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1 UniRv - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTUDO BIBLIOMÉTRICO DE CUSTOS NAS TESES E DISSERTAÇÕES DA USP ENTRE 2003 A 2013 MARCUS VINICIOS SILVA CAMPOS Orientador: Prof. Me. RICARDO NEVES BORGES Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado à Faculdade de Ciências Contábeis da UniRv - Universidade de Rio Verde, como parte das exigências para obtenção do título de bacharel. RIO VERDE – GOIÁS 2015

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UniRv - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ESTUDO BIBLIOMÉTRICO DE CUSTOS NAS TESES E DISSERTAÇÕES DA USP

ENTRE 2003 A 2013

MARCUS VINICIOS SILVA CAMPOS

Orientador: Prof. Me. RICARDO NEVES BORGES

Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado à Faculdade de Ciências Contábeis da UniRv - Universidade de Rio Verde, como parte das exigências para obtenção do título de bacharel.

RIO VERDE – GOIÁS

2015

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UniRv - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ESTUDO BIBLIOMÉTRICO DE CUSTOS NAS TESES E DISSERTAÇÕES DA USP

ENTRE 2003 A 2013

MARCUS VINICIOS SILVA CAMPOS

Orientador: Prof. Me. RICARDO NEVES BORGES

Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado à Faculdade de Ciências Contábeis da UniRv - Universidade de Rio Verde, como parte das exigências para obtenção do título de bacharel.

RIO VERDE – GOIÁS

2015

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CAMPOS, MARCUS VINICIOS SILVA. Estudo bibliométrico de custos nas teses e dissertações da USP entre 2003 e 2013/ Marcus Vinicios Silva Campos. Rio Verde. 2015. 44 F.

Trabalho de Conclusão de Curso II (Graduação) apresentado a Universidade de Rio Verde - UniRV, Faculdade de Ciências Contábeis, 2015. Orientador: Prof.º Me. Ricardo Neves Borges. 1. Custos. 2. Estudo bibliométrico. 3. Universidade de São Paulo

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DEDICATÓRIA

Dedico primeiramente a Deus, a minha família que sempre apostou em mim, a minha

mãe Maria Jose Silva Campos e minhas irmãs Eleticia Silva Campos e Poliana Silva Campos

que sempre me deram forças e apoio para que não desistisse já nos primeiros obstáculos,

dedico aquele que não está entre nos meu pai Milton Rosalino Campos (in memorian) que me

deu ensinamentos desde os primeiros anos de vida e que levarei para o resto de minha vida.

Dedico também a minha noiva Lidia Rodrigues da Silva que em momentos cruciais me deu

apoio e ajudou a continuar nos estudos.

Mãe, irmãs e noiva sem o apoio de vocês não conseguiria chegar onde estou

chegando, se não fossem vocês não conseguiria alcançar meus objetivos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por me dar a oportunidade da vida, e por estar comigo em todos os

dias, a todos que me apoiaram nessa minha caminhada acadêmica e a todos aqueles que de

uma forma ou de outra contribuíram para o meu sucesso.

Agradeço a minha querida mãe Maria Jose Silva Campos por sempre acreditar em

mim e o meu pai Milton Rosalino Campos (in memorian) por ter me dado os princípios

necessários para me tornar um ser humano de bem, por ser um guerreiro na vida e por ter me

colocado no rumo certo da vida, as minhas irmãs Eleticia e Poliana que sempre me ajudaram

a seguir em frente, dando apoio, força e que jamais deixou com que eu perdesse meu foco,

meu objetivo.

Agradeço a minha amada noiva Lidia Rodrigues da Silva que além do apoio nos

momentos difíceis me deu força para continuar, fez com que eu crescesse como profissional e

como ser humano, agradeço também pelo seu amor, carinho, pela compreensão, pelo

companheirismo e por estar sempre comigo. Amo você meu amor.

Aos meus amigos Guilherme, Pablo, Wellington companheiros de horas de estudos e

que sempre esteve conosco nas atividades dentro e fora da sala de aula, registro também a

todos os colegas, e aqueles que nos deixou, cada um contribuiu de alguma forma para o nosso

crescimento.

Deixo meus agradecimentos a todos os professores da UniRV – Universidade de Rio

Verde, que nos passou não só conhecimentos acadêmicos mas também lições de vidas, para

que nos tornassem não só um profissional a mais no mercado, e sim um profissional de

excelência. Dentre todos os professores quero agradecer imensamente ao Professor Ms.

Ricardo, meu orientador, que teve paciência comigo, que abdicou um maior tempo com meu

trabalho e que de uma forma me ajudou quando ia desistindo, em um momento onde tive que

lutar para seguir em frente. Obrigado Me. Ricardo por me passar conhecimento para que eu

pudesse fazer um excelente trabalho e parabéns por ser um excelente profissional.

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RESUMO

CAMPOS, Marcus Vinícios Silva. ESTUDO BIBLIOMÉTRICO DE CUSTOS NAS TESES E DISSERTAÇÕES DA USP ENTRE 2003 A 2013. 44p. Trabalho de Conclusão de Curso II (Graduação em Ciências Contábeis) – UniRV - Universidade de Rio Verde, Rio Verde, 2015.*

O objetivo do presente trabalho é elaborar um estudo bibliométrico de custos nas teses e dissertações entre 2003 a 2013 da USP, para isso, utilizou-se a metodologia quantitativa, evidenciando e mensurando os dados coletados, selecionou-se nesse período um total de 24 trabalhos. Concluiu-se que, dos 24 trabalhos pesquisados 14 foram dissertações e 10 foram teses. Os resultados desse estudo indica-se que os artigos com 40 referências são a principal fonte de pesquisa utilizada nas pesquisas, o autor Eliseu Martins com 45 referências foi o mais referenciado nos trabalhos, o livro Contabilidade de Custos do autor Eliseu Martins foi o mais citado com 17 citações, a Revista Brasileira de Contabilidade foi a que teve maior número de citações com 37%, ou 11 trabalhos, o site mais acessado foi o da Universidade de São Carlos com 18 acessos, a universidade mais referenciada foi a Universidade de Santa Catarina com 33 referências, dentre os 24 trabalhos pesquisados e analisados o método qualitativo foi o mais utilizados entre os autores com 46%.

PALAVRAS-CHAVE

Custos, Estudo Bibliométrico e Universidade de São Paulo

*Orientador: Profº Me. Ricardo Neves Borges – UniRV.

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ABSTRACT

CAMPOS, Marcus Vinícios Silva. COSTS bibliometric STUDY IN Dissertations and Theses USP BETWEEN 2003 2013. 44p. Work Course Conclusion II (Undergraduate Accounting) - UniRV - University of Rio Verde, Rio Verde, 2015.*

The objective of this study is to develop a bibliometric study of costs in the theses and dissertations between 2003-2013 of the USP for this, we used the quantitative methodology, demonstrating and measuring the data collected, was selected in this period a total of 24 works. It was concluded that, of the 24 studies surveyed 14 were dissertations and theses were 10. The results of this study indicated that Articles 40 referrals are the main source of research used in research, the author Eliseu Martins 45 references was the most referenced in the work, the Book Author's Cost Accounting Eliseu Martins was the most cited 17 citations, the Journal of Accounting was the one most frequently mentioned by 37%, or 11 jobs, the most visited site was the University of San Carlos with 18 hits, the most referenced university was the University of Santa Catarina with 33 references, among the 24 jobs surveyed and analyzed the qualitative method was the most used among the authors with 46%.

KEY-WORDS Costs, bibliometric study and University of São Paulo

*Leader: Teacher Ms. Ricardo Neves Borges – UniRV.

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 Principais fontes de pesquisa ............................................................................. 31

GRÁFICO 2 Autores mais referenciados ................................................................................ 32

GRÁFICO 3 Revistas mais utilizadas...................................................................................... 34

GRÁFICO 4 Sites mais acessados ........................................................................................... 35

GRÁFICO 5 Universidades mais referenciadas ...................................................................... 36

GRÁFICO 6 Metodologias usadas pelos autores .................................................................... 37

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Variáveis e Métodos................................................................................... 30

QUADRO 2 Principais livros.......................................................................................... 33

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Total de dissertações e teses selecionadas................................................. 29

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SUMARIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 14

1.1 Contextualização ................................................................................................................ 14

1.2 Problema de pesquisa ......................................................................................................... 14

1.3 Objetivos ............................................................................................................................ 15

1.3.1 Objetivo geral.................................................................................................................. 15

1.3.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 15

1.4 Justificativa ........................................................................................................................ 15

1.5 Delimitação ........................................................................................................................ 16

2 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................................. 17

2.1 Surgimento da contabilidade de custo ............................................................................... 17

2.2 Conceito de custo ............................................................................................................... 18

2.2.2 Custos diretos e indiretos ................................................................................................ 19

2.2.3 Custos fixos e variáveis .................................................................................................. 20

2.3 Sistemas de custeio ............................................................................................................ 20

2.3.1 Custeio direto ou variável ............................................................................................... 21

2.3.2 Custeio por absorção ....................................................................................................... 21

2.3.2.1 Custeio pleno ou integral ............................................................................................. 22

2.3.4 Custeio ABC ................................................................................................................... 23

2.3.5 Custeio padrão ................................................................................................................ 24

2.4 Estudo bibliométrico .......................................................................................................... 25

3 METODOLOGIA ............................................................................................................... 27

3.1 Quanto aos objetivos .......................................................................................................... 27

3.2 Quanto aos procedimentos ................................................................................................. 27

3.4 Quanto à abordagem .......................................................................................................... 28

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3.5 População e método de coleta ............................................................................................ 28

4 RESULTADOS ................................................................................................................... 31

4.1 Principais fontes de pesquisa ............................................................................................. 31

4.2 Autores mais referenciados ................................................................................................ 32

4.3 Principais livros ................................................................................................................. 32

4.4 Revistas mais utilizadas ..................................................................................................... 33

4.5 Sites mais acessados ........................................................................................................... 34

4.6 Universidades mais referenciadas ...................................................................................... 35

4.7 Metodologias usadas pelos autores .................................................................................... 36

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 38

REFERENCIAS .................................................................................................................... 40

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização

A Contabilidade de Custos é uma das ramificações da Contabilidade Geral, que utiliza-

se no ramo empresarial, oferecendo ao seu usuário a oportunidade de analisar o produto, bem

ou serviço e os valores a ele agregados, já que o enfoque dado aos custos influencia diretamente

no preço de venda e, consequentemente no resultado da empresa.

Custos segundo Martins (2003) custo é gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na

produção de bens ou serviços, muitos confundem que todo gasto é um custo, ou toda despesa é

um custo.

No passado o custo era calculado por mera formalidade, para avaliar o estoque, e

executar as demonstrações de resultados, para o pagamento de impostos, ou seja, era

basicamente voltada para a contabilidade fiscal, porém, ganhou grande importância com a

necessidade de gerenciar e formar preços de vendas dos produtos e das prestações de serviços.

Entretanto, como o ambiente econômico aquecido, e com o acréscimo da concorrência,

o controle de custos tornou-se uma ferramenta de grande valia para os gestores, apresentando

relatórios, informando-o quanto custa produzir, controlando-se a formação do preço de venda,

apresentando dados para a tomada de decisão.

Estudo bibliométrico e um tipo de pesquisa, onde levanta-se a quantidade e qualidade,

de um determinado tema que é relevante para aquela área especifica. Estudo esse de grande

valia, pois mapeia todo assunto de custos que, por sua vez, são pesquisados e que contribuem

para fomentar a ciência.

1.2 Problema de pesquisa

Para Rudio (1986), formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara,

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compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos

resolver, limitado o seu campo e apresentando suas características. Desta forma, o objetivo da

formulação do problema da pesquisa é torná-lo individualizado, específico, inconfundível.

Quais foram as principais fontes de pesquisa, autores, livros, revistas e sites, mais

referenciados nas teses e dissertações da USP, que abordam o tema custos?

1.3 Objetivos

Nesta seção serão apresentados os objetivos gerais e específicos.

1.3.1 Objetivo geral

Elaborar um estudo bibliométrico das teses e dissertações da Universidade de São Paulo

que tratam sobre custos.

1.3.2 Objetivos específicos

� Demonstrar uma abordagem teórica sobre custos,

� Levantar as dissertações e teses da USP sobre o tema custo.

� Apresentar um estudo bibliométrico contendo: principais fontes de pesquisa, autores,

livros, revistas, sites e metodologia mais referenciada nas teses e dissertações da USP.

1.4 Justificativa

Com a globalização e o aumento da competitividade entre as empresas, o mercado está

cada vez mais exigente, portanto, destacam-se as empresas que souberem acompanhar e lidar

com essas evoluções e modificações. As empresas trabalham visando maior lucro e menor

custo, sendo assim necessário uma adequação e controle, surgem então, o controle de custo o

qual se tornou um dos mais importantes dentro dos empreendimentos.

Esse trabalho justifica-se pela importância da contabilidade de custos, servindo o

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mesmo como auxilio a tomada de decisão. Através do custo é possível compreender a

necessidade da contabilidade gerencial, sendo um indispensável para o outro e ambos são chave

para o sucesso. Portanto tornou-se necessária uma abordagem e um estudo do custo, conceitos e

origens, sua aplicação para que desta forma se entenda sua importância e sua necessidade.

A contabilidade de custos é uma das ferramentas da contabilidade geral, utiliza-se ela

nos vários segmentos econômicos, e uma técnica complexa de execução, porém, à obtenção

desta informação gerencial, permite a tomada de decisão com base em dados consistentes,

fazendo com que cada vez mais os administradores tomem decisões corretas e precisas.

Portanto, a referente pesquisa será feita através da realização de um estudo

bibliométrico das teses e dissertações da USP sobre o tema custos, com o objetivo de beneficiar

aqueles que buscarem informações sobre o tema, e de apoio a futuros acadêmicos em futuras

pesquisas.

1.5 Delimitação

Pesquisas feitas nas teses e dissertações da USP buscando material para a realização do

estudo bibliometrico sobre custo entre os anos de 2003 a 2013.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Surgimento da contabilidade de custo

Nos primórdios dos tempos até a Revolução industrial, a Contabilidade era Financeira

ou Geral, eram elas que atendiam as necessidades das empresas, nesse período chamado

também como a era mercantilista, baseavam-se no critério dos estoques físicos, os cálculos

eram simples, pois, verificavam-se os valores iniciais dos estoques, bem como, somavam com

valores das compras e apuravam a diferença dos estoques finais, chegavam a um resultado,

onde era diminuído do valor das receitas liquidas chegando ao valor dos lucros brutos

(VARTANIAN, 2000).

Vartanian (2000) afirma que com a chegada das indústrias, os profissionais se

depararam com um cenário diferente, não tinham mais como chegar ao valor dos estoques tão

facilmente, os valores das compras do comercio, nas indústrias tinham que ser substituídos por

vários outros valores pagos, de fatores usados na produção. Passou então ser mais trabalhoso

para os Contadores chegarem as Demonstrações de Resultado e Balanço Patrimonial. Surgiram

grandes problemas com isso, pois os profissionais queriam manter a contabilidade comercial à

mesma nas indústrias, os custos finais no Balanço só apareciam os valores das compras,

deixando os custos de produção, armazenamento e vendas. A partir desses problemas

começaram os estudos para formações de controles de estoques.

Já Martins (2010) afirma que até a revolução industrial (século XVIII), quase só existia

a Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvia na Era Mercantilista, estava bem

estruturada para servir as empresas comerciais.

Conforme cita Martins (2010) que para a apuração do resultado de cada período, bem

como para o levantamento do balanço em seu final, bastava o levantamento dos estoques em

termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: o Contador

verificava o montante pago por item alocado, e dessa maneira valorava as mercadorias.

Fazendo o cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoques

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iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurando o

valor de aquisição das mercadorias vendidas.

O custo contabilizado tem como finalidade produzir informações úteis para os diversos

níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho,

de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões (LEONE, 1997), ela coleta,

classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de

dados internos, bem como algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados

podem ser tanto monetários como físicos.

Mesmos nas empresas prestadoras de serviço que eventualmente faziam uso de custos

para avaliação dos “Estoques de serviços em Andamento”, ou seja, para a avaliação dos custos

incorridos em projetos ainda não acabados, seu campo alargou-se de maneira formidável

(Martins, 2010).

E hoje relativamente comum encontrarmos Bancos, Financeira, Lojas Comerciais,

Escritórios de Planejamento, de Auditoria, de Consultoria etc. utilizando-se de Contabilidade

de Custos (Martins, 2010).

Nos dias de hoje o mercado empresarial está cada vez mais competitivo, as

organizações vivem a busca constante por novas ferramentas gerenciais e de controle e

melhoria no funcionamento de suas atividades e a qualidade e inovação de seus produtos e

serviços. A utilização da contabilidade de custo é hoje essencial e fundamental para

desenvolver, o controle sobre os custos (VARTANIAN, 2000).

2.2 Conceito de custo

Custo é a quantidade mensurável de recursos financeiros correspondentes à aquisição de

bens tangíveis ou intangíveis, consumidos pela empresa, necessários à produção de seus bens e

serviços, bem como as despesas que são realizadas para a manutenção de instalações e

equipamentos e para a realização das funções administrativas (FEMENICK, 2005).

Segundo Neves e Viceconti (2008) Custo é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado

na produção de outros bens e serviços; são todos os gastos relativos à atividade de produção.

Martins (2001) cita que custo e todo gasto relativo à bem e serviço utilizado na

produção de outros bens e serviços.

O custo é muito confundido com as despesas, para conceituá-los é necessário

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diferenciá-los, se o bem ou serviço consumido foi diretamente ou indiretamente usado para a

obtenção de receitas.

Diante de inúmeros conceitos de custos, SÁ (1995) já define custos como tudo o que se

investe para conseguir um produto, um serviço ou uma utilidade (no sentido amplo).

Para LEONE (1997), custos referem-se ao valor dos fatores de produção consumidos

por uma firma para produzir ou distribuir produtos ou serviços, ou ambos.

A necessidade de contabilizar os custos surgiu com a necessidade de controle das

indústrias como já foi dito anteriormente, porém, nos dias de hoje todas as empresas de

passaram a ter uma necessidade de encontrar esta informação e utilizar a contabilidade de

custos para gerenciamento.

Para entender o conceito de custo é necessário conhecer suas diversificações.

2.2.2 Custos diretos e indiretos

Custos que podem ser diretamente apropriados ao produto, bastando haver uma medida

de consumo, são chamados de Custos Diretos com relação aos produtos. Já aqueles que não

oferecem condição de uma medida objetiva e para os quais qualquer tentativa de alocação tem

de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária são chamados de Custos Indiretos

com relação aos produtos (KUTCHUKIAN, 2010).

De acordo com SILVA (2008), custo direto é aquele diretamente identificado e

associado ao produto, e não necessita de nenhum critério de rateio para essa associação.

Exemplo: matéria-prima, embalagem, mão-de-obra direta.

Com relação à Mão-de-obra, ela é direta quando diz respeito ao gasto com o pessoal

que atua diretamente sobre o produto que está sendo elaborado e, Indireta quando diz respeito

ao pessoal que não atua diretamente sobre o produto (KUTCHUKIAN, 2010).

Os custos e despesas diretas são aqueles facilmente identificados a um determinado

produto (PADOVEZE, 2000). O custo direto é aquele que pode ser mensurado, e de forma

objetiva, clara e direta. Não necessita elaboração de rateio, pois conseguem ser identificados

facilmente, como por exemplo, a matéria-prima.

Custos indiretos são todos os gastos que não são considerados diretos. Segundo Martins

(2001), os custos indiretos são aqueles que não oferecem uma medida objetiva e qualquer

tentativa de alocação, tem que ser feita estimada, por rateio. Costuma-se ser identificados no

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produto final, e são de caráter genérico e não específico.

Para Crepaldi (1998, p. 59) diz que os custos indiretos são os que, para serem

incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplos:

aluguel, iluminação, depreciação, salário de supervisores, etc.

2.2.3 Custos fixos e variáveis

Uma classificação usual é a que leva em consideração a relação entre os custos e o

volume de atividade com relação à unidade de tempo, dividindo basicamente os Custos em

Fixos e Variáveis. Os custos que variam de acordo com a produção são chamados de Custos

Variáveis. Já aqueles cujos valores independem da produção são chamados de Custos Fixos

(KUTCHUKIAN, 2010).

Conforme Neves e Viceconti (2008, p.22), Custos Fixos são aqueles cujos valores

continuam os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa e os Custos

Variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa.

De acordo com Silva (2008) custo variável é aquele que ocorre em função da

quantidade produzida, por exemplo: matéria-prima, combustível, mão-de-obra para produção.

Já o custo fixo segundo Silva (2008) é aquele que independe da quantidade produzida.

Exemplos: aluguel, depreciação.

Segundo Moreira (2004), os custos fixos são aqueles que independem do volume de

produção, ou seja, se a fábrica produz ou não, o custo fixo total é o mesmo.

Os custos variáveis dependem do volume da produção, são todos aqueles custos que

conforme a empresa produz, o custo aumenta. Segundo Padoveze (2000, p.239), são os custos

em que existe variação em relação à quantidade produzida, mas não tem relação direta. Variam,

mas não na proporção exata.

2.3 Sistemas de custeio

O processo de custeamento de um produto ou serviço dentro das organizações depende

do método de custeio podendo-se alcançar valores e estruturas diferentes para cada método

utilizado. Moreira et al (2004) diz simplesmente que método é o mecanismo que define os

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custos que farão parte do custeamento do produto ou serviço, é qual a maneira de mensuração

de cada componente do custo.

Conforme Leone (2000, p. 240), o sistema de custeio “[...] é um sistema contábil

implantado para que as despesas e os custos possam ser controlados pelos responsáveis por

centros de custos, que são as pessoas que têm a função de administrar suas operações”.

Para Padoveze (2000, p.241), método de custeio é o processo utilizado para identificar o

custo unitário de um produto, partindo dos custos diretos e indiretos.

2.3.1 Custeio direto ou variável

Este método consiste em apropriar aos produtos ou serviço somente os gastos variáveis

da empresa, ou seja, aqueles que variam em proporção direta com a produção (PADOVEZE,

2000).

Para Padoveze (2000), esse método é considerado o melhor para decisões gerenciais, já

que os custos fixos indiretos não são alocados aos produtos e são tratados como despesas do

período.

Já Moreira et al (2004), acrescenta ainda que o custeio variável seja melhor para tomada

de decisão, pois considera que os custos fixos estão relacionados diretamente a capacidade de

instalação da empresa e não ao nível de produção. Este método não é aceito pela legislação, e

para efeito de fiscalização é necessário que as empresas se utilizem do custeio por absorção.

Segundo Martins (2001), este método fere os princípios contábeis, principalmente o da

Competência e a Confrontação. Segundo estes, devemos apropriar as receitas e delas deduzir

todos os sacrifícios envolvidos em sua obtenção. Por essa razão, não seria correto jogar todos

os custos fixos nas vendas de hoje, se parte dos produtos feitos só venderá amanhã.

2.3.2 Custeio por absorção

O Custeio por Absorção é um método de custeio que são apropriados todos os custos de

fabricação, diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. O procedimento desse método e fazer com

que cada produto ou serviço absorva os custos diretos e indiretos da fabricação.

A separação entre custo e despesa é essencial, porque neste caso as despesas

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vão diretamente contra o resultado do período, enquanto os custos dos produtos não vendidos vão para o estoque. A finalidade deste critério é ter o custo total (direto e indireto) de cada objeto produzido (ROSIMAR, 2009, p. 4).

Para Crepaldi (2004, p. 223) expõe que este método de custeio é “derivado da aplicação

dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e

pela legislação fiscal.”

Para a realização do custeio por absorção é necessário em primeiro lugar observar os

seguintes itens (ROSIMAR, 2009, p.4):

� A separação entre custos e despesas: � A apropriação dos Custos Diretos; � A Apropriação dos Custos Indiretos:

Segundo Martins (2003, p. 37), o custeio por absorção é um método que consiste na

apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os

gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços

feitos.

Há outro tipo de alocação: a distribuição dos custos indiretos proporcionalmente ao

tempo de fabricação, e faz uso dos próprios valores em reais de mão-de-obra Direta, por ter

sido está calculada com base nesse mesmo tempo (KUTCHUKIAN, 2010).

Crepaldi (2004) acrescenta que o custeio por absorção é o método derivado da aplicação

dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e

pela legislação fiscal.

Passarelli (2003), “este método é o tradicional e é mundialmente utilizado pelas

empresas é o método que quando ao custear os produtos fabricados, pela empresa, são

atribuídos a esses produtos, além dos gastos variáveis, os gastos fixos”.

Conforme IBRACON (2000, p.231): “Por esse método de custeio, todos os custos

diretos e indiretos de fabricação são apropriados ao produto, sejam eles fixos ou variáveis”.

Nesse método de custeio todos os custos são absorvidos pelos produtos, seja pela

medição dos custos diretos ou pelo rateio dos custos indiretos.

2.3.2.1 Custeio pleno ou integral

Santos (1999, p.66) descreve que o sistema de custeio pleno ou integral “caracteriza-se

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pela apropriação de todos os custos e despesas aos produtos fabricados. Esses custos e despesas

são custos diretos e indiretos, fixos e variáveis, de comercialização, de distribuição, de

administração em geral etc.”.

O produto do sistema de custeio pleno é o custo pleno, que corresponde, conforme

Vartanian e Nascimento (1999), a um número agregado médio obtido para as unidades do

objeto de custeio em questão, que inclui parcela dos materiais diretos, mão-de-obra direta,

custos indiretos de fabricação, despesas com vendas, distribuição, administrativas, gerais e até

financeiras.

Este sistema de custeio também e conhecido no Brasil como RKW, desenvolvido na

Alemanha no início do século XX, pelo instituto alemão de pesquisas aziendais, onde foi

denominado Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit, no qual são alocados todos os custos e

despesas fixas e vaiáveis e custos diretos e indiretos aos produtos fabricados (BEIREN, 2003).

O custeio pleno ou integral é basicamente utilizado para fins de controle dos custos e

análise gerencial. Sua importância está em auxiliar o gestor no controle e planejamento do total

dos custos e despesas, bem como facilita a minimização dos gastos totais de uma empresa num

determinado período (BEIREN, 2003).

Padoveze (2000), afirma que este método é um prolongamento do custeio por absorção.

Neste caso, as despesas com vendas e administração também são alocadas aos produtos.

O método ficou caracterizado por sua aplicação ser possível somente em economias

centralizadas ou com produtos absolutamente monopolísticos. Atualmente o método

legalmente aceito para ratear os custos é o Método de Custeio por Absorção, mas isso não

impede que o RKW tenha influencia em formas diferenciadas de custeio (LEONE, 2000).

O RKW não é mais recomendado por sua metodologia de precificação, entretanto, toda

vez que uma empresa fixar seus preços com base nos custos, ela estará empregando de alguma

forma uma variante desse método. Concluindo o conceito de RKW consiste no mesmo conceito

do método ABC, porém, assim como a variável, rateia para o produto as despesas do período

(LEONE, 2000).

2.3.4 Custeio ABC

O custeio ABC é uma metodologia de custeio que busca reduzir sensivelmente as

distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. O avanço tecnológico assim

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como a crescente complexidade dos sistemas de produção fez que os custos indiretos

aumentassem muito, e que a diversificação fosse grande. Vale lembrar ainda que o ABC pode

ser utilizado no cálculo de custos diretos e até mesmo na gestão de custos (KUTCHUKIAN,

2010).

O activity based costing-ABC, surgiu no fim dos anos 80 e está em constante

aprimoramento.

Seu desenvolvimento deu-se devido à grande concorrência, pois, nestes tempos não mais a mão de obra e as máquinas eram os diferenciais competitivos, assim os gestores passaram a necessitar de informações gerenciais além dos relatórios financeiros. Passa-se a partir daí a necessitar de informações mais precisas dos processos produtivos (GARCIA et al., 2003 apud COGAN, 1994, p.8).

Outro fator que contribuiu para o desenvolvimento do ABC é que até o início dos anos

80, os custos indiretos de fabricação não representavam tanto no contexto da produção, porém,

com o desenvolvimento da tecnologia, os custos indiretos (CIF) passaram a representar níveis

acima de 30% dos custos dos produtos, e os critérios de rateio ficaram cada vez mais

subjetivos, provocando grandes distorções muito grandes na composição do preço dos produtos

(COGAN, 1999).

Neste método, através de técnicas de rateio, as despesas comerciais e administrativas da

empresa são distribuídas, jogando-as no custo dos produtos. Ching (1995, p.41) define como

“um método de rastear os custos de um negócio ou departamento para as atividades realizadas e

de verificar como estas atividades estão relacionadas para a geração de receitas e consumos de

recursos”.

É uma variação do método de custeio por absorção, já que busca identificar o máximo

possível de custos, apropriando aos produtos diretamente. É um método muito polêmico e têm

sido objeto de estudo, pela sua dificuldade de execução e implantação, é complexo, e é um

método de rateio que está sujeito às distorções (LEONE, 2000).

Para Silva (2008) o sistema de custeio por absorção classifica os custos em diretos e

indiretos, de acordo com a sua possibilidade de serem apropriados aos produtos. Considera que

todos os custos de produção são alocados ao produto, e não considera os gastos ocorridos fora

da produção, que são custos do período: venda, administração e pesquisas e desenvolvimento.

2.3.5 Custeio padrão

O objetivo principal da utilização do sistema de custeio padrão é o controle dos custos,

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com base nas metas fixadas para condições normais de trabalho é possível: apurar os desvios

do realizado em relação ao previsto; identificar as causas dos desvios; adotar as medidas

corretivas para não reincidência de erros ou para melhoria do desempenho (BEIREN, 2003).

Conforme Matz, Curry e Frank (1987, p.532), custo padrão “é o custo cientificamente

predeterminado para a produção de uma única unidade, ou um número de unidades do produto

durante um período específico no futuro imediato”. É possível então entender que o custo

padrão é o custo planejado de um produto, segundo condições de operação correntes e

previstas.

Leone (2000, p.286) ressalta que “o sistema de custo-padrão não tem utilidade se for

implantado solidariamente. Ele só fornece informações precisas se estiver acoplado a outro

sistema de custeamento com base em custos reais”.

Portanto é possível concluir que este sistema precisa ser implantado juntamente com

outro sistema de custeio, que fornece os custos reais. Assim, concomitantemente, pode-se fazer

uma comparação entre os custos predeterminados (custo-padrão) e os custos incorridos

(BEIREN, 2003).

2.4 Estudo bibliométrico

A bibliometria é um campo das áreas de biblioteconomia e ciência da informação

consiste em aplicar métodos estatísticos e matemáticos para analisar o curso da comunicação

escrita de uma determinada disciplina (Machado, 2007).

Bibliometria é um conjunto de leis e princípios empíricos que contribuem para estabelecer os fundamentos teóricos da Ciência da Informação. O termo statistical bibliography – hoje Bibliometria – foi usado pela primeira vez em 1922 por E. Wyndham Hulme, antecedendo à data a qual se atribui a formação da área de Ciência da Informação, com a conotação de esclarecimento dos processos científicos e tecnológicos, por meio da contagem de documentos (GUEDES & BORSCHIVER, 2005, p.3).

Estudo bibliométrico, é um tipo de pesquisa usada para se fazer um levantamento de

artigos sobre um tema que é considerado relevante para uma determinada área. Esse tipo de

estudo é essencial, pois contribui para fomentar a ciência.

Para Spinak (1998, p. 141), dentre as possibilidades de aplicação do uso da bibliometria

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pode-se destacar:

� Identificar tendências e crescimento do conhecimento em uma determinada disciplina;

� Estudar dispersão e obsolescências dos campos científicos;

� Medir o impacto das publicações e dos serviços de disseminação da informação;

� Estimar a cobertura das revistas científicas;

� Identificar autores e instituições mais produtivos;

� Identificar as revistas do núcleo de cada disciplina;

� Adaptar políticas de aquisição e descarte de publicações etc.

A bibliometria surgiu no início do século para suprir a necessidade de estudar e avaliar

as atividades de produção e comunicação científica. Por bibliometria, entende-se como “técnica

quantitativa e estatística de medição dos índices de produção e disseminação do conhecimento

científico” (CLIPEST 2010 apud ARAÚJO, 2006, p. 2).

Bibliometria foi inicialmente voltada para a medida de livros (quantidade de edições e exemplares, quantidade de palavras contidas nos livros, espaço ocupado pelos livros nas bibliotecas, estatísticas relativas à indústria do livro), logo depois voltou-se para o estudo de outros formatos de produção bibliográfica, tais como artigos de periódicos e outros tipos de documentos, para depois ocupar-se, também, da produtividade de autores e do estudo de citações (CLIPEST 2010 apud ARAÚJO, 2006, p. 2).

Com esta conceituação acerca da bibliometria é possível verificar que os estudos

bibliométrico são mais complexos do que apenas um levantamento estatístico simples,

abrangem análises mais complexas e diversificadas, tornando-se uma útil ferramenta científica.

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3 METODOLOGIA

A metodologia de acordo com Cartoni (2007) é a explicação minuciosa, detalhada,

rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método, caminho percorrido, do trabalho de

pesquisa. Descreve o tipo de pesquisa, do instrumental utilizado, do tempo previsto, da equipe

de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados,

enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. A metodologia é de inestimável

importância para qualquer pesquisa científica, pois dá a ela sua devida credibilidade.

3.1 Quanto aos objetivos

A presente pesquisa, quanto ao objetivo pode ser considerada descritiva: pois descreve

as características dos artigos que compõem o Portfólio Bibliográfico, em termos dos periódicos

que mais publicaram sobre o tema, dos artigos com maior reconhecimento científico, dos

autores de maior destaque e das palavras-chaves mais utilizadas (GIL, 1999).

A pesquisa descritiva pode ser definida como aquela que possui o objetivo fundamental

de descrever os aspectos de uma específica população ou fatos, podendo ainda descrever, a

conjectura de relações entre variáveis (GIL, 2002).

3.2 Quanto aos procedimentos

A execução de uma pesquisa depende das técnicas e procedimentos a serem adotados

para a coleta e análise dos dados, sua natureza e objetivos requerem ferramentas adequadas

para a resolução dos problemas de pesquisa. Isso significa que existem vários tipos de pesquisa

que são adotados em função das necessidades práticas de execução, que se classificam em:

bibliográfica, documental, estudo de caso, experimental, pesquisa de ação e pesquisa

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participante (JUNG, 2003).

A proposta metodológica deste é realizar uma análise bibliométrica descritiva da área de

custos, nas teses e dissertações encontradas no endereço eletrônico da USP. Foram selecionados

teses e dissertações, sem relevar datas, entre os dias 10 de março e 29 de abril de 2014.

3.3 Quanto à coleta e dados

Lakatos e Marconi (2001) definem método de técnica como um conjunto de preceitos

ou processos que se serve uma ciência, é de suma importância na utilização de preceitos ou

normas na obtenção dos seus propósitos que correspondem à prática de coleta de dados e está

subdivida em documentação indireta, direta intensiva e a direta extensiva.

Quanto aos procedimentos da coleta de dados foram realizadas para a tabulação dos

dados a preparação, um plano de coleta das informações, definição do universo pesquisado com

sua devida delimitação, organização dos dados coletados e a tabulação e apresentação final do

estudo bibliométrico das teses e dissertações da USP entre 2003 e 2013.

3.4 Quanto à abordagem

O Método de abordagem caracteriza-se por uma abordagem mais ampla, pois tem um

elevado nível de abstração em relação a: fenômenos, natureza e sociedade. Portanto, ela

engloba os métodos: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo e dialético, os quais são descritos

(LAKATOS; MARCONI, 2001).

A presente pesquisa constitui-se em um método de abordagem quantitativo, já que busca

a demonstração de dados que podem ser coletados e quantificados que são os custos e segundo

Martins e Theóphilo (2009), na pesquisa quantitativa, os dados coletados podem ser

quantificados e mensurados, assim como a análise e interpretações baseiam-se em

entendimento e conceituação de técnicas e métodos estatísticos.

3.5 População e método de coleta

A população desse trabalho são as teses e dissertações da Universidade de São Paulo

que abordaram sobre o tema Custos, que foram publicadas no período de 2003 a 2013. A

seleção das teses e dissertações foi realizada via internet através do site

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http://www.teses.usp.br/ entre 10 de Março de 2014 e 29 de Abril de 2014, empregando como

critério de busca para o filtro a palavra Custo.

Seu resultado é do tipo aplicado, pois é possível utilizar os conhecimentos gerados e

direcionar o estudo para os artigos, autores e periódicos considerados relevantes na análise

bibliométrica (LAKATOS; MARCONI, 2006). Selecionou-se uma população total de vinte e

quatro trabalhos para a realização do estudo bibliométrico, entre os anos 2003 e 2013.

Na tabela 01 apresenta-se a população de trabalhos selecionados para o

desenvolvimento do estudo bibliometrico.

TABELA 1 – Total de dissertações e teses selecionadas.

Ano Dissertações Teses

2003 1 3

2004 3 2

2005 2 1

2006 0 1

2007 1 0

2008 1 1

2009 1 0

2010 1 0

2011 1 0

2012 1 1

2013 2 1

TOTAIS 14 10 Fonte: Dados da pesquisa (2014).

Selecionou-se uma população total de 24 trabalhos para a realização do estudo, sendo

que quatorze são dissertações e dez são teses.

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O quadro 1 apresenta-se as variáveis e os métodos utilizados para o desenvolvimento da

pesquisa.

Quadro 1 – Variáveis e Métodos.

Fontes

Quantos as fontes de pesquisa utilizadas nos

trabalhos, Teses e Dissertações todas que foram selecionadas e apresentadas.

Autores Referenciados

Foram qualificados por quantidade de citações, as

que tiveram menos de 5, excluiu-se dos resultados.

Livros

Foram quantificados por quantidade mínima de 4 citações, excluiu-se do resultado os que ficaram abaixo.

Revistas

Foram quantificados por quantidade de citações, os que tiveram abaixo de 10%, excluiu-se dos resultados.

Sites

Foram quantificados por quantidade de citações, os que tiveram abaixo de três, excluiu-se dos resultados.

Universidades

Para quantificações das universidades referencia- das nas teses e dissertações, foram consideradas

as que obtiveram acima de 10 referencias,

excluíram-se do resultado as demais.

Metodologia usada pelos Autores

Quanto as metodologias utilizadas pelos autores, citados nesta pesquisa, foram consideradas todas

que utilizaram métodos quantitativos, qualitativos

e quali-quanti. Fonte: Elaborado pelo autor (2014).

As exclusões serão feitas de acordo com a relevância de seu conteúdo para a pesquisa

proposta, optando-se pelo descarte das informações que apresentavam menor significância com

relação ao resultado final da pesquisa. (BRUNET, BERTÊ E BORGES, 2007).

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4 RESULTADOS

Nesta seção iremos demonstrar os resultados da pesquisa.

4.1 Principais fontes de pesquisa

O gráfico 1 apresenta-se as fontes de pesquisa, extraídas das teses e dissertações

pesquisadas.

GRÁFICO 1: Principais fontes de pesquisa (2015) Fonte: elaborado pelo autor com base na pesquisa desenvolvida

. Conforme observa-se no quadro 01, houve um total de 163 (cento e sessenta e três)

referências onde foram classificadas da seguinte forma: os artigos com o total de 40 (quarenta)

referências, seguido dos livros com 36 (trinta e seis) referências, logo após vieram as revistas

com 30 (trinta) referências, as dissertações com 25 (vinte e cinco) referências, as teses com 21

(vinte e uma) referências, por final vieram as mídias com 11 (onze) referências.

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4.2 Autores mais referenciados

O gráfico 2 demonstra-se os autores mais referenciados nas teses e dissertações

pesquisadas.

GRÁFICO 2: Autores mais referenciados (2015) Fonte: elaborado pelo autor com base na pesquisa desenvolvida

Observa-se, portanto que os autores mais referenciados nas teses e dissertações

analisadas, tivera um total de 279 referências, dentre essas referências destaca-se o autor Eliseu

Martins com 45 referências, logo em seguida temos o autor Osni Moura Ribeiro com 33

referências, o terceiro mais referenciado temos Sergio Iudicibus com 31 referências os autores

menos referenciados foram o autor Rodney Wernke com 9 referências; o Nelson Machado com

7 referência e o Marcos Alonso com 5 referência.

Conforme estabelecido na metodologia, foram excluídos os autores que obtiveram

abaixo de 5 referências.

4.3 Principais livros

O quadro 2 demonstra-se os livros mais referenciados selecionados na pesquisa.

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Conforme observa-se no quadro 2, temos os livros mais referenciados totalizando 36

referências distribuídos da seguinte forma: Contabilidade de Custos Eliseu Martins ano 2010

com um total de 17 (dezessete) referências, seguido de Custos – Planejamento, implantação e

controle de George Sebastião Guerra Leone ano 2000 com 9 (nove) referências e por final o

livro Contabilidade Básica Vol. 2 do ano de 2010 com 4 (quatro) referências.

Conforme estabelecido na metodologia, os livros que obtiveram abaixo de 4 referências

foram excluídos do resultado.

4.4 Revistas mais utilizadas

O gráfico 3 demonstra-se as revistas que obtiveram o maior número de citações na

nossa pesquisa.

LIVROS AUTOR ANO CITAÇÕES

Contabilidade de Custos - 10ª

Ed.

Martins, Eliseu

2010 17

Custos - Planejamento,

Implantação e Controle - 3ª Ed

Leone, George Sebastião Guerra

2000 9

Contabilidade de Custos - Teoria, Prática, Integração

Com Sistemas de Informações (erp) – 1ª Ed.

Padoveze, Clovis Luiz 2012

6

Contabilidade Básica - Vol. 2 - 2ª Ed.

Ribeiro, Osni Moura 2010

4

QUADRO 2: Principais livros. (2015) Fonte: elaborado pelo autor com base na pesquisa desenvolvida

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GRÁFICO 3: Principais revistas (2015) Fonte: (elaborado pelo autor com base na pesquisa desenvolvida)

Portanto observa-se no gráfico 03, as principais revistas utilizadas nas teses e

dissertações pesquisadas e analisadas, com um total de 30 citações distribuída da seguinte

forma:

Nota-se que a revista mais citada foi a Revista Brasileira de Contabilidade com 37%,

seguida da Revista de Contabilidade e Finanças juntamente com a Revista de Contabilidade e

Organizações com 20%, logo após temos a Revista Exame com 13% e por final a Revista

Contemporânea de Contabilidade da Universidade de Santa Catarina.

Conforme estabelecido na metodologia, as revistas que ficaram abaixo de 10% foram

descartadas.

4.5 Sites mais acessados

O gráfico 4 exibe-se os sites mais acessados nas teses e dissertações pesquisadas.

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GRÁFICO 4: sites mais acessados. (2015) Fonte: (elaborado pelo autor com base na pesquisa desenvolvida)

Observa-se, que no gráfico 4 apresenta-se a distribuição dos sites mais acessados, com

um total de 128 acessos, conforme segue:

Universidade de São Carlos com 18 acessos, seguido da Associação Brasileira de custos

com 15 (quinze) acessos, o site do Planalto com 11(onze) acessos, os menos acessados foram, o

site Portal de Contabilidade, o site do Sindicato das Construções de São Paulo e o da

Associação Paulista de Supermercados com 3 acessos cada.

Conforme estabelecido na metodologia, foram excluídos os sites que obtiveram abaixo

de 3 acessos.

4.6 Universidades mais referenciadas

O gráfico 5 apresenta-se as universidades mais referenciadas, das teses e dissertações

pesquisadas e analisadas.

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GRÁFICO 5 Universidades mais referenciadas. (2015) Fonte: (elaborado pelo autor com base na pesquisa desenvolvida)

Nota-se no gráfico 5, as Universidades mais referenciadas, tiveram-se um total de 248

referências distribuídas nas seguintes universidades:

Universidade de Santa Catarina com 33 referências, a Universidade Federal de São

Carlos com 30 referências, seguida da Universidade Federal do Paraná com 28 referências, a

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com 25 referências.

As universidades menos referenciadas foram: Fundação Getúlio Vargas com 13

referências, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro com 11 referências e a Universidade

Federal de Viçosa com 10 referências.

Conforme estabelecido na metodologia, foram excluídas as universidades com menos de

10 referências.

4.7 Metodologias usadas pelos autores

O gráfico 6 apresenta-se a metodologia mais empregada pelos autores.

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GRÁFICO 6: Metodologias utilizadas pelos Autores. (2015) Fonte: (elaborado pelo autor com base na pesquisa desenvolvida)

Portanto, nota-se no gráfico 6 que a metodologia qualitativa com 46% foi a mais

utilizada pelos autores, seguida da quantitativa com 37% e a quali-quanti com 17%.

Na pesquisa qualitativa segundo MINAYO, 2007 verifica uma relação dinâmica entre o

mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a

subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.

Já a pesquisa quantitativa segundo os autores MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986

Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e

informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas

(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de

regressão, etc.). Resultados precisam ser replicados.

E a pesquisa quali-quanti faz uma mistura dos 2 métodos o qualitativo e o quantitativo,

ou seja, qualifica e quantifica a pesquisa.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os autores Custo é a quantidade mensurável de recursos financeiros

correspondentes à aquisição de bens tangíveis ou intangíveis, consumidos pela empresa,

necessários à produção de seus bens e serviços, bem como as despesas que são realizadas para a

manutenção de instalações e equipamentos e para a realização das funções administrativas. E a

bibliometria e a técnica quantitativa e estatística de medição dos índices de produção e

disseminação do conhecimento científico de acordo com ARAÚJO (2006) e FEMENICK

(2005).

Diante desses conceitos, elaborou-se uma análise bibliométrica de custos, buscando as

teses e dissertações da Universidade de São Paulo – USP entre os anos de 2003 a 2013 que

tinham custos como parte do trabalho.

Diante das análises feitas, verificou-se que os artigos e a principal fonte de pesquisa

utilizada para desenvolvimento dos trabalhos, e as menos utilizadas são os jornais, CD e outras

mídias.

Consta-se também que os autores mais referenciados foram Eliseu Martins com 45

referências, Osni Moura Ribeiro com 33 referências e Sergio Iudicibus com 31 referências.

Notamos também que o autor Eliseu Martins com o livro Contabilidade de Custos foi o mais

referenciado nos trabalhos selecionados seguido do livro Custos - Planejamento, Implantação e

Controle - 3ª Ed e o livro Contabilidade de Custos - Teoria, Prática, Integração Com Sistemas

de Informações (ERP) e o menos referenciado foi o livro Contabilidade Básica - Vol. 2 - 2ª Ed.

Demonstra-se que a revista mais utilizada foi a Revista Brasileira de Contabilidade com

37%, seguida da Revista de Contabilidade e Finanças e Revista de Contabilidade e

Organizações com 20%. Notamos também que os sites mais pesquisados foram o da

Universidade de São Carlos com 18 utilizações, seguido da Associação Brasileira de custos

com 15 (quinze) utilizações, o site do Planalto com 11(onze) referencias e os que tiveram

menos acesso foram o site Portal de Contabilidade, o site do Sindicato das Construções de São

Paulo e o da Associação Paulista de Supermercados com 3 utilizações cada um.

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Já as universidades mais referenciadas foram a Universidade de Santa Catarina com 33

referências; a Universidade Federal de São Carlos com 30 referências; seguida da Universidade

Federal do Paraná com 28 referências.

Por final temos a metodologia mais empregada pelos autores com 46%, ou seja, 11

autores dos trabalhos pesquisados utilizaram o método qualitativo, seguido do método

quantitativo com 37% ou 9 trabalhos e o método quali-quant com 17% ou 4 trabalhos.

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