerando um mdulo de solo de reaterro na zona do tubo (Eb) de 6.9MPa ou maior. A Tabela 4.11 mostra a profundidade mnima de instalao para outras cargas de trfego. Para mdulo (Eb) de solo de reaterro mais baixo, recomendado que a cobertura mnima para carga de trfego seja aumentada para compensar a rigidez menor do solo como mostrado na Tabela 4.12. Tabela 4.11 Cargas de Trfego

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    Profundidademnima

    Tipo de carga Roda eixo de instalaoKN Ton. m

    AASHTO H2O (C ) 72 14,7 1,0BS 153 HA (C ) 90 18,4 1,5ATV LKW 12 (C ) 40 8,2 1,0ATV SLW 30 (C ) 50 10,2 1,0ATV SLW 60 (C ) 100 20,4 1,5Cooper E80 3,0via de trem

    Carga de trfego

    Tabela 4.12 Profundidade Mnima de Instalao para Carga de Trfego com Mdulo de Solo de Aterro Mais Baixo (Eb)

    Carga de Equipamentos de Construo Em alguns casos, grandes e pesados equipamentos de movimentao de terra ou guindastes de construo podem estar presentes na ou perto da rea de instalao do tubo. Esse tipo de equipamento pode resultar em cargas superficiais localizadas muito altas. Os efeitos de tais cargas devem ser avaliados caso a caso para estabelecer procedimentos e limites apropriados. Alta Presso Presses mais elevadas requerem considerao das possveis foras de levantamento que podem afetar as juntas elsticas tanto durante a operao quanto durante as provas hidrulicas realizadas aps a montagem da linha. 1. Para presses iguais ou superiores a 16 bar a profundidade mnima de instalao deve

    ser de 1,2 metros para tubos de dimetro igual ou superior a DN300 mm. 2. Durante a realizao de teste hidrosttico in situ com presses abaixo de 16 bars, as

    conexes devem ser aterradas pelo menos at a geratriz superior e os tubos devem ser aterrados at a profundidade mnima de cobertura.

    3. Durante teste hidrosttico em campo em presses de 16 bar e maiores: Para tubos em alinhamento reto, aterre at a geratriz superior da conexo ou mais

    alto antes de efetuar o teste hidrosttico. Os tubos devem ser aterrados at a cobertura mnima.

    Para tubos instalados com deflexo angular tanto o tubo como a conexo devem estar cobertos at o nvel do solo antes do teste de presso em campo.

    Nvel de Lenol Fretico Alto Para evitar que uma tubulao submergida vazia flutue, necessrio cobr-la a uma altura equivalente a 0,75 do dimetro de do tubo (densidade do solo seco mnima de 1900kg/m3). Alternativamente, pode-se ancorar os tubos. Se a ancoragem for proposta, deve-se usar abraadeiras de fixao de material plano, com no mnimo 25 mm de largura, colocadas no mximo a intervalos de 4.0 metros. Consulte o fabricante para detalhes da ancoragem e profundidade mnima de cobertura com ancoragem. Linha de Congelamento A profundidade de instalao mnima para o tubo deve ser tal que o tubo seja enterrado ABAIXO do nvel de congelamento previsto. Consulte as normas e prticas locais de construo para obter mais informaes sobre estes nveis de penetrao de congelamento.

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    4.9 Leito da Tubulao (Bero) O bero deve ser construdo aps o fundo da vala ter sido compactado de modo a fornecer suporte apropriado. Compactao mnima do bero deve ser 90% de compactao relativa. O bero terminado deve ser plano, ter uma profundidade mnima igual a DN/4 (mximo 150mm) e deve proporcionar suporte uniforme e contnuo ao tubo. O bero deve ser rebaixado em cada localizao de junta elstica, para assegurar que o tubo tenha um suporte contnuo e no se apoie nas conexes. Entretanto, essa rea deve ser adequadamente nivelada e aterrada aps a montagem da junta ser completada. Veja Figuras 4.5 e 4.6 para suporte apropriado e inapropriado do acamamento. Aps o bero ter sido preparado e nivelado, os 150 mm centrais do bero podem ser afrouxados (por exemplo, com um rastelo) para uma profundidade no excedendo 50 mm para fornecer uma rea de contato macia bem definida para o fundo do tubo. 4.10 Aterrando o Tubo O aterro imediato aps a montagem da tubulao recomendado j que isso evitar dois riscos: flutuao do tubo e movimentos trmicos. Flutuao do tubo pode danificar o tubo e causar custos desnecessrios de reinstalao. Movimentao trmica causada por exposio da tubulao ao ambiente, pode causar a perda da vedao devido ao movimento de vrios segmentos acumulado em uma junta. Se os segmentos so colocados na vala e o aterro retardado, cada segmento deve ter a seo central aterrada at a geratriz superior para ajudar a minimizar desalinhamento e movimentao. Escolha, colocao e compactao do reaterro apropriados so importantes para controlar a deflexo vertical e assegurar o bom desempenho da tubulao. Deve-se ter ateno para que o material do reaterro no esteja contaminado por resduos ou outro material estranho que possa danificar o tubo ou causar perda do suporte/apoio lateral. A colocao e a compactao do aterro sob o tubo (a rea dos rins/ haunch) deve atingir a compactao relativa requerida assim como ocorre com o enchimento lateral.

    Figura 4.5 Apoio apropriado do leito

    4 Figura 4.6 Apoio no apropriado do leito

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    Figura 4.7 Assegurando suporte firme do haunch (rins do tubo)

    Figura 4.8 Suporte no apropriado do haunch A profundidade da camada sendo compactada deve ser controlada bem como a energia aplicada pelo mtodo de compactao. Uma ferramenta tipo socador com ponta arredondada pode ser usada para empurrar e compactar o aterro sob o tubo, sem levantar o tubo. (Veja Figuras 4.7 e 4.8.) O aterramento apropriado deve ser efetuado em camadas de 75 mm a 300 mm dependendo do material de aterro e do mtodo de compactao. Quando p de pedra for usado como material de aterro, camadas de 300 mm sero adequadas, j que p de pedra relativamente fcil de compactar. Solos de gro mais fino precisam de maior esforo de compactao e a altura da camada deve ser limitada. Observe que importante atingir a compactao apropriada em cada camada para assegurar que o tubo ter suporte adequado. Aterros Tipos A e B so relativamente fceis de usar e muito confiveis como material de aterro para tubo. Esses solos possuem baixa sensibilidade umidade. O aterro pode ser facilmente compactado usando um vibrador de placa em camadas de 200 ou 300 mm. Ocasionalmente, um tecido filtrante (geotxtil) deve ser usado em combinao com solos de cascalho para evitar migrao de partculas e subsequente perda de apoio do tubo. Solos de aterro Tipo C so aceitveis e prontamente disponveis como materiais de aterro para instalaes de tubos. Muitos solos locais nos quais o tubo instalado so solos do Tipo C e portanto o solo tirado da vala pode ser diretamente reutilizado como aterro da zona do tubo. Precauo deve ser tomada com esses solos j que podem ser sensveis umidade. Caractersticas do solo Tipo C so freqentemente ditadas por caractersticas das partculas. Controle de umidade pode ser requerido quando compactar o solo para atingir a densidade desejada com energia de compactao razovel e equipamento de compactao de uso fcil. A compactao pode ser atingida com o uso de compactador de placa vibratria ou compactador de impacto em camadas de 150 a 200 mm. Aterros Tipos D e E so materiais de aterro aceitveis em muitas condies, entretanto, sua relativamente baixa rigidez impede seu uso em instalaes mais profundas, e sua sensibilidade umidade limita seu uso onde gua parada interfere com sua compactao. Para atingir a compactao relativa desejada, controle de umidade ser muito provavelmente requerido durante a compactao. Quando compactando use camadas de 75 ou 150 mm com um compactador de impacto tal como Whacker ou martelete pneumtico (pula pula). Testes de compactao devem ser efetuados periodicamente para assegurar que a adequada compactao relativa foi atingida.

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    Material do Tipo F s podem ser usados como reaterro se forem tomadas as seguintes as seguintes precaues: O contedo de umidade deve ser controlado durante a colocao e a compactao. No use em instalaes com fundaes instveis ou com gua parada na vala. Dado que as tcnicas de compactao podem requerer considervel energia, considerar

    as limitaes prticas para se chegar a uma compactao relativa (densidade proctr normal) e conseguir a rigidez do solo necessria.

    Controle da umidade requerido para atingir a compactao relativa requerida. Quando compactar, use camadas de 75 a 150 mm com um compactador de impacto tal

    como Whacker ou martelete pneumtico (pula-pula). Testes de compactao devem ser efetuados periodicamente para assegurar que a

    adequada compactao relativa foi atingida. Veja Apndice F para maiores informaes. A compactao de aterro de p-de-pedra mais facilmente efetuada quando o material est no ou prximo de seu contedo de umidade ideal. Quando o aterramento atingir a linha mediana do tubo, toda a compactao deve ser feita primeiramente junto das laterais da vala e prosseguir em direo ao tubo. recomendado que a colocao e a compactao do aterro na zona do tubo seja feito de tal modo que cause uma leve ovalizao do tubo na direo vertical. A ovalizao vertical inicial, entretanto, no deve exceder 1.5% do dimetro do tubo, medida quando o aterro atinge a geratriz superior do tubo. A ovalizao inicial obtida ser relacionada com a energia requerida para atingir a compactao relativa requerida. Os altos nveis de energia que podem ser necessrios com aterros Tipos D, E e F podem fazer com que o limite seja excedido. Se isso ocorrer, considere um tubo de maior rigidez ou outros materiais de aterro ou ambos. Tabela 4.13 mostra a altura mnima de cobertura sobre o tubo necessria antes que sejam determinados equipamentos de compactao que podem ser usados diretamente acima do tubo. Cuidado deve ser tomado para evitar esforo de compactao excessivo acima da geratriz superior do tubo o que pode causar abaulamentos ou reas planas. Entretanto, o material nessa rea no deve ser deixado solto e a densidade especfica desejada deve ser atingida. Tabela 4.13 Cobertura Mnima para Compactao Acima do Tubo Peso doEquipamento (kg) Batido VibradoMenor que 100 250 150100 a 200 300 200200 a 500 450 300500 a 1000 700 4501000 a 2000 900 6002000 a 4000 1200 80040000 a 8000 1500 10008000 a 12000 1800 120012000 a 18000 2200 1500

    Recobrimento Mnimo * (mm)

    *Pode ser necessrio iniciar com cobertura mais alta de modo que, ao atingir a compactao, a cobertura no ser menor que o mnimo.

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    5. Instalaes Alternativas Se de selecionar a rigidez do tubo, o tipo de instalao e solo nativo selecionados excederem os limites dados nas Tabelas 4.7, procedimentos alternativos de instalao devem ser considerados. Trs mtodos alternativos de instalao so disponveis: Vala mais larga Estacas Permanentes Aterro Estabilizado (Cimento) 5.1 Vala Larga Consiste em aumentar a largura da vala para isolar os solos nativos pobre do tubo, permitindo uma instalao mais profunda e com presses negativas (vcuo) admissveis mais altas. As tabelas 5.1A, 5.1B e 5.1C fornecem as profundidades mximas de instalao para vala larga. A Tabela 5.1D fornece as profundidades mximas de instalao permissveis para condies de presso negativa. Tabela 5.1A Tubo de Grande Dimetro vala de 3 vezes o dimetro do tubo - Sem carga de

    trfego Tabela 5.1B Tubo de Grande Dimetro vala de 3 vezes o dimetro do tubo - Com trfego AASHTO H20 Tabela 5.1C Profundidade Mxima Permitida para Presses Negativas Admitidas Tabela 5.1A Profundidade mxima de instalao (m) em instalao do Tipo 1, vala 3 vezes do dimetro do tubo, sem carga de trfego

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    Tabela 5.1B Profundidade mxima de instalao (m) em instalao do Tipo 1, vala 3 vezes do dimetro do tubo, com carga de trfego (AASTHO H20)

    Tabela 5.1C Profundidade mxima de instalao (m) para presses negativas permitidas (- bar) em instalaes do Tipo 1, vala 3 vezes do dimetro do tubo.

    -1.0 -0.75 -0.50 -0.25

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    5.2 Estacas Permanentes As estacas permanentes devem ter altura suficiente (pelo menos 30 mm acima da geratriz superior do tubo) para distribuir apropriadamente as cargas laterais da tubulao e ser suficiente qualidade para durar a vida de projeto do tubo (Veja Figura 5.1). Note que o procedimento de reaterro e profundidades mximas de cobertura so os mesmos que para instalaes padro. Estacas permanentes podem ser consideradas como sendo um solo nativo grupo 1. 5.3 Aterro Estabilizado (Cimento). Quando se reaterra uma vala com solo estabilizado com cimento, geralmente basta adicionar 40-50kg de cimento por tonelada de areia (4-5% cimento). A areia deve ser um mximo de 15% passando a peneira 200. A resistncia de sete dias do material estabilizado deve ser 690-1380kPa. O aterro estabilizado deve ser compactado a 90 % Prctor Normal, em camadas de 150 a 200 mm. O material estabilizado deve assentar por 24 horas na cobertura inicial mxima antes que a vala seja aterrada at o nvel do solo. Os nveis de cobertura inicial mxima, so: 1.0 metro para SN2500 1.5 metro para SN5000 e SN10000 O tubo deve ser envolvido em aterro estabilizado como mostrado na Figura 5.2, e o comprimento mximo do tubo 6 metros. Qualquer sobre-escavao deve ser preenchida com material compactado estabilizado, e conforme as caixas da vala ou estacas temporrias so retiradas, o aterro estabilizado deve ser compactado contra o solo nativo. A profundidade mxima total da cobertura 5 metros.

    Figura 5.1 Vala com revestimento permanente

    Figura 5.2 Aterro estabilizado 5.4 Instalao em Vala Rasa Instalao de tubos em uma condio de profundidade limitada (vala rasa) requer consideraes diferentes das condies normais.

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    Material de Aterro No aceitvel o uso de material com muito granular (seixo rolado, por exemplo). Material arrendondado se movimenta com facilidade e pode no ficar bem confinado. Pedra britada ou materiais arenosos so aceitveis para este tipo de aplicao. Largura da Vala A largura da vala deve estar combinada com uma perfeita inclinao de talude a fim de que permita o adequado envolvimento do tubo e que o aterro tenha o suporte necessrio. A largura da vala tambm funo da profundidade de recobrimento. A mnima profundidade de recobrimento (H) acima da geratriz superior do tubo pode ser 1metro ou 0,5 DN, o que for maior. Quando houver trfego, o recobrimento mnimo de 1,2 m. As cargas de trfego devem ser evitadas em valas rasas. Bero e Enchimento da Vala A superfcie onde o tudo vai ser depositado deve ser plana e nivelada; Preparar um bero de 150mm com material tipo areia. Inicie o aterro pelos hauches ( regies abaixo dos tubos, rins) , compactando o melhor

    possvel esta regio, sem ferir o tubo. Coloque camadas de 150 a 300mm e compacte cada uma delas. Repita o passo anterior at atingir o nvel da superfcie. Solo Nativos com baixa densidade (soft). No caso do solo nativo for solto, com baixa capacidade de suporte, trate-os como valas instveis e siga a instalao tpica para esta condio importando material para aterro. Eroso Uma particularidade das instalaes de vala rasa a tendncia a eroso do recobrimento do tubo. Deve-se fazer manuteno do recobrimento a fim de garantir sua perfomance a longo prazo. A eroso pode ocorrer devido s chuvas constantes, tempestades, ventos. O material granular de reaterro deve ser protegido em todos os casos. Mtodos com uso de geotextil, argilas, manta asfltica podem ser adotados. Freqentemente a combinao destes mdotos usada. As prticas locais podem variar, mas a proteo contra eroso deve ser feita em todos os casos.

    6. Outros Procedimentos e Consideraes de Instalao 6.1 Tubos Mltiplos na Mesma Vala Quando dois ou mais tubos so instalados paralelos na mesma vala, o vo de espaamento entre os tubos deve ser conforme a Figura 6.1. O espao entre o tubo e a parede da vala deve ser conforme Figura 4.2. aconselhvel quando assentar tubos de diferentes dimetros na mesma vala faz-los no mesmo nvel. Quando isso no possvel, deve-se utilizar um material de aterro adequado para preencher todo espao desde o fundo da vala e a parte mais baixa da tubulao mais elevada. O material deve ter compactao apropriada para assegurar o suporte da tubulao.

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    Figura 6.1 Espaamento entre tubos na mesma vala 6.2 Cruzamentos Quando dois tubos cruzarem, de modo que um passe acima do outro, o espaamento vertical entre os tubos e a instalao do tubo do fundo deve ser conforme a Figura 6.2. Em alguns casos, necessrio assentar um tubo sob uma linha existente. Cuidado extra deve ser tomado para no danificar o tubo existente. Ele deve ser protegido prendendo-o a uma viga de ao cruzando the vala. aconselhvel tambm, forrar o tubo para proteg-lo de danos por impacto. Quando o novo tubo estiver assentado, o material de reaterro selecionado deve ser colocado de volta dentro da vala e compactado a mo para envolver completamente ambos os tubos e tambm atingir a requerida densidade.

    Figura 6.2 Cruzamento 6.3 Fundo de Vala Instvel Onde o fundo da vala tem solo macio, frouxo ou altamente expansivo, considerado como instvel. Um fundo de vala instvel deve ser estabilizado antes de assentar tubo ou uma fundao deve ser construda para minimizar as diferenas de assentamento do fundo da vala. P de pedra e cascalho so recomendados para uso nas camadas da fundao. A profundidade do material de p de pedra ou cascalho usado para fundao depende da severidade das condies do solo do fundo da vala, mas no deve ser menos do que 150 mm. O bero normal deve ser colocado sobre de tais fundaes. O uso de tecido filtrante (geotxtil) para envolver completamente o material de fundao prevenir que os materiais de fundao e bero migrem um para dentro do outro, o que poderia causar perda de apoio do fundo do tubo. Adicionalmente, o comprimento mximo de tubo entre juntas flexveis deve ser 6 metros.

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    6.4 Vala Inundada Quando o nvel do lenol fretico est acima do fundo da vala, o nvel da gua deve ser abaixado para, pelo menos, o nvel do fundo da vala (preferivelmente cerca de 200 mm abaixo) antes da preparao do leito. Diferentes tcnicas podem ser usadas dependendo da natureza do material nativo. Para solos arenosos ou sedimentados recomendado o uso de um sistema de pontos de poo at um tubo guia e a bomba. O espaamento entre pontos de poo individuais e a profundidade na qual eles sero acionados depende do nvel do lenol fretico. importante usar um filtro ao redor do ponto de suco (areia grossa ou cascalho) para prevenir entupimento dos pontos de poo por material nativo de granulometria fina. Quando o material nativo consiste de argila ou rocha, os pontos de poo no funcionaro. A retirada da gua mais difcil de atingir nesse caso, se o nvel do lenol fretico for alto. O uso de coletores e bombas recomendado. Se a gua no puder ser mantida abaixo do topo do leito, subdrenos devem ser instalados. Os subdrenos devem ser feitos usando-se agregado de tamanho nico (20-25 mm) totalmente incorporado em tecido filtrante (geotextil). A profundidade do subdreno sob a cama deve depender da quantia de gua na vala. Se a gua do solo no puder ainda ser mantida abaixo do leito, geotextil deve ser usado para envolver o leito (e se necessrio a rea de reaterro tambm) para prevenir que ela seja contaminada pelo material nativo. Cascalho ou pedra britada devem ser usados para leito e aterro. As seguintes precaues devem ser observadas quando retirar a gua: Evite bombeamento em longas distncias atravs dos materiais de aterro ou solos nativos,

    o que poderia causar perda de suporte aos tubos previamente instalados devido remoo de materiais ou migrao de solos.

    No desligue o sistema de remoo de gua at que profundidade de cobertura suficiente tenha sido atingida para prevenir flutuao do tubo.

    6.5 Uso de EscoramentoTemporrio de Vala Se possvel, o uso de escoramento temporrio de vala ou revestimento ao nvel do tubo devem ser evitados. Isso ocorre porque importante que o leito e o reaterro do tubo sejam compactados rigidamente contra a parede da prpria vala. Se o escoramento ou revestimento forem puxados para fora aps o aterramento, o material da zona de reaterro tender a se mover dentro da folga deixada pelo revestimento, reduzindo o apoio ao tubo, e em muitos casos, resultando em deflexes excessivas nos tubos. Nos casos em que escoramento temporrio e revestimento so necessrios e no podem ser evitados, os seguintes requisitos atendidos: Instale o escoramento em uma profundidade de 300 mm acima do topo do tubo, deixando

    as laterais da vala totalmente expostas ao nvel do tubo, ou Use um tipo de escoramento que possa ser removido em estgios, seja puxando folhas

    individuais ou puxando o painel do fundo de um sistema de vala independente dos painis superiores. Esse levantamento das folhas ou painis deve ser feito progressivamente de modo que o acamamento e o material da zona do tubo possam ser compactados firmemente contra a lateral nativa da vala at 300 mm acima da geratriz superior do tubo para a Instalao Tipo 1, e para 60% do dimetro do tubo para Instalao Tipo 2, ou

    Use caixas de vala. bastante fcil pux-las em estgios usando um guindaste ou escavadeira.

    Nota: Se gua e/ou solo nativo forem vistos escapando entre as folhas, ento certeza haver falhas. Essas devem ser preenchidas com aterro compactado. 6.6 Construo de Vala em Rocha Dimenses mnimas para instalao de tubo em uma vala em rocha devem ser conforme a Figura 4.2. Onde a rocha terminar e o tubo passar em uma rea de vala de solo (ou o inverso), juntas flexveis devem ser localizadas conforme mostrado na Figura 6.3. A construo de vala deve ser conforme o mtodo aplicvel para condio de solo nativo.

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    Figura 6.3 Mtodo de construo de vala e colocao do tubo em vala de transio rocha-solo 6.7 Inadvertida Escavao Excessiva Qualquer sobre escavao inadvertida das paredes da vala ou do fundo da vala nas reas de fundao, leito ou zona de reaterro, deve ser preenchida com material de aterro compactado at pelo menos 90% de compactao relativa (Prctor Normal). 6.8 Instalao de Tubos em Rampas Geral O ngulo no qual rampas podem ficar instveis depende da qualidade do solo. O risco de

    condies instveis aumenta dramaticamente com o ngulo da rampa. Em geral, tubos no devem ser instalados em rampas maiores que 15 graus, ou em reas

    onde a instabilidade da rampa for suspeita, a no ser que condies de suporte do solo tenham sido verificadas por uma investigao geotcnica apropriada.

    Instalao Area O mtodo preferido para instalar tubos em rampas ngremes em instalaes areas, j

    que estruturas acima do solo mais fcil de definir suportes e a qualidade da instalao mais fcil de monitorar e o assentamento mais fcil de detectar.

    Veja o Manual de Instalaes Areas G-Tec.para informao sobre instalao acima do solo.

    Instalaes Enterradas Tubos podem ser instalados em rampas acima de 15 graus em circunstncias especiais desde que: Estabilidade a longo prazo da instalao possa ser assegurada com um projeto geotcnico

    apropriado. Os tubos sejam aterrados usando Instalao Tipo 1 com aterro granular (menor que 12%

    passando por peneira 200) com alta resistncia ao cisalhamento ou a resistncia ao cisalhamento do aterro seja assegurada por outros meios. O aterro deve ser compactado at pelo menos 90% Prctor Normal.

    Os tubos sejam instalados em alinhamento reto (mais ou menos 0.2 graus) com uma folga mnima entre as ponteiras do tubo.

    Movimento absoluto a longo prazo do aterro no sentido axial do tubo deve ser menor que 20 mm.

    A instalao seja adequadamente drenada para evitar desmoronamento de materiais e assegurar resistncia adequada do solo ao cisalhamento.

    Estabilidade de tubos individuais seja monitorada durante toda a fase da construo e as primeiras fases da operao. Isso pode ser feito controlando-se a folga entre as ponteiras de tubo.

    Um projeto especial de tubo pode ser requerido, consulte o fornecedor do tubo. 6.9 Carga Ssmica Anlise de efeitos ssmicos um assunto complexo e o resultado funo da presso nominal (PN), dimetro nominal (DN), rigidez nominal (SN), comprimento do tubo, profundidade de enterramento e propriedades do solo de aterro. A anlise tambm dependente da acelerao ssmica de projeto e das normas locais. Consulte o fornecedor do tubo para consideraes especficas de projeto e anlise.

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    7.Blocos de Empuxo, Enclausuramento de Concreto, Conexes Rgidas 7.1 Restritores de Empuxo Quando a tubulao pressurizada, foras de empuxo desbalanceadas ocorrem nas curvas, nas redues, nas derivaes Ts, nas derivaes em Y e outros acessrios que implicam na mudana de direo da linha. Essas foras devem ser restringidas de algum modo para evitar a separao da junta. Quando o solo ao redor no puder proporcionar essa restrio, blocos de ancoragem devem ser usados. A determinao da necessidade e projeto desses restritores responsabilidade do engenheiro do proprietrio, sujeito s seguintes limitaes: Blocos de Ancoragem Blocos de ancoragem devem limitar o deslocamento da conexo a 0,5% do dimetro ou 6 mm, o que for menor. O bloco deve envolver completamente a conexo em todo o comprimento e circunferncia (Figura 7.1) e deve ser colocado ou contra terra no trabalhada ou aterrado com materiais da zona do tubo conforme apropriado para as caractersticas do solo nativo. Veja as sees em Conexes Rgidas e Enclausuramento de Concreto para detalhes da instalao do tubo e disposio do sistema. Esses blocos so requeridos para as seguintes conexes quando a presso da linha exceder 1 bar (100kPa): 1. Todas as curvas, redutores, anteparas e flanges cegos. 2. Tees1, quando a derivao excntrica ao eixo da tubulao principal. 1 As bocas de visita concntricas (Ts cego) no requerem enclausuramento.

    Figura 7.1 Blocos de Empuxo Nota: Os formatos de bloco de ancoragem mostrados so tpicos para ilustrao. O formato exato ser dependente do requisito de projeto. Vlvulas Vlvulas devem ser suficientemente ancoradas para absorver o empuxo da presso. Derivao Derivaes so ramais t que cumprem os seguintes critrios: 1. Dimetro a derivao 300mm. 2. Dimetro do Principal 3 vezes o dimetro da derivao. 3. Se a derivao no concntrico e/ou no perpendicular ao eixo do tubo principal, o dimetro do bocal deve ser considerado como dimetro da derivao o tamanho do eixo mais distante formado sobre a tubulao principal na interseo derivao/tubo. Nota: No necessrio ancorar conexes de derivao em concreto.

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    7.2 Ancoragem em Concreto Quando os tubos tm que ser revestidos de concreto, tal como em blocos de ancoragem, blocos de tenso, ou para suportar cargas incomuns, aditivos especficos aos procedimentos de instalao devem ser observados. Ancoragem do Tubo Durante a concretagemo, o tubo vazio sofrer grandes cargas para cima (flutuao). O tubo deve ser restringido contra movimento que possa ser causado por tais cargas. Isso normalmente feito por amarrao do tubo uma laje base ou outra ancoragem. As amarraes devem ser de material plano com no mnimo 25 mm de largura, forte bastante para suportar foras de flutuao para cima, espaados no mais que 4 metros, com um mnimo de uma tira por comprimento de seo. As tiras devem ser apertadas para evitar a flutuao do tubo, mas no to apertadas que causem deflexo adicional do tubo (Figura 7.2).

    Figura 7.2 Ancoragem do Tubo Suporte do Tubo O tubo deve ser suportado de modo que o concreto possa fluir fcil e completamente ao redor e sob o tubo. Tambm, os suportes devem resultar em um formato aceitvel do tubo (menos que 3% deflexo e sem achatamento ou reas planas). Suportes so normalmente colocados nos locais de amarrao (no excedendo espaamento de 4 metros) (Figura 7.3). Deposio de Concreto (concretagem) O concreto deve ser colocado em estgios permitindo tempo suficiente entre as camadas para que o cimento assente (no mais exera foras de flutuao). A altura mxima das camadas varia com a rigidez nominal do tubo: SN2500 maior que 300 mm ou dim. do tubo SN5000 maior que 450 mm ou 1/3 dim. do tubo SN10000 maior que 600 mm ou dim. do tubo dimetro

    Figura 7.3 Suporte do Tubo 7.3 Conexes Rgidas Quando um tubo atravessa uma parede, enclausurado em concreto, encontra uma juno com um alapo, ou flangeado uma bomba, vlvula ou outra estrutura, cargas de empeno excessivas podem se desenvolver no tubo se ocorrer movimentao diferencial entre a tubulao e a conexo rgida. Para todas as conexes rgidas, devem ser tomadas aes pelo instalador para minimizar o desenvolvimento de tenses de alta descontinuidade no tubo. Duas opes so disponveis. A padro (prefervel) usa uma junta elstica de acoplamento engastada na interface concreto-tubo. A alternativa envolve o tubo em borracha para facilitar a transio.

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    Padro Onde possvel, engaste uma junta elstica integrada no concreto na interface (Figura 7.4) de modo que o primeiro tubo fora do concreto tenha liberdade completa de movimentos (dentro dos limites da junta). Cuidado: 1. Quando engastar um acoplamento no concreto certifique-se de manter sua forma redonda para que a montagem posterior da junta possa ser efetuada facilmente. Alternativamente, construa a junta antes de despejar o concreto. 2. J que o acoplamento engastado em concreto rgido, muito importante minimizar a deflexo vertical e deformao do tubo adjacente. Alternativa Onde o mtodo padro no for possvel, envolva (Figura 7.5 ) uma manta (ou mantas) de borracha (Tabela 7.1 e Figuras 7.6 e 7.7) ao redor do tubo antes da colocao de qualquer concreto de modo que a borracha se projete levemente (25 mm) do concreto. Instale a tubulao para que a primeira junta de acoplamento completamente exposta seja localizada como mostrado na Figura 7.5.

    Figura 7.4 Padro

    Figura 7.5 Alternativa Diretrizes de Construo 1. Quando for considerado o uso de estrutura de concreto, deve ser observado que qualquer assentamento excesivo da estrutura relativo ao tubo pode causar de ruptura do tubo. 2. A disposio da tubulao deve ser tal que a primeira seo de tubo prxima da conexo rgida seja um tubo curto (oscilante) como segue: (Veja Figuras 7.4 e 7.5.) Mnimo: maior que 1 metro ou 1x o dimetro. Mximo: menor que 2 metros ou 2x dimetros. Essa seo de tubo curto usada para absorver alguns movimentos/recalques diferenciais que podem ocorrer. O tubo curto deve ter alinhamento reto com a estrutura de concreto quando da instalao para proporcionar flexibilidade mxima para movimentos subsequentes. Mltiplas sees curtas ou tubos curtos no devem ser usados, j que o pequeno espaamento entre conexes pode resultar em condies instveis. Problemas de desalinhamento devem ser remediados reinstalando as sees completas de tubo que levam ao tubo curto. 3. Cuidado e cautela extras devem ser tomados na substituio e compactar adequadamente o aterro adjacente estrutura de concreto. Construo da estrutura de concreto freqentemente exigir sobre-escavao para trabalhos de formatao, etc. Esse material escavado adicional

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    deve ser restaurado a um nvel de densidade compatvel com os arredores, ou deformao excessiva, ou rotao da junta adjacente estrutura poder ocorrer. Recomenda-se que um mdulo (Eb) do solo de aterro de ao menos 6.9MPa seja atingido nessa regio para evitar movimento excessivo. Uso de aterro estabilizado (cimento) adjacente grandes estruturas de concreto tambm tem sido considerado muito eficiente na preveno de deformao excessiva da junta em dimetros muito grandes (DN > 1600 mm). Tabela 7.1 Quantidade e configurao de invlucro de borracha

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    Figura 7.6 Dimenses de Manta Simples (seo transversal)

    Figura 7.7 Configuraes de Manta

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    Colocao de Manta de Borracha 1. Posicione como mostrado nas Figuras 7.6 e 7.7. 2. Vede todas as junes e bordas com fita para assegurar que nenhum cimento possa penetrar entre a borracha e o tubo ou entre as bordas das mantas de borracha. 7.4 Revestimentos para Tneis Quando o tubo instalado em um enclausuramento, as seguintes precaues devem ser observadas. 1. Os tubos podem ser colocados no interior do revestimento puxando ou empurrando-os. 2. Os tubos devem ser protegidos contra danos durante o deslizamento atravs do uso de sapatas de madeira fixadas ao tubo por tiras, conforme mostrado na Figura 7.8. As sapatas devem fornecer altura suficiente para permitir folga entre as juntas de conexo e a parede do tnel. (Veja tambm a Figura 7.9.) 3. Instalao no interior do tnel facilitada pelo uso de lubrificante entre as sapatas e a parede do enclausuramento. No use lubrificante a base de petrleo j que ele pode causar danos a alguns tipos de vedadores.

    Figura 7.8 Arranjo tpico da sapata

    Figura 7.9 Unidade espaadora plstica 4. O espao anular entre o tnel e o tubo pode ser preenchido com areia, cascalho ou cimento. Tome cuidado para no sobretensionar ou ferir o tubo durante essa etapa, especialmente quando cimentar. A presso mxima de aplicao do cimento dada na Tabela 7.2. No aplique cunhas ou braadeiras no tubo de modo a causar cargas concentradas ou localizadas. Consulte o fornecedor antes desta etapa para aconselhamento na aplicabilidade do mtodo escolhido. Nota: Se o tubo ser submetido presses negativas, a combinao rigidez do tubo instalao deve ser suficiente para suportar a carga. Consulte o fornecedor para mais informaes. Tabela 7.2 Presso Mxima de Aplicao de Cimento

    Presso Mxima de Aplicao SN (kPa)

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    8. Ajustes em Campo 8.1 Ajuste de Comprimento 1. Determine o comprimento requerido e marque a linha de corte perpendicular ao eixo do tubo. 2. Corte o tubo na localizao apropriada usando uma serra circular com disco adiamantado. Use proteo adequada para olhos, ouvidos e poeira. Consulte o fornecedor do tubo quanto s recomendaes de EPI. 3. Limpe a superfcie na rea de juno, lixe suavemente qualquer ponto spero e bizele a extremidade do tubo para facilitar a montagem. Nenhum esmerilhamento adicional necessrio. 8.2 Recobrimento das extremidades da tubulao de saneamento cortadas durante a instalao. Se o tubo de esgoto estiver destinado a ser limpo com jato de gua alta presso, um acabamento protetor especial deve ser aplicado na fabricao. Recomenda-se aos clientes solicitar esta proteo adicional na ocasio da formulao de seu pedido. Ser necessrio para o contratante instalador que corte do mesmo modo as extremidades de todos os tubos cortados em campo. Kits contendo o revestimento especial so disponibilizados pelo fabricante. Siga instrues de mistura e aplicao fornecidas com cada kit. Alternativamente, comprimentos curtos especiais de 1, 2 e 3 metros podem ser pedidos ao fabricante do tubo, evitando assim a necessidade de efetuar cortes em campo. Esses comprimentos especiais devem ser pedidos no momento de colocao do pedido original. Aplicvel a tubos de esgoto por gravidade sujeitos limpeza por jato dgua alta presso (acima de 80 bar, abaixo de 120 bar). No aplicvel a tubos conduzindo gua ou linhas principais de esgoto bombeado, ou tubos no limpos por jato de gua alta presso.

    9.Ps-Instalao 9.1 Verificando o Tubo Instalado Requisito: A deflexo diametral mxima instalada no deve exceder os valores daTabela 9.1 inicialmente ou a longo prazo. No so permitidos achatamentos, reas planas ou outras alteraes abruptas na curvatura da parede do tubo. Tubos instalados fora dessas limitaes podem no desempenhar conforme desejado. A verificao para assegurar que os requisitos iniciais foram atingidos fcil de fazer e deve ser feita para cada tubo imediatamente aps completar a instalao (tipicamente dentro de 24 horas aps atingir a cobertura mxima). A deflexo inicial do tubo esperada cerca de 2% para a maioria das instalaes na cobertura mxima dada nas Tabelas 4.7 e proporcionalmente menor em profundidades mais rasas. Portanto, embora as deflexes iniciais na Tabela 9.1 sejam aceitveis para o desempenho do tubo, um valor acima do esperado indica que a instalao desejada no foi atingida e deve ser aperfeioada para futuros tubos (aumentar a compactao do aterro na zona do tubo, materiais de aterro da zona do tubo de grana mais alta ou vala mais larga, etc.). Verificaes de deflexo devem ser feitas quando os primeiros tubos instalados so aterrados at o grau e devem continuar periodicamente durante todo o projeto. Nunca deixe o tubo ser assentado muito alm, antes de verificar a qualidade da instalao. Isso permitir deteco e correo precoces dos mtodos de instalao inadequados. Tubos instalados com deflexo inicial acima dos valores na Tabela 9.1 devem ser reinstalados para que a deflexo inicial seja inferior a esses. Veja a Seo 9.2, Corrigindo Tubo Sobre-Defletido, para limitaes aplicveis ao trabalho. Procedimento para verificar a deflexo diametral inicial para tubos instalados: 1. Complete o aterramento at o nvel do solo. 2. Remova o revestimento temporrio (se usado). 3. Desligue o sistema de drenagem (se usado). 4. Mea e registre o dimetro vertical do tubo.

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    Nota: para tubos de pequeno dimetro, um dispositivo de verificao da deflexo pode ser puxado atravs dos tubos para medir o dimetro vertical. 5. Calcule a deflexo vertical: % de = D.I. Real D.I. Vertical Instalado x 100 Deflexo D.I. Real A Deflexo Inicial Real (D.I. real) pode ser verificada ou determinada medindo os dimetros de um tubo no instalado e solto (sem tubos empilhados) em uma superfcie razoavelmente plana. Calcule como segue: D.I. = D.I.Vertical + D.I. Horizontal Real 2 (Veja Figura 9.1.) Tabela 9.1 Deflexo Vertical Admissvel Deflexo

    (% do Dimetro)

    Inicial Positiva + 3,0 Inicial Negativa -1,5 A Longo Prazo 5,0

    Figura 9.1 Determinao do Diametro Interior Real do tubo ainda no instalado 9.2 Corrigindo Tubo com Sobre-Deflexo Tubos instalados com deflexes diametrais iniciais acima dos valores na Tabela 9.1 devem ser corrigidos para assegurar o desempenho a longo prazo do tubo. Procedimento: Para tubo defletido at 8% do dimetro: 1. Escave at um nvel igual a aproximadamente 85% do dimetro do tubo. Escavao logo acima e aos lados do tubo deve ser feita utilizando ferramentas manuais para evitar impactos ao tubo com equipamento pesado (Figura 9.2). 2. Inspecione o tubo quanto a danos. Tubos danificados devem ser reparados ou substitudos. 3. Recompacte o aterro da vala, assegurando que ele no esteja contaminado com material de aterro no aceitvel. 4. Reaterre a zona do tubo em camadas com o material apropriado, compactando cada camada at a densidade de compactao relativa requerida. 5. Aterro at o nvel do solo e verifique a deflexo do tubo para certificar que no excederam os valores da Tabela 9.1.

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    Figura 9.2 Escavando tubo sobre-defletido Para tubo defletido acima de 8% do dimetro do tubo: 1. Tubos com acima de 8% deflexo devem ser substitudos completamente. Cuidado: No tente usar macacos ou cunhas para trazer o tubo instalado para uma condio aceitvel de circunferncia. Isso pode causar danos ao tubo. Se escavar mltiplos tubos, tome cuidado para no acumular cobertura de um tubo sobre o adjacente. A cobertura extra e a reduo do suporte lateral podem amplificar uma condio de sobre-deflexo. 9.3 Teste Hidrosttico em Campo Algumas especificaes de trabalho requerem que a instalao de tubos completada seja testada hidrostticamente antes da aceitao e colocao em servio. Essa uma boa prtica j que pode permitir deteco e correo precoces de falhas de instalao, produtos danificados, etc. Se um teste hidrosttico de campo for especificado, ele deve ser feito regularmente conforme a instalao prossegue. No instalar mais de 1 km sem testar. Alm dos cuidados rotineiros, precaues normais e procedimentos tpicos usados nesse trabalho, as seguintes sugestes devem ser observadas: 1. Preparao Antes do Teste Inspecione a instalao completada para assegurar que todo o trabalho foi terminado adequadamente. de extrema importncia: A deflexo do tubo se limite aos valores na Tabela 9.1. As juntas devem ser montadas corretamente. Os restritores do sistema (blocos de ancoragem e outras ancoragens) devem estar

    colocados no lugar e devidamente curados. Os parafusos de flange devem ser torqueados conforme instrues. O reaterro deve ter sido finalizado. VEJA SEO 4.7 SOBRE PROFUNDIDADE MNIMA

    DE ENTERRAMENTO E LIMITAES DE TESTE E ALTA PRESSO. As vlvulas e bombas ancoradas e montadas. O aterro e compactao prximos s estruturas e peas de fechamento devem ter sido

    adequadamente efetuados. Veja 7.3 e 8.3. 2. Enchendo a Linha com gua Abra vlvulas e ventosas para que todo o ar seja expelido da linha durante o abastecimento, e evite flutuaes de presso. 3. Pressurize a linha vagarosamente. Energia considervel armazenada em uma tubulao sob presso, e esse poder deve ser respeitado. 4. Certifique que a localizao do manmetro ler a presso mais alta da linha, ou ajuste de acordo. Localizaes mais baixas na linha tero presso mais alta devido carga adicional. 5. Certifique que a presso mxima de teste no seja excedida. (Veja Tabela 9.2.) Isso pode ser perigoso e resultar em danos ao sistema do tubo. 6. Se aps um breve perodo de estabilizao a linha no mantiver presso constante, assegure que o efeito trmico (uma mudana de temperatura), expanso do tubo tubo1 ou ar preso no so a causa. Se for detectato que a tubulao tem uma fuga que no facilmente localizada, os seguintes mtodos podem ajudar a descobrir a fonte do problema: Verifique as reas de flange e vlvulas. Verifique localizaes de drenos da linha. Use equipamento de deteco snica. Teste a linha em segmentos menores para isolar o vazamento.

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    Tabela 9.2 Presses Mximas para Teste em Campo Classe de Presso Mxima Presso para Teste em Campo

    Nota: Muitos projetos especificaro uma perda mxima de presso ou volume de perda de gua. Isso pode variar com o projeto. Consulte o fornecedor para instrues ou recomendaes mais especficas. G-TEC, sendo um tubo de polister reforado com vidro, expandir sob presso. Sendo assim, gua adicional ser requerida para arcar com essa expanso. 9.5 Teste com Ar em Campo Um teste de vazamento alternativo para sistemas de tubos de gravidade (PN 1 bar) pode ser efetuado com ar em lugar de gua. Alm do c