4_5440

35
ufcd 5440 comunicação interpessoal e assertividade junho/2013

Upload: manuelavieira6676

Post on 09-Nov-2015

4 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Comunicação, igualdade de género

TRANSCRIPT

Apresentao do PowerPoint

ufcd 5440comunicao interpessoal e assertividadejunho/2013

1

2

3

4

5perceoTrata-se de um processo cognitivo;A interpretao das informaes recebidas, atravs da perceo, corresponde atribuio de um sentido construdo pelas experincias pessoais do passado e pelas expectativas do futuro;O contexto social e cultural marca o modo como se perceciona o mundo.6perceo atravs da comunicao que se processa a estruturao da realidade.O comportamento de cada pessoa forma-se em funo da imagem que adquire do mundo, em funo da experincia, das pessoas e das situaes percecionadas, em suma, em funo da perceo que a pessoa faz da realidade.7primeiras impressesQuando encontramos algum pela primeira vez, temos tendncia para formar, acerca dessa pessoa, uma impresso inicial. Quando estamos perante uma pessoa pela primeira vez, selecionamos apenas alguns aspetos que nela percecionamos, apenas alguns ndices, consoante o contexto em que se insere esse encontro.8primeiras impressesA perceo da outra pessoa tem consequncias, ou seja, a minha perceo da outra pessoa influencia o meu comportamento relativamente a ela e, consequentemente, o seu comportamento na relao que estabelece (ou no) comigo.A formao das primeiras impresses tem como vantagem regular o nosso comportamento e, consequentemente, agir de acordo com o primeiro conhecimento elaborado.9As primeiras impresses permitem, por outro lado, a partir de determinada caracterstica que observamos ou que nos referida por algum, inferir outras caractersticas. como se na nossa mente existisse uma matriz de correlao de traos.primeiras impresses10primeiras impressesO que que percecionamos nas outras pessoas?ndices fsicos;ndices verbais;ndices no verbais;ndices comportamentais.11As interpretaes dependem das necessidades e das experincias passadas das pessoas que interpretam. Nas relaes interpessoais, e especialmente nos primeiros encontros, valorizamos as caractersticas das pessoas que vo de encontro s nossas necessidades e aos nossos valores e desvalorizamos as pessoas que apresentam caractersticas s quais no atribumos significados positivos.primeiras impresses12O sistema de categorizao social tem como objetivo ajudar a orientar a pessoa, ajudando-a a criar a definir no s o seu lugar na sociedade, mas tambm o lugar das outras pessoas.primeiras impresses13socializaoProcesso atravs do qual uma pessoa se integra no grupo em que nasceu, adquirindo os seus hbitos e valores. A socializao acontece fundamentalmente atravs de trs mecanismos:Aprendizagem;Imitao;Identificao.14socializaoAgentes de socializaoFamlia;Escola;Grupos sociais.15Sexo ?Gnero?Gnero?

Sexo ?Sexo no gnero.16SexoGneroPertence ao domnio da biologia e refere-se s diferenas biolgicas entre homem e mulher.Conjunto de crenas, amplamente partilhadas pela sociedade, acerca do feminino e dos masculino.ExemplosOs homens no choram.As mulheres tm mais jeito para as tarefas domsticas.Os homens tm um maior autocontrolo e as mulheres so mais emotivas.17socializao de gnero

18As mulheres e os homensaprendem a ser diferentes entre siao longo da vida?Que implicaes tem esta aprendizagem?19A investigao cientfica sobreprticas familiares (e escolares)de educao de rapazes e de raparigas tem mostrado que notria uma socializao diferencialem funo do gnero.20socializao de gneroExpectativas diferentes;Oferta diferencial de brinquedos;

2121Atribuio desigual de tarefas domsticas;Promoo de diferentes caractersticas de personalidade;Oportunidades distintas de desenvolver competncias e de ensaiar comportamentos;Mensagens diferentes, expressas e implcitas, acerca das questes da sexualidade.socializao de gnero22Esta socializao tende a serorientada poresteretipos de gnero.Como se disseminam?Constituem ideias fortemente partilhadas acerca de como as pessoas devem comportar-se em virtude de serem do sexo feminino ou do sexo masculino.23esteretipos de gneroCultura popular;

A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomod-lo com servios ou notcias domsticas.(Jornal das Moas, 1959) fundamental manter sempre uma aparncia impecvel diante do marido.(Jornal das Moas, 1957)

Sempre que o marido sair com os amigos e chegar a altas horas da noite, espere-o linda, perfumada e dcil.(Jornal das Moas, 1958)A esposa deve vestir-se depois de casada, com a mesma elegncia de solteira, pois preciso lembrar-se de que a caa j foi feita, mas preciso mant-la bem presa.(Jornal das Moas, 1955)24Homem tendo mulher feia tem a fama segura.Entre marido e mulher, nunca metas a colher.Educar uma filha como limpar as ervas daninhas do jardim do futuro marido.(Chins)25Imagens nos media;

31

Assumem funes de divertir, informar a criana sobre si mesma e favorecer o desenvolvimento da sua personalidade;

Contos de fadasApresentam as relaes de poder culturalmente valorizadas e exemplificam os comportamentos socialmente legitimados.32

CinderelaMulher (Cinderela) no espao privado; homem (Prncipe) no espao pblico;Modelo de mulher passiva e dependente submisso da mulher;A possibilidade de ascenso e de mobilidade social acontece com o casamento.33ShrekAmbas as personagens principais, Fiona e Shrek, fogem aos padres estticos e comportamentais dos personagens infantis:- Shrek um ogre, que, no imaginrio literrio, surge frequentemente como um ser malvado, feio e temido;- Fiona surge como uma mulher romntica e meiga, mas tambm forte, determinada e autossuficiente.

34Manuais escolares;Modelos silenciosos representados pelos diferentes agentes educativos, em contextos formais e no formais;Discursos e medidas polticas;Organizao das instituies.35Possveis consequncias dasocializao diferencial para rapazes/homens e raparigas/mulheres.36HomensMenor autonomia nas tarefas domsticas;Poder simblico (e real) da masculinidade hegemnica;Maior taxa de abandono escolar;Maiores riscos em virtude de manifestaes exacerbadas de masculinidade;Menor destreza e menor autoconfiana para cuidar de crianas e de pessoas idosas dependentes.37MulheresMaior sobrecarga nas tarefas domsticas;Existncia da chamada dupla ou tripla jornada;Maior propenso para ser vtima de violncia no namoro e depois de violncia domstica;Principal figura cuidadora, entrincheirada entre a gerao dos/as filhos/as e a gerao dos pais/das mes;Menos oportunidades de participao cvica e poltica;38Maior presso social para o recato a nvel das manifestaes de desejo sexual;Confinamento da mulher a empregos mais precrios;Menor participao das mulheres no desenvolvimento cientfico e tecnolgico do pas;Menor visibilidade das mulheres em campos de ao considerados masculinos.39mitos sobre a feminilidadeFragilidade fsica.Incapacidade para aprender.Bruxaria.Ado e Eva.As mulheres no trabalham.Fada do lar.