46 anos uma nova betel a cada diaibbetel.org.br/boletins/16-11-13 boletim digital betel.pdf · como...

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1 46 ANOS... UMA NOVA BETEL A CADA DIA... onsiderando o 46º aniversario da nossa Betel na última segunda feira, sete de novembro, entendi ser oportuno reeditar o artigo publicado quando de nosso 43º aniversário. Naquele texto não pude deixar de lembrar do sermão que preguei em 20 de novembro de 2005, quando completávamos 35 anos de organização. Aquela era uma ocasião, um tempo bem diferente do que vivemos hoje; sem fazer comparações posso afirmar que os desafios que vivemos agora são ainda maiores que naquela época e que nossa realidade é muito melhor apesar das muitas lutas. Vivemos hoje um ambiente leve, alegre, descontraído e saudável e por isso damos glória a Deus. Quero neste artigo considerar algumas afirmações que fiz naquela mensagem e que, com certeza, são mais atuais que nunca para nossa igreja. Como naquele momento, hoje me lembro da frase do pastor Bill Hybels em seu livro intitulado Liderança Corajosa: “A igreja é a esperança do mundo”. Estamos mais próximos que nunca da volta de Jesus e esta é uma afirmação completa- mente bíblica. Mas para que esta verdade se torne realidade devemos ter clara a relevância da natureza de nossa missão explicitada no evangelho de Lucas 10.1: É dada pelo Próprio Senhor Jesus (1a); Envolve a todos nós (1b); é Pioneira (1c); é Cooperativa (1d); é Universal (1e). Jamais devemos esquecer que estamos em uma missão orientada e liderada pelo Senhor Jesus. A missão da igreja de Cristo não é tarefa de alguns, do Pastor, ou da diretoria, é de todos os membros. "JUNTOS SOMOS MELHORES E MAIS FORTES!" O Senhor Jesus deseja que sua igreja e seus discípulos tenham visão não atrás do seu tempo, e sim à frente! A missão da igreja de Cristo nunca foi realizada sozinha, no mínimo começou com 13; a tarefa é muito grande e por isso precisa de trabalho em equipe. Se quisermos fazer uma obra grandiosa e relevante, precisamos caminhar juntos, dois a dois, lado a lado, para partilharmos as tristezas, milagres, alegrias e vitórias. Por isso é fundamental podermos contar com membros da família Betel que sejam honestos e fieis com Deus na sua freqüência aos cultos - sejam de quarta ou domingo, seja na Escola Bíblica Dominical ou nos eventos-ponte que realizamos, seja nos encontros de jovens ou de mulheres. Quando um membro ou família falta, nossa celebração fica mais pobre e a igreja mais vazia, não só numericamente. Vir à igreja não pode ser sacrifício e sim privilegio. Entregar o dízimo honestamente e cumprir a Palavra ofertando com alegria são expressões de testemunho, louvor, obediência e fé. Pecamos contra Deus, a igreja e nossa família quando não fazemos assim, quando não criamos nossos filhos na casa do Senhor permitindo- lhes desenvolver vínculos e amizades sadias e para toda a vida. Se queremos as bênçãos de Deus, queiramos primeiramente obedecer e sermos fieis a Ele e Sua Palavra. Nunca se imagine menos importante; também não somos insubstituíveis. O Senhor da obra suprirá todas as necessidades de Sua Igreja a Seu tempo e a Sua maneira. Mas isso não quer dizer que você pode abster-se da responsabili- dade e privilegio de ser parte de uma história, de um projeto que é de Deus para o mundo. Não C De 13 a 19 de Novembro de 2016 - Ano 45 - Número 214

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4466 AANNOOSS...... UUMMAA NNOOVVAA BBEETTEELL AA CCAADDAA DDIIAA......

onsiderando o 46º aniversario da nossa Betel na última segunda feira, sete de novembro, entendi ser oportuno reeditar o artigo publicado quando de nosso 43º

aniversário. Naquele texto não pude deixar de lembrar do sermão que preguei em 20 de novembro de 2005, quando completávamos 35 anos de organização. Aquela era uma ocasião, um tempo bem diferente do que vivemos hoje; sem fazer comparações posso afirmar que os desafios que vivemos agora são ainda maiores que naquela época e que nossa realidade é muito melhor apesar das muitas lutas. Vivemos hoje um ambiente leve, alegre, descontraído e saudável e por isso damos glória a Deus. Quero neste artigo considerar algumas afirmações que fiz naquela mensagem e que, com certeza, são mais atuais que nunca para nossa igreja. Como naquele momento, hoje me lembro da frase do pastor Bill Hybels em seu livro intitulado Liderança Corajosa: “A igreja é a esperança do mundo”. Estamos mais próximos que nunca da volta de Jesus e esta é uma afirmação completa-mente bíblica. Mas para que esta verdade se torne realidade devemos ter clara a relevância da natureza de nossa missão explicitada no evangelho de Lucas 10.1: É dada pelo Próprio Senhor Jesus (1a); Envolve a todos nós (1b); é Pioneira (1c); é Cooperativa (1d); é Universal (1e). Jamais devemos esquecer que estamos em uma missão orientada e liderada pelo Senhor Jesus. A missão da igreja de Cristo não é tarefa de alguns, do Pastor, ou da diretoria, é de todos os membros. "JUNTOS SOMOS MELHORES E MAIS FORTES!" O Senhor Jesus deseja que sua igreja e seus discípulos tenham visão não atrás do seu tempo, e sim à frente! A missão da igreja de Cristo nunca foi realizada sozinha, no mínimo começou com 13; a tarefa é muito grande e por isso precisa de trabalho em equipe. Se quisermos fazer uma obra grandiosa e relevante, precisamos caminhar juntos, dois a dois, lado a lado, para partilharmos as tristezas, milagres, alegrias e vitórias. Por isso é fundamental podermos contar com membros da família Betel que sejam honestos e fieis com Deus na sua freqüência aos cultos - sejam de quarta ou domingo, seja na

Escola Bíblica Dominical ou nos eventos-ponte que realizamos, seja nos encontros de jovens ou de mulheres. Quando um membro ou família falta, nossa celebração fica mais pobre e a igreja mais vazia, não só numericamente. Vir à igreja não pode ser sacrifício e sim privilegio. Entregar o dízimo honestamente e cumprir a Palavra ofertando com alegria são expressões de testemunho, louvor, obediência e fé. Pecamos contra Deus, a igreja e nossa família quando não fazemos assim, quando não criamos nossos filhos na casa do Senhor permitindo-lhes desenvolver vínculos e amizades sadias e para toda a vida. Se queremos as bênçãos de Deus, queiramos primeiramente obedecer e sermos fieis a Ele e Sua Palavra. Nunca se imagine menos importante; também não somos insubstituíveis. O Senhor da obra suprirá todas as necessidades de Sua Igreja a Seu tempo e a Sua maneira. Mas isso não quer dizer que você pode abster-se da responsabili-dade e privilegio de ser parte de uma história, de um projeto que é de Deus para o mundo. Não

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De 13 a 19 de Novembro de 2016 - Ano 45 - Número 214

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estamos aqui para sermos meramente agradados e sim para agradarmos a Deus e o servirmos com inteireza de coração, sendo responsáveis no exercício do ministério. Creio numa igreja mobilizadora, que vai e envia missionários a todas as cidades e lugares, sempre em nome do Senhor Jesus! Eu sou um missionário, você é um missionário! Eu sou um ministro, você é um ministro de Jesus! Precisamos também ser relevantes pela demanda da nossa agenda (Lucas. 10.2-12). Nossa agenda é Sempre Desafiadora (v.2). Se fossem muitos os obreiros, não teríamos desafios! A missão da Igreja de Cristo sempre foi realizada pela minoria fiel e consagrada. Não podemos esperar que a maioria faça, mas podemos trabalhar para que isso aconteça. Pouca gente é igual a muito trabalho! Nossa agenda é Marcada por Grandes Riscos (v. 3). A Igreja de Cristo vive dias maus (Efésios 5), então precisa ser ágil e alerta por estar no meio de uma grande batalha espiritual (I Pedro 5.8). Santos em Guerra sempre vão correr riscos para se fazer cumprir a agenda do Senhor no mundo! Nossa agenda é Marcada pela Fé (v. 4a). A Igreja precisa mostrar fé no exercício de sua missão promovendo e instalando o Reino de Deus pela fé. A Obra do Senhor só se realiza na sua totalidade e na eficácia que o Senhor deseja se for realizada por homens e mulheres de fé. Nossa agenda Precisa ser Desenvolvida com Urgência (v. 4b). Jesus está voltando! Não podemos perder tempo com “conversa fiada”, menos conversa e mais pé na estrada. Nossa agenda Precisa ser Desenvolvida em Paz (vs. 6-7). Levamos uma mensagem de paz (Jesus é o Príncipe da Paz), portanto, a igreja deve desenvolver sua agenda em paz. Porque nós somos os filhos da paz. Nossa agenda tem que ser Flexível a Necessidade Local (v. 9). A Agenda deve ser flexível para atender a necessidade do momento. A Igreja pode planejar muitas coisas, mas na sua execução precisa sempre estar aberta ao mover do Espírito Santo de Deus. Nossa agenda é de Natureza Profética (vs. 11-12). Somos nós, na execução da agenda, que estaremos dizendo ao mundo que Jesus está voltando. Temos uma mensagem profética que precisa ser proclamada já, condenando o pecado e revelando a brevidade da segunda vinda de Cristo! Não faltarão entre nós ou ao alcance de nossos ouvidos e olhos nos facebooks da vida aqueles que alardearão a desgraça, o pseudo fracasso (dos outros), o - pessoalmente útil - desvio da visão. Sempre existirão os pessimistas de plantão; os críticos fazem parte do processo, não do projeto, mas estão ai - por permissão de Deus - para nos fazer refletir e corrigir onde possamos estar errando. Ninguém é perfeito, perfeito é o que nos chamou; o que não podemos é persistir no erro. Mais que nunca este é o tempo de Deus para uma Betel que se renova constatemente, sempre é tempo de recomeço, é tempo de avivamento, pois temos uma grande obra para fazer. Não temos tempo para distrações, tempo de atentarmos para

provocações ou alaridos vazios dos que buscam nos desviar da missão. O dono da obra vai cobrar de todos segundo as inclinações de cada coração, a Bíblia assim o diz. Naturalmente pesa sobre nossos ombros um claro princípio: Precisamos buscar a RELEVÂNCIA DA IGREJA! Como? Seguindo princípios presentes na Bíblia e em igrejas rele-vantes em todo mundo que: 1. Tem a Palavra como a

base de tudo que faz; 2. São lideradas por líderes

que exercem o dom de liderança;

3. Seguem claramente uma visão dada por Deus;

4. Desenvolvem uma atitude vibrante;

5. São empreendedoras em suas ações;

6. São direcionadas pelo espírito;

7. Avaliam-se freqüentemente;

8. Estão dispostas a desmontar e a re-montar;

9. Tem os seus leigos integrados na liderança;

10. Praticam perdão e aceitação;

11. Evangelizam sem “evangelizar” da forma convencional;

12. Mantém as tradições sem se tornar tradicionalista;

13. São fortes nos relacionamentos entre seus membros;

14. Adaptam sua liturgia à realidade dos seus membros e frequentadores;

15. Tem uma pregação encorajadora e prática, mas bíblica - o que em

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certos momentos traz duro desafio; 16. Atuam com ministério e não com cargos e comissões; 17. Envolvem seus novos membros de forma direta na vida da

igreja; 18. Tem um ministério que é realizado em equipe; 19. Tiram grande proveito da mídia. Que tipo de ministério você deseja desenvolver? Que igreja você está edificando? Uma igreja que tem os olhos no futuro não espera as mudanças chegarem, simplesmente antecipa e chega primeiro! A Betel nunca desiste, porque Deus nos diz em Êxodo 14.15 “Diga aos israelitas que sigam avante.” NVI 46 anos, 7 pastores titulares, uma igreja filha, centenas de batismos realizados, um sem número de reconciliações, incontáveis irmãos e irmãs servindo com coração sincero, projetos eventos-ponte e parcerias estabelecidas por Deus levando a igreja a lugares inimagináveis, cura das dores e experiências amargas sofridas, vitórias a cada nova semana, sonhos novos, milagres únicos, novas e desafiadoras

realizações... esta é nossa história, este é o nosso novo tempo! “... esquecendo das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante” seguimos em frente perseguindo o alvo que está em Cristo Jesus e só nele (Filipenses 3.13). Ao Senhor, nosso Deus, seja toda a gratidão, honra e glória. Com amor, Pr Getulio Gonçalves

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OO CCOOMMPPAASSSSOO,, 77//1100 -- AA FFIIDDEELLIIDDAADDEE Pr Israel Belo de Azevedo

língua grega tem uma palavra (πίστις = "pistis") que chegou ao nosso idioma traduzida como fé, confiança,

compromisso ou fidelidade. Esperamos fidelidade de um homem ou de uma mulher que se compromete em não trair o outro, em quem confia que manterá o mesmo padrão, por crer que o amor conjugal vale a pena. Esperamos fidelidade de um médico que nos socorre, certos de que ele se comprometerá prioritariamente em trabalhar para a nossa cura, mesmo que receba dinheiro para isto. Esperamos fidelidade de um idealista cujas propostas nos empolgam e não admitimos que ele troque de princípios. Esperamos fidelidade de um pregador que diz falar aquilo que vive, pelo que nos escandalizamos quando descobrimos o descompasso entre as suas palavras e as suas ações.

Uma sociedade, para prosperar, precisa de confiança mútua, que faz a economia girar, a ciência progredir e a educação funcionar. Sem essa confiança, por exemplo, nenhuma família ou organização se mantém. Precisamos de casais fiéis, de mestres verdadeiros, de profissionais da saúde compromissados, de idealistas íntegros, de pregadores coerentes. Admiremos o compromisso daquele que veste a camisa de um time de futebol para sempre, sem jamais trocar a preferência de sua paixão, mesmo que a escolha tenha sido induzida por um familiar quando ainda era uma criança. Torcer é para sempre. Um compromisso, seja conjugal, profissional, moral ou espiritual, deve ser também para sempre. Todo compromisso nasce no coração, de forma livre e espontânea, mas se torna uma voluntária algema, que não podemos descartar. Fidelidade é para sempre

AA lliinngguuaaggeemm ddaa aaddoorraaççããoo nnããoo éé ppoolliiddaa,, ppeerrffeeiittaa nneemm aavvaannççaaddaa.. ÉÉ aappeennaass ssiinncceerraa..

Max Lucado

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AA CCOOMMPPAAIIXXÃÃOO DDEE JJEESSUUSS Pr Oswaldo Jacob

ico impressionado sempre quando leio os evangelhos e medito

na compaixão de Jesus. Como o nosso Mestre era cheio de compaixão pelos perdidos, pelos párias da sociedade. Não havia no Senhor uma palavra de condenação, mas de salvação. Sobre Zaqueu – o publicano coletor de impostos – Ele disse: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10). O foco de Jesus sempre foi os doentes, os machucados, feridos pela sociedade espartana, pelo legalismo dos religiosos judeus e pela sociedade materialista. Jesus sempre esteve na contramão tanto da religião quanto do secularismo de então. A leitura de Jesus nunca foi a partir do exterior, da capa, mas do coração, das entranhas e dos porões do subconsciente. Ele sempre amou as pessoas como eram. Ele tinha uma especialidade de revelar os princípios do Reino de Deus, o Pai. Que os homens deviam busca-lo em primeiro lugar (Mt 6.33). Como Jesus era compassivo! Com Ele era manso e humilde de coração! Especialista em recuperar o

irrecuperável. Tratar o intratável. Penetrar no impenetrável. A sua palavra era sempre de reflexão, encorajamento e graça. Na verdade, Ele era a personificação da graça, a graça feita carne. O Verbo que se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade (João 1.14). Graça presente e operante na vida dos rejeitados, dos maltrapilhos, fracassados e dos quebrados pela vida. Na parábola do samaritano Ele ensinou que o amor supera o preconceito, o ódio e a rejeição veemente. Na parábola do credor incompassivo Ele ensina a perdoar sempre. No Sermão do Monte Ele ministrou acerca da relação com o Pai e com os irmãos. Estabeleceu a vida orientada pela obediência ao Senhor. A compaixão de Jesus me encanta e me faz cantar. Ela enseja compromisso em buscar o perdido, a se importar com os que sofrem e a levantar os abatidos e caídos pelo mundo afora. Ele é Aquele que nos resgata do lixão da vida. Que chama dos botecos os beberrões para a comunhão dos santos salvos pela graça. Das esquinas frias das drogas para o aquecimento da celebração dos salvos apenas pelo favor de Deus. Que oferece pão (provisão), afeto e abrigo (proteção) caracterizados por amor. Vivamos a compaixão de Jesus neste mundo perdido. Sejamos Seus olhos, Suas mãos e Seus pés sempre ativos e prontos a ajudar os que precisam. Recolhamos os desabrigados, os solitários, os rejeitados. Exerçamos a paciência com os reincidentes. Tenhamos a coragem do compromisso com os que sofrem. Que o Senhor nos livre da acomodação, da timidez e das justificativas religiosas. Vivamos o cristianismo puro e simples. Aprendamos com Jesus a auscultar o coração das pessoas, estabelecendo o diagnóstico e o prognóstico. Sirvamos Àquele que não vê a aparência, mas olha para o coração. Aquele que já liberou o perdão por meio da Sua obra na cruz e na ressurreição. Aquele que convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e acharei descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30). Sejamos os mensageiros do convite de Jesus. Levemos a Sua compaixão aos perdidos e o Pai será glorificado.

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LLÍÍDDEERREESS OOBBCCEECCAADDOOSS PPOORR NNÚÚMMEERROOSS

Pr Geraldo Farias O Brasil é um dos maiores mercados consumidores de metodologias de crescimento de igreja. Sim, já vimos o desfile de diversos modelos: Rede Ministerial, Igreja Dinâmica, G12 etc. A cada verão pululam novidades no mercado. São editoriais, campanhas de marketing e a invasão de grifes que prometem “turbinar” o ser e viver igreja por aí a fora. Crescer é meta, obsessão, fome ou sei lá o que. Não faltam líderes que topam tudo por números. Obcecado vem do latim “obcaecare” = Ob, à frente + caecare, cegar. Tornar cego. A obsessão de líderes por crescesimento não é mal em sí mesmo. Nos alegramos quando a comunidade cresce. Mas, a obsessão de muitos para atingir o alvo é um fenômeno preocupante. O discurso dos números lança seu trabalho em comparação a de outros, numa concorrência branca e, tem criado uma noção distorcida de que só há êxito se exibirmos números, reduzindo a análise à quantificação, apenas. Nada mais capitalista e pouco espiritual! Há líderes que não perdem uma experiência: antenados, contumazes clientes das diversas marcas que já saíram da moda e replicadores das atuais. Ano a ano aplicam modelos de crescimento. Quando conversamos sobre o último... me descubro desatualizado: Eles já migraram para outros e novos... Não sei se suas comunidades os admiram pela versatilidade em adotar e mudar rapidamente ou... os vêem como perdidos, daqueles que atiram pra todo lado. “Geraldinho, começamos o ano com os 40 dias com propósito, íamos aplicar o Multiplique da CBB, mas, fui num congresso MDA, e agora no final do ano vamos entrar na visão” (...) O sujeito adota, aplica, implanta, não saberia responder por quais razões... Lembro de um líder que, sob efeito da novidade do G12, tentou convencer-me de que “esta sim, é a unção para os últimos dias”. E, desenvolto, me contou que “agora

sim, faz uma leitura bíblica com unção”. “Agora experimento a fé viva!”, bradava. Ora, sobre aqueles arroubos infantis, questionei-o se seus seguidores não poderiam concluir que lidaram com um impostor ou falsário até o momento em que havia descoberto “a” Visão... Sobre os modelos que surgem, necessário lembrar: Metodologias não são sagradas. Nenhum dos métodos deve ser vendido como “o” método. Todos as metodologias possuem algumas semelhanças; vantagens e desvantagens; podem ser assimiladas de forma mais simples ou mais complexas. Ingenuidade pensar que todas as comunidades são iguais e absorverão as experiências das mesmíssimas formas e colherão os mesmos resultados. Nossa cultura não aprecia formatos que exigem demasiada disciplina - isso tem que ser considerado. Tempo: Etapas devem ser respeitadas. Sua experiência é apenas... Sua experiência! Nada de “vender” a sua vivência para que outros a repliquem, afinal, comunidades e estilos tem características peculiares. Interessante é a proclamação do modelo; alguns mais exaltados “proclamam” a grife; fazem proselitismo, visando adesão de outros. A exibição de quantidade não necessaria-mente denuncia uma estabilidade de qualidade nas relações comunitárias. Lamentavelmente vemos líderes flertando com desvios, quando não, adotando-os; outros, negociando princípios para adaptar a comunidade e a doutrina ao padrão de determinados modelos (questionáveis). Ainda aqueles que perdem a identidade e se desconectam de sua própria história, reescrevendo-a, apagando o legado que os trouxeram até aqui. Relações entre pares são discriminadas: O sujeito que aderiu a uma Plano, age como sendo de uma elite, afastando-se da Denominação. Não há espaços para indivíduos que sigam o convencional, o tradicional,

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estes, do "baixo clero"; e sobram constran-gimentos para líderes de comunidades de 20, 30, 40 pessoas. Divisões são provocadas pela imposição de formatos de cima para baixo; vez por outra recebemos informações de cisões e esvaziamento de comunidades históricas. Sobretudo naqueles “feudos” onde o líder deve escalar uma pirâmide, tornando-se tutor de discípulos que farão outros que formarão novos tutores sob seu controle. Por identificação ou militância, há o fenômeno do surgimento de sub-denominações, tribos que se juntam formando as próprias fileiras de líderes, comunidades e ministérios. Nesse universo, graças a Deus, há igrejas que se encontram numa experiência de fortalecimento comunitário, amadurecimento e natural crescimento. Que bom! Na responsabilidade de líderes que não topam tudo para crescer, adotam modelos coerentes com nossas doutrinas e não “vendem” a ilusão da liderança, igreja e experiência perfeitas que todos devem copiar. Vale lembrar que muitos números exibidos são pelo efeito de ser “sal do sal” ou “luz da luz”: Comunidades são inchadas pela novidade e atraem para suas fileiras membros de outras comunidades. Que cada uma encontre o que serve para sua experiência comunitária. Sem venda de grifes. Mas, preferencialmente não se distancie do que nos foi caro: A identidade, a coerência e o cooperativismo. Algumas experiências propõe não apenas o fazer

discípulos, mas, mexe por dentro no jeito de ser, viver e fazer igreja. Isso não deixa de ser um perigo – ao desprezar legados e a importação de aberrações, condutas ditatoriais e controle sem crítica entre líderes e leigos. A gestão do Multiplique da JMN surgiu de forma tardia, quando muitas comunidades já haviam embarcado naqueles modelos que não são apenas pa-ra-cres-ci-men-to, mas também pa-ra-des-con-fi-gu-rar uma afiliada da CBB. Ao menos, o Multiplique não submete uma comunidade ao distanciamento visto que possui em seu DNA nossas caras doutrinas. Vivemos uma crise (também) de gestão. Muitos querem tirar a cartola do coelho. Sim, devemos crescer! Números também indicam crescimento, mas não somente; há muitas formas de uma comunidade crescer sem necessariamente ostentar números de adesões e clientela, como soy parecer. A pressão por resultados é uma das causas de adoecimentos de líderes sob pressão. A medida dos números também contaminou comunidades que não possuem outra medida para analisar o líder, senão os números de membros. Modelos são meios, não fim em si mesmos. Há experiências muito interessantes e animadoras, mas que, não tornam uma comunidade melhor e impecável por conta destas. Sobriedade e equilíbrio, é o que precisamos ao adotarmos uma estratégia. Crescer, sim, mas não aceitemos trocar a primogenitura por um prato de estatística. Lucas 12.32: “Não temas, ó pequeno rebanho, porque o vosso pai vos agradou dar-vos o reino”.

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DDeeuuss éé ccaappaazz ddee rreeaalliizzaarr,, pprroovveerr,, aajjuuddaarr,, ssaallvvaarr,, iimmppeeddiirr,, ttrraannssffoorrmmaarr …… EEllee éé ccaappaazz ddee

ffaazzeerr oo qquuee vvooccêê nnããoo ppooddee.. Max Lucado

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EEMM MMEEIIOO ÀÀ CCRRIISSEE,, LLOOUUVVEE OO SSEENNHHOORR Pr Sylvio Macri

abacuque é um dos profetas menores do Antigo Testamento. Trata-se de um profeta diferente, único, pois sua profecia é, na verdade, um questionamento a Deus sobre o mal, suas razões, suas consequências e uma busca por justiça. O texto é pedagógico, é

profundo e para essa importante questão traz a melhor resposta: “O justo viverá por sua fé.” (Hb.2.4). No final do livro, depois de haver assimilado essa verdade, Habacuque afirma: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas videiras; ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado do estábulo e não haja gado nos currais; mesmo assim, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” (Hb.3.17,8). Jó, um homem tido como justo pelo próprio Deus, depois de ter perdido todos os filhos e todos os bens, “adorou e orou: Eu saí nu do ventre de minha mãe, e nu morrerei. O Senhor o deu, e o Senhor o tirou; bendito seja o nome do Senhor.” (Jó1.21). Paulo e Silas, depois de serem duramente espancados pelas autoridades romanas, apesar de não terem cometido nenhum crime, foram presos e acorrentados pelas mãos e pés num tronco na cadeia de Filipos. Mesmo assim, com feridas por todo o corpo, “por volta da meia-noite, oravam e cantavam hinos a Deus.” (At.16.25). O louvor em meio às tribulações, problemas e crises, foi o segredo desses homens de Deus do passado e pode ser o nosso também. Quando louvamos o Senhor não temos tempo para murmurar e praguejar, e nos concentramos naquilo que nos dá esperança, isto é, na providência e no amor de Deus. Isto não quer dizer que devamos cair no comodismo; quem está desempregado deve continuar procurando emprego, quem está doente deve continuar buscando tratamento e cura. Mas, se louvamos a Deus em meio a esses problemas, deixaremos de ser pessoas tristes e amarguradas. O humanismo inventou a expressão “pensamento positivo”, mas o verdadeiro pensamento positivo é viver “cantando e louvando ao Senhor no coração, e sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”(Ef.5.19,20). De fato, é muito difícil louvar a Deus quando estamos enfrentando oposição, perseguição, fome, nudez, doença e tantos outros problemas, mas lembremos que nada disso pode nos separar do amor de Jesus, pelo qual somos mais que vencedores (Rm.8.31-39).

H

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NNAASSCCIIMMEENNTTOO

01/11 Iêda Mota Brito 02/11 Ilzene Prospero da Silva Laureano 04/11 Maria da Penha Freire Sobrinho 05/11 Zelia Medeiros Oliveira 07/11 Esther Silva Cavalcante 09/11 Carmelina Carnielli da Silva 10/11 Cibele Aparecida de M. dos Santos 13/11 Damaris Santana da Fonseca 13/11 Vladimilson Pereira de Souza Junior

22/11 Simone Freire Belo 22/11 Fernanda Freire Corrales Pereira

CCAASSAAMMEENNTTOO

18/11 Rebeca Caroline I. de Santana Souza e Euler de Santana Souza * 29/11 Getulio Soeda e Lazara Mercia Santiago Martin Soeda 30/11 Mildred Elisabete M. Braga Besson e Marcos Rogerio Bensson *

* Não Membros da Igreja

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CCOOMMOO VVEENNCCEERR AASS TTEENNTTAAÇÇÕÕEESS?? Jair Fernandes

odos enfrentamos tentações. O que precisamos é vencê-

las. É possível vencer as tentações? Sim. Mais propriamente, podemos questionar: como vencer as tentações? Jesus deu o exemplo, em Lucas 4.1-13, ao vencer as tentações feitas por Satanás no deserto. A proposta aqui é, por meio de recursos práticos, visualizar os princípios ensinados por Jesus, pelo Seu exemplo. Pois bem. Dirigindo, a trabalho, eu escutava o programa do Dr. Charles Stanley, pastor da PIB de Atlanta (EUA), transmitido aqui na região de Dallas/Fort Worth (Texas) pela rádio KCBY FM (mantida, por sua vez, pela PIB de Dallas). Guardei o seguinte acróstico na memória die, depois, tomei nota. Agora, compartilho com você. O acróstico de Stanley foi, em inglês, H.A.L.T, equivalendo a: Hungry, Angry, Lonely, Tired. Traduzindo para o português, o melhor a que consegui chegar foi F.Ra.S.C, relacionada às seguintes expressões: Faminto, Raivoso, Sozinho, Cansado. Tal acróstico nos alerta para os momentos em que

estamos mais vulneráveis à tentação. Ou seja, nestes momentos, redobremos a atenção. Estaremos prestes a pecar se o socorro divino não vier a nós. Não somente nestes momen-tos, estejamos cientes de que somos falíveis. Na sequência, Stanley compartilhou duas orientações para vencer a tentação. Primeiro: peça a Deus que encha você do Espírito Santo. Isso acontece por meio da oração, ao pedirmos que o Consolador, aquele que empodera, nos encha. Possuidores do Espírito Santo, devemos pedir que Deus dEle nos encha e faça transbordar. Por meio das disciplinas espirituais, com o estudo da Palavra, oração, jejum, solitude, entre outras, Deus derrama em nós sua presença e graça. A segunda orientação dada por Stanley é consequên-cia da primeira: revista-se da armadura do Espírito (Efésios 6.10-20). Ao orarmos pedindo para sermos cheios do Espírito Santo, façamos o pedido completo! “Reveste-nos de Tua Armadura, Espírito Santo de Deus!” Estamos falando, aqui, de um pedido para ser feito diariamente ao Pai.

O pastor da PIB de Atlanta sugeriu ainda adotarmos mecanismos de defesa / resposta à tentação. Como seria isso? Ele deu um exemplo: ao vir a tenta-ção, pense na imagem de Cristo crucificado. Posso acrescentar mecanismo tal qual não ceder ao impulso, ou à tendência carnal, em direção ao pecado, logo no primeiro momento. Em outras palavras: diga NÃO, interiormente, à tentação, pedindo auxílio divino para nela não cair. Deus nos dá o escape. Finalizo com o seguinte alerta: nunca confiemos em nós mesmos. Nunca. Nunca pensemos que já vencemos definitivamente a tentação. E nunca tentemos vencer sozinhos. Dependamos, primeira e completamente, da ajuda de Deus. Ele nos dá o escape. Nos juntemos em oração a companheiros de jornada, como nosso cônjuge, pais e irmãos e irmãos em Cristo, enfim: gente de confiança. E, mais uma vez, contemos com a ajuda de Deus, orando diariamente, pedindo força para vencer as tentações. Sim, com Deus, é possível vencer as tentações. Seu próprio Filho nos deu o melhor exemplo.

GGiiggaanntteess.. TTeemmooss qquuee eennccaarráá--llooss.. CCoonnttuuddoo,,nnããoo pprreecciissaammooss eennffrreennttáá--llooss ssoozziinnhhooss.. Max Lucado

T

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EESSCCAALLAA DDOO DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO IINNFFAANNTTIILL ((0033 -- 0077 AANNOOSS)) Data Horário Professor Tema

13/11/2016 Manhã Marta A família que hospedou Jesus 13/11/2016 Noite Priscila Boaz ajuda Rute 20/11/2016 Manhã Tâmara Irmãos unidos 20/11/2016 Noite Tâmara E agora, Boaz? 27/11/2016 Manhã Vanessa Meu filho foi embora 27/11/2016 Noite Vanessa Enfim, casados

NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,,

PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

QQuuaannddoo nnóóss ttrraabbaallhhaammooss,, aappeennaass ttrraabbaallhhaammooss.. MMaass qquuaannddoo nnóóss oorraammooss DDeeuuss ttrraabbaallhhaa!!

Max Lucado

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DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.