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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINSCAMPUS DE PALMAS

    Disciplina: Direito do Trabalho II 2010/2Prof Joilma Fortes Leo

    ASSUNTO: DIREITO COLETIVO

    1 PARTE ASPECTOS INTRODUTRIOS

    1) Nomenclatura

    1 Corrente Direito Sindical confunde-se com a histria do sindicalismo(Defensor Amaury Mascaro do Nascimento)

    2 Corrente (majoritria no Brasil) Direito Coletivo mais apropriado porretratar a essncia da disciplina jurdica e por diferenciar do Direito do TrabalhoIndividual (Defensores Srgio Pinto Martins, Vitor Russomano, Octavio BuenoMagano, etc.)

    2) Conceito

    - Direito Coletivo do Trabalho a parte do Direito do Trabalho que estuda aorganizao sindical dos empregados e empregadores, o desenvolvimento dasnegociaes coletivas, os conflitos coletivos de trabalho e suas solues, bem,como, a representao dos empregados nas empresas.

    2) Finalidade

    - Tutelar, proteger e defender os interesses das categorias profissionais eeconmicas.

    CATEGORIA (Art. 8, II da CF e Art. 511 e seguintes da CLT)

    Existem diversos setores de atividade econmica. Exemplos: Industriais;Comerciais; de Servios; Financeiro; etc. Nestes setores h inmeras

    subdivises. Exemplo: Indstrias Alimentcias; Indstrias Txteis; IndstriasMetalrgicas; Setor de Servios de Telecomunicaes; Setor de Servios deTransporte; Comrcio Hoteleiro; Comrcio pesqueiro; etc.

    - As pessoas que exercem a sua atividade econmica num desses setores ousubsetores formam uma CATEGORIA ECONMICA.

    - As pessoas que exercem seu trabalho num desses setores ou subsetoresformam uma CATEGORIA PROFISSIONAL.

    - As pessoas que exercem a mesma profisso por fora de Estatuto

    Profissional Especial ou em conseqncia de condies de vida singulares

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    formam uma CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA (Art. 511, 3 daCLT)

    3) Histrico

    3.1) No Mundo1 FASE Proibio

    1799 Na Inglaterra - O Conbination Act declarou ilegais as coalizes detrabalhadores. 1817 o Sedition Meetings Act definiu as coalizes como crime de sedioou conspirao.

    1803 na Frana Lei 12 de Abril proibiu e puniu as coalizes. 1810 - Cdigo Penal Francs manteve a proibio, fazendo depender dogoverno as associaes de mais de 20 pessoas.

    2 FASE Tolerncia 1824 - Inglaterra primeiro pas a suprimir o delito da coalizo. Depois osoutros. 1848 No campo intelectual Manifesto comunista de Marx e Engels instigando...

    1848 Frana liberdade de associao e depois em 1849 restabeleceu arepresso. 1864 A Lei 25 de maio suprimiu o delito de coalizo.

    3 FASE Reconhecimento

    1884 Frana Lei 21 de Maro reconheceu as associaes profissionais.

    1918 Alemanha reconhecimento do direito de associao profissioanal.

    1917 Mxico CF foi a primeira a reconhecer o direito de livre negociao.

    1919 Alemanha 1 Constituio europia a tratar de matria trabalhista edo direito coletivo do trabalho e o direito de associao foram reconhecidos.

    1919 Criao da OIT pelo Tratado de Versalhes organizao que sepreocupa em adotar instrumentos voltados proteo dos direitos humanosfundamentais do trabalhador.

    3.2) No Brasil

    Brasil Colnia (1500 1822) Brasil Imprio (1822 1889) Brasil Repblica (1889 1930)

    - 1891 1 CF republicana. Garantiu o direito de livre associao sem armas.- o STF reconheceu o direito de sindicatos e o direito de greve.

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    - a partir de 1903 o termo sindicato foi generalizado.- liberdade sindical- pluralidade sindical- sindicato misto

    Era Vargas (1930 a 1945)- implantao do sindicato corporativo- unicidade sindical- distino entre sindicatos de empregados e empregadores- organizao sindical ramo de atividade econmica- categorias agrupadas pelo critrio de profisses idnticas, similares econexas- exigncia de reconhecimento oficial personalidade jurdica se o MTreconhecesse.- 1934 1 CF a tratar de Direito do Trabalho bem como de Direito Sindical.- 1937 incorporou oficialmente o corporativismo. (considerava que o sindicato

    exercia funo delegada de poder pblico; proibiu os instrumentos deautotutela e proibiu a greve e o lock-out)

    3 Repblica (1945 1964)- derrubada de Getlio Vargas e restabelecimento da democracia- livre associao profissional e sindical- lei infraconstitucional manteve a mesma organizao sindical- assim, manteve-se em pleno quadro democrtico, a sobrevivncia de umregime corporativo facista.

    No Regime Militar (1964 1985)- foi outorgada a CF de 1967, sem grandes alteraes no direito sindical.

    4 Repblica (a partir de 1985)- alicerado em bases diversas do sindicalismo populista dos anos 30.

    - inicialmente, assentava-se nos trabalhadores das indstrias de ponta (auto),servios sociais pblicos e do meio rural.

    - Na regio do Estado de So Paulo denominada de ABC, por reunir as cidades

    de Santo Andr, So Bernardo do Campo e So Caetano do Sul, altamenteindustrializada, principalmente a automobilstica - MOVIMENTOREINDICATIVO, ao mesmo tempo que cresceu o PARTIDO DOSTRABALHADORES, combinando ao sindical com a poltica.(em virtude da corroso dos salrios pela inflao, o movimento sindicalpromoveu greves com assiduidade que h muito no se via).- O movimento sindical sofreu um impacto com uma nova atitude assumidapelos metalrgicos de So Paulo, que passaram a assumir um SINDICALISMODE RESULTADOS, voltados para bons contratos coletivos.- Assim, ficaram claras as ideologias sindicais que se destacaram na poca: AREVOLUCIONRIA, seguida pela CUT, e a reformista, dos metalrgicos de

    So Paulo, Confederao Nacional dos Metalrgicos.

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    - Constituio de 1988- No Caput do art. 8 foi afirmada a liberdade deassociao profissional ou sindical e mantidos os aspectos estruturantes dosistema corporativista, combinados com uma maior autonomia sindical.

    2 PARTE ESTRUTURA JURDICA SINDICAL PS CF/88

    - H controvrsias sobre quais os artigos da CLT teriam sido revogados pelaCF/88, j que a essncia da liberdade Sindical foi implantada em antagonismo estrutura corporativista contida na CLT.

    - A maioria das edies de Consolidaes de Legislaes Trabalhistas utilizamo termo artigo prejudicado pelo art. 8 da Constituio Federal.

    - Como ainda no foi realizada a reforma sindical, predomina o entendimento jurisprudencial e doutrinrio de que alguns parmetros contidos na CLT

    continuam sedo utilizados. Ex.: o nmero mximo de 7 dirigentes e 7 suplentesrespectivamente, com direito estabilidade provisria.

    1) Princpios Sindicais na CF/88(CF art. 8, b)

    I- Auto organizao limitada pela unicidade sindical sistema em que, por imposio estatal, h a possibilidade de existncia deuma nica entidade sindical, representativa do mesmo grupo, em determinadabase fsica.

    II- Sindicalizao por categoria categoria econmica e profissional uma criao, no Direito Coletivo,segundo a qual os empregados ou empregadores, exercentes de atividadesidnticas, similares ou conexas, fazem parte, cada qual, de uma dadacategoria.

    III- Base territorial mnima o territrio em que o sindicato legitimado a atuar, definida pelostrabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior reade um municpio.

    2) Sistema Confederativo

    - sistema confederativo a construo de uma organizao sindicalverticalizada: sindicato, federao e confederao.

    2.1) Sindicato

    a) Definio- a associao para fins de estudo, defesa e coordenao dos seus

    interesses econmicos ou profissionais de empregadores e trabalhadores.(Art. 511 da CLT) - (unio voluntria)

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    b) Finalidade- defesa e a promoo dos interesses do grupo que representa.

    c) Natureza Jurdica- Pessoa Jurdica de Direito Privado, integrante do gnero associao, com

    personalidade jurdica de direito sindical.

    2.2) Federao

    a) Conceito- entidade sindical, de mbito estadual, que congrega pelo menos cincosindicatos da categoria. (CLT Art. 534)

    b) Finalidade- coordenar os interesses dos sindicatos a ela filiados, no obstante os possarepresentar.

    - entretanto, o 2 do Art. 611, combinado com o Pargrafo nico do Art. 857,da CLT, permitem a forma supletiva de representao para fins de contrataocoletiva e ajuizamento de dissdio coletivo, em relao a empregados eempregadores de categorias no organizadas em sindicato.

    c) Natureza jurdica- pessoa jurdica de direito privado, integrante do gnero associao, compersonalidade jurdica de direito sindical.

    2.3) Confederao

    a) Conceito- entidade sindical, sempre de mbito nacional, formada pela unio de nomnimo 3 federaes. (CLT art. 535)

    b) Objetivo- coordenar os interesses das federaes a ela filiadas, no obstante no aspossa representar.

    - entretanto, permitida a forma supletiva de representao para fins de

    contratao coletiva e ajuizamento de dissdio coletivo, em relao aempregados e empregadores de categorias no organizadas em sindicato, topouco exista federao que possa represent-las.

    c) Natureza jurdica- a confederao pessoa jurdica de direito privado, integrante do gneroassociao, com personalidade jurdica de direito sindical.

    3) Funes das Entidades Sindicais

    3.1) Funes de Representao Art. 513, a, da CLT

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    - Representam, perante as autoridades administrativas e judicirias, osinteresses gerais da categoria e os interesses individuais dos associadosrelativos atividade ou profisso exercida.

    3.2) Funes de Negociao CF, art. 8, inc. IV e arts. 513, b, e 611 da

    CLT

    - Desenvolvem negociaes, com sindicatos patronais e com as empresas,destinadas composio dos conflitos, mediante Convenes e Acordoscoletivos.

    OBSERVAO: As Federaes e, na falta destas, as Confederaes podemrepresentar, supletivamente, para fins de contratao coletiva (conveno eacordo coletivo), empregados e empregadores de categorias no organizadasem sindicato, por fora do Art. 611, 2 da CLT.

    3.3) Funes de Arrecadao CF, art. 8, inc. IV

    - O sindicato esta autorizado a arrecadar contribuies para o custeio das suasatividades e execuo de programas do interesse das categorias por elerepresentadas.

    3.4) Funes de natureza jurdica- O sindicato presta assistncia de natureza jurdica, homologando rescisescontratuais de empregados com mais de um ano de emprego no mesmoservio (Art. 477 da CLT).

    - O sindicato presta assistncia judiciria gratuita ao trabalhador desempregadoou que perceber salrios inferior a 5 (cinco) salrios mnimos ou que declareno ter condies econmicas para custear a demanda (Art. 789, 10 da CLT);e aos associaes, qualquer que seja o seu salrio (Art. 514, b, da CLT) aplicao controvertida em funo do princpio da liberdade sindical.

    - O sindicato presta aos associados servios mdicos, dentrios, colnia defrias, creches, agncias de colocao, etc. (Art. 592 da CLT).

    3.5) Funes de Postulao Judiciala) Demanda em juzo na defesa de interesse prprio ( Art. 513, a daCLT). Exemplo: defesa em juzo para impedir criao de outro sindicato da suamesma categoria e base territorial)

    b) Demanda em juzo no interesse individual como substituto processual.Exemplo: ao de cumprimento de alguma norma sentenciada em dissdiocoletivo que no esteja sendo cumprida por empresa num determinadocontrato individual de trabalho Art. 872 da CLT.

    c) Demanda em juzo no interesse da categoria (Art. 513, a, da CLT)Exemplos:

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    d) Por fuso de sindicatos- o inverso do desmembramento.

    2) Procedimentos p/ fundao de Sindicatos

    2.1) Atos Pr-Constitutivos

    Averiguar o princpio da unicidade sindical

    Edital de Convocao da Assemblia- publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal de grande circulao diria nabase territorial, com antecedncia mnima de 10 dias da assemblia paraentidades com base municipal, intermunicipal ou estadual e 30 dias paraentidades com base interestadual ou nacional;

    - local, horrio da assemblia em 1 e 2 convocao, pauta e o nome de quema est convocando.

    Assemblia de Fundao- presidncia diferente da diretoria eleita provisria;- quorum (Jurisprudncia TST, OJ n 13, SDC: 1 Convocao 2/3, 2convocao 1/3);- escrutnio secreto para eleio da diretoria e Conselho Fiscal).

    2.2) Atos Externos

    a) Registro no Cartrio de Registro de Pessoa Jurdica (personalidadejurdica civil)

    (Arts. 44, 45 e 46 do Cdigo Civil) inscrio do ato constitutivo (denominao, os fins, a sede, o tempo dedurao, nome e individualizao dos fundadores e dos diretores, o modocomo se administra e representa, as condies de alterao do estatuto eda dissoluo, etc.)

    b) Registro no Min. Trab. e Emprego (personalidade sindical) (Portaria n

    186 de 2008) no Cadastro Nacional das Entidades Sindicais pedido de registro e de alterao estatutria;(acessar o CNES www.mte.gov.br, preencher formulrio e protocolizar oexpediente para formao do processo administrativo na SuperintendnciaRegional do Trabalho e Emprego da unidade da Federao).

    Documentos para formao do expediente: edital de convocao paraassemblia geral de fundao; ata da assemblia geral; estatuto socialaprovado e registrado em cartrio; comprovante original de pagamento daGuia de Recolhimento da Unio (custo Dirio Oficial da Unio); CNPJ.

    http://www.mte.gov.br/http://www.mte.gov.br/
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    anlise do pedido: feita pela Coordenao Geral de Registro Sindicalpara verificar o princpio da unicidade sindical, insuficincia ouirregularidades nos documentos e formalidades;

    publicao do pedido: no Dirio Oficial da Unio com abertura de prazo

    para impugnaes (30 dias contados da data da publicao no protocolo noMTE);

    impugnaes: analisadas pela CGRS (podero ser arquivadas se noobedecer a Portaria n 186/2008, podero ser solucionadas medianteautocomposio Secretaria das Relaes de trabalho ou pelo controle judicial trabalhista. O pedido fica sobrestado at notificao do resultadofinal). Obs.: Graus diferentes no podem se impugnar, salvo se tiverprocurao.

    ato do registro: o ato do MTE pelo qual uma entidade sindical includa

    no Cadastro Nacional das Entidades Sindicais Certido de Registro Publicao no Dirio Oficial da Unio.

    Cancelamento do Registro: via judicial ou administrativa (vcio delegalidade na concesso, a pedido, fuso, incorporao).

    3) Administrao das entidades sindicais

    - Os artigos da CLT que tratam da matria esto prejudicados pelo Art. 8 daCF. Entretanto, na prtica, a maioria das entidades sindicais segue a estruturabsica quanto estruturao dos principais rgos.

    3.1) Sindicatoa) Assemblia Geral- rgo soberano. Tem o poder de deciso. o poder legislativo do sindicato.

    b) Diretoria- Constituda de no mximo 7 (sete) membros (h controvrsias), dentre osquais, um ser eleito pelos demais diretores como presidente do sindicato.

    c) Conselho Fiscal- Integrado por e (trs) membros eleitos pela assemblia geral, a quemcompete a fiscalizao financeira.

    3.2) Federao e Confederaoa) Conselho de Representantes- Formado por 2 (dois) membros das delegaes das entidades filiadas.

    b) Diretoria- Formada por 3 (trs) membros eleitos pelo Conselho de Representantes.

    c) Conselho Fiscal- Formado por 3 (trs) membros eleitos pelo Conselho de Representantes.

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    4) Recursos Financeiros para administrao sindical- As entidades sindicais necessitam de determinados elementos para cumprirsuas funes, tais como: bens mveis e imveis, recursos humanos, materialde expediente, entre outros.

    a) Contribuio Sindical (CF inc. IV do art. 8, parte final e CLT art. 578 e ss)- A forma de clculo obedecer aos seguintes critrios:

    para os empregados, corresponder a 1 (um) dia de trabalho, qualquerque seja a forma da referida remunerao;- Ser descontada, de uma s vez, anualmente, no ms de maro erecolhida para a CEF no ms de abril.

    para os empregadores, corresponder uma importncia proporcionalao capital social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntascomerciais ou rgos, mediante aplicao de alquotas, conforme tabela

    constante na CLT.- Ser recolhida no ms de fevereiro.

    Rateio da arrecadao referente Contribuio Sindical - Anual- De acordo com a Lei 11.648 de 31/03/2008 - cuja matria est sub judice ADIN 4067, o rateio feito da seguinte forma:

    a) Entidades das Categorias dos Trabalhadores 60% da arrecadao para o Sindicato15% para a Federao 5% para a Confederao10% para a Central Sindical (indicada pelo Sindicato)10% para Conta Especial Emprego e Salrio

    OBSERVAES: Inexistindo Sindicato os 60% para a Federao Inexistindo Federao os 15% para a Confederao Inexistindo Confederao os 5% para a Federao Inexistindo Central Sindical os 10% para Conta Especial Emprego e Salrio Inexistindo Sindicato, Federao, Confederao e Central Sindical osrespectivos percentuais vo para a Conta Especial Emprego e Salrio.

    b) Entidades das Categorias dos Empregadores 60% da arrecadao para o Sindicato15% para a Federao 5% para a Confederao20% para Conta Especial Emprego e SalrioOBSERVAES: Inexistindo Sindicato os 60% para a Federao Inexistindo Federao os 15% para a Confederao Inexistindo Confederao os 5% para a Federao Inexistindo Sindicato, Federao e Confederao os respectivos percentuais

    vo para a Conta Especial Emprego e Salrio.

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    b) Contribuio dos associados

    - Tambm denominada de mensalidade sindical.

    c) Contribuio assistencial

    - Prevista em acordo, conveno ou sentena normativa.

    d) Contribuio confederativa

    - CF inc. IV do art. 8, parte inicial.

    4 PARTE NEGOCIAES COLETIVAS

    1) Aspecto Preliminar

    - Conforme estudado, as negociaes coletivas so fontes formais do Direitodo Trabalho.

    2) Conceito

    - a forma de desenvolvimento do poder normativo dos grupos sociais deforma consensual, com fundamento no pluralismo jurdico como sistema queno reduz a formao do direito elaborao do Estado.

    3) Histrico no Brasil

    1932 O Decreto n 21.761 instituiu a Conveno Coletiva. 1934 A CF reconheceu as Convenes Coletivas. 1937 A CF atribuiu ao sindicato o direito de estipular Contratos Coletivos deTrabalho. 1943 A CLT disciplinou o Contrato Coletivo de Trabalho, impondo aparticipao dos sindicatos representantes das categorias profissionais eeconmicas. 1946 A CF transferiu para lei ordinria dispor sobre a representao do

    sindicato nas Convenes Coletivas do Trabalho. 1988 A CF tratou da matria no inciso VI do art. 8, tornando indispensvela participao do sindicato nas negociaes coletivas do trabalho.

    - Conforme esclarece o Prof. Amauri Mascaro Nascimento, a expressoContrato Coletivo de Trabalho s vezes assume sentidos diferentes, ou seja,pode ser aplicado no sentido amplo, como gnero do qual o Acordo Coletivo ea Conveno Coletiva so espcies ou no sentido estrito, como j utilizado pelaLei dos Porturios de n 8.630/93 que prev o Contrato Coletivo Nacional dosPorturios.

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    4) Conveo e Acordo Coletivo

    a) Conceito

    - Constitui o ponto de acertamento entre capital e trabalho, que se materializa

    num instrumento com fora de lei, aps avanos e recuos, renncias econcesses, tipificando autntico trata de paz, contando, par tanto, com oincentivo e a proteo do Estado.

    - O Art. 611 da CLT diz que: Conveno Coletiva de Trabalho o acordo decarter normativo pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos decategorias econmicas e profissionais estipulam condies de trabalhoaplicveis, no mbito das respectivas representaes, s relaes individuaisdo trabalho.

    - O 1 do Art. 611 da CLT diz que Acordo Coletivo de Trabalho o acordo de

    carter normativo firmado por sindicatos de categorias profissionais com umaou mais empresas da correspondente categoria econmica, que estipulemcondies de trabalho, aplicveis no mbito da empresa ou das empresasacordantes s respectivas relaes de trabalho.

    b) Finalidade

    - A negociao coletiva visa suprir a insuficincia do contrato individual detrabalho, no sendo essa, no entanto, a sua nica finalidade, mas um deseus principais objetivos.

    - O trabalhador sozinho no tem condies de negociar a contento com oempregador, salvo raras vezes ou em casos muitos especiais, situao essareconhecida sem contestao pelos especialistas. que o vnculo de empregoapresenta como caracterstica bsica a subordinao, que exatamente adependncia em que se pe o trabalhador diante do empregador, e que podeser de vrias ordens: econmica, tcnica, hierrquica e jurdica.(NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciao ao Direito do Trabalho. 32.ed. SoPaulo: LTr, 2006.)

    c) Procedimentos de Negociao

    1- Assemblia do sindicato de trabalhadores, convocada especificamentepara autorizar a diretoria a iniciar as negociaes (Art. 612 da CLT);

    2- Discusses entre os dirigentes dos sindicatos de empregados e deempregadores no caso de Conveno, e entre os dirigentes dossindicatos dos empregados e os diretores da empresa no caso deAcordo coletivo (Art. 616 da CLT);

    3- Possibilidade de mediao do Superintendente Regional do Trabalho,visando a aproximao entre as partes [...], ato que tem o nome de

    mesa-redonda na Superintendncia Regional do Trabalho (Art. 616, 1da CLT.

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    4- Havendo o ajuste de vontades, segue-se a redao do documento comas clusulas objeto da negociao, e que feita pelos advogados daspartes, segundo a praxe (Art. 613 da CLT);

    5- Aprovao do ajuste pelas assemblias dos dois sindicatosconvenentes;

    6- Depsito e registro do documento os sindicatos ou as empresasacordantes depositaro dentro do prazo de 8 (oito) dias da assinatura daConveno ou Acordo Coletivo, uma via do mesmo, para fins de registroe arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho, em se tratando deinstrumento de carter nacional ou interestadual, ou nos rgosregionais do Ministrio do Trabalho nos demais casos (Art. 614, 1 daCLT);

    7- Incio da vigncia da Conveno ou Acordo Coletivo aps 3 (trs) diasda data do depsito nos referidos rgos de registro.

    8- Publicidade da Conveno ou Acordo Coletivo com afixao, de modovisvel nas sedes dos sindicatos ou empresas, dentro de 5 (cinco) diasda data do depsito;

    d) Forma

    - Por escrito, sem emendas nem rasuras, em tantas vias quantas forem ossindicatos convenentes ou as empresas acordantes, alm de umadestinada para registro (Art. 613, Pargrafo nico da CLT).

    e) Durao

    - Durao de no mximo 2 (dois) anos (Art. 614, 3 da CLT).

    f) Reviso, dunncia e prorrogao

    - Reviso o ato em que as partes, antes do trmino da durao daconveno ou acordo, resolvem reapreciar as suas clusulas; denncia o

    ato em que uma das partes comunica outra a sua inteno de pr fimantecipadamente Conveno ou Acordo. Prorrogao o ato em que aspartes resolvem prorrogar todo o contedo do instrumento vigente (Art. 615da CLT)

    g) Penalidades por descumprimento das normas.- Sero fixadas multas nos prprios Acordos ou convenes nos casos deempregados ou empregadores descumprirem o que ficou ajustado.

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    h) Contedo

    - Clusulas obrigacionais dizem respeito a uma obrigao assumida pelosindicato como pessoa jurdica. Exemplo: clusula prevendo multa sobre o

    sindicato que descumprir a conveno.

    - Clusulas normativas cria-se uma obrigao para os empregadores dosetor e um benefcio para todos os empregados do mesmo setor. Exemplo:clusula que assegura um aumento salarial para toda a categoriarepresentada no instrumento coletivo negociado.

    i) Data-base

    - De acordo com a Lei n 6.708/79, art. 4, 1, data base a data de inciode vigncia de Acordo, Conveno ou Sentena Normativa. Cada Categoria

    tem a sua data base (Ms-referncia).

    j) Natureza Jurdica das Convenes e Acordos Coletivos

    Contratual a corrente que assim entende diz que decorrem do acordode vontades (Prof. Orlando Gomes);

    Normativa para os defensores desta idia, trata-se de umaconceituao dada pela lei: acordo de carter normativo (Prof. AmauryMascaro do Nascimento);

    Mista natureza prpria e particular, deixando de ser contratualista ounormativista, mas fundamentalmente social (Jos Carlos Arouca).

    5) Greve (CF art. 9 e Lei n. 7783/89)

    a) Consideraes introdutrias

    - A Constituio Federal assegura e estimula a negociao coletiva, que chegaa poder mais do que a lei, quando permite no art. 7, inc. VI a redutibilidade de

    salrio desde que acordado em Conveno ou Acordo Coletivo.- Mas, a negociao coletiva pode resultar frustrada. Nessa hiptese, a greve uma sada para os trabalhadores (art. 9 da CF), elencada como mtodo deautotutela.

    b) Conceito

    - a recusa coletiva e cominada do trabalho com o fim de obter, pela coaoexercida sobre os patres, sobre o pblico ou sobre os poderes do Estado,melhores condies de emprego ou a correo de certos males dos

    trabalhadores. (Cesarino Jr.)

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    - um instrumento de fora da classe trabalhadora que se exerce atravs dasuspenso do trabalho para forar o empregador a atender suasreivindicaes.

    c) Evoluo

    - De maneira geral a greve foi cronologicamente considerada um delito, depoispassou a liberdade e posteriormente a direito.

    d) Natureza Jurdica (CF art. 9)

    - um direito de coero visando soluo de um conflito coletivo. No umdireito absoluto (Srgio Pinto Martins), pois s por se tratar de um direito jexistem limitaes.

    - H, ainda, outro aspecto que deve ser analisado quanto natureza jurdica da

    greve. Diz respeito aos efeitos que provoca no contrato de trabalho:suspenso, se no ocorre o pagamento de salrios e nem a contagem dotempo de servio ou interrupo, quando computados normalmente o tempo deservio e h pagamento de salrios.

    e) Titularidade X Legitimidade (Lei n. 7.783/89, art. 4)

    - A titularidade do direito de greve dos trabalhadores e a legitimidade para ainstaurao da greve pertence organizao sindical dos trabalhadores, pois um direito coletivo. A CF estabelece que compete aos trabalhadores decidirsobre a oportunidade e os interesses a serem defendidos por meio da greve.

    - Na falta do sindicato, a assemblia geral ser convocada pela federao e, naausncia desta, pela confederao. No havendo entidade sindical, inclusivede grau superior, a assemblia geral dos trabalhadores interessados deliberarsobre as reivindicaes e sobre a paralisao coletiva. Trata-se da formaoda Comisso de Negociao (Art. 5 da Lei n. 7.783/89).

    f) Condies para o exerccio do direito de greve

    Negociao coletiva (art. 3 da Lei n 7.783/89)

    - a negociao coletiva uma fase antecedente e necessria da greve, ou seja: uma condio para o exerccio do direito de greve.

    Realizao de assemblia geral (art. 4 da Lei n 7.783/89)- A assemblia geral dever ser convocada pela entidade sindical para definiras reivindicaes da categoria, deliberando sobre a paralisao coletiva. A leino limita a participao somente aos associados, estatuto do sindicato quetratar das formalidades para a convocao da greve.

    - importante frisar que o inciso IV do art. 5 da CF prescreve o direito livremanifestao do pensamento, vedando apenas o anonimato. Haver liberdade

    de pensamento quanto greve em relao aos que so contrrios a ela.

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    g) Aviso prvio de greve(Pargrafo nico do art. 3 da Lei n 7.783/89)

    - O aviso prvio da greve dever ser fornecido, ao sindicato patronal ou aosempregadores, com antecedncia mnima de 48 horas.

    - A Lei n 7.783/89 no menciona a forma do aviso prvio de greve. Assim,poder feito pelo jornal, rdio, televiso, notificao por carta, etc. O queinteressa que seja feita a prova de que a outra parte teve conhecimento deque iria haver greve com a antecedncia mnima prevista na lei.

    - A contagem exclui o dia do comeo e inclui o do vencimento (Cdigo Civil, 4do art. 132). Se o prazo de vencimento cair em dia de feriado, considera-seprorrogado at o primeiro dia til (CC, 1, do art. 132).

    - OBSERVAO: H entendimento, com base no art. 616 da CLT, de que aentidade sindical dever dar cincia, tambm, ao rgo do Ministrio do

    Trabalho para que este possa convocar as partes para mesa-redonda, o quesignificaria apenas mediao do conflito e no qualquer interferncia ouinterveno na autonomia do sindicato.

    h) Atividades essenciais (Art. 10 da Lei n 7.783/89)

    - O 1 do art. 9 da Constituio Federal de 1988 no proibiu a greve ematividades essenciais, entretanto determinou que a lei definisse os servios ouatividades essenciais e dispusesse sobre o atendimento das necessidadesinadiveis da comunidade.

    - RELAO DAS ATIVIDADES ESSENCIAIS: tratamento e abastecimento de gua; produo e distribuio de energia eltrica, gs e combustveis; assistncia mdica e hospitalar; distribuio e comercializao de medicamentos e alimentos; servios funerrios; transporte coletivo; captao e tratamento de esgoto e lixo; telecomunicaes; guarda, uso e controle de substncias radioativas, equipamentos e materiais

    nucleares; controle de trfego areo; compensao bancria.

    i) Garantias populao (Art. 11 da Lei n 7.783/89)

    - Nas atividades essenciais os sindicatos, os empregadores e os trabalhadoresficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a paralisao, aprestao de servios indispensveis ao atendimento das necessidadesinadiveis da comunidade e, se isso no acontecer, o Poder Pblico (Art. 12)providenciar a prestao dos referidos servios. A Lei no indicou como o

    Poder Pblico cumpriria essa exigncia.

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    - Atividades essenciais so aquelas que contemplam necessidades inadiveisda comunidade que, se no atendidas, pode colocar em perigo iminente asobrevivncia, a sade ou a segurana da populao.

    - No caso de greve em atividades essenciais, o Art. 13 da Lei n 7.783/89

    determina que o aviso de greve seja dado aos empregadores e aos usurioscom antecedncia mnima de 72 horas

    j) Proibio de contrataes

    Regra geral Art. 7, Par. nico da Lei n 7.783/89 so proibidas ascontrataes para mera substituio dos grevistas.

    Exceo Art. 9, caput, da Lei 7.783/89 O empregador tem o direito demanter equipe para assegurar: os servios cuja paralisao cause prejuzoirreparvel pela deteriorao irreversvel dos bens, mquinas e equipamentos e

    tambm para manuteno daqueles servios indispensveis retomada dasatividades da empresa, quando da cessao do movimento. No havendoacordo quanto formao de uma equipe ou recusando-se os empregados aocumprimento desta obrigao, permitido, ao empregador, enquanto perdurara paralisao, o direito de contratar diretamente os servios necessrios.

    K) Proibio de demisses

    Regra geral Art. 7, Par. nico da Lei 7.783/89 so proibidas asdemisses durante a greve.

    Exceo - Arts. 14 e 15 da Lei n 7.783/89 permitida a contratao emcaso de abuso de direito de greve.

    l) Abuso do direito de greve

    - Caracterizao: O abuso do direito de greve se caracteriza pela inobservnciada Lei (Art. 14 da Lei 7.783/89). Portanto, o movimento grevista ter de cumpriras condies para o exerccio do direito de greve (item f); cumprir os prazosmnimos de antecedncia previstos para o incio da greve; observar o disposto

    no Art. 6 da referida Lei que disciplina a forma como os grevistas poderoexercer o direito de greve: com o emprego de meios pacficos; com respeitoaos direitos e garantias fundamentais de outrem, no impedindo o acesso aotrabalho nem causando dano propriedade ou pessoa.

    - O abuso de greve tambm ocorre quando, depois de firmados Acordo ouConveno Coletiva ou julgado o Dissdio Coletivo, os empregados aindainsistirem na greve. Exceo: quando houver descumprimento por parte doempregador de clusula ou condies estipuladas nos referidos instrumentoscoletivos ou na sentena normativa, os empregados retomarem a greve, nocaracterizar abuso do direito de greve.

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    - Conseqncias dos abusos de direito de greve (Art. 9 da CF e Art. 15 2 daLei 7.783/89): Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei. Os abusosdo ensejo responsabilidade nas reas trabalhista, civil ou penal, conforme oato praticado.

    Tanto os empregados, individualmente, quanto a prpria entidade sindicalpoder ser responsabilizada pelo abuso do direito de greve.

    m) Proibio do LOCKOUT

    caracterizao Art. 17 caput da Lei n 7.783/89 a paralisao dasatividades da empresa, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrarou dificultar o atendimento de reivindicaes dos respectivos empregados.

    conseqncias Pargrafo nico - a prtica do lockout d aostrabalhadores o direito de percepo dos salrios durante o perodo de

    paralisao.

    n) Proposio de Dissdio Coletivo em caso de greve- Possuem legitimidade para ajuizar dissdio coletivo as partes, representadaspor seus Sindicatos, o Ministrio Pblico do Trabalho e a Comisso detrabalhadores, quando no houver entidade sindical que os represente.- A competncia da Justia do Trabalho que decidir sobre a procednciatotal ou parcial ou improcedncia das reivindicaes; poder apreciar alegalidade ou ilegalidade do movimento e os abusos que forem cometidos.

    6) Mtodos de Soluo de Conflitos

    - Frustradas as negociaes coletivas as partes dispem de mtodos desoluo de conflitos:

    a) Autotutela

    - Quando s uma parte, os empregados, parte para a soluo do conflito.Entretanto, para completar seu ciclo, precisa da outra parte. Exemplo: Greve.

    Observao: O Lockout (paralisao por parte dos empregadores) proibidano sistema jurdico trabalhista brasileiro.

    b) Hetorocomposio

    - Verifica-se quando h interveno de um agente exterior aos sujeitos originais(empregados e empregadores) na dinmica de soluo do conflito.

    Mediao- terceiro imparcial, busca auxiliar na composio do conflito;

    - no assume poderes decisrios, contribui para o dilogo;

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    - antes de 1988 a mediao era compulsria, realizada pelas autoridades doMinistrio do Trabalho.

    - depois de 1988 continua existindo a possibilidade, s que no compulsria,

    podendo ser realizada por profissionais da vida civil, Ministrio Pblico, etc.

    Conciliao- Comisses de Conciliao Prvia (CLT Arts. 625-A a 625-H)

    Arbitragem- Lei 9.307/96;- Art. 114, 1, CF aps frustrada a negociao coletiva, as partesjuscoletivas podero passar ao caminho da arbitragem;

    - carter facultativo, submetendo-se escolha dos sujeitos coletivos

    trabalhistas;

    - o terceiro denominado rbitro;

    - na arbitragem no h exerccio de coero pelo agente exterior ao conflitooriginal, o rbitro;

    - do resultado produzido um laudo arbitral;

    - aps ajustada a clusula, as partes perdem a faculdade de buscar outra viapara resoluo do litgio.

    Jurisdio

    - feita atravs do Judicirio;

    - poder-dever conferido ao Estado de revelar o direito incidente sobredeterminada situao concreta trazida ao seu exame;

    - Art. 114, 2, CF, diz que: Recusando-se qualquer das partes negociaocoletiva ou arbitragem, facultado s mesmas, de comum acordo, ajuizar

    dissdio coletivo de natureza econmica, podendo a Justia do Trabalho decidiro conflito, respeitadas as disposies mnimas legais de proteo ao trabalho,bem como as convencionadas anteriormente. (Grifo meu)

    - A Sentena Normativa a deciso dos Tribunais Regionais do Trabalho ou doTribunal Superior do Trabalho no julgamento dos dissdios coletivos.