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Conceitos fundamentais CONTABILIDADE DE GESTÃO Licenciatura em Gestão

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contabilidade de gestão

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Page 1: 3_Conceitos fundamentais

Conceitos fundamentais

CONTABILIDADE DE GESTÃOLicenciatura em Gestão

Page 2: 3_Conceitos fundamentais

OBJECTIVOSIdentificar as principais funções da empresa e os

gastos que lhes estão associados

Classificar os custos conjugando natureza, função e actividade

Distinguir entre custos directos e custos indirectos

Identificar custos do produto e custos do período

Reconhecer as componentes do custos de produção

Classificar os gastos de acordo com o seu comportamento face a variações do nível de actividade

2

Page 3: 3_Conceitos fundamentais

TIPOS DE EMPRESAS

21-04-233

ComerciaisComerciais – vendem os produtos ou serviços no mesmo estado em que os adquirem

Exemplo: Supermercados

IndustriaisIndustriais – adquirem as matérias necessárias à sua transformação em produtos acabados que depois vendem no mercado

Exemplo: Fábricas de bolachas

Prestação de serviçosPrestação de serviços – prestam serviços, não produzindo nem vendendo qualquer produto

Exemplo: Bancos

Page 4: 3_Conceitos fundamentais

PROVEITOS / RECEITAS / RECEBIMENTOS CUSTOS / DESPESAS / PAGAMENTOS

21-04-234

Proveitos e custos Factos económicos

Contas da classe 6 e 7

Receitas, recebimentos, despesas e pagamentos Factos financeiros /

monetários

Contas da classe 1 e 2

Page 5: 3_Conceitos fundamentais

PROVEITOS / RECEITAS / RECEBIMENTOS CUSTOS / DESPESAS /

PAGAMENTOS

21-04-235

Aprovisiona mento

ProduçãoVendas

Fornecedores ClientesCaixa / Bancos

CIRCUITO REAL

CIRCUITO MONETÁRIO

CUSTOSPROVEITOS

RECEBIMENTOSPAGAMENTOS

DESPESAS RECEITAS

Page 6: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS

21-04-236

Classificação

e

Conceitos

Page 7: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS POR NATUREZA

21-04-237

Classe 6 – Gastos

61 – Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas62 – Fornecimentos e serviços externos63 – Gastos com pessoal64 – Gastos de depreciação e de amortização65 – Perdas de imparidade 66 – Perdas por redução de justo valor67 – Provisões do período 68 – Outros gastos e perdas 69 – Gastos e perdas de financiamento

Page 8: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS POR FUNÇÕES

21-04-238

No âmbito da contabilidade de gestão interessa determinar os custos de acordo com a sua origem em termos de estrutura organizacional, ou seja, relacionar cada função com os respectivos custos.

Page 9: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS POR FUNÇÕES

21-04-239

De uma forma geral, podemos identificar as seguintes funções e respectivos custos:

Custos de aprovisionamentoCustos de aprovisionamento – respeitam ao funcionamento dos armazéns de materiais e de produtos acabados e semi-acabados.

Custos de produção ou industriaisCustos de produção ou industriais – identificam-se com a valorização dos recursos utilizados na fabricação dos produtos ou prestação dos serviços.

Page 10: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS POR FUNÇÕES

21-04-2310

Custos de distribuiçãoCustos de distribuição – estão relacionados com o funcionamento da estrutura comercial

Custos administrativosCustos administrativos – resultam do funcionamento da estrutura administrativa

Custos financeirosCustos financeiros – não correspondem ao funcionamento de qualquer estrutura da empresa, identificando-se com o custo associado à utilização de capitais alheios

Page 11: 3_Conceitos fundamentais

OBJECTOS DE CUSTEIO

21-04-2311

CustoCusto – recurso sacrificado para atingir um objectivo especifico

Objectos de custeioObjectos de custeio Actividade Produto ou

serviço

Departamento

de uma empresa

Page 12: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS DIRECTOS / INDIRECTOS

21-04-2312

A relação entre o custo e o objecto de custeio permite classificar os custos em directos e indirectos

Page 13: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS DIRECTOS / INDIRECTOS

21-04-2313

Custos directos

São exclusiva e especificamente de determinado objecto de custeio

Não ocorreriam se o objecto de custeio não existisse

Page 14: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS DIRECTOS / INDIRECTOS

21-04-2314

Custos indirectos

Respeitam simultaneamente a vários objectos de custeio

Pressupõe a definição de critérios de repartição (subjectivos)

Page 15: 3_Conceitos fundamentais

CUSTO INDUSTRIAL / PRODUÇÃO

21-04-2315

O custo industrial / produção de um produto é composto por 3 elementos:

Matérias primas (MP)

Mão de obra directa (MOD)

Gastos gerais de fabrico (GGF) / Custos Indirectos de Produção (CIP)

Page 16: 3_Conceitos fundamentais

MATÉRIAS

21-04-2316

São os elementos que a empresa compra no exterior e armazena com vista à sua utilização posterior na fabricação ou à sua venda

Page 17: 3_Conceitos fundamentais

MATÉRIAS

21-04-2317

Compreendem as:

Mercadorias – matérias ou artigos destinados a ser revendidos no estado em que foram comprados

Matérias-primas – objectos, matérias ou partes destinadas a ser incorporadas nos produtos fabricados

Matérias subsidiárias – objectos, matérias ou partes que concorrem apenas de uma forma indirecta para fabricação ou para a fabricação. GGF

Page 18: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2318

Função aprovisionamento

Compras – compra as matérias junto dos fornecedores

Recepção – recepciona as matérias e verifica a quantidade e qualidade

Armazém - regista as entradas e saídas nas fichas de “stocks”

Contabilidade - regista as quantidades e valor

MATÉRIAS

Page 19: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2319

Contabilização e controlo das existências:

Inventário intermitente (a valorização é feita de tempos a tempos e serve para se apurar o custo das matérias consumidas e dos produtos vendidos)

Inventário permanente (indispensável para a contabilidade interna)

MATÉRIAS

Page 20: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2320

Classe 3

Conta 31 – ComprasConta 32 - MercadoriasConta 33 – Matérias primas, Subsidiárias e de Consumo

331 – Matérias primas332 – Matérias subsidiárias333 – Embalagens334 – Materiais diversos335 – Matérias em trânsito

MATÉRIAS

Page 21: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2321

Critérios de valorimetria

O custo de aquisição deve englobar o preço de compra e custos suportados directa ou indirectamente para colocar o bem no seu estado actual e local de armazenagem.

Custo da factura + custos de transporte, recepção,

conferência, movimentação, armazenagem

(salário do fiel de armazém, água, electricidade, etc.)

MATÉRIAS

Page 22: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2322

Critérios mais correntes para a imputação dos custos de armazenagemcustos de armazenagem:

Em função do espaço e do tempo de ocupação do artigo;

Em função das quantidades entradas o saídas de armazém;

Em função do valor dos artigos entrados ou saídos de armazém.

MATÉRIAS

Page 23: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2323

Critérios valorimétricos para valorização das existências

Custo originário ou especifico

Custo médio

FIFO

Custo básico

MATÉRIAS

Page 24: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2324

Custo originário ou especifico

Cada artigo das existências é valorizado pelo custo que realmente teve

Critério bastante trabalhoso

Utilizado por empresas que movimentam um número reduzido de artigos, mas de elevado valor

MATÉRIAS

Page 25: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2325

Custo médio

Critério mais utilizado

Quociente entre o somatório do valor dos vários artigos e o somatório das quantidades de cada artigo

O cálculo pode ser feito sempre que há uma entrada em armazém ou apenas uma vez por período contabilístico

MATÉRIAS

Page 26: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2326

FIFO

Valorizam se as saídas pelos preços mais antigos e as existências pelos preços mais recentes

Em períodos de inflação este critério traz lucros mais elevados, pois o custo das existências vendidas é apurado em função de preços antigos

MATÉRIAS

Page 27: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2327

Custo básico

As existências são valorizadas a custos definidos “à priori”

O custo básico é normalmente definido para períodos de 1 ano ou menos

MATÉRIAS

Page 28: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2328

Exemplo:

A empresa Revisão registou em Maio do ano N o seguinte movimento relativamente à matéria prima R:

o Existências iniciais: 1000 kg a 20 €/kgo Compras: 5000 kg a 22 €/kg o Consumos: 5500 kg

FIFO Consumo (valor) = 1000 x 20 + 4500 x 22 = 119000€

Exist. Finais (Q) = Ei + Compras – Consumo 1000 + 5000 - 5500 = 500 kg

Exist. finais (V) = 500 x 22 = 11000 €

MATÉRIAS

Page 29: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2329

Exemplo: A empresa Revisão registou em Maio do ano N o seguinte movimento

relativamente à matéria prima R:o Existências iniciais: 1000 kg a 20 €/kgo Compras: 5000 kg a 22 €/kg o Consumos: 5500 kg

CMP

CMP (Matéria R) = 1000 x 20 + 5000 x 22 = 21,67€/kg

6000

Consumo (V) = 5500 x 21,67 = 119 185 €

Exist. Finais (V) = 500 x 21,67 = 10 835 €

MATÉRIAS

Page 30: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2330

O custo da mão de obra abrange:

O montante das remuneraçõesremunerações processadas ao trabalhador (ordenados, horas extraordinárias, prémios e incentivos,...)

O montante dos custos sociais sociais suportados pela entidade patronal:

ObrigatóriosObrigatórios – taxa social única, seguro de acidentes de trabalho, ...

FacultativosFacultativos – refeitórios, creches, assistência médica,...

Page 31: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2331

Mão de obra directa

custos associados à remuneração dos trabalhadores cuja actividade é específica da produção de determinado produto ou serviço

Page 32: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2332

Como é efectuado o controlo do tempo de presença dos trabalhadores?

livro de ponto

relógios de ponto

e dispositivos com cartões individuais

Page 33: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2333

A afectação das horas de trabalho corresponde:

Tempo aplicado em cada produto, encomenda, obra, etc.

O tempo de trabalho efectivo

é inferior ao tempo de presença na empresa

Os tempos mortos, quando valorizados, são imputados de forma indirecta ao custo dos produtos

Page 34: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2334

Deduções obrigatórias:Taxa social única – 11% e 9,3%Imposto sobre o rendimento (IRS) – variável segundo a

remuneração mensal

Deduções facultativas:Entregas dos trabalhadores para amortização de dividas à

empresa, quotas para o sindicato, etc.

Custos sociais a cargo da entidade patronal:Taxa social única – 23,75% e 20,30%Seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais: variável

de profissão para profissão

Page 35: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2335

Custo horário

(Remuneração + Custos que lhe estão associados) / horas de trabalho

Dada a irregularidade ao longo do ano, determina-se uma taxa teórica de forma a distribuir os custos de forma regular ao longo do período de laboração.

Page 36: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2336

Da comparação entre os valores teóricos e os reais resultam diferenças a transferir periodicamente para a conta “Custos industriais não incorporados”

Page 37: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2337

Exemplo:

Admitindo uma remuneração mensal de 1500 € que corresponde a

100 horas de trabalho para o produto - A

e 50 horas para o produto - B.

Page 38: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2338

Ordenados relativos ao tempo de trabalho: 1500 x 11 = 16500 €

Custos sociais Mês de férias 1 500,00Subsidio de férias 1 500,00Subsidio de Natal 1 500,00

Seg. Social (1500x14x0,2375) 4 987,50

Seguro A.T. e outros encargos 412,50

9 900,00 Taxa de custos sociais (B/A) = 9 900 = 0,60 16 500

Page 39: 3_Conceitos fundamentais

MÃO DE OBRA

21-04-2339

Custo global Ordenado 1 500Custos sociais (1500 x 0,6) 900 2 400€

Custo horário (Custo global / n.º de horas de trabalho)2 400€ / 150Hh = 16€ / Hh

Imputação aos produtos:Produto A – 100Hh x 16€ = 1600€Produto B – 50Hh x 16€ = 800€

Page 40: 3_Conceitos fundamentais

GASTOS GERAIS DE FABRICO

21-04-2340

Gastos Gerais de Fabrico também designados Gastos Gerais de Fabrico também designados Custos Custos Indirectos de ProduçãoIndirectos de Produção

São Custos da área fabrilSão Custos da área fabril que não respeitam às matérias-primas e à mão de obra directa

Importância crescente

Page 41: 3_Conceitos fundamentais

GASTOS GERAIS DE FABRICO

21-04-2341

Inclui Inclui Materiais indirectosMateriais indirectos + mão de obra indirectamão de obra indirecta + outros outros

custos de produção indirectoscustos de produção indirectos (energia eléctrica, amortizações dos equipamentos, das máquinas e do edifício industriais)

Não incluiGastos de administração geral (custos de marketing,

venda e distribuição, custos administrativos)

Page 42: 3_Conceitos fundamentais

GASTOS GERAIS DE FABRICO

21-04-2342

Como os GGF são comuns aos diversos produtos ou serviços

Recorre-se a critérios ou definição das unidades de ou definição das unidades de repartiçãorepartição (imputação) (imputação)

têm de ser definidas as bases de repartição de repartição (imputação) (imputação) aos diversos produtos ou serviçosaos diversos produtos ou serviços

Page 43: 3_Conceitos fundamentais

GASTOS GERAIS DE FABRICO

21-04-2343

Critérios de repartição:Número de horas de trabalho directasQuantidade das matérias primas consumidasCusto das matérias primas consumidasNúmero de unidades fabricadasHoras de trabalho das máquinasCusto primo ou directo

Bases de repartiçãobase únicabase única ou base múltiplabase múltipla (custo da mão de obra

indirecta em função do custo da mão de obra directa, as matérias subsidiárias em função do custo das matérias primas, etc.)

Page 44: 3_Conceitos fundamentais

GASTOS GERAIS DE FABRICO

21-04-2344

Exemplo:

Admitindo que os GGF de uma empresa totalizaram 2500 € e que a repartição aos produtos se faz através do n.º de horas de mão de obra directa. Sabendo que a empresa produz 3 produtos A, B e C e que a mão de obra directa totalizou 10 000 horas, assim distribuídas:

- Produto A: 5 000 Hh- Produto B: 3 000 Hh- Produto C: 2 000 Hh

Page 45: 3_Conceitos fundamentais

GASTOS GERAIS DE FABRICO

21-04-2345

Coeficiente de repartiçãoCoeficiente de repartição = GGF do mês = 2500 = 0,25

N.º horas MOD 10 000

A quota de GGF a considerar no custo de cada produto será:

Produto A: 5 000 Hh x 0,25 = 1 250 €

Produto B: 3 000 Hh x 0,25 = 750 €

Produto C: 2 000 Hh x 0,25 = 500 €

Page 46: 3_Conceitos fundamentais

GASTOS GERAIS DE FABRICO

21-04-2346

Quotas reais (valores reais)

Quotas teóricas (com base em estimativas ou previsões)

Normais (considera-se as condições normais de exploração)Ideais (considera-se as condições ideais de funcionamento)

Regularizar as saldos apurados com base nas quotas teóricas relativamente aos GGF apurados na contabilidade pela utilização da conta “Diferenças de imputação”

Page 47: 3_Conceitos fundamentais

CUSTO INDUSTRIAL / PRODUÇÃO

21-04-2347

Custo Primo (CP) = MP + MOD

Custo de transformação (CT) = MOD + GGF

Custo industrial da Produção Acabada (CIPA) = Custos industriais que ocorreram durante o período (CIP) + o valor de produção não acabada (PVF) existente no início do período – PVF do fim do período.

CIPA = CIP + Ei PVF – Ef PVF

CIPA (unitário) = CIPA

Quantidade Produzida

Page 48: 3_Conceitos fundamentais

CUSTO INDUSTRIAL / NÃO INDUSTRIAL

21-04-2348

CIPV = CIPA + Ei PA – Ef PA

Custo complexivo = CIPV + C. Comercial

Custo industrial da Produção Vendida (CIPV) ou Custo das Vendas = montante de custos industriais incorporados nos produtos / serviços vendidos durante determinado período, independentemente do momento em que foram produzidos.

Custos não industriais (Custos comerciais em sentido lato):

Custos de distribuição

Custos administrativos

Custo financeiros (CF)

Page 49: 3_Conceitos fundamentais

RESULTADOS

21-04-2349

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (RAI) = RC + PGE - CPE

RESULTADO CORRENTE (RC) = RO + PF - CF

RESULT. OPERACIONAL (RO) = RB – CD – CA – OC Operacionais

RESULTADO BRUTO (RB) = Vendas líquidas - CIPV

Page 50: 3_Conceitos fundamentais

RESULTADOS

21-04-2350

EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization)Resultados Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações

EBITA (Earnings Before Interest, Tax and Amortisation) Resultados antes de juros, impostos e amortizações

EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) Resultado operacional - Resultados antes das deduções financeiras e fiscais

Page 51: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS DO PRODUTO / CUSTOS DO PERÍODO

21-04-2351

SÓ QUANDO OS PRODUTOS SÃO VENDIDOS É QUE OS CUSTOS

DOS PRODUTOS SÃO CUSTOS DO PERÍODO

CUSTOS DO PRODUTO SÃO TODOS OS CUSTOS QUE ENTRAM

NA DETERMINAÇÃO DO CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS

O CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS VENDIDOS É CUSTO

DO PERÍODO

Page 52: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS DO PRODUTO / CUSTOS DO PERÍODO

21-04-2352

OS CUSTOS NÃO INDUSTRIAIS NÃO SÃO INVENTARIÁVEISNÃO ENTRAM NA VALORIZAÇÃO DAS EXISTÊNCIAS,

SÃO CUSTOS DO PERÍODO

SÓ OS CUSTOS INDUSTRIAIS SÃO INVENTARIÁVEIS

Page 53: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS DO PRODUTO / CUSTOS DO PERÍODO

21-04-2353

Matérias primas

CUSTOS DE PRODUÇÃO

EXISTÊNCIAS

Mão de obradirecta

GGF

Processo de

fabrico

Não consumidasMatérias

primas

Produtos em Vias de fabrico

Produtos acabados

Consumidas

Aplicada

Imputados

Não vendidos

Produtos acabados vendidos

CUSTOS DO PERIODO

Page 54: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS REAIS / CUSTOS BÁSICOS

21-04-2354

Custos reais

São os que realmente se verificam

Custos históricosCustos históricos, definidos à “posteriori”

Custos básicos

São custos teóricoscustos teóricos, definidos à “priori” para valorização interna de matérias, produtos e serviços prestados.

Tipos de custos básicos:

Custos padrõesCustos padrões - consideram as normas técnicas dos factores da área fabril. Não têm em linha de conta a situação actual das instalações.

Custos orçamentadosCustos orçamentados – obtidos em consequência da elaboração do orçamento. Têm em linha de conta as condições normais de exploração.

Page 55: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-2355

Comportamento dos custos, face a variações do nível de actividade

Custos variáveis

Directamente relacionados com as variações do volume de produção ou venda

Proporcionais, progressivos ou degressivos

Exemplo: Electricidade, Comissões, etc...

Page 56: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-2356

Custos variáveisCustos

Quantidades

cv

Kv

Page 57: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-23 57

Custos fixos

Numa perspectiva de curto prazo, o montante mantém-se constante independentemente da actividade desenvolvida

Considerando uma determinada capacidade instalada, o seu valor mantém-se constante independentemente do nível de utilização da mesma

Exemplo: Renda do edifício, Amortizações, etc...

Page 58: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-2358

Custos fixos Custos

Quantidades

Kf

cf

Page 59: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-2359

Custos variáveis e Custos fixos Custos

Quantidades

Kf

cf

Kv

Kt

cvct

Page 60: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-2360

Ponto crítico/equilíbrio/morto Custos

Quantidades

Kf

KvKt

V

Q’

V’

ZL

ZP

Page 61: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-2361

Custos semi-variáveis

Constituídos por uma parte fixa e outra variável

Exemplo: Vendedor que tem um ordenado mensal (parte fixa) e comissões sobre as vendas que efectua (parte variável)

Page 62: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-2362

Custos semi-variáveisCustos

Quantidades

Page 63: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS VARIÁVEIS / CUSTOS FIXOS

21-04-2363

Custos semi-variáveis

unitáriosCustos

Quantidades

Page 64: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS CONTROLÁVEIS E NÃO CONTROLÁVEIS

21-04-2364

Custos não controláveis e controláveisCustos não controláveis e controláveis

na óptica da imputação de responsabilidades existem custos sobre os quais os gestores não têm possibilidade de intervenção.

Page 65: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS IRRELEVANTES / RELEVANTES

21-04-2365

A escolha entre uma ou outra solução alternativa pode não implicar modificações dos custos, neste caso estamos perante custos irrelevantescustos irrelevantes para o processo de tomada de decisão.

Custos relevantesCustos relevantes – custos futuros que diferem entre alternativas de escolha.

Page 66: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS IRRELEVANTES / RELEVANTES

21-04-2366

Custos relevantes são custos esperados, custos futuros. Os custos do passado não são custos relevantes. Os custos já incorridos não alteram as acções alternativas que importa considerar.

Os custos esperados, mas que não diferem entre alternativas, também não são relevantes para escolher entre elas.

Page 67: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS IRRELEVANTES / RELEVANTES

Suponha que é necessário decidir pela compra da viatura A ou B com base na seguinte informação:

Quais os custos relevantes para a decisão?

A B

Preço € 13 800 16 500

Seguro 1 200 1 200

Custos operacionais

2 400 1 200

Valor residual

3 000 3 000

Vida útil 7 anos 7 anos

21-04-23 67

Page 68: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS, PROVEITOS E RESULTADOS DIFERENCIAIS CUSTO MARGINAL / INCREMENTAL

21-04-2368

Proveitos diferenciaisProveitos diferenciais – diferença entre proveitos relevantes de duas ou mais alternativas

Custos diferenciaisCustos diferenciais – diferença entre custos relevantes de duas ou mais alternativas

Resultados diferenciaisResultados diferenciais – diferença entre o acréscimo de proveitos e o acréscimo de custos

Custo marginalCusto marginal – aumento do custo total que resulta da produção de uma unidade adicional

Custos incrementaisCustos incrementais – custos adicionais a suportar para aumentar a produção num determinado número de unidades

Page 69: 3_Conceitos fundamentais

Exemplo

21-04-2369

Uma empresa que fabrica sistemas de ar condicionado tem uma capacidade instalada para produzir 250 unidades mas apenas fabrica 40 % dessa quantidade, que vende no mercado nacional ao preço de 2 400 € cada. O custo total unitário é de 2 270 €.

A empresa tem possibilidade de vender noutro mercado ao preço de 1 680 €, as 150 unidades que tem possibilidade de produzir a mais. Convir-lhe-á fazê-lo?

Page 70: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2370

Aparentemente a resposta seria negativa, visto que para um custo unitário de 2 270 o preço de venda seria apenas de 1 680 €.

Mas o custo total tem de ser dividido em dois componentes: custo variável e custo fixo. O custo variável unitário é de 1 320 € e o custo fixo total é de 95 000 €.

Exemplo

Page 71: 3_Conceitos fundamentais

Exemplo

Venda (100 x 2 400) 240 000

Custo variável (1 320 x 100) 132 000

Margem de contribuição 108 000

Custo fixo 95 000

Lucro 13 000

21-04-23 71

Page 72: 3_Conceitos fundamentais

Exemplo

Proveitos diferenciais: 150 x 1 680 = 252 000

Custos diferenciais:

150 x 1 320 = 198 000

Resultados diferenciais: 54 000

Venda (100 x 2 400 + 150 x 1680) 492 000

Custo variável (1 320 x 250) 330 000

Margem de contribuição 162 000

Custo fixo 95 000

Lucro 67 000

21-04-23 72

Page 73: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS DE OPORTUNIDADE

21-04-2373

Custo de oportunidadeCusto de oportunidade – valor dos proveitos que se obteriam se se escolhesse uma aplicação alternativa (comparar com o actual).

Supondo que uma empresa dispõe de um armazém que utiliza na sua actividade e que poderia ser arrendado a terceiros por 50 000 € ao ano. Na análise da actividade dever-se-á considerar como custo de oportunidade o valor do arrendamento possível.

Page 74: 3_Conceitos fundamentais

CUSTOS DE OPORTUNIDADE

21-04-2374

Os custos de oportunidade não são registados na contabilidade formal dado que não geram desembolsos de caixa

Estes custos também não são incorporados nas demonstrações formais

Page 75: 3_Conceitos fundamentais

21-04-2375

FIM