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50618.001166/2007-48 ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PARA PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA DE ADEQUAÇÃO, DUPLICAÇÃO, MELHORAMENTO E RESTAURAÇÃO DE RODOVIA 1- OBJETIVO Os Termos de Referência ora apresentados tem como finalidade definir os objetivos e diretrizes a serem considerados no Projeto de Adequação, Duplicação, Melhoramentos e Restauração das rodovias BR-316/PI e 343/PI nos trechos e subtrechos abaixo especificados, lote único: Rodovia BR-316/PI Trecho: Entr. BR-226(A)(Div MA/PI)(Timon/Teresina) – Div. PI/PE Subtrecho: Entr. BR-343(A)/226(B) – Demerval Lobão Segmento: Km 6,2 (Fim da Duplicação) – Km 13,2 Extensão: 7,0 Km PNV: 316BPI0392 Rodovia BR-343/PI Trecho: Luis Correia – Entr. BR-135(B)/324(B)/PI-247(B)(Bertolínia) Subtrecho: Entr. BR-226(A)/PI-221(Altos) – Entr. BR-226(B)/316(A)(Teresina) Segmento: Km 336,6 – Km 345,6 Extensão: 9,0 Km PNV: 343BPI0170 e 343BPI0190 2- ESCOPO DOS TRABALHOS 2.1- Fases Os trabalhos deverão ser devolvidos em três fases, a saber: FASE A - Estudos Preliminares Estudos de Tráfego Estudos de Traçado Plano Funcional FASE B – Fase de Projeto Básico Estudos Topográficos

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50618.001166/2007-48

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA PARA PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA DE ADEQUAÇÃO, DUPLICAÇÃO, MELHORAMENTO E RESTAURAÇÃO DE RODOVIA

1- OBJETIVO

Os Termos de Referência ora apresentados tem como finalidade definir os objetivos e diretrizes a serem considerados no Projeto de Adequação, Duplicação, Melhoramentos e Restauração das rodovias BR-316/PI e 343/PI nos trechos e subtrechos abaixo especificados, lote único:

Rodovia BR-316/PI Trecho: Entr. BR-226(A)(Div MA/PI)(Timon/Teresina) – Div. PI/PE Subtrecho: Entr. BR-343(A)/226(B) – Demerval Lobão Segmento: Km 6,2 (Fim da Duplicação) – Km 13,2 Extensão: 7,0 Km PNV: 316BPI0392 Rodovia BR-343/PI Trecho: Luis Correia – Entr. BR-135(B)/324(B)/PI-247(B)(Bertolínia) Subtrecho: Entr. BR-226(A)/PI-221(Altos) – Entr. BR-226(B)/316(A)(Teresina) Segmento: Km 336,6 – Km 345,6 Extensão: 9,0 Km PNV: 343BPI0170 e 343BPI0190

2- ESCOPO DOS TRABALHOS

2.1- Fases

Os trabalhos deverão ser devolvidos em três fases, a saber:

FASE A - Estudos Preliminares

• Estudos de Tráfego

• Estudos de Traçado

• Plano Funcional

FASE B – Fase de Projeto Básico

• Estudos Topográficos

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• Estudos Geológicos

• Estudos Hidrológicos

• Estudos Geotécnicos

• Estudos Ambientais

• Projeto Básico Geométrico

• Projeto Básico de Terraplenagem

• Projeto Básico de Drenagem

• Projeto Básico de Pavimentação das Pistas Novas e de Restauração

da Pista Existente

• Projeto Básico de Travessias Urbanas, Interseções, Retornos e

Acessos

• Projeto Básico de OAE e de Recuperação das OAE’s existentes

• Projeto Básico de Sinalização e Segurança viária

• Projeto Básico de Remanejamento de Redes de Serviço Público

• Projeto Básico de Obras Complementares

• Projeto Básico de Instalações para Operação da Rodovia

• Projeto Básico de Iluminação

• Projeto Básico de Dispositivos de Proteção Ambiental

• Projeto Básico de Desapropriação

• Projeto Básico de Canteiro de Obras e Acampamentos.

• Orçamento Básico

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FASE C - Projetos

• Estudos Topográficos Complementares

• Estudos Geotécnicos Complementares

• Projeto de Terraplenagem

• Projeto de Drenagem

• Projeto de Pavimentação das Pistas Novas e de Restauração da Pista

Existente

• Projeto de OAE

• Projeto de Interseções e Retornos

• Projeto de Travessias Urbanas

• Projeto de Sinalização e Segurança Viária

• Projeto de Instalações para Operação da Rodovia

• Projeto de Iluminação

• Projeto de Remanejamento de Redes de Serviço Público

• Projeto de Dispositivos de Proteção Ambiental

• Projetos de Obras Complementares

• Projeto de Desapropriação

• Projeto de Instalação de Canteiros de Obras e Acampamentos

• Orçamento e Plano de Execução das Obras e Documentos para

Licitação.

2.2- Instruções de Serviços

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O plano de trabalho proposto pelo Licitante, para fins de exame e obtenção de

nota, deverá ser elaborado com base nas Instruções de Serviço (IS) pertinentes a

cada item dos Termos de Referência, complementado com modificações e

adequações julgadas necessárias, pelo proponente, face as exigências estabelecidas

nos Termos de Referência deste Edital e considerando ainda as particularidades de

cada lote e o objetivo dos serviços, tudo de acordo com as fases estabelecidas neste

documento.

As Instruções de Serviço constantes do Corpo Normativo do DNIT não deverão

ser transcritas, sendo o bastante apenas citá-las, redizendo-se apenas as alterações

propostas.

2.3- Descrição dos Trabalhos

2.3.1 TRABALHOS DA FASE A

Os trabalhos previstos para a Fase A serão apresentados no Relatório Parcial Nº 01 e

terão o seguinte escopo:

A - ESTUDOS DE TRÁFEGO

Deverá ser observado o prescrito na IS-201 e ainda os seguintes requisitos:

Deverão ser realizadas, no mínimo, as tarefas abaixo relacionadas, adaptadas

às peculiaridades de cada lote conforme proposição geral do licitante em seu Plano de

Trabalho.

A Proposta Técnica deverá esclarecer acerca dos procedimentos que o

proponente pretende seguir, postos de contagem e demais providências. No início do

contrato, deverá ser apresentado Plano de Contagem de Tráfego a ser aprovado

previamente pelo DNIT.

Deverão ser efetuadas correções de sazonalidade nas contagens realizadas

com base nos dados disponíveis preexistentes. Os critérios e taxas para as projeções

de tráfego serão fornecidos pelo DNIT.

A estrutura dos Estudos de Tráfego será a seguinte:

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A1 - Estudos Gerais

a)- contagens volumétricas classificatórias, durante período de 24 horas e com

duração de 7 (sete) dias, em postos de contagem a serem propostos pelo licitante, em

quantidade e localização suficiente para caracterizar o tráfego ao longo do trecho.

Contagens volumétricas classificatórias durante período representativo a ser proposto

para cada caso, em todas as principais interseções, travessias e bifurcações a serem

definidas em comum acordo com o DNIT.

b)- contagens expeditas porém suficientemente representativas nas bifurcações

de pequeno porte, capazes de subsidiar convenientemente as definições do Plano

Funcional. A seleção dos pontos que terão seu tráfego contado e o(s) dia(s) e hora(s)

da semana representativo(s) será feita com base na análise dos dados disponíveis e

inspeção “ IN LOCO “.

c)- contagem, durante período representativo e com duração adequada, dos

fluxos de pedestres atravessando a rodovia e deslocando-se longitudinalmente nos

principais pontos de concentração destes, inclusive distinguindo-se, onde for o caso,

situações peculiares que possam influenciar as soluções.

d)- caracterização dos fluxos e freqüências de ônibus locais, habitualidade de

paradas e principais pontos de afluxo de passageiros.

e)- determinação das velocidades médias de percurso nas horas de pico e fora

do pico, para cada tipo de veículo representativo e para cada segmento homogêneo.

f)- análise e avaliação dos dados disponíveis sobre acidentes e dos pontos e

segmentos caracterizados como críticos, localizando-os com precisão no campo e

procedendo à minuciosa determinação do diagnóstico das causas, inclusive, se

necessário, procedendo a medições de campo e a contagens de tráfego

suplementares. Deverão ser também verificadas as situações geradoras de acidentes

em potencial e diagnosticadas suas causas.

g)- determinação dos Fatores de Veículos aplicáveis ao Projeto de

Pavimentação, baseando desejavelmente em dados de pesagem situados na própria

rodovia em estudo, utilizando-se os fatores de equivalência de eixo da AASHTO e do

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USACE.

h)- elaboração de fluxograma de tráfego e gráficos representativos, para a

situação atual e para situações futuras com e sem o projeto, para a rodovia e as

interseções, indicando os fluxos médios diários e horários, classificados por tipo de

veículo.

i)- idem, para os fluxos de pedestres e situações peculiares contados.

j)- idem, para as paradas de ônibus, identificando locais e fluxos diários e

horários, de veículos e passageiros.

k)- cálculo dos Números N necessários ao Projeto de Pavimentação das pistas

novas e de restauração dos pavimentos.

l)- análise de capacidade na situação atual e nas situações futuras.

m)- proposição de recomendações para o Projeto Geométrico.

A2 - Estudos Complementares

Deverão ser realizados em casos especiais onde necessários para avaliar

contornos ou variantes ou onde se verificar situação de complexidade da configuração

do sistema viário cuja solução no Plano Funcional requeira dados mais aprofundados.

B - ESTUDOS DE TRAÇADO

Os estudos de Traçado terão como objetivo a apresentação de alternativas

locacionais para a rodovia duplicada.

Deverá ser estudado o traçado existente, e verificada a conveniência de

inclusão de melhoramentos com o abandono ou não da pista existente.

Deverá ser definido de forma clara e precisa o posicionamento do alargamento

da plataforma em relação a pista existente.

C - PLANO FUNCIONAL

Deverá ser observado o disposto na EB-109, complementando com as

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observações julgadas pertinentes pelo proponente.

Deverão ser tomados por base estudos, projetos e planos locais concernentes a

projetos de transporte, vetores de expansão urbana, geradores de tráfego relevantes,

assim como os estudos de tráfego efetuados consoante o item 2.3.1 retro.

A base cartográfica principal a ser utilizada será na escala disponível (1: 60.000

ou maior).

As principais etapas do trabalho compreenderão:

• coleta e análise de dados existentes ou medidos nos estudos correspondentes

• processamento e análise dos dados, incluindo os de tráfego

• estabelecimento, juntamente com o DNIT, de critérios para a elaboração do Plano

Funcional

• estabelecimento de soluções alternativas para a concepção de duplicação, bem

como a eliminação de pontos críticos e a elevação do nível operacional.

O plano funcional incorporará medidas para minimizar os impactos negativos

sobre o meio ambiente

• estabelecimento preliminar, para cada alternativa em estudo, de quantidades de

serviços e elaboração de estimativas de custos de construção, bem como dos

custos de operação, de tempo, de conservação (onde relevantes para a análise

subsequente) e ambientais, segundo critérios acordados com o DNIT. Para

determinação dos custos de operação e de tempo de serviço, complementando o

que preceitua o EB-109, deverão ser empregados os algoritmos de cálculo

integrantes do Modelo HDM.

• qualificação, para cada alternativa em estudo, dos benefícios correspondentes,

segundo critérios acordados com o DNIT.

• análise e avaliação comparativa das alternativas em estudo segundo critérios

quantitativos e econômicos e também qualificativos, destacando a alternativa

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recomendada.

Em sua apresentação final o Plano Funcional deverá abranger todo o sistema

viário coletor/distribuidor da rodovia e ainda os corredores de acesso que o

alimentarão, exibindo a concepção geral de funcionamento da rodovia e de sua

integração com o restante do sistema viário, bem como de operação de interseções,

ramos, obras de arte (viadutos, pontes e passagens em desnível para pedestres),

número de faixas, fluxogramas de tráfego e outras informações básicas relativas ao

modo de funcionamento do plano de circulação. Definirá ainda, de modo preliminar, as

soluções para interconexões, inclusive “lay-out” , necessidades e tipos de canalização

de tráfego, tratamento das entradas e saídas de ramos; velocidades diretrizes para

ramos; número de faixas dos ramos; tratamento de problemas específicos; medidas

para atendimento do transporte coletivo; idem, deslocamentos de pedestres; idem,

eliminação de pontos críticos, etc.

2.3.2 TRABALHOS DA FASE B

Os trabalhos desta fase serão apresentados no Relatório do Projeto Básico.

A ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Deverão ser executados de acordo com as especificações contidas nas IS-204 ,

considerando a utilização dos modernos equipamentos e sistemas atualmente

disponíveis, conforme a seguir sintetizado.

a)- Deverão ser materializados três pontos de referência, para os quais serão

determinadas as respectivas coordenadas e cotas verdadeiras, através de utilização

de equipamento GPS (Ground Position System). Estes pontos serão posicionados no

início da poligonal (2 pontos) e no final (1 ponto) e serão materializados através da

cravação de marcos de concreto dotados de pinos metálicos. O GPS deverá ter 2

frequências (portadoras L1 e L2), de precisão horizontal de 2 cm + 2 ppm e vertical de

2 cm + 2 ppm, aptas para a captação de dados geográficos e receptores com mínimo

de 6 canais, com fornecimento de dados em processo digital (DXT ou TXT).

b)- Locação de uma poligonal eletrônica constituida de vértices intervisíveis,

espaçados de no máximo 1000 metros, com a utilização de equipamento do tipo

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estação total. Para cada vértice deverão ser calculadas as coordenadas e cotas

topográficas. Esta poligonal deverá ter o seu fechamento planimétrico e altimétrico

verificado a cada 5 (cinco) km, no máximo. Os vértices desta poligonal deverão ser

materializados no campo através da cravação de marcos de concreto dotados de pinos

metálicos.

c)- Através de inspeção visual do trecho deverão ser identificados os pontos

notáveis da planta da rodovia - pontos de curva (PC) e de tangência (PT) - os quais

serão materializados no bordo do pavimento existente através de pintura.

d)- Amarração dos pontos notáveis da rodovia existente (PC’s e PT’s) - à

poligonal eletrônica, determinando-se as respectivas coordenadas e cotas

topográficas. Para esta amarração deverá ser utilizado estação total.

e) Lançamento de um eixo de referência, estaqueado de 20 em 20 metros,

interligando os pontos notáveis (PC’s e PT’s) da rodovia existente, podendo-

se utilizar, para tanto, processos mais expeditos de locação. O

estaqueamento obtido deverá ser materializado no bordo da pista de

rolamento, pintando-se os marcos de referência de cada estaca e

numerando-os a cada 5 (cinco) estacas, utilizando-se tinta branca, amarela

ou vermelha (a que propiciar melhor visibilidade). Os números deverão ser

pintados em superfície pavimentada, ou em dispositivo de drenagem

existente nas vizinhanças de tal modo que permita a sua leitura a partir de

um veículo trafegando lentamente pela rodovia. Nos segmentos em curva,

serão materializadas apenas as estacas inteiras, mesmo que tenham sido

utilizadas cordas de comprimento inferior a 20 metros para sua locação.

f) Levantamento da faixa de estudos deverá ser feito por estação total, por

processo de radiação de pontos, admitindo-se um mínimo de 100 pontos

levantados por hectare. Todos os pontos do eixo de referência deverão ser

objeto de levantamento por irradiação.

g) Levantamentos plani-altimétricos e batimétricos específicos dos locais de

interseções, acessos refúgios, erosões, obras de contenção, pontes,

viadutos, passarelas, bueiros e dispositivos de drenagem a serem

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prolongados. Estes levantamentos deverão ser efetuados com a utilização de

estação total e amarrados à poligonal eletrônica.

h) Levantamento plani-altimétrico de locais de areais, pedreiras, empréstimos,

áreas para localização de bota fora e locais identificados como áreas

degradadas. As ocorrências estudadas deverão ser amarradas ao eixo de

referência da rodovia através da elaboração dos croquis de localização,

indicando-se as distâncias entre a rodovia, os pontos de referência ao longo

do acesso e a área propriamente dita de cada ocorrência.

i)- Amarrações Planialtimétricas dos locais de sondagens

j)- Levantamento Cadastral de toda a rodovia existente

k)- Levantamentos planialtimétricos e Cadastrais adequados aos projetos de

desapropriação

Os levantamentos deverão gerar desenhos em planta na escala 1: 2000 e em

perfil nas escalas H=1:2000 e V=1:200.

Os dados dos Estudos topográficos deverão ser apresentados ao DNIT

devidamente processados eletronicamente em arquivos do tipo DXF, compatíveis com

softwares de CAD (Computer Aided Desing).

B ESTUDOS GEOLÓGICOS

Deverá ser observado o disposto na IS-202 e ainda os seguintes requisitos:

• Identificação e delimitação, por segmento e com grau de precisão compatível, dos

locais geologicamente críticos em termos de sensibilidade de maciços em geral e de

inadequação para aterros.

• Listagem de providências a serem tomadas no campo, segmento a segmento, para

identificar, confirmar e melhor delimitar estes locais geologicamente críticos, a partir

da avaliação e histórico de acidentes geotécnicos anteriores, sondagens,

escavações, análise da cobertura vegetal, etc.

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• Identificação dos prováveis locais de ocorrência de materiais adequados à

execução das obras

• Recomendações sobre aspectos a serem privilegiados e a serem evitados no

desenvolvimento do projeto.

As informações requeridas serão assinaladas sobre as bases cartográficas

disponíveis, amarrando-as à quilometragem da rodovia.

A contratada deverá providenciar a documentação necessária para o Direito de

Lavra das jazidas, pedreiras e ocorrências de materiais indicadas para utilização na

obra, que será apresentada junto a Minuta do Projeto.

Quando ocorrer a aprovação do Projeto Final de Engenharia, a contratada

deverá então dar entrada no órgão competente do registro do Direito de Lavra em

nome do DNIT, daquelas jazidas indicadas para utilização efetiva na obra.

C ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Deverá ser observado o disposto na IS-203 e ainda os requisitos abaixo:

C1 - Parâmetros dos Postos Pluviográficos

Ressalta-se que os parâmetros dos postos pluviográficos deverão ser ajustados para

refletir, conforme possível estimar, as diferenças micrográficas do regime pluvial entre

os locais dos postos e os segmentos de projeto.

C2 - Pistas Novas, Interseções e Acessos

• Determinação das vazões afluentes aos diversos cursos d’água a serem

transpostos, bem como aos diversos dispositivos de drenagem superficial.

• Cálculos da vazão de descarga dos dispositivos projetados.

• Adoção dos seguintes tempos de recorrência:

OBRA TR( em anos)

Drenagem Superficial 10

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Transposição de Talvegues 15 a 25

Drenagem do Pavimento 1

Obras de Arte Especiais 100

C3 - Pista Existente

• Determinação das vazões afluentes aos bueiros e dispositivos de drenagem

existentes e cálculo de suas vazões de descarga

• Avaliação da suficiência dos bueiros e dispositivos mediante a realização das

seguintes tarefas:

1. Comparação entre as vazões afluentes calculadas e as de descarga dos

dispositivos existentes

2. Histórico sobre desempenho inadequado, obtido por pesquisa junto a

moradores e a funcionários do DNIT

3. Vistoria no campo da condição dos dispositivos e bueiros quanto a danos,

obstruções e outros aspectos que influenciem o desempenho. Esta vistoria

“IN LOCO” deverá abranger também valetas de pé de aterro e aquelas de

crista e de banquetas de corte de todos os taludes que não venham a ser

afetados pela duplicação, visando inclusive detectar situações

potencialmente instabilizadoras destes taludes.

4. Inspeção no campo, obrigatoriamente em dias suficientemente chuvosos,

detectando aspectos de desempenho negativo, tais como, grotas, vias ou

trilhas transversais ou ainda declividades inadequadas de sarjetas e valetas

que conduzam água à pista ou contornando caixas coletoras e saídas d’água;

situações potenciais de erosão; dispositivos danificados ou obstruídos, etc.

D ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Deverá ser observado o disposto na IS-206 e ainda as orientações abaixo:

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a - Todos os limites de segmentos homogêneos, furos de sondagem, estações de

medidas de deflexões recuperáveis e de irregularidades, áreas de inventário ou

avaliação do pavimento, segmentos de cadastramento, etc, deverão estar amarrados

aos eixos de referência locados.

b - A Proposta Técnica deverá tornar claro os procedimentos que a proponente

pretende seguir, os itens e quantidades de serviços previstos.

D1 - Pista Nova, Interseções e Acessos

D1.1 - Estudos do Sub Leito e de Empréstimos

Na elaboração destes estudos, deverão ser realizadas no mínimo as seguintes

atividades:

• Sondagem a trado com retirada de amostras do material situado até 1 (um) metro

abaixo do greide de terraplenagem do projeto geométrico. As sondagens serão

realizadas com espaçamento máximo de 100 metros, em segmentos em raspagem

ou aterros de pequena altura (até 1 metro);

• Para os segmentos em greide compensado (cortes e aterros) as sondagens se

restringirão aos cortes, onde serão espaçados de até 100 metros. As sondagens a

trado deverão atingir até a profundidade de 1 metro baixo do greide de

terraplenagem projetado e, para cada horizonte de solo detectado, deverá ser feita

a coleta de uma amostra. Caso não ocorra variação de material, deverá ser

coletada, no mínimo, uma amostra para cada 3 (três) metros de profundidade;

• Para os segmentos de corte onde se suspeitar da presença de NA, os furos de

sondagem deverão atingir até 1,5 metros abaixo do greide de terraplenagem

projetado, e deverão permanecer abertos por um período mínimo de 24 horas, para

observação da eventual presença de NA. No último horizonte desta sondagem,

deverá ser feita a coleta de material para a determinação da umidade natural;

• Deverão ser feitos Estudo de empréstimos concentrados e laterais para o corpo de

aterro e camadas finais de aterro, através da realização de sondagens a trado e

coleta de amostras;

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• Com todas as amostras coletadas deverão ser realizados ensaios completos de

caracterização (limites físicos e granulometria). Para furos espaçados de até 1 km,

os ensaios de granulometria deverão ser executados por sedimentação. Os ensaios

de compactação e de CBR serão realizados com as amostras coletadas nos furos

espaçados de 200 m. As amostras dos empréstimos concentrados deverão ser

submetidas aos ensaios completos de laboratório. Para os empréstimos laterais as

amostras serão submetidas aos mesmos ensaios previstos para o estudo do sub

leito;

D1.2 - Estudos de Fundações

Os estudos de fundações deverão compreender as seguintes atividades:

• Nos segmentos em aterro, onde a altura for superior a 5 (cinco) metros, deverá ser

executada pelo menos uma sondagem a trado, no ponto mais baixo do talvegue,

para a classificação expedita dos materiais encontrados. Adicionalmente deverão

ser realizadas sondagens a penetrômetro dinâmico nos locais previstos para a

construção de obras de arte;

• Na hipótese da existência de solos moles, as áreas de sua ocorrência deverão ser

exatamente delimitadas e, além das sondagens para classificação expedita dos

materiais, deverão ser realizadas sondagens a penetrômetro dinâmico ligeiro

posicionadas em uma malha suficiente para permitir inclusive com a apresentação

do perfil geológico/geotécnico das mesmas;

• Para os locais de implantação de obras de arte corrente de grande porte (bueiros

celulares de concreto, por exemplo) as sondagens a penetrômetro dinâmico ligeiro,

deverão ser complementadas com pelo menos uma sondagem a percussão;

• Para os locais de implantação de obras de arte especiais, deverão ser executadas

sondagens a percussão e mista (percussão e rotativa), em número suficiente e

adequadamente posicionadas, de modo a atender as exigências das normas e a

permitir estabelecer precisamente o perfil geológico - geotécnico da área de

implantação da obra. Estas sondagens somente poderão ser realizadas, após

aprovação do respectivo plano de sondagem pelo DNIT.

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D2 - Pista Existente

D2.1 - Avaliação Funcional do Pavimento

Com o intuito de fornecer subsídios para a elaboração do diagnóstico do

pavimento, deverão ser realizadas as seguintes atividades:

1- Levantamento visual contínuo (LVC) ou inspeção visual, visando a subdivisão do

trecho em segmentos homogêneos quanto à condição de pavimento, tomando como

referência as mudanças nas condições atuais da superfície do pavimento;

2- Avaliação objetiva da superfície do pavimento de acordo com o procedimento DNIT

006/2003-PRO o que inclui o levantamento das flechas de trilhas de roda. As

superfícies de avaliação deverão ser espaçadas de no máximo de 40 em 40 m

alternadamente em relação ao eixo da pista ou de 80 em 80 m em uma mesma faixa

de tráfego. As estações deverão coincidir obrigatoriamente com estação de medição

de deflexões. Os defeitos serão anotados em formulários padronizados para cálculo do

IGG (Índice de Gravidade Global) e os resultados obtidos deverão ser comparados

com os da inspeção visual, para que os limites físicos dos segmentos com

características semelhantes fiquem corretamente definidos;

3- Inventário da área da superfície de rolamento ao longo da extensão do segmento,

afetada por trincas FC2 e FC3 e panelas, utilizando-se formulário constante da DNIT

007/2003-PRO, nas mesmas superfícies de avaliação onde foi efetivada a avaliação

objetiva;

4- Medidas de Irregularidade longitudinal (QI/IRI) - Deverão ser efetuadas medidas de

irregularidade ao longo do segmento em estudo, através da utilização de

equipamentos medidores de irregularidade tipo-Resposta (Maysmeter, Integrador

IPR/USP ou "BUMP Integrator") devidamente calibrados, de acordo com as normas

vigentes;

5- Cadastramento das áreas de acostamento cobertas por vegetação;

6- Cadastramento dos degraus entre a pista de rolamento e o acostamento;

7- Cadastramento das áreas de acostamento com erosões ou depressões acentuadas,

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de forma a determinar a necessidade de reconformação ou reconstrução.

D2.2 - Avaliação Estrutural do Pavimento

Para desenvolver a avaliação estrutural do Pavimento deverão ser realizadas

as seguintes atividades:

1- Medidas de Deflexões Recuperáveis: Serão feitas por viga Benkelman,

previamente revestida com isopor, se necessário, dependendo do modelo utilizado,

aferida em laboratório de solos. O veículo-teste deverá ser carregado de forma que o

eixo traseiro fique com a carga-padrão de 8,2 ton. A execução das medidas será

procedida de acordo com a Norma do DNER-ME 024/94. As medidas serão feitas de

40 em 40m alternadamente em relação ao eixo da pista ou de 80 em 80m em uma

mesma faixa de tráfego. Admite-se também o emprego do FWD ou equipamento

similar, para medição das deflexões, caso em que as medições resultantes devem ser

compatibilizadas com as medidas obtidas pela viga Benkelman;

2- Pesquisa intensiva na Superintendência Regional no Estado do Piauí e projetos

antigos para levantamento histórico e da estrutura atual dos pavimentos, cadastrando

todas as intervenções de conservação, manutenção e restaurações ocorridas em cada

trecho;

3- A partir dos levantamentos de campo anteriormente mencionados, executar no

mínimo a cada 2,0 km (ou menos, quando houver variação do tipo de estrutura), poços

de sondagens, com o objetivo de definir e caracterizar através de ensaios de campo e

de laboratório, as camadas do pavimento existente e suas espessuras, bem como

analisar as condições estruturais do pavimento a partir dos dados obtidos. Para

camada do pavimento identificada deverá ser coletada uma amostra para realização

de ensaios completos (caracterização, compactação e CBR) de laboratório e

executadas determinações de densidade “in situ”. Para as amostras de sub leito, os

ensaios de granulometria deverão ser efetuados por sedimentação.

D3 - Estudos de Ocorrências de Materiais

No que se refere às pedreiras, são indispensáveis os seguintes estudos:

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- Preliminarmente, sondagens preliminares nos locais de possíveis pedreiras.

- Série de 5 (cinco) prospecções, ao menos, com sondas rotativas Ax, distribuídas de

forma a cobrir a área prevista para a exploração da ocorrência.

- Sondagens a pá e picareta, afastadas entre si no máximo de 10 m, em malha

quadrada, da camada de estéril.

- Realização de ensaios tecnólogicos de caracterização da rocha, Abrasão Los

Angeles, Sanidade, adesividade pelo método RRL modificado, Massas Específicas

Aparente e Real dos Grãos, Índice de Forma ( se houver agregados já britados ).

- Análise petrográfica e descrição mineralógica da rocha.

A estes ensaios deverá se acrescentar um relatório completo de vistoria do

local, registrando a ocorrência ou inexistência de benfeitorias, disponibilidade de

energia elétrica, proximidade de rodovias e habitações, tipo de vegetações dominante,

nome e endereço do proprietário, localização e acesso ao trecho, existência de lavra

registrado etc.

Os Estudos de jazidas, ocorrências e areais deverão considerar, de forma

expressa, os aspectos de acessibilidade e da conveniência ambiental de sua indicação

para utilização na obra.

O desenho de localização das jazidas, ocorrências e areais deverá conter

plotado obrigatoriamente, a planta de situação com a localização e identificação dos

furos de sondagem, os marcos de amarração e o croquis detalhado do acesso, de tal

forma que seja possível a identificação dos locais sondados.

E ESTUDOS AMBIENTAIS

As atividades previstas nos Estudos Ambientais pertencerão a dois grupos:

E1 - GRUPO 1

a)- levantamento do passivo ambiental, conforme sistemática indicada no “ Manual

Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais “ – DNIT/2005

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O passivo ambiental é constituído por externalidades geradas pela existência

da rodovia sobre terceiros e por externalidades geradas por terceiros sobre a rodovia.

Estes últimos nem sempre podem ser identificados ou responsabilizados, obrigando o

DNIT a assumi-lo em defesa da rodovia e/ou de seus usuários. Como conseqüência,

os casos em que os processos estejam limitados à faixa de domínio não são

considerados como parcelas do passivo ambiental e suas correções previstas no

projeto, de forma explicitada e incluídas no orçamento global da obra.

Todo passivo ambiental deverá ser objeto de levantamento, com identificação,

dimensão e localização, incluindo no mínimo:

• Problemas ambientais decorrentes da existência da rodovia (erosões,

assoreamentos, inundações, deslizamentos, etc.) que interfiram ou que tenham

potencial para interferir não só no corpo estradal, mas também em áreas e/ou

comunidades

• Problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros ( lavouras, indústrias,

loteamentos, etc.) que interfiram ou que tenham potencial de interferir no corpo

estradal e/ou faixa de domínio da rodovia

• antigas áreas de uso (acampamentos, usina, pedreiras, jazidas, etc.) que não

tenham possibilidade de uso e interfiram ou tenham possibilidade de interferir com

a rodovia e/ou com áreas lindeiras

b)- cadastramento das áreas degradadas ocorrentes no interior da faixa de domínio,

cujo levantamento seguirá a mesma metodologia citada no item a) anterior.

E2 -GRUPO 2

a)- Avaliação dos impactos das obras previstas

b)- Acompanhamento da elaboração do projeto, verificando sua adequação sob o

ponto de vista ambiental, apresentando, se necessário, soluções para eliminar e/ou

minimizar os impactos detectados, inclusive subsidiando a seleção de fontes de

materiais de construção e a elaboração dos projetos de recuperação ambiental dessas

áreas.

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c)- Verificação junto aos órgãos competentes da existência de fatores restritivos ao

uso do solo pela rodovia (áreas urbanas, áreas de proteção ambiental, etc.)

Os Projetos Básicos de medidas físicas e construtivas e respectivos orçamentos

preliminares, bem como especificações de serviços complementares e particulares,

constarão do Relatório do Projeto Básico e da Minuta do Relatório Final.

F PROJETO BÁSICO GEOMÉTRICO

O projeto será desenvolvido de acordo com o exposto a seguir:

O Projeto Básico Geométrico será elaborado sobre a base cartográfica,

subsidiado pelos levantamentos topográficos.

O canteiro central será preponderantemente constante, prevendo-se porém

segmentos com traçados independentes e segmentos com pistas adjacentes, paralelas

ou não, niveladas ou desniveladas, com e sem faixa auxiliar, apresentando-se, para

cada situação, a seção transversal correspondente. Em locais críticos ou situações

limite, serão apresentadas, nesta etapa, também, as seções transversais para as

principais pistas auxiliares (ramos, acessos, interligações etc.). A definição da seção

transversal será função também de análise econômica comparativa, levando em conta

disponibilidade de material de empréstimo, fundações de aterro, barreira rígida,

drenagem bem como aspectos de segurança do usuário.

O greide da pista nova deverá ser, sempre que possível, independente do

greide da pista existente com o objetivo de minimizar custos, melhorar traçado e evitar

ofuscamento.

Deverão ser previstos separadores físicos de pista, nos locais onde houver

possibilidade de sua transposição de forma acidental ou ilegal, e nos locais de

desnível abrupto entre as pistas.

As seções transversais deverão conjugar informações dos projetos de

drenagem e pavimentação.

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O anteprojeto planialtimétrico definirá nesta etapa pelo menos o estaqueamento

de referência, inclusive pontos notáveis das curvas, ângulo central, raio e curva de

transição, e abrangerá pistas auxiliares, acessos, interseções, travessias urbanas,

passagens de pedestres, paradas de ônibus, retornos, interligações, transposições de

pista, refúgios, mirantes e dispositivos de conexão entre as pistas para permitir a

utilização de uma delas em mão dupla em caso de eventuais interdições de outra

pista.

Serão representados: eixos estaqueados, bordos de pista, barreiras rígidas

central e de segurança lateral, “ off-sets “ de corte e aterro, limites do projeto na

conexão com vias e ruas transversais e com os lotes de projeto adjacentes, limites e

tipos de obras de contenção, obras de arte especiais, obras de arte correntes (tipo e

comprimento) e quaisquer outros elementos condicionantes (construtivos, geológico-

geotécnico, hidrológico e ambientais antrópicos e naturais) cujo vulto ou relevância

convenha assinalar nesta fase. Nesta etapa, serão também definidas as necessidades

de melhorias físicas na pista existente para reduzir a incidência e a gravidade dos

acidentes, especialmente, aquelas envolvendo alterações planialtimétricas ou de

seção, barreiras rígidas laterais ou outras com custos relevantes.

O Projeto Básico altimétrico, na escala 1:2000/200 (h/v), representará valores

de rampa, pontos notáveis e comprimento de curvas de concordância, obras de arte

correntes, limites de obras de arte especiais e obras de contenção relevantes.

Os valores limite de raio e rampa serão estabelecidos em conjunto com o DNIT,

após a apresentação de sugestões pela contratada.

Alternativas de projeto em planta, perfil e seção transversal deverão ser

avaliadas quanto ao Nível de Serviço Operacional oferecido até o final do horizonte de

projeto e comparadas tomando por base os custos de construção e os ônus

ambientais. Outros custos e ônus poderão ser considerados quanto relevantes para a

comparação. O objetivo é possibilitar, ao final desta 1ª Etapa, a tomada de decisões

sobre todas as principais alternativas construtivas, inclusive quanto a obras de arte

correntes, especiais e de contenção ( natureza, tipo e dimensões, etc.)

Projetos Básicos de segmentos específicos que requeiram análise e

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manifestação antecipada pelo DNIT deverão ser apresentados tempestivamente,

constituindo Relatórios Técnicos Intermediários.

Deverá ser considerado o aspecto de segurança de operação da via, por

ocasião do desenvolvimento do projeto de drenagem do canteiro central, evitando-se a

indicação de canaletas, revestidas ou não, cuja geometria possa se converter em

razão de risco de acidentes.

G PROJETO BÁSICO DE TERRAPLENAGEM

Deverá ser observado o disposto na IS-209 e ainda os seguintes requisitos:

• definição precisa da seções-tipo em tangente e em curva, em corte e em aterro,

para as diversas situações (pistas adjacentes ou não, niveladas ou desniveladas,

faixas auxiliares etc.)

• definição precisa da inclinação de taludes de corte e aterro e da necessidade de

colchões drenantes ou outros dispositivos, com base nos estudos geológicos e

geotécnicos

H PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM

Deverá ser observado o dispositivo na IS-210 e ainda os requisitos abaixo.

Deverá ser priorizada a utilização dos dispositivos constantes do “ Álbum de Projetos

de Dispositivos de Drenagem “ – DNIT/2006 acrescidos daqueles adicionais

necessários. Estes últimos deverão ser detalhados e ter estabelecidos os consumos

de materiais.

H.1- Projeto de Drenagem Superficial

• Seleção dos projetos-tipo dos dispositivos de drenagem superficial com finalidade

de coleta, condução e despejo final, em função das características da via;

• Elaboração de um quadro geral para cada tipo de dispositivo, contendo a

localização (extremidades, lado etc.), comprimentos ou quantidades, tipo e

observações complementares tais como: a construir, a prolongar etc.;

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• considerações, soluções, especificações, quantidades e demais elementos

construtivos.

H.2- Projeto de Drenagem Subterrânea

• Apresentação dos boletins de pesquisa do nível do lençol freático, com indicação da

época sazonal (estação chuvosa ou seca);

• Seleção dos projetos-tipo dos dispositivos de drenagem e seus dimensionamentos;

• Características dos materiais a empregar (granulometria, tubos porosos ou furados,

esquema de furos etc.);

• Processos construtivos para casos especiais (drenos tipo espinha-de-peixe, colchão

drenante, etc.);

• Detalhes dos sistemas de saída dos drenos e sua interligação com o sistema de

drenagem superficial (caixas coletoras, etc.);

• Quadro resumo de localização e quantitativos;

• Anteprojeto de camada drenante nos locais em que for necessária, com localização,

tipo de camada, tipo de material de enchimento, quantidades, etc;

• Anteprojeto de sistema de drenagem sub-superficial de modo a remover a água de

infiltração nas camadas do pavimento;

• Anteprojeto de dispositivos que evitem o confinamento de águas junto às bordas

das pistas de rolamento, principalmente nos trechos com curva.

I PROJETO BÁSICO DE PAVIMENTAÇÃO

I.1 Pista Nova

Deverá ser observado o disposto na IS-211 e ainda os seguintes requisitos:

• Estudo de alternativas de concepção da estrutura do pavimento tendo em vista as

condicionantes geológico-geotécnico locais;

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• Definição da seção transversal em tangente e em curva e em corte e aterro para

concepção de estrutura considerada;

• Verificação do comportamento de cada camada constituinte do pavimento;

• Dimensionamento das concepções de estrutura propostas e concepção do projeto

por subtrecho homogêneo;

• Seleção das ocorrência de materiais;

• Cálculo do volume e distância de transporte.

• Definição e avaliação técnico-econômica de cada solução alternativa estudada para

a estrutura de pavimento (pista e acostamento);

I.2- Pista Existente

Deverá ser observado o disposto na IS-212 devendo ainda obedecer a seguinte

seqüência:

• Diagnóstico

• Definição das soluções funcionais a adotar;

• Dimensionamento dos Trechos a restaurar

O diagnóstico consistirá essencialmente no estudo das causas da deterioração

do pavimento, na avaliação dessa deterioração e no estabelecimento das diretrizes

que nortearão a sua recuperação e se baseará na análise dos estudos geotécnicos.

A partir do diagnóstico, o segmento deverá ser dividido em subtrechos

homogêneos, cabendo a ressalva de que o conceito de subtrecho homogêneo neste

Edital está ligado ao comportamento do pavimento no campo (condições superficiais e

estruturais).

O dimensionamento das soluções deverá ser feito através da aplicação dos

métodos aprovados pelo DNIT, sendo obrigatória a utilização do método DNER - PRO-

269/94 (TECNAPAV), devendo ser consideradas, também, as diretrizes e critérios para

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elaboração e análise dos projetos de restauração do pavimento, contidas na

IS/DG/DNER, nº 007, de 15 de abril de 1998. Será procedida à comparação entre as

soluções obtidas, escolhendo a que melhor se aplicar do ponto de vista técnico -

econômico, acrescida das seguintes orientações, complementares:

- A Consultora deverá estudar também a possibilidade de utilização de escórias

de aciarias com alternativa técnica e econômica;

- O gráfico linear de pavimentação para a pista e acostamentos deverá conter

as pedreiras, areais, usinas, travessias urbanas, estabelecendo o

estaqueamento e as quilometragens coincidentes com aquelas demarcadas no

campo;

- As restaurações realizadas no segmento destacando-se as últimas

intervenções, deverão ser demonstradas em gráfico linear, incluindo data (ano)

de execução, natureza das camadas e espessuras;

- As pedreiras e areais deverão ser objeto de pesquisa na Região, quanto aos

preços reais, tanto para brita comercial (comprovações documentadas) como

para a brita produzida, no que diz respeito às indenizações para o seu uso. Nos

casos de proprietários que possuam direito de lavra, deverá ser pesquisado o

preço do Royalt cobrado para exploração. Os preços obtidos deverão ser

inseridos nas composições de preços dos serviços, buscando-se retratar a

realidade de mercado para fins de Licitação;

- Nos casos de operação de fresagem indicadas nos projetos, os materiais

deverão, sempre que possível, ser aproveitados para reciclagem, conforme o

caso, na pista, nos acostamentos e acessos às propriedades próximas.

- Deverão ser previstas correções de superelevação nas curvas, de acordo com

as Normas do DNIT, quando for o caso;

- Nos segmentos em curva, deverá ser previsto o nivelamento da pista com

o acostamento nos bordos externos para evitar o confinamento de águas

pluviais, bem como, melhorar a segurança dos usuários;

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J PROJETO BÁSICO DE TRAVESSIAS URBANAS, INTERSEÇÕES,

RETORNOS E ACESSOS

Para a elaboração do projeto básico de travessias urbanas, interseções,

retornos e acessos, deverá ser observado o disposto na IS-213.

Para as travessias urbanas existentes ao longo do trecho, elas deverão ser

detalhadamente estudadas, constando pelo menos das seguintes atividades:

• Identificação dos elementos de travessia urbana e delimitação da sua área

de influência na rodovia;

• Caracterização do tráfego em cada segmento de travessia urbana para

identificação do tráfego local e de longa distância;

• Levantamentos das pesquisas de acidentes em cada travessia;

• Identificação dos pontos críticos quanto a acidentes e atropelamentos;

• Avaliação das condicionantes de drenagem superficial e de sua interferência

com a drenagem urbana;

• Concepção funcional para a operação da travessia urbana inclusive sob os

aspectos de drenagem;

• Quantificação e elaboração de orçamento preliminar das concepções

propostas

K PROJETO BÁSICO DE OAE

O Projeto Básico de obras de arte especiais deverão ser elaborados nesta, levando-se

em conta os dados e informações dos estudos hidrológicos e do Projeto Básico

Geométrico e de Terraplenagem para as novas obras.

No projeto básico deverão ser apresentadas a concepção das obras necessárias,

considerando desde as obras novas a implantar, bem como a necessidades da obras

existentes ( alargamento, reforço ou até mesmo substituição).

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Na concepção das obras deverá ser apresentada uma vista lateral de cada obra, com

as suas dimensões horizontais e verticais já definidas, uma planta de forma e a seção

transversal, além da solução prevista para a fundação.

L PROJETOS BÁSICOS DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA VIÁRIA

Deverá seguir as IS-215 e IS-217, bem como se basear no “ Manual de

Sinalização Rodoviária do DNIT-1999 e no Manual de Sinalização de Trânsito do

DENATRAN “

O Projeto Básico deverá apresentar com base em quantificação preliminar, um

Programa de Segurança de Tráfego durante as obras.

M PROJETO BÁSICO DE REMANEJAMENTO DE REDES DE SERVIÇO

PÚBLICO

A partir dos levantamentos cadastrais e com base nos Anteprojetos

Geométricos e de Terraplenagem serão determinadas as redes de serviço público

(Telefone, água, energia elétrica, fibra ótica etc.) que serão atingidos pelas obras.

Após a verificação das possibilidades de se minimizar as interferências

existentes, serão desenvolvidos os projetos de remanejamento.

Neste estudo deverá ser considerado também a interferência com outros

serviços, como transposição de vias férreas, oleodutos etc. onde se faça necessário o

contato com o concessionário para se obter a permissão de travessia com suas

implicações no orçamento do projeto.

Deverá ser apresentado um programa para o remanejamento das redes de

serviço público, previamente discutido com as concessionárias, e que deverá conter

protocolos de entendimentos firmados pelo DNIT e as referidas concessionárias,

visando a definição de procedimentos e responsabilidades durante implantação do

empreendimento.

N ROJETOS BÁSICO DE OBRAS COMPLEMENTARES

As obras complementares correspondem aos seguintes serviços e intervenções:

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a)- Cercas, mata burros, porteiras, e passagem de gado

b)- Refúgios e belvedere

c)- Paradas de coletivos com e sem abrigo

d)- Arrimos, contenção e estabilização de cortes e aterros.

O PROJETO BÁSICO DE INSTALAÇÕES PARA OPERAÇÃO DA RODOVIA

Deverá ser observado, no que couber o disposto na IS-221.

Deverão ser desenvolvidos Anteprojetos de Postos de Polícia Rodoviária,

praças de pedágio, bem como instalações de controle de pesagem de veículos de

carga.

Na hipótese da existência de postos de Polícia Rodoviária que possam ser

aproveitados após a duplicação da rodovia deverão ser desenvolvidos anteprojetos de

recuperação e adequação dos postos de Polícia existentes.

Deverão ser elaborados os anteprojetos, neste item, dispositivos especiais para

prevenção de contaminação dos cursos d’água e do lençol freático na hipótese do

acontecimento de acidentes com carga tóxica.

P PROJETO BÁSICO DE ILUMINAÇÃO

Deverá ser observado o disposto na IS-235.

Nesta etapa os trabalhos deverão consistir de:

• definição dos locais e instalações a receberem este sistema de iluminação. Esta

definição deverá ser feita em comum acordo com o DNIT;

• análise das normas e padrões da concessionária de energia responsável pelo

fornecimento de energia elétrica;

• definição dos padrões de iluminação para cada local;

• identificação, na rede pública local, de pontos para tomada de energia para a

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coneão do sistema da rodovia com o da concessionária de energia;

• elaboração geral do sistema de iluminação a ser preposto;

• quantificação preliminar dos serviços e materiais a serem utilizados na implantação

do sistema então concebido.

Q PROJETO BÁSICO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Com base nos Estudos Ambientais, desenvolvidos nesta fase, deverão ser

apresentados, projetos de equipamentos e dispositivos que eliminem o passivo

ambiental levantado, minimizem os impactos negativos nos meios físicos e bióticos, e

no meio Antrópico, potencializem os impactos positivos e atenuem os negativos,

decorrentes das atividades da obra.

Caso se verifique a necessidade de expressiva desapropriação, deverá ser

apresentado um programa de reassentamento de populações deslocadas pelo

empreendimento, devidamente detalhado e orçado.

Neste item serão detalhados e transformados em anteprojetos os requisitos e

exigências apresentadas pelo órgão ambiental por ocasião do Licenciamento Prévio

do Empreendimento.

Deverá ser observado no que couber o disposto nos seguintes documentos:

• Manual de Monitoramento, Conservação e Controle Ambientais – DNIT/2005

• Instruções de Proteção Ambiental das Faixas de Domínio e Lindeiras das Rodovias

Federais – DNIT/2005

• Manual para Ordenamento do Uso do Solo nas Faixas de Domínio e Lindeiras das

Rodovias Federais - DNIT /2005

• Manual para Atividades Ambientais – DNIT/2006.

R PROJETO BÁSICO DE DESAPROPRIAÇÃO

Deverá ser observado o disposto na IS-219 e ainda os requisitos abaixo

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obedecendo ao roteiro ilustrado a seguir:

• Levantamento cadastral da faixa de domínio contendo o conjunto de propriedades

cujas plantas individuais serão apresentadas na escala 1:500.

• Deverá ser apresentada planta geral de cadastro do imóvel, amarrada ao eixo de

projeto e/ou à poligonal de apoio, representando os limites da propriedade e a área

non-aedificandi adjacente à rodovia.

• Pesquisas e obtenção de certidões e títulos de propriedades, com a respectiva

transcrição no Registro de imóveis, quando for necessário;

• Levantamento de ocupação ilegal na faixa de domínio, localizando-se a indicando:

área ocupada, tipo de ocupação (residencial, comercial, outros), número de

residentes (se familiar), histórico da ocupação, etc.

A equipe técnica específica para esta atividade ao longo do período para o

desenvolvimento da mesma deverá contar, inclusive, com advogado e técnicos com

aptidão para o seu desempenho.

Ainda nesta etapa deverá ser feita a delimitação preliminar dos diversos imóveis

e caracterização das benfeitorias com base em inspeção visual externa e no projeto

geométrico disponível nesta etapa.

Avaliar as possíveis situações de permuta e investidura.

Elaboração de quadro de valores padrão para terrenos e benfeitorias.

Atribuição de valores às propriedades e estimativa preliminar global do custo

das desapropriações.

O produto desta etapa será apresentado junto ao Projeto Básico.

S PROJETO BÁSICO DO CANTEIRO DE OBRAS E ACAMPAMENTOS

Para o Projeto Básico do Canteiro de Obras e Acampamentos deverá seguir,

no que couber, a Instrução de Serviço N.º 05/DG de 20/12/2006.

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T ORÇAMENTO BÁSICO

Para a elaboração do Orçamento Básico do e das demais concepções

preliminares previstas para esta etapa, deverão ser utilizados preços unitários para

todos os itens quantificados, adotando sempre que possível as distâncias de

transporte e consumos efetivos ou prováveis.

Deverão ser estimados os custos dos itens para reabilitação do pavimento, e

introdução de melhorias para aumento da capacidade e para a reabilitação do

pavimento, e introdução de melhorias para aumento da capacidade e segurança

adotando-se a metodologia preconizada na IS-220 Orçamento da Obra – Fase de

Projeto Básico e nas recomendações do Sistema de Custos Rodoviários SICRO 2, do

DNIT.

Deverão ser estimados preliminarmente os custos de desapropriação e

aquisições de faixa de domínio, já desagregados por propriedade.

O Orçamento deverá seguir, no que couber, a Instrução de Serviço N.º 15/DG

de 20/12/2006 e suas alterações posteriores.

2.3.2 TRABALHOS DA FASE C

Os trabalhos a serem executados nesta fase consistirão basicamente no

detalhamento das concepções de soluções desenvolvidas a nível de Projeto Básico,

para as alternativas e modelos que tenham sido apresentados no Relatório Básico e

tenham sido analisados e aprovadas pelo DNIT.

Para cada serviço detalhado deverá ser emitida a respectiva nota de serviço,

apresentados os desenhos com nível de detalhamento suficiente para o seu

entendimento e execução e, ainda, memorial descritivo e justificativo das soluções

projetadas.

Os trabalhos resultantes desta fase serão apresentados na Minuta do Relatório

Final do Projeto.

Nesta fase de projeto, os trabalhos de detalhamento serão desenvolvidos

segundo todos os tópicos que foram objeto do Projeto Básico e deverão ser

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executados de acordo com as especificações e instruções de serviço do DNIT.

Ainda, os Estudos e Projetos deverão o nível de detalhamento de forma

atender ao que prescreve os seguintes Escopos Básicos das Diretrizes Básicas para

a Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários - DNIT/2006:

• EB-110: Projeto Executivo de Engenharia para Duplicação de

Rodovias. ( Pista nova)

• EB-105: Projeto Executivo de Engenharia para a Restauração do

Pavimento de Rodovias. (Pista existente)

3 RELATÓRIOS

No decorrer dos serviços deverão ser apresentados Relatórios, de acordo com o Cronograma abaixo:

DISCRIMINAÇÃO PRAZOS

Relatório de Andamento RA-01 30 dias

Relatório Parcial RP-01 60 dias

Relatório de Andamento RA-02 90 dias

Relatório Básico 120 dias

Minuta do Relatório Final 165 dias

Impressão Definitiva do Relatório Final de Projeto 180 dias

3.1 - Relatórios de Andamento dos Serviços

Os Relatórios de Andamento deverão ser apresentados em 3 vias (UL, SR e CGDESP). Deverão conter o cronograma dos trabalhos com a indicação dos serviços executados e previstos, as alternativas de soluções propostas, assim como as eventuais alterações procedidas no plano de trabalho e na equipe.

A estrutura dos Relatórios de Andamento conterá, no mínimo:

• Índice - Indica a paginação do início de cada capítulo;

• Apresentação - Fornece as seguintes informações: identificação da empresa, número e objeto do contrato, rodovia, trecho, subtrecho, segmento, extensão e identificação do Relatório;

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• Mapa de Situação - Indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à região, com sua amarração às principais localidades e à rede de transporte existente;

• Desenvolvimento - Apresenta detalhadamente, por item de serviço, os trabalhos executados resultados obtidos e conclusões e soluções e/ou alternativas propostas, conforme conceito exposto nos Termos de Referência;

• Cronograma Geral - Indica o desenvolvimento do serviço, por item do Escopo Básico, previsto e realizado, em porcentagem;

• Anexos - Deverão ser apresentadas cópias de correspondências relativas ao contrato, atas de reuniões, expedientes sobre alteração de equipes e qualquer outro documento necessário ao acompanhamento dos serviços. O 1º Relatório de Andamento deverá conter cópia do instrumento contratual correspondente e da publicação no Diário Oficial do extrato contratual, com a data em que ocorreu. Todas as demais publicações de alterações e eventos contratuais deverão ser incluídas nos relatórios referentes ao mês em que ocorreram.

3.2 - Relatório Parcial - RP 01

O Relatório Parcial RP 01 deverá ser entregue ao final da FASE A - Estudos Preliminares, de acordo com o cronograma de entrega dos relatórios. Neste relatório deverão ser apresentados os resultados dos estudos realizados, as conclusões obtidas e, consolidando os trabalhos até então realizados, deverá ser apresentado o Plano Funcional proposto para o trecho rodoviário em projeto. A apresentação deste Plano Funcional deverá ser acompanhada de memorial descritivo e justificativo para as soluções e concepções propostas.

O Relatório Parcial Nº 01 deverá ser constituído pelos seguintes volumes:

Volume Título Formato Nº de Vias

SR CGDESP Total

1 Relatório da Fase Preliminar-Texto

A-4 2 1 3

2 Relatório da Fase Preliminar-Desenhos

A-3 2 2 3

3.3 - Relatório Básico

O Relatório Básico deverá ser entregue ao final da FASE B - de acordo com o cronograma de entrega de relatórios. Neste relatório deverão ser apresentados os resultados dos estudos realizados, as conclusões obtidas e, consolidando os trabalhos até então realizados, deverá ser apresentado o anteprojeto de duplicação, melhoramentos e restauração proposto para o trecho rodoviário em projeto. A

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apresentação deste Relatório deverá ser acompanhada de memorial descritivo e justificativo para as soluções e concepções propostas.

O Relatório Básico deverá ser constituído pelos seguintes volumes:

Volume Título Formato Nº de Vias

SR CGDESP Total

1 Relatório do Projeto Básico A-4 3 1 4

2 Projeto Básico de ExecuçãoA-3 3 1 4

3 Orçamento Básico A-4 3 1 4

3.4 - Minuta do Relatório Final

A Minuta do Relatório Final deverá ser entregue ao final da FASE C - Projetos, no prazo previsto no item Cronograma de Apresentação de Relatórios, contendo todos os estudos e projetos que respaldem a solução proposta, desenvolvidos a nível de detalhamento de projeto executivo, com as informações, desenhos, gráficos e anexos necessários à sua análise, assim como especificações, quadros demonstrativos e de quantidades, orçamento, etc.

Deverão ser apresentadas as metodologias adotadas, os serviços executados e os resultados obtidos em estrita consonância com os Termos de Referência, complementados, quando necessário, pelas instruções de Serviços pertinentes, constantes do Manual de Serviços de Consultoria do DNIT.

Quando da existência, no decorrer do Projeto, de estudos comparativos de soluções, a Minuta incluirá os elementos detalhados referentes apenas aos estudos aprovados pelo DNIT e apresentados em relatórios anteriores. Não obstante, nos volumes da Minuta onde for adequado, deverão constar descrições, em capítulos específicos, de forma resumida e abrangente, de todos os trabalhos desenvolvidos, hipóteses consideradas e solução final adotada.

O Relatório deverá ser constituído pelos seguintes volumes e anexos:

Volume Título Formato

Nº de Vias

SR/ CGDESPTotal

1 Relatório de Projeto e Documentos para Licitação A-4 1 1

2 Projeto de Execução A-3 1 1

3 Memória Justificativa A-4 1 1

Anexo 3A

Estudos Geotécnicos e de Avaliação do Pavimento

A-4 1 1

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Existente

Anexo 3B

Memória de Cálculo de Estruturas A-4 1 1

Anexo 3C

Notas de Serviço e Cálculo de Volumes A-4 1 1

Anexo 3D

Projeto de Desapropriação A-4 1 1

Anexo 3E

Relatório de Avaliação Ambiental - RAA A-4 1 1

4 Orçamento e Plano de Execução da Obra A-4 1 1

3.5 - Impressão Definitiva do Relatório Final

A impressão definitiva do Relatório Final deverá estar de acordo com a Minuta do Relatório Final aprovada, observadas as correções complementações e esclarecimentos abordados nos Comentários Técnicos do DNIT sobre aquela minuta.

A impressão definitiva do Relatório Final deverá ser constituída pelos seguintes volumes e anexos:

Volume Título FormatoNº de Vias

SR CGDESP Total

1 Relatório de Projeto e Documentos para Licitação A-4 3 2( * ) 5

2 Projeto de Execução A-3 3 2( * ) 5

3 Memória Justificativa A-4 3 2( * ) 5

Anexo 3A

Estudos Geotécnicos e de Avaliação do Pavimento Existente

A-4 3 2 5

Anexo 3B

Memória de Cálculo de Estruturas A-4 3 2 5

Anexo 3C

Notas de Serviço e Cálculo de Volumes A-4 3 2 5

Anexo 3D

Projeto de Desapropriação A-4 3 3 ( *** ) 6

Anexo 3E

Relatório de Avaliação Ambiental - RAA A-4 3 3 ( ** ) 6

4 Orçamento e Plano de Execução da Obra A-4 3 2 ( * ) 5

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( * ) – Uma das vias em espiral, para licitação

( * * ) – Uma via para o Órgão Ambiental

( * * * ) – Uma via para a PGE/DNIT, de forma a subsidiar os processos de desapropriação.

3.6 - Forma de Apresentação

Todos os Relatórios apresentados deverão ser devidamente encadernados conforme preconizado nas Diretrizes Básicas para a Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT/2006 - Instruções para Apresentação de Relatórios.

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