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CENTRO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS Relatório de Actividades e Contas 2010

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CENTRO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS

Relatório de Actividades e Contas

2010

Doc. AG27-02

2

CENTRO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS

Relatório de Actividades e Contas relativo a 2010

ÍNDICE

Pags.

1 – INTRODUÇÃO 3

2 – RESENHA DE ACTIVIDADES 3

2.1 – 16º Congresso Mundial de Estradas da IRF (Lisboa, Maio de 2010) 4

2.2 – 6º Congresso Rodoviário Português 7

2.3 – Actividades de difusão de conhecimentos e de formação profissional 8

2.4 – Participação em projectos e grupos de trabalho, incluindo normalização 9

2.5 – Dinamização da vida associativa. Movimento de Associados 9

2.6 – Gestão financeira e patrimonial. Regularização das facturas emitidas e não pagas 11

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

Anexo Congressos: 1 a 15

Anexo Contas: Balanço, Demonstração de Resultados e Anexo às Demonstrações Financeiras

Doc. AG27-02

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CENTRO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS

Relatório de Actividades e Contas relativo a 2010

1 – INTRODUÇÃO

No Relatório de Actividades e Contas relativo a 2010 do Centro Rodoviário Português, a Comissão

Executiva apresenta os aspectos relevantes da actividade desenvolvida e os elementos relativos à gestão

patrimonial e financeira do Centro. De acordo com os Estatutos do CRP, o Relatório será apreciado e

votado em Assembleia Geral a realizar em 2011/03/21.

Além desta Introdução, o Relatório contém mais dois Capítulos e dois Anexos: “Congressos” e “Contas”.

No segundo Capítulo, faz-se uma descrição circunstanciada das principais actividades realizadas, incluindo

as de gestão financeira e patrimonial, onde se ilustra a importância que a realização do 16º Congresso

Mundial da IRF e do 6º Congresso Rodoviário Português tiveram para o meio técnico nacional e para o

CRP e seus Associados. No terceiro Capítulo, tecem-se algumas considerações sobre a forma como as

actividades desenvolvidas se reflectiram na situação financeira e patrimonial do CRP. No Anexo

“Congressos” encontram-se as informações relevantes sobre os Programas dos Congressos Mundial e

Nacional e a participação de países de todo o mundo. No Anexo "Contas" são apresentadas as contas do

exercício: Balanço, Demonstração de Resultados e Anexo às Demonstrações Financeiras.

Nos termos estatutários, o Relatório de Actividades e Contas relativo a 2010 foi primeiro apreciado pelo

ROC e depois submetido ao Conselho Fiscal para elaboração de parecer.

2 – RESENHA DE ACTIVIDADES

O ano de 2010 foi marcado por um importante conjunto de actividades que se repartiram pelos seguintes

projectos: i) 16º Congresso Mundial de Estradas da IRF; ii) 6º Congresso Rodoviário Português; iii) Difusão

de conhecimentos e formação profissional; iv) Participação em projectos e grupos de trabalho, incluindo

normalização; v) Dinamização da vida associativa e movimento de Associados; vi) Gestão financeira e

patrimonial. Ao longo do ano, os sócios foram atempadamente informados da evolução dos diversos

projectos através de circulares. Na sequência, apresenta-se um resumo das principais actividades

desenvolvidas em cada um deles.

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2.1 – 16º Congresso Mundial de Estradas da IRF (Lisboa, Maio de 2010)

A realização do 16º Congresso Mundial de Estradas da IRF – e do 6º Congresso Rodoviário Português que

decorreu em simultâneo – constituiu, sem dúvida, o grande evento da Engenharia Rodoviária Portuguesa

em 2010, se tivermos em atenção a elevada participação de delegados e empresas e a importância dos

recursos mobilizados para a sua realização, tanto a nível nacional como internacional.

O 16º Congresso Mundial de Estradas da IRF (CM), organizado conjuntamente pelo CRP e pelos Centros

de Bruxelas (BPC) e Genebra (GPC) da IRF, decorreu entre 25 e 28 de Maio de 2010, no Centro de

Congressos da Associação Industrial Portuguesa, em Lisboa, sob o lema “Partilhar o Caminho” (Sharing

the Road).

O lema do Congresso foi particularmente feliz quando se pensa no local onde decorreu. Lisboa foi ponto

de partida de muitas viagens dos Descobrimentos portugueses dos séculos XV e XVI que estiveram na

origem do mundo moderno e globalizado. Constitui também uma referência para o mundo rodoviário do

século XXI, dados os significativos progressos registados nas últimas duas décadas nos padrões de

mobilidade e de segurança da circulação em resultado da construção de uma moderna Rede Rodoviária

Nacional (RRN).

Tendo acompanhado todos os grandes avanços das civilizações desde a Antiguidade, a estrada continua a

ser um motor da economia, um factor de desenvolvimento e bem-estar social. Constitui um elo

fundamental entre os diferentes modos de transporte, representa um espaço de partilha entre os

utentes, é essencial à remodelação urbana nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, e permite

uma melhor gestão dos recursos, em particular dos naturais e energéticos.

Foi particularmente apropriado que Portugal recebesse este prestigiado Evento Mundial pois, nas últimas

duas décadas, houve uma aposta dos diversos governos em dotar o país de uma Rede Rodoviária

Nacional adequada às necessidades da mobilidade, visando, em particular, a redução da sinistralidade e

dos custos dos transportes. Assistiu-se, igualmente, à reforma da administração rodoviária e à entrada de

novos parceiros, as concessionárias, com responsabilidades no financiamento, construção, operação e

manutenção dessa rede.

Em 1985, Portugal tinha em operação 180km de auto-estrada; no final de 2009, estavam em operação

cerca de 2800km. Para a rápida concretização da rede de auto-estradas, o Estado lançou um vasto

programa de concessões, recorrendo a modernas formas de contratação: Parcerias Público Privadas

(PPP).

No mesmo período, o país assistiu a uma importante alteração dos padrões de mobilidade. Embora se

tenha verificado um aumento exponencial da procura (o tráfego rodoviário total aumentou 4 vezes), a

circulação passou a fazer-se com mais segurança, tendo-se registado uma importante redução no número

de vítimas mortais para cerca de 1/3. O objectivo da Comissão Europeia colocado aos países membros –

diminuir a mortalidade rodoviária para metade até 2010 – foi atingido por Portugal em 2006.

Com o benefício desta importante experiência recente, Portugal recebeu o 16º Congresso Mundial da IRF

e tornou-o um fórum único, espaço de diálogo e partilha de ideias e inovações. Reuniu os mais

destacados especialistas internacionais – incluindo representantes das autoridades, dos operadores, da

indústria e de associações representativas dos cidadãos – que analisaram estratégias dinâmicas para

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encontrar respostas às crescentes necessidades do presente, tendo em atenção requisitos de

sustentabilidade e equidade.

A importância da escolha de Portugal para a realização do Congresso foi reconhecida pelo Governo, pelas

Entidades Oficiais e pelas Associações do sector que quiseram estar presentes no Evento, tendo

contribuído com patrocínios ou apoios. O Congresso decorreu sob o Alto Patrocínio de Sua Excelência o

Sr. Presidente da República, que também integrou a Comissão de Honra, à qual pertenceram os Membros

do Governo relacionados com o Tema, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e os presidentes dos

organismos públicos e das principais associações que integram o sector rodoviário (Anexo 1).

A Organização do 16º Congresso Mundial de Estradas esteve a cargo de uma Comissão Coordenadora (7

membros – Anexo 2) onde Portugal foi representado por Emanuel Maranha das Neves (Presidente do

Congresso), Ricardo Oliveira e António Pinelo (Presidente e Vice-presidente da Comissão Executiva do

CRP). A Comissão Técnica, responsável pelo Programa Técnico, contou com a presença de 10 portugueses

num total de 54 membros (Anexo 3). Para colaborar localmente com a Organização, formou-se uma

Comissão Organizadora Nacional (Anexo 4), que se ocupou de diversos aspectos, tais como o Programa

Social e as Visitas Técnicas.

No que respeita à Participação no 16º Congresso Mundial (Anexo 5), estiveram presentes cerca de 1200

delegados e 40 acompanhantes, representando um total de 80 países de todos os continentes (Europa –

762, África – 145, Ásia – 129, América – 85, Oceania – 21). Houve 21 delegações com mais de 10

delegados, salientando-se Portugal com 385 inscrições, Espanha com 122, França com 51, Índia com 34,

Estados Unidos com 31, Bélgica com 28, Angola com 26, Arábia Saudita com 22, Brasil com 21, Líbia com

21 e Moçambique com 14. Todos os países lusófonos participaram no Congresso: além das três

delegações já referidas com mais de 10 delegados, estiveram presentes Cabo Verde (10), Guiné e Bissau

(3), São Tomé e Príncipe (3) e Timor Leste (2), atingindo um total de 464 participantes de língua oficial

portuguesa (39% do total).

Na Cerimónia de Abertura (Anexo 6) presidida por António Mendonça, Ministro das Obras Públicas,

Transportes e Comunicação, intervieram: Ricardo Oliveira; Emanuel Maranha das Neves; Anne-Marie

Leclerc, Vice-ministra dos Transportes do Quebeque e Presidente da PIARC (World Road Association);

Marc H. Juel, Director do Sector de Transportes no Departamento de Energia, Transportes e Água do

Banco Mundial; Brahm Dutt, Secretário do Departamento de Transportes e Auto-estradas da Índia;

Abdullah al-Mogbel, Vice-ministro dos Transportes da Arábia Saudita e Vice-presidente da IRF. Brian

Harris, Presidente da IRF Washington (WPC), entregou o prémio "Dr. Mino Award of Excellence" a

Moriyasu Furuki, do Japão. A cerimónia incluiu dois apontamentos musicais pela voz da fadista Mafalda

Arnauth, muito apreciados e aplaudidos pela assistência.

Na Cerimónia de Encerramento, presidida por Paulo Campos, Secretário de Estado das Obras Públicas e

Transportes, foram apresentadas as conclusões do Congresso por Jean-Claude Roffé (Colas), Christophe

Nicodème (BPC), António Pinelo (CRP), Luca Felappi (ArcelorMittal), Juan-José Potti (ASEFMA), Jaakko

Rahja (Associação Rodoviária Finlandesa) e Christine Leroy (USIRF). Seguiram-se breves alocuções pelos

Presidentes da Comissão Executiva do CRP, BPC, GPC e WPC. Finalmente, o Congresso da PIARC México

2011 foi apresentado por Anne-Marie Leclerc e Rodolfo Félix Flores.

O Programa Técnico (Anexo 7) incluiu 6 Sessões Plenárias e 38 Sessões Paralelas.

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Cinco das Sessões Plenárias foram dedicadas aos temas do Congresso: 1 – Mobilidade, Transportes, Infra-

estruturas; 2 – Segurança Rodoviária; 3 – Estradas Sustentáveis; 4 – Gestão e Financiamento Rodoviários;

5 – Técnicas e Inovações. Realizou-se ainda uma sessão conjunta IRF/PIARC sobre o tema da formação

contínua de gestores e supervisores rodoviários. Nas Sessões Plenárias participaram, como keynote

speakers portugueses, Francisco Nunes Correia (IST) na Sessão 3, Alberto Moreno (InIR) na Sessão 4 e

António Pinelo (CRP) na Sessão IRF/PIARC.

As Sessões Paralelas, destinadas a apresentar e debater os trabalhos seleccionados, distribuíram-se da

seguinte forma: cinco no tema 1, dez no tema 2, nove no tema 3, sete no tema 4 e sete no tema 5.

Participaram nas mesas destas sessões 28 portugueses: 9 como presidentes, 14 como moderadores e 5

como convenors. Das 272 intervenções realizadas, 57 foram de autoria portuguesa.

De um total inicial de 530 Resumos provenientes de 66 países, a Comissão Técnica seleccionou 515: 218

para apresentação oral nas Sessões Paralelas e 297 para poster, dos quais 74 de autoria portuguesa

(Anexo 8).

Uma grande Exposição Técnica (Anexo 9) decorreu em simultâneo com o Congresso, dedicada em

particular à indústria, associações rodoviárias nacionais e entidades oficiais rodoviárias de todo o mundo.

A Exposição, com uma área total de aproximadamente 2500m2, representou um valioso complemento do

Congresso, contando com 75 expositores, representantes de 19 países (Anexo 10). Portugal teve 38

expositores, entre os quais 18 sócios do Centro Rodoviário Português e o próprio CRP. No total, as

entidades e empresas portuguesas ocuparam 1017m2 (40% da área total da Exposição). Na Exposição

exterior (200m2) estiveram presentes duas empresas portuguesas: Brisa e Mota-Engil.

Complementando o Programa Técnico e a Exposição, realizaram-se 4 Visitas Técnicas (Anexo 11): 1 –

Centro de Controlo de Tráfego da Brisa (apoio Brisa); 2 – Estaleiro e Obra da CRIL (apoio EP); 3 – Auto-

estradas A9 e A10 com passagem pelas Pontes da Lezíria e Vasco da Gama (apoio Brisa); 4 – Obras de

alargamento da auto-estrada A8 com passagem pela Ponte sobre o Rio Loures e Viaduto da Murteira

(apoio AEA). Nas visitas participaram cerca de 500 congressistas, que manifestaram grande interesse e

agrado pelas suas perguntas e comentários.

O Programa Social (Anexo 12) incluiu diversos eventos: no primeiro dia, após a cerimónia de abertura da

Exposição, foi servido um Porto de Honra, patrocinado pelo IMTT. No final do primeiro dia, a empresa

Colas ofereceu uma Recepção de Boas-Vindas. No dia 27 de Maio, teve lugar no Convento do Beato o

Jantar de Gala, patrocinado pela Brisa. O jantar contou com a presença de cerca de 550 delegados e

acompanhantes. No final do jantar, após as intervenções dos representantes da Brisa e do CRP, realizou-

se o espectáculo musical Matriz, com Tereza Salgueiro e o Lusitânia Ensemble, com assinalável sucesso.

No que respeita a apoios (Anexo 13), contou-se com o Patrocínio de 13 empresas (9 portuguesas), 10 das

quais participaram igualmente na Exposição, e de 11 partners (8 portugueses).

Os patrocínios portugueses incluíram 1 patrocínio platina: Brisa – Auto-estradas de Portugal, S.A.; 3

patrocínios ouro: Ascendi – Auto-estradas do Norte, S.A., Odebrecht – Bento Pedroso Construções, S.A. e

Zagope – Construções e Engenharia, S.A.; 5 patrocínios prata: EP – Estradas de Portugal, S.A., Galp

Energia, S.A., Grupo MCA, Opway Engenharia, S.A. e Somague, S.A.; 8 partners: Agência Portuguesa do

Ambiente, ANA – Aeroportos de Portugal, ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Betar

Consultores, Lda., Câmara Municipal de Lisboa, GPERI – Gabinete de Planeamento Estratégico e Relações

Internacionais do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, IMTT – Instituto da

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Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P., Turismo de Portugal, I.P.. Recebeu-se igualmente o apoio

das empresas Alves Ribeiro, S.A., Bureau Veritas, MSF Engenharia, S.A. e Star Alliance.

Para permitir à comunidade rodoviária mundial o acesso às matérias tratadas nos Congressos, foi criado

um blog onde se podem encontrar todas as informações relevantes, tais como programas das sessões,

intervenções, entrevistas, notícias e fotografias: http://www.irf2010blog.com/

Diversos meios de comunicação social apoiaram o evento: Carreteras, European Roads Review, Revista

Vial, RGRA, Thinking Highways, Transport Business International e World Highways.

2.2 – 6º Congresso Rodoviário Português

Desde 2000, ano em que se realizou o 1º Congresso Rodoviário Português – promovido pelo CRP em

colaboração com os seus Associados e com outras entidades relevantes do sector – os mesmos parceiros

organizaram mais quatro Congressos (2002, 2004, 2006 e 2008). Assim, 2010 era ano de realização do 6º

Congresso Rodoviário Português.

O 6º Congresso Rodoviário Português (Anexo 14) realizou-se em simultâneo com o 16º Congresso

Mundial da IRF, em sessões paralelas abertas à participação de todos os congressistas. Constou de três

mesas redondas destinadas a efectuar um balanço do caminho percorrido em três temas fundamentais

para as administrações rodoviárias, desenvolvidos nas últimas duas décadas na concretização da Rede

Rodoviária Nacional:

1 – Integrar os Desafios Ambientais na Dinâmica Rodoviária – 20 anos de experiência, em

particular nas fases de projecto e construção, nomeadamente as metodologias e procedimentos a

adoptar para contemplar os requisitos ambientais ao longo do ciclo de vida dos

empreendimentos rodoviários.

A Mesa Redonda foi organizada em colaboração com a EP – Estradas de Portugal, S.A. e com o IST –

Instituto Superior Técnico.

2 – Segurança Rodoviária – Melhorias nos últimos 20 anos e perspectivas futuras,

nomeadamente os grandes progressos verificados na redução da sinistralidade, em resultado da

actuação sobre os três clássicos pilares da segurança (estrada, condutores e veículos) e a

discussão da nova Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (2008-2015).

A Mesa Redonda foi organizada em colaboração com ANSR – Autoridade Nacional de Segurança

Rodoviária, EP – Estradas de Portugal, S.A. e LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

3 - Financiamento & Gestão – 20 anos de financiamento privado, nomeadamente o recurso ao

financiamento privado através de Parcerias Público Privadas (PPP), que se traduziu em mais de

vinte contratos de concessão de trechos da RRN.

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A Mesa Redonda foi organizada em colaboração com APCAP – Associação Portuguesa das Sociedades

Concessionárias de Auto-estradas ou Pontes com Portagens, APPC – Associação Portuguesa de

Projectistas e Consultores, ASCAS – Associação das Sociedades Concessionárias de Auto-estradas SCUT e

EP – Estradas de Portugal, S.A..

A apresentação e discussão destes desenvolvimentos portugueses tiveram inegável interesse para todos

os congressistas. Em particular, os participantes estrangeiros no 16º Congresso Mundial da IRF –

convidados a assistir às três Mesas Redondas – dispuseram da oportunidade de aprofundar o

conhecimento da nossa realidade, dos aspectos relevantes do caminho percorrido e das capacidades

desenvolvidas, podendo tais conhecimentos e experiências ser úteis e inspiradores de soluções para

outros países. As sessões tiveram interpretação simultânea.

2.3 – Actividades de difusão de conhecimentos e de formação profissional

2.3.1 – Seminário sobre Pavimentos Rodoviários: Materiais, Dimensionamento e Desempenho

Aproveitando a vinda a Lisboa de investigadores e especialistas no domínio dos pavimentos rodoviários

para participar na reunião do Board da Revista “Road Materials and Pavement Design”, promovida pelo

associado CONSULPAV, pareceu oportuno realizar este Seminário, que teve lugar no dia 25 de Março, no

LNEC. Aqueles que nos visitaram puderam apresentar resultados práticos de estudos realizados e debater

com investigadores e docentes portugueses alguns dos problemas actuais relativos aos pavimentos

rodoviários, proporcionando assim uma oportunidade para discussão com todos os que têm

preocupações relativas ao tema no nosso meio científico e técnico.

Para aqueles que circulam nas estradas, o adequado estado dos pavimentos constitui elemento

determinante para a segurança da circulação e o conforto da viagem, podendo ainda influenciar

decisivamente o comportamento dos condutores: pavimentos com boa aderência, boa regularidade

geométrica, pouco ruidosos e que não necessitem de trabalhos de conservação que condicionem a

circulação constituem os requisitos dos utilizadores das estradas e seus vizinhos. O conforto dos que

habitam na proximidade da estrada é também influenciado pelo tipo e estado do pavimento.

Para os responsáveis pelas redes, o projecto e a construção de estruturas de pavimentos adequadas às

condições de utilização e aos materiais disponíveis constituem uma preocupação antiga, a que o passar

dos tempos foi colocando novos desafios, em consequência, nomeadamente, do desenvolvimento de

novos materiais e processos construtivos, do agravamento das solicitações do tráfego e da necessidade

de satisfazer novos requisitos relativos à segurança da circulação e preservação do ambiente.

Não restam dúvidas que a adequação dessas estruturas tem de ser avaliada em função do seu

desempenho – ou seja, a forma como se comportam ao longo do ciclo de vida da estrada – de modo a ter

em consideração, além dos custos iniciais de construção, os custos com os trabalhos de conservação,

corrente e periódica, realizados na fase de operação e manutenção para garantir as necessárias condições

de serviço. Importa nessa avaliação quantificar também as implicações que tais trabalhos de conservação

têm nas condições de circulação, nomeadamente no conforto e nos acréscimos do tempo de viagem.

Os assuntos a tratar foram organizados em torno de três temas: Materiais, Dimensionamento e

Desempenho.

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O Seminário foi co-organizado pelo LNEC, pela revista Road Materials and Pavement Design e pelo CRP,

tendo sido coordenadores dos temas a Investigadora Maria de Lurdes Antunes (LNEC) e os Profs Luis

Picado Santos (IST) e Paulo Pereira (UM). O evento foi patrocinado pela MOTA-ENGIL PAVIMENTAÇÕES,

contando com a participação de cerca de 100 delegados.

2.3.2 – Curso de Actualização de Técnicos de Laboratório: “Novos Ensaios para Caracterização

Laboratorial de Agregados e de Misturas Betuminosas”

O Curso de Actualização de Técnicos de Laboratório, cuja organização foi partilhada com o LNEC, realizou-

se de 2 a 5 de Fevereiro. Teve uma duração de 28 horas, ao longo de 4 dias úteis e a participação de 26

técnicos. Este curso foi uma segunda edição do curso realizado em 2009 e com a sua inclusão nas

actividades de 2010 deu-se resposta a diversas solicitações de Associados.

O curso teve como principal objectivo permitir a actualização de operadores e técnicos de laboratório,

dotando-os das ferramentas necessárias para promoverem a Marcação CE das misturas betuminosas

produzidas. Foram apresentados e realizados ensaios laboratoriais para a caracterização de misturas

betuminosas de acordo com o novo acervo normativo europeu.

2.4 - Participação em projectos e grupos de trabalho, incluindo normalização

Na sequência do convite do Organismo de Normalização Sectorial, ONS – InIR, o CRP tem participado nas

actividades realizadas pela referida ONS através dos vogais que indicou para acompanhar os trabalhos

das Comissões Técnicas: CT 129 – Materiais para Pavimentação e CT 155 – Equipamentos para Estradas.

2.5 – Dinamização da vida associativa. Movimento de Associados

A realização do 16º Congresso Mundial confirmou o interesse da participação do CRP na dinamização e

organização de eventos Internacionais, e a importância de o Centro colaborar com associações

congéneres e organismos internacionais. Recorda-se que na Assembleia Geral da ERF, que se realizou em

Lisboa no final de Maio, o CRP foi eleito para uma das Vice-presidências da ERF, cargo que é assegurado

pelo Vice-presidente Executivo.

Com o objectivo de dinamizar as relações internacionais do CRP, realizaram-se no final de 2010 algumas

diligências: i) a participação no Congresso Anual da Associação Rodoviária Norueguesa; ii) uma missão à

Arábia Saudita (Riyad); e iii) contactos em Moçambique visando uma maior ligação do CRP às

comunidades rodoviárias dos Países Lusófonos.

A convite da Associação Rodoviária Norueguesa, o Vice-presidente Executivo participou no Congresso

Anual da Associação, que se realizou em Trondheim nos dias 18 e 19 de Novembro, tendo apresentado

uma comunicação com o título: "Key aspects of the construction of the Portuguese N.R.P. and main

results gathered (1986-2010)". Referiram-se as várias fases da construção do Plano Rodoviário Nacional

(1986-2010), com especial incidência na fase iniciada em 1997 com a introdução de um novo modelo de

financiamento e gestão (PPP) para a construção da rede de Auto Estradas, através da atribuição de

concessões a entidades privadas. Foram discutidos os principais impactes, a nível nacional, resultantes da

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modernização da Rede Rodoviária Nacional, e a contribuição da A23 para o desenvolvimento da região

da Beira Interior. Foi transmitido pelos organizadores que a experiência portuguesa é considerada um

caso de estudo, que podia inspirar soluções para a Noruega. Observa-se que um dos aspectos mais

referidos no Congresso foi a falta de investimento na modernização da rede nacional de estradas.

O Ministro da Arábia Saudita para o Transporte Rodoviário veio a Lisboa para participar no 16º Congresso

Mundial. Na ocasião mostrou interesse em conhecer melhor os procedimentos adoptados em Portugal

para conseguir a rápida construção da Rede Rodoviária Nacional, nomeadamente no que respeita ao

regime de concessões adoptado, e convidou os Presidente e Vice-presidente da Comissão Executiva do

CRP a deslocarem-se à Arábia Saudita para uma reunião em Riyad visando o aprofundamento de relações

com o CRP e conhecer mais em detalhe aspectos da realidade portuguesa. Na reunião realizada em 1 de

Novembro de 2010 participaram os três directores gerais do ministério: Estudos e Projectos, Construção e

Conservação. Na ocasião foi dada informação que os gabinetes de projecto portugueses poderiam

inscrever-se na lista de projectistas a serem consultados e que as empresas de construção poderiam

concorrer aos concursos públicos, publicitados na imprensa local.

Reflectindo sobre o interesse despertado pelos Congressos realizados em Maio junto das comunidades

rodoviárias dos países de língua portuguesa – que se traduziu numa expressiva participação de cerca de

470 delegados, sensivelmente 40% do total de 1200 participantes – a Comissão Executiva do CRP decidiu

ter como um dos objectivos da sua actuação o estreitamento de relações com as comunidades técnicas

desses países, visando a dinamização técnico-científica do sector rodoviário. Para concretizar tal

objectivo, desenvolver-se-ão diligências conducentes à criação de Centros Rodoviários nos Países

Lusófonos, sempre que tal seja considerado oportuno pelas principais instituições, pela indústria e

serviços associados e, de um modo geral, pelas comunidades técnicas locais.

Em Dezembro, aproveitando uma viagem efectuada a Maputo, o Vice-presidente Executivo iniciou

diversos contactos com as autoridades e entidades locais (ANE, LEM, Fundo Rodoviário, etc.). Foram já

enviadas em 2011 algumas cartas a convidar formalmente as entidades contactadas a associarem-se ao

CRP.

Ao longo do ano foram atempadamente enviadas aos sócios informações sobre as publicações relevantes

e acções levadas a cabo pelos Centros de Programa da IRF de Bruxelas e de Genebra, em particular

documentos de reflexão publicados sobre temas de grande actualidade tais como:

i) A Segurança Rodoviária: Road Safety Action Program 2011-2020 – ERF Position Paper, Fev. 2010;

ii) A Sustentabilidade e a Mobilidade : A Sustainable Future for Transport – European Parliament Sessions,

Fev. 2010;

Foram ainda enviadas informações sobre Impactes da proposta de alteração da directiva 1999/62/CE

relativa à tarifa de Infra-estruturas: ”Impacts of the proposal for amending directive 1999/62/CE on road

infrastructure charging. An analysis on selected corridors and main impacts”, Jan. 2010, e sobre o

Projecto de aplicações rodoviárias inovadoras, 2ª fase: GINA (GNSS for Innovative Road Application)

Project, Março 2010.

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Foram também enviados os anuários estatísticos publicados sobre o sector dos Transportes, a nível

europeu (European Road Statistics, Julho 2010) e mundial (IRF World Road Statistics, Outubro 2010) e

informações sobre Seminários e Cursos promovidos pelos Centros de Programa de Bruxelas e de

Genebra.

Em Janeiro de 2010, anunciou-se o lançamento de um novo Website da ERF de Bruxelas, oferecendo uma

maior visibilidade aos seus Associados, dando-lhes a oportunidade do envio de informações relevantes

sobre a sua empresa.

Relativamente ao movimento de Associados, não se registaram novas inscrições, tendo sido recebidas

cartas com pedido de desvinculação dos seguintes Associados: Eng.º Luís de Carvalho Machado (carta de

Jan. 2010), Somague Engenharia, S.A. e Tecnovia, S.A. (cartas de Dez. 2010).

2.6 – Gestão financeira e patrimonial. Regularização das facturas emitidas e não pagas

2.6.1 – Resultados do 16º CM e do 6º CRP

Na última reunião do STEERING COMMITTEE do 16º Congresso Mundial (Anexo 15) realizada em Lisboa

no dia 30 de Setembro, procedeu-se ao apuramento final dos resultados e ao fecho de contas. Os

números relevantes são os seguintes:

RENDIMENTO GASTO (Final de Setembro)

CRP € 1 261 400 € 971.800

IRF € 501 000 € 421.500

RESULTADO CONSOLIDADO---------≈ € 370 000

Ao resultado consolidado de € 370 000 foi retirada uma provisão de €115 500 para negociar com a KIT

uma indemnização que pusesse termo à acção por ela interposta pelo que o resultado líquido apurado foi

de cerca de € 254 000. Tal negociação foi concluída, pelo valor de €100 000, com um acordo assinado já

em Janeiro do corrente ano mas datado de Dezembro de 2010.

Em conformidade com o previsto no MoU assinado entre as partes organizadoras (IRF e CRP), o resultado

foi repartido proporcionalmente à receita gerada por cada organizador: CRP 48% e IRF 52% pelo que o

resultado do CRP foi de cerca de € 122 000. Recorda-se que o Rendimento do CRP inclui duas parcelas:

inscrições dos delegados (€ 717 200) + patrocinadores e expositores angariados (€ 544 200), e que do

total das inscrições só cerca de € 300 000 correspondem a delegados de Países Lusófonos.

Observa-se que os valores de Rendimento e Gasto apresentados pelo CRP no final de Setembro foram

alterados até ao final do ano em resultado da necessidade de proceder à contabilização de gastos

entretanto efectuados, nomeadamente os pagamentos à IRF (participação no resultado) e à KIT

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(indemnização), e ainda à rectificação de algumas facturas. Os valores finais contabilizados são:

Rendimento € 1 247 000 e Gasto € 1 093 000.

Tem-se assim que, em termos contabilísticos, o resultado líquido do 16º Congresso foi de cerca de € 154 000. A este valor há que somar uma receita de € 241 000 proveniente do 6º Congresso Rodoviário Português.

2.6.2 – Regularização de facturas emitidas e não pagas

Prosseguiram em 2010 as acções destinadas a regularizar facturas antigas (emitidas entre 2000 e 2009) e

ainda não pagas. Com efeito, no final de 2009 estavam por liquidar 29 facturas emitidas em anos

anteriores, totalizando € 64 500: cerca de € 39 600 (17 facturas) correspondem ao período 2000 a 2008 e

cerca de € 24 900 (12 facturas) relativas a 2009.

Em 2010 regularizaram-se 5 das 17 facturas (2000 a 2008) e 5 das 12 facturas emitidas em 2009. Foram

assim regularizados, em 2010, 10 facturas correspondentes a €13 500. No final de 2010, o valor das

facturas em dívida emitidas entre 2000 a 2009 ascendia a cerca de € 51 000 (19 facturas). Têm-se

realizado diversas diligências para a sua regularização junto dos três clientes responsáveis por dez das

referidas facturas, no valor de cerca de € 47 000.

Relativamente às facturas emitidas em 2010 (excluindo as do 16º Congressos Mundial) e não pagas até

final de Dezembro, elas totalizavam cerca de € 76 000 (17 facturas), sendo € 44 000 correspondentes a

cotas de 2010 e o restante ao 6º Congresso Nacional (€ 28 000).

Considerando as facturas emitidas em 2010 e não liquidadas relativamente aos 16º Congresso Mundial

(€ 30 000), o valor total em dívida no final de Dezembro de 2010 ascendia a cerca de € 153 000.

Em face do exposto é indispensável que em 2011 se procure intensificar as acções destinadas a

regularizar as 53 facturas emitidas até 2010 e ainda não liquidadas: emitidas até 2009 (19; € 51 000) e as

emitidas em 2010 (34), relativas aos Congressos realizados em Maio de 2010 (€ 30 000 + € 28 000) e às

cotizações dos Associados (€ 44 000).

Observa-se que a regularização efectuada em 2008 e 2009 originou um encaixe total de cerca de

€ 150 000 (€ 135 500 em 2008 + € 15 200 em 2009), tendo sido anuladas até final de 2009 um total de 92

facturas dadas por incobráveis (42 em 2008 + 50 em 2009), no valor de cerca de € 112 000 (€ 63 300

relativos a 2008 e € 49 000 relativos a 2009). A regularização efectuada em 2010 originou um encaixe de

€ 7 300, tendo sido anuladas 3 facturas no valor de cerca de € 6 000.

Considerou-se regularizada uma factura emitida e não paga quando esta foi efectivamente paga ou

quando foi anulada. A anulação de facturas foi sempre precedida de pelo menos 3 tentativas de

recebimento efectuadas por escrito, e de outras por contacto telefónico, tendo sido justificada por

diversas razões, sendo as mais frequentes a existência de erros de emissão, a impossibilidade de localizar

clientes e ainda a dificuldade, referida por alguns deles, em identificar a actividade que deu origem à

facturação, nomeadamente no que respeita às facturas de data mais antiga.

Doc. AG27-02

13

O resultado das diligências desenvolvidas para regularização da situação financeira está espelhado na

redução registada no Balanço (item clientes) e é pormenorizado no ponto 11 do Anexo às Demonstrações

Financeiras.

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresentam-se na sequência algumas considerações sobre a influência que as actividades realizadas em

2010 tiveram na evolução da situação financeira e patrimonial do CRP.

Tal como consta do “balanço”, o resultado líquido do exercício, cerca de € 455 000, permitiu anular

capital próprio negativo. O capital passou assim a positivo de cerca de € 446 000,00.

O facto de se ter conseguido um acordo com a KIT levou a um aumento significativo de "Outros Gastos e

Perdas" uma vez que tal acordo implicou, como atrás dito, o pagamento de uma indemnização de

€ 100 000, a qual foi suportada pelos Organizadores do Congresso Mundial. O referido acordo originou

também a reversão dos ajustamentos e provisões existentes no valor de € 90 550 e € 30 000,

respectivamente.

O resultado líquido do exercício de 2010 ascendeu a € 455 072,19, o qual se propõe seja mantido em

resultados transitados.

A concluir, faz-se novamente referência ao esforço que foi desenvolvido pela Comissão Executiva e pelos

Associados do CRP para a concretização do 16º Congresso Mundial da IRF e do 6º Congresso Rodoviário

Português, que prestigiaram a Engenharia Portuguesa e o nosso País.

Na verdade, com o indispensável apoio de todos os Associados e parceiros tradicionais, foi possível

realizar um programa técnico e social, e uma exposição, que trouxeram a Lisboa delegados de 80 países

dos vários continentes, e que se traduziu num considerável proveito para o CRP, que permitiu repor os

capitais próprios para € 445 000,00.

Lisboa, 28 de Fevereiro de 2011

A Comissão Executiva

Ricardo Oliveira António Pinelo José Joaquim Martins

Presidente Vice-presidente Executivo Vogal

Doc. AG27-02

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Anexo Contas

Balanço e Demonstração de Resultados

Doc. AG27-02

15

Doc. AG27-02

16

Doc. AG27-02

17

Doc. AG27-02

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Anexo às Demonstrações Financeiras

Doc. AG27-02

20

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO DE 2010

(Montantes expressos em Euros)

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

O CRP – Centro Rodoviário Português é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, com sede na Praça de Alvalade, n.º 6 – 5.º, Lisboa, constituída em 1999 e que tem como actividade principal contribuir para progresso da rede rodoviária.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação, mantidos de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:

− Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho (Sistema de Normalização Contabilística); − Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura Conceptual); − Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras); − Portaria n.º 1011/2009, de 9 de Setembro (Código de Contas); − Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro); − Aviso n.º 15653/2009, de 7 de Setembro (Normas Interpretativas).

As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Associação ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

2.2 Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior

As quantias relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, incluídas nas presentes demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos seguintes diplomas legais:

− Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho (Sistema de Normalização Contabilística); − Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras); − Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura Conceptual); − Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro); − Portaria n.º 1011/2009, de 9 de Setembro (Código de Contas).

2.3 Adopção pela primeira vez das NCRF — divulgação transitória: a) Forma como a transição dos PCGA anteriores para as NCRF afectou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos

de caixa relatados:

A adopção das NCFR não originou alterações na posição financeira ou no desempenho financeiro b) Reconciliação do capital próprio relatado segundo os PCGA anteriores com o capital próprio segundo as NCRF, entre a data de

transição para as NCRF e o final do último período apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais, elaboradas segundo os PCGA anteriores:

O capital próprio não registou alterações com a conversão para o SNC.

Doc. AG27-02

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c) Reconciliação do resultado relatado segundo os PCGA anteriores, relativo ao último período das mais recentes demonstrações financeiras anuais, com o resultado segundo as NCRF relativo ao mesmo período:

O resultado líquido de 2009 não registou alterações com a conversão para o SNC.

d) Reconhecimento ou reversão, pela primeira vez, de perdas por imparidade ao preparar o balanço de abertura de acordo com as NCRF.

Na preparação do balanço de abertura não foram verificadas e registadas perdas por imparidade.

f) As primeiras demonstrações financeiras de acordo com as NCRF são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

a) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2009, encontram-se registados ao custo de aquisição.

Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes amortizações acumuladas e de perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, numa base de duodécimos.

b) Instrumentos financeiros

i. Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas/ reversões)”, de forma a reflectir o seu valor realizável líquido.

As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a Associação tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.

As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula.

ii. Fornecedores e dívidas a terceiros As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal

iii. Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica "Caixa e equivalentes do caixa" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor.

Doc. AG27-02

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c) Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes

As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

Os passivos contingentes são definidos pela Associação como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Associação; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Os activos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a Associação. A Associação não reconhece activos contingentes nas suas demonstrações financeiras mas apenas procede à sua divulgação se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para a Associação forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o activo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.

d) Especialização de exercícios

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outras contas a receber e a pagar” ou “Diferimentos”.

e) Impostos sobre o rendimento do período

Os impostos sobre o rendimento registados em resultados, incluem apenas o efeito dos impostos correntes, e representam a quantia que se espera que seja paga às autoridades fiscais, aplicando as taxas fiscais (e leis fiscais) aprovadas à data do balanço.

f) Rédito

O rédito proveniente da venda de bens e da prestação de serviços apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, (ii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iii) seja provável que os benefícios económicos associados com as transacções fluam para a associação e (iv) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados. As vendas e as prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

g) Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço ("acontecimentos que dão lugar a ajustamentos") são reflectidos nas demonstrações financeiras da Associação. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço ("acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos"), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

h) Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeira, a Comissão Executiva da Associação baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. Alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospectiva, conforme disposto na NCRF 4.

Doc. AG27-02

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3.4 Principais pressupostos relativos ao futuro

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação, mantidos de acordo com os princípios definidos no sistema de normalização contabilística vigente em Portugal.

Os eventos ocorridos após a data do balanço que afectem o valor dos activos e passivos existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

3.5 Principais fontes de incerteza das estimativas

A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro adoptados na elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo de ajustamentos materiais à valorização de activos e passivos do próximo período financeiro.

Atendendo que não foram tidos na elaboração das presentes demonstrações financeiras outros pressupostos que não o da continuidade, não estão identificadas fontes de incerteza com um impacto significativo nos activos e passivos escriturados.

4. FLUXOS DE CAIXA 4.1 Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para

uso:

A 31.12.2010, o valor do saldo de “Caixa e seus equivalentes” estavam integralmente disponíveis para uso.

4.2 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários

Em 31 de Dezembro de 2010, o saldo de caixa e de depósitos bancários era o seguinte:

2010 2009

Caixa

Caixa euros 500,00 500,00

Caixa SAR 1,12 0,00

Total 501,12 500,00

Depósitos bancários à ordem

Banco Comercial Português 10.262,47 7.801,45

Banco Espírito Santo 8.950,33 75.162,23

Total 19.212,8 82.963,68

Outros Depósitos bancários

Banco Comercial Português 180.000,00 102.500,00

Banco Espírito Santo 300.000,00 0,00

Total 480.000,00 102.500,00

Total de caixa e de depósitos bancários 499.713,92 185.963,68

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5. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

5.1 Divulgação sobre activos fixos tangíveis

a) Bases de mensuração:

Os activos fixos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item do activo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

b) Método de depreciação usado:

A Associação deprecia os seus bens do activo fixo tangível de acordo com o método de quotas constantes e numa base de duodécimos. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do activo se o seu valor residual não se alterar.

c) Vidas úteis e taxas de depreciação usadas:

Vida útil Taxa de Amortização

Equipamento administrativo 3 - 8 anos 12,5 % - 33,3%

Outros activos fixos tangíveis 8 anos 12,5%

d) Quantia escriturada bruta e a depreciação acumulada no início e no fim do período

2010 2009

Activo Bruto Amortização e perdas por imparidade acumuladas

Activo Bruto Amortização e perdas por imparidade acumuladas

Equipamento administrativo 64.090,14 63.419,66 64.090,14 62.205,49

Outros activos fixos tangíveis 2.530,98 2.394,12 2.530,98 2.366,74

Total 66.621,12 65.813,78 66.621,12 64.572,23

e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período

Activo Bruto Saldo Inicial Aumentos Reversões Transf. e abates Saldo Final

Equipamento administrativo 64.090,14 0,00 0,00 0,00 64.090,14

Outros activos fixos tangíveis 2.530,98 0,00 0,00 0,00 2.530,98

Total 66.621,12 0,00 0,00 0,00 66.621,12

Depreciações Saldo Inicial Aumentos Reversões Transf. e abates Saldo Final

Equipamento administrativo 62.205,49 1.214,17 0,00 0,00 63.419,66

Outros activos fixos tangíveis 2.366,74 27,38 0,00 0,00 2.394,12

Total 64.572,23 1.241,55 0,00 0,00 65.813,78

Doc. AG27-02

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6. IMPARIDADE DE ACTIVOS

6.1 Decomposição dos movimentos relativos ao reconhecimento de perdas por imparidade e reversões de perdas por imparidade durante o período:

a) Quantia de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados durante o período;

Imparidade em Dividas a receber

Clientes 7.625,01

Total 7.625,01

b) Quantia de reversões de perdas por imparidade reconhecida nos resultados durante o período;

Imparidade em Dividas a receber

Clientes 5.329,20

Outros devedores 90.550,00

Total 95.879,20

6.2 Perdas por imparidade agregadas e reversões agregadas de perdas por imparidade reconhecidas durante o período:

Saldo inicial Reforço Utilização Reversão Saldo final

Imparidade em dívidas a receber 150.499,39 7.625,01 12.630,76 95.879,20 49.614,44

Total 150.499,39 7.625,01 12.630,76 95.879,20 49.614,44

7. RÉDITOS 7.1 Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de

acabamento de transacções que envolvam a prestação de serviços;

A Associação reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios:

Prestações de serviços - são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. Juros - são reconhecidos utilizando o método do juro efectivo.

7.2 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período:

2010 2009

Prestação de serviços 1.754.411,23 221.500,00

Juros Obtidos 1.445,35 0,00

Total 1.755.856,58 221.500,00

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8. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

2009 Aumentos Utilização Reversão 2010

Processos judiciais em curso 16.210,93 0,00 0,00 0,00 16.210,93

Outras provisões 30.000,00 0,00 0,00 30.000,00 0,00

Total 46.210,93 0,00 0,00 30.000,00 16.210,93

9. Acontecimentos após a data do balanço

9.1 Autorização para emissão

a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de quem as autorizou:

A comissão executiva autorizou a emissão das demonstrações financeiras em 28 de Fevereiro de 2011.

10. Impostos sobre rendimento

10.1 Principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:

2010 2009

Impostos correntes 40.729,35 202,29

Total 40.729,35 202,29

10.2 Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico:

2010 2009

% Valor % Valor

Resultado antes de impostos 203.646,76 1.011,43

Imposto calculado à taxa de imposto aplicável em Portugal

20 40.729,35 20 202,29

Imposto sobre o rendimento do período

20 40.729,35 20 202,29

11. Instrumentos financeiros 11.1 Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros

Todos os activos e passivos financeiros são mensurados ao custo ou ao custo amortizado menos qualquer perda por imparidade

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11.2 Quantia escriturada de cada uma das categorias de activos financeiros e passivos financeiros:

2010 2009

Activos financeiros Valor Imparidade Valor liquido Valor Imparidade Valor liquido

Clientes 153.457,56 49.614,44 103.843,12 168.403,18 47.658,05 120.745,13

Outras contas a receber 16.056,50 0,00 16.056,50 126.901,60 102.841,34 24.060,26

Total 169.514,06 49.614,44 119.899,62 295.304,78 150.499,39 144.805,39

Passivos financeiros Valor Imparidade Valor liquido Valor Imparidade Valor liquido

Fornecedores 8.160,11 0,00 8.160,11 43.175,75 0,00 43.175,75

Outras contas a pagar 107.321,83 0,00 107.321,83 1.449,80 0,00 1.449,80

Total 115.481,94 0,00 115.481,94 44.625,55 0,00 44.625,55

12. Benefícios dos empregados

O número médio de empregados ao serviço da associação no exercício de 2010 foi de 2 pessoas.

13. OUTRAS INFORMAÇÕES

13.1 Apuramento do resultado fiscal

Nos termos dos Estatutos o CRP – Centro Rodoviário Português é uma Associação sem fins lucrativos. Todavia, praticando actos que entram em concorrência directa com sujeitos passivos de imposto, é considerada a Associação, um sujeito passivo misto em sede de IVA e de IRC.

Em virtude do CRP – Centro Rodoviário Português não exercer a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola é tributado em sede de IRC à taxa de 20% sobre o rendimento global que entra em concorrência com sujeitos passivos de imposto, deduzidos os custos indispensáveis à obtenção de ditos rendimentos.

Doc. AG27-02

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Apuramento do resultado fiscal:

Rendimentos 2010 2009

Actividade associativa

Venda de manuais 0,00 11,43

Juros bancários 175,35 0,00

Total 175,35 11,43

Congresso Rodoviário Português

Stand´s 90.200,00 0,00

Patrocínios 91.752,23 0,00

Total 181.952,23 0,00

Congresso Mundial WRM

Stand´s 120.085,00 0,00

Patrocínios 305.000,00 0,00

Publicações 4.000,00 0,00

Total 429.085,00 0,00

Jornadas CEPSA

Stand´s 0,00 1.000,00

Total 0,00 1.000,00

Seminário pavimentos rodoviários

Patrocínios 27.500,00 0,00

Total 27.500,00 0,00

Total de rendimentos 638.713,08 1.011,43

Doc. AG27-02

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Gastos

2010

2009

Congresso mundial WRM

Rendas e alugueres 154.150,55 0,00

Trabalhos especializados 117.237,44 0,00

Gastos diversos 126.027,21 0,00

Gastos com o pessoal 26.155,95 0,00

Total 423.571,15 0,00

Seminário pavimentos rodoviários

Promocionais e divulgação 457,34 0,00

Rendas e alugueres 2.227,50 0,00

Produção de conteúdos 1.787,04 0,00

Trabalhos especializados 3.885,00 0,00

Outros 3.138,29 0,00

Total 11.495,17 0,00

Total de gastos 435.066,32 0,00

Resultado fiscal 203.646,76 1.011,43

13.2 Estado e outros entes públicos

2010 2009

Saldo devedor

Saldo credor Saldo devedor Saldo credor

Imposto sobre o rendimento 0,00 38.444,65 1.768,17 0,00

Retenção de impostos sobre rendimentos 0,00 805,00 0,00 2.665,00

Imposto sobre o valor acrescentado 6.047,30 0,00 0,00 13.530,09

Contribuições para a segurança social 0,00 1.135,82 0,00 2.965,32

Total 6.047,30 40.385,47 1.768,17 19.160,41

Doc. AG27-02

30

13.3 Vendas e prestações de serviços por actividade

2010 2009

Quotas 208.800,00 194.000,00

Jornadas CEPSA betumes 20.500,00 11.000,00

Jornadas novos ensaios 0,00 16.500,00

Congresso Rodoviário 1.488.311,23 0,00

Seminário pavimentos rodoviários 36.800,00 0,00

Total 1.754.411,23 221.500,00

13.4 Outros rendimentos e ganhos

2010 2009

Outros rendimentos e ganhos

Rendimentos suplementares 441,49 11,43

Outros rendimentos e ganhos 10.435,58 35.727,24

Total 10.877,07 35.738,67

13.5 Outros gastos e perdas

2010 2009

Outros gastos e perdas

Dividas incobráveis 100,00 0,00

Outros gastos e perdas 198.746,64 25.670,39

Total 198.846,64 25.670,39

Doc. AG27-02

31

Lisboa, 28 de Fevereiro de 2011

O Técnico Oficial de Contas A Comissão Executiva

O Presidente

Joaquim António de Aguiar Rodrigues Ricardo Alberto Matos Oliveira

O Vice-presidente Executivo

António Manuel Serrano Pinelo

O Vogal

José Joaquim Ferreira Martins