4. interactividade
DESCRIPTION
Aplicações Informáticas B 2010/2011TRANSCRIPT
Externato Luís de Camões 28/10/2010
Beatriz Costa
Extrenato Luís de Camões
Página | 2 Interactividade
Índice 1. Introdução ........................................................................................................................ 3
2. Interactividade e as suas definições ................................................................................... 4
3. Interactividade social e interactividade informática ........................................................... 4
Interactividade social ............................................................................................................ 4
Interactividade informática ................................................................................................... 4
4. A interactividade e as suas características ......................................................................... 5
5. A interactividade e os seus níveis ...................................................................................... 5
Reactivo ............................................................................................................................ 5
Coactivo ............................................................................................................................ 5
Proactivo ........................................................................................................................... 5
6. Níveis sensoriais de interactividade ................................................................................... 5
7. Tipos de interactividade .................................................................................................... 5
Interactividade de objectos ............................................................................................... 5
Interactividade linear ........................................................................................................ 6
Interactividade hierárquica ............................................................................................... 6
Interactividade de suporte ................................................................................................ 6
Interactividade de actualização ......................................................................................... 6
Interactividade contextual não-imersiva ............................................................................ 6
Interactividade contextual global ...................................................................................... 6
8. O que é interactivo? .......................................................................................................... 6
9. O que é que não é interactivo? .......................................................................................... 6
10. Como se pode avaliar uma solução interactiva?............................................................. 6
11. Características ou componentes da interactividade ....................................................... 7
Comunicação .................................................................................................................... 7
Feedback ........................................................................................................................... 7
Controlo e resposta ........................................................................................................... 7
Tempo de resposta............................................................................................................ 7
Adaptabilidade .................................................................................................................. 7
Co-criatividade .................................................................................................................. 7
12. Conclusão ...................................................................................................................... 8
Extrenato Luís de Camões
Página | 3 Interactividade
1. Introdução Ao longo das duas últimas décadas a convergência das tecnologias da informação e da
comunicação produziu uma colecção diversificada de formatos a que se chama genericamente
de “média interactivos”. Assim, a interactividade tem a ver basicamente com a capacidade de
intercâmbio dos intervenientes no processo de comunicação, sejam eles humanos ou não.
Neste sentido, um “sistema interactivo” seria aquele em que a informação produzida resulta
de um “diálogo” com o utilizador.
Ser interactivo significa ter capacidade para fornecer informação como resultado da
introdução de dados, num processo resultante de modos de realimentação sustentáveis e algo
imprevisíveis. Envolve a capacidade para mudar o raciocínio do utilizador, de o interromper e
de o surpreender genuinamente ao propiciar situações inesperadas. A maioria dos sistemas
multimédia existentes hoje ainda só oferece ambientes que poderíamos designar de reactivos.
A interactividade num ambiente virtual consiste na possibilidade de o utilizador dar instruções
ao sistema através de acções efectuadas neste e nos seus objectos. O sistema, em função
destas acções, transforma-se e adapta-se criando novas situações ao utilizador. O utilizador
pode, por exemplo, movimentar-se num ambiente virtual 3D efectuando acções sobre os
objectos que o compõem. A simples movimentação do utilizador vai implicar que o sistema
tenha de gerar e actualizar as imagens do ambiente virtual correspondentes à
novaperspectiva.
Extrenato Luís de Camões
Página | 4 Interactividade
2. Interactividade e as suas definições O conceito interactividade é de fundamental importância para o estudo da comunicação
mediada por um computador, da educação á distância, da engenharia de software e de
todas as áreas que lidam com a interacção homem-máquina e homem-homem via
computador.
No entanto o conceito em si não possui uma definição geralmente aceite, tal como na
realidade virtual não existe um concenso sobre aquilo que é verdadeiramente interactivo.
Algumas definições possiveis:
Tipo de relação com uma máquina que implica uma reciprocidade das trocas.
Actividade entre dois organismos, em que se prevêem respostas adequadas as
necessidades informativas de ambos.
Acto de comunição em que cada mensagem está relaccionada com as mensagens
trocadas anteriormente, e correlacionadas com as mensagens procedentes.
3. Interactividade social e interactividade informática
Interactividade social
A interactividade requer a cooperação de todos os elementos envolvidos. Os mesmos terão
de coordenar a sua actividade senão o processo interactivo deixará de existir.
Todos os elementos envolvidos na interacção exercem um certo poder sobre os restantes,
influênciando (até certo ponto) o que os restante farão, e normalmente existe um certo
grau de negociação (estático) sobre quem erá fazer o que, como e quando.
Interactividade informática
Há quem defenda que interactividade não tem somente um aspecto social, tal como foi
referido acima.
Defende-se que muitos dos elementos comuns numa interface com GUI possuem, até certo
nível, um grau de interactividade.
Considera-se interactividade simples a operação de clicar e arrastar, a abertura e fecho dos
menus e a modificação do ambiente de trabalho.
Considera-se interactividade complexa a reacção de uma personagem de um jogo quando
este é atacado e a comunicação entre o utilizador e o assistente do word.
No entanto o conceito de interactividade social não deixa de ter razão quando diz que esta
comunicação entre ambos os elementos está limitada de certo modo pelas reacções do
computador.
Extrenato Luís de Camões
Página | 5 Interactividade
4. A interactividade e as suas características Um produto para ser interactivo deve:
Previnir erro dos utilizadores;
Revelar as suas funcionalidades simples e complexas;
Dar a conhecer as utilizadores as alteracções dos diversos estados do
programa;
Definir acções que correspondam ás interacçoes do utilizador;
5. A interactividade e os seus níveis Os níveis de interactividade podem ser:
Reactivo – O utilizador tem pouco controlo sobre o conteúdo, sendo o
controlo quase todo efectudado pelo programa. Exemplo: desfragmentador
do disco do Windows.
Coactivo – O utilizador possuí a possibilidade de controlar a sequência, o
ritmo e o estilo do conteúdo. Exemplo: Microsoft Word 2010.
Proactivo – O utilizador possuí controlo maioritário sobre a estrutura e o
conteúdo. Exemplo: Microsoft Paint.
Considera-se que uma aplicação é tanto mais interactiva quanto mais proactiva for, ou seja,
quanto mais controlo se der ao utilizador sobre a aplicação mais interactiva esta se torna.
6. Níveis sensoriais de interactividade Segundo a acção sensorial, os níveis de interactividade classificam-se em elevada, média e
baixa.
No nível de interactividade elevada o utilizador está completamente imerso num ambiente
virtual, onde são estimulados todos os seus sentidos.
No nível de interactividade média apenas alguns sentidos do utilizador estão a ser
utilizados e exerce um controlo limitado sobre o desenrolar da acção num ambiente virtual.
No nível de interactividade baixa o utilizador não se sente como parte do ambiente virtual
e apenas alguns dos seus sentidos estão a ser utilizados.
7. Tipos de interactividade Outra forma de classificar a interactividade de uma aplicação é através dos tipos de
interactividade.
Interactividade de objectos: refere-se a uma aplicação multimédia onde objectos (botões,
pessoas, coisas, ou outras metáforas) são activadas através do clique do rato. Ao clicar
normalmente faz dispotar uma resposta visual ou auditiva.
Extrenato Luís de Camões
Página | 6 Interactividade
Interactividade linear: refere-se a funcionalidades que permitem ao utilizador mover-se
para a frente ou para trás através de uma sequência linear predeterminada. Exemplo:
aplica-se na prevenção de incêndios.
Interactividade hierárquica: Providência o utilizador com um conjunto de opções
predefinidas das quais este pode escolher um caminho expecifico de forma a aceder ao
conteúdo. A opção mais comum deste tipo de interacção é o menu Iniciar onde o utilizador
volta ao menu para escolher outra opção.
Interactividade de suporte: Auxilia o utilizador ao dispor de um conjunto de opções e
mensagens de auxilio, algumas das quais podem ser simples e outras bastante complexas.
Como exemplo deste tipo de interactividade temos os menus de ajuda do Windows e os
seus assistentes.
Interactividade de actualização: Representa as componentes do programa que iniciam
dialogo entre o utilizador e o computador. A aplicação gera questões ou problemas aos
quais o utilizador tem de responder.
Interactividade contextual não-imersiva: Combina todos os tipos de interactividade
anteriores e estende-os para um contexto de treino virtual. Os utilizadores são
transportados para um micro mundo que reflecte o seu ambiente de trabalho e as tarefas
que eles efectuam, aqui o utilizador tem de mimicar o seu trabalho quatidiano.
Interactividade contextual global: Projecta o utilizador para um mundo completamente
gerado por computador, em que o programa responde a movimentos e acções do
utilizador.
8. O que é interactivo? Diálogos entre pessoas;
Jogar;
Dançar;
9. O que é que não é interactivo? Ler um livro;
Ver televisão;
Falar sozinho;
10. Como se pode avaliar uma solução interactiva? As soluções interactivas de realidade virtual têm como objectivo principal o envolvimento
do utilizador interagindo num ambiente que não é real. Estas soluções necessitam de ser
avaliadas, nomeadamente nos aspectos relacionados com as questões tecnológicas
utilizadas, as alterações provocadas ao nível psicológico e social dos utilizadores e a
qualidade da aplicação. Desta forma, para avaliar estas soluções interactivas, de uma forma
mais completa e objectiva, analisam-se as seguintes características:
Extrenato Luís de Camões
Página | 7 Interactividade
funcionamento dos dispositivos periféricos e a sua ergonomia;
qualidade gráfica dos ambientes virtuais e o seu realismo perante o olhar do
utilizador;
contributo para a imersão do utilizador;
utilização adequada das cores;
aspectos visuais;
qualidade adequada do som;
qualidade da estimulação táctil e da percepção da força;
funcionamento e objectivos da simulação;
outras características mais específicas relacionadas com a área ou domínio em
que se insere.
11. Características ou componentes da interactividade Comunicação – estabelece uma transmissão recíproca entre o utilizador e o
sistema, através de dispositivos periféricos ligados ao sistema.
Feedback – permite regular a manipulação dos objectos do ambiente virtual a
partir dos estímulos sensoriais recebidos do sistema pelo utilizador.
Controlo e resposta – permitem ao sistema regular e actuar nos
comportamentos dos objectos do ambiente virtual.
Tempo de resposta – é o tempo que decorre entre a acção do utilizador sobre
um dos objectos do ambiente virtual e a correspondente alteração criada pelo
sistema.
Adaptabilidade – é a capacidade que o sistema possui de alterar o ambiente
virtual em função das acções do utilizador sobre os objectos deste.
Co-criatividade – o utilizador tem o controlo da sequência, do ritmo e do estilo
das acções desenvolvidas sobre o conteúdo do ambiente virtual.
Extrenato Luís de Camões
Página | 8 Interactividade
12. Conclusão Interagir é actualmente um dos principais factores, senão o principal factor, para o sucesso
de um software.
O conceito de interactividade tem tido diversificadas definições e tem sido aplicado a situações
igualmente diversas. Como conclusão cito a definição de interactividade apresentada por
Barker: “O termo interactividade refere-se às várias mudanças de estado que têm lugar numa
relação homem-computador como consequência dos processos de diálogo que se
desenvolvem. Este processo envolve duas funções básicas: a primeira, consiste em facilitar a
troca de informação básica entre os intervenientes do diálogo; a segunda, em fornecer um
mecanismo de controlo da actividade e do seu desvio”.
Sendo uma relação homem-computador, tal como aqui é entendida, a interactividade deve
centrar-se no próprio indivíduo que se relaciona com o sistema computacional por meio de
periféricos e interfaces prórpios do sistema. O sistema deverá ser capaz de fornecer ao
utilizador a possibilidade de recolha de informações e de verificar, ampliar e corrigir as suas
aprendizagens.