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    PLANEJAMENTO FAMILIAR: A INTERVENO PSICOLGICA COMO

    FONTE DE REFLEXO DA QUALIDADE DE VIDA

    Lcia Robertta M. S. dos Santos Hospital Municipal de Cabedelo

    Resumo

    O Planejamento Familiar um programa que prev aes educativas para a escolha do casal sobre seus direitos reprodutivos. O presente estudo de carter descritivo e tem como objetivo apresentar a atuao desse programa dentro das polticas pblicas do municpio de Cabedelo PB, na vertente psicolgica de profissionais que atuam no sentido de possibilitar acesso livre e consciente a homens e mulheres que desejem submeter-se a cirurgias de laqueadura tubria e vasectomia. As pessoas que se inscrevem passam por atendimentos de mdicos, psiclogos, assistentes sociais e enfermeiros de forma individual e em grupo, este ltimo que um dos momentos de maior reflexo para os participantes. garantido o direito de cidadania e da liberdade de livre escolha quanto paridade de filhos, atuando-se no programa numa perspectiva multidisciplinar de conscientizao e educao popular. Mobiliza-se para o comprometimento compartilhado dos parceiros na construo compartilhada do planejamento dirio da famlia e para preveno e orientao quanto os cuidados gerais em sade. Este atendimento ser uma possibilidade que os profissionais encontram para favorecer o entendimento dos sujeitos quanto necessidade de preveno em sade para uma melhor qualidade de vida de toda famlia. Palavras-chaves: Planejamento Familiar. Psicologia. Qualidade de vida.

    Este artigo tem por objetivo relatar a experincia profissional da Psicologia

    no mbito de uma instituio pblica municipal. Ser apresentado os aspectos

    psicolgicos consoantes as questes trazidas dentro do Programa do Planejamento

    Familiar do Hospital Padre Alfredo Barbosa, Cabedelo-Paraba, cujo objetivo atender

    realizar prticas educativas para o planejamento familiar da mulher/casal.

    O Planejamento Familiar conceitua-se como um conjunto de aes de

    regulao da fecundidade que garanta direitos iguais de constituio, limitao ou

    aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal, dentro de uma viso de

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    atendimento global e integral sade e cujos gestores do Sistema nico de Sade tm

    que se fazer presentes na prestao de aes voltado a este pblico.

    Segundo a Portaria SMS.G N 497, de 25 de maro de 2006, deve compor o

    planejamento uma equipe multidisciplinar, composta por mdicos, psiclogos,

    assistentes sociais, enfermeiros e equipes de apoio/suporte. Quanto aos mtodos

    contraceptivos reversveis, estes devem estar disponveis na rede de sade do municpio,

    bem como os servios de ateno bsica tm que estar preparados para atender esta

    demanda especializada e tem que atender as situaes previstas na Lei 9.263/96 do

    Ministrio da Sade.

    Outro aspecto importante a ser observado a questo da gravidez precoce

    desprotegida tendo em vista as conseqncias sociais e de sade. Tanto para adultos

    como para adolescentes, torna-se imprescindvel a discusso sobre as diversas formas de

    proteo contra uma gestao indesejada, afetando todo um projeto de vida. Unido a

    este foco, falar da proteo tambm de doenas sexualmente transmissveis,

    principalmente da AIDS, pelo no uso ou por uso inadequado de mtodos

    contraceptveis de extrema relevncia. Esta que uma das doenas mais agravantes do

    sculo XXI e que deve ser trabalhada em toda populao mediante todos e quaisquer

    servios que possa garantir informao adequada para sua preveno e/ou promoo de

    sade par ao portador do HIV AIDS (SALDANHA, 2003).

    O Programa do Planejamento Familiar no Hospital Municipal Padre Alfredo

    Barbosa

    O Hospital Municipal Padre Alfredo Barbosa (HMPAB), Cabedelo/PB, um

    hospital municipal de ordem pblica que atende recebe os pacientes encaminhados das

    Unidades Bsicas de Sade e outros servios de ateno secundria da cidade.

    O Planejamento Familiar funciona desde 2005 e composto por equipe

    multidisciplinar de mdico, assistente social, psiclogo e enfermeiro. Os mtodos

    contraceptveis reversveis so disponveis nos servios de ateno bsica do municpio,

    tendo o hospital como uma referncia para trabalhos focais de orientao e/

    acompanhamento para laqueadura tubria, vasectomia, bem como fluxo para casos de

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    regulao de gestaes e desligamento de trompas, este caso que realizado em poucos

    hospitais do Estado e cujos pacientes so encaminhados.

    Quanto ao acesso ao Programa, os pacientes demonstram desejo tanto pelas

    equipes das unidades bsicas de sade quanto diretamente no hospital, onde so

    cadastrados e avaliados de acordo com cada em especfico, sendo atendidos pela equipe

    multidisciplinar e dando os devidos encaminhamentos, seja para exames na ateno

    bsica, consultas posteriores para re-avaliaes.

    O fluxo da assistncia do Programa de:recepo, triagem e cadastro de

    pronturio, atendimentos mdico, psicolgico e de assistente social, orientaes e

    encaminhamentos e acompanhamento na ateno bsica para exames.

    O Servio de Psicologia do Planejamento Familiar do HMPAB

    No processo de constituio do programa, o servio de Psicologia recebe

    sua clientela dentro de uma perspectiva de aconselhamento, atendendo seus pacientes e

    proporcionando um processo de reflexo de vida.

    As intervenes em Psicologia foram realizadas na sala de Psicologia do

    prprio Hospital, de forma individual e/ou conjugalmente, bem como as intervenes

    foram feitas em grupo quando do aconselhamento para grupo de mulheres e homens no

    espao cedido pelo Teatro de Santa Catarina, no prprio municpio, visto o grande

    nmero de pessoas inscritas.

    O aconselhamento psicolgico baseia-se no enfoque psicolgico centrado na

    pessoa que se apresenta como uma alternativa muito mais promotora de encontros entre

    pessoas do que de transmisso de informaes em consultas. (ROGERS, 1987).

    Nesta relao da psicloga com os candidatos ao planejamento familiar, as

    informaes sobre o programa so importantes, mas antes de tudo, a pessoa que est a

    frente que demanda ateno e funo facilitadora do profissional que pode auxiliar

    na relao entre ele e o cliente que capaz de viver e elaborar suas experincias de

    forma integradora e renovadora, dentro de uma funo de auto-regulao, de

    crecimento pessoal.

    Os paciente so atendidos e todos tem um pronturio de acompanhamento,

    desde sua entrada at as ltimas avaliaes de encaminhamento para a cirurgia. H

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    muitos casos de desistncia ou imprevistos de gestaes imprevistas e estes continuam

    com o mesmo cadastro no pronturio, onde cada atendimento gera uma evoluo.

    Desenvolvimento de aes com a Psicologia

    a) Orientao Individual - O atendimento individual realizado em sala de Psicologia

    na tentativa de proporcionar a mulher ou ao homem toda uma expresso de seus

    sentimentos, dvidas e fantasias frente a deciso de realizar um planejamento familiar

    mais efetivo. Os pacientes expressaram a importncia da conversa, da orientao e da

    escuta de suas necessidades e podem enfocar sobre a desinformao sobre o

    planejamento familiar. Mais que isso, um momento nico e exclusivo com cada

    mulher, respeitando-a com seus valores e expectativas e estabelecendo uma relao de

    confiana.

    b) Orientao Conjugal - Nesse momento, os desejos do casal so ouvidos e realizada

    uma reflexo sobre a escolha do casal, sem imposies nem julgamentos de valor, mas

    respeitando as crenas e os valores individuais em funo de uma satisfao familiar.

    Ambos so ouvidos, orientados e aconselhados a tomada de deciso mais adequada ao

    casal, dentro de um perspectiva de desejo do prprio casal. Este atendimento de

    extrema importncia, uma vez que proporciona ao casal uma reflexo sobre a escolha

    mais adequada para a famlia. Alm do mais, o atendimento favorece-os a percepo da

    co-participao na ao do planejamento do conjugue e tambm respeitando um dos

    requisitos da lei: Na vigncia de sociedade conjugal, a esterilizao depende do

    consentimento expresso de ambos os cnjuges (Lei 9263/96, Art. 10, II, 5).

    c) Atendimento em Grupo - A metodologia aplicada em grupos de forma

    participativa, informando sobre os diversos aspectos da Reproduo humana,

    Contracepo, Doenas Sexualmente Transmissveis, preveno do Cncer de Mama,

    Prstata e do Colo Uterino. Alm da psicloga, tambm participam mdicos e

    assistentes sociais do Programa. H a apresentao geral do Programa, distribuio de

    material audiovisual explicativo e reflexo sobre as formas diversas para regulao do

    planejamento familiar.

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    Avaliao psicolgica em Planejamento Familiar

    Como membro da equipe multidisciplinar, a psicloga avalia homens e

    mulheres que desejam submeter-se a cirurgia de laqueadura tubria ou vasectomia,

    observando aspectos emocionais que possibilitem uma escolha adequada e consciente.

    Segue alguns aspectos observados dentro de uma perspectiva biopsicossocial.

    Satisfao com quantidade de filhos

    importante para o pretendente ao Planejamento Familiar que j tenha

    havido uma reflexo sobre a satisfao ou no pela quantidade de filhos que possui,

    uma vez que a cirurgia irreversvel e que a possibilidade de reconstruo das mesmas

    praticamente impossvel.

    Cada vez mais, as mulheres nos pases em desenvolvimento desejam ter

    menos filhos. A quantidade de filhos um dos modeladores de situao geral de vida

    da famlia, visto toda uma anlise da situao econmica, social e afetiva que causa sob

    todos os membros. A lei concede um requisito quanto a quantidade de filhos mnima

    para a realizao do mtodo irreversvel. Somente permitida a esterilizao

    voluntria... em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e

    cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos (Art 10, II da Lei N 9.263,

    de 12 de Janeiro de 1996).

    Informao sobre contracepo e segurana na deciso

    O principal objetivo ao orientar a cliente que se candidata esterilizao por

    mtodos de laqueadura tubria e vasectomia informar sobre a irreversibilidade do

    procedimento, os possveis efeitos colaterais e as conseqncias, e apoiar o processo de

    deciso, j que a cirurgia implica mudana definitiva na vida reprodutiva.

    Conhecer os mtodos contraceptivos, saber a adequao destes ao corpo, em

    especial ao de cada sujeito individualmente, um dos pr-requisitos a manifestao de

    vontade segura por um dos mtodos (OSIS et. al., 1999).

    Dessa forma, os servios de ateno bsica so de extrema importncia para

    o bom aconselhamento em planejamento familiar e mtodos contraceptivos, pois nos

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    servios de base que homens e mulheres so atendidos e manifestam suas dvidas e

    desejos iniciais. importante saber ouvir as dvidas de cada um e saber direcionar a

    soluo das questes, questes estas que podem ser resolvidas em consultas

    ginecolgicas, por exemplo. Conhecendo os mtodos contraceptivos mais apropriados,

    o paciente pode ser mais assertivo na escolha pelo mtodo no-reversvel cirrgico e,

    assim, sente-se mais seguro na tomada de deciso.

    Apoio de familiares

    O apoio social/familiar consiste nos recursos relacionais de que uma pessoa

    dispe para enfrentar diferentes situaes na vida. Este conceito se sustenta no nmero

    de pessoas com as quais o sujeito se relaciona, na estrutura e qualidade destas relaes,

    nas aes concretas executadas e na percepo que a pessoa mantm sobre todos estes

    aspectos (BAPTISTA, BAPTISTA E DIAS, 2001).

    Assim, esta rede de apoio que o paciente do Planejamento Familiar deseja ,

    principalmente, o cnjuge, pessoa com a qual planejou uma vida conjugal e para o qual

    tambm ir repercutir a deciso. Vale salientar que a escolha por um mtodo

    contraceptivo irreversvel em pacientes casados ou com relacionamento estvel

    depende do conjugue, o que torna imprescindvel o apoio afetivo e, no somente, a

    autorizao escrita e esclarecida.

    Uma questo importante a ser discutida no atendimento psicolgico a

    estabilidade emocional do casal, porque a escolha pela anti-concepo irreversvel tem

    que ser re-avaliada para casais em conflito conjugal, uma vez que, dependendo do caso,

    o paciente tem a possibilidade de reestruturamento de vida com outro relacionamento

    afetivo-amoroso (SANTOS, 2004).

    Maturidade na escolha

    Para os casos das cirurgias eletivas de laqueadura tubria importante a

    maturidade emocional para encerrar a vida reprodutiva, finalizando o percurso de

    maternidade e paternidade.

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    A maturidade psicolgica vem como conseqncia de um processo que se

    estrutura durante o ciclo de vida do indivduo, na interao entre fatores biolgicos,

    psicolgicos e sociais, e na progresso de um timo equilbrio entre o conceito real e as

    mudanas de papel inerentes vida. Dessa forma, a relao entre maturidade e escolha

    definitiva pelo mtodo contraceptivo implica na capacidade de relacionar afetos,

    experincias anteriores, autonomia e, principalmente, responsabilidade.

    Assim, importante que o casal esteja com uma idia madura quanto a

    deciso de planejar a famlia com outros propsitos, seno os cuidados de educao,

    sade e estado social dos filhos j nascidos, cessando a produo de mais filhos por

    planejamento livre e consciente, sem situaes de presso para a mulher fazer ligadura,

    como mulher jovem que sofre presso da famlia, me solteira que sofre presso do pai,

    relacionamento conjugal conturbado e mulher abandonada pelo marido.

    Dvidas quanto ser mulher

    Dentro do contexto histrico da feminilidade, sabe-se que a mulher tinha sua

    importncia somente pelo seu papel reprodutor, tendo na maternidade sua maior

    relevncia. Desde a antiguidade, pensava-se to somente que a mulher era um ser

    criado por Deus somente para servir a reproduo e o tornar-se mulher e o tornar-se

    homem constituem obras das relaes de gnero e este, por sua vez, se constri e se

    expressa atravs das relaes sociais (PRIORI, 1999; ALVARENGA E SCHOR, 1998)

    Com o passar dos sculos, houve um reconhecimento do feminino,

    valorizando-a tambm como ser participante deixando de ser vista como relao

    mulher-homem e passa a ter tambm a relao mulher-sujeito (BIASOLI-ALVES,

    2000; DIAS, 2003; OSIS, 1998). Desta forma, a possibilidade de submeter-se a uma

    cirurgia que a impossibilite de ter mais filhos, pode causar uma sensao de duvidas

    quanto a sua futura feminilidade, sua sexualidade, pois a interveno cirrgica pode

    despertar sentimentos de rompimento, de inutilidade, de destituio da condio

    feminina (ANGERAMI, 1998).

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    Medos da cirurgia

    Uma interveno cirrgica um procedimento causador de intensa

    repercusso no sujeito, onde ele se v num momento de ansiedades e medos. Mexe com

    o corpo, no seu lado fsico, modificando-o estruturalmente e provocando intensa

    angstia e fantasias de mutilao e morte, alm de alterar o papel dessas pessoas dentro

    do seu convvio social, na famlia, no seu trabalho etc (ANGERAMI, 1998, MELO

    FILHO, 1992).

    A possibilidade de uma cirurgia como a laqueadura e a vasectomia tambm

    possibilita sentimentos diversos, mas envolve tambm uma questo de satisfao por

    um objetivo alcanado, visto ser uma cirurgia de escolha, o paciente que escolheu faz-

    la e no por necessidade mdica, exceto por cesarianas sucessivas, previstas pela lei e

    avaliadas por especialistas (BRASIL, 2007).

    Orientao aps parto ou aborto

    Para o caso de abortos, a situao mais delicada, visto todo o grau de

    envolvimento psicolgico em que a mulher se encontra. Ela atendida em sua

    necessidade imediata de sade fsica e, complementariamente, a ateno psicolgica

    com um processo de escuta focal emptica, apoio, acompanhamento durante a

    internao e o encaminhamento para o servio de ateno bsica onde ocorre a

    orientao sobre planejamento familiar que pode ser o passo essencial para uma mulher

    decidir sobre um mtodo anticoncepcional adequado para ela, qual vai usar, aprender a

    us-lo corretamente e continuar usando-o.

    A assistncia a mulher interna num hospital por situao de aborto requer

    mais que uma tcnica, seno de um apoio psicolgico e de uma comunicao emptica

    e respeitadora por toda equipe multidisciplinar. Isto reforado pela lei do

    Planejamento Familiar: Art. 10, II, 2 vedada a esterilizao cirrgica em mulher

    durante os perodos de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade,

    por cesarianas sucessivas anteriores".

    Reflexo quanto qualidade de vida

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    Falar de qualidade de vida retratar da satisfao sobre vrios aspectos da

    vida como educao, condio social, familiar, amorosa, ambiental e, sobretudo, de

    sade. retratar de aspectos amplos e que, ao final, envolve o conceito de conforto e

    bem-estar (MINAYO, 1994).

    Para homens e mulheres do planejamento familiar importante uma reflexo

    de sua qualidade de vida, proporcionar um contato com a prpria realidade e com o

    planejamento que deseja. Favorecer este momento auxilia-os numa meditao das

    possibilidades de melhoria de vida, na realizao de cirurgias ou no, sem julgamentos

    nem presses, mas sobretudo, entendimento das realidades individuais e subjetivas de

    cada um, enquanto participantes de uma famlia e em condies de exercer maior

    controle sobre sua sade e meio ambiente e tudo que os circundam.

    No planejamento familiar estas aes tm que existir de forma fluida,

    compreensiva, horizontal e personalizada, representando a essncia do encontro

    teraputico nas relaes eu-tu, ser no mundo que compartilho com o outro.

    Com,o pode-se verificar, a Psicologia pode atuar no Planejamento Familiar,

    favorecendo ao processo de reflexo sobre o melhor mtodo a ser utilizado, levando em

    considerao o respeito e a integridade de cada pessoa dentro de suas opes de

    mtodos contraceptivos e considerando que a busca, hoje, por uma melhor qualidade

    de vida.

    Referencia

    ANGERAMI-CAMON, V. A. Urgncias psicolgicas no hospital - as cirurgias ginecolgicas: uma questo para a psicologia. So Paulo: Thomson Pioneira, 1998. ALVARENGA, A. T. e SCHOR, N. Contracepo feminina e poltica pblica no Brasil: pontos e contrapontos da proposta oficial. Sade e Sociedade., vol.7, no.1, p.87-110, 1998 BAPTISTA, M. N., BAPTISTA, A. S. D., & DIAs, R. R. Estrutura e suporte familiar como fatores de risco na depresso de adolescentes. Psicologia Cincia e Profisso, 21(2), 52-61, 2001. BIASOLI-ALVES, Z. M. M. Continuidades e Rupturas no Papel da Mulher Brasileira no Sculo XX. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Vol.16, n.3, 2000.

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