4.12.2013 oficina literatura surda: o sumiço de laurinha por laura jane (iha sme rio / ines)

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O Sumiço de Laurinha O dia em que a menina se perdeu de sua família, na praia de Copacabana

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O Sumiço de

Laurinha

O dia em que a menina se perdeu de

sua família, na praia de Copacabana

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lAURINHAlAURINHAlAURINHAlAURINHA

fAMÍLIAfAMÍLIAfAMÍLIAfAMÍLIA

IRMÃOSIRMÃOSIRMÃOSIRMÃOS

COPACABANACOPACABANACOPACABANACOPACABANA

DOMINGODOMINGODOMINGODOMINGO

SSSSOOOOLLLL

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MEDO E TERROR

PAIXÃO

“[...]sentir medo diante de um perigo iminente que

possa prejudicar ou destruir a si mesmo, são

evocadas as paixões, as quais surgem provocadas

pela presença ou imagem de algo que me leva a

reagir, geralmente de improviso .”

“A história presente perpassa pela idade de seis anos

quando, numa ida à praia de Copacabana, num

domingo, com a família, logo eu, tão esperta e

inteligente, falante e bem articulada, me perdi de

meus pais, num ponto da praia, no Posto Seis. A

praia estava cheia, e eu estava com a incumbência de

tomar conta de meu irmão que era bem ‘arteiro’ e,

no entanto, quem se perdeu, fui eu!”

Delumeau fala que “a palavra medo está carregada

de tanta vergonha que a escondemos, enterramos no

mais profundo de nós o medo que nos domina as

entranhas.”

CORAGEM

“Eu, já me dando conta de que me perdera e, apavorada, interpelei uma mulher que me pareceu ser uma mãe com seu filhinho e marido. Abordei-a perguntando se ela havia visto “uma mulher com bolinhas amarelas no cabelo”, referindo-me a uma presilha que minha mãe estava usando. Ao falar com ela, não aguentei e chorei... Ela prontamente se encarregou de me ajudar a encontrar meus pais.”

“Ao sentir medo ou imaginar um perigo que pudesse me prejudicar, diante de reações improvisadas, devo ter suscitado alguma paixão na moça que me ajudava.”

“Assim como o termo paixão vem a ser associado a um estágio inferior dos sentimentos humanos, o medo, igualmente é levado a ser comparado à covardia. Mas ambos deveriam ser considerados como fatores que levam a ação, posto que grandes feitos sejam geralmente, motivados por eles. O que não existe de paixão no medo? Ou quanto de medo, há nas paixões?”