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Page 1: 35º Encontro Nacional de MGF Workshops – 14 de marçobackoffice.apmgf.pt/websites/APMGF/3glybd461516304678223.pdf · doenças respiratórias, como a Asma e a DPOC. De entre as

35º Encontro Nacional de MGFWorkshops – 14 de março

14:15 - 15:45

WORKSHOP - Espirometria

Nº participantes: 30 Dinamização: GRESP/APMGF

Maria João BarbosaMédica de Familia. Unidade de Saúde Familiar Gualtar, ACeS Cávado I – Braga. Escola de Medicina/In-stituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho

Pedro FonteMédico de Família. Unidade de Saúde Familiar do Minho, ACeS Cávado I – Braga. Escola de Medici-na/Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho

A avaliação objetiva da Função respiratória é um requisito fundamental no diagnóstico de muitas doenças respiratórias, como a Asma e a DPOC. De entre as suas várias utilidades, este exame é importante na distinção entre as doenças pulmonares obstrutivas e restritivas, o que muitas vezes não é possível através somente da história clínica e do exame objetivo. Além do mais, é mesmo por vezes difícil fazer a distinção entre doenças obstrutivas, como a Asma e a DPOC, sem recorrer à avaliação da função pulmonar.

A espirometria é frequentemente considerada pelos médicos de família como sendo um exame difícil de perceber. Porém, interpretar corretamente este exame é possível e uma autonomia diag-nóstica e terapêutica em relação a estas doenças é cada vez mais desejável nos cuidados de saúde primários.

O GRESP, Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias, apresenta este workshop interativo que pretende dotar os formandos de competências para facilmente interpretar espirometrias. Após uma breve introdução, será fomentada a discussão de exemplos práticos entre os participantes, por uma equipa de médicos de família portugueses com interesse especial em doenças respiratórias e com experiência de formação e investigação nesta área.

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WORKSHOP - Literacia sobre a Sexualidade na Infância e Adolescência

Nº participantes: 30

Dinamização: Grupo de Estudos da Sexualidade da APMGF

Dra Carla Angelino Médica de Familia. Unidade Saúde Familiar Samora Correia, ACES Estuário do Tejo, ARSLVTDra Beatriz FigueiredoMédica interna de MGF. Unidade Saúde Familiar das Conchas, ACES Lisboa Norte, ARSLVT Dra Sara RitaMédica Interna de MGF. Unidade Saúde Familiar Servir Saúde, ACES Almada Seixal, ARSLVT

A Organização Mundial da Saúde (OMS) de�niu a Saúde Sexual como um estado de bem-estarFísico, emocional, mental e social em relação à sexualidade. O seu carácter multidimensional está intimamente ligado ao desenvolvimento do ser humano no seu percurso de vida. A transição entre infância e idade adulta dá-se durante a puberdade, caracterizada pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários, abrindo os horizontes das adolescentes para a expressão erótica e a possibili-dade reprodutiva.

A abordagem da saúde sexual na consulta pode e deve acontecer de forma longitudinal, adaptando a cada faixa etária o conjunto de saberes preconizado. Apesar de se tratar de um tema potencial-mente sensível, a sua abordagem não se deve restringir à adolescência, no âmbito da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não desejada. É importante relembrar que a vivência da sexualidade saudável e o erotismo são uma parte necessária e integrante do desenvolvimento humano ao longo de toda a vida.

Neste grupo etário a abordagem dos temas como a identidade sexual e de género, “quebra” de mitos, prevenção do abuso sexual, da violência no namoro, da mutilação genital feminina, entre outros tantos, são essenciais à vivência positiva e saudável da sexualidade e à prevenção de doença.

A OMS considera a saúde sexual como uma prioridade, tendo o médico de família um papel prepon-derante neste eixo de cuidados que a englobam. Desta forma, a abordagem da sexualidade nas consultas de vigilância de saúde infantil deveria ser vista como uma oportunidade única para aumentar a literacia em saúde em crianças e progenitores.

Pretende-se capacitar os formandos para a abordagem da sexualidade no grupo etário da infância e adolescência, fornecendo as ferramentas necessárias para abordar este assunto junto dos pais e crianças/adolescentes.

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WORKSHOP - Realização e Interpretação de MAPA nos Cuidados de Saúde Primários

Nº participantes: 30

Dinamização: Grupo de Estudos de Doenças Cardiovasculares da APMGF

Dra Helena FebraMédica de Familia. USF São Julião Dra Madalena BarataMédica de Família. USF do Parque Dra Carolina ResendeMédica de Família. USF São Condestável Dra Rosário NovoMédica interna de MGF. USF do Arco

A HTA é uma das patologias mais frequentemente identi�cadas nas consultas de MGF com uma prevalência conhecida de 42,2% (estudo PHYSA 2012). Isto signi�ca que, num �cheiro convencional de 1750 utentes, em que existam cerca de 1400 adultos, 590 utentes terão este diagnóstico.

Existem critérios de�nidos para a de�nição desta patologia, sendo recomendado que o seu diag-nóstico se baseie em pelo menos duas medições por consulta, em pelo menos duas consultas diferentes (guidelines europeias para controlo de HTA 2013). 

As medições realizadas fora do consultório (nomeadamente a medição ambulatória de PA de 24h - MAPA ou a automedição da PA - AMPA) devem ser consideradas para con�rmar o diagnóstico, identi�car alguns tipos de HTA, detetar episódios de hipotensão e maximizar a predição de risco CV (guidelines europeias 2013). Estas abordagens são especialmente indicadas quando valores tension-ais elevados coexistem com a ausência de estes de órgão alvo, diabetes mellitus ou doença renal crónica (norma 020/2011 atualizada em 2013).Torna-se mandatório para um médico de família conhecer estes procedimentos, as suas indicações clínicas e interpretar os seus resultados.

Em 2011 o National Institute for Health and Clinical Excellence ( NICE) recomendava que o MAPA deveria ser oferecido como técnica custo-efetiva a todas as pessoas com suspeita de HTA. Isto porque permitia identi�car os utentes com HTA bata branca, evitando o seu tratamento desnecessário, e  identi�car os utentes com HTA mascarada, que necessitam de tratamento atempa-do a �m de evitar eventos cardiovasculares graves.

Objectivos de aprendizagem 1) Esclarecer indicações do procedimento e vantagens da sua aplicação; 2) Indicar quais os aparelhos recomendados para este exame e sites de consulta dos mesmos; 3) Demonstrar como se realiza o procedimento e eventual processo de implementação deste exame numa unidade de saúde; 4) Conhecer algumas particularidades de populações especí�cas (obesos, arritmias, etc.); 5) Reconhecer os valores de referência de normalidade de resultados; 6) Treino na execução de relatórios de MAPA com interpretação dos mesmos.

No �nal deste Workshop os participantes deverão estar capacitados a saber interpretar e realizar um relatório de MAPA de acordo com a situação clínica presente na consulta de Medicina Geral e Familiar.

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WORKSHOP - Abordagem da Ideação suicida na consulta do MF

Nº participantes: 30

Dinamização: Grupo de Estudos de Saúde Mental da APMGF

Dr. Nuno FlorêncioMédico de Família. USF Gerações - ACES Lisboa NorteDra Cláudia PenedoMédica de Família. USF Emergir, ACES CascaisDr. Luís AmaralMédico interno de MGF. USF Serra da Lousã - ACES Pinhal Interior NorteDra Soraia ReisMédica de Família. USF do Arco - ACES Lisboa Central

O suicídio é a 13ª causa de morte e uma das 10 primeiras causas de morte prematura a nível mundi-al, segundo os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde. A taxa de suicídio tem vindo a aumentar e é o indicador de mortalidade mais associado à doença mental, nomeadamente a depressão. No entanto, a ideação suicida é rara enquanto principal motivo expresso de consulta nos Cuidados de Saúde Primários. A avaliação e abordagem da ideação suicida são um desa�o para os Médicos de Familia, que, em consulta, não dispõem de ferramentas preditivas validadas.

Este workshop tem como objetivo apresentar e discutir estratégias de abordagem do doente com ideação suicida em consulta de Medicina Geral e Familiar.

14:15 - 17:30

WORKSHOP - A Formação na Abordagem dos Problemas Ligados ao Álcool em Medicina Geral e Familiar, em Cuidados de Saúde Primários, ao Longo do Ciclo de Vida – 1ª/2ª PARTE

Nº participantes: 30

Coordenadora:Prof. Dra. Cristina Ribeiro Médica de Família. Coordenadora das Normas Clinicas e Processos Assistenciais Integrados no Departamento da Qualidade do Direção Geral da Saúde. Professora de Medicina Geral e Familiar na Faculdade de Medicina de Lisboa

Dinamizadores:Dr. Frederico RosárioMédico de Familia. UCSP Tomaz Ribeiro, Tondela. Coordenador do Projeto Piloto em Problemas Ligados ao Álcool, ACeS Dão Lafões. Doutorando, Faculdade de Medicina de LisboaDra. Maria Inês SantosPediatra, Centro Hospitalar Tondela-Viseu EPE

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O consumo de álcool é um importante problema de saúde pública. Este é responsável por mais de 60 tipos de doenças, desde as físicas às familiares e sociais, passando pelas patologias psiquiátricas. Estimativas recentes referem que cerca de dois terços da população consome álcool e que um terço o faz em excesso. O Médico de Família está numa posição privilegiada para detetar precocemente e abordar o doente com consumos excessivos de álcool. A evidência atual mostra que as intervenções breves, quando aplicadas nos Cuidados de Saúde Primários, são e�cazes e custo-efetivas, levando à redução dos consumos e dos problemas ligados ao consumo de álcool.Pretende-se sensibilizar os Médicos de Família sobre os Problemas Ligados ao Álcool e consequên-cias a nível da saúde e o papel dos Cuidados de Saúde Primários na sua deteção e abordagem ao longo do Ciclo de Vida.

Conteúdos1ª parteContextualização dos Problemas Ligados ao Álcool.Deteção precoce.Rede de referenciação.

2ª ParteConsumo de álcool em grupos especí�cos: grávida e adolescentes.Intervenções breves de base motivacional.

16:00 - 17:30

WORKSHOP - Avaliação Geriátrica Global – operacionalização na prática clinica do médico de família

Nº participantes: 30

Dinamização: Grupo de estudos da Saúde do Idoso da APMGF

Dra Ana ViegasMédica de Familia. ACES Lisboa Ocidental e Oeiras Dra Diana Duarte Médica de Familia. USF Tejo, ACES Loures-Odivelas. Directora de Internato de Medicina Geral e Familiar ACES Loures-Odivelas. Pós-graduação em Saúde Mental em Cuidados de Saúde PrimáriosDra Luisa CostaMédica interna de MGF. ARS-LVTDr. Miguel Marques FerreiraMédico Interno de MGF. ARS-LVT. Coordenador do Grupo de Estudos de Saúde do Idoso da APMGF. Assistente convidado de geriatria da NMS-FCML. Doutorando em Medicina pela NMS-FCML

O envelhecimento é uma realidade demográ�ca atual. Em 2050 Portugal será o 4º país com mais idosos do mundo. O processo de envelhecimento associa-se à perda de certas capacidades que podem comprometer a qualidade de vida.A avaliação geriátrica global (AGG) constitui um instrumento que conduz à identi�cação de pertur-bações funcionais, físicas, mentais e sociais, contribuindo para um plano de intervenção personaliza-do e dirigido ás necessidades do idoso. A identi�cação de áreas de maior vulnerabilidade permite intervir precocemente e planear estratégias de prevenção, sendo essencial no contexto dos CSP.

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Objetivos de aprendizagem: Identi�car as principais áreas de vulnerabilidade da população idosa. Reconhecer a avaliação geriátrica global como uma ferramenta útil ao MGF.Reunir conhecimentos para aplicar a AGG na prática clínica.

O conhecimento em geriatria é essencial ao MGF que tem na população idosa grande parte da sua atividade. A AGG permite de uma forma sistemática obter uma visão global do individuo e identi�-car áreas de intervenção.

O grupo de estudos da saúde do idoso (GESI) aposta na abordagem da AGG como útil na avaliação do idoso, sendo que, este workshop pretende fornecer aos participantes ferramentas para a sua operacionalização na prática clinica.

WORKSHOP - Avaliação de Literatura Médica (CALM)

Nº participantes: 18

Dinamizadores:Dr. David RodriguesDra Catarina Viegas DiasDra Adriana RubínDr. Diogo Silva.

Cuidados médicos de qualidade são os que integram as preferências do doente, a experiência do médico e a melhor prova cientí�ca disponível. No entanto, manter-se ao corrente da melhor prova cientí�ca é um desa�o que exige competências de avaliação crítica de artigos cientí�cos.

Pretende-se que os participantes aprendam a avaliar um artigo de revisão sistemática, criticando a sua metodologia, interpretando os resultados e decidindo de que forma estes podem alterar a sua prática clínica.

Esta o�cina foca-se em estratégias rápidas, auxiliares de memória, desmisti�ca estatística e promove o trabalho em equipa. Os participantes são distribuídos em pequenos grupos para ler e avaliar criticamente uma revisão sistemática, orientados por dois formadores com experiência em Medicina Baseada na Evidência.

A aquisição de competências de leitura crítica adquiridas nesta o�cina facilita uma discussão organi-zada sobre os aspetos mais relevantes na análise de uma revisão sistemática. O treino continuado destas competências permite uma melhor utilização da prova cientí�ca na tomada de decisão em Medicina Geral e Familiar.

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WORKSHOP - Exame Médico Desportivo

Nº participantes: 30

Dinamização: Grupo de Estudos de Nutrição e Exercício Físico da APMGF

Ana Luís PereiraMédica de Família. UCSP AroucaPedro PrataMédico interno de MGF. UCSP Anadia I Dra Carine SilvaUSF Águeda + Saúde Dra Bárbara ChavesUCSP Águeda V

O exercício físico é um dos pilares essenciais dos estilos de vida saudáveis, prática em crescente no nosso país, in�uenciando positivamente a qualidade de vida dos utentes e contribuindo para a prevenção das doenças mais prevalentes no nosso país, como a hipertensão, diabetes, dislipidemia, obesidade, depressão, ansiedade, entre outras.

O médico de família deve estar preparado para efetuar o exame médico desportivo (EMD) a qualquer individuo que pretenda iniciar ou continuar atividade física, seja ele um atleta federado ou não. Nesse sentido, e com o objetivo de dotar o médico de família de um maior conhecimento nesta área médica, de facilitar o preenchimento do boletim o�cial de exame médico-desportivo do Instituto Português do Desporto e Juventude, este workshop irá abordar alguns aspetos como:

1) Apresentação de noções básicas e introdutórias sobre o EMD;2) Anamnese, exame físico e exames complementares de diagnóstico no EMD;3) Patologias que necessitam de tratamento antes e durante a prática desportiva;4) Prevenção de lesões músculo-esqueléticas;5) ECG: Contraindicações relativas e absolutas para a prática desportiva;6) Identi�cação dos riscos inerentes ao desporto em causa.

16:00 – 19:30

Curso Hepatites Víricas (B e C) e infecção VIH/Sida – 1ª/2ª PARTEGilead

Nº participantes: 40

Dinamizadoras:

Dra Cristina ValenteMédica Infeciologista. CHUCDra Susete SimõesMédica de Família. Médica de família. UCSP S. Tiago, Castelo BrancoProfª Fátima Serejo Médica Gastrenterologista. HSMDra. Teresa BrancoMédica Infeciologista. HFF

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Este curso tem por objetivo a educação médica de especialistas em Medicina Geral e Familiar nas Infeções Víricas (B e C) e na Infeção VIH/Sida. Para tal será composto por uma introdução e contextu-alização destas infeções e discussão interativa de casos clínicos com foco no rastreio, diagnóstico, referenciação e gestão destes doentes.

No �nal serão apresentados e discutidos exemplos práticos de sinergias entre especialidades (cuida-dos de saúde primários e hospitalares), nomeadamente relativamente ao que se pode esperar de cada uma destas especialidades e a importância da articulação entre ambas.

18:00 - 19:30

WORKSHOP - Patologia Oral em consulta de MGF

Nº participantes: 30

Dinamizadores:Prof. José Frias BulhosaMédico Dentista. ACeS Baixo VougaProfª Sandra GavinhaDocente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando PessoaProf. Pedro TrancosoDocente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa

A população idosa apresenta problemas de saúde oral, decorrentes do tempo de uso da dentição, associados à prevalência de cárie e necessidades de tratamentos não satisfeitos, à doença periodon-tal e ao edentulismo. A fonética, a estética e a deglutição são afetados, dado que nem sempre a ausência dentária é compensada pela reabilitação protética. Outras condições como a má higiene oral, as próteses dentárias mal adaptadas, cancro oral, xerostomia e dor craniofacial, podem interfer-ir com os aspetos funcionais e exigem uma abordagem diferenciada, pois podem condicionar a função da mastigação, com in�uência direta na dieta criando as situações de desnutrição e obesi-dade ou mesmo in�uenciar de forma direta o desenvolvimento ou o agravamento de outras patolo-gias como a diabetes, a doença renal crónica, as doenças cardiovasculares, a patologia respiratória, a osteoporose e a insu�ciência renal, muito em parte, devido a alterações ocorridas a nível dos media-dores in�amatórios sistémicos.

Também a patologia dos tecidos moles da cavidade oral tem etiologia multifactorial e frequente-mente resulta de alterações sistémicas gerais, de efeitos produzidos por farmacoterapias prolonga-das e polimedicações, da negligência de cuidados com as estruturas dentárias remanescentes. As alterações �siológicas, anatómicas e patológicas que afetam os tecidos da cavidade oral, do mesmo modo que os das restantes outras partes do corpo, produzem grandes impactos na qualidade de vida do idoso, nomeadamente porque, nem sempre as manifestações a nível da cavidade oral são identi�cadas e valorizadas pelos pro�ssionais de saúde que com ele se relacionam.

O tratamento ou a abordagem estritamente curativa não poderá ser a atitude primária neste contex-to, sendo o papel do médico de MGF insubstituível na identi�cação primária e no encaminhamento das situações clínicas. O designado “cheque dentista” que se apresenta de forma modular apresenta funcionalidades que nem sempre são fácil para o MGF enquadrar na patologia oral existente nos seus utentes, serão descritas as principais diferenças entre os diferentes módulos e funcionalidades do “cheque dentista”.

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WORKSHOP – Gestão da Prática Clínica

Nº participantes: 30

Dinamizador: Dr. José Luis Biscaia

WORKSHOP – Cessação Tabágica - Da consulta à terapêutica

Nº participantes: 50

Coordenador:

Prof. Luís RebeloMédico de Familia. ACES Lisboa Norte, USF do Parque

Dinamizadores:

Dr. José Belo VieiraMédico de Familia. ACES Loures/OdivelasMário SantosMário SantosACES Cascais-USF MarginalFrancisco NogueiraMédico de Família. ACES Lisboa Oriental

Apelando à participação discute-se a organização e o conteúdo de uma consulta de cessação tabágica exempli�cando-se com uma consulta em funcionamento. Teoria e prática da aplicação da “Intervenção Breve” em fumadores preparados, ambivalentes e não preparados para deixar de fumar. Revê-se a terapêutica farmacológica disponível e discutem-se as suas indicações em doentes fumadores com e sem comorbilidades. Serão disponibilizados materiais de apoio e uma equipa de formadores peritos na matéria.

WORKSHOP - Publicação cientí�ca

Nº participantes: 30

Dinamizador:Prof. Paulo SantosMédico de Família.

Pretende-se com esta sessão que os participantes melhorem a capacidade de escrita cientí�ca.

Temas a abordar:

Porquê publicar os resultados de uma investigaçãoComo escrever um artigo cientí�coÉtica da publicação (identi�cação de doentes, condução do estudo, autoria)Grelhas de avaliação das publicaçõesO que se pede a um revisor