3DEUS NOS REÚNE

Nº 2449 – ANO C – Verde16.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 17/7/2016

1. ACOLHIDA

Anim.: Reunidos em comunidade, acolhemos a todos irmãos e irmãs, que aqui estão para celebrar o mistério pascal de Cristo. Sejam todos bem-vindos.

Seja bem-vindo, olê, lê! / Seja bem-vindo, olá, lá! / Paz e bem pra você / que veio participar. (800 – CD 19)

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Acolher Cristo hóspede é, sobretudo, escutá-lo e deixar que sua palavra transforme a nossa vida. Por meio da escuta da Palavra de Deus, o cristão se sente chamado a realizar plenamente o acolhimento ao próximo e colocar--se em atitude de serviço para construção do seu reino de justiça e amor. Jesus sempre nos acolhe como hóspedes em sua casa e nos oferece a “melhor parte”: sua palavra e o Pão da vida. Precisamos estar atentos ao chamado de Jesus acolhendo-o com gratuidade e bondade. Com alegria, entoemos o canto de abertura.

3. CANTO DE ABERTURA: 18 (CD 4), 1026

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: A graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos você!

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL

Dir.: Senhor, queremos a paz, mas nem sempre acolhemos vossa Palavra e seguimos vossos mandamentos. Por isso, nosso coração se angustia e sofre as consequências de nossas escolhas. Pedimos vosso perdão (pausa).

– Senhor, quando nossas atitudes egoístas impediram o crescimento das pessoas e a manifestação da vida nova, perdoai-nos.

– Senhor, tende piedade de nós!

– Cristo, quando deixamos de acolher a vós, na pessoa dos irmãos e irmãs necessitados, perdoai-nos.

– Cristo, tende piedade de nós!

– Senhor, quando não priorizamos a escuta de vossa Palavra nos envolvendo mais em nossos afazeres e preocupações, perdoai-nos.

– Senhor, tende piedade de nós!

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. GLÓRIA: 1999 (CD 12), 206 (CD 12)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, sois fonte inesgotá-vel de todo o bem que há no mundo. Iluminai nossa mente, dai forças ao vosso povo para ver o que é certo e sempre fazer o que é bom. Por nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

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DEUS FAZ COMUNHÃO

8. PRIMEIRA LEITURA: Gn 18, 1-10a

9. SALMO RESPONSORIAL: 14(15)

Senhor, quem morara em vossa casa?

É aquele que caminha sem pecadoe pratica a justiça fielmente;que pensa a verdade no seu íntimoe não solta em calúnias sua língua.

Que em nada prejudica o seu irmão,nem cobre de insultos seu vizinho;que não dá valor algum ao homem ímpio,mas honra os que respeitam o Senhor;

não empresta o seu dinheiro com usura,nem se deixa subornar contra o inocente.Jamais vacilará quem vive assim!

10. SEGUNDA LEITURA: Cl 1,24-28

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Felizes os que observam a palavra do Senhor,de reto coração, e que produzem muitos frutos,até o fim perseverantes!

12. EVANGELHO: Lc 10,38-42

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Senhor, Deus e Pai, concedei-nos a graça de escolher o que é essencial em nossa vida e os dons necessários para que ela seja inteiramente dedicada a vós e aos irmãos. Suplicantes, vos pedimos.

Fazei-nos, Senhor, habitar em vossa casa!

Senhor, conduzi vossa igreja, sacramento e pre-sença do reino, para que anuncie, com coragem e ardor, a palavra libertadora do Evangelho de Cristo. Nós vos suplicamos.

Senhor, dai-nos a graça de sermos transforma-dos por vossa Palavra, que nos faz compreender e viver a presença de vosso reino no mundo. Nós vos suplicamos.

Senhor, despertai em nós o dom do acolhimento a nossos irmãos e irmãs, sobretudo aqueles que buscam nosso auxílio, para que não saiam desamparados. Nós vos suplicamos.

Senhor, abençoai todos os dizimistas desta comunidade, seus trabalhos e suas famílias, para que reconheçam sempre que tudo o que possuem é porque o destes. Nós vos supli-camos.

Senhor, derramai vossa misericórdia sobre nossos irmãos enfermos e aflitos, para que encontrem em vós a esperança de superação de seus problemas. Nós vos pedimos.

Dir.: Ó Deus, fortalecei nossa fé, nossa espe-rança e conduzi-nos todos os dias no caminho do Evangelho do vosso Filho, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 394 (CD 20), 399 (CD 25)

Dir.: A fé me faz compartilhar. O dízimo é como a experiência narrada em Jo 6,1-15. Cada um, tal como o jovem que tinha cinco pães e dois peixes, põe em comum um pouco daquilo que possui. Jesus abençoa, e a partilha se multiplica para que a Igreja continue a evangelizar. Apre-sentamos com simplicidade nossa colaboração.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Jesus nos revelou que Deus é Pai de todos nós. Testemunhemos essa grande verdade de fé reconhecendo que somos irmãos, rezando como Cristo nos ensinou. Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 779 (CD 26), 781 (CD 26)

DEUS NOS FALA

25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Mq 6,1-4.6-8; Sl 49(50),5-6. 8-9. 16bc-17. 21 e 23

(R/. 23b); Mt 12,38-423.ª-feira: Mq 7,14-15.18-20; Sl 84(85), 2-4.5-6.7-8 (R/. 8a); Mt 12,46-504.ª-feira: Jr 1,1.4-10; Sl

70(71),1-2.3-4a.5-6ab.15ab e 17 (R./ 15); Mt 13,1-9

5.ª-feira: 1Jr 2,1-3.7-8.12-13; Sl 35(36), 6-7ab. 8-9.1 0-11

(R/. 10a); Mt 13,10-176.ª-feira: Ct 3,1-4a ou 2Cor 5, 14-17;

Sl 62 (63),2. 3-4. 5-6. 8-9 (R/. 2b); Jo 20,1-2.11-18

Sábado: Jr 7,1-11; Sl 83 (84), 3.4.5-6a e 8a.11 (R./ 2);

Mt 13,24-30

DEUS NOS ENVIA

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ORIENTAÇÕES

• Neste domingo é importante que a equi-pe da acolhida esteja acolhendo, com muita alegria, os fiéis que participarão da celebração com frases como: “Que bom que você veio!”; “Seja bem-vindo(a)”; “Esta comunidade se alegra com sua presença”; etc.• Ao final, digam: “Muito obrigado pela presença”; “ Boa semana”; etc. ou fazer um cartãozinho com a frase: “Obrigado pela sua presença”.• Quem prepara a homilia deve refletir sobre a importância do trabalho humano para o sustento da família e o trabalho com a evangelização para construção do Reino de Deus.• Este mês é dedicado à Campanha do Dízimo em nossa Arquidiocese, com o tema: “Meu dízimo faz”; por isso, a equipe de liturgia deve estar em sintonia com a Pastoral do Dízimo para harmonizar a campanha com a liturgia celebrada.• Depois da oração pós-comunhão, pode--se ler um trecho sobre a importância do Dízimo e fazer a oração do dizimista.

Dir.: A paz, que é tão sonhada, às vezes se torna difícil de ser vivida. Pequenas e grandes guerras acontecem no mundo e em nossa comunidade. Peçamos ao Senhor a paz tão sonhada, pela qual esperamos. Saudai-vos uns aos outros num gesto de paz.

19. COMUNHÃO: 493 (CD 4), 516 (CD 4)

20. RITO DE LOUVOR: 825 (CD 18), 827 (CD 18)

(O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus que curais nossos males, libertando-nos do egoísmo e das más inclinações. Por vosso amor livrai-nos dessa fraqueza, dai-nos prazer de rezar e dirigir nossa vida pelo caminho do bem. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: A paz de Deus, que supera todo enten-dimento, guarde nossos corações e nossas mentes no conhecimento e no amor de Deus, e de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

Dir.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Dir.: Praticai com amor a hospitalidade. Crescei na atenção e na escuta do Senhor. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 640 (CD 20), 650 (CD 26)

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PERSPECTIVAS PASTORAIS O Sacramento da Penitência é uma cele-bração litúrgica da Igreja. Mas o que importa é celebrá-lo de modo que as riquezas deste sacramento se manifestem e os reconciliados se convertam em promotores de relações reconciliadas, de perdão e de paz. O Documento de Aparecida reitera a urgência de se valorizar o sacramento da Penitência. “Como pastores, somos chamados a fomentar a confissão frequente. Convidamos nossos presbíteros a dedicar tempo suficiente para oferecer o sacramento da reconciliação com zelo pastoral e entranhas de misericór-dia, a preparar dignamente os lugares da celebração, de maneira que sejam expressão do significado deste sacramento. Igualmente, pedimos a nossos fiéis que valorizem este presente maravilhoso de Deus e se aproximem dele para renovar a graça batismal e viver, com maior autenticidade, o chamado de Jesus a serem seus discípulos e missionários” (DA 177). A valorização do sacramento da Peni-tência está vinculada à qualificação da vida cristã como vida batismal. Para isto, faz-se necessário dar continuidade à missão da Igreja que, à luz da Boa-Nova de Jesus, enfatiza mais o amor misericordioso do Pai que o pecado, sem, todavia, descuidar da autêntica consciência sobre o sentido e as dimensões do pecado. Há regiões em que o sacramento da Penitência “está em baixa” ou diminuiu, pelo fato de ser um sacramento desconhecido no seu significado e na sua prática. Não faltam os que o buscam e desejam celebrá-lo, “mas não sabem como, nem quando e nem com quem”. Além do mais, ele requer uma iniciação à sua celebração e uma catequese que eduque à prática da conversão como caminho para a vivência do mistério pascal. É preciso valorizar a dimensão comuni-tária e social do Sacramento. A Igreja inteira age de diversos modos no exercício da obra da reconciliação que Deus lhe confiou (RP. n. 8). No contexto da atual realidade da sociedade,

torna-se urgente a necessidade da acolhida serena e da disponibilidade para a escuta e o diálogo. Nesta perspectiva, a comunidade eclesial deveria apresentar alternativas, pro-pondo lugares e pessoas qualificadas para o serviço da acolhida e do diálogo reconciliador. Uma autêntica vida penitencial requer qualificados momentos celebrativos. Estes requerem um espaço digno e adequado, aco-lhida bondosa e da proclamação da Palavra de Deus, um desenvolvimento harmônico e orante da ação sacramental. Não basta realizar o sacramento. É preciso celebrar de modo que as pessoas, tanto os penitentes quanto os ministros, mergulhem na experiência da misericórdia de Deus. É preciso aproveitar bem os gestos humanos nas ações rituais do sacramento da Reconciliação. O resgate da vida cristã como caminho de conversão rumo à santidade pode ser ali-mentado pelas celebrações penitenciais que, segundo o Ritual da Penitência: “são reuniões do povo de Deus para ouvir a sua Palavra que convida à conversão e à renovação de vida, proclamando também nossa libertação do pecado pela morte e ressurreição de Cristo” (RP. n. 36). Na pastoral da Penitência se faz neces-sário valorizar os dias e tempos litúrgicos que, por sua natureza, têm um forte apelo à conversão e à penitência, tais como: a Qua-resma e o Advento. Ou em outros momentos significativos como: a primeira Comunhão Eucarística, a Confirmação, o Matrimônio, as peregrinações, as novenas e tríduos das festas de padroeiros, os encontros e os retiros espirituais. Assim, a celebração do sacramento da Reconciliação será uma ação pela qual a Igreja proclama sua fé e dá graças a Deus pela liberdade com que Cristo nos libertou (Gl 4,31).

Frei Faustino Paludo, OFMCap

Liturgia em Mutirão III - CNBB