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No mesmo momento em que o go-verno Trump propõe erguer muros entre países, Estados Unidos, México e Canadá irão lançar candidatura con-junta para sediar a Copa do Mundo de 2026. Pelas redes sociais, as federações dos três países divulgaram vídeo em que convidam todos a participar de um possível Mundial na América do Norte.
A mensagem é uma proposta de pon-
te entre as nações e vai de encontro à política isolacionista de Donald Trump, que pretende erguer um grande muro na fronteira dos Estados Unidos com o México com o intuito de brecar a gran-de leva de imigrantes vindos de toda a América Latina.
Outra medida polêmica do governo foi a proibição de cidadãos de sete pa-íses de entrar em solo norte-america-
EUA e México lançam candidatura conjunta à Copa
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
B O L E T I M
NÚ
ME
RO
DO
DIA
EDIÇÃO • 734 TERÇA-FEIRA, 11 DE ABRIL DE 2017
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Junto com Canadá, Estados Unidos e
México resolveram se unir para tentar sediar a Copa do Mundo de 2026. União dos países
acontece justamente após Donald
Trump assumir a presidência dos
EUA com discurso de afastamento aos
mexicanos.
1
4,5miDe reais foram
levantados no Match For Africa, projeto
social de Roger Federer que, neste ano, contou
com Andy Muray.
O F E R E C I M E N T O
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C O R I N T H I A N S S O B E A U D I Ê N C I A
O duelo decisivo das quartas de final do Paulistão rendeu aumento de audiência à Globo no domingo. O jogo entre Corinthians e Botafogo-SP, que classificou o time paulistano às semifinais, rendeu 22 pontos no Ibope. O share da partida (participação nas TVs ligadas) foi de 41%. O número representa um aumento de 2 pontos em relação ao jogo entre Linense e São Paulo, exibido no domingo anterior.
C B F R E G I S T R A T É C N I C O S
A partir desta segunda-feira (dia 10), a CBF passou a registrar os contratos de trabalho dos treinadores. A novidade já havia sido comunicada a clubes e federações na última quinta-feira (dia 6).
O registro de treinadores foi aprovado pelos clubes do Brasileiro das Séries A, B e C nos Conselhos Técnicos realizados em fevereiro. A CBF, no entanto, estudava a proposta desde 2016.
PA U L I S TA S L E VA N TA M F O X
A Fox Sports conseguiu o primeiro lugar na audiência entre os canais pagos no PNT (Painel Nacional de Televisão) com duas transmissões seguidas envolvendo times paulista.
Com São Paulo e Defensa y Justicia, da Argentina, foram 1,11% de audiência segundo o Kantar Ibope Media. Em seguida, Corinthians e Universidad de Chile ficou com 1,24% segundo o mesmo instituto.
no. Na visão do governo local, Iêmen, Irã, Iraque, Líbia, Síria, So-mália e Sudão, que têm maioria muçulmana, também possuem histórico de terrorismo.
“A ideia tem sido discutida há algum tempo. As discussões continuam e é uma proposta muito emocionante se for efeti-
vada. Só temos tido respostas positivas sobre isso e é um sinal muito forte de que o futebol pode unir os países”, afirmou Victor Montagliani, presidente da Concacaf (Confederação das Améri-cas Centro, do Norte e do Caribe).
Sunil Gulati, presidente da federação dos Estados Unidos, en-dossa essa visão. Ele garante que é justamente Trump um dos principais avalistas da candidatura conjunta.
“Conversamos com uma pessoa próxima ao presidente sobre as nossas intenções. Recebemos como resposta que o presiden-te nos incentivava a seguir adiante”, contou Gulati.
Caso a candidatura seja vitoriosa, seria a primeira vez que três países abrigariam o torneio. Em 2002, Japão e Coreia do Sul di-vidiram a sede do Mundial. Também será a primeira edição do evento da Fifa sob novo formato, com 48 seleções.
Embora a ideia de oficializar a Copa do Mundo em vários paí-ses seja uma das ideias propostas pelo presidente Gianni Infan-tino para baratear custos, não se sabe como seria a distribuição de vagas para Estados Unidos, México e Canadá. Os canaden-ses, por exemplo, não têm tradição em Copas do Mundo. Dispu-taram o torneio apenas em 1986.
Apesar de ser uma candidatura conjunta, são os Estados Uni-dos que irão ficar com o melhor da festa. O país abrigaria 60 dos 80 jogos, inclusive com final, semifinais e quartas de final.
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Após a sequência de escândalos que abalou a imagem da Fifa nos últimos anos, a candidatura de Canadá, Esta-dos Unidos e México pode represen-tar uma oportunidade imensa da en-tidade recuperar prestígio.
A primeira questão é a força da sim-bologia da união da América do Norte em meio à política de Donald Trump, eleito com a promessa de construir um muro na fronteira com o México para evitar novas imigrações. A Copa do Mundo de 2026, pós-Trump, na região seria um grito contra as políti-cas de segregação imposta pela maior nação mais rica do planeta.
Simbolicamente, seria um público contraponto à rigidez de Putin na Rússia e às terríveis condições traba-lhistas no Catar. E uma história bo-nita por trás do Mundial é muito do que a Fifa precisa nesse momento para repaginar sua imagem.
Além disso, seria um retorno a um grande mercado. Nesse caso, ao maior mercado do mundo. A Fifa viu nos últimos anos a saída de grandes mar-cas globais, como Sony, Emirates e Johnson & Johnson, para a entrada de companhia chinesas e russas, como Wanda, Hirense e Gazprom. Com Estados Unidos e Canadá, é impos-
sível não imaginar a volta de marcas líderes de mercado.
O maior problema para a Fifa está justamente em Donald Trump, que dificilmente ficará contente com um evento que simbolicamente o agride. Para realizar o Mundial nos três paí-ses, é preciso mais que o apoio das fe-derações e da Concacaf. É necessário o apoio do Estado para que o evento saia do papel. A sinergia com o gover-no costuma ser bandeira em candi-daturas de Copa e Olimpíada. Nesse caso, será um enorme desafio.
Candidatura pode ser solução para problemas da Fifa
A Magnus, empresa de ração para animais, ampliou o investimento no futsal. A companhia, que já mantém o patrocínio máster ao Magnus Futsal, agora patrocinará o Corinthians, atual campeão da Liga Nacional da modalidade.
Pelo acordo, a Magnus terá a marca exposta na barra dianteira da camisa do time de futsal, em acordo válido até 2020. O time ainda con-ta com a parceria da Unip, que tem o logotipo nas mangas, e com a Caixa, principal patroci-nadora do time paulista.
Além do time de futsal, a Magnus apostará em outras duas frentes do clube paulista. Uma será social: a equipe de futsal para portadores de síndrome de Down e a equipe de futebol de campo formado por atletas amputados tam-
bém receberão o aporte da empresa.A outra frente será a rede de escolas de fute-
bol do clube para crianças, chamada de Chute Inicial. Com o acordo, a Magnus passa a ter a marca estampada em todos os uniformes dos alunos da rede.
O Chute Inicial foi exaltado pelo Corinthians. “É o primeiro clube de futebol do Brasil a ter um patrocinador em suas escolinhas de fute-bol”, afirmou o gerente de marketing júnior da agremiação paulista, Caio Lacerda.
O coordenador de marketing esportivo da Magnus, Rodrigo Luporini, também comentou: “Nosso objetivo é construir um vínculo forte e duradouro com esse clube gigante, que de-monstra a sua grandeza com as ações sociais”.
Magnus amplia investimento no futsal e fecha com Corinthians
3
POR REDAÇÃO
O P I N I Ã O
POR DUDA LOPES
novos negócios da Máquina do Esporte
Novo gerente de marketing do Coritiba, o ex-jogador Juliano Belletti espera atrair investidores e patrocinadores ao clube utilizan-do seu prestígio internacional de ex-jogador de clubes de ponta do futebol europeu.
“A ideia é encurtar alguns cami-nhos para buscar vínculos entre o Coritiba e clubes europeus. E tam-bém atrair novos patrocinadores ao clube. A dificuldade é mostrar que o futebol brasileiro é um bom investimento”, afirmou Belletti à Máquina do Esporte.
O executivo, que já exercia o cargo de diretor internacional de novos negócios no clube, lembra que mesmo não tendo o desem-penho esperado no último Brasi-leirão (terminou em 15º lugar), o Coritiba pode oferecer ativos in-
teressantes aos patro-cinadores.
“Nossas categorias de base levaram, no ano passado, 15 atle-tas para as seleções brasileiras. Todos os jogadores estão estu-dando”, conta.
“Trago também a visibilidade do clube para as marcas, com estádio, cen-tro de treinamento, ações sociais. A ideia é introduzir mais o time na sociedade”, acrescenta.
Outro dos desafios atuais do Coritiba é a elaboração de um projeto de reforma do Couto Pe-reira. O estádio, inaugurado em 1932, deve sofrer sua reforma mais radical nos próximos anos. Tudo porque o clube conseguiu a
permissão do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), órgão da Prefeitura de Curitiba, para ampliar e mo-dernizar a arena e erguer um cen-tro comercial no local.
Elaborado o projeto, o desafio será atrair investidores para ban-car a obra. “Vamos pegar exem-plos de outras arenas para termos argumentos para direcionar o pro-jeto”, comentou.
Coritiba promove Belletti para comandar marketing do clube
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O programa de sócio-torcedor do Atlético-PR dará de presente aos sócios-torcedores do clube a possibilidade de conhecer a Arena da Baixada de um ângulo diferente. Quem indicar um novo as-sociado terá o direito de passear de tirolesa pelo estádio do clube paranaense.
A ação será posta em prática para a partida con-tra o Flamengo, no dia 26 de abril, pela Copa Li-bertadores. Pedro Beltrão, 19, sócio torcedor há quatro anos, gostou da promoção.
“A ideia é muito boa. Ver o estádio do alto e ainda com um acompanhante, em uma experiên-
cia diferente, é ótimo. Além disso, a promoção vai atrair mais sócios, o que é bom para o clube”, afir-mou o jovem torcedor.
A ação possui prazo indeterminado e pode ser interrompida ou finalizada pelo Atlético-PR a qual-quer momento. Durante a experiência, os partici-pantes serão filmados e os vídeos ficarão disponí-veis no YouTube.
No Brasil, a Arena Pernambuco já realizou ação parecida. Globalmente, o estádio de Durban, usa-do na Copa de 2010, ficou mais conhecido por re-ceber esportes radicais em suas instalações.
Atlético-PR oferece tirolesa na Arena da Baixada
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
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A AccorHotels anunciou, na noite desta segunda-feira (dia 10), o patrocínio de dois anos à CBRu (Confederação Brasileira de Rúgbi). O contrato é válido por dois anos, com possibilidade de renovação por mais dois, o que abarcaria os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
“Nós identificamos muita siner-gia entre os valores da nossa marca e os adotados pelo rúgbi, como o respeito pela competição saudáv-
el, a automotivação, a superação e o trabalho em equipe. Estamos muito orgulhosos em dar início a essa parceria”, comentou Patrick Mendes, CEO da AccorHotels América do Sul.
Após o retorno da modalidade nos Jogos do Rio 2016, a ideia do rúgbi é buscar uma possível clas-sificação olímpica para a Olimpía-da japonesa. O feminino tem boa chance de classificação.
“Fechar uma parceria com a Ac-
corHotels é motivo de felicidade para nós. A AccorHotels fornece um serviço estratégico para o es-porte, pois os atletas têm que ter boas experiências nas estadias para ter um bom desempenho em campo”, analisa Agustín Danza, CEO da CBRu.
A AccorHotels se junta aos out-ros 15 parceiros comerciais da confederação de rúgbi. A enti-dade, eleita uma das melhores do país em gestão pela ONG Sou do Esporte, tem como patrocinador máster o Bradesco. Correios, Top-per, Heineken, Dove Men Care e Rumo são patrocinadores. Com cotas menores estão Deloitte, Alu-par, Cultura Inglesa, Robert Wal-ters, Total, Instituto CCR, Stub-Hub, Estácio e Taesa.
Nova patrocinadora do rúgbi brasileiro, a AccorHotels investe no esporte em outros países. Na França, possui os naming rights da AccorHotels Arena, em Paris, que recebe eventos esportivos e shows.
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
Com AccorHotels, rúgbi anuncia 16º patrocinador de confederação
Dois dos principais nomes dos bastidores da Arena Corinthians deixaram o cargo nesta semana. Bernardo Pontes, gerente de marketing, e Rodrigo Bordini, gerente de negócios, não serão mais os responsáveis pela busca de novos parceiros co-merciais para o estádio.
A administração da Arena Corinthians ainda não
divulgou quem serão os executivos que tomarão o lugar dos dois profissionais.
No último ano, o Arena Corinthians conseguiu reunir novos parceiros para ações, mas houve pou-co avanço nas três principais fontes de renda do estádio: camarotes, cadeiras VIPs e naming right, que até hoje não foi fechado.
Corinthians muda executivos da Arena