4º encontro catarinense de contadores e …º encontro catarinense de contadores e controladores...
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4º Encontro Catarinense de Contadores e Controladores Públicos
Éder Sousa Vogado Gerente
Informações de Custos: Instrumento de Governança no Setor Público
Balneário Camboriú, 21 de setembro de 2017
Questões
O que estou medindo (ou vou medir) é o que quero gerenciar? “Mas é bom ter muita certeza de que aquilo que está medindo é realmente o que você está querendo gerenciar.” Charles Wheelan
É importante estimar gastos e verificar se recursos são suficientes? 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos,para ver se tem com que a acabar? 29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, enão a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, 30 Dizendo: Este homemcomeçou a edificar e não pode acabar.Lucas 14, 28-30
Preciso realmente mensurar meus custos?“Se você não pode medir, não pode gerenciar.”Peter F. Drucker
Exemplos de Uso da Informação de Custos no Setor Público
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INFORMAÇÃO DE CUSTOS
Para apurar indicadores de desempenho
Comparação com períodos anteriores
Atendimento às expectativas dos
usuários dos serviços
Comparação com outros serviços e/ou
fornecedores
Eficiência e benchmarks
Para divulgar informações aos
usuários externos
Serviços diretos aos usuários (p.ex.: saúde
e educação)
Serviços indiretos a instituições ou a
comunidades
Transferências a beneficiários de
programas sociais
Política de incentivos e subvenções de setores
estratégicos
Porque usar custos no Setor Público?
5
Gestor
Melhor Alocação de Pessoal
Comparabilidade
Governança da Instituição
Transparência e Qualidade do
Gasto
Contingenciamento com base em
critérios
Mehor Definição de Prioridades
Eliminar Desperdício
Planejamento e Orçamento
Melhor Avaliação pelos órgãos centrais
Melhor Avaliação de
Políticas Públicas
Definir Centros de
Responsabilidade
“O termo governança surge tendo como referência a concepção de bom governo (good government) e na
competência do estado de executar de forma consistente as políticas públicas”
José Matias Pereira
6
CONCEITO
Porque usar custos no Setor Público?
Gestor tem bola de cristal?7
Extraído do sítio: http://wmtrading.com.br/blog/bola-de-cristal-da-macroeconomia-em-2015/
Gestor age por instinto?
CUSTOS APLICADO AO SETOR PÚBLICO
8
ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS (NBC T 16.11)
Fidedignidade: A informação deve estar livre
de erros materiais, de modo que apresente as
operações e acontecimentos de forma
consistente e íntegra.
Oportunidade: A informação
deve estar disponível no
momento adequado à tomada
de decisão.
Relevância: A informação
deve ser útil à decisão,
possuindo valor preditivo,
valor de avaliação e
materialidade.
Foto obtida em 15 de agosto de 2017 em https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/d6/b5/70/d6b570ebbe86b9d0faabc38329953cee.gif
Foto obtida em 15 de agosto de 2017 em http://segurogaucho.com.br/noticia/corretor-tem-nova-oportunidade-no-mercado/
Foto obtida em 15 de agosto de 2017 emhttp://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/05/16/931099/4-estrategias-manter-relevante.html
CUSTOS APLICADO AO SETOR PÚBLICO
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ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS (NBC T 16.11)
Comparabilidade: A informação de custos deve
permitir que se comparem os custos ao longo do
tempo e entre unidades afins.
Granularidade: A informação
deve ser gerada em diferentes
níveis de detalhamento,
mediante a geração de relatórios
sob várias perspectivas.
Utilidade: A informação deve
ser útil à gestão tendo a sua
relação custo benefício
sempre positiva.
Foto obtida em 15 de agosto de 2017 em http://www.contabilidade-financeira.com/2012/11/comparabilidade-com-ifrs.html
Foto obtida em 15 de agosto de 2017 em http://www.infomev.com.br/servicos/infoconsulting/integracao-de-dados/
Foto obtida em 15 de agosto de 2017 em http://conceito.de/utilidade
CUSTOS APLICADO AO SETOR PÚBLICO
10
ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS (NBC T 16.11)
Especificidade: A informação deve ser elaborada
de acordo com a finalidade específica pretendida
pelos usuários.
Adaptabilidade: A informação
deve atender as diferentes
expectativas e necessidades das
diversas unidades organizacionais
e seus respectivos usuários.
Valor social: A informação
deve proporcionar maior
transparência e evidenciação
do uso dos recursos públicos.
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Foto obtida em 15 de agosto de 2017 em http://diego-pacheco.blogspot.com.br/2010/06/duas-coisas-que-importam.html
Foto obtida em 15 de agosto de 2017 em http://nittua.eu/valorsocial/financiacion/
Orçamento Doméstico mês janeiro/2017
RECEITAS DESPESAS
SALÁRIO ESPOSA 6.100,00 CARTÃO DE CRÉDITO 1.000,00 EMPRÉSTIMO 350,00
SALÁRIO MARIDO 2.500,00 PLANO DE SAÚDE 600,00 SEGURO 300,00
ALUGUÉIS 1.530,00 SECRETÁRIA 1.000,00 LAZER 400,00
APLICAÇÕES 0,00 ESCOLA 1.600,00 CONDOMÍNIO 170,00
PRESTAÇÃO DO CARRO 480,00 MESADA 150,00
TRANSPORTE ESCOLAR 300,00 PLANO DE PREV. 120,00
VIAGEM 700,00 NATAÇÃO 150,00
IPVA 400,00 TEL. CELULAR 100,00
IPTU 300,00 ENERGIA ELÉT. 110,00
TELEFONE RESID. 250,00 TV P/ ASSINATURA 150,00
ACADEMIA 180,00 ÁGUA 100,00
INGLÊS/ESPANHOL 220,00
TOTAL RECEITAS 10.130,00 TOTAL DESPESAS 9.130,00
SALDO MÊS SEG... 1.000,0011
Orçamento Doméstico mês fevereiro/2017
RECEITAS DESPESAS
SALÁRIO ESPOSA 6.100,00 CARTÃO DE CRÉDITO 1.000,00 EMPRÉSTIMO 350,00
SALÁRIO MARIDO 2.500,00 PLANO DE SAÚDE 600,00 SEGURO 300,00
ALUGUÉIS 0,00 SECRETÁRIA 1.000,00 LAZER 400,00
APLICAÇÕES 0,00 ESCOLA 1.600,00 CONDOMÍNIO 170,00
PRESTAÇÃO DO CARRO 480,00 MESADA 150,00
TRANSPORTE ESCOLAR 300,00 PLANO DE PREV. 120,00
VIAGEM 700,00 NATAÇÃO 150,00
IPVA 400,00 TEL. CELULAR 100,00
IPTU 300,00 ENERGIA ELÉT. 110,00
TELEFONE RESID. 250,00 TV P/ ASSINATURA 150,00
ACADEMIA 180,00 ÁGUA 100,00
INGLÊS/ESPANHOL 220,00
TOTAL RECEITAS 8.600,00 TOTAL DESPESAS 9.130,00
SALDO MÊS SEG... (530,00) 12
Orçamento Prefeitura Jara mês janeiro/2017
RECEITAS DESPESAS
TRANSFERÊNCIAS 37.500,00 MAT. DE EXPEDIENTE 1.000,00 ÁGUA 650,00
ARRECADAÇÃO 12.500,00 SALÁRIO DE SERVIDOR 18.600,00 TELEFONIA FIXA 800,00
VIGILÂNCIA 4.000,00 TELEFONIA CELULAR 300,00
COPA 3.600,00 REFORMAS 3.500,00
LIMPEZA E CONSERV. 3.480,00 JARDINAGEM 1.600,00
MANUT. FROTA 1.300,00 MANUTENÇÃO VIAS 1.000,00
RECEPCIONISTA 2.700,00
FORN. DE ÁGUA 400,00
ENERGIA ELÉT. 810,00
ASSINATURA JORNAL 250,00
EMPRÉSTIMO GOV. 1.500,00
TRANSP. ESCOLAR 1.300,00
TOTAL RECEITAS 50.000,00 TOTAL DESPESAS 46.790,00
SALDO MÊS SEG... 3.210,00 13
CONTEXTO DO SETOR PÚBLICO
Orçamento Prefeitura Jara mês fevereiro/2017
RECEITAS DESPESAS
TRANSFERÊNCIAS 37.500,00 MAT. DE EXPEDIENTE 1.000,00 ÁGUA 650,00
ARRECADAÇÃO 7.500,00 SALÁRIO DE SERVIDOR 18.600,00 TELEFONIA FIXA 800,00
VIGILÂNCIA 4.000,00 TELEFONIA CELULAR 300,00
COPA 3.600,00 REFORMAS 3.500,00
LIMPEZA E CONSERV. 3.480,00 JARDINAGEM 1.600,00
MANUT. FROTA 1.300,00 MANUTENÇÃO VIAS 1.000,00
RECEPCIONISTA 2.700,00
FORN. DE ÁGUA 400,00
ENERGIA ELÉT. 810,00
ASSINATURA JORNAL 250,00
EMPRÉSTIMO GOV. 1.500,00
TRANSP. ESCOLAR 1.300,00
TOTAL RECEITAS 45.000,00 TOTAL DESPESAS 46.790,00
SALDO MÊS SEG... (1.790,00) 14
CONTEXTO DO SETOR PÚBLICO
VOCÊ SABE COMO AJUSTAR O ORÇAMENTO DA PREFEITURA?
15
ANÁLISE DE SITUAÇÃO
QUAL CENÁRIO ECONÔMICO PARA OS PRÓXIMOS ANOS?
O QUE LEVA A UNIDADE A CORTAR, GASTAR MAIS, ESCOLHER ENTRE ALTERNATIVAS?
A INFORMAÇÃO DE CUSTOS É UTILIZADA PARA PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO?
O ORÇAMENTO É SUFICIENTE PARA TODO O ANO?
COMO CONVENCER A ALTA GESTÃO (PREFEITO/SECRETÁRIOS...) A PARTICIPAR/PATROCINAR A POLÍTICA DE CUSTOS?
QUAL A ESCOLHA SERÁ ADOTADA PELA UNIDADE? DEIXAR AS COISAS ACONTECEREM OU SE ANTECIPAR/PREPARAR FRENTE AOS PROBLEMAS?
A UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE CUSTOS TEM CARÁTER DE UTILIDADE OU OBRIGATÓRIO?
Mensurar Custos Aplicados ao Setor Público
Cartilha Sistema de Custos do Governo: O que é, para que serve e como isso afeta o meu dia a dia?
MENSURAR CUSTO NO SETOR PÚBLICO É “DIZER QUANTO RECURSO FOI CONSUMIDO POR UMA ORGANIZAÇÃOPÚBLICA PARA PRODUZIR DETERMINADO BEM OU SERVIÇO PARA A SOCIEDADE”.
A partir da avaliação de custos é possível melhorar o planejamento e o orçamento governamental, sabendocom mais clareza para onde estão sendo destinados os recursos públicos.
O maior controle dos custos significa o uso eficiente dos recursos e, com isso, todos saem ganhando.Consequentemente, isso pode melhorar a avaliação de políticas públicas e programas custeados por meio derecursos públicos.
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• Economicidade
• Eficácia
• Eficiência
• Efetividade
Políticas Públicas - Conceito
Saúde, Segurança, Educação, Justiça, Meio Ambiente e desenvolvimento são temas da mais alta relevância nos dias dehoje. O Estado e a sociedade estão atentos a estas questões. O papel que o Estado desempenha na sociedade sofreuvárias mudanças ao longo dos anos. Vale ressaltar que em meados do século passado as principais políticas eramvoltadas a segurança pública e a defesa contra inimigos externos. Hoje é a promoção do bem-estar social. Estes eoutros temas são discutidos a partir de políticas públicas.
As políticas públicas consistem em iniciativas (ações, metas e planos) do governo, independente da esfera, para supriruma demanda da sociedade voltadas para a solução de seus problemas e, é claro, o interesse público.
INDICADORES DE DESEMPENHO DE CUSTOS (IDC)
19
Como promover uma avaliação entre os objetivos e resultados?
Fonte: Manual de Auditoria Operacional do TCU
CompromissoObjetivosdefinidos
InsumosRecursosalocados
Ação/ProduçãoAções
desenvolvidas
ProdutoBens e serviços
providos
ResultadosObjetivosatingidos
EFETIVIDADE
EFICIÊNCIA
ECONOMICIDADE
EFICÁCIA Fazer as coisas certo
Fazer certo as coisas
Fazer as coisas mudarem
Fazer as coisas de forma racional
INDICADORES DE DESEMPENHO DE CUSTOS (IDC)
20
EFICÁCIA EFICIÊNCIA EFETIVIDADE
Ação: Construção de Ponte que permitirá a ligação entre as cidades de Jaralândia e Elevênia no estado do Minas Gerais
ECONOMICIDADE
BOM PLANEJAMENTO
OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS
DESENVOLVIMENTOFATORES DE PRODUÇÃO
CUMPRIR METAS ESTABELECIDAS
MINIMIZAR PERDAS
MUDAR SITUAÇÃO ATUALTEMPO
RESULTADO CUSTO IMPACTOPOUPANÇA
Plan. Exec. OrçGestão de Recurso
Análise de Situação
Algum tempo atrás o desafio era o cumprimento da meta. O desafio hoje, além do cumprimento, é
a compreensão de sua efetividade.
21
BAIXA CAPACIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM ATENDER DEMANDAS TEMPESTIVAS
22
BARREIRAS
AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES QUANTO A INEFICIÊNCIA DOS SERVIÇOS PRESTADOS
FALTA DE COMPREENSÃO DO PAPEL DO GESTOR E DA INSTITUIÇÃO
BARREIRA CULTURAL
BARREIRA TECNOLÓGICA
USO INADEQUADO DOS MEIOS DISPONÍVEIS (DESPERDÍCIO, CORRUPÇÃO)
FALTA DE PRIORIZAÇÃO DE ATIVIDADES
MODELO LEGAL E CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
23
Lei 4.320 de 1964: Estabelece que a contabilidade deve permitir o acompanhamento dos custos dos serviços públicos industriais.
Decreto-Lei nº 200 de 1967: Determina que a contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de forma a evidenciar os resultados da gestão.
Decreto nº 93.872 de 1986: A contabilidade deverá apurar o custo dos projetos e atividades, de forma a evidenciar os resultados da gestão.
Lei Complementar nº 101 de 2000: Estabelece que a Administração Pública manterá sistema de custos que permita aavaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
Teses de Doutorado: Sistema de Informação de Custo: diretrizes para integração ao orçamento público e à contabilidadegovernamental.
Lei 10.180 de 2001: Determina que a contabilidade deve evidenciar os custos dos programas e das unidades daAdministração Pública Federal.
24
2005: Comissão Interministerial propõe que a STN passe a “elaborar estudos e propor diretrizes, métodos e procedimentos para subsidiar a implantação de Sistema de Custos na Administração Pública Federal”.
Portaria STN nº 136 de 2007: Cria o Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis, objetivo é reduzir divergências conceituais e procedimentais, em benefício da transparência da gestão fiscal, da racionalização de custos nos entes da Federação e do controle social.
Desenvolvimento e homologação do SIC 2009-2010: Desenvolvimento do Sistema de Custos do Governo Federal, sendo homologado em 2010 por diversos órgãos do Governo.
Aviso TCU nº 07 de 2010: orientação do TCU acerca da Prestação de Contas da Presidência da República com análise dos custos no exercício de 2010 de dois programas a serem definidos pelo respectivo Ministério, tomando-se como base o Sistema de Informação de Custos do Governo Federal.
MODELO LEGAL E CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Acordão TCU nº 1.078 de 2004: Determinou “providências para que a Administração Pública Federal possa dispor desistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária e financeira de responsáveis”,ante o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal e na LDO para 2004.
25
MODELO LEGAL E CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
2011: Implementação do Sistema de Custos do Governo Federal com definição das suas atribuições e abrangência,
normatizadas pelas Portarias nº 157 e 716 de 2011 da Secretaria do Tesouro Nacional.
Norma Brasileira de Contabilidade NBCT 16.11: Sistema de Informação de Custos do Setor Público - publicada pela Resolução CFC 1.366 de 25 de novembro de 2011 esta Norma estabelece a conceituação, o objeto, os objetivos e as regras básicas para mensuração e evidenciação dos custos no setor público.
Fluxo da Informação de Custos
26
Investimento
Custo
Custo
DespesaGasto
Liquidação PagamentoEmpenho
Estágios da Execução da Despesa Orçamentária
MODELO CONCEITUAL
27
Despesa Orçamentária Executada
Custos (Próximo ao Real)
(–) Despesa Executada por inscrição em RP não-processados
(+) Restos a Pagar Liquidados no Exercício
(–) Formação de Estoques
(–) Concessão de Adiantamentos
(–) Investimentos / Inversões Financeiras / Amortização da Dívida
(Despesa Liquidada e em liquidação + Inscrição em RP não-proc.)
(–) Despesas de Exercícios Anteriores
(+) Consumo de Estoques
(+) Despesa Incorrida de Adiantamentos
(+) Depreciação / Exaustão / Amortização
Despesa após ajustes orçamentários
Despesa após ajustes patrimoniais
Variável Custo Direto
Contabilidade Orçamentária
Ajustes Orçamentários
Ajustes Patrimoniais
Contabilidade Patrimonial
MODELO CONCEITUAL
28
SIAFI WEB – Novo CPR
Custos (Real)
Evento
Conta Contábil
Situação
VPD (Indicam Custo)
Demais Contas (Não Indicam Custo)
Variável DetaCusto
Co
nta
bili
dad
e P
atri
mo
nia
l
Os custos estão refletidos contabilmente nas Variações Patrimoniais Diminutivas - VPD.
UG
UG da UO
Descentralização de Créditos: Provisão Descentralização de Créditos: Destaque
UG
Modelagem de Entrada de Dados
31
Estrutura Simplificada da Execução de Programa
33
LIQUIDAÇÃO
ACOMPANHAMENTO FINANCEIRO
PRODUTO
META
ACOMPANHAMENTO FÍSICO
PROGRAMA
SIAFI
EMPENHO
SIOP
Análise de Situação
Como então saber quanto o valor de cada produto/serviço ofertado a sociedade e a sua
real aplicação?
34
35
O que é?
É a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos.
Determinados com base nas necessidades dos diferentes níveisgerenciais e definidos pela organização.
Exemplos: unidade organizacional, produto/serviço, programa
(projeto/atividade) etc.
Os objetos de custo, aplicados ao setor público, qualificam o que
será medido e a forma como será estruturada, acumulada e gerada
a informação de custo, em conformidade com as necessidades estratégicas
da gestão.
Objeto de Custo
Fluxo da Informação de Custos
CONSUMO DE MATERIAIS
REMUNERAÇÃO ESTRUTURA DE
PESSOAL
ESTRUTURA E DESPESAS EM GERAL
UNIDADES DE MEDIDA
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZACÃO E
EXAUSTÃO
FÉRIAS E 13º, DESPESAS
ANTECIPADAS
SERVIÇOS DE TERCEIROS
Tecnologia Aplicada
39
DW(Data Warehouse)
Ferramenta de Acesso a Dados
Relatórios e Documentos
CICLO DE VIDA DO MODELO DE BI (SIC)
INPUTS
Processo ETC
OUTPUTS
Fontes de Dados(Sistemas Transacionais)
Ex
tra
çã
o,
Tra
nsfo
rma
çã
o e
Ca
rga
Vamos identificar os principais custos?R$ Milhões
Custo Folha % TI % Demais % Total %
TOTAL FINALÍSTICO 4.977,27 82,4% 1.064,48 89,1% 129,28 14,0% 6.171,04 75,6%
Suporte à Gestão das Políticas 11,78 0,2% - 0,0% 0,02 0,0% 11,80 0,1%
Gestão do Crédito Tributário 1.340,33 22,2% 774,48 64,8% 72,26 7,8% 2.187,06 26,8%
Fiscalização Tributária 1.645,81 27,2% 93,35 7,8% 5,62 0,6% 1.744,79 21,4%
Cooperação, Negociação Internacional e Int. Regional 8,48 0,1% - 0,0% 0,25 0,0% 8,73 0,1%
Administração Aduaneira 873,12 14,5% 98,54 8,2% 50,49 5,5% 1.022,15 12,5%
Julgamento de Recursos Administrativos Fiscais 250,77 4,2% 0,94 0,1% 0,55 0,1% 252,25 3,1%
Relacionamento com a Sociedade 840,86 13,9% 90,33 7,6% 0,10 0,0% 931,28 11,4%
Relações entre Governos e Outros Poderes 6,14 0,1% 6,84 0,6% 0,00 0,0% 12,98 0,2%
TOTAL ESTRATÉGIA, GESTÃO E SUPORTE 982,03 16,3% 130,77 10,9% 792,65 86,0% 1.905,45 23,4%
Gestão e controle institucional 409,18 6,8% 6,55 0,5% 0,71 0,1% 416,45 5,1%
Desenvolvimento organizacional 13,74 0,2% 20,46 1,7% 0,16 0,0% 34,36 0,4%
Gestão orçamentária, financeira e contábil 8,54 0,1% 0,01 0,0% 2,87 0,3% 11,43 0,1%
Gestão da comunicação 4,85 0,1% - 0,0% 0,05 0,0% 4,90 0,1%
Educação corporativa - 0,0% - 0,0% 10,29 1,1% 10,29 0,1%
Gestão de pessoas 87,14 1,4% 1,51 0,1% 0,46 0,0% 89,10 1,1%
Gestão de TIC 175,11 2,9% 61,23 5,1% 0,54 0,1% 236,88 2,9%
Administração e logística 283,47 4,7% 41,01 3,4% 777,56 84,3% 1.102,04 13,5%
Pessoal Cedido 81,44 1,3% 81,44 1,0%
TOTAL 6.040,74 100% 1.195,26 100% 921,93 100% 8.157,93 100%
Fonte: Tesouro Gerencial
Relatórios de Custos (Exemplo)
Modelo de Custo do Comando da Aeronáutica
CENTRO DE CUSTO TOTAL
UG BENEF. ICC VALOR CUSTO
120030 BASE AEREA A R$ 136.200,00
120062 BASE AEREA B R$ 60.303,15
120082 BASE AEREA C R$ 32.161,41
Total R$ 228.664,56
Natureza da Despesa Detalhada
3.3.90.39.16
MANUTENÇÃO E CONSERV. DE BENSIMÓVEIS
CENTRO DE CUSTO
3004 3101 3120 3122
ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO E
CONTROLE
FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES AO
EFETIVO
ATIVIDADES DE ESQUADRÕES DE
INTENDÊNCIA
ATIV. SERVIÇOS MAT. INTENDÊNCIA
(ALMOX)
UG BENEF. ICC Valor Custo Valor Custo Valor Custo Valor Custo
120030 BASE AEREA A R$ 136.200,00
120062 BASE AEREA B R$ 48.831,20 R$ 11.471,95
120082 BASE AEREA C R$ 3.334,70 R$ 22.976,71 R$ 5.850,00
Total R$ 3.334,70 R$ 208.007,91 R$ 11.471,95 R$ 5.850,00
O custo de manutenção de bens imóveis destinou-se a que tipo de atividade?
Modelo de Custo do Comando da Aeronáutica
%
2,62%
15,64%
0,14%
0,65%
0,80%
5,53%
2,01%
16,05%
1,92%
3,28%
0,12%
48,78%
GOMES
BASE AEREA ALFA
Dados acumulados até: OUT/2016
7,86%CC 30.00 + CC 31.00
Distribuição de Custos por Atividades UG CRED 17,91%
UG EXEC 22,15%
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEMONSTRATIVO GERENCIAL DE CUSTOS - DGC
Expedido em 23/11/2016 15:32:49 por
% Custo Acum. - R$ %
Centro de Custos Índice de Esforço Administrativo
Média COMAER Índice de Esforço Administrativo
Distribuição dos CustosPessoal Militar Depreciação de BMP Bens e Serviços Total
Grupo CC - Consolidado Custo Acum. - R$ Custo Acum. - R$ % Custo Acum. - R$
15.859.939,60 41,85%
CC 02.00 - Suprimento e Manutenção de Aeronaves 5.925.861,12 582.378,65 1,54% 2.021.599,55 5,33% 8.529.839,32 22,51%
CC 01.00 - Operações de Aeronaves 993.308,56 70.804,05 0,19% 14.795.826,99 39,04%
55.262,64 0,15%
CC 05.00 - Desenvolvimento e Manutenção da Rede
Aeroportuária76.319,73 0,20% 76.319,73 0,20%
CC 04.00 - Segurança e Proteção do Tráfego Aéreo 54.520,85 741,79 0,00%
248.560,60 0,66%
CC 09.00 - Atividades de Saúde 304.408,13 46.442,87 0,12% 350.851,00 0,93%
CC 07.00 - Ciência e Tecnologia Aeroespacial 248.141,58 419,02 0,00%
858,06 0,00%
CC 11.00 - Operações Especificas 7.541,87 0,02% 7.541,87 0,02%
CC 10.00 - Atividades Operacionais Complementares 858,06 0,00%
2.135.109,78 5,63%
CC 31.00 - Administração Geral 760.587,95 80.754,29 0,21% 2.820,20 0,01% 844.162,44 2,23%
CC 30.00 - Comando da Organização 2.095.045,55 37.410,15 0,10% 2.654,08 0,01%
6.958.173,28 18,36%
CC 33.00 - Infraestrutura 729.141,65 664.079,61 1,75% 51.323,94 0,14% 1.444.545,20 3,81%
CC 32.00 - Informações e Segurança Interna 6.082.283,71 828.368,28 2,19% 47.521,29 0,13%
3,37%
CC 36.00 - Atividades de Informática 46.356,21 58.389,05 0,15% 104.745,26 0,28%
37.894.527,26 100,00%
CC 34.00 - Atividades Especiais 1.244.444,65 31.963,83 0,08% 2.210,00 0,01% 1.278.618,48
Total 18.484.099,96 2.401.751,59 6,34% 17.008.675,71 44,88%
Transparência
Instrução Normativa Conjunta Nº1, de 10 de Maio de 2016(Controladoria Geral da União e Ministério do Planejamento)
Capítulo IV – Da Governança
Art. 21 - São princípios da boa governança,devendo ser seguidos pelos órgãos e entidadesdo Poder Executivo Federal. Para fins destaInstrução Normativa, considera-se:
IX – transparência: caracterizada pelapossibilidade de acesso a todas as informaçõesrelativas à organização pública, sendo um dosrequisitos de controle do Estado pela sociedadecivil. As informações devem ser completas,precisas e claras para a adequada tomada dedecisão das partes interessadas na gestão dasatividades;
Governança
Instrução Normativa Conjunta Nº1, de 10 de Maio de 2016(Controladoria Geral da União e Ministério do Planejamento)
Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa,considera-se:
IX – governança no setor público:
compreende essencialmente os mecanismosde liderança, estratégia e controle postos emprática para avaliar, direcionar emonitorar a atuação da gestão com
vistas à condução de políticas públicas e àprestação de serviços de interesse dasociedade.
Custos: instrumento de governança
Passo a Passo da Informação de Custos
47
Órgão Central do Sistema de Custos
Gestores/Equipe Técnica do Órgão
Órgãos de Controle
Passo a Passo da Informação de Custos
48
Planejamento
Apoio e envolvimento da Alta Administração
Criação de Grupo de Trabalho
Constituição Formal
Estabelecimento de Parcerias Internas
Benchmarking
Localização
Passo a Passo da Informação de Custos
49
Estruturação
Apoio e envolvimento da Alta Administração
Conhecimento da Estrutura
Identificação de Responsáveis
Mapeamento/Segregação
Conhecimento dos Sistemas
Conhecimento dos Processos
Passo a Passo da Informação de Custos
50
Implantação
Apoio e envolvimento da Alta Administração
Identificação dos Objetos de Custos
Análise de Viabilidade
Capacitação/Execução
Plano de Implantaçao/Divulgação
Metodologia
Passo a Passo da Informação de Custos
51
Gestão da Informação
Apoio e envolvimento da Alta Administração
Geração
Evidenciação
Retroalimentação
Tomada de Decisão
Gestão da Informação
Passo a Passo da Informação de Custos
Estrutura Organizacional
Conhecimento dos Processos
Conhecimento da Estrutura
Sistemas
Mapeamento
Identificação dos Elementos de Custos
Segregação
Identificação de Responsáveis
Sistemas Estruturantes do SIC
Sistemas Internos do Órgão
2
52
Objeto de Custos
Definição sobre o que MEDIR/CONTROLAR/AVALIAR
Modelagem
Sistema de Custeio
Sistema de Acumulação
Método de Custeio
Execução do Modelo
Divulgação
Capacitação
Execução
Conformidade
Plano de Implantação
Análise de Viabilidade
3
1 Planejamento
GT Comitê
Seccional/Setorial
Apoio e Envolvimento da Administração
Constituição Formal
Alta Administração
Definição do Perfil da Equipe de Custos
Parcerias internas junto às demais áreas do órgão
Localização
Benchmarking
S I C – Contato Preliminar
1
2 Estruturação
3 Implantação
4 Gestão
Gestores/Equipe Técnica (Órgão)
Órgãos de Controle
Órgão Central
de Custos
Informação
Geração
Evidenciação
Tomada de Decisão
Gestores
Retroalimentação
Gestão da Informação
4
SIC – Sistema de Informação de Custos
53
Modelo Legal
Modelo Conceitual
Modelo Sistêmico
Modelo de Gestão
Decisão com base em Custos
54
Universidade planeja criar um Curso de Medicina
Assinar um convênio com um Hospital
Público
Construção de um Hospital Universitário
Decisão com base em Custos
55
Descontinuar ou criar processos e atividades
Apoiar a tomada de decisão
Redimensionar a força de trabalho
Comprar ou alugar...produzir ou terceirizar
Definir taxas e tarifas
Definir qual quantidade de servidores em cada processo de trabalho;
Planejamento baseado em consumo.... Avaliação de Desempenho
Custo realizado x custo projetado
Estabelecer qual a unidade será atendida prioritariamente frente às demandas por recursos
Análise de Situação
Legalidade ou gestão? As restrições orçamentárias tornam as demandas a serem atendidas bem superiores que os
recursos disponíveis, e as escolhas ganham uma relevância ainda maior. Para que a informação seja instrumento aos
gestores na tomada de decisão ela não pode ser produzida apenas para o cumprimento da legislação, pois certamente
não cumprirá seu papel.
56
57
LIMITAÇÕES
IMEDIATISMO PROJETO
FALTA DE PATROCÍNIO/
PARTICIPAÇÃO
DEFICIÊNCIA NA ENTRADA DE
DADOS
RESISTÊNCIAFALTA DE
COMPROMETIMENTO
BARREIRA CULTURAL
Análise de Situação
Análise de Situação
58
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL DO ATIVO 106.000 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 106.000
64.000
12.000
12.000
21.000
(11.000)
15.00012300.00.00 IMOBILIZADO
11100.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
11500.00.00 ESTOQUES
11200.00.00 CREDITOS A CURTO PRAZO
12110.00.00 CREDITOS A LONGO PRAZO
12190.00.00 VARIACAO PATRIMONIAL
DIMINUTIVAPG ANTECIPADA
12200.00.00 INVESTIMENTOS
12380.00.00 DEPRECIACAO ACUMULADA
12400.00.00 INTANGÍVEL
21311.04.00 CONTAS A PAGAR CREDORES
NACIONAIS (P)
22311.04.00 CONTAS A PAGAR CREDORES
NACIONAIS
23720.00.00 LUCROS E PREJUIZOS
ACUMULADOS
21311.04.00 CONTAS A PAGAR CREDORES
NACIONAIS (F)
5.000
5.000
20.000
30.000
5.000
10.000
10.000
10.000
21111.01.01 SALARIOS, REMUNERACOES E
BENEFICIOS
11311.01.01 13º SALARIO ADIANTAMENTO 2.000
11981.04.00 VPD DE SERVICOS PAGOS
ANTECIPADAMENTE2.000
SERÁ QUE VAI DAR CERTO?61
LIÇÕES
CUSTO É NECESSÁRIO MONITORAMENTO;
NÃO ESPERE ENCONTRAR TUDO AJUSTADO NOS PRIMEIROS RELATÓRIOS;
É PRECISO ENTENDER COMO UMA NECESSIDADE, NÃO COMO UM PESO;
ESTAMOS HABITUADOS A EXECUTAR, NÃO GERIR;
O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM QUEM ESTÁ UTILIZANDO A INFORMAÇÃO DE CUSTOS? QUAIS AS BOAS PRÁTICAS?
A EFICIÊNCIA SE RELACIONA DIRETAMENTE COM A ESCASSEZ;
É PRECISO UMA POLÍTICA DE CONVENCIMENTO, COMPREENSÃO DA TEMÁTICA;
CUSTO NÃO SE LIMITA APENAS AO CONSUMO, MAS TAMBÉM AO DESCARTE;
Levantamento de Custo Institucional
62
• Pessoal Ativo
• Tecnologia da Informação
• Apoio Administrativo
• Serviços Técnicos Especializados
• Serviços Prediais
• Serviços de Saúde
• Energia / Telefonia / Água
• Demais Serviços de Terceiros
• Material de Consumo
• Diárias e Passagens
• Transferências
• Depreciação/Amortização
NATUREZAATIVIDADE DE SUPORTE
ATIVIDADE FINALÍSTICA
UA 1
(Secretaria) UA 2
(Secretaria)
Contato
69
Coordenação de Informação de Custos da União
Subsecretaria de Contabilidade Pública
Twitter: @_tesouro
Telefone: (61) 3412-3860
www.tesouro.fazenda.gov.br/custos
“Tem cuidado com os custos pequenos! Uma pequena fenda afunda barcos grandes”
Benjamim Franklin