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12 16 de Julho de 2015 Págs. 6 e 12 Página 12 Página 5 Nova exposição no Museu e Centro de Artes: Os caminhos do naturalismo em Figueiró dos Vinhos. Casos e Mistérios Foz de Alge: Barco para passeios turísticos inaugurado Figueiró recebeu a visita de dois ministros da República com intervalo de dois dias e por motivos diferentes. Pedro Mota Soares veio inaugurar o Parque Empresarial, Assunção Cristas assistir à assinatura do protocolo do projecto ALJIA

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Page 1: 45 49 de Julho de 5348 - bmfigueirodosvinhos.com.pt · para 926464799. Pegadas e Bigodes O lançamento desta nova revista do Distrito de Leiria ocorreu em maio de 2014, tendo-se se

1216 de Julho de 2015

Págs. 6 e 12

Página 12Página 5

Nova exposição no Museu e Centro de Artes:Os caminhos do naturalismo em Figueiró dosVinhos. Casos e Mistérios

Foz de Alge: Barco para passeios turísticos inaugurado

Figueiró recebeu avisita de dois ministros daRepública com intervalo de doisdias e por motivosdiferentes. PedroMota Soares veio inaugurar o ParqueEmpresarial, Assunção Cristasassistir à assinaturado protocolo do projecto ALJIA

Page 2: 45 49 de Julho de 5348 - bmfigueirodosvinhos.com.pt · para 926464799. Pegadas e Bigodes O lançamento desta nova revista do Distrito de Leiria ocorreu em maio de 2014, tendo-se se

16 de Julho de 20152 .

A Pegadas e Bigodes no São JoãoA associação Pegadas e Bigodes esteve pre-sente no São João em Figueiró dos Vinhos. Afesta foi um sucesso e recebemos muitas visi-tas. Agradecemos a todos que nos visitaram e

assim ficaram a conhecer melhor os nossoseventos.Vamos estar presentes nas festas de Verão emPedrogão Grande nos dias 23, 24, 25 e 26 deJulho. Visite o nosso stand e conheça as nos-sas atividades.

Como ajudar a Pegadas e BigodesCom o crescente número de animais abando-nados e a crescente dificuldade com que nosdeparamos no dia-a-dia torna-se fundamentala sua ajuda, seja ela através de bens materiais,alimentação, donativos monetários ou ajuda no

terreno.

Torne-se sócioA quota anual é de 12€ (mínimo). Solicite a fichade inscrição para o [email protected] e faça partedesta associação na ajuda aos animais aban-donados.

Torne-se voluntárioVenha “trabalhar no terreno” ou simplesmenteajude na divulgação da nossa causa. Tambémpode participar em campanhas de recolha dealimentos, venda de rifas, organização de even-tos. Torne-se voluntário! Faça da nossa missão,a sua missão.Ajuda monetáriaAs doações monetárias são importantes porque

dão resposta imediata às necessidades urgen-tes. Não existe um valor mínimo, contribua como valor que estiver ao seu alcance.NIB 0010 0000 47663140001 10IBAN PT50 0010 0000 47663140001 10BIC/Swift Code BBPIPTPL

Adote um animalTodos os anos milhares de animais são aban-donados. A grande maioria não tem um finalfeliz. Contrarie este facto. Não compre animais.ADOTE um amigo! Dê-lhe um lar, uma famíliae faça desse animal, um animal feliz. Veja nanossa página do facebook os animais que pro-curam uma família para toda a vida. Apadrinhe um animalNa impossibilidade de adotar um animal, apa-drinhe. Apadrinhar um cão também é um ato desolidariedade. Contribua com 5€ mensais e me-lhore as condições de vida do seu afilhado.Com o seu apadrinhamento as despesas de va-cinação e desparasitação ficam asseguradas. Torne-se Família de Acolhimento Temporário(FAT)Devido ao elevado número de animais que aco-lhemos e ao espaço reduzido que temos, nemsempre nos é possível acolher todos os cães.Ser Família de Acolhimento Temporário (FAT)significa acolher um animal durante algumtempo até ser adotado ou durante a recupera-ção de uma cirurgia.GénerosPoderá ajudar contribuindo com ração seca ehúmida para cão adulto, ração seca para ca-chorro, lixivia, detergentes, esponjas, materiaisde construção, casotas, comedouros.Também poderá contribuir com outros objetosque serão utilizados para quermesses e feiras.Se quiser contribuir com algo, entre em contacto con-

nosco através do email [email protected] pelo telefone 92 64 64 799.

Para AdoçãoO Joãozinho já teve uma casa, mas o seu donofoi para um lar de idosos e ninguém na famíliaquis ficar com ele. Acabou por ser acolhido pelaPegadas e Bigodes. O Joãozinho é macho, adulto e é de porte pe-queno. É muito meiguinho e calmo. Adora pes-soas e miminhos. Será entregue vacinado,desparasitado e com microchip.Procura uma casa para toda a vida ondeseja amado, respeitado e considerado parte dafamília.Se pretender adotar o Joãozinho envie emailpara [email protected] ou telefonepara 926464799.

Pegadas e Bigodes

O lançamento desta nova revista do Distrito deLeiria ocorreu em maio de 2014, tendo-se se-guido o lançamento dos seus números 2 e 3,em agosto e dezembro, desse ano, respectiva-mente, e o número 4, em junho de 2015. Trata-se de um projecto editorial da EditoraTextiverso, de Leiria, que é liderada pelo EngºCarlos Fernandes. A Textiverso, com este novolançamento, teve o mérito de congregar autorese investigadores de todo o Distrito de Leiria,proporcionando aos leitores um leque de co-nhecimentos que se encontram dispersos, oumesmo desconhecidos, apostando em artigosinéditos da área da História, Arqueologia, Arte,Etnografia e mesmo da Literatura.Os Cadernos de Estudos Leirienses têm comoprincipal objectivo, no dizer da sua editora, pro-porcionar aos numerosos investigadores umveículo essencial para a divulgação dos seustrabalhos que tenham como pano de fundo aregião alargada do Distrito de Leiria e territórioslimítrofes com afinidades, como é o caso con-creto de Ourém.

A sua função será a de fixar elemen-tos essenciais para a compreensãodo território definido, com textos desíntese, mas suficientemente desen-volvidos e fundamentados para co-lherem junto dos potenciais leitoresa confiança e o esclarecimento queestas matérias requerem.A primeira edição foi lançada em Lei-ria, no Dia da Cidade, em maio de2014 e tinha como primeiro artigo:«A Igreja Matriz de Figueiró dos Vi-nhos: Um verdadeiro tesouro de Arte.

As obras de restauro [1898 – 1904]», da autoriade Miguel Portela, tendo o mesmo autor escritono segundo número: «A Terceira Invasão Fran-cesa no norte do Distrito de Leiria», no terceironúmero: «A indústria papeleira da região de Lei-ria no Portugal oitocentista», e no quarto nú-mero: «As Madres do Mosteiro de Santa Clarade Figueiró dos Vinhos - Donas e Senhoras de“huma hora de agoa todos os dias”».Miguel Portela é um Figueiroense que se temdedicado à investigação sobre a História doNorte do Distrito de Leiria, tendo já produzidonumerosas conferências em todo o país e pu-blicado várias obras. A apresentação da quarta edição desta revistateve lugar em Alcobaça no dia 10 de junhodeste ano, tendo ocorrido no dia 27 de junhouma tertúlia em torno dos temas tratados nosCadernos de Estudos Leirienses-4, com os au-tores e o público na Biblioteca Municipal AfonsoLopes Vieira, em Leiria.Não se pretende que os Cadernos sejam umveículo científico strictosensu, mas também não

se quer que eles se resumam a meros artigosde carácter jornalístico. A sua função será a defixar elementos essenciais para a compreensãodo território definido, com textos de síntese,mas suficientemente desenvolvidos e funda-mentados para colherem junto dos potenciaisleitores a confiança e o esclarecimento queestas matérias requerem.Os Cadernos de Estudos Leirienses não são,

por isso, uma revista nem terão uma edição pe-riódica. O espírito é concitar a vontade dos in-vestigadores para, de uma forma simples, masbem estruturada, deixar ao público elementosa que ele não teria oportunidade de aceder, por-que se ficam por colóquios, teses ou outras in-tervenções não publicadas, ou porque se fixamem livros técnicos, às vezes de difícil leitura ou

até mesmo de restrita circulação. Os Cadernosde Estudos Leirienses terão, pois, uma publica-ção que se prevê regular e função dos materiaisdisponíveis.Quanto ao conteúdo, deseja-se que ele seja ho-mogéneo, mas não necessariamente temático.O limite é o da sabedoria. É provável, contudo,que a História, nas suas mais diversas e pluraisabordagens, tenha nestes Cadernos um desta-

que compreensível: história social e política,história dos costumes, história das ideias, his-tória económica, história eclesiástica, históriada ciência, história da literatura… Mas tambéma genealogia e o património, a geografia e a so-ciologia, a educação e a antropologia, a religiãoe a arte, a saúde e o direito…

Cadernos de Estudos Leirienses

Uma nova Revista - Ao serviço do Distrito de Leiria

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Propriedade: FERCORBER – Madeiras e Materiais de Cons-trução, Lda. NIF 501 611 673

Editor: FERCORBER – Madeiras e Materiais de Construção,Lda. NIF 501 611 673 - Sede: Av. de São Domingos, nº 51, 3280-013 Castanheira de Pera

Registo na ERC Entidade Reguladora para a Comunicação So-cial nº 126547

Director: Fernando Correia BernardoDirector adjunto: António Manuel Bebiano CarreiraSubdirector: Francisca Maria Correia de CarvalhoPaginação: António Bebiano CarreiraImpressão: Coraze – Oliveira de Azeméis Tel. 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969E-Mail: [email protected] desta edição: 5.000 exemplares

Contactos:E-Mail Geral:[email protected]ção: [email protected]. 236 432 243 - 236 438 799 Fax 236 432 302Sede e redacção: Av. São Domingos, nº 51 – 2º

3280-013 Castanheira de PeraInternet:http://www.oribeiradepera.com/category/o-figueiroense/Todos os artigos são da responsabilidade de quem os escreve

Ficha Técnica

16 de Julho de 2015 3 .

Por: Fernando Correia Bernardo

Diz-se para aí “à boca cheia” coitados dos Gre-gos.Nós diremos que estão a passar por aquilo queos governos em quem votaram fizeram.Melhor dizendo, devem a Portugal e aos portu-gueses mil e oitocentos milhões de euros.Mas apesar disso, tem um salário mínimo de750 euros e a reforma mínima de 500 euros.Entretanto os Gregos querem que países queintegram a União Europeia com o salário mí-nimo de 505 euros e pensões de 300 euros,despejem dinheiro na Grécia para lhes conti-nuar a proporcionar aquele referido nível sala-rial e de pensões.Não vamos pois, adoptar o juízo de “coitadi-nhos”. Os Gregos não podem continuar a viverà custa dos outros países. Se gastaram maisdo que produzem e esse gasto além da receitaque tem, caíram no que merecem.Quem, de boa fé, pode dizer que - o devedorquer mais do credor, quando lhe diz que nãopaga o que lhe deve ?

Só a Portugal são mil e oitocentos mil milhõesde euros.Que paguem o que devem. Ou querem quelhes emprestem mais, para mais ficarem adever ?O Zé, que até está preso, esteve, quase, quasea colocar Portugal na situação da Grécia. Osportugueses sabem bem, o que passaram eainda tem que passar, para o Zé lidar com mui-tos milhões.Se os Gregos estão assim, que não votassemem quem os colocou nessa situação. Só temque se queixar de si próprios.Isso é que era bom?Pedir, pedir, mais e mais, não pagar e depoisquerer mais emprestado, para não pagar.Quem ganha 10 e gasta 15, por certo, tem anoção onde vai parar. Ou não?É precisamente isto que se está a passar coma Grécia.No entanto, aqueles que dizem - coitadinhosdos Gregos - então que comecem a dar o

exemplo e daí que, passem a emprestar di-nheiro aos falidos.Na União Europeia só faz falta quem lá está.Quem a integra tem que cumprir regras. Segasta mais do que produz, a falência é o que oespera.Muito tem a União Europeia tolerado à Grécia,nomeadamente, falsificações da contabilidadepública, receita fiscal inferior à despesa do Es-tado, reformas aos 55 anos, salário mínimo novalor de 750 euros, sem produção que suporteessa remuneração.Um terramoto, uma praga, isso sim merecia aajuda imediata. Mas gastar mais do que a re-ceita que a Grécia tem, é algo que levou ao quelevou.O povo foi na onda das promessas dos políti-cos, em que estes prometeram o que não po-diam dar. Deram e aí está o caos na Grécia.Em Portugal sucedeu o mesmo e o Zé estápreso.

EditorialA Grécia

Os Jardineiros de Figueiró

Os jardineiros desta linda terra,São apaixonados pela sua profissãoHomens e mulheres que sempre estãoContra as ervas daninhas em pé de guerra.

Toda a beleza que o jardim encerra,É fruto de estima e dedicação,Quer seja de Inverno ou de Verão,Gente que a horas ao trabalho ferra.

Suas mãos são do oiro mais fino,Que a terra embeleza, porque é bela,Belas são também a relva e flores.

No parque infantil brinca o menino,Deus pinta as flores de bela aguarela,E o povo tem nas flores os seus amores.

Alcides Martins

O grupo Moneris, que opera no mercado dacontabilidade, consultoria e apoio à gestão, rea-lizou no passado dia 30 de junho, na Casa daJuventude de Figueiró dos Vinhos, um seminá-rio que marcou a inauguração do seu novo es-critório de apoio nesta região.“Apesar da nossa posição de liderança, o factode termos mais de 20 escritórios em todo o paísacaba por ser um garante do conhecimento quetemos das realidades locais”, refere Rui PedroAlmeida. O CEO do grupo Moneris reforçaainda que a visão do grupo não é estritamenteestrangulada pelas grandes geografias, pelasgrandes cidades, pois estamos envolvidos comas comunidades ao nível regional e local.Na abertura da sessão, o Presidente da Câ-mara Municipal de Figueiró dos Vinhos, JorgeAbreu, reforçou a importância destas iniciativas,

por promoverem a informação e a dinamizaçãodo concelho, o que vem de encontro ao planoe acções estratégicas do município para o seudesenvolvimento, para a criação de emprego epara a fixação da população.Jorge Rui Pinto, Diretor da Moneris Figueiró dosVinhos reforçou esta mensagem, demons-trando uma enorme vontade de contribuir parao desenvolvimento da região através das siner-gias que encontrou dentro do grupo Moneris, eque podem ajudar as empresas localmente acrescerem.Apesar das reformas fiscais não terem ne-nhuma medida específica para o interior, AbílioSousa refere que há ainda espaço para o re-torno dos incentivos à interioridade.O especialista em assuntos fiscais tem umacarreira de 30 anos na Autoridade Tributária,

onde desempenhou funções de Chefe da Divi-são de Liquidação do IRCA. Atualmente é con-sultor no grupo Moneris e ainda formador emdiversas instituições, nomeadamente na OTOC,OROC, APOTEC e APECA. Depois de ter passado pelos grandes vetoresda recente reforma do IRS (2015), Abílio Sousacentrou a sua apresentação na reforma do IRC,levada a cabo em 2014. Aqui, apesar de ter sidorevogado o regime de interioridade, foi deixadauma porta aberta pelo Artigo 10º da Lei n.º2/2014, de 16 de janeiro, que diz que medianteos resultados alcançados, deverá ser estudadaa viabilidade de introduzir um regime de bene-fício fiscal, atendendo à baixa densidade popu-lacional, ao índice de compensação ou carênciafiscal, e à desigualdade de oportunidades so-ciais, económicas e culturais.O Consultor do grupo Moneris, que integraainda o Comité Técnico Fiscal, percorreu tam-bém o regime forfetário dos produtores agríco-las, que se aplica no entanto apenas aempresas com um Volume de Negócios não su-perior a 10.000€ e ausência de contabilidadeorganizada. Passando ainda pelo regime da fiscalidadeverde, nomeadamente no que toca ao setoragrícola e silvícola, a presentação do fiscalistafechou com alguns dados estatísticos. Combase na análise das Declarações Modelo 22 de2010 a 2012, o distrito de Leiria tem mais em-presas do que Coimbra e Castelo Branco jun-tos, sendo que o universo do IRC cresceu

sempre nos últimos anos, mesmo com o encer-ramento de muitas empresas. Destes dados,podemos ainda concluir que Leiria é um dosdistritos com maior dinâmica económica, a parde Braga e Aveiro, e logo depois de Lisboa, queencerra em si 65% das empresas nacionais.Dedicada aos Apoios e Incentivos no âmbito doPortugal 2020, a segunda parte do semináriofoi-nos apresentada por Ana Paulino, Diretorada área de BPO/SSC do grupo Moneris, com15 anos de experiência na elaboração de pro-jetos de investimento e procurement de finan-ciamento, e atualmente especializada nodesenvolvimento de projetos de reestruturaçãofinanceira de negócios e em projetos de inter-nacionalização.Ana Paulino explicou que, ao contrário dos an-teriores fundos, o Portugal 2020 é mais abran-gente, com um enfoque nos objetivos e nosindicadores. É também notória uma aposta nasimplificação da submissão de candidaturas,mas, paralelamente, surge o conceito de “es-tratégia de especialização inteligente”, que vaiobrigar as empresas que se candidatam aosfundos a pensarem nos seus objetivos a médioe longo prazo e a delinearem cuidados planosde negócio e expansão.Para a zona centro, foram definidos objetivosmobilizadores, sendo que a maior dotação estáatribuída ao eixo da competitividade e interna-cionalização da economia regional (COMPE-TIR).

Seminário Moneris em Figueiró dos Vinhos

Page 4: 45 49 de Julho de 5348 - bmfigueirodosvinhos.com.pt · para 926464799. Pegadas e Bigodes O lançamento desta nova revista do Distrito de Leiria ocorreu em maio de 2014, tendo-se se

4 . 16 de Julho de 2015

Mulher de Sonhos Um conto original de Sérgio Filipe Godinho

Desejo assinar o jornal O Figueiroense, pelo período de um ano com

início no mês de de 20

Nome

Código Postal

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País

Morada

Para receber O Figueiroense mensalmente, com toda a comodidade, entregue pelos Correios em sua

casa, basta preencher, assinar e recortar este talão, e remetê-lo, acompanhado do respectivo paga-

mento para Jornal O Figueiroense, Avenida de São Domingos, nº 51, 2º, 3280-013 Castanheira de Pera.

O pagamento deve ser feito em cheque ou vale de correio, à ordem de FERCORBER, LDA.

Se preferir, pode tratar de tudo isto na Papelaria Jardim, em Figueiró dos Vinhos, ou nas papelarias

Lápis Poéticos (antiga 100Riscos) em Pedrógão Grande, Printpost em Castanheira de Pera, ou ainda

na redacção, na morada acima indicada.

Preços de Assinatura:

Residentes no Continente e Ilhas: Activos: 15,00 euros, reformados: 12,00 euros.

Europa: 23,40 euros, Resto do Mundo: 26,00 euros

Assine O Figueiroense

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Edição para o concelho de Figueiró dos Vinhos

Encontra-se à venda na “PAPELARIA JARDIM” Telefone nº 236 553 464Rua Dr. Manuel Simões Barreiros – 3260 – FIGUEIRO DOS VINHOSNesta Papelaria, recebem-se pedidos e pagamentos de assinaturas e de publicações obrigatórias ouquaisquer outras de carácter pessoal.

Os assinantes de “O Ribeira de Pera” e de “O Figueiroense” usufruem de desconto de 15% nas publi-cações obrigatórias e 20% nas restantes.Também pode tratar directamente com a redacção de “O Figueiroense” Av. São Domingos, nº 51, Casta-nheira de Pera, Telefone nº 236 438 799 Fax 236 438 302 e-mail [email protected]

Suado, ofegante e confuso. Foi assim que Filipeacordou no dia em que começou o seu maioracaso. Acordou imprevisivelmente devido a um sonhonítido, como um reflexo de si no espelho. Con-tudo, a face aqui era outra. Uma impressionantemulher, que ele julgava nunca ter visto, ocupouo lugar de protagonista. Que mulher impressionante - pensava, en-quanto a desenhava habilidosamente numpapel, não fosse o tempo cometer o malfadadohábito que tem de transformar tudo em esque-cimento. A namorada, que dormia junto dele, acordouperturbada pelo frenesim noturno e não se fezrogada para o inquirir sobre que malfadadarazão o levou a estar acordado às quatro damanhã, e para mal dos seus pecados, a dese-nhar prazerosamente uma mulher cheia de cur-vas. Ele desculpou-se. Afinal, que mais poderiafazer? Guardou bem o desenho e voltou a deitar-se. Não dormiu. Não conseguia parar de pensar namulher que lhe sorrira de forma tão sincera. Elejuraria mesmo que estaria a ganhar um amorsem igual por uma mulher que nunca viu. Devo estar a ficar louco… Mas não somostodos um pouco? - pensou. A manhã foi entrando aos poucos no mundo, ecom ela a vida. O quotidiano bem tentou invadiros sentidos de Filipe, mas hoje era uma missãodestinada ao fracasso. Tudo hoje tinha menos

relevância. A sua mente focava-se apenas namisteriosa mulher que o fazia sentir melhor quenunca. Tinha acabado de chegar a casa, resignadocom mais um dia em que não tinha trazido nadade especial ao mundo, quando a namorada oinquiriu. Como estás a lidar com tudo? Tudo o quê? Não te faças desentendido… - disse, pedindo-

me com o olhar para que não fugisse da ver-dade - Dizerem-te há um mês que és adotadodeve estar a fazer-te confusão. Sabes bem que no início fez, agora desvane-ceu-se aos poucos. Como acontece com tudona verdade… Os teus pais gostam muito de ti. E isso sim, é que interessa. – confirmou. O dia passou, e com ele os hábitos vieram. No sonho seguinte, a mulher volta a aparecer.Sorri, aproxima-se dele, dá-lhe um beijo na bo-checha e diz: Vem procurar-me. Ele acordou de forma súbita, como se a mulherlhe tivesse a comandar o destino. Fazendo jus ao argumento que a namorada uti-lizava quando discutiam, arrumou o essencial

numa mala, escreveu um bilhete de despedidae saiu porta fora. Volto daqui a uma semana – escreveu, paranunca mais voltar. O instinto dele foi começar a procurar fora dacidade. Ele seguiu-o. Não será ao acaso quedizem que o instinto tem sempre razão… Dirigiu-se à estação e apanhou o comboio quepartia primeiro. Uma aventura totalmente alea-tória, tal como tudo parecia estar a ser neste

seu rasgo de saudável insensatez. Respeitou o bilhete e seguiu para a carruagemquatro, lugar vinte e cinco. Sentou-se e retirou um livro para suportar alonga viagem. Um livro para o qual insistia emolhar para as linhas, sem avançar com a leitura.Ele bem que tentava avançar, mas ser alvo deolhares indiscretos de uma passageira nobanco do lado não ajudava minimamente. Ele, que ainda não tinha retirado os olhos do re-ferido livro, decide confrontar os olhos que operseguiam. Para seu grande espanto, viu a ra-pariga mais encantadora que alguma vez pen-sou existir. Uma verdadeira rapariga de sonhos. Foi como se o seu mundo parasse, reiniciandoapenas quando decidiu aceder aos sinais que

ela dava. A conversa tornou-se deveras interessante, ecom certeza mais prometedor que as linhas dolivro que ele trouxera para entreter a mente.Animados por uma instantânea cumplicidadedesigual, aquela onde um olhar diz muito maisque uma frase, chegam ao fim da linha. Tens onde ir? – perguntou-lhe a jovem. Onde o destino me levar. – respondeu. Visto que sou o teu destino hoje, vem comigo.– sorriu, e ele seguiu o caminho onde o destinoo levava. Chegaram a uma porta nova, que pertencia auma casa velha, quando ela anunciou. É aqui que eu vivo. – lançou um olhar compro-metedor e propôs - Sobe comigo. Ele subiu todos os degraus. Um caminho quefez sem pensar. Sem pensar também, porqueas racionalidades são por vezes inúteis, sucum-biram aos pés de uma atração desigual. Umaatração sem antecedente em qualquer uma da-quelas vidas. O desfoque causado pelo instinto não permitiuque Filipe desse uma volta pela casa. Tivesseele dado e teria visto uma fotografia da jovemcom a sua mãe. Uma mãe com um rosto conhe-cido. Um rosto que lhe tinha aparecido em so-nhos ainda ontem. Mais relevante ainda, era que ele tivesse tido apaciência necessária para discutir essa coinci-dência, e descobriria a razão pelo qual teriasentido um amor sem igual por aquela mulherque lhe raptara os sonhos. Um amor que o fi-zera largar tudo o que tinha e procurar algo numespaço que para si não passava de vazio. Éassim o amor que um filho tem.

A Câmara Municipalde Figueiró dos Vi-nhos aprovou, emreunião ordinária de25 de Junho de2015, a atribuiçãogratuita dos ma-

nuais escolares aos alunos do 1.º ciclo do en-sino básico matriculados no concelho.Podem beneficiar desta oferta todos os alunosmatriculados e que irão frequentar no ano lec-tivo 2015/2016 as Escolas do 1.º ciclo do ensinobásico do concelho de Figueiró dos Vinhos.Os encarregados de educação deverão mani-festar a vontade de usufruir deste auxílio eco-nómico atribuído pela Câmara Municipal noâmbito da acção social escolar através de ins-crição nas novas instalações do Gabinete deAcção Social do Município de Figueiró dos Vi-nhos, sitas na Av. José Malhoa, em Figueiró dosVinhos, no período compreendido entre o dia 1e o dia 15 de Julho de 2015. Os encarregados de educação dos alunos ma-triculados e que irão frequentar as Escolas Bá-sicas de Almofala e Arega poderão, ainda,proceder à inscrição acima mencionada, nosedifícios das respectivas Juntas de Freguesia.Esta medida tem como objectivo o apoio às fa-mílias, potenciando uma melhoria na sua qua-lidade de vida.A aquisição dos referidos manuais escolares

será feita nos estabelecimentos sedeados noconcelho, que façam a sua comercialização.Em relação a esta notícia, recebemos do verea-dor do PSD José Fidalgo, uma nota com a suaintervenção nesta reunião de Câmara acercadeste assunto que transcrevemos:“Praticamente no final de mais um ano letivo umoutro se começa a preparar. Consciente das di-ficuldades que muitas famílias têm para poderdisponibilizar o material escolar aos seus filhosentendi propor que a Câmara Municipal, no pró-ximo ano letivo, pague os livros aos alunos ca-renciados do concelho independentemente doseu grau de ensino.Seria uma clara aposta do município na melho-ria das condições das famílias e no acesso àeducação dos seus educandos, permitia aliviaros orçamentos familiares dos nossos Muníci-pes, ao mesmo tempo que permitia que aospais ao não terem de gastar dinheiro nos livrospossam depois financiar outras atividades dosseus filhos.Os manuais, na minha opinião, devem ser re-servados e comprados nas livrarias do concelhoe isso representa, também, uma ajuda para aeconomia local.Estes são incentivos que visam aliviar umpouco as famílias do nosso Concelho tendo emconta a atual conjuntura económica e social dopaís.”

Município de Figueiró dos Vinhosoferece manuais escolares aos

alunos do 1.º CEB

António B. Carreira

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. 516 de Julho de 2015

Abriu no dia 20 de Junho a nova exposição “Oscaminhos do naturalismo em Figueiró dos Vi-nhos. Casos e Mistérios”, que vai estar patenteaté 30 de Outubro.Esta exposição surge no seguimento da ante-rior “Os caminhos do naturalismo em Figueiródos Vinhos”, “mas numa outra perspectiva,dando ênfase à temática do retrato”, adiantaMaria de Aires Silveira, conservadora do MuseuNacional de Arte Contemporânea – Museu doChiado, e curadora desta exposição.A mostra apresenta 12 pinturas e seis escultu-ras, com obras dos escultores Simões de Al-meida, tio e sobrinho, e ainda um retrato deSimões de Almeida tio, da autoria de FerreiraChaves. Inclui também “aspectos paisagísticosde Figueiró, de José Malhoa e Henrique Pinto,artistas naturalistas do Grupo do Leão, que seencantaram pela natureza e pessoas de Fi-gueiró” refere a curadora da exposição.

Casos e Mistérios:

Retrato do Dr. Alberto Soares

do Amaral Pereira“Ao traçar o ambiente de Figueiró em finais doséculo XIX e inícios do XX, encontram-se ecosdo naturalismo português nestas serranias com

a presença dos naturalistas J. Malhoa e H.Pinto. Descobrem-se os amigos dos pintores,os modelos de muitas pinturas, um interesse fo-cado na fotografia de aspetos paisagísticos,costume e retrato, mas também polémicas po-líticas, grupos intervenientes na economia daregião e nas áreas culturais. Por um acaso feliz,decorrente da simpatia e colaboração de muitosfigueiroenses contemporâneos, atentos aos fe-nómenos das redes sociais, e interessados nabusca de um tempo perdido, consegue-se re-cuperar a memória de incidentes relacionadoscom a passagem de um advogado por Figueiró,retratado por J. Malhoa – este é o caso polé-mico, o caso deste funcionário da Conservatóriado Registo Predial, Dr. Adalberto Pereira, “umnegro que por sinal quer passar por branco”,acusara O União Figueiroense, de 1917. Tudotermina em 1921 quando se suicida por razõesinexplicáveis. Mais tarde, em alusão às suasorigens, o diretor do Museu Nacional de ArteContemporânea, em 1961, Eduardo Malta, pre-tende adquirir esta pintura para o museu, numperíodo político difícil, visto tratar-se do retratode um advogado “de raça preta”, justificandoassim a inexistência de racismo em Portugal...”(Maria Aires da Silveira).

O retrato de Beatriz Costa pintado

por Malhoa?Sabe-se que a mãe de Beatriz Costa trabalhoucomo costureira na casa da família Malhoa em

Lisboa.A investigação foi levada a cabo por Luís Bor-ges da Gama, que refere que durante a suavida e nos seus escritos, a popular actriz de tea-tro e cinema teria o referido por diversas vezes:“Numa distracção dos adultos, agarrei numa te-soura maior do que a minha mão e retalhei ummetro de cetim francês (...\ Quase fui lin-chada!...Valeu-me um velhote de boina bascae bata branca (...)

arrancou-me das mãos maternas que malha-vam “nisto” (,,’) pegou na minha mão e acari-ciou-me o rosto, “Pareces uma Giocondapequenina.,, Quem te deu esses olhos? Vemcomigo” E deu-me um vintém de cobre! (...)Levou-me para uma sala grande com janelaslargas. Sentou-me num banco alto (...) e pediu-me que ficasse quietinha, porque ia fazer o meuretrato. (...) Aquele velho bonito e meigo, queeu “odiava” porque me prendia tardes inteiras(...) era o dono da casa. (...) Para mim, era o Sr.José, mas nos desenhos que fazia ele acres-centava: Malhoa! (Beatriz 1975).O mesmo, mais comedido, contado quarentaanos antes.“Por esse tempo, minha mãe trabalhou em casade um dos maiores artistas da nossa terra (...)Malhoa, com uma Paciência de santo, pintou-me o retrato como só ele o sabe fazer”. (Beatriz1932).Ainda segundo o investigador Luís Borges da

Gama, pelos relatos de Beatriz Costa, não sefica a saber se Malhoa lhe pintou ou desenhosum retrato, embora seja compreensível a con-fusão derivada da linguagem corrente utilizada.A idade e indumentária da criança retratadaneste quadro também correspondem à descri-ção feita pela actriz, e conclui: “É a filha da cos-tureira? É a Beatrizinha da Conceição daCharneca do Milharado, pelos seus cinco ani-tos, sem franja nem tranças, mas de laço egola de guipura? Talvez nunca o saibamos comabsoluta certeza... Mas é muito bem capazdisso! E aquela foto de Beatriz já adolescentepouco ou nada ajuda - com muito boa vontade,influenciados talvez pelo desejo, poderemosdescortinar parecenças aqui ou ali. Como nou-tras tantas fotos, em que a ausência da franjae da imagem costumeira nos possibilitam outrasleituras… Mas isso, como quase tudo, é con-forme queiramos.”

António B. Carreira

Nova exposição no Museu e Centro de ArtesOs caminhos do naturalismo em Figueiró dos Vinhos. Casos e Mistérios

“Eu pensava muito no Sr. José (...) Foi a primeira pessoa que me tratou com humanidade. José

Malhoa! Dava tudo para ter aquele desenho em que eu estava de tranças e com uma gola de

guipura. Sorriso desconfiado, olhar de esguelha e uma certa malícia infantil, que o grande mestre

adorava em mim como seu pequeno modelo” (Beatriz 1975).

18-07-2015

Museu e Centro de Artes

16h00

Tertúlia sobre a obra de José Malhoa, no âmbitodo projeto expositivo “Os Caminhos do Natura-lismo em Figueiró dos Vinhos - Casos e Misté-rios”.

18-07-2015

Oficina “Construir para Jogar”

Jardim do Casulo de Malhoa

14h30 - 17h30 Para comemorar o II Aniversário do Museu deXadrez, vai realizar-se uma oficina de modela-gem de peças de xadrez destinada a criançasentre os 7 e os 12 anos.Inscrições até 16 de julho - 236552195/

236552178 ou [email protected].

19-07-2015

Campanha de Sensibilização “Prevenção

Solar e Cancro da Pele”

Praia Fluvial Ana de AvizO Grupo de Voluntariado Comunitário da LigaPortuguesa Contra o Cancro do Concelho deFigueiró dos Vinhos realiza no dia 19 deJulho, uma acção de sensibilização para a pro-blemática do cancro da pele e sua preven-ção, na Praia Fluvial Ana de Aviz.

26-07-2015

Final do Concurso “Figueiró SuperStar”

Anfiteatro da Biblioteca Municipal21h30Na Final do Concurso “Figueiró SuperStar” osconcorrentes irão apresentar-se num espectá-

culo com banda ao vivo.

27-07-2015

Espectáculo de Revista à Portuguesa “P’ró

Diabo Kus Carregue!”

Anfiteatro da Biblioteca Municipal

21h30

Integrado nas Festas da Feira de S. Pantaleão,este espetáculo de Revista à Portuguesa, paramaiores de 14 anos, conta com a

participação das conhecidas atrizes NatalinaJosé e Anita Guerreiro.

27-07-2015 a 31-08-2015

Modelagem de balões e Pinturas faciais

Jardim MunicipalSegunda a sexta-feira10h00 - 12h00 e 15h00 - 19h00O Jardim Municipal está agora mais dinâmico,disponibilizando várias actividades destinadasàs crianças.Modelagem de balões e pinturas faciais irão co-lorir este espaço de eleição para as brincadei-ras das crianças.

A decorrer

Carrinhos e bicicletas

Jardim Municipalsegunda-feira a domingo10h00 - 12h00 e 15h00 - 19h00Durante todo o verão, estão disponíveis gratui-tamente no Jardim Municipal, carrinhos e bici-cletas destinados a crianças entre os 2 e os10 anos. Esta actividade tem como objectivo di-namizar este espaço de lazer destinado às fa-mílias.

Vai acontecer no mês de Julho em Figueiró

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16 de Julho de 20156 .

A Reunião Extraordinária da Assembleia Muni-cipal, comemorativa do dia 24 de Junho, dia doconcelho, decorreu este ano na Casa da Cul-tura, uma sala mais ampla e cómoda para rea-lizar este tipo de eventos, mas que, apesardisso, esteve cheia nesta manhã de feriado mu-nicipal.Depois de ter sido recebido na Praça do Muni-cípio, onde assistiu ao Hastear da Bandeira, oMinistro da Solidariedade, Emprego e Segu-rança Social, Pedro Mota Soares dirigiu-se,acompanhado pelos presidentes da Assembleiae Câmara Municipal e demais convidados, aoClube Figueiroense - Casa da Cultura, ondedecorreu a Sessão Solene.Presentes várias individualidades, entre asquais Raul Castro, presidente da CIMRL e daCâmara Municipal de Leiria, presidentes dasCâmaras Municipais de Castanheira de Pera,Proença-a-Nova, Batalha, Penela, Pampilhosada Serra e Pombal, Jorge Gaspar, presidentedo IEFP, Pedro Amaro, delegado regional doCentro do IEFP, Gonçalo Xufre, presidente daAgência Nacional para a Qualificação e o En-sino Profissional (ANQEP), Maria do Céu Men-des, directora distrital de Leiria da SegurançaSocial, José Oliveira Guia, vice-presidente daCIP, Nuno Bernardo, representante da Confe-deração de Turismo de Portugal, dirigentes daUGT Luís Correia, Amílcar Coelho, FranciscoCarapinha e Sérgio Monte, representantes daGNR e de várias entidades regionais e conce-lhias.Carlos Silva, presidente da Assembleia Munici-pal abriu a sessão lembrando figueiroensesilustres, desde Dom Diogo de Sousa, Bispo doPorto, Major Neutel de Abreu, José Martinho Si-mões, os escultores Simões de Almeida, Tio eSobrinho, passando por José Malhoa e Henri-que Pinto, para concluir que:“811 anos de história dão-nos o direito de nãoandar de mão estendida, mas de exigir. O que exigimos, Senhor Ministro, é uma vidadigna para todos.E quando o país tem necessidade de Confiançapara que os investidores possam aplicar o seudinheiro de forma segura e com retorno, cabeaos agentes políticos locais, aos autarcas aquipresentes, serem o garante dessa confiança.Quem investe quer estabilidade. E os desem-pregados querem trabalhar. Todos juntos, lutaremos pelo nosso direito de,cada um à sua maneira, ser feliz e ter qualidadede vida.811 anos depois, Figueiró dos Vinhos vive ehonra o seu passado.

Todos somos testemunhas disso porque juntossomos uma Força e a Razão da nossa força éestarmos aqui. Juntos e em unidade.”Intervieram de seguida os líderes de bancadados partidos com representação na AssembleiaMunicipal.Falou em primeiro lugar Celeste Dias, do CDS,que questionou o investimento em cultura nomunicípio:

“Tenho ouvido muitas vezes falar na Assem-bleias em Cultura, concordo quase em absolutoque a cultura é um bem a que todos tem direito(…) mas qual a percentagem de figueiroensesque vive este bem? (…) É que, se quisermosabrir a nossa inteligência para reflectir, conclui-remos que essa cultura de grande dimensãonão enche a barriga a ninguém (salvo aos quetrabalham neste campo), não preenche o vazioque ensombra a vida de uma grande parte daspopulações deste concelho. Emprego, postosde trabalho, variedade de ocupações é o quenecessitam estas gentes (…)”.Seguiu-se Fernando Manata, do PS, que felici-tou o executivo pela “inauguração de uma infra-estrutura de primordial importância como é oParque Empresarial” concluindo ser este uminstrumento para “maior desenvolvimento, maispessoas, especialmente mais jovens, de formaa que Figueiró consiga subir mais um degrauque nos aproxime do Portugal litoral e mais de-senvolvido”.João Cardoso Araújo, do PSD começou porcumprimentar os cidadãos que iriam ser home-nageados no decorrer desta Sessão Solene,Engenheiro Alexandre Calheiros Ferreira, Co-

mandante Joaquim Pinto, eProfessora Rosalina da Conceição Dominguesda Cruz., para de seguida destacar o papel dosexecutivos, o anterior e o actual, na concretiza-ção do projecto do Parque Empresarial queseria de seguida inaugurado. Deixou igual-mente um apelo ao Ministro Mota Soares deque “é imperioso colocar ao serviço do desen-volvimento económico do Concelho, as instala-ções da antiga “SONUMA”, imóvel cujapropriedade pertence ao Instituto de Gestão Fi-nanceira da Segurança Social, na esfera do seuDepartamento de Património Imobiliário, tute-lado pelo Ministério de V. Exa.”Seguiu-se a entrega das medalhas de méritodo concelho atribuídas ao Engenheiro Alexan-dre Calheiros Ferreira e Professora RosalinaCruz, e honra do concelho ao Comandante Joa-quim Pinto, de que damos conta em separad napágina 8.O presidente da Câmara Municipal de Figueiródos Vinhos, Jorge Abreu, usou de seguida dapalavra, tendo salientado a necessidade deuma nova Lei das Finanças Locais “menos pe-nalizadora, mais adequada aos tempos moder-nos, de uma política de incentivos fiscais eoutros para aqueles que aqui pretendam inves-tir, do acesso bonificado a bens e serviços fun-

damentais como sejam a energia e a utilizaçãodas autoestradas. Municípios como Figueiródos Vinhos devem beneficiar de um conjuntode medidas de discriminação positiva que per-mitam esbater a assimetria territorial que minaum desenvolvimento harmonioso e sustentável

do nosso país.” Salientou de seguida a importância do ParqueEmpresarial e do novo Programa de Apoio aoInvestimento recentemente aprovado, com a re-conversão plena nos próximos meses, da an-tiga Casa Municipal da Juventude emIncubadora e Centro de Promoção do Em-preendedorismo, como factores de captação deinvestimento referindo: “Contamos com os em-presários neste processo. Os já instalados eque são uma “bandeira de Figueiró dos Vinhos”pelo árduo trabalho que desenvolvem e os queesperamos que num curto espaço de tempoconcretizem os seus projectos de investimento.”O Ministro Pedro Mota Soares encerrou as in-tervenções referindo-se a Figueiró dos Vinhoscomo a terra da luz que iluminou artistas comoMalhoa e Henrique Pinto, acrescentando “seiperfeitamente que estou a falar numa terra degente de trabalho, numa terra do interior masuma terra de resistência e resiliência.”Na ocasião, dirigiu também palavras de elogioao presidente da Assembleia Municipal, CarlosSilva, pela sua intervenção como sindicalista,por representar um espírito de conseguir o com-promisso para atingir as reformas necessáriaspara se poder olhar o futuro com mais con-fiança. Referiu a existência hoje em dia de al-guns indicadores favoráveis, como arecuperação económica que já se faz sentir, amelhoria da balança comercial e a diminuiçãodo desemprego com o aumento do índice deemprego.Finalizou fazendo votos para que o Parque Em-presarial que iria ser inaugurado de seguida,seja o berço de muitas e boas empresas, eacima de tudo, de muitos e bons postos de tra-balho.Seguiu-se a deslocação até ao Parque Empre-sarial do Carameleiro, uma obra que envolveuum investimento de cerca de 720 mil euros,apoiada pelo Maiscentro em cerca de 607 mileuros, e que possibilitou a reconversão do es-paço existente com ao nível das acessibilidadese o aumento da capacidade para 35 lotes, des-tinados a indústria, comércio e serviços.Foi descerrada uma placa alusiva à efeméride,com a presença do presidente da AM CarlosSilva, o Ministro Mota Soares, presidente daCâmara Municipal Jorge Abreu, e a convitedeste “com toda a justiça” como referiu, RuiSilva, presidente da Câmara no mandato ante-rior.

António B. Carreira

Comemorações do Dia do Concelho

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16 de Julho de 2015 7 .

A Feira de S. Pantaleão que habitualmente serealiza de 26 a 28 de julho em Figueiró dos Vi-nhos, é uma Feira Anual com raízes medievais,onde se podem encontrar feirantes de todo opaís que levam ao Mercado Municipal de Fi-gueiró dos Vinhos os mais variados produtos.As tradicionais festas da Feira de S. Pantaleãovoltam este ano a conhecer momentos de forteanimação que proporcionarão o convívio e a

alegria entre os figueiroenses, os visitantes eturistas que nesta época do ano se encontramno concelho.Este ano a animação noturna passará a ser noAnfiteatro da Biblioteca Municipal, na tentativade aproximar a festa do recinto da Feira e, deigual modo, melhorar as suas condições e ca-pacidade de espetadores.No dia 26 de julho terá lugar a Final do Con-

curso Musical “Figueiró SuperStar”, que temvindo a decorrer desde março. Os 15 finalistasdistribuídos por 3 escalões: até aos 12 anos,dos 13 aos 17 anos e maiores de 18 anos, vãoapresentar-se pela primeira vez ao vivo.No dia 27 subirá ao palco o espetáculo de Re-vista “P’ró Diabo Kus Carregue!” com as conhe-cidas atrizes Natalina José e Anita Guerreiro.Os bilhetes para o espetáculo de Revista esta-

rão à venda no Posto de Turismo – Casulo deMalhoa a partir do dia 20 de julho. Em todos osoutros dias a entrada nos espetáculos é gra-tuita.No dia 28, último dia de Festas, a OrquestraConsequência protagonizará distintos momen-tos musicais.Todos espetáculos têm início às 21h30m.

Feira de S. Pantaleão anima Figueiró dos Vinhos

Noite de São João!

Marchas Populares - Bairro Novo Concerto dos D.A.M.A

Foto Município de Figueiró dos Vinhos Foto Município de Figueiró dos Vinhos

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8 . 16 de Julho de 2015

No decorrer da Sessão Solene realizada no diado Concelho no Clube Figueiroense, Casa daCultura, foram atribuídas Medalhas de Méritodo Concelho à Professora Rosalina Cruz e aoEngº Alexandre Calheiros, e a Medalha deHonra do Concelho ao Comandante JoaquimPinto. Aqui ficam os textos que constam dasrespectivas deliberações e dos diplomas:

Atribuição da Medalha de Mérito do Concelho

À Cidadã Senhora Professora Dona Rosalinada Conceição Domingues da Cruz, Professorado Ensino Básico, pela dedicação, empenho,exemplo de cidadania e de dádiva. Vinda de An-gola há mais de cinquenta anos, adoptou Fi-gueiró dos Vinhos como terra nataldedicando-se ao ensino. A par da atividade pro-fissional praticou diverso voluntariado, ministracatequese, e é animadora do Grupo da LIAM -Liga Intensificadora da Ação Missionária de Fi-gueiró dos Vinhos (Missionários do EspíritoSanto).Paralelamente integrou-se na comunidade de-dicando o melhor do seu saber, na constituiçãodo Grupo de Voluntariado da LPCC – Liga Por-tuguesa Contra o Cancro, iniciando funçõescomo responsável do grupo desde 1976, fun-ções que exerceu até final do ano de 2014, comexemplar entrega e dedicação, a par de exce-cionais qualidades morais e cívicas, que se evi-denciaram na vida do Concelho de Figueiró dosVinhos, tornando-se dignas do respeito, consi-deração e reconhecimento públicos.Sendo o Dia do Concelho a data solene da co-memoração e exaltação das boas práticas de-senvolvidas pelos figueiroenses, a CâmaraMunicipal de Figueiró dos Vinhos, deliberou porunanimidade, na sua Reunião Ordinária reali-zada no dia 09 de Junho de 2015, atribuir à Se-nhora Professora Dona Rosalina da ConceiçãoDomingues da Cruz, a Medalha de Mérito do

Concelho, ao abrigo do número um, do artigo3.º do Regulamento para a Concessão de Me-dalhas no Município de Figueiró dos Vinhos.Em 24 de junho de 2015.

Atribuição da Medalha de Mérito do Concelho

Ao Cidadão Senhor Engenheiro Alexandre Ca-lheiros Ferreira, pelo sentimento de cidadaniae de ligação profunda ao Concelho de Figueiródos Vinhos, pela atitude altruísta e de dádivaem relação às Associações do Concelho, no-meadamente Sociedade Musical de Instruçãoe Recreio Figueiroense, Associação Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários e AssociaçãoDesportiva de Figueiró dos Vinhos.Nasceu em Figueiró dos Vinhos onde frequen-tou o ensino primário e secundário, após o querumou a Coimbra onde frequentou o ensino su-perior na Escola Superior Agrária de Coimbra.Pela capacidade e aptidão para bem servir efazer demonstradas nas diferentes circunstân-cias, bem como pela extraordinária competên-cia profissional revelada como empresário degrande prestígio na área do imobiliário e de ex-ploração agro-pecuária. Pelas excepcionais qualidades morais e cívi-cas, representadas pelos seus atos de bene-merência que tem evidenciado ao longo dosanos na vida do Concelho de Figueiró dos Vi-nhos, tornando-se dignas do respeito, conside-ração e reconhecimento públicos.Sendo o Dia do Concelho a data solene da co-memoração e exaltação das boas práticas de-senvolvidas pelos figueiroenses, a CâmaraMunicipal de Figueiró dos Vinhos, deliberou porunanimidade, na sua Reunião Ordinária reali-zada no dia 09 de Junho de 2015, atribuir ao

Senhor Engenheiro Alexandre Calheiros Fer-reira, a Medalha de Mérito do Concelho, aoabrigo do número um, do artigo 3.º do Regula-mento para a Concessão de Medalhas no Mu-nicípio de Figueiró dos Vinhos.

Atribuição da Medalha de Honra do Concelho

Ao Cidadão Sr. Joaquim Pinto Ascensão Mar-tins, pelo zelo, empenho, dedicação e méritocolocados ao serviço do Concelho de Figueiródos Vinhos enquanto cidadão e Comandantedos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vi-nhos. Nasceu em 8 de Dezembro de 1955 nolugar do Chavelho, freguesia de Figueiró dosVinhos. Frequentou os estudos primários em Fi-gueiró dos Vinhos e obteve o 12º ano em 2008. Iniciou a sua vida profissional com apenas 13anos de idade na firma de serração de madei-ras «MAFREL», em Figueiró dos Vinhos, comoservente, onde exerceu também as funções deoperador de máquina monta-cargas e limador.Emigra para França em 1981 para trabalhar naagricultura, regressando em 1987 para ingres-sar no quadro dos bombeiros figueiroensescomo motorista de veículos prioritários. A sua carreira nos Bombeiros Voluntários atra-vessou os seguintes estágios: Ingressou nosBombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhosno dia 01 de Maio de 1973 tendo passado aindanesse ano à categoria de Aspirante. Em 1977é promovido a Bombeiro de 3ª Classe e em1984 a Bombeiro de 2ª Classe. Em Julho de1989 recebe as insígnias de Bombeiro de 1ªClasse para no ano seguinte (1990) ingressarno Quadro de Comando, ocupando o lugar deAdjunto de Comando. Em 1992 é nomeado 2ºComandante e em 1997 assume o posto maisalto da hierarquia como Comandante dos Bom-beiros Voluntários Figueiroenses. Em Janeirode 2015 pede a passagem ao Quadro Honorá-rio da Associação.

Acumula desde 2001 as funções de Coordena-dor de Serviços na Associação dos BombeirosVoluntários de Figueiró dos Vinhos, cargo quecontinuará a desempenhar. Em 2008 é-lhe atri-buído o título honorífico do Crachá de Ouro daLiga dos Bombeiros Portugueses por bons eefectivos serviços. Integrou a estrutura directivada Federação de Bombeiros do Distrito de Lei-ria como Secretário Operacional e foi poraquela estrutura, nomeado para o ConselhoOperacional Nacional. Em 2009 é nomeadopara o cargo de Provedor Distrital, órgão criadopela Liga dos Bombeiros Portugueses.Possui as seguintes condecorações: Medalhade Grau Cobre de 5 anos; Medalha de GrauPrata de 10 anos; Medalha de Grau Ouro de 15Anos e Medalha de Dedicação Grau Ouro de25 Anos, Crachá de Ouro da Liga dos Bombei-ros Portugueses. A 24 de Junho de 2005, foiagraciado pela Câmara Municipal de Figueiródos Vinhos com a Medalha de Mérito do Con-celho, expressando o Município o reconheci-mento pela acção pública meritória prosseguidaao longo dos anos no desenvolvimento dassuas funções. Ao longo de 48 anos enquanto bombeiro vo-

luntário, revelou as suas qualidades de homemíntegro, dedicado, profissional e demostrou acapacidade de servir o próximo, sendo paratodos um motivo de enorme satisfação, ter àfrente do corpo de bombeiros, uma figura queverdadeiramente encarna o espirito e altruísmoe de entrega à causa Humanitária.O seu espírito de liderança, o seu sentido deresponsabilidade e dedicação, vão muito paraalém do exercício do cargo, tendo dedicadotoda a sua disponibilidade, o seu esforço, e asua sabedoria ao serviço dos Bombeiros Volun-tários de Figueiró dos Vinhos, abraçando commuita dignidade o lema VIDA POR VIDA emprol da humanidade, cumprindo com lealdadee respeito todas as missões que lhe foram con-fiadas, tornando-se assim, um digno merecedorde ingressar o Quadro de Honra do Corpo deBombeiros.Sendo o Dia do Concelho a data solene da co-memoração e exaltação das boas práticas de-senvolvidas pelos figueiroenses, a AssembleiaMunicipal de Figueiró dos Vinhos, em SessãoOrdinária de 27 de abril de 2015, deliberou pormaioria (escrutínio secreto), atribuir a Medalhade Honra do Concelho de Figueiró dos Vinhos,ao Sr. Joaquim Pinto Ascenção Martins, o quelhe confere o título de Cidadão Honorário doConcelho, ao abrigo do número 3 do artigo 2.ºdo Regulamento para a Concessão de Meda-lhas no Município de Figueiró dos Vinhos.

Atribuição das Medalha de Mérito e Honra do Concelho

Fernando Manata recebeu a Medalha em

nome de Alexandre Calheiros Ferreira

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. 916 de Julho de 2015

Miguel PortelaInvestigador

As Ferrarias da Foz de Alge e da Machucativeram no século XVII, com a superintendênciade Francisco Dufour e seu filho Pedro Dufour,uma importância manifesta na História Industrialdo País, devendo-se a eles o grande impulsono arranque e progresso das Reais Ferrariasde Figueiró e Tomar (PORTELA, Miguel, “A Su-perintendência dos Tenentes de Artilharia Fran-cisco Dufour e Pedro Dufour nas ReaisFerrarias da Foz de Alge e Machuca”, apresen-tado no XXI Colóquio de História Militar, Nos250 Anos da Chegada do Conde de Lippe aPortugal: necessidade, reformas e consequên-cias da presença de militares estrangeiros noExército Português. Actas da Comissão Portu-guesa de História Militar, 2013, pp. 505-520).

A 18 de outubro de 1654, o Regimento daSuperintendência das Ferrarias de Tomar e Fi-gueiró (Foz de Alge e Machuca) foi promulgado,«tendo consideração á utilidade que se seguea meu serviço de se conservarem as Ferrarias,que Mandei fazer nos limites das Villas de Tho-mar, e Figueiró, e que no Regimento que lhesdeo em dezoito de Outubro de seiscentos cin-coenta e quatro» (Regimento de Dom Pedro II,datado de 11 de junho de 1692, Impresso naRegia Officina Typografica, p. 1).

No ano seguinte, mormente a 30 de janeiro,Francisco Dufour foi incumbido de ir a Françabuscar oficiais para laborarem nas referidasFerrarias. Todavia, sabemos, através de ummandado do Conselho da Fazenda, datado de20 de maio de 1655, que durante a sua ausên-cia do país, e no período da sua estadia emFrança, foi incumbido «Francisco Gentil Ja-como» de assistir por tempo de seis meses nasReais Ferrarias de Tomar e Figueiró.

No ano de 1662, e em carta lavrada a 1 demarço desse ano, constatou-se grandes dificul-dades no recrutamento de oficiais franceses emvirem trabalhar nas Reais Ferrarias de Figueiróe Tomar (PORTELA, Miguel, A exploração deferro na região de Penela, Figueiró dos Vinhose Tomar nos séculos XVI e XVII, Edição doautor, Figueiró dos Vinhos, 2014).

Apesar de todos os constrangimento con-cernentes ao recrutamento de estrangeiros, a29 de outubro de 1664, na vila de Figueiró dosVinhos, «nas cazas moradas de Francisco Du-four Thenente e mestre de campo geral e Su-perentendente das minas e ferrarias desteReino aonde eu tabaliam avia ido loguo ahi vie-ram presentes Noe Girart mestre fundidor Ni-cullau Girard tambem fundidor Francisco Rinaldrefinador Martim Vernet tambem refinador Es-têvão Mâteut criado e aprendiz do refinadorJoan Bolanget pai de Nicullau e Joam Bolangetseos filhos que todos tres tão obrigados a servira Sua Magestade em todas as couzas das fer-rarias e particullarmente a refunder o ferro efazer canos d’armas de foguo e Clodo Michelmalhador todos officiais francezes.».

Sabemos que Francisco Dufour «faleseoem o ultimo de outubro de 667 vindo da minado Cobre do Reino dos algarves» e após a suamorte, e sendo superintendente, seu filho PedroDufour, continuou-se a oficializar-se contratoscom franceses para obrarem nas Ferrarias. Aobrigação de contrato, celebrada aos 12 de ja-neiro de 1670, nesta vila de Figueiró dos Vi-nhos, é um desses exmplos, onde «fizerãoPedro Dufour Superintendente das ferrarias deSua Alteza com Estevão Levoim mestre fundi-dor e Martim Vernete Mestre Refinador e clodoMiguel mestre frojador Estevão Matheus seuajudante todos fransezes de nasão que vierande fransa por contrato que se fes com elles paraservirem nas ferrarias.» (PORTELA, Miguel, Aexploração de ferro, op. cit., pp. 30-32).

Podemos afirmar que este «Estevão La-voim ou Levoim» já se encontrava, na vila deFigueiró, pelo menos seis anos antes da efeti-vação desse contrato, pois casara, a 12 de ou-tubro de 1664, na igreja matriz desta vila, comCatarina Custódia, daqui natural (Arquivo Dis-trital de Leiria (A.D.L.), Livro de Casamentos deFigueiró dos Vinhos, Dep. IV-33-E-40, assenton.º 4, fl. 83, testemunhas: «Francisco Barretto// Belchior Themudo // o Licenciado AlexandreLobo // Hyeronimo Leittão todos desta villa»).Conhecemos alguns dados relativos a estefrancês, sendo que Estêvão Levoim era natural«do Reino de França da Villa de Granse Bis-pado da Cidade de Langra», filho de Estêvãode Todos os Santos e de Joana do Rego, tam-bém eles naturais da referida vila (Arquivo daUniversidade de Coimbra, Processo de Orde-nação Sacerdotal, de Bertholomeu Levoim de9 de novembro de 1705, Ordens de Missa,Caixa 275, DIII-S1ªE-E6-T3-N.º9, fl. 1). EstêvãoLevoim falecera a 18 de fevereiro de 1697,tendo sido sepultado na igreja matriz de Fi-gueiró dos Vinhos (A.D.L., Livro de Óbitos deFigueiró dos Vinhos, Dep. IV-34-A-22, assenton.º 5, fl. 174v., «Em os dezoito dias do mes deFevereiro da era assima [1697] faleceo EstevãoLevoim desta Villa com os Sacramentos daSanta Madre Igreja, não fes testamento jas se-pultado na Igreja do meio para sima e por ver-dade fis este asento. (a) O Prior João AntunesCortes»).

A presença de estrangeiros ao serviço dasReais Ferrarias da Foz de Alge e Machuca écomprovada por diversas ligações familiares epor casamentos com famílias da região, taiscomo: Gracian Chim, João Adam Mixilem, Ni-colao Mixilim, Pedro Butelo, Diogo Miguel, JoãoBellem, Bento Buxo, entre outros.

Muitos foram os franceses que deixando oseu país, vieram laborar nas Reais Ferrarias deFigueiró e aqui se estabeleceram e constituíramfamília, deixando descendência por toda a re-gião estremenha, contribuindo para o progressoda indústria do ferro na região e no país.

Apêndice documental Documento 1

1655, janeiro, 30, Lisboa – Alvará de mercê docargo de superintendente das Reais Ferrariasde Tomar e Figueiró dos Vinhos concedido aFrancisco Dufour.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo - RegistoGeral de Mercês, Mercês da Torre do Tombo,Liv. 21, fls. 462-462v.[fl. 462]

Eu ElRey faço saber aos que este alvara viremque tendo concideração ao conhecimento queFrancisco Four tem da fundição de ferro comotem mostrado nas ferrarias de Thomar e Fi-gueiró que por sua ordem se puzerão no estadoem que de prezente estão de que se esperagrande utilidade a este Reyno pelo que nellasse lavra de ferro, ballas, pregadura e outrascouzas tudo muito mecessario a sua deffençae armadas hindo para esse effeyto a Françabuscar officiais em que tem mostrado a vontadee animo com que zella meu serviço e para queellas se continuem. Hey por bem // [fl. 462v.] eme praz que elle seja superintendente dellaspara servir na forma do Regimento que mandeyfazer para com sua sciencia e inteligencia sehirem criando pessoas que em sua obzenciapossão servir e continuarem se as ditas ferra-rias com o aumento que se espera e serviracom o mesmo soldo que tem e vence pela juntados tres estados com o posto de Thenente deArtelharia do Exercito de Alemtejo por nas dittasferrarias se lavrar tambem materias por contada mesma junta concernente as deffencas dasfronteyras etc.ª João Monteiro Leal o fez em Lix-boa a 30 de Janeiro de 655. Francisco GuedesPereira o fes escrever.

Documento 21664, outubro, 29, Figueiró dos Vinhos - Procu-ração que fizeram os mestres oficiais francesesque vieram para Portugal para fundir o ferro efazer canos de armas de fogo nas Reais Ferra-rias de Figueiró.

Arquivo Distrital de Leiria, Livro Notarial de Fi-gueiró dos Vinhos, Dep. V-54-D-4, fls. 116v.-117v.

[fl. 116v.]Procuracam que fiserão Noé Girard mestre fun-didor Nicullaua Girart tambem fundidor Fran-cisco Arnalt refinador Martin Vernet tambemrefinador Estevão Mateut criado e aprendiz derefinador e Joan Bolanjet pay di Nicullau e JoanBolanjet seos filhos que todos tres são obriga-dos a servir a Sua Magestade em todas as cou-zas das ferrarias particullarmente a refindar offerro e fazer canos d’armas de fogo e ClodoMigel malhador

Saybam quantos este publico estromento depoder e procuracam bastante com poder do es-tabelecer virem como no anno do naçimento deNosso Senhor Jesus Christo de mil e seissen-tos sesenta e quatro annos aos vinte e novedias do mes de outubro do ditto anno nesta villade Figueiro dos Vinhos Jurydiçam delRei nossoSenhor etcª nas cazas moradas de FranciscoDufour Thenente e mestre de campo geral eSuperentendente das minas e ferrarias desteReino aonde eu tabaliam avia ido loguo ahi vie-ram presentes Noe Girart mestre fundidor Ni-cullau Girard tambem fundidor Francisco Rinaldrefinador Martim Vernet tambem refinador Es-têvão Mâteut criado e aprendiz do refinadorJoan Bolanget pai de Nicullau e Joam Bolangetseos filhos que todos tres tão obrigados a servira Sua Magestade em todas as couzas das fer-rarias e particullarmente a refundir o ferro efazer canos d’armas de foguo e Clodo Michelmalhador todos officiais francezes que vierama este Reino por ordens de Sua Magestade ob-rigados a trabalhar e a exercitar seos officios

nas ferrarias deste Reino loguo por elles todosjuntos e por cada hum por sim foi ditto perantemim tabaliam e testemunhas todos todos no-meados no fim deste estromento e asinados aope delle que elles na milhor forma e avia de de-reito e maneira que se possa faziam ordenavame constituiam por seos certos em todo bastan-tes procuradores com poder de sob estabaleceros mais que necesarios lhe forem com os po-deres desta pocuracam e os limittar e revo //[fl.117] vogar se lhe pareçer ficando esta emseo vigor a Estevam Levoim françes e moradornesta villa de Figueiro tambem offiçial das fer-rarias ao qual diçeram que davão todo seo cum-prido e geral poder quantos em dereito diviame podião com livre e geral administracão peraque elle dito seo procurador em nome dellesconstituintes possa cobrar e arrecadar todassuas dividas e seos ordenados que neste Reinose lhe estiverem a dever e asinar nas folhas elivros delRei e dar conhecimentos e quitassoisnas nottas e fora dellas onde lhe forem pedidase comvirem em tudo diguo de tudo o que rece-berem. e outrosim possa em seos nomes pro-curar e requer em todas suas cauzas preitos edemandas crimes e civis e contra todas as pes-soas com ou quem por alguma via tiveremalgum dereito e justissa posa vir com libellos pi-tissões por autos exceysois e vir com embar-guos e os das partes contrarias contrariarreplicar e treplicar se lhes parece e jurar n’almadelles constituintes juramento de calunia ou de-cizoiro deixar as cauzas n’alma das partes selhe parecer e todo o pello dito seo procuradordito feito requerido procurado e alegado co-brado e asinado se obrigavam a ver por bemfirme e valiozo pera sempre sob obrigacam detodos seos bens que pera ello diçeram obriga-vam e os relevar do enbarguo da satisfassãodas custas que o dereito outorgua e por estarpresente o ditto Estevão Voim seo constituidopor elle foi dito que elle aseitava os poderesdesta procuração e de tudo o que constar co-brar e arecadar em nome delles constituintesse obrigava a dar lhe satisfacão e per de todoserem contentes mandaram fazer este estro-mento nesta nossa donde mandaram dar ostresllados necessarios do teor deste e eu taba-liam dou fe conhecer e reconhecer os ditos of-ficiais e serem os aqui nomeados e asimoutorgaram e asinaram com as ttestemunhasque a todo foram presentes depois de o ouvi-rem ler / Antonio da Costa / digo depois de oouvirem ler Francisco Dufour tenente de mestrede campo geral morador nesta villa e Antonioda Costa carpinteiro e Andre Vieira seo apren-diz moradores na villa de Thomar // [fl 177v.] easistentes nesta villa de Figueiro Belchior The-mudo Godinho tabeliam que escrevi.

(a) Noé Girard(a) Nicullau + Girard(a) Martiz Vernau(a) Claudi Michele(a) Estivui Levauis(a) De Estevão + Mateus(a) Joam Boullanger(a) Francisco Dufour(a) Antonio da Costa(a) Andre + Vieira(a) Framcoice Rignault(a) Joan Boullander(a) De Nicullao + Bolamget

Mestres Franceses nas Reais Ferrarias de Figueiró

Ilustração 1 - Ruínas

das Reais Ferrarias da Foz de Alge.

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10 . 16 de Julho de 2015

NECROLOGIA

Nuno Santos Fernandes

Advogado

Fonte do Casulo3260-021 Figueiró dos Vinhos

Tel./Fax: 236 552 172 Tlm. 919 171 456

Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

Adelaide Maria Estevão

Nasceu a 23/04/1938

Faleceu a 12/06/2015Natural de Bairradas, Figºdos Vinhos, residente emAldeia Cimeira-Bairradas.

Ribeira de S. Pedro

3260-345 Figueiró dos Vinhos

912 101 099

236 552 475

[email protected]

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Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

Anibal da Conceição Baião

Nasceu a 19/03/1940

Faleceu a 20/06/2015Natural de Arega, Figueiródos Vinhos, residente emPortela- Arega

Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

António da ConceiçãoRodrigues

Nasceu a 08/10/1936

Faleceu a 24/06/2015Natural de Arega,Figueiródos Vinhos, residente emPortela Arega

Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

José Dias Pires

Nasceu a 25-02-1940

Faleceu a 1-07-2015Natural de Figueiró dos Vin-hos, residente em Chãs,Bairradas

Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

Carlos Mata da Silva Feitor

Nasceu a 26/04/1931

Faleceu a 26/06/2015Natural de Figueiró dos Vi-nhos,residente em Chãos deCima

Esta escola de condução, informa os seus clientes que para revalida-

ção, troca ou mudança de residência da carta de condução, a partir da

próxima segunda-feira dia 22, este serviço passa provisoriamente a

ser feito em “Anexo 1”, Rua Major Neutel de Abreu nº 13, (ao lado da

Retrosaria Martins, frente à CCAM), de 2ª a 6ª-feira nos horários nor-

mais, aos Sábado das 09.00 às 12.00 horas.

Também em “parceria” e com marcação prévia pelo telefone nº 961 533 240 (José Domingues)

ou 961 533 248, tratamos da emissão de Atestado Médico e Certificado de Avaliação Psicoló-

gica.

Escola de Condução FigueiroenseRevalidação de Carta de Condução

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. 1116 de Julho de 2015

Realizou-se no domingo, dia 28 de Junho, noCentro Hípico, o XIX Campeonato Regionalde Saltos de Obstáculos, organizado peloCentro Hípico de Figueiró dos Vinhos, e inte-grado no programa das Festas do Concelho /São João.Construído nos terrenos de uma antiga lixeiramunicipal desactivada, junto ao EstádioAfonso Lacerda, o Centro Hípico de Figueiródos Vinhos tem vindo a desenvolver a suaactividade em prol do hipismo da região, parao que tem contado com apoios de patrocina-dores e do município.Como tem sido habitual, organiza uma provade saltos por ocasião das Festas do Conce-lho. Este ano o destaque foi para o bom nú-mero de inscrições, mas principalmente paraa participação em competição de alunos daEscola Equestre, ministrada no Centro Hí-pico, participação valorizada pela vitória de

Paulo Nogueira, a montar Nacional, na ProvaPequena.Nas provas Média e Grande o vencedor foiFlávio Alves, montando Time Max, tendo omesmo cavaleiro obtido também o segundolugar na prova Grande, montando Sidney.

Classificações

Prova Varas no ChãoClass Cavaleiro Cavalo1º Exq Afonso Prior Nacional1º Exq Maria Inês Prior Nacional1º Exq Ana Rita Nacional1º Exq Carolina Nacional

Prova EscolasClass Cavaleiro Cavalo1º Paulo Nogueira Nacional2º Bruna S. Marrazes Bonita do Brejo3º Cristina Blanco Bonita do Brejo

Prova PequenaClass Cavaleiro Cavalo1º Paulo Nogueira Nacional2º João Gomes Bonita do Brejo3º João Dinis Fidalga4º Gonçalo Louro D-Cereja

Prova MédiaClass Cavaleiro Cavalo1º Flávio Alves Time Max2º Mariana Coelho Violeta do Brejo3º Marco Breda Arabian Magic4º Ismael Alves Quitapri steff5º Flávio Alves Sidney6º Nelson Mará Vi- De - Ulhan7º João Dinis Fidalga8º Gonçalo Louro D-Cereja9º Maria Cirilo Thunder10º Mariana Cirilo Asterix11º Jorge Moreira Diamante

12º Eng Rui Rosa C-Ugaf13º Pedro Rodrigues UlanRet Francisca Travassos El Duque

Prova GrandeClass Cavaleiro Cavalo1º Flávio Alves Time Max2º Flávio Alves Sidney3º Ismael Alves Aziva4º Nelson Mará Vi- De - Ulhan5º Maria Cirilo Cavalor6º Mariana Coelho Violeta do Brejo7º Jorge Moreira Diamante8º Marco Breda Arabian Magic9º Mariana Cirilo Astérix10º Jorge Moreira UlanEl Ismael Alves Quitapri SteffEl Francisca Travassos El DuqueRet Maria Cirilo Vanimpa

António B. Carreira

XIX Campeonato Regional de Saltos de Obstáculos

Flávio Alves, com Time Max, venceu as provas Média e Grande Paulo Nogueira, da Escola de Figueiró dos Vinhos, montando Nacional, venceu a prova Pequena

Alge em Festa!Vão decorrer de 7 a 11 de Agosto, as tra-dicionais festas em honra de Nossa Se-nhora de Fátima, em Alge.Na noite de sexta-feira, 7 de Agosto, abrea Quermesse, e a organista Joana Reis vaiabrilhantar o baile pela noite dentro.Na manhã de sábado, dia 8, o Grupo deGaiteiros Sons da Terra vai fazer uma ar-ruada pelo lugar, e à tarde vai decorrer aactuação do Rancho Folclórico Vilarinhos– Lousã. À noite o grupo musical Impériovai actuar até de madrugada.No domingo, dia 9, é esperada pelas10h00 a Banda Filarmónica Figueiroensepara fazer a arruada pelas ruas da locali-dade, e à tarde recolher os Anjos. Depoisda Missa e Procissão vai actuar o RanchoFolclórico de Vila Facaia, pelas 18h00. Ànoite vai ser a vez do conjunto musicalSem Filtro animar o baile até altas horasda madrugada.Na segunda-feira, dia 10 são de novo es-perados pelas 10h00 os gaiteiros Sons daTerra, decorrendo também as provas des-portivas. À tarde é feita a entrega de Ban-deiras, com o acordeonista Zé AntónioReis a animar a noite de baile.As festividades encerra na terça-feira como tradicional almoço de confraternização.

O município de Figueiró dos Vi-nhos associou-se às comemo-rações do 75.º aniversário doPortugal dos Pequenitos e nosdias 11 e 12 de Julho, o Muni-cípio promoveu neste espaçolúdico, turístico e pedagógico,actividades de animação musi-cal, degustação de produtosregionais, pinturas faciais, mo-delagem de balões e jogos de

xadrez. No sábado actuou a Filarmónica Figueiroense e no domingo a OrquestraConsequência. Esta presença teve como objectivo potenciar os recursos turísticosdo concelho, bem como os espaços municipais vocacionados para as crianças,incentivando os visitantes a conhecerem o concelho de Figueiró dos Vinhos.

Figueiró dos Vinhos marca presença no Portugal

dos Pequenitos

Com a abertura de um novo ciclo de financiamento comunitário para o Desenvol-vimento Rural, é fundamental que os potenciais interessados possam ser esclare-cidos sobre todos os aspetos relativos à apresentação dos seus Pedidos deApoio.A FICAPE – Cooperativa Agrícola do Norte do Distrito em colaboração com a em-presa Vítor Almeida - Informática organizou no dia 25 de Junho, uma Sessão deEsclarecimento, aberta a todos os interessados, cujo tema foi o PDR2020.

FICAPE promoveu Sessão deEsclarecimento - PDR2020

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12 . 16 de Julho de 2015

Conforme noticiámos na nossa última edição,foi assinado no dia 26 de Junho, no Clube Fi-gueiroense – Casa da Cultura, o protocolo parao desenvolvimento do projecto ALJIA, que juntao município de Figueiró dos Vinhos, o Institutoda Conservação da Natureza e das Florestas,as universidades de Aveiro e de Évora, e a Es-cola Superior Agrária de Coimbra / Instituto Po-litécnico de Coimbra. Para assistir à assinaturadeste protocolo, deslocou-se a Figueiró dos Vi-nhos a Ministra da Agricultura e do Mar.Jorge Abreu, presidente da autarquia figuei-roense, deu as boas-vindas e agradeceu a pre-sença de Assunção Cristas, a testemunhar aimportância desta parceria.Apresentou o projecto Carlos Fonseca, da Uni-versidade de Aveiro, que anunciou uma estra-tégia inovadora para este território delimitado anorte pela Serra da Lousã, a sul pelo Rio Zê-zere, onde corre a Ribeira de Alge. Explicou quese trata de uma visão integrada abrangendo vá-rias vertentes, desde a educação ambiental, avertente agro-florestal, a dinamização da eco-nomia local, do turismo, pesca desportiva, quevisam motivar um fluxo de pessoas para o ter-ritório. Por fim anunciou a intenção de este vira ser um projecto-piloto, replicável em outros lo-cais da região e do país.Seguiram-se intervenções das entidades par-ceiras neste projecto: ICNF, representado pelapresidente Paula Sarmento, vice-presidente daESAC, Rui Pires Amaro, Reitora da Universi-dade de Évora, Ana Costa Freitas, e Reitor daUniversidade de Aveiro, Manuel António Assun-

ção, que fizeram um breve resumo da interven-ção das respectivas instituições no projectoALJIA. Seguiu-se a assinatura do protocolo de colabo-ração, após o que usou da palavra a Ministrada Agricultura e do Mar.Assunção Cristas que realçou a necessidadede valorizar o interior e o mundo rural, decla-rando-se convicta de que valorizando o quetemos, a nossa paisagem, os nossos recursosendógenos, melhorando o que é o “casamento”feliz entre floresta, biodiversidade e conserva-ção da natureza, estaremos a tornar o paísmais atractivo. Quanto ao projecto referiu quetem a felicidade de juntar uma visão estratégicaclara com actores muito relevantes procurandoum plano de gestão integrado, o que à partidaé garantia de sucesso e também a inovação deter todas estas entidades a trabalhar em con-junto. Destacou depois o papel das universida-des e institutos politécnicos, cada vez maispróximos do desenvolvimento económico, dasempresas e dos municípios, e não necessaria-mente só da sua região, como prova a presençaneste protocolo da Universidade de Évora. Fi-nalizou considerando que o projecto ALJIA é aprova e o exemplo concreto de um compro-misso de um crescimento mais verde e maisazul e com um país que deve ser reconhecidointerna e externamente como líder no desenvol-vimento sustentável e no crescimento integradodo seu território, valorizando o que tem e nãoolhando para o que não tem.

Assinatura do protocolopara o projecto ALJIA

O São João, um barco para passeios turísticos,com capacidade para 16 pessoas, foi inaugu-rado no dia 9 de Julho, junto ao Clube Náutico,na Foz de Alge, tendo como padrinho AntónioSaraiva.A cerimónia contou com a presença do presi-dente da Câmara Municipal, Jorge Abreu, pre-sidente da União das Freguesias de Figueiródos Vinhos e Bairradas, Filipe Silva, e diversasentidades e convidados.A iniciativa é de Vítor Gomes, actual concessio-nário do Parque de Campismo da Foz de Alge,e faz parte de um projecto mais ambicioso, quefoi apresentado por Sílvia Dias, estagiária deTurismo e colaboradora no projecto.Para além das viagens turísticas na albufeirade Castelo do Bode que o São João vai propor-cionar, está nos planos do empresário a cons-trução de um aquaparque natural, que vaifuncionar com água da albufeira.No capítulo do alojamento, está previsto dispo-

nibilizar pernoitas em pequenas embarcações,e, numa programação mais abrangente e aprazo mais dilatado, proceder à reconstruçãode habitações rústicas na aldeia, mas tambémproceder a algumas novas construções.Em breves declarações, Jorge Abreu referiuque tem vindo a acompanhar este projecto, quesurge num contexto de lógica face às magnifi-cas condições naturais e ambientais, conside-rando que tem pernas para andar, já que seinsere numa das áreas preferenciais do novoquadro europeu de investimento, Portugal2020, a natureza e o desenvolvimento susten-tável. Finalizou agradecendo a toda a equipa,na pessoa de Vítor Gomes, a quem felicitoupela ideia, destacando o facto de ser um em-presário que é “prata da casa”.No final da inauguração decorreu nas instala-ções do Parque de Campismo um churrascopara todos os convidados.

Foz de Alge: Barco para

passeios turísticos inaugurado

António B. Carreira

António B. Carreira