4. electrocardiograma - execuçao e interpretaçao
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Document describing how to make an ECG based on techniques usually used on hospitals nowadays.TRANSCRIPT
ELETROCARDIOGRAMA – EXECUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Morfofisiologia do Sistema Cardiovascular e Sangue
2014/2015
Sumário
• Eletrocardiograma
Considerações gerais Aplicabilidade e informação clínicas
Limitações da sensibilidade e especificidade
• Eletrocardiograma – Técnica de realização
Condições da realização Posicionamento dos elétrodos
Derivações eletrocardiográficas
• Eletrocardiograma – interpretação
Revisão da nomenclatura
Avaliação sistemáEca
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG – Considerações gerais
Representação gráfica dos potencias de ação com origem nos cardiomiócitos.
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Cada derivação regista flutuações de voltagem extracelular -‐ ondas eletrocardiográficas;
Não regista voltagens absolutas mas sim flutuações de voltagem relaEvamente à linha de base isoelétrica.
ECG – Considerações gerais
Correntes elétricas produzidas pelas células cardíacas têm origem:
Células pacemaker;
Tecido de condução;
Músculo cardíaco propriamente dito.
ECG regista APENAS a despolarização (es^mulação) e repolarização (recuperação) dos
miócitos auriculares e ventriculares;
A repeEção das ondas eletrocardigráficas representa a sequência de despolarização e
repolarização das aurículas e dos ventrículos.
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG – Considerações gerais
As ondas de despolarização e repolarização têm senEdo e magnitude pelo que podem
ser representadas por vetores:
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG – Considerações gerais
SenEdo e Magnitude do vetor:
1. Força elétrica direcionada para o pólo posiEvo de uma derivação, determina o
registo de uma deflexão posiEva;
2. Força elétrica que se afasta do pólo posiEvo de uma derivação, determina o
registo de uma deflexão negaEva;
3. A magnitude da deflexão reflete o quão paralela a força elétrica é ao eixo da
derivação, quanto + paralela > a magnitude da deflexão;
4. Força elétrica direcionada perpendicularmente ao eixo da uma derivação
determina o registo de uma derivação isofásica.
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Aplicabilidade e informação clínica
APLICABILIDADE CLÍNICA DA TÉCNICA
Rapidamente disponível, não invasiva, barata, versá^l…
INFORMAÇÃO CLÍNICA
Orientação anatómica do coração;
Dimensão das câmaras cardíacas;
Distúrbios do ritmo;
Distúrbios da condução; Deteção de lesões isquémicas;
Deteção de distúrbios metabólicos ou efeitos farmacológicos;
Reconhecimento de padrões de suscep^bilidade aumentada a morte súbita cardíaca.
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Limitações da técnica
• Registo de uma complexa soma temporal e espacial dos PA de múl^plas células
miocárdicas, conduzidos à supericie corporal:
Limitação na Sensibilidade
A^vidade de determinadas regiões pode ser anulada ou rela^vamente fraca
para ser registada;
Limitação na Especificidade
A mesma soma vectorial pode resultar do ganho ou perda sele^vos de
forças em direções opostas;
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ELETROCARDIOGRAMA | EXECUÇÃO
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG – Execução
Eletrocardiograma – execução e interpretação
A despolarização/repolarização das células cardíacas
produz correntes elétricas que se propagam à super^cie
corporal;
Correntes elétricas são detectadas pelos elétrodos de
metal ligados à parede torácica e extremidades;
Ampliadas e registadas pelo eletrocardiógrafo.
Técnica de registo
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Condições do doente:
Relaxado e confortável sem qualquer tensão muscular (marquesa adequada);
Em decúbito dorsal em semi-‐Fowler (45o);
Condições do eletrocardiógrafo:
Fio terra eficaz; Devidamente limpo;
Devidamente calibrado;
Condições do espaço:
Temperatura adequada (evição de tremor/tensão);
Isolamento adequado (evição de interferências eletromagné^cas).
Calibração do papel
Eletrocardiograma – execução e interpretação
PAPEL PADRONIZADO
Velocidade de 25mm/seg;
Sensibilidade de 1mV por cm de amplitude.
Posicionamento do elétrodos
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Posicionamento dos elétrodos nas extremidades:
Deverão ser colocados em regiões com menor musculatura possível;
Evição da interferência dos PA com origem no músculo esqueléEco;
MS – região posterior dos punhos;
MI – junto aos tornozelos sobre a nbia;
Na ausência de um Membro:
MS – extremidade distal da clavícula ipsilateral;
MI – crista ilíaca ipsilateral.
Posicionamento do elétrodos
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Posicionamento dos elétrodos na parede torácica:
Standard:
V1: 4º espaço intercostal direito junto ao esterno;
V2: 4º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno;
V3: equidistante de V2 e V4;
V4: 5º espaço intercostal esquerdo, linha médio-‐clavicular;
V5: mesmo plano que V4, linha axilar anterior;
V6: mesmo plano que V4, linha axilar média.
Outros:
V1 a V6R – parede direita
V7 a V9 – parede posterior
Posicionamento do elétrodos
ECG
Eletrocardiograma – execução e interpretação
6 elétrodos na parede torácica + combinação dos 3 elétrodos das extremidades
6 derivações no plano Frontal (3 unipolares e 3 bipolares)
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6 derivação no plano Horizontal (unipolares)
ECG standard de 12 derivações
Cada derivação regista o mesmo fenómeno elétrico “visto” de um ângulo diferente.
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Eletrocardiograma – execução e interpretação
3 derivações BIPOLARES; Diferença de potencial entre dois elétrodos: DI = BE – BD (pólo posi^vo BE)
DII = PE – BD (pólo posi^vo na PE) DIII = PE – BE (pólo posi^vo na PE)
Derivações do Plano FRONTAL
Derivações do Plano FRONTAL
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Eletrocardiograma – execução e interpretação
3 derivações UNIPOLARES; Registam potenciais absolutos;
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Sistema TRIAXIAL DE BAILEY
Derivações do Plano FRONTAL
Derivações do Plano HORIZONTAL
Eletrocardiograma – execução e interpretação
6 derivações UNIPOLARES;
Registam potenciais absolutos;
6 perspe^vas diferentes dos mesmo
fenómeno elétrico no plano horizontal.
Representação das derivações
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ELETROCARDIOGRAMA | INTERPRETAÇÃO
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Relembrando...
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Nomenclatura -‐ ondas e intervalos
Avaliação sistemá^ca
Eletrocardiograma – execução e interpretação
1. Caraterís^cas técnicas e calibração; 2. Frequência cardíaca;
3. Ritmo;
4. Onda P;
5. Intervalo PR; 6. Complexo QRS: duração, voltagem e cálculo do eixo elétrico médio;
7. Progressão da onda R nas derivações pré-‐cordiais;
8. Segmento ST;
9. Intervalo QT;
10. Onda T; 11. Onda U; 12. Comparação com ECG prévios!
Avaliação sistemá^ca
Eletrocardiograma – execução e interpretação
1. CaraterísEcas técnicas e calibração Velocidade de 25mm/seg e sensibilidade de 1mV por cm de amplitude;
2. Frequência cardíaca
3. Ritmo
Sinusal Presença da onda P antes do complexo QRS; Onda P: posi^va em DI, DII, DIII, aVF, V3-‐V6 e nega^va em aVR; FC companvel com ritmo sinusal: 60-‐100/min;
Avaliação sistemá^ca
Eletrocardiograma – execução e interpretação
4. Onda P Morfologia em DII e V1; Voltagem ≤ 0,25 mV; Duração < 0,12 segundos;
5. Intervalo PR Duração 0,12 a 0,20 segundos;
6. QRS Duração < 0,12 segundos; Morfologia das ondas; Calculo eixo elétrico médio;
Cálculo do eixo elétrico médio do QRS
1º passo: determinar a derivação mais isofásica;
2º passo: encontrar a derivação perpendicular à primeira;
3º passo: determinar se a 2ª derivação é predominantemente posi^va ou nega^va:
Se predominantemente posiEva, o eixo tem o senEdo dessa derivação;
Se predominantemente negaEva, o eixo tem o senEdo oposto dessa derivação;
4º passo: voltar à 1ª derivação e verificar se é completamente isoelétrica:
Se isofásica: eixo é exatamente perpendicular a essa derivação;
Se ligeiramente posiEva, o eixo desvia 15º no senEdo dessa derivação;
Se ligeiramente negaEva, o eixo desvia 15º no senEdo oposto dessa derivação.
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Avaliação sistemá^ca
Eletrocardiograma – execução e interpretação
7. Progressão da onda R nas derivações pré-‐cordiais
8. Segmento ST
Isoelétrico, avaliação de desnivelamentos;
9. Intervalo QT Intervalo QT / √(R-‐R);
10. Onda T Posi^va em DI, DII e V3-‐V6, Nega^va em aVR; Amplitude entre 1/8 e 2/3 do QRS: Voltagem < 0,5 mV nas derivações frontais e < 1 mV nas pré-‐cordiais;
11. Onda U
ECG 1
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 2
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 3
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 4
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 5
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 6
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 7
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 8
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 9
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 10
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 11
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 12
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 13
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 14
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 15
Eletrocardiograma – execução e interpretação
ECG 16
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Bibliografia recomendada
Eletrocardiograma – execução e interpretação
Texto de Apoio “Eletrocardiografia”, Departamento de Fisiologia e
Cirurgia Cardiotorácica, Faculdade de Medicina da Universidade do
Porto, 2001.