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santafé ideias ILUSTRÍSSIMO SENHOR CHEFE DO DEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURA
DE GESTÃO PATRIMONIAL DEMAP
Ref: Concorrência Demap n° 61/2013
A Santafé Ideias e Comunicação Ltda, empresa inscrita no CNPJ sob o n°
37.998.358/0001-65 e classi ficada no presente processo licitatório, apresenta este
Recurso Administrativo, por meio de seu representante legal, Rafael de Meiroz Dias,
em atenção ao julgamento das propostas técnicas divulgado pela Comissão de
Licitação e publicado no DOU de 09/09/2007.
1. Do julgamento da proposta da Santafé Ideias e Comunicação
A Santafé Ideias obteve pontuação máxima em todos os quesitos da Proposta
Técnica, à exceção do item Identificação de riscos e oportunidades de
comunicação, em que perdeu 3 valiosos pontos, "por não ter explicitado as
sugestões de ação de comunicação".
Trazemos, assim, algumas observações sobre a análise por nós apresentada
e em comparação com as que obtiveram nota máxima no mesmo item, para
consideração desta Comissão de Licitação: a FSB e a Informe.
item 2.4.3 do edital assim determina: "Identi ficação de riscos e
oportunidades de imagem e respectivas sugestões de ação de comunicação, tendo
como base no cenário apresentado no balanço com relatórios e gráficos
solicitado acima. As informações deverão ser apresentadas como tópicos (bullet
points), ao fi nal da apresentação do balanço em até 2 (duas) lãminas.
Ao apresentar riscos e oportunidades, a FSB relaciona 4 tópicos de riscos e 4
de oportunidades, que, claramente, apontam para sugestões de ações, tais como.
• "Explorar ações adotadas pelo BC na defesa dos direitos do consumidor e
os outros serviços oferecidos pelo Banco" (como Ouvidoria);
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Inteligência em Comunicação
santafé ideias "Maior presença de porta-vozes do BC na mídia eletrônica — rádio e TV —
para explorar, por exemplo, ações de interesse direto do consumidor".
No entanto, para mero cumprimento de uma formalidade editalícia, a FSB
explicita uma única sugestão de ação relacionada aos riscos e oportunidades
apontados: "Promover encontros/seminários com repórteres de rádio e TV e não
setoristas sobre diversos temas do BC para estreitar os laços desses profissionais
com a instituição, estimulando, assim, a veiculação de reportagens de economia em
que o BC está presente".
A outra sugestão apontada tem um caráter tão generalizante que dispensa
comentários:
"Criação de um núcleo de mídias sociais para fazer ampla divulgação das
ações do BC com uma linguagem adaptada a esses meios, que têm suas
peculiaridades em relação aos meios convencionais".
A Informe explicita o que seriam "sugestões de ações" dentro de cada tópico
dos riscos e oportunidades. Para melhor analisar a apresentação, separaremos as
colunas.
Riscos e Oportunidades Sugestões de ações
"Dados divulgados pelo BC na semana
foram utilizados pela mídia para reafirmar
sua percepção de que o BC tem uma
postura mais realista do que o Ministério da
Fazenda. A mídia deve continuar usando os
dados para sustentar a tese."
"Os porta-vozes do BC não
devem se manifestar sobre essa
tese."
"Na semana, a imprensa difundiu a
expectativa do mercado financeiro de que o
BC continuará elevando a Selic. 0 aumento
dos juros é visto negativamente pela
"Os porta-vozes do BC, quando
vierem a público, devem manter
o discurso de que o BC fará
tudo o que estiver ao seu
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Inteligência em Comunicaçáo
santafé ideias população." alcance para manter a inflação
sob controle."
"As medidas para aumentar a transparência
das informações na contratação de serviços
bancários podem gerar mais oportunidades
de exposição positiva para o BC."
"Dados sobre medidas e
entrevistas com o Chefe do
Departamento de Normas do BC
devem ser oferecidas aos
jornalistas."
Convém mencionar que, também no caso da Informe, as "sugestões de
ações" foram explicitadas para mero cumprimento da formalidade editalícia, por
óbvias que são. Ninguém poderia supor que o BC fizesse qualquer manifestação
sobre a "tese" da mídia de que o BC tem uma postura mais realista do que o
Ministério da Fazenda. Da mesma forma, o aumento da taxa de juros anunciado
pelo BC é sempre acompanhado da reafirmação de que a medida é tomada para
combater a inflação — assim como os esforços para conter a alta do dólar e tudo o
mais. Ou seja, tais "sugestões de ações" são totalmente dispensáveis, para quem
conhece a atuação do Banco, e desmerecem que as faz.
A Informe apresenta, ainda, uma lista de "sugestões de ações",
desvinculadas dos riscos e oportunidades apontados e baseadas em informações
errôneas ou análises descontextualizadas.
Duas das sugestões se referem à Folha de S. Paulo, em suas versões
impressa e online (chamada erradamente pela Informe de "canal eletrônico"), pois
teria apresentado um número muito menor de matérias e posts do que os outros
grandes veículos e sites online monitorados, segundo o clipping com que a Informe
trabalhou.
Abaixo, apresentaremos uma crítica aprofundada sobre a análise de notícias
apresentada pela concorrente. No momento, vale ressaltar que, certamente, o
clipping com que a Informe trabalhou buscou somente matérias em Economia e
Mercado, desconsiderando a Folhalnvest e os espaços dedicados ao Consumidor.
Se o tivesse feito, teria notado que a Folha foi o único veículo — em suas versões
impressas e on-line — que divulgou, seguidamente, a entrada em vigor dos novos
santafé ic eias • ol •••■
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santaféldeias pacotes de serviços bancários definidos pelo BC. A Folha é também o único veículo
a dedicar espaço à Educação Financeira. Na semana analisada, foi publicada a
matéria "Sete em dez brasileiros não sabem quanto pagam de juros no cartão, diz
SPC Brasil". Inegavelmente, mesmo que o BC não seja explicitamente citado na
matéria, é assunto de interesse do Banco e para o qual dirige todo um programa de
ações.
Quantitativamente, a Folha de S. Paulo superou, com larga margem, o
número de posts e matérias de assuntos de interesse do Banco Central na semana
analisada, ao contrário do que afirma a Informe.
A outra sugestão de ação apesentada pela concorrente é de que a assessoria
de imprensa do Banco Central tenha uma postura proativa junto aos jornalistas de
revistas, já que, na semana analisada, a licitante concluiu que deram "pouco
espaço" a assuntos de interesse do Banco Central.
Ao contrário da percepção da Informe, em uma semana em que as
manifestações de rua dominavam o noticiário, a Veja trouxe matéria extremamente
desfavorável à condução da política econômica pelo Governo. Didaticamente,
apresentou como ameaças ao crescimento do país o risco político-fiscal, a
insegurança regulatória, a inflação em alta e dependência do exterior. Embora o BC
não tenha sido citado expressamente na matéria, os dados divulgados durante a
semana pela instituição estão ali contidos.
A matéria da IstoÉ Dinheiro perguntou: "Quem paga a conta?" E listou a
quantidade de gastos já envolvidos nas promessas do Governo em resposta às
manifestações e às "bondades" aprovadas pelo Congresso. A matéria ressaltou que
"toda essa generosidade ocorre na mesma semana em que o Banco Central reduziu
para 2,7% a previsão de crescimento da economia em 2013".
No item analisado, a Santafé Ideias apresentou os Riscos e Oportunidades
que, em sua descrição, já apontavam as ações sugeridas. Ao não explicitar
"sugestões de ações", a Santafé:
santafé ideias laWal• gi•••• e
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santafé ic eias 1. considerou que não existia uma exigência no edital nesse sentido, já
qie, literalmente, o edital pede: "Identificação de riscos e oportunidades de imagem
e respectivas sugestões de ação de comunicação". Não há menção de que essas
sugestões sejam explicitadas, mas que estejam relacionadas diretamente aos
riscos e oportunidades apontados;
2. como demonstrado abaixo, explicitar o que já estava apontado seria de
uma redundância e de uma obviedade inúteis, que apenas ocuparia o espaço de
duas laudas, impedindo que a Santafé tivesse espaço para colocar todos os riscos e
oportunidades relacionados pela empresa.
Ao reorganizar as sugestões contidas no projeto da Santafé Ideias, esperamos
mostrar para a presente Comissão que o item foi plenamente atendido.
Riscos e Oportunidades Sugestão de ações contidas
Comunicados lacônicos ou a falta de
explicações diante de questionamentos
da imprensa trazem sempre riscos à
imagem do BC, gerando dúvidas sobre a
credibilidade de suas projeções.
Os porta-vozes do BC devem
evitar comunicados lacônicos ou a
falta de explicações aos
questionamentos da imprensa que
trazem ricos à imagem do Banco.
A ausência de fontes do BC que possam
ser consultadas nas análises feitas pela
imprensa confere aos agentes do
mercado o quase monopólio sobre a
interpretação dos fatos, gerando riscos
inerentes a avaliações conduzidas pelos
interesses desses estrategistas.
A assessoria de imprensa do BC
deve procurar fontes da instituição
que possam ser consultadas nas
análises feitas pela imprensa, hoje
baseadas nas fontes do mercado.
0 direcionamento primordial da
comunicação do BC para o mercado
restringe a pauta de cobertura dos
veículos de comunicação. Todas as
ações referentes à proteção do
A comunicação do BC deve dar
maior visibilidade às ações
referentes à proteção do
consumidor de serviços
financeiros, à inclusão bancária e à
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• e
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santafé ideias consumidor de serviços financeiros, à
inclusão bancária e à expansão do
microcrédito ficam obscurecidas. 0 único
veículo que dá importância a essa pauta
é a Folha de S. Paulo.
expansão do microcrédito, na
comunicação do Banco Central.
0 padrão de comunicação do BC para os
agentes do mercado também alimenta a
pobreza do noticiário de TV e de rádio,
que segue a pauta e a linguagem da
mídia impressa. Oportunidade perdida de
aproximar o BC do cotidiano dos
cidadãos.
A assessoria de imprensa do BC
deve diversi ficar as pautas
oferecidas aos jornalistas de TV e
rádio para enriquecer o noticiário
relativo ao Banco Central
divulgado por esses meios.
A presença do BC nas redes sociais
mostra a subestimação desses espaços
pela comunicação do Banco. A ausência
no Facebook, a maior rede, e a repetição
do padrão de comunicação nos canais
oficiais gera um baixíssimo grau de
interação no Twitter, mesmo com um
grande número de seguidores, e a falta
de atratividade dos vídeos não-
educativos postados no Youtube.
Oportunidade perdida de aumentar a
compreensão dos interessados sobre as
ações do BC e risco permanente de
consolidação espontânea de uma
imagem desfavorável ao banco,
originária dos comentários dos usuários.
A comunicação do BC
precisatraçar uma estratégia de
ações para aumentar e requali ficar
a presença do Banco nas redes
sociais — Facebook e Twitter e
Youtube — para evitar a
consolidação espontânea de uma
imagem desfavorável ao banco,
originária dos comentários dos
usuários.
A pouca visibilidade dada às ações da
Diretoria de Relacionamento Institucional
É preciso dar maior visibilidade às
ações da Diretoria de
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Inteligência em Comunicação
santaféldeas
anula a oportunidade de o BC se
aproximar do cidadão.
Relacionamento Institucional para
aproximar o BC do cidadão.
A tabela evidencia que as sugestões de ações já estavam claramente
contidas nos riscos e oportunidades apontados pela Santafé. Não considerá-las
contrariaria o princípio do formalismo moderado, que consta do Manual de
Orientações Básicas de Licitação e Contratos do Tribunal de Contas da União: "As
exigências não podem ultrapassar os limites da razoabilidade". Assim sendo, o
TCU prega a doutrina do formalismo moderado, que consiste na dispensa de uma
formalidade excessiva nos processos administrativos
Pelo exposto, a Santafé Ideias pede à Comissão de Licitação que reconsidere
a avaliação anterior, dando nota máxima à Santafé no quesito Riscos e
Oportunidades.
Do julgamento da Informe Comunicação Integrada
0 item 2.4.1 do edital requisita, literalmente: Relatório analítico das notícias
veiculadas na imprensa, sobre o Bacen ou que versem sobre temas de interesse da
instituição, relacionados às seguintes áreas: Assuntos Internacionais, Cãmbio,
Copom, Fiscalização, Institucional, Liquidações, Normas, Política Econõmica,
Política Monetária.
Sobre os textos do Relatório Analítico apresentados pela Informe, tecemos
as seguintes considerações:
1. A Informe ignora dois temas de indubitável interesse do Banco Central,
que foram repetidamente tratados nas matérias sobre Economia e Mercado:
a) a expectativa de redução dos estímulos do Fed (Federal Reserve) ao
crescimento da economia norte-americana, que causou forte oscilação nos
mercados do mundo inteiro;
b) os temores em relação à situação da China, repetidamente mencionados
pela mídia durante a semana. A possibilidade de escassez de dinheiro (aperto de
santafé ideias e
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santaféideias crédito) e, consequentemente, uma queda no crescimento da economia desse país
abalou o mundo inteiro.
Os dois temas estariam, obrigatoriamente, na lista dos principais assuntos de
interesse do Banco Central abordados pela mídia na semana.
Das 742 matérias dos sites de notícias monitorados pela Santafé, os que
mereceram o maior número de abordagens em temas de interesse do Banco Central
foram Inflação (252 matérias) e Fed (256). A situação da China foi abordada em 129
matérias. No entanto, os temas Fed e China passaram desapercebidos pela
Informe.
2. Por outro lado, entre os assuntos considerados de interesse do Banco
Central, no entanto, a análise editorial da Informe, em 26 de junho, incluiu nota do
Wall Street Jornal "informando que a presidente Dilma Roussef encontra resistência
para implantar seu plano de reforma política".
3. A divulgação do Relatório Trimestral da Inflação, que encontrou ampla
repercussão na mídia, sem dúvida fortaleceu a imagem do Banco Central, dando
"um banho de realidade no Governo", como citou a própira Informe na análise do
noticiário do dia 27.
No mesmo dia, porém, a apresentação do Relatório gerou uma série de
críticas à postura do diretor Carlos Hamilton de Araújo, pela falta de explicações
sobre o motivo que levou o BC a não ter atualizado o valor do dólar na projeção da
inflação, embora tenha incorporado o recuo do Governo nas tarifas de ônibus . Não
há qualquer menção a essa crítica na análise da Informe, o que não poderia deixar
de ser apontado por uma assessoria de comunicação do Banco Central. A não
incorporação da alta do dólar na projeção da inflação levou, inclusive, uma das
jornalistas presentes à coletiva, a perguntar se essa mudança no cálculo da
projeção não poderia afetar a credibilidade do BC. A resposta seca do diretor
encerrando o assunto fez com que esse episódio também ganhasse repercussão
entre os jornalistas que habitualmente fazem a cobertura do banco
A Informe preferiu registrar somente o óbvio: "Os jornais impressos deram
ampla cobertura ao Relatório Trimestral de Inflação. Destacaram que o documento
traça um quadro pior para a economia neste ano". 0 que parece é que a Informe se
santafé ic eas toullata k e
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santafé ic eias ateve somente ao título das matérias publicadas, sem uma análise de seu
conteúdo.
4. Outro ponto a que a Informe se refere de forma equivocada é a adoção do
superávit estrutural no lugar do superávit primário consolidado do setor público.
Distinguindo o Valor dos outros jornais, que, como citado no parágrafo acima,
"destacaram que o documento traça um quadro pior para a economia neste ano", a
licitante escreve que o Valor "vai além e informa que o BC agora adota o conceito de
superávit primário estrutural, em vez do superávit primário consolidado".
Mais uma vez, a Informe demonstra que a análise editorial foi feita apenas
com base no título das matérias. A adoção do superávit estrutural foi
unanimemente saudada pela imprensa como forma de "evitar a maquiagem dos
resultados", o que continuou repercutindo até 1° de julho (data em se encerrou o
período analisado).
0 que ocorreu com o Valor, na edição do dia 28, citada pela Informe e que a
concorrente não considerou foi que a matéria afirmava que o BC havia realizado
uma "mudança de metodologia", "seguindo uma tendência observada em
numerosos países e que conta com o estímulo do Fundo Monetário Internacional
(FMI)". A reação do BC foi imediata, divulgando, no mesmo dia, uma Nota de
Esclarecimento: "Em relação à matéria "BC adota novo conceito de superávit
primário", publicada na edição desta sexta-feira do jornal Valor Econõmico, o
Banco Central esclarece que a metodologia de apuração dos resultados fiscais é
universal, padronizada e estabelecida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no
manual de finanças públicas Government Finance Statistics Manual (GFSM), de
2001" (....)".
0 item 2.4.2 do edital solicita Balanço contendo relatórios e grá fi cos que
demonstrem a visibilidade do Bacen na mídia, considerando o enfoque editorial
das notícias sobre a instituição, se positivo ou negativo para a imagem do Bacen,
no período de uma semana, a contar de 14 dias após o lançamento do presente
edital.
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santafé id e as 0 Balanço apresentado pela Informe é de natureza quantitativa, seguindo o
padrão adotado nas análises feitas pelas empresas de clipagem. A mensuração
das matérias consideradas pela Informe como positivas ou negativas revela que
esse julgamento não teve como foco a imagem do Banco Central em cada
matéria.
Já na primeira lâmina do Balanço (pag.43 da Proposta Técnica da licitante), a
Informe afirma: "O maior número de matérias negativas foi observado nos dias 29 e
30 de junho, com a expressão da preocupação dos jornalistas sobre as projeções de
crescimento econômico após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação e da
Nota de Política Fiscal".
A Informe confundiu o teor das notícias, que foram negativas em relação à
economia do país, mas extremamente positivas para a imagem do Banco
Central. A postura realista do Banco Central tanto no Relatório Trimestral da
Inflação (dia 27) quanto na Nota sobre Política Fiscal (dia 28) aumentou
sobremaneira a credibilidade do banco, sendo, inclusive, bastante explorada pela
imprensa para criticar a postura da Fazenda.
Na segunda lâmina, sob o título "Banco Central: protagonismo e distribuição
entre as diferentes mídias", a Informe apresenta considerações absolutamente
óbvias:
• "O Banco Central ocupa espaço diário na mídia tradicional, muitas vezes
como protagonista das matérias";
• "Estando presente, na maior parte do tempo, predominantemente, nas
versões online dos jornais e de outros sites, a visibilidade do Banco Central é
multiplicada. Espaço importante, na mídia impressa, é reservado às temáticas que
tratam do crescimento da economia nacional".
Além de óbvias, essas considerações ignoram que a presença simultânea do
Banco Central nas versões online e off-line dos jornais e principais portais de notícia
é comum a todo o qualquer assunto que se estiver pesquisando, já que o noticiário
on-line antecipa o que o que a imprensa escrita trará no dia seguinte.
santafé eias era"
ee= e BRASÍLIA/DF - SHS - Quadra 2 - Bloco J - Bonaparte Hotel - Sala 104 Mezanino - CEP: 70.322-901 CNPJ: 37.998.358/0001-65 Tel: (61) 3225-7065 - Fax (61) 3321-5726 Contatos: santafesantafeideias.com.br
Inteligência em Comunicação
santafé ic eias Ao destacar o importante espaço que a mídia impressa reserva às matérias
sobre o crescimento da economia nacional — como se isso fosse uma descoberta
a Informe ignora a força do noticiário de TV.
Na terceira lâmina, a Informe reafirma a predominância de textos negativos
sobre o Relatório Trimestral da Inflação na mídia impressa no dia 28 de junho,
"principalmente pelos colunistas especializados em economia" e na internet nos dias
29 (sábado) e 30 (domingo), que estaria "estaria repercutindo as análises negativas
veiculadas nos impressos". Os equívocos contidos nessas a fi rmações são gritantes,
pois, mais uma vez, a Informe confunde as críticas à condução da política
econômica com crítica ao Banco Central.
Na pag. 54, ao apresentar o "Banco Central nas redes sociais", a Informe
reafirma que as menções desfavoráveis ao banco nas redes sociais foram
influenciadas pelos colunistas, "como Miriam Leitão (0 Globo) e Celso Ming (0
Estado de S. Paulo), que criticaram os resultados contidos no Relatório Trimestral
de Inflação. Na verdade, nenhum dos dois colunistas fez "críticas aos resultados
do Relatório", mas à performance da economomia.
Ao apresentar o Resumo Comentado das Notícias, como faz toda sexta-feira,
Míriam Leitão se referiu ao Banco Central em dois parágrafos meramente
informativos:
"BC mais pessimista — No relatório de inflação divulgado ontem, o BC
revisou para pior suas previsões. A autoridade monetária acha que o PIB crescerá
menos este ano, 2,7%, abaixo dos 3,1% estimados no relatório anterior, e a inflação
ficará mais alta. Antes, estimava que o IPCA ficaria em 5,7% em 2013, mas agora já
considera 6%."
"Se o BC estiver certo, a inflação de 2013 será mais alta do que a de 2012
(5,84%), ao contrário do que se imaginava. E no ano que vem, o BC prevê que pode
fechar em 5,4%, acima dos 5,3% previstos anteriormente. Ou seja, teria ficado
acima do centro da meta (4,5%) em todo o governo da presidente Dilma. O BC
considera que não voltará a esse patamar nem no primeiro trimestre de 2015.
Na coluna publicada em 28 de junho, sob o título "Em deterioração", Celso
Ming afirma, no primeiro parágrafo:
santaféideias affialleala e
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santafé eas "O Banco Central está fazendo certo esforço para recuperar credibilidade e
voltar a conduzir as expectativas de inflação, tarefa que vinha prejudicada. E
começa a conseguir, apesar da adoção de critérios discutíveis e das lacunas de
comunicação."
Esse erro de avaliação da Informe invalida todo o Balanço apresentado pela
licitante, que não considerou o enfoque editorial das notícias sobre a instituição, se
positivo ou negativo para a imagem do Bacen, conforme exigido pelo edital.
Pelo exposto, a Santafé Ideias pede à Comissão de Licitação que reconsidere
a nota máxima dada à Informe nos itens Relatório Analítico e Balanço da
Visibilidade do BC, já que as exigências do edital foram atendidas apenas
parcialmente.
III. Do julgamento da FSB
0 item 2.3.2. 1 do edital pedia que as licitantes apresentassem, como
"Relatos de outros serviços prestados para soluções de problemas de
comunicação", uma newsletter e respectivo projeto de elaboração por ela produzida
e executada, comprovando a capacidade de elaboração de textos de material
impresso ou eletrônico. Para comprovação, deveria ser apresentada,
em anexo, cópia da newsletter.
A FSB, que recebeu nota máxima no quesito, apresenta, como uma
newsletter produzida e executada, um material que fez parte da comemoração dos
60 anos da Andrade Gutierrez, conforme deixou claro na descrição da publicação:
"entre as diversas peças desenvolvidas para o público interno, a FSB propôs um
projeto especial para a newsletter "Informe-se": o "Informe-se 60 anos".
Pelo conjunto do relato, já se conclui que não se trata, absolutamente de uma
newsletter, mas de um material publicitário, pois a "Informe-se 60 anos" teve
somente quatro edições, cada uma abordando um período de 15 anos da trajetória
da Andrade Gutierrez.
santafé i deias a••■••
• •I• — a e BRASÍL1A/DF - SHS - Quadra 2 - Bloco J - Bonaparte Hotel - Sala 104 Mezanino CEP: 70.322-901 CNI 31: 37.998.358/0001-65 Tel: (61) 3225-7065 - Fax (61) 3321-5726 Contatos: santafesantafeideias.com.br
Inteligência em Comunicação
santafélc elas Consultando o portfolio da FSB Design, pelo site www.fsbdesinq.com , o que a
licitante apresentou ao Banco Central como newsletter é identificado como projeto
de Identidade Corporativa / Campanha Interna, com a seguinte descrição:
"Ampla campanha de comunicação da data (60 anos da Andrade Gutierrez),
com decoração dos escritórios, cartazes, banners, móbiles, peças eletrônicas
(descanso de tela, floater e e-mail marketing), papel-bandeja para as obras, edições
especiais do jornal interno e concurso cultural".
De fato, a chamada newsletter consistiu de quatro edições especiais e
comemorativas do já existente jornal interno "Informe-se". A belíssima pasta
contendo a primeira edição especial não deixa qualquer dúvida de que se trata de
uma peça publicitária.
Pelo exposto, a Santafé Ideias pede à Comissão de Licitação que reconsidere
a nota máxima atribuída à FSB pela "técnica jornalística na redação e edição de
textos, títulos e chamadas da publicação", já que o relato apresentado pela licitante
não atende ao que foi solicitado pelo edital.
2. Ainda sobre a FSB, lembramos que, ao julgar os recursos impetrados por
várias agências pedindo a desabilitação dessa concorrente, por não ter apresentado
documento exigido pelo edital, a Comissão de Licitação manteve a habilitação
anteriormente concedida. No entanto, ficou de examinar a questão na fase da
Proposta Técnica.
A esse respeito, gostaríamos que a Comissão de Licitação nos esclarecesse
de que forma a falta do documento exigido na Habilitação foi considerada na fase da
Proposta Técnica, de forma a evitar assim novas contestações.
VI. Dos requerimentos finais
Pelo exposto, a Santafé Ideias e Comunicação, recorre à Comissão de
Licitação do Banco Central para que, em atendimento ao presente recurso:
santafé idelas •■■• •
oe= e Inteligência em Comunicação
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santafé ideias a) reconsidere a avaliação anterior, dando nota máxima à Santafé no
quesito Riscos e Oportunidades;
b) reconsidere a nota máxima dada à Informe nos itens Relatório Analítico
e Balanço da Visibilidade do BC, já que as exigências do edital foram
atendidas apenas parcialmente por essa concorrente;
c) reconsidere a nota máxima atribuída à FSB pela "técnica jornalística na
redação e edição de textos, títulos e chamadas da publicação", já que o
relato apresentado pela licitante não atende ao que foi solicitado pelo
edital.
Outrossim, solicitamos que a Comissão nos esclareça de que forma a falta do
documento exigido na Habilitação da FSB foi considerada na fase da Proposta
Técnica.
Nestes termos, pedimos deferimento.
Brasília, 16 de setembro de 2013
Raf el de Meiroz Dias Santafé Ideias e Comunicação Ltda
santafé ideias BRASÍLIA/DF - SHS - Quadra 2 - Bloco J - Bonaparte Hotel - Sala 104 Mezanino - CEP: 70.322-901 CNPJ: 37.998.358/0001-65 • 1111111.1 à e, Tel: (61) 3225-7065 - Fax (61) 3321-5726 Contatos: [email protected]
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