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LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES 01. Este CADERNO DE PROVAS contém a Proposta de Redação, a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e a Prova de Matemática e suas Tecnologias, cada uma delas contendo 45 questões de múltipla escolha. 02. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto n° 2 ou caneta esferográfica de tinta preta, com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. 03. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO- -RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 04. Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 05. As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado. 06. SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que: a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios gra- vadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA 07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assina- -ladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 08. Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. 09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS. 10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este 4º SIMULADO ESPECÍFICO - 2ª ETAPA • MODELO ENEM • • 3ª SÉRIE E CURSO DO ENSINO MÉDIO • DIA 06 DE AGOSTO DE 2015

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LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES

01. Este CADERNO DE PROVAS contém a Proposta de Redação, a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

e a Prova de Matemática e suas Tecnologias, cada uma delas contendo 45 questões de múltipla escolha.

02. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita

preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto n° 2 ou caneta esferográfica de tinta preta,

com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os

campos de marcação completamente, sem deixar claros.

03. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-

-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA

LEITURA ÓTICA.

04. Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);

só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA

CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS

ESTEJA CORRETA.

05. As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado.

06. SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que:

a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios gra-

vadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie;

b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA

07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assina-

-ladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

08. Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.

09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS.

10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do

inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este

4º SIMULADO ESPECÍFICO - 2ª ETAPA• MODELO ENEM •

• 3ª SÉRIE E CURSO DO ENSINO MÉDIO •DIA 06 DE AGOSTO DE 2015

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASTEXTO I

Ditado popular é uma frase sentenciosa, concisa, de verdade comprovada, baseada na secular experiência do povo, exposta de forma poética, contendo uma norma de conduta ou qualquer outro ensinamento.

WEITZEL, A. H. Folclore literário e linguístico. Juiz de Fora: Esdeva, 1984 (fragmento).

TEXTO IIRindo brincalhona, dando-lhe tapinhas nas costas, prima Constança disse isto, dorme no assunto, ouça o traves-

seiro, não tem melhor conselheiro.Enquanto prima Biela dormia no assunto, toda a casa se alvoroçava.[Prima Constança] ia rezar, pedir a Deus para iluminar prima Biela. Mas ia também tomar suas providências. Ca-

samento e mortalha, no céu se talha. Deus escreve direito por linhas tortas. O que for soará. Dizia os ditados todos, procurando interpretar os desígnios de Deus, transformar os seus desejos nos desígnios de Deus. Se achava um instrumento de Deus.

DOURADO, A. Uma vida em segredo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990 (fragmento).

01) O uso que prima Constança faz dos ditados populares, no texto II, constitui uma maneira de utilizar o tipo de saber definido no texto l, porque a) os cita pela força do hábito. d) os toma para solucionar um problema.b) os aceita como verdade absoluta.c) os aciona para justificar suas ações. e) os considera como uma orientação divina.

O NEGÓCIOGrande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abastecem de pão e banana:— Como é o negócio?De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa:— Deus me livre, não! Hoje não…Abílio interpelou a velha:— Como é o negócio?Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou o trato. Com a dona Julietinha foi assim. Ele se chegou:— Como é o negócio?Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado, duas

batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal, cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa de viagem, estendida na grama orvalhada.

O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do Abílio. Desconfiada, a moça surgiu à janela e o vizinho repetiu:

— Como é o negócio?Diante da recusa, ele ameaçou:— Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto!

TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento).

02) Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um caráter a) filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos vizinhos.b) lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da vizinhança.c) irônico, pois apresenta com malícia a convivência entre vizinhos.d) crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de vizinhança.e) didático, pois expõe uma conduta a ser evitada na relação entre vizinhos.

TEXTO IJoão Guedes, um dos assíduos frequentadores do boliche do capitão, mudara-se da campanha havia três anos.

Três anos de pobreza na cidade bastaram para o degradar. Ao morrer, não tinha um vintém nos bolsos e fazia dois meses que saíra da cadeia, onde estivera preso por roubo de ovelha.

A história de sua desgraça se confunde com a da maioria dos que povoam a aldeia de Boa Ventura, uma cidade-zinha distante, triste e precocemente envelhecida, situada nos confins da fronteira do Brasil com o Uruguai.

MARTINS, C. Porteira fechada. Porto Alegre: Movimento, 2001 (fragmento).

TEXTO IIComecei a procurar emprego, já topando o que desse e viesse, menos complicação com os homens, mas não

tava fácil. Fui na feira, fui nos bancos de sangue, fui nesses lugares que sempre dão para descolar algum, fui de porta em porta me oferecendo de faxineiro, mas tava todo mundo escabreado pedindo referências, e referências eu só tinha do diretor do presídio.

FONSECA, R. Feliz Ano Novo. São Paulo: Cia. das Letras, 1989 (fragmento).

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03) A oposição entre campo e cidade esteve entre as temáticas tradicionais da literatura brasileira. Nos fragmentos dos dois autores contemporâneos, esse embate incorpora um elemento novo: a questão da violência e do desemprego. As narrativas apresentam confluência, pois nelas o(a) a) criminalidade é algo inerente ao ser humano, que sucumbe a suas manifestações.b) meio urbano, especialmente o das grandes cidades, estimula uma vida mais violenta.c) falta de oportunidades na cidade dialoga com a pobreza do campo rumo à criminalidade.d) êxodo rural e a falta de escolaridade são causas da violência nas grandes cidades.e) complacência das leis e a inércia das personagens são estímulos à prática criminosa.

A HISTÓRIA, MAIS OU MENOS Negócio seguinte. Três reis magrinhos ouviram um plá de que tinha nascido um Guri. Viram o cometa no Oriente

e tal e se flagraram que o Guri tinha pintado por lá. Os profetas, que não eram de dar cascata, já tinham dicado o troço: em Belém, da Judeia, vai nascer o Salvador, e tá falado. Os três magrinhos se mandaram. Mas deram o maior fora. Em vez de irem direto para Belém, como mandava o catálogo, resolveram dar uma incerta no velho Herodes, em Jerusalém. Pra quê! Chegaram lá de boca aberta e entregaram toda a trama. Perguntaram: Onde está o rei que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo. Quer dizer, pegou mal. Muito mal. O velho Herodes, que era um oligão, ficou grilado. Que rei era aquele? Ele é que era o dono da praça. Mas comeu em boca e disse: Joia. Onde é que esse guri vai se apresentar? Em que canal? Quem é o empresário? Tem baixo elétrico? Quero saber tudo. Os magrinhos disseram que iam flagrar o Guri e na volta dicavam tudo para o coroa.

VERISSIMO, L. F. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994.

04) Na crônica de Veríssimo, a estratégia para gerar o efeito de humor decorre do(a) a) linguagem rebuscada utilizada pelo narrador no tratamento do assunto.b) inserção de perguntas diretas acerca do acontecimento narrado.c) caracterização dos lugares onde se passa a história.d) emprego de termos bíblicos de forma descontextualizada.e) contraste entre o tema abordado e a linguagem utilizada.

O EXERCÍCIO DA CRÔNICA Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na

qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imagi-nação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.

MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.

05) Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica.e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.

TAREFAMorder o fruto amargo e não cuspirMas avisar aos outros quanto é amargoCumprir o trato injusto e não falharMas avisar aos outros quanto é injustoSofrer o esquema falso e não cederMas avisar aos outros quanto é falsoDizer também que são coisas mutáveis...E quando em muitos a não pulsar– do amargo e injusto e falso por mudar –então confiar à gente exausta o planode um mundo novo e muito mais humano.

CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

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06) Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática, a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.

EM BOM PORTUGUÊSNo Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Não é somente pela gíria que a gente é apanhada

(aliás, já não se usa mais a primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo é “a gente”). A própria linguagem corrente vai-se renovando e a cada dia uma parte do léxico cai em desuso.

Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas, chamou minha atenção para os que falam assim:— Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa muito bem.Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não saberão dizer que viram um filme com um ator que trabalha bem.

E irão ao banho de mar em vez de ir à praia, vestido de roupa de banho em vez de biquíni, carregando guarda-sol em vez de barraca. Comprarão um automóvel em vez de comprar um carro, pegarão um defluxo em vez de um resfriado, vão andar no passeio em vez de passear na calçada. Viajarão de trem de ferro e apresentarão sua esposa ou sua senhora em vez de apresentar sua mulher.

SABINO, F. Folha de S.Paulo, 13 abr. 1984 (adaptado).

07) A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes socioculturais. O texto exemplifica essa característica da língua, evidenciando que a) o uso de palavras novas deve ser incentivado em detrimento das antigas.b) a utilização de inovações no léxico é percebida na comparação de gerações.c) o emprego de palavras com sentidos diferentes caracteriza diversidade geográfica.d) a pronúncia e o vocabulário são aspectos identificadores da classe social a que pertence o falante.e) o modo de falar específico de pessoas de diferentes faixas etárias é frequente em todas as regiões.

Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em crônica de jornal – eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escre-vendo para reclamar: moderna demais, antiquada demais. Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os textos que parecem passar despercebidos, outros rendem um montão de recados: “Você escreveu exata-mente o que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra quem nesses tempos andava meio assim: é como me botarem no colo – também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser sério... mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras são meu jeito mais secreto de calar.

LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.

08) Os textos fazem uso constante de recursos que permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção do fragmento, o elemento a) “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela em crônica de jornal”.b) “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no colo”.c) “isso” remete a “escondia em poesia e ficção”.d) “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para meus pais”.e) “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”.

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09) Na criação do texto, o chargista lotti usa criativamente um intertexto: os traços reconstroem uma cena de Guernica, painel de Pablo Picasso que retrata os horrores e a destruição provocados pelo bombardeio a uma pequena cidade da Espanha. Na charge, publicada no período de carnaval, recebe destaque a figura do carro, elemento introduzido por lotti no intertexto. Além dessa figura, a linguagem verbal contribui para estabelecer um diálogo entre a obra de Picasso e a charge, ao explorar a) uma referência ao contexto, “trânsito no feriadão”, esclarecendo-se o referente tanto do texto de Iotti quanto da

obra de Picasso.b) uma referência ao tempo presente, com o emprego da forma verbal “é”, evidenciando-se a atualidade do tema

abordado tanto pelo pintor espanhol quanto pelo chargista brasileiro.c) um termo pejorativo, “trânsito”, reforçando-se a imagem negativa de mundo caótico presente tanto em Guernica

quanto na charge.d) uma referência temporal, “sempre”, referindo-se à permanência de tragédias retratadas tanto em Guernica quanto

na charge.e) uma expressão polissêmica, “quadro dramático”, remetendo-se tanto à obra pictórica quanto ao contexto do trânsito

brasileiro.

10) Opportunity é o nome de um veículo explorador que aterrissou em Marte com a missão de enviar informações à Terra. A charge apresenta uma crítica ao(à) a) gasto exagerado com o envio de robôs a outros planetas.b) exploração indiscriminada de outros planetas.c) circulação digital excessiva de autorretratos.d) vulgarização das descobertas espaciais.e) mecanização das atividades humanas.

O BRASIL É SERTANEJOQue tipo de música simboliza o Brasil? Eis uma questão discutida há muito tempo, que desperta opiniões extrema-

das. Há fundamentalistas que desejam impor ao público um tipo de som nascido das raízes socioculturais do país. O samba. Outros, igualmente nacionalistas, desprezam tudo aquilo que não tem estilo. Sonham com o império da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso. Um terceiro grupo, formado por gente mais jovem, escuta e cultiva apenas a música internacional, em todas as vertentes. E mais ou menos ignora o resto.

A realidade dos hábitos musicais do brasileiro agora está clara, nada tem a ver com esses estereótipos. O gênero que encanta mais da metade do país é o sertanejo, seguido de longe pela MPB e pelo pagode. Outros gêneros em ascensão, sobretudo entre as classes C, D e E, são o funk e o religioso, em especial o gospel. Rock e música eletrônica são músicas de minoria.

É o que demonstra uma pesquisa pioneira feita entre agosto de 2012 e agosto de 2013 pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). A pesquisa Tribos musicais – o comportamento dos ouvintes de rádio sob uma nova ótica faz um retrato do ouvinte brasileiro e traz algumas novidades. Para quem pensava que a MPB e o samba ainda resistiam como baluartes da nacionalidade, uma má notícia: os dois gêneros foram superados em popularidade. O Brasil moderno não tem mais o perfil sonoro dos anos 1970, que muitos gostariam que se eternizasse. A cara musical do país agora é outra.

GIRON, L. A. Época, n. 805, out. 2013 (fragmento).

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11) O texto objetiva convencer o leitor de que a configuração da preferência musical dos brasileiros não é mais a mesma da dos anos 1970. A estratégia de argumentação para comprovar essa posição baseia-se no(a)a) apresentação dos resultados de uma pesquisa que retrata o quadro atual da preferência popular relativa à música

brasileira.b) caracterização das opiniões relativas a determinados gêneros, considerados os mais representativos da brasilidade,

como meros estereótipos.c) uso de estrangeirismos, como rock, funk e gospel, para compor um estilo próximo ao leitor, em sintonia com o

ataque aos nacionalistas.d) ironia com relação ao apego a opiniões superadas, tomadas como expressão de conservadorismo e anacronismo,

com o uso das designações “império” e “baluarte”.e) contraposição a impressões fundadas em elitismo e preconceito, com a alusão a artistas de renome para melhor

demonstrar a consolidação da mudança do gosto musical popular.

E SE A ÁGUA POTÁVEL ACABAR? O QUE ACONTECERIA SE A ÁGUA POTÁVEL DO MUNDO ACABASSE?As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará

banho todo dia. Chuveiro com água, só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas não é só ela que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção. Afinal, no país, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.

Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012.

12) A língua portuguesa dispõe de vários recursos para indicar a atitude do falante em relação ao conteúdo de seu enun-ciado. No início do texto, o verbo “dever” contribui para expressar a) uma constatação sobre como as pessoas administram os recursos hídricos.b) a habilidade das comunidades em lidar com problemas ambientais contemporâneos.c) a capacidade humana de substituir recursos naturais renováveis.d) uma previsão trágica a respeito das fontes de água potável.e) uma situação ficcional com base na realidade ambiental brasileira.

13) O texto introduz uma reportagem a respeito do futuro da televisão, destacando que as tecnologias a ela incorporadas serão responsáveis por a) estimular a substituição dos antigos aparelhos de TV.b) contemplar os desejos individuais com recursos de ponta.c) transformar a televisão no principal meio de acesso às redes sociais.d) renovar técnicas de apresentação de programas e de captação de imagens.e) minimizar a importância dessa ferramenta como meio de comunicação de massa.

A última edição deste periódico apresenta mais uma vez tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra. A re-ciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado. Um perigo!

Disponível em: http://jornaldacidade.uol.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).

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14) Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é a) apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo.b) chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal.c) provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos apresentados.d) interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes para a opinião pública.e) trabalhar uma informação previamente apresentada com base no ponto de vista do autor da notícia.

Leia a tirinha, a seguir, e responda à questão 15.

15) Com base na tirinha, considere as afirmativas a seguir.III) O pronome “isso”, complemento do verbo chamar (terceiro quadrinho), revela ironia quando relacionado ao termo

“beleza”.III) Os termos “cara” (primeiro quadrinho) e “Doutor” (segundo quadrinho) desempenham a mesma função sintática.III) Os termos “cara” e “Doutor” são apostos explicativos que se referem à mesma pessoa no texto.IV) No segundo quadrinho, a pergunta feita pelo paciente introduz um argumento de autoridade.

Assinale a alternativa correta.a) Somente as afirmativas I e II são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

Leia o texto, a seguir, extraído do conto A hora e vez de Augusto Matraga, e responda às questões 16 e 17.Já Nhô Augusto, incansável, sem querer esperdiçar detalhe, apalpava os braços do Epifânio, mulato enorme, de

musculatura embatumada, de bicipitalidade maciça. E se voltava para o Juruminho, caboclo franzino, vivo no menor movimento, ágil até no manejo do garfo, que em sua mão ia e vinha como agulha de coser:

— Você, compadre, está-se vendo que deve de ser um corisco de chegador!...E o Juruminho, gostando.— Chego até em porco-espinho e em tatarana-rata, e em homem de vinte braços, com vinte foices para sarilhar!...

Deito em ponta de chifre, durmo em ponta de faca, e amanheço em riba do meu colchão!... Está aí nosso chefe, que diga... E mais isto aqui...

E mostrou a palma da mão direita, lanhada de cicatrizes, de pegar punhais pelo pico, para desarmar gente em agressão.

Nhô Augusto se levantara, excitado:— Opa! Oi-ai!... A gente botar você, mais você, de longe, com as clavinas... E você outro, aí, mais este compadre

de cara séria, p’ra voltearem... E este companheirinho chegador, para chegar na frente, e não dizer até-logo!... E depois chover sem chuva, com o pau escrevendo e lendo, e arma-de-fogo debulhando, e homem mudo gritando, e os do--lado-de-lá correndo e pedindo perdão!...

Mas, aí, Nhô Augusto calou, com o peito cheio; tomou um ar de acanhamento; suspirou e perguntou:— Mais galinha, um pedaço, amigo?— ’Tou feito.— E você, seu barra?— Agradecido... ’Tou encalcado... ’Tou cheio até à tampa!Enquanto isso, seu Joãozinho Bem-Bem, de cabeça entornada, não tirava os olhos de cima de Nhô Augusto. E

Nhô Augusto, depois de servir a cachaça, bebeu também, dois goles, e pediu uma das papo-amarelo, para ver:— Não faz conta de balas, amigo? Isto é arma que cursa longe...— Pode gastar as óito. Experimenta naquele pássaro ali, na pitangueira...— Deixa a criaçãozinha de Deus. Vou ver só se corto o galho... Se errar, vocês não reparem, porque faz tempo

que eu não puxo dedo em gatilho...Fez fogo.— Mão mandona, mano velho. Errou o primeiro, mas acertou um em dois... Ferrugem em bom ferro!

(ROSA, J. G.Sagarana.71.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p.394-395.

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16) O trecho “– Você, compadre, está-se vendo que deve de ser um corisco de chegador!...” pode ser substituído,sem prejuízo do sentido original, pora) “– Você, parceiro, sem grande alarde, bem de mansinho, consegue tudo o que quer!...”.b) “– Amigo, creio que você é muito mais eficiente com o garfo do que com a faca!...”.c) “– Amigo, pelo visto, você é um caboclo muito bom de garfo!...”.d) “– Companheiro, a julgar pelo que vejo, você deve ser muito ligeiro no ataque!...”.e) “– Companheiro, está-se vendo que você transforma tudo num verdadeiro cavalo de batalha!...”

17) Um dos aspectos distintivos de João Guimarães Rosa é seu trabalho laborioso com a linguagem. A esse respeito e com base no texto, considere as afirmativas a seguir.

III) O termo “bicipitalidade” é um exemplo de neologismo. Colocado ao lado do adjetivo “maciça”, expressa a ideia da grande força muscular de Epifânio.

III) O trecho “com o pau escrevendo e lendo” constitui um exemplo de recriação de um dito popular cujo sentido original é: o não cumprimento do combinado ocasionará punição.

III) A expressão “Ferrugem em bom ferro!” caracteriza-se como uma construção poética que exprime, através dos termos “ferrugem” e “ferro”, a falta de destreza do protagonista com a arma de fogo.

IV) As expressões “chover sem chuva” e “homem mudo gritando” configuram-se como exemplos de inadequação vocabular, e seu uso revela o baixo nível cultural do protagonista.

Assinale a alternativa correta.a) Somente as afirmativas I e II são corretas.b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

TEXTO I

INUÚTILA gente não sabemos escolher presidente A gente não sabemos tomar conta da gente A gente não sabemos nem escovar os dente Tem gringo pensando que nós é indigente

Fonte:MOREIRA, Roger (composição). Inútil.EP: Ultraje a Rigor.WEA, 1983 (Fragmento)

TEXTO II

INFINITA HIGHWAYNão queremos lembrar o que esquecemosNós só queremos viverNão queremos aprender o que sabemosNão queremos nem saber

Fonte: GESSINGER, Humberto. Infinita Highway. Acústico - Engenheiros do Hawaii. Universal Music, 2004 (Fragmento)

18) Ambos os textos assumem uma voz lírica coletiva, sendo quea) em I, a concordância verbal se faz por silepse e em II gramaticalmente.b) por serem canção, deveriam ter expressividade dessa voz no singular.c) no texto I, a concordância segue a norma, mas prejudica a significação.d) no texto II, a concordância fica prejudicada pelo uso indevido do infinitivo. e) fazem concordância de acordo com as regras do português não padrão

Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em crônica de jornal — eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, para provo-car. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo para reclamar: moderna demais, antiquada demais. Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os textos que parecem passar despercebidos, outros rendem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra quem nesses tempos andava meio assim: é como me botarem no colo — também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser sério... mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras são meu jeito mais secreto de calar.

LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.

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19) Os textos fazem uso constante de recursos que permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção do

fragmento, o elemento

a) “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela em crônica de jornal”.

b) “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no colo”.

c) “isso” remete a “escondida em poesia e ficção”.

d) “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para meus pais”.

e) “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”.

O SEDUTOR MÉDIO

Vamos juntar

Nossas rendas e

expectativas de vida

querida,

o que me dizes?

Ter 2, 3 filhos

e ser meio felizes?

VERISSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

20) No poema O sedutor médio, é possível reconhecer a presença de posições críticas

a)nos três primeiros versos, em que “juntar expectativas de vida” significa que, juntos, os cônjuges poderiam viver

mais, o que faz do casamento uma convenção benéfica.

b) na mensagem veiculada pelo poema, em que os valores da sociedade são ironizados, o que é acentuado pelo uso

do adjetivo “médio” no título e do advérbio “meio” no verso final.

c) no verso “e ser meio felizes?”, em que “meio” é sinônimo de metade, ou seja, no casamento, apenas um dos côn-

juges se sentiria realizado.

d)nos dois primeiros versos, em que “juntar rendas” indica que o sujeito poético passa por dificuldades financeiras e

almeja os rendimentos da mulher.

e) no título, em que o adjetivo “médio” qualifica o sujeito poético como desinteressante ao sexo oposto e inábil em

termos de conquistas amorosas.

“Que me conste, ainda ninguém relatou o seu próprio delírio; faça-o eu, e a ciência mo agradecerá. Se o leitor não

é dado à contemplação destes fenômenos mentais, pode saltar o capítulo; vá direto à narração.”

(Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas)

21) A declaração verdadeira a respeito dos elementos do texto está na alternativa:

a) Em "é dado", a voz é passiva e o agente, indeterminado.

b) Em "mo", o "o" é pronome pessoal oblíquo com função de objeto direto.

c) O vocábulo "direto" assumiria a forma feminina, se o referente fosse "leitora".

d) Em "é dado", o verbo "ser" é de ligação, e "dado" é um adjetivo com função de predicativo.

e) em "Que me conste", "me" é pronome pessoal oblíquo com função de objeto direto.

22) Leia o texto abaixo:

A arte extraviada de Santa Rosa seria a primeira a ganhar com a criação de um museu de arte na capital. O artista

nascido em 1909 na Paraíba e morto em 1956 durante viagem à Índia foi famoso em meados do século quando sua

pintura, seus desenhos e sua cenografia chacoalharam os padrões vigentes.

(ISTOÉ, 15.12.99, p. 120)

Considere estas afirmações, sem levar em conta a palavra no texto:

III) A palavra morto é particípio do verbo morrer.

III) A palavra morto é particípio do verbo matar.

III) O verbo morrer tem dois particípios, um dos quais aparece no texto.

É verdadeira:

a) apenas a afirmação I.

b) apenas a afirmação II.

c) cada uma das afirmações.

d) apenas a afirmação III.

e) nenhuma das afirmações.

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Adolar. Super-Vó. In Folha de S. Paulo, 1/5/2002

23) Assinale a única alternativa correta quanto à classificação das palavras, feita a partir da análise do uso destas no diá-logo entre a avó e os netos.a) Levado é o infinitivo do verbo levar, que se classifica, no texto, como adjetivo do substantivo menino.b) O pronome indefinido isso é um elemento de coesão, que retoma o conteúdo da fala da garota, expressa no pri-

meiro quadrinho.c) Em Menino levado!!!, o substantivo e o adjetivo funcionam como uma locução interjetiva, isto é, têm natureza de

uma interjeição.d) A forma nominal Querida é o gerúndio do verbo querer que, na fala da avó, classifica-se como substantivo.e) O adjetivo legal funciona, no texto, como uma interjeição, expressando uma ideia apreciativa, cujo sentido é “con-

forme ou relativo à lei.”Instrução: Leia o poema O constante diálogo, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão de número 24.

Há tantos diálogosDiálogo com o ser amadoo semelhanteo diferenteo indiferenteo opostoo adversárioo surdo-mudoo possessoo irracionalo vegetalo mineralo inominado

Diálogo consigo mesmocom a noiteos astrosos mortosas ideiaso sonhoo passadoo mais que futuroEscolhe teu diálogoetua melhor palavraouteu melhor silêncioMesmo no silêncio e com o silênciodialogamos.

(Carlos Drummond de Andrade. Discurso de primavera e algumas sombras, 1977.)

24) "Escolhe teu diálogoetua melhor palavraouteu melhor silêncioMesmo no silêncio e com o silênciodialogamos."

Nesses versos da última estrofe do poema, o sentido com que se emprega o imperativo afirmativo e a circunstância expressa pelas expressões “no silêncio” e “com o silêncio” são, respectivamente:a) sugestão e modo. d) orientação e causa.b) sarcasmo e consequência.c) advertência e lugar. e) ordem e movimento

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(Carranza, Pablo. Galileu, dezembro/2011)

25) Os termos destacados na frase da tirinha “Se a vida fosse como a Internet” expressam, respectivamente, ideias dea) hipótese e oposição. d) condição e comparação.b) oposição e condição.c) comparação e hipótese. e) hipótese e conformidade.

JOGAR LIMPOArgumentar não é ganhar uma discussão a qualquer preço. Convencer alguém de algo é, antes de tudo, uma

alternativa à prática de ganhar uma questão no grito ou na violência física — ou não física. Não física, dois pontos. Um político que mente descaradamente pode cativar eleitores. Uma publicidade que joga baixo pode constranger multidões a consumir um produto danoso ao ambiente. Há manipulações psicológicas não só na religião. E é comum pessoas agirem emocionalmente, porque vítimas de ardilosa — e cangoteira — sedução. Embora a eficácia a todo preço não seja argumentar, tampouco se trata de admitir só verdades científicas — formar opinião apenas depois de ver a de-monstração e as evidências, como a ciência faz. Argumentar é matéria da vida cotidiana, uma forma de retórica, mas é um raciocínio que tenta convencer sem se tornar mero cálculo manipulativo, e pode ser rigoroso sem ser científico.

Língua Portuguesa, São Paulo, ano 5, n. 66, abr. 2011 (adaptado).

26) No fragmento, opta-se por uma construção lingüística bastante diferente em relação aos padrões normalmente empre-gados na escrita. Trata-se da frase “Não física, dois pontos”. Nesse contexto, a escolha por se representar por extenso o sinal de pontuação que deveria ser utilizadoa) enfatiza a metáfora de que o autor se vale para desenvolver seu ponto de vista sobre a arte de argumentar.b) diz respeito a um recurso de metalinguagem, evidenciando as relações e as estruturas presentes no enunciado.c) é um recurso estilístico que promove satisfatoriamente a sequenciação de ideias, introduzindo apostos qexempli-

ficativos.d) ilustra a flexibilidade na estruturação do gênero textual, a qual se concretiza no emprego da linguagem conotativa.e) prejudica a sequência do texto, provocando estranheza no leitor ao não desenvolver explicitamente o raciocínio a

partir de argumentos.

O gordo é o novo fumanteNunca houve tanta gente acima do peso – nem tanto preconceito contra gordos.De um lado, o que há por trás é uma positiva discussão sobre saúde. Por outro, algo de podre: o

nascimento de uma nova eugenia. (Adaptado de: Super Interessante. Editora Abril. 306.ed. jul. 2012. p.21.)

27) Analise o período “Nunca houve tanta gente acima do peso – nem tanto preconceito contra gordos” e assinale a alternativa correta.a) A segunda oração apresenta a elipse do termo “peso”, portanto a ideia expressa em relação à primeira oração é

de oposição.b) Há um período composto no qual a segunda oração apresenta a ideia de adição em relação à primeira.c) O período apresenta uso inadequado dos elementos coordenados “nunca” e “nem” presentes nas duas orações.d) Os termos “nunca” e “nem”, apesar de estarem em orações diferentes, possuem o mesmo valor semântico indi-

cativo de tempo.e) Para expressar valor aditivo, na segunda oração, é necessário o emprego da conjunção “e” junto à conjunção “nem”.

AMOR DE DUAS ÀS QUATROSozinha, nas tardes de melancolia, deixava-se abraçar pelas recordações, aos poucos afastando-se daquela sala,

para percorrer os corredores do passado, entrando ora numa, ora noutra das inúmeras portas que neles se abriam.Detinha-se a pensar nos bailes, reconstruindo os bordados de um vestido, as volutas de uma dança. Depois des-

lizava para um certo passeio de barco sobre o lago, e aquelas tardes de riso nas quermesses.Entre tantas, a lembrança de que mais gostava era a das matinês do cinema São Luís. Revia-se de vestido limpo

ainda cheirando a ferro de engomar, os cabelos úmidos de banho, cochichando com as colegas, indo longamente ao banheiro, e sonhando, como todas, com os gêmeos de Laranjeiras.

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Eram identicamente lindos os dois irmãos que chegavam sempre sozinhos para a sessão, louros e lisos como príncipes, subindo as escadarias sob os olhares cobiçosos das moças. Nunca mais os vira depois, nem soubera o que deles havia sido feito.

Mas na penumbra das tardes ainda estremecia com o pensamento, e suspirando se perguntava qual dos dois a teria feito mais feliz, se apenas o amor tivesse sido possível.

COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 51-2.

Observe:“Mas na penumbra das tardes ainda estremecia com o pensamento, e suspirando se perguntava qual dos dois a

teria feito mais feliz, se apenas o amor tivesse sido possível.”28) Em relação ao fragmento, considere as palavras destacadas e assinale a alternativa correta.

a) Qualquer uma dessas duas palavras poderia ser substituída pela conjunção caso, sem alteração do significado.b) A primeira palavra destacada é uma conjunção subordinativa integrante e a segunda palavra, uma conjunção su-

bordinativa condicional.c) A primeira palavra é um pronome oblíquo de 3ª pessoa e a segunda palavra, uma conjunção subordinativa condicional.d) Enquanto a primeira palavra encerra uma comparação, a segunda encerra uma suposição.e) Ambas as palavras destacadas traduzem as mesmas relações.

Leia o poema com atenção:

POEMA DE SETE FACESQuando eu nasci, um anjo tortodesses que vivem na sombradisse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homensque correm atrás de mulheres.A tarde talvez fosse azul,não houvesse tantos desejos.(....)

Meu Deus, por que me abandonastese sabias que eu não era Deusse sabias que eu era fraco.Mundo mundo vasto mundo,se eu me chamasse Raimundoseria uma rima, não seria uma solução.Mundo mundo vasto mundomais vasto é o meu coração.

(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 53.)

(*) tísico = tuberculoso29) No verso “Meu Deus, por que me abandonaste” do texto, Drummond retoma as palavras de Cristo, na cruz, pouco

antes de morrer. Esse recurso de repetir palavras de outrem equivale aa) emprego de termos moralizantes.b) uso de vício de linguagem pouco tolerado.c) repetição desnecessária de idéias.d) emprego estilístico da fala de outra pessoa.e) uso de uma pergunta sem resposta.

Leia atentamente o texto que segue:

OLHO AS MINHAS MÃOS Olho as minhas mãos: elas só não são estranhasPorque são minhas. Mas é tão esquisito distendê-lasAssim, lentamente, como essas anêmonas do fundo do mar...Fechá-las, de repente,Os dedos como pétalas carnívoras!Só apanho, porém, com elas, esse alimento impalpável do tempo,Que me sustenta, e mata, e que vai secretando o pensamentoComo tecem as teias as aranhas.A que mundoPertenço?No mundo há pedras, baobás, panteras,Águas cantarolantes, o vento ventandoE no alto as nuvens improvisando sem cessar.Mas nada, disso tudo, diz: “existo”.Porque apenas existem...Enquanto isto,O tempo engendra a morte, e a morte gera os deusesE, cheios de esperança e medo,Oficiamos rituais, inventamos

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Palavras mágicas,FazemosPoemas, pobres poemasQue o ventoMistura, confunde e dispersa no ar...Nem na estrela do céu nem na estrela do marFoi este o fim da Criação!Mas, então,Quem urde eternamente a trama de tão velhos sonhos?Quem faz – em mim – esta interrogação?

30) No poema de Mário Quintana, a sensação de deslocamento no mundo vivenciada pelo eu lírico origina-se da falta de explicação para a existência.

Essa problemática emerge a partir de uma inquietação relacionada aos seguintes temas:a) religião e violência d) temporalidade e finitudeb) arte e engajamentoc) imaginação e mudança e) fantasia e realidade

31) As figuras de linguagem são recursos comumente utilizados no texto poético como meio de afastar-se do significado literal das palavras.

A caracterização da figura de linguagem está adequadamente indicada em:a) “Os dedos como pétalas carnívoras!” (v. 5) – ironiab) “Como tecem as teias as aranhas.” (v. 8) – metáforac) “No mundo há pedras, baobás, panteras,” (v. 11) – metonímiad) “Águas cantarolantes, o vento ventando” (v. 12) – hipérbolee) “E no alto as nuvens improvisando sem cessar” (v.13) – paradoxo

32) Identifique os versos tipicamente simbolistas de Cruz e Sousa.a) “Adeus! ó choça do monte!... Adeus! palmeiras da fonte!... Adeus! amores... adeus!...”b)”Rei é Oxalá que nasceu sem se criar. Rainha é Iemanjá que pariu Oxalá sem se manchar.”c)”Minhas ideias abstratas De tanto as tocar, tornaram-se concretas. São rosas familiares Que o tempo traz ao alcance da mão.”d) “Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.”e) “Nessa Amplidão das Amplidões austeras chora o Sonho profundo das Esferas que nas azuis Melancolias morre...”

33) Nas duas primeiras décadas de nosso século, as obras de Euclides da Cunha e de Lima Barreto, tão diferentes entre si, têm como elemento comum: a) A intenção de retratar o Brasil de modo otimista e idealizante.b) A adoção da linguagem coloquial das camadas populares do sertão.c) A expressão de aspectos até então negligenciados da realidade brasileira.d) A prática de um experimentalismo linguístico radical.e) O estilo conservador do antigo regionalismo romântico.

34) Augusto dos Anjos é autor de um único livro, Eu, editado pela primeira vez em 1912. Outras Poesias acrescentaram-se às edições posteriores. Considerando a produção literária desse poeta, pode-se dizer que:a) Foi recebida sem restrições no meio literário de sua época, alcançando destaque na história das formas literárias

brasileiras.b) Revela uma militância político-ideológica que o coloca entre principais poetas brasileiros de veio socialista.c) Foi elogiada poeticamente pela crítica de sua época, entretanto não representou um sucesso de público.d) Traduz a sua subjetividade pessimista em reação ao homem e ao cosmo, por meio de um vocabulário técnico-

-científico-poético.e) Anuncia o Parnasianismo, em virtude das suas inovações técnico-científicas e de sua temática psicanalítica.

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35) Identifique a afirmação que se refere a GREGÓRIO DE MATOS.a) No seu esforço de criação da comédia brasileira, realiza um trabalho de crítica que encontra seguidores no Roman-

tismo e mesmo no restante do século XIX.b) Sua obra é uma síntese singular entre o passado e o presente: ainda tem os torneios verbais do quinhentismo

português, mas combina-os com a paixão das imagens pré-românticas.c) Dos poetas arcádicos eminentes, foi sem dúvida o mais liberal, o que mais claramente manifestou as ideias da

ilustração francesa.d) Teve grande capacidade em fixar num lampejo os vícios, os ridículos, os desmandos do poder local, valendo-se

para isso do engenho artificioso que caracterizava o estilo da época.e) Sua famosa sátira à autoridade portuguesa na Minas do chamado ciclo do ouro é prova de que seu talento não se

restringia ao lirismo amoroso.36) Leia com atenção:

O mundo é grandeO mundo é grande e cabeNesta janela sobre o mar.O mar é grande e cabeNa cama e no colchão de amar.O amor é grande e cabeNo breve espaço de beijar.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.

Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões linguís-ticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um sentido de a) comparação. d) alternância.b) oposição.c) conclusão. e) finalidade.

37) Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do início do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistasa) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os

temas nacionais. b) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística

nacional.c) representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa. d) mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada à tradição

acadêmica.e) buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados.

Leia os fragmentos abaixo para responder às questões que seguem:TEXTO I

O AÇÚCAR

O branco açúcar que adoçará meu café

nesta manhã de Ipanema

não foi produzido por mim

nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.

Vejo-o puro

e afável ao paladar

como beijo de moça, água

na pele, flor

que se dissolve na boca. Mas este açúcar

não foi feito por mim.

Este açúcar veio

da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia.

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Este açúcar veiode uma usina de açúcar em Pernambucoou no Estado do Rioe tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era canae veio dos canaviais extensosque não nascem por acasono regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há hospitalnem escola,homens que não sabem ler e morrem de fomeaos 27 anosplantaram e colheram a canaque viraria açúcar.

Em usinas escuras,homens de vida amargae duraproduziram este açúcarbranco e purocom que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

fonte: “O açúcar” (Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980, pp.227-228)

TEXTO IIA CANA-DE-AÇÚCAR

Originária da Ásia, a cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. A região que durante séculos foi a grande produtora de cana-de-açúcar no Brasil é a Zona da Mata nordestina, onde os férteis solos de massapé, além da menor distância em relação ao mercado europeu, propiciaram condições favorá-veis a esse cultivo. Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de-açúcar é São Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além de produzir o açúcar, que em parte é exportado e em parte abastece o mercado interno, a cana serve também para a produção de álcool, importante nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imensa expansão dos canaviais no Brasil, especialmente em São Paulo, está ligada ao uso do álcool como combustível.

38) Sobre os textos I e II, só é possível afirmar que:III) O texto I é literário também pela forma que se apresenta.III) O texto II poderia ser literário pela forma.III) Pela pluralidade significativa da linguagem, só é possível afirmar que o literário é o texto II.

Está (ao) correta(s) apenas:a) I e II. d) apenas a II.b) II e III.c) I e III. e) Todas estão corretas.

KATIE MELUA FINDS SPIDER LIVING IN HER EAR Tiny spider, which had found its way in to singer’s ear via headphones and stayed for a week, is removed and set free The singer Katie Melua has had a spider extracted from her ear after it took up residence for a whole week. Melua

revealed her close encounter with the arachnid on her Instagram account, complete with pictures. The singer said she had been bothered by a rustling sound in her ear and went to the doctor, who used a micro-vacuum

cleaner to remove the creature. The 30-year-old Georgian-British singer believes the spider – identified as a member of the Salticidae or jumping spider family – had found its way into a pair of earbud headphones.

[…]Disponível em: <http://www.theguardian.com/music/2014/nov/02/katie-melua-finds-spider-living-in-ear.> Acesso em: 3 nov. 2014.

39) De acordo com o texto, uma aranha a) foi extraída dos microfones de uma cantora e era extremamente venenosa. b) foi encontrada nos fones de ouvido de uma cantora e quase entrou em seus ouvidos. c) foi encontrada no nariz de uma cantora, após ficar instalada no local por uma semana.d) foi extraída do ouvido de uma cantora, após ficar instalada no local por uma semana.e) foi extraída das cordas vocais de uma cantora, após ficar instalada no local por uma semana.

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[…] Randy Schekman, a US biologist who won the Nobel prize in physiology or medicine this year and receives his prize in Stockholm on Tuesday, said his lab would no longer send research papers to the top-tier journals, Nature, Cell and Science. Schekman said pressure to publish in “luxury” journals encouraged researchers to cut corners and pursue trendy fields of science instead of doing more important work.[…]

Disponível em: http://www.theguardian.com (fragmento). Acesso em 28 nov. 2013.

40) No texto, Randy Schekman, vencedor do prêmio Nobel em medicina,a) não irá receber o prêmio Nobel que será entregue em Estocolmo. b) não irá mais enviar artigos de pesquisa para alguns periódicos de excelência. c) continuará a divulgar suas pesquisas nos periódicos Nature, Cell e Science. d) continuará desenvolvendo pesquisas em áreas que estão em destaque. e) continuará desenvolvendo pesquisa apenas nos Estados Unidos.

A VERY OLD STORY The first written story of the monster is in a text written in the year 565 AD by a Celtic biographer: this writer describes

how a man was attacked by a monster while he was swimming in the river Ness. Perhaps the legend already existed in those days: it has certainly existed for many centuries in Scottish folklore.

However, the story of the monster was not very well-known in England for one simple reason: Loch Ness is a very long way from the rest of Britain. Until the age of the railway, very few people ever went to the Highlands of Scotland... except soldiers or officials from the cities of the Scottish Lowlands. No-one else had any reason to go there: the North of Scotland was wild and desolate, wet and generally cold, and inhabited more by sheep than by people.

The myth became big news in 1930; three men, out in a boat on the lake, said that they had seen a monster. Immediately, several other people said that they had seen one too. In 1933, a man took the first “photo” of the monster, from a distance of about 100 metres. The photo was not clear, but Kodak said that the photo was real. The most famous photo of all was taken in 1934 by a London surgeon; it seems to show a long neck and a small head sticking up out of the water.

“Nessie” – if the photo is real – looks something like a dinosaur. A lot of other photos have been taken since then, but none of them have been clear. Obviously, if there is a monster, it is a timid one! It doesn’t often come to the surface, and it never does so near the

shore on a sunny afternoon in summer! If it had done so, lots of people would have taken photos of it, and there would be no more mystery. Until now it

has tried to avoid publicity... if it exists! In 1987, some people used sonar equipment to try to discover Nessie... but they found... nothing. So no-one has

proved that the Loch Ness monster exists; but no-one has proved that it does not exist. It’s a great story. Fonte: http://linguapress.com/intermediate/loch-ness-monster.htm acessado em 04/09/2014

41) De acordo com o texto, pode-se afirmar que: a) trata-se de um texto de opinião, no qual o autor tenta provar que o monstro do lago Ness existe. b) trata-se de um texto de opinião, no qual o autor tenta provar que o monstro do lago Ness não existe. c) trata-se de um texto informativo, no qual o autor apresenta informações sobre a lenda do monstro do lago Ness. d) trata-se de um texto narrativo, no qual o autor narra a lenda do monstro do lago Ness.e) trata-se de um texto dissertativo, no qual o autor usa argumentos em favor da existência do monstro do lago Ness.

42) De acordo com o exposto no texto, pode-se afirmar que: a) a lenda do monstro do lago Ness sempre foi famosa em toda a Inglaterra, devido aos inúmeros viajantes que visi-

tavam a região do lago escocês. b) a foto mais famosa do monstro do lago Ness foi tirada de uma distância de 100 metros do monstro no ano de 1933. c) apesar de várias fotos e relatos sobre o monstro, até agora não se comprovou se ele existe ou não.d) a região do norte da Escócia é bem habitada e urbanizada, razão que contribuiu que a lenda do monstro fosse

rapidamente disseminada por toda Inglaterra. e) a era da ferrovia na Inglaterra não contribuiu em nada para a disseminação da lenda do monstro do lago Ness.

More and more television manufacturers are producing Smart TVs. Although they differ in some ways most of them use the same technology. Smart TVs can be connected to the internet using a setup box, a cable or wireless adapter. As more and more broadcasting companies are showing videos on demand Smart. TVs are an investment for the future.

Some decades ago watching television was a completely different experience. If you were lucky you had a handful of channels you could watch. Depending on your rooftop antenna and the signal you got, reception was sometimes bad and during storms the signal was lost altogether. In the 1970s cable TV gave viewers a choice of several different programs, not only from the local area.

The arrival of video recorders allowed viewers to record their shows during the nighttime or while they were on holidays. Satellite television in the 80s and 90s gave people access to hundreds of TV channels from around the world. In the last decade Internet television has been growing rapidly.

Disponível em: http://www.english-online.at. Acesso em: 11 fev. 2014.

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43) Com relação às TVs Smart (TVs Inteligentes), o texto informa que: a) atualmente estamos vivenciando a sexta geração de TV, em decorrência da existência da Internet. b) para ser considerada uma TV Smart é preciso que ela seja conectada à Internet, através de sistemas de conexão

sem fio (wireless). c) embora a TV Smart seja atualmente a tecnologia mais moderna, ela será ultrapassada, em 15 anos, por novas

tecnologias televisivas. d) apesar de serem diferentes na fabricação, a maioria das Smarts TVs usa a mesma tecnologia disponível atualmente.e) a TV Smart tem o mesmo princípio de funcionamento dos celulares smartphones.

44) As redes sociais permitem que os usuários criem perfis e os utilizem para se conectar a outros usuários, compartilhar informações e se agrupar de acordo com interesses em comum. Com base na imagem acima, o emprego do vocábulo “turnout” no cartoon em questão remetea) à pequena presença de pessoas no velório de alguém que imaginava ter muitos amigos na internet.b) à enorme comoção, nas redes sociais, causada pela morte de uma pessoa extremamente popular.c) à visível indiferença com que os parentes mais próximos trataram a perda de um ente muito querido.d) à tristeza com que os internautas receberam a notícia da perda de um dos criadores das redes sociais.e) à falta de sensibilidade das pessoas que não prestigiaram o funeral de uma pessoa muito popular.

OXFAM STUDY FINDS RICHEST 1% IS LIKELY TO CONTROL HALF OF GLOBAL WEALTH BY 2016By Patricia Cohen, January 19, 2015

The richest 1 percent is likely to control more than half of the globe’s total wealth by next year, the anti-poverty charity Oxfam reported in a study released on Monday. The warning about deepening global inequality comes just as the world’s business elite prepare to meet this week at the annual World Economic Forum in Davos, Switzerland.

The 80 wealthiest people in the world altogether own $ 1.9 trillion, the report found, nearly the same amount shared by the 3.5 billion people who occupy the bottom half of the world’s income scale. (Last year, it took 85 billionaires to equal that figure.) And the richest 1 percent of the population controls nearly half of the world’s total wealth, a share that is also increasing.

The type of inequality that currently characterizes the world’s economies is unlike anything seen in recent years, the report explained. “Between 2002 and 2010 the total wealth of the poorest half of the world in current U.S. dollars had been increasing more or less at the same rate as that of billionaires,” it said. “However since 2010, it has been decreasing over that time.”

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Winnie Byanyima, the charity’s executive director, noted in a statement that more than a billion people lived on less than $ 1,25 a day. “Do we really want to live in a world where the 1 percent own more than the rest of us combined?” Ms. Byanyima said. “The scale of global inequality is quite simply staggering.”

Investors with interests in finance, insurance and health saw the biggest windfalls, Oxfam said. Using data from Forbes magazine’s list of billionaires, it said those listed as having interests in the pharmaceutical and health care industries saw their net worth jump by 47 percent. The charity credited those individuals’ rapidly growing fortunes in part to multimillion-dollar lobbying campaigns to protect and enhance their interests.

(www.nytimes.com. Adaptado.)

45) Segundo o texto, o relatório da Oxfam a) mostra que a pobreza diminuiu em 2014, mesmo que em pequena escala.b) prenuncia o aprofundamento da concentração de riquezas no mundo.c) foi apresentado no Fórum Econômico Mundial na Suíça.d) causou celeuma entre a elite de empresários em Davos.e) teve o apoio de investidores da área farmacêutica e de saúde.

TEXTO I

MÚSICA: QUE NO ME PIERDA(Composición: Gustabo Santander)

Que no me pierda en la nocheQue no me duerma en el vinoQue no me pierda en el caminoEn el abrazo de Ia gente que tiene el corazón frío

Que no me pierda en la brumaQue no me duerma en el ruidoQue no me encuentre confundidoEn el canto del que adula y que solo juega conmigo

Que no me pierda en el aplauso indiferenteDe esa gente que aparenta conmigoQue no me pierda en un mundo que no entiendeQue ha vendido ya su alma y sentido

Que no me pierda en Ia tardeQue no me duerma vencidoQue no me pierda en el aire cansado de respirar

Que no me pierda en la sombraQue no me duerma en el brilloQue no me pierda en el cariñoDei que jura, que calcula y que nunca ha sido mi amigo

Que no me pierda en la dudaQue no me duerma rendidoQue no me pierda convencidoEn el llanto del que miente y que ya empeñó su destino

Que no me pierda en el género inconscienteQue ha dejado ya su alma ai olvidoQue no me pierda en la risa complacienteDel que espera algo a cambio conmigo

Que no me pierda en la nocheQue no me pierda en eI vinoLa vida vale la penaSi aprendo a hacer el camino [...]

39) El título de la música “Que no me pierda” refleja una idea de: a) perdón d) súplicab) remordimientoc) felicidad e) rabia

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TEXTO IIEL ENVOLTORIO LO EXPLICA TODO:Aprenda a interpretar la información técnica que aparece en el envoltorio de la bombilla

Duración (“horas de vida”)Con independencia de los vatios, el tiempo que puede funcionar una bombilla se expresa en “horas de vida”. La

utilización media de una bombilla es de 1.000 horas al año (este cálculo se basa en unas 3 horas de funcionamiento al día). Por supuesto, las bombillas que están encendidas continuamente se funden antes y las que apenas se utilizan duran más.

Tono de luz (“temperatura de color”)Las bombillas incandescentes siempre producen la misma luz “blanca cálida”. Sin embargo, las bombillas fluo-

rescentes compactas ofrecen diversas temperaturas de color, expresadas en kelvin (K). Estas diferencias pueden ser importantes a la hora de elegir una bombilla: la luz “blanca cálida” (2.700 K) crea ambientes acogedores y la “blanca fría” (4.000 K)está más indicada para entornos de trabajo.

El envoltorio lo explica todo.

Disponível em: <http://ec.europa.eu/energy/lumen/overview/howtochoose/packaging/packa ging_es.htm>.(Adaptado).

40) En el comentario acerca de la explicación, que suele constar en los envoltorios, sobre la duración de una bombilla se indica que la a) cuenta en horas de la vida de una bombilla favorece el ahorro.b) falta de uso de las bombillas permite alargar su durabilidad.c) media de encendido recomendada por bombilla es la de tres horas.d) utilización seguida de una bombilla equilibra su consumo de energía.e) calidad del funcionamiento diario de la bombilla lo determina el tipo de energía.

41) En el título del texto se resalta la necesidad de a) contrastar entre sí las informaciones de los envoltorios.b) consultar a técnicos las características de las bombillas.c) entender los datos de las envolturas de las bombillas.d) relativizar las advertencias de los embalajes.e) seguir al pie de la letra las instrucciones.

TEXTO III

EL VELO DE LA MATEMÁTICAEl mundo académico celebró hace algunos días la entrega de la Medalla Fields, el premio más prestigioso en

el campo de las matemáticas, a Maryam Mirzakhani, profesora de origen iraní de la Universidad de Stanford (Estados Unidos). Era la primera vez que una mujer obtenía este galardón creado en 1936, por lo que incluso el Presidente de Irán, Hassan Rouhani, felicitó a la investigadora y publicó en su cuenta en Twitter una foto de Mirzakhani sin el velo tradicional que usan las mujeres de ese país. Según la ley iraní, ellas deben estar cubiertas de pies a cabeza cuando están en público y quienes desafían la norma arriesgan ir a la cárcel. De hecho, en 2011 la actriz Marzieh Vafamehr fue sentenciada a un año de prisión y 90 azotes por aparecer en un filme sin cubrir la cabeza. Por eso el tuit causó polémica. Mientras algunos diarios locales retocaron la foto para que Mirzakhani pareciera estar usando un velo, usuarios en las redes sociales alabaron el mensaje de Rouhani señalando que el presidente valoraba el cerebro de la investigadora por sobre el hecho de usar o no un velo.

Tendencias, 23 ago. 2014. Apuntes, p. 3. Disponible en:

<http://papeldigital.info/tendencias/index.html?2014082301#>. Accedido el: 29 ago. 2014.

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42) Señale la única alternativa CORRECTA en cuanto a su contenido.a) La investigadora Maryam Mirzakhani vive en Irán actualmente.b) La publicación de una foto de la actriz Marzieh Vafamehr en el Twitter personal del Presidente iraní, Hassan Rouhani,

generó polémica en las redes sociales.c) El mensaje de la publicación hecha por el presidente de Irán en su Twitter ha impactado positivamente a usuarios

de las redes sociales.d) Según el texto, es la primera vez que una mujer obtiene perdón por no cubrir la cabeza con un velo en Irán.e) A los iraníes les ha gustado que los diarios locales publicaran la foto en la que Mirzakhani apareciera usando un velo.

TEXTO IV

MARIO VARGAS LLOSA: “HAY QUE ABRIR LAS VENTANAS DEL IDIOMA”

El Nobel Mario Vargas Llosa, durante su intervención en la apertura en Panamá del VI Congreso de la Lengua Es-pañola. / RODRIGO ARANGUA (AFP) Tras los bailes y cantos del Atlántico y del Pacífico panameños, con que arrancó el VI Congreso Internacional de la Lengua Española, vinieron las primeras reflexiones y análisis sobre la palabra, el libro y la lectura, al fin y al cabo, el lema de esta edición es: El español en el libro: Del Atlántico al mar del Sur.

La atención se la llevó el Nobel Mario Vargas Llosa, quien empezó por recordar, evocando al Inca Garcilaso de la Vega, que la belleza del idioma de la que tanto se habla hoy es el resultado de su anterior mestizaje con las lenguas americanas de la conquista y de la propia deriva que esta ha adquirido en los 22 países donde más se habla. Por eso el escritor se atrevió a decir que no hay que cerrarlo a las influencias de otras lenguas, y por el contrario, recomendó “abrir las ventanas del idioma para enriquecerlo de otros lenguajes, así como el español enriquece otros idiomas”. Eso no significa, añadió Vargas Llosa, que deba perder su cohesión, todo lo contrario. Debe seguir así “respetando esa riquísima y maravillosa tradición que la ha constituido a través de eso: grandes escritores que tienden puentes entre los países”. Y destacó que ellos han mantenido la unidad y fecundado el idioma. El príncipe de Asturias recordó los diferentes elementos de la cadena de valor del libro y la importancia de cada uno de ellos, además de dedicar unas palabras a los necesarios derechos de autor. Pero dejó claro que en el fondo está el destinatario del libro: “Un buen lector es alguien dispuesto a dialogar y, en consecuencia, abierto y preparado para la discusión razonada de la cosa pública y de los problemas sociales. Pero más allá de eso, en el ámbito estrictamente individual, en el plano de la realización de la persona, un buen lector es una persona capaz de ‘vivir reviviéndose’ de continuo, ya que como decía Goethe: ‘Cuando se lee, no se aprende algo, se convierte uno en algo’”.

En esa línea, Víctor García de la Concha, director del Instituto Cervantes, se mostró convencido de que “el porvenir del español no tiene fronteras”. Y recordó que su riqueza lo ha convertido en un idioma panhispánico.

<http://cultura.elpais.com/cultura/2013/10/21/actualidad/1382306791_236765.html>

43) Evalúe las afirmativas con especial atención a los aspectos gramaticales del texto.III) El fragmento “ha constituido a través de eso” puede ser reemplazado, sin pérdida de sentido por “constituyó a

través de ello”.III) En la cita de Goethe: ‘Cuando se lee, no se aprende algo, se convierte uno en algo’, el pronombre indefinido “uno”

puede ser reemplazado por “alguna cosa”.III) “Pero dejó claro que en el fondo está el destinatario del libro”: La conjunción “pero” une dos ideas contrastantes.IV) “Pero más allá de eso...” la expresión destacada tiene la misma función linguística que “incluso”.

Están de acuerdo con el texto las informaciones: a) Solamente I y IV. d) Solamente I y III.b) Solamente I, II y III.c) Solamente II y IV. e) Solamente I, III y IV.

44) Según el texto es posible afirmar que: a) A lo largo de la historia, el idioma español ha sufrido influencias de otras lenguas, sin embargo, ha logrado mante-

nerse cohesionado.b) El cierre del VI Congreso Internacional de la Lengua Española se dio con la charla del Nobel Mario Vargas Llosa.c) De acuerdo a lo expuesto en el texto, la lengua castellana se convertirá en un idioma hablado en los cinco continentes.d) Además de Mario Vargas Llosa, también estuvieron presentes en el VI Congreso Internacional de la Lengua Española,

Garcilaso de la Vega y el Principe de Asturias. e) Según el texto, es posible concluir que los derechos del autor del libro pueden sobreponerse a los intereses del lector.

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TEXTO V

45) Dentro del contexto de la historieta, en la expresión figurada y familiar “¡Pedazo de haraganote!”, la construcción

“Pedazo de” a) provoca agobio en el receptor. d) genera un mensaje cifrado para el interlocutor.b) recalca la necedad del destinatario.c) atenúa el efecto despectivo de “haraganote”. e) garantiza las reacciones esperadas por el emisor.

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

46) A figura mostra uma criança brincando em um balanço no parque. A corda que prende o assento do balanço ao topo do suporte mede 2 metros. A criança toma cuidado para não sofrer um acidente, então se balança de modo que a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.

Na figura, considere o plano cartesiano que contém a trajetória do assento do balanço, no qual a origem está localizada no topo do suporte do balanço, o eixo X é paralelo ao chão do parque, e o eixo Y tem orientação positiva para cima.

A curva determinada pela trajetória do assento do balanço é parte do gráfico da função

a) ( ) 2f x 2 x= − −

b) ( ) 2f x 2 x= −

c) ( ) 2f x x 2= −

d) ( ) 2f x 4 x= − −

e) ( ) 2f x 4 x= −

47) Conforme regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o passageiro que embarcar em voo doméstico poderá transportar bagagem de mão, contudo a soma das dimensões da bagagem (altura + comprimento + largura) não pode ser superior a 115 cm.

A figura mostra a planificação de uma caixa que tem a forma de um paralelepípedo retângulo. O maior valor possível para x, em centímetros, para que a caixa permaneça dentro dos padrões permitidos pela Anac é

a) 25.b) 33.c) 42.d) 45.e) 49.

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48) O condomínio de um edifício permite que cada proprietário de apartamento construa um armário em sua vaga de garagem. O projeto da garagem, na escala 1 : 100, foi disponibilizado aos interessados já com as especificações das dimensões do armário, que deveria ter o formato de um paralelepípedo retângulo reto, com dimensões, no projeto, iguais a 3 cm, 1 cm e 2 cm.

O volume real do armário, em centímetros cúbicos, será a) 6.b) 600. c) 6.000. d) 60.000 e) 6.000.000.

49) Bruna tem um depósito na sua fazenda para armazenar leite formado por duas partes cúbicas que se comunicam, como indicado na figura. A aresta da parte cúbica de baixo tem medida igual ao dobro da medida da aresta da parte cúbica de cima. A torneira utilizada para encher o depósito tem vazão constante e levou 8 minutos para encher metade da parte de baixo.

Quantos minutos essa torneira levará para encher completamente o restante do depósito? a) 8.b) 10.c) 16.d) 18.e) 24.

50) Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo retangular reto, tem as dimensões, em centímetros, mostradas na figura.

Será produzida uma nova lata, com os mesmos formato e volume, de tal modo que as dimensões de sua base sejam 25% maiores que as da lata atual.

Para obter a altura da nova lata, a altura da lata atual deve ser reduzida em a) 14,4%b) 20%c) 32,0%d) 36,0%e) 64,0%

51) Bruna possui um espaço retangular de lados 11,5 m e 14 m no quintal de sua casa e pretende fazer um pomar domés-tico de maçãs. Ao pesquisar sobre o plantio dessa fruta, descobriu que as mudas de maçã devem ser plantadas em covas com uma única muda e com espaçamento mínimo de 3 metros entre elas e as laterais do terreno. Ela sabe que conseguirá plantar um número maior de mudas em seu pomar se dispuser as covas em filas alinhadas paralelamente ao lado de maior extensão.

O número máximo de mudas que essa pessoa poderá plantar no espaço disponível é a) 4.b) 8.c) 9.d) 12.e) 20.

52) Nos últimos anos, a televisão tem passado por uma verdadeira revolução, em termos de qualidade de imagem, som e interatividade com o telespectador. Essa transformação se deve à conversão do sinal analógico para o sinal digital. Entretanto, muitas cidades ainda não contam com essa nova tecnologia. Buscando levar esses benefícios a três cida-des, uma emissora de televisão pretende construir uma nova torre de transmissão, que envie sinal às antenas A, B e C, já existentes nessas cidades. As localizações das antenas estão representadas no plano cartesiano:

A torre deve estar situada em um local equidistante das três antenas. O local adequado para a construção dessa torre corresponde ao ponto de coordenadas

a) (65 ; 35).b) (53 ; 30).c) (45 ; 35).d) (50 ; 20).e) (50 ; 30).

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53) Para o reflorestamento de uma área, deve-se cercar totalmente, com tela, os lados de um terreno, exceto o lado mar-geado pelo rio, conforme a figura. Cada rolo de tela que será comprado para confecção da cerca contém 48 metros de comprimento.

A quantidade mínima de rolos que deve ser comprada para cercar esse terreno é a) 6.b) 7.c) 8.d) 11. e) 12.

54) Em um sistema de dutos, três canos iguais, de raio externo 30 cm, são soldados entre si e colocados dentro de um cano de raio maior, de medida R. Para posteriormente ter fácil manutenção, é necessário haver uma distância de 10 cm entre os canos soldados e o cano de raio maior. Essa distância é garantida por um espaçador de metal, conforme a figura:

Utilize 1,7 como aproximação para 3. O valor de R, em centímetros, é igual a

a) 64,0.b) 65,5.c) 74,0.d) 81,0.e) 91,0.

55) Um bairro de uma cidade foi planejado em uma região plana, com ruas paralelas e perpendiculares, delimitando quadras de mesmo tamanho. No plano de coordenadas cartesianas seguinte, esse bairro localiza-se no segundo quadrante, e as distâncias nos eixos são dadas em quilômetros.

A reta de equação y = x + 4 representa o planejamento do percurso da linha do metrô subterrâneo que atravessará o bairro e outras regiões da cidade. No ponto P = (–5,5), localiza-se um hospital público. A comunidade solicitou ao comitê de planejamento que fosse prevista uma estação do metrô de modo que sua distância ao hospital, medida em linha reta, não fosse maior que 5 km.

Atendendo ao pedido da comunidade, o comitê argumentou corretamente que isso seja automaticamente satisfeito, pois já estava prevista a construção de uma estação no ponto a) (–5,0).b) (–3,1).c) (–2,1).d) (0,4).e) (2,6).

56) Um porta-lápis de madeira foi construído no formato cúbico, seguindo o modelo ilustrado a seguir. O cubo de dentro e vazio. A aresta do cubo maior mede 12 cm e a do cubo menor, que e interno, mede 8 cm.

O volume de madeira utilizado na confecção desse objeto foi de a) 12 cm3.b) 64 cm3.c) 96 cm3.d) 1 216 cm3.e) 1 728 cm3.

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57) Uma fábrica produz barras de chocolates no formato de paralelepípedos e de cubos, com o mesmo volume. As ares-tas da barra de chocolate no formato de paralelepípedo medem 3 cm de largura, 18 cm de comprimento e 4 cm de espessura.

Analisando as características das figuras geométricas descritas, a medida das arestas dos chocolates que têm o for-mato de cubo é igual a a) 5 cm.b) 6 cm.c) 12 cm.d) 24 cm.e) 25 cm.

58) Rotas aéreas são como pontes que ligam cidades, estados ou países. O mapa a seguir mostra os estados brasileiros e a localização de algumas capitais identificadas pelos números. Considere que a direção seguida por um avião AI que partiu de Brasília – DF, sem escalas, para Belém, no Pará, seja um segmento de reta com extremidades em DF e em 4.

Suponha que um passageiro de nome Carlos pegou um avião AII, que seguiu a direção que forma um ângulo de 135° no sentido horário com a rota Brasília – Belém e pousou em alguma das capitais brasileiras. Ao desembarcar, Carlos fez uma conexão e embarcou em um avião AIII, que seguiu a direção que forma um ângulo reto, no sentido anti-horário, com a direção seguida pelo avião AII ao partir de Brasília-DF. Considerando que a direção seguida por um avião é sempre dada pela semirreta com origem na cidade de partida e que passa pela cidade destino do avião, pela descrição dada, o passageiro Carlos fez uma conexão em a) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Curitiba.b) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Salvador.c) Boa Vista, e em seguida embarcou para Porto Velho.d) Goiânia, e em seguida embarcou para o Rio de Janeiro.e) Goiânia, e em seguida embarcou para Manaus.

59) Um fabricante de cosméticos decide produzir três diferentes catálogos de seus produtos, visando a públicos distintos. Como alguns produtos estarão presentes em mais de um catálogo e ocupam uma página inteira, ele resolve fazer uma contagem para diminuir os gastos com originais de impressão. Os catálogos C1, C2 e C3 terão, respectivamente, 50, 45 e 40 páginas.

Comparando os projetos de cada catálogo, ele verifica que C1 e C2 terão 10 páginas em comum; C1 e C3 terão 6 páginas em comum; C2 e C3 terão 5 páginas em comum, das quais 4 também estarão em C1.

Efetuando os cálculos correspondentes, o fabricante concluiu que, para a montagem dos três catálogos, necessitará de um total de originais de impressão igual a: a) 135.b) 126.c) 118.d) 114.e) 110.

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60) Antes de uma eleição para prefeito, certo instituto realizou uma pesquisa em que foi consultado um número significativo de eleitores, dos quais 36% responderam que iriam votar no candidato X; 33% no candidato Y e 31% no candidato Z.

A margem de erro estimada para cada um desses valores é de 3% para mais ou para menos. Os técnicos do instituto concluíram que, se confirmado o resultado da pesquisa, a) apenas o candidato X poderia vencer e, nesse caso, teria 39% do total de votos.b) apenas os candidatos X e Y teriam chances de vencer.c) o candidato Y poderia vencer com uma diferença de até 5% sobre X.d) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de, no máximo, 1% sobre X.e) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de até 5% sobre o candidato Y.

61) Uma editora pretende despachar um lote de livros, agrupados em 100 pacotes de 20 cm x 20 cm x 30 cm. A trans-portadora acondicionará esses pacotes em caixas com formato de bloco retangular de 40 cm x 40 cm x 60 cm. A quantidade mínima necessária de caixas para esse envio é: a) 9b) 11c) 13d) 15e) 17

62) Na construção civil, é muito comum a utilização de ladrilhos ou azulejos com a forma de polígonos para o revestimen-to de pisos ou paredes. Entretanto, não são todas as combinações de polígonos que se prestam a pavimentar uma superfície plana, sem que haja falhas ou superposições de ladrilhos, como ilustram as figuras:

A tabela traz uma relação de alguns polígonos regulares, com as respectivas medidas de seus ângulos internos.

Nome Triângulo Quadrado Pentágono

Figura

Ângulo interno 60° 90° 108°

Nome Hexágono Octágono Eneágono

Figura

Ângulo interno 120° 135° 140° Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabela,

sendo um deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ter a forma de um a) triângulo.b) quadrado.c) pentágono.d) hexágono.e) eneágono.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

José e Antônio viajarão em seus carros com as respectivas famílias para a cidade de Serra Branca. Com a intenção de seguir viagem juntos, combinam um encontro no marco inicial da rodovia, onde chegarão, de modo independente, entre meio-dia e 1 hora da tarde. Entretanto, como não querem ficar muito tempo esperando um pelo outro, combinam que o primeiro que chegar ao marco inicial esperará pelo outro, no máximo, meia hora; após esse tempo, seguirá viagem sozinho.

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Chamando de x o horário de chegada de José e de y o horário de chegada de Antônio, e representando os pares (x; y) em um sistema de eixos cartesianos, a região OPQR a seguir indicada corresponde ao conjunto de todas as possibilidades para o par (x; y):

63) Segundo o combinado, para que José e Antônio viajem juntos, é necessário que 1

y x2

− ≤ ou que 1

x y2

− ≤ .

De acordo com o gráfico e nas condições combinadas, as chances de José e Antônio viajarem juntos são de: a) 0% b) 25% c) 50% d) 75% e) 100%

64) Um evento cultural ofereceu três atrações ao público: uma apresentação de dança, uma sessão de cinema e uma peça de teatro. O público total de participantes que assistiu a pelo menos uma das atrações foi de 200 pessoas. Sabe-se, também, que 115 pessoas compareceram ao cinema, 95 à dança e 90 ao teatro. Além disso, constatou-se que 40% dos que foram ao teatro não foram ao cinema, sendo que destes 25% foram apenas ao teatro. Outra informação levantada pela organização do evento foi que o público que assistiu a mais de uma atração é igual ao dobro dos que assistiram somente à apresentação de dança. Se apenas 2 pessoas compareceram a todas as atrações, então a quantidade de pessoas que assistiu a somente uma das atrações é: a) 102b) 114c) 98d) 120e) 152

65) No plano cartesiano, a reta r, de coeficiente angular 10, intercepta o eixo y em um ponto de ordenada a. Já a reta s, de coeficiente angular 9, intercepta o eixo y em um ponto de ordenada b. Se as retas r e s interceptam-se em um ponto de abscissa 6, então a) b = a.b) b = a – 9.c) b = a – 6.d) b = a + 9.e) b = a + 6,

66) As retas r, s de equações cartesianas 3x – 4y – 8 = 0 e 4y – 3x – 12 = 0 respectivamente, são tangentes a um círculo C. O perímetro de C em cm é: a) 4πb) 2πc) 8πd) 4e) 16π

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.27.

67) Vitória-régia é uma planta aquática típica da região amazônica. Suas folhas são grandes e têm formato circular, com uma capacidade notável de flutuação, graças aos compartimentos de ar em sua face inferior.

Em um belo dia, um sapo estava sobre uma folha de vitória-régia, cuja borda obedece à equação x² + y² + 2x + y + 1 = 0, apreciando a paisagem ao seu redor. Percebendo que a folha que flutuava à sua frente era maior e mais bonita, resolveu pular para essa folha, cuja borda é descrita pela equação x² + y² – 2x – 3y + 1 = 0.

A distância linear mínima que o sapo deve percorrer em um salto para não cair na água é a) ( )2 2 1−b) 2c) 2 2d) 2 2−e) 5

68) Uma forma pouco conhecida de arte é a de preenchimento de calçadas com pedras, como vemos na calçada encon-trada em Brazlândia – DF, conforme a figura.

Em relação ao desenho da calçada, considere o seguinte:– todos os triângulos são retângulos;– cada triângulo possui um ângulo de 30°; e– a hipotenusa de cada triângulo mede 100 cm.Com base nas informações acima, os catetos de cada triângulo medem, em cm, a) 25 e 25 3. b) 25 e 252 2 . c) 25 e 50 3. d) 50 e 50 3. e) 50 e 502 2 .

69) Sobre o preço de um carro importado incide um imposto de importação de 30%. Em função disso, o seu preço para o importador é de R$ 19.500,00. Supondo que tal imposto passe de 30% para 60%, qual será, em reis, o novo preço do carro, para o importador?a) R$ 22.500,00b) R$ 23.000,00c) R$ 24.000,00d) R$ 24.500,00e) R$ 25.000,00

70) Sejam x1 e x2 as raízes da equação 10x² + 33x – 7 = 0. Qual é o número inteiro mais próximo do número 5x1x2 + (x1 + x2)?a) 0b) 5c) 10d) –5e) –10

71) Entre os números: 25, 50, 64, 75 e 250; qual deles, NÃO é um divisor de 1015?a) 25b) 50c) 64d) 75e) 250

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.28.

72) Qual é o conjunto das soluções, no R dos números reais, da inequação?x

xx 1

>+

a) S = (–∞, –1)b) S = (–∞, o)c) S = (0, +∞)d) S = (1, +∞)e) S = (–∞, +∞)

73) Qual é o número de pontos de intersecção dos gráficos das funções reais abaixo?

( )2

2

x 1f x

x 2+

=+

e ( )2

2

x 4g x

x 3+

=+

a) 0b) 1c) 2d) 3e) 4

74) Na primeira fase de um campeonato de xadrez cada jogador joga uma vez contra todos os demais. Nessa fase foram realizados 78 jogos. Quantos eram os jogadores?a) 11b) 12c) 13d) 14e) 15

75) O que devemos ter, para que a parábola y = 2x² + mx + 5 NÃO intersecte a reta y = 3?a) m < –4b) m > –4c) m < 0d) –2 < m < 2e) –4 < m < 4

76) O número que deve ser somado ao numerador e ao denominador da fração 23

para que ela tenha um aumento de 20%?a) 1b) 2c) 3d) 4e) 5

77) Qual o conjunto das raízes da equação log10(x²) = (log10x)²a) {10,100}b) {1,100}c) {1,10}d) {1,1000}e) {10,1000}

78) O valor em reais, de uma pedra semipreciosa é sempre numericamente igual ao quadrado de sua massa, em gramas. Infelizmente uma dessas pedras, de 8 gramas, caiu e se partiu em dois pedaços. O prejuízo foi o maior possível. Qual foi o prejuízo (em %) em relação ao valor original?a) 1%b) 2%c) 10%d) 20%e) 50%

79) Qual é o menor número natural n, diferente de zero, que torna o produto de 3888 por n um cubo perfeito?a) 10b) 11c) 12d) 13e) 14

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.29.

80) Examine os números à seguir: 2 2 3 2 3

1 1 2 1 8; ; ; , .

80 8 5 800 10

. Qual desses números é igual a 0,064?a) O 1ºb) O 2ºc) O 3ºd) O 4ºe) O 5º

81) A diferença entre os quadrados de dois números naturais é 21. Dentre os números: 29, 97, 132, 184 e 252; aponte qual é um dos possíveis valores da soma dos quadrados desses dois números. a) O 1ºb) O 2ºc) O 3ºd) O 4ºe) O 5º

82) Qual é o valor da soma das frações irredutíveis, positivas, menores do que 10, de denominador 4?a) 50b) 100c) 120d) 150e) 200

83) Com as 6 letras da palavra FUVEST podem ser formadas 6! = 720 ¨palavras¨(anagramas) de 6 letras distintas cada uma. Se essas ¨palavras¨ forem colocadas em ordem alfabéticas, como num dicionário, a 250ª ¨palavra¨ começa com quais letras(2iniciais)?a) FUb) VEc) STd) SEe) VT

84) Sabendo que nesse mês as três montadoras venderam 7.000 dos 10.000 carros produzidos, qual é o valor de x?a) 10b) 20c) 40

Produção e vendas, em setembro, de três montadores de automóveis.

Montadora Unidades ProduzidasPorcentagem vendida da

produção

A 3.000,00 80%

B 5.000,00 60%

C 2.000,00 X%

d) 60e) 80

85) Sabendo que x, y e z são números reais e (2x + y – z)² + ( x – y)² + (z – 3)² = 0 então, qual é o resultado de x + y + z?a) 2b) 5c) 8d) 10e) 12

86) A distribuição de idades dos alunos de uma classe é dada pelo seguinte gráfico: Qual das alternativas representa melhor a média de idades dos alunos?

a) 16 anos e 10 mesesb) 17 anos e 1 mêsc) 17 anos e 5 mesesd) 18 anos e 6 mesese) 19 anos e 2 meses

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.30.

87) Um estudante terminou um trabalho que tinha n páginas. Para numerar todas essas páginas, iniciando com a palavra

1, ele escreveu 270 algarismos. Então o valor de n é:

a) 99

b) 112

c) 126

d) 148

e) 270

88) Um nadador, disputando a prova dos 400 metros, nado livre, completou os primeiros 300 metros em 3 minutos e 51

segundos. Se este nadador mantiver a mesma velocidade média nos últimos 100 metros completará a prova em:

a) 4 minutos e 51 segundos

b) 5 minutos e 8 segundos

c) 5 minutos e 28 segundos

d) 5 minutos e 49 segundos

e) 6 minutos e 3 segundos

89) A diferença entre 1∕3 e seu valor aproximado 0,333 é igual a x% do valor exato. Então o valor de x é:

a) 0,0001

b) 0,001

c) 0,01

d) 0,1

e) 0,3

90) Segundo um artigo da revista Veja, durante o ano de 1998, os brasileiros consumiram 261 milhões de litros de vinhos

nacionais e 22 milhões de litros importados. O artigo informa ainda que a procedência dos vinhos importados consu-

midos é dada pela seguinte tabela:

ITÁLIA 23%

PORTUGAL 20%

CHILE 16%

FRANÇA 16%

ALEMANHA 13%

ARGENTINA 6%

OUTROS 6%

O valor aproximado do total de vinhos importados da Itália e de Portugal, em relação ao tal de vinhos consumidos

pelos brasileiros, e, 1998, foi de:

a) 2,3%

b) 3,3%

c) 4,3%

d) 5,3%

e) 6,3%