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ÍNDICE Crescimento e Estratégias Competitivas – “Estratégias Competitivas de Empresas” _ 2 Economia Agrícola I – “Economia Agrária” __________________________________ 3 Economia Brasileira III – “Política Brasileira Recente” _________________________ 5 Economia da Energia ____________________________________________________ 6 Economia da Tecnologia _________________________________________________ 8 Economia dos Recursos Naturais - Estratégias Empresariais em Energia” _________ 10 Economia Industrial e Tecnológica - “Introdução a Economia do Setor Elétrico” ___ 11 Economia Política III - “Pensamento Econômico Institucionalista (Veblen-Commons)”15 Economia Regional e Urbana ____________________________________________ 17 Estatísticas Econômicas – “Análise Estatística Multivariada”___________________ 19 História Econômica III – “Firmas e Mercados: Teoria e História” ________________ 20 Matemática Financeira I - “Matemática Financeira com Excel” _________________ 22 Matemática Financeira I - “Matemática Financeira com HP 12C e Excel” _________ 23 Teoria dos Jogos ______________________________________________________ 24 Tópicos em História Financeira ___________________________________________ 26

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ÍNDICE

Crescimento e Estratégias Competitivas – “Estratégias Competitivas de Empresas” _ 2

Economia Agrícola I – “Economia Agrária” __________________________________ 3

Economia Brasileira III – “Política Brasileira Recente” _________________________ 5

Economia da Energia ____________________________________________________ 6

Economia da Tecnologia _________________________________________________ 8

Economia dos Recursos Naturais - Estratégias Empresariais em Energia” _________ 10

Economia Industrial e Tecnológica - “Introdução a Economia do Setor Elétrico” ___ 11

Economia Política III - “Pensamento Econômico Institucionalista (Veblen-Commons)”15

Economia Regional e Urbana ____________________________________________ 17

Estatísticas Econômicas – “Análise Estatística Multivariada” ___________________ 19

História Econômica III – “Firmas e Mercados: Teoria e História” ________________ 20

Matemática Financeira I - “Matemática Financeira com Excel” _________________ 22

Matemática Financeira I - “Matemática Financeira com HP 12C e Excel” _________ 23

Teoria dos Jogos ______________________________________________________ 24

Tópicos em História Financeira ___________________________________________ 26

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Catálogo de Eletivas – 2011/2º

CRESCIMENTO E ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS – “ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS DE EMPRESAS” Código da disciplina: IEE-625 Pré-requisito: Economia Industrial Prof.: Renato Cotta ([email protected]) 2ª/5ª – 11:00/12:50 Nº da turma no SIGA: 3360 OBJETIVO O objetivo da cadeira é permitir a apresentação e a discussão dos principais conceitos e modelos que envolvem a elaboração, a implementação e a análise de estratégias competitivas em empresas. TEMAS Os temas que serão abordados ao longo do programa incluem: - Conceito de Planejamento Estratégico - Processo de Administração Estratégica - Cenário de Negócios - Análise SWOT e Fatores Críticos de Sucesso - Análise Estrutural de Indústria - Resource-based view - Estratégias no Nível de Negócios - Dinâmica Competitiva - Ciclo de Vida de Produto - Análise de Cadeia de Valor - Avaliação de Estratégias - Competências Essenciais - Aspectos de Estratégia Internacional AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados da seguinte forma: 1. Pela qualidade das apresentações dos artigos em sala da aula, correspondendo a 30% do conceito final; e 2. Pelo desempenho obtido nas duas provas que serão aplicadas ao longo do semestre, correspondendo a 70% do conceito final. LIVRO-TEXTO HITT, M.A; IRELAND, R.D; HOSKISSON, R.E. Administração estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008. Além do livro-texto, serão distribuídos aos alunos artigos adicionais para cada sessão/tema que comporão a base para discussões em sala de aula. PRÉ-REQUISITOS Estar cursando o 6º período do curso de Economia, e ter concluído os cursos de Macroeconomia, Microeconomia e Economia Industrial.

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ECONOMIA AGRÍCOLA I – “ECONOMIA AGRÁRIA” Código da disciplina: IEE422 Pré-requisito: Não tem Prof: José Roberto Pereira Novaes ([email protected]) 3ª - 09:20/12:50 Nº da turma no SIGA: 3357 OBJETIVO O curso Economia Agrária será desenvolvido em quatro unidades. A articulação destas unidades pretende dar aos estudantes uma referência histórica do processo de industrialização da agricultura brasileira, colocando em evidência as mudanças na base técnica e nas relações sociais de produção, o papel do Estado, a dinâmica dos mercados dos produtos agrícolas, as questões da produção sustentável no que se refere ao meio ambiente, aos problemas sociais de saúde pública e dos trabalhadores advindos deste padrão de desenvolvimento. PROGRAMA Unidade l Inovações tecnológicas na Agricultura: a integração setorial e a questão regional Temas: - relação agricultura/indústria: a questão da subordinação - descontinuidade do processo de produção agrícola - a dinâmica dos mercados Textos básicos - “O Capital”; Marx, K., livro II: cap: 12,13,14(tempo de circulação/tempo de produção) - "Da Lavoura às Biotecnologias". David Goodman, Bernardo Sorj, John Wilkson Ed. Campus; 1990. - "Modernização da Agricultura e Sindicalismo: Luta dos Trabalhadores Assalariados Rurais da Região Canavieira de Ribeirão Preto". Alves, J. Francisco, cap. II, tese de doutorado UNICAMP, 1991. - “Progresso Técnico e Relação de Trabalho na Agricultura”; Graziano Silva, José; HUCITEC-1981 - “Estatuto da Terra", 1964 - "O Capital Financeiro e Agricultura no Brasil". Delgado, G.; Ed. UNICAMP, 1985. Unidade II A dinâmica do capital na agricultura brasileira e o padrão de desenvolvimento desigual e combinado. Temas: - os Complexos Agroindustriais: - a dinâmica do Capital na Fronteira Agrícola: - o Capital Comercial e a configuração do "atraso" no Campo. Textos básicos - "A Crise Agrária" Guimarães P. Alberto; Paz e Terra,1979.(cap.lll e lV) - "Complexos Agroindustriais e outros Complexos". Graziano da Silva, José; in Reforma Agrária, v.12,n.3,1991. - "Os Complexos Agroindustriais na Economia Brasileira". Haguenauer,L. et alli, IEI/UFRJ, Textos para Discussão, n.62,1984. "Modernização, Produtividade e Emprego na Agricultura: uma análise regional". Kageyama, Angela, tese doutorado, UNICAMP, 1986. “Fronteira: a degradação do Outro nos conflitos do humano”; Martins; José de Souza; HUCITEC; 1997 Unidade III A segmentação do trabalho na agricultura e as formas de organização dos trabalhadores Temas: - o trabalho assalariado: permanentes e temporários/a migração/cooperativas de trabalho. - o trabalho familiar na agricultura - a problemática da integração.

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Textos básicos "Mercado de Trabalho do Setor Sucroalcooleiro do Brasil". Coord. Ricci, R., IPEA, Estudos de Política Agrícola n. 15, 1994. "Camponeses e Agroindústria", Sorj, B. et alli, Editora Zahar, 1982. "Produtor e Agroindústria: consensos e dissensos". Paulilo, M. Maria, Editora UFSC, 1990. "Agricultura, Cooperativas e Multinacionais" Coradini, L.Odacir, Editora Zahar, 1982 "No Coração do Canavial: estudo crítico da evolução do complexo agro-industrial sucro-alcooleiro e das relações de trabalho na lavoura canavieira" Paixão, Marcelo; tese mestrado COPPE/UFRJ, 1994. “Processo de Trabalho em Tempos de Reestruturação Produtiva: Estratégias e Controle na Agricultura Canavieira”; autor: Luciano Nunes Padrão, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro; Curso de Pós Graduação em Desenvolvimento Agrícola e Sociedade/CPDA; 1996 - “Dinâmica do mercado de Trabalho no setor sucro - alcooleiro, Novaes, José R.,in Segurança Alimentar e Cidadania, org Maria Antonieta Galeazzi, editora: Mercado e Letras, Campinas, 1996 Unidade IV: A questão agrária, o trabalho familiar e os assentamentos de trabalhadores rurais "História dos Movimentos Sociais no Campo", Medeiros, Leonilde, FASE, 1989 “O cativeiro da Terra”, Martins. J.S., Editora Ciências Humanas, 1981, SP “Reconstruindo a Agricultura”, Almeida, J et Navarro, Z, Editora da Universidade, 1997, Porto Alegre “Reforma Agrária: produção, emprego e renda”; Romeiro, A et alli Editora Vozes, 1994

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ECONOMIA BRASILEIRA III – “POLÍTICA BRASILEIRA RECENTE” Código da disciplina: IEE508 Pré-requisito: Economia Brasileira Contemporânea I Prof: Fábio Sá Earp ([email protected]) 3ª/6ª – 11:00/12:50 Nº da turma no SIGA: 3373 OBJETIVO O objetivo da disciplina é examinar em maior profundidade o desempenho da economia após a estabilização de meados dos anos 90, comparando as visões do governo com os principais críticos. Serão objeto de análise o papel do Estado no desenvolvimento; as crises internacionais; as políticas monetária, fiscal e cambial; o investimento; as possíveis ameaças (desindustrialização, comodificação das exportações, doença holandesa). PROGRAMA Unidade I: Construção, aplicação e aperfeiçoamentos da âncora cambial. . Os debates dentro da equipe econômica . As crises internacionais do primeiro governo FHC Unidade II: Construção, aplicação e aperfeiçoamentos do tripé câmbio flexível, metas de inflação e superávit primário. . O apagão e as crises de 2001 e 2002 . As críticas Unidade III: O primeiro Lula (2003-2005). . Dúvidas iniciais: Fazenda liberal x política industrial do BNDES . A vitória de Palocci. . A crise do Mensalão e a mudança política e econômica (Palocci X Mantega, Dirceu X Dilma) Unidade IV: O segundo Lula . o semi-desenvolvimentismo da Fazenda . a adaptação da política fiscal . Expansão do comércio exterior e ampliação das reservas Unidade V: Um balanço de 17 anos de estabilização . Custos e benefícios do combate à inflação . O debate sobre as altas taxas de juros Unidade VI: Uma visão global . Mudanças na estrutura econômica após a estabilização . O nó cambial . Os problemas da apreciação: existem desindustrialização e doença holandesa?

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ECONOMIA DA ENERGIA Código da disciplina: IEE530 Pré-requisito: Teoria Microeconômica I Profs.: Ronaldo Bicalho ([email protected]) & Renato Pinto ([email protected]) 2ª/4ª - 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3457 OBJETIVO Todos os Estados Nacionais se preocupam com o aprovisionamento energético. Cada um deles o faz de acordo com suas tradições, seus recursos e o seu peso no cenário internacional. As soluções dos problemas relacionados ao abastecimento energético de uma economia nacional podem ser encontradas na reorganização industrial, nas novas relações internacionais ou na gestão e diversificação das fontes de energia. Essas escolhas, evidentemente, têm conseqüências sobre: o crescimento e a competitividade das nações, a evolução das trocas internacionais, a divisão internacional do trabalho e a mudança tecnológica. A compreensão das políticas de energia implica o conhecimento da Economia da Energia; ou seja, das condições nas quais as necessidades podem ser satisfeitas através da produção e da troca de diversas fontes de energia tecnicamente exploráveis. O objetivo do curso é fornecer um conjunto de elementos conceituais, teóricos e empíricos que permita analisar as estruturas de abastecimento e consumo de energia hoje no mundo. A partir desse conjunto é possível avaliar as políticas energéticas de alguns grandes atores no cenário energético mundial - destacando-se as políticas energéticas dos Estados Unidos, da Comunidade Econômica Européia e dos países emergentes -, e situar as questões atuais relacionadas à política energética brasileira neste contexto. MÉTODO DE AVALIAÇÃO Serão aplicadas quatro provas, cada uma delas cobrindo um módulo do curso, das quais serão escolhidas as três maiores notas. PROGRAMA DO CURSO O curso é dividido em quatro módulos. No primeiro módulo são apresentados alguns conceitos básicos de Economia da Energia que permitem a construção de uma abordagem abrangente de todas as fontes e cadeias energéticas. No segundo módulo são apresentados os métodos de contabilização dos fluxos de energia dos diversos espaços socioeconômicos e analisada a evolução do sistema energético brasileiro nas últimas décadas, a partir da sua conta de energia mais importante: o Balanço Energético Nacional; assim como o quadro energético mundial, a partir das contas da Agência Internacional de Energia. O terceiro módulo discute a relação entre Energia e crescimento econômico, ressaltando os métodos analíticos que procuram apreender e explicitar quantitativamente esta relação. No quarto módulo, sintetizando os anteriores, é apresentada uma discussão sobre política energética, cobrindo desde a sua funcionalidade e principais instrumentos e desafios até as grandes questões da política energética brasileira, passando pela descrição e avaliação das políticas energéticas dos Estados Unidos, da Comunidade Econômica Européia e dos países emergentes.

I. Tecnologia da Energia: definições e conceitos relevantes 1. Introdução 2. Formas de energia e conversão de energia 3. Cadeia energética 4. Princípios

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5. Equivalência II. Balanço Energético e os Sistemas Energéticos mundial e brasileiro

1. Introdução 2. BEN: unidades de medida 3. BEN: Fontes de energia 4. BEN: Balanço de Oferta 5. BEN: Balanço de transformação 6. BEN: Balanço de Consumo 7. AIE: Balanço Energético Mundial

III. Economia e Energia 1. Introdução 2. Elasticidade constante e universal 3. Elasticidade variável e específica 4. Intensidade energética 5. Efeitos atividade, estrutura e conteúdo.

IV. Política Energética 1. Política Energética: objetivos, Instrumentos e instituições. 2. Política Energética Americana 3. Política Energética Européia 4. Política Energética dos Países Emergentes 5. Política Energética Brasileira

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Pinto Jr. e alli, Economia da Energia: fundamentos econômicos, evolução histórica e organização industrial, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2007.

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ECONOMIA DA TECNOLOGIA Código da disciplina: IEE415 Pré-requisito: Teoria Microeconômica I Prof.: Paulo Bastos Tigre ([email protected]) 2ª/4ª- 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3981 PROGRAMA 1.Teorias Econômicas da Tecnologia

• Teorias econômicas clássicas da tecnologia • A tecnologia nas visões marxista e neoclássica • A era fordista e a concorrência oligopolista • O pós fordismo e as novas teorias da firma e da tecnologia

2. Inovação e Difusão Tecnológica • Conceitos de Mudança Tecnológica • Tipos de Inovações • Fatores Indutores das Inovações • O Processo de Difusão Tecnológica • Indicadores de Inovação Tecnológica

3. Fontes de Tecnologia na Empresa • Fontes de Inovação • Desenvolvimento tecnológico próprio • Transferência de tecnologia • Tecnologia incorporada em bens de capital e insumos críticos • Conhecimento tácito e codificado • Aprendizado cumulativo • Tecnologia Industrial Básica (TIB) • Propriedade intelectual • Fontes de tecnologia na indústria brasileira

4. Setor de Atividades, Tamanho da Firma e Localização Geográfica • Inovação e Setores de Atividades Econômicas • Produtores de commodities • Setores Tradicionais • Setores Difusores do Progresso Técnico • Inovações em Serviços • Inovação e Tamanho da Firma • Sistemas de inovação e arranjos produtivos locais.

5. Inovação e Competitividade Internacional • Tecnologia e Competitividade Internacional • Hiato de Produtividade • Padrão de especialização e competitividade internacional • Balanço de pagamentos tecnológicos • Necessidades Tecnológicas das Empresas Exportadoras • Acordos multilaterais de comércio e tecnologia

6. Inovação e Estratégia Competitiva • Conceitos de Estratégia • Estratégia Ofensiva • Estratégia Defensiva • Estratégia Imitativa

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• Estratégia Dependente • Estratégia Tradicional e Oportunista

7. Integração entre Estratégia Competitiva e Capacitação Tecnológica • Capacitação e Estratégia Competitiva • Necessidades de recursos produtivos ao longo do ciclo de vida do produto. • Conflitos entre as visões e metas dos diferentes setores da empresa

8. Redes de Firmas e Cadeias Produtivas • Redes de firmas e competitividade • Redes Verticais ou Hierarquizadas • Redes horizontais • Agregação de valor e mobilidade em cadeias produtivas • Redes de firmas e propriedade intelectual

9. Gestão da Inovação na Economia do Conhecimento • O conhecimento como fator de produção • Gestão de preços na economia do conhecimento • Gestão das relações com clientes • Economias de redes e seleção tecnológica • Inovações e economias de escopo • Custos de mudança e aprisionamento do cliente

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

• Tigre, Paulo B. “Gestão da Inovação: A Economia da Tecnologia no Brasil”. Editora Campus/Elsevier, 2006.

• Textos selecionados em economia da tecnologia

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ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS - ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS EM ENERGIA” Código da disciplina: IEE615 Pré-requisito: Teoria Microeconômica I Prof.: José Vitor Bomtempo ([email protected]) & Marcelo Colomer ([email protected]) 3ª/5ª - 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3458 PROGRAMA Trata-se de entender as possibilidades teóricas de formulação de um pensamento crítico do efetivamente existente dentro de condições sociais diversas das da Esquerda clássica, mas tendo-se de alguma maneira que lidar com o legado da mesma.

� Apresentação do curso � Perspectiva história da estratégia de negócios e competição � Modelo Estrutura-Conduta-Desempenho � Visão Baseada em Recursos � Evolução do contexto histórico do setor de energia elétrica � Estratégias de crescimento das principais empresas elétricas � Evolução do contexto histórico do setor de petróleo e gás � Estratégias de crescimento das principais empresas elétricas � Reformas dos setores de energia e as multi-utilities � Novas tecnologias e diversificação no setor de energia

AVALIAÇÃO O curso é presencial. Isto significa que o comparecimento em 75 % das aulas ministradas é pré-requisito para aprovação do aluno. O número máximo de faltas toleradas no semestre é 7. A avaliação será realizada a partir de 1 provas um trabalho. A prova final abordará todo o programa ministrado ao longo do semestre. REVISÃO DE PROVAS A revisão de provas será por escrito. Após a entrega das provas corrigidas, os alunos poderão elaborar por escrito um pedido de revisão da prova. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Chandler A., (1990), Scale and Scope: The Dynamics of Industrial Capitalism, Belknap Press. Chandler A., (1977),The Visible Hand: The Managerial Revolution in American Business Belknap Press. Chandler A., (1962), “Strategy and Structure: Chapters in the History of the American Industrial Enterprise”, The MIT Press CLÔ, Alberto (2000). Oil Economics and Policy. Kluwer Academic Publishers. London. Penrose E., (1959), “The theory of the growth of the firm”, Ed.Oxford Yergin D., (1992), “Petróleo: Uma História De Ganância, Dinheiro E Poder”, Ed.Scritta PINTO Jr., Helder (org.) (2007). Economia da Energia: Fundamentos Econômicos Evolução Histórica e Organização Industrial. Campus, Rio de Janeiro. Scherer, F.M e Ross,D. (1990) “ Industrial Market Structure and Economic Performance” Ed. Houghton Mifflin Company.

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ECONOMIA INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA - “INTRODUÇÃO A ECONOMIA DO SETOR ELÉTRICO” Código da Disciplina: IEE514 Pré-requisitos: Introdução a Economia: Macroeconomia & Introdução a Economia: Microeconomia Prof.: Nivalde Castro([email protected]) 3ª/5ª- 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3376 PÚBLICO ALVO Alunos a partir do segundo período (inclusive) que desejam adquirir conhecimentos analíticos sobre as origens, evolução, características e dinâmica do setor elétrico brasileiro. Desta forma, adquirindo capacitação para estagiar no BNDES, Eletrobrás, Petrobras, Light, Ampla, etc. e, eventualmente adquirir base para cursar outras disciplinas na área de energia e realizar monografia sobre o setor. PRÉ-REQUISITOS Ter cursado as disciplinas de: Introdução à Economia: Macroeconomia – IEE 205 Introdução à Economia: Microeconomia – IEE 107 OBJETIVO O objetivo central desta disciplina é analisar a dinâmica do setor elétrico e os elementos constitutivos do setor elétrico no Brasil. O foco analítico e metodológico estará centrado nos conceitos - tecnológicos, históricos e de política econômica setorial. Parte-se do estudo das características técnicas e econômicas da indústria elétrica. Em seguida estudam-se as fases da evolução histórica - econômica do Setor Elétrico no Brasil. Por fim, são apresentados os desafios e as tendências do setor elétrico. PROGRAMA Unidade 1 - Características Tecnológicas do SE. O processo de produção da energia elétrica: hidráulica, térmica, nuclear, eólica, solar e biomassa; etapas do processo de produção; estrutura do setor. Aqui serão definidos os principais conceitos técnicos do processo de produção de energia elétrica. Unidade 2 - Características Econômicas do SE. Apresentar as características econômicas que tornam peculiar a indústria de energia elétrica. Nesta parte do curso, será apresentado o modelo como o setor elétrico se estruturou, as causas econômicas de sua crise no final do Século XX e as motivações para sua reforma. Unidade 3 – Evolução do Setor Elétrico no Brasil As Primeiras demandas por Energia - o nascimento do setor industrial: 1890-1900.Os Primórdios do SE: A formação das Ilhas de Eletricidade - 1900-1940; Crise e Pacto da Clivagem: Estado e iniciativa privada- 1950-1960; A Intervenção do Estado e consolidação do Setor (1960-1980) e Crise financeira do setor (1980-1990). Unidade 4 – Desafios e Tendências do Setor Elétrico A necessidade de garantia de oferta de suprimento concomitantemente a mitigação das alterações climáticas somada a necessidade universalizar o acesso à energia elétrica com preços competitivos faz com que os desafios do setor elétrico sejam de grande magnitude. Esta seção visa examinar os mecanismos que possivelmente serão utilizados para atender a estas demandas. Nesta parte do curso, serão estudadas questões como integração energética e smart grid.

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METODOLOGIA 1. O curso disporá de recursos de tecnologia da informação para aumentar a capacidade e produtividade do processo de análise e entendimento das questões relacionadas ao tema central. Neste sentido, destacam-se duas ferramentas de TI: 1.1 Criação de uma lista de discussão - [email protected] – exclusiva da turma. 1.2 Acesso exclusivo para os alunos a uma plataforma, tipo site - http://rublo.nuca.ie.ufrj.br/ensino/graduar/seb2011 - onde estarão disponíveis toda a bibliografia ( em versão integral) e demais informações. 2. As aulas terão uma metodologia mais centrada na exposição oral, baseada na indicação de bibliografia para leitura prévia. 3- Serão organizadas duas visitas a unidades produtivas do setor elétrico 4. Serão estruturadas palestras com especialistas de reconhecida competência e experiência no setor a fim de ampliar a capacidade analítica da política energética brasileira. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação do curso estará dividida dois trabalhos, gerando, respectivamente a primeira e segunda nota em: (a) Elaboração de trabalho, sobre um tema relacionado com as unidades 1 e 2 do curso. (b) Elaboração de trabalho, sobre um tema relacionado com as unidades 3 e 4 do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR (todas disponíveis em versão completa e eletrônica) BORGES, Luis Ferreira Xavier; CASTRO, Nivalde J. A Convergência de um novo padrão de financiamento para o setor elétrico brasileiro. Seminário Internacional de Regulação e Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro. Rio de Janeiro, 30 -31 de agosto de 2006. BUENO, Daniel; CASTRO, Nivalde J. Leilões de Linhas de Transmissão e o Modelo de Parceria Estratégica Público-Privada. São Paulo. Revista GTD, agosto de 2006, p. 62-64. CARVALHO, Ricardo Luiz de. "Programa Termoelétrico Brasileiro faz água e investidores convivem com riscos elevados em seus projetos" Fitchratings, Julho de 2003. CASTRO, Nivalde Jose; DANTAS, Guilherme de Azevedo; LEITE, André Luis da Silva; GOODWARD, Jenna. Perspectivas para a Energia Eólica no Brasil. Texto de Discussão n. 18. Rio de Janeiro: GESEL/IE/UFRJ, 2010. CASTRO, Nivalde José; BRANDÃO, Roberto; DANTAS, Guilherme de A. Considerações sobre a ampliação da geração complementar ao parque hídrico brasileiro. Texto de Discussão n. 15. Rio de Janeiro: Gesel/IE/UFRJ, 2010a. CASTRO, Nivalde José; BRANDÃO, Roberto; DANTAS, Guilherme de A. O risco financeiro de um período seco prolongado para o setor elétrico brasileiro. Texto de Discussão n. 17. Rio de Janeiro: Gesel/IE/UFRJ, 2010b. CASTRO, Nivalde José. "Avanços na reestruturação do setor de energia elétrica". Rio de Janeiro: IE-UFRJ, 31 de março de 2003. _____ . "As condições macroeconômicas do país e a ampliação do Setor Elétrico" Rio de Janeiro, IFE nº 1.101. IE - UFRJ, 05 de maio de 2003 _____ . "Problemas e perspectivas da crise financeira do setor elétrico Brasileiro" Rio de Janeiro, IFE nº 1.097. IE - UFRJ, 28 de abril de 2003 _____ . "As duas crises do setor elétrico brasileiro: a criação de energia nova" Rio de Janeiro, IFE nº 1.091. IE - UFRJ, 14 de abril de 2003. _____ . "As duas crises do setor elétrico brasileiro: a vertente financeira" Rio de Janeiro: IE-UFRJ, 07 de abril de 2003.

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_____ . "Avanços na reestruturação do Setor de Energia Elétrica" Rio de Janeiro: IE-UFRJ, 31 de março de 2003. _____ . "Agências Reguladoras e estratégia das empresas do Setor de Energia Elétrica" . Rio de Janeiro: Instituto de Economia-UFRJ, 24 de março de 2003. CASTRO, Nivalde J.; Rosental, Rubens; Bruni, Pedro; Soares, Isabel. Concorrência do setor de distribuição de energia elétrica no Brasil: uma abordagem teórica e empírica. Seminário Internacional de Regulação e Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro. Rio de Janeiro, 30 -31 de agosto de 2006. CASTRO, Nivalde José de. O Brasil e o gás boliviano. Rio de Janeiro. IFE nº. 1.925, Rio de Janeiro. 8 de novembro de 2006. CASTRO, Nivalde José de; BUENO, Daniel. Análise e Perspectivas do Leilão de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica de Novembro de 2006. IFE nº. 1.931. Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2006 CASTRO, N.J.; FERNANDES, P. C. A Expansão da Fronteira Elétrica no Brasil. Revista Brasil Energia, Rio de Janeiro, nº 312, p. 56-57, novembro de 2006. CASTRO, Nivalde José de; BRANDÃO, Roberto. Os Leilões de linhas de transmissão e o Risco Brasil. IFE n. 1.951. Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2006. CASTRO, Nivalde José de; BUENO, Daniel. Distribuição de renda e o consumo de energia elétrica das classes sociais menos favorecidas. IFE n. 1.946. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2006. Comissão de Análise do Sistema Hidrotérmico de Energia Elétrica. "Relatório: O desequilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica" Brasília: Agência Nacional de Águas/ANA, 21 de julho de 2001. DEPARTMENT OF ENERGY, DOE. International Energy Outlook 2009. Wasghinton, 2009. EUROPEAN PHOTOVOLTAIC INDUSTRY ASSOCIATION, EPIA. Global Market Outlook for Photovoltaic until 2015. Bruxelas, 2011. FIESP - Departamento de Infra-estrutura. "Pontos fundamentais para a indústria na área de energia" São Paulo: Janeiro de 2003. - 13 páginas FIRJAN (Conselho de Energia). "Atualidade do setor elétrico nacional" Rio de Janeiro: Julho de 2003 - 12 páginas FRANCESCUTTI, Fábio G. & CASTRO, Nivalde J. "Algumas considerações sobre as transformações recentes do Setor de Energia Elétrica no Brasil" Macau: III Encontro dos Economistas da Língua Portuguesa, Junho de 1998. GOLDEMBERG, José; LUCON, Oswaldo. Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento. Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2007. HOFFMANN, Bettina Susanne. O Ciclo Combinado com Gaesificação Integrada e a Captura de CO2: uma solução para mitigar as emissões de CO2 em termoelétricas a carvão em larga escala no curto prazo? Dissertação de Mestrado. PPE/COPPE/UFRJ. Rio de Janeiro, 2010. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Key World Energy Statistics 2010. IEA. Paris, 2010a. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. World Energy Outlook 2010. IEA. Paris, 2010b. GLOBAL WIND ENERGY COUNCIL, GWEC. Global Wind Report: annual market update 2010. Bruxelas, 2011. LEITE, Antonio Dias. "O risco de novo desastre no sistema elétrico". São Paulo: Estado de São Paulo, 23 de novembro de 2003. _____. "A Reforma da energia (Brasil, década de noventa)" Rio de Janeiro: IE/UFRJ. Agosto de 1998 MATSUDO, Eduardo. "A reestruturação setorial e os reflexos sobre o planejamento e os estudos de mercado das distribuidoras de energia elétrica" Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa Interunidades de Pós Graduação em Energia da Universidade de São Paulo. São Paulo: USP, Maio de 2001.

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McGANN, Frank; LEAL, Felipe. "Brasilian electric utilities" Merril Lynch. 5 de fevereiro de 2003. MOTA, Raffaella. "The restructuring and privatisation of electricity distribution and supply businesses in Brazil: a social cost-benefit analysis" Working Paper, University of Cambridge, Cambridge, UK, 04 de junho de 2003. SAUER, Ildo. "Nem os erros do passado nem o desastre presente: um modelo alternativo para o Setor de Energia Elétrica" São Paulo: USP, Outubro de 2002. Soares, Isabel; Castro, Nivalde J. Fusões e aquisições no mercado europeu de eletricidade: onde falha a regulação? Seminário Internacional de Regulação e Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro. Rio de Janeiro, 30 -31 de agosto de 2006. SOUZA, Paulo Roberto Cavalcanti de. "Evolução da indústria de energia elétrica brasileira sob mudanças no ambiente de negócios: um enfoque institucionalista" Florianópolis: Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, Junho de 2002. TERRY, Leslie Afrânio. "Monopólio natural na geração e transmissão no sistema elétrico brasileiro" Rio de Janeiro: ILUMINA, 23 de outubro de 2003.

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ECONOMIA POLÍTICA III - “PENSAMENTO ECONÔMICO INSTITUCIONALISTA (VEBLEN-COMMONS)” Código da disciplina: IEE515 Pré-requisito(s): Economia Política I Prof.: Murillo Cruz ([email protected] preferencialmente e [email protected]) 3ª/5ª- 11:10/12:50 BLOG Principal : http://ufrjecopoliii.blogspot.com/ Nº da turma no SIGA: 3358 EMENTA I – Aspectos Gerais da Escola Institucionalista (Original) em Economia no Contexto da História do Pensamento Econômico I.1 – Origens e Fontes Históricas do Pensamento Institucionalista em Economia I.2 – A Relevância da Formação e Consolidação do Capitalismo Financeiro Corporativo II – Thorstein Veblen (1857-1929) e a Formação do Pensamento Econômico Institucionalista Original II.1 - As Radicais Transformações de Nossa Atual Época: a Importância da Revolução Científica Darwinista e o Papel da Ciência Moderna e da Biologia nas Ciências Sociais e na Psicologia; a Luta contra o Animismo, a Auto-Ilusão e a Filosofia Moral II.2 – A Estrutura Sinedóquica da Obra de T.Veblen: os principais Livros e Artigos de T.Veblen; a Estrutura do Principal Curso de T.Veblen: Economic Factors in Civilization II.3 – A Concepção de Natureza Humana para T.Veblen e a Crítica da Economia Ortodoxa (Clássica e Neoclássica) II4 – As Principais Categorias Teóricas de T.Veblen II.5 – A Compreensão e a Crítica do Capitalismo Financeiro Corporativo Contemporâneo (A Teoria da Moderna Empresa de Negócios) III – A Recepção e o Legado da Obra de Thorstein Veblen III.1 – As Principais Tentativas e Dificuldades de Sistematização de uma Doutrina e de uma Escola Institucionalista em Economia III.2 – John Commons (1862-1945); e outros fundadores do Institucionalismo Econômico III.3 – O Legado de Veblen: a Moderna Teoria do Consumo (Consumerism); O New Deal; o Movimento Tecnocrático; a Teoria do Imperialismo; a Moderna Teoria das Empresas; a Sociobiologia;

BIBLIOGRAFIA (De Referência – Re) (Obrigatória – Ob) .1. Cruz, M. “Nossa Época, Nossa Atual Época, Nossa Atual Presente Época”, 2004 – Re.; .2 Galbraith, J.K.; “Os Costumes e a Moral do Alto Capitalismo” [(Cap. 2), in A Era da Incerteza, 1982-1977] – Ob. .3. Atkins, W. “Introdução ao Pensamento Econômico Institucionalista”, 1933 – Re. .4. Cruz, M. “A Estrutura do Pensamento Econômico e Social de Thorstein Veblen. Seu Ponto Arquimediano”, 2007 – Ob. .6. Heilbroner, R. “Grandes Economistas”, cap. 8 “A Sociedade Selvagem de Thorstein Veblen”, 1959– Re. .7. Veblen, T. “A Teoria da Classe Ociosa”, 1899 (7 primeiros Capítulos – versão port.) – Ob. .8 Spindler, Michael; Veblen and Modern America. Revolutionary Iconoclast, 2002; Re. .9 Gambs, John; Beyond Supply and Demand. A Reappraisal of Institutional Economics, 1946; Re. .10. Commons, John; Legal Foundations of Capitalism, 1924; Re. .11 Commons, John: A Revolução Comercial, 1920. Ob. .12. Veblen, Thorstein; The Instinct of Workmanship and the State of the Industrial Arts, 1914; Ob.

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.13. Veblen, Thorstein; The Theory of Business Enterprise, 1904; Re.

.14. Jaffé, William; Les Théories Économiques et Sociales de Thorstein Veblen, 1924 Re.

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ECONOMIA REGIONAL E URBANA Código da disciplina: IEE411 Pré-requisito: Economia Política I Prof.: René Louis de Carvalho ([email protected]) 3ª/5ª- 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3983 OBJETIVO A disciplina tem por objetivo desenvolver o estudo das relações entre atividade econômica e espaço [território], no plano da teoria e da evolução real da economia. Uma ênfase especial será dada à relação entre desenvolvimento regional e local e globalização econômica, à análise das experiências recentes de desenvolvimento regional e ao estudo das configurações e sistemas produtivos locais. PROGRAMA O programa da disciplina será desenvolvido em 4 blocos temáticos: I - As Teorias Clássicas da Localização da atividade industrial e do desenvolvimento regional Introdução: O tratamento da questão do espaço na economia: da Distância ao Território. Evolução da economia e padrões de localização espacial das atividades econômicas. As Teorias Clássicas da localização das atividades econômicas, do desenvolvimento regional e das estruturas urbanas : von Thunen, Weber, Losch. II - As novas teorias do desenvolvimento regional e as configurações recentes do desenvolvimento espacial O novo regionalismo : globalização, desterritorializçaão e reterritorialização da atividade econômica. Local e Global. Economias de Aglomeração Incidentais. Marshall, Krugman e Porter. Economias de Aglomeração Planejadas (Eficiência Coletiva) - Cooperação, instituiçoes, aprendizado e inovação. Configuraçoes recentes do desenvolvimento espacial : distritos industriais, , centro-radiais, plataformas satélite e tecnópolos. As escalas do Desenvolvimento Regional Arranjos produtivos locais : tipologias e especificadades dos países emergentes, ,. APLs no Brasil : características, tendências, peso econômico e impacto sobre o desenvolvimento industrial, regional e local. Escalas espaciais da análise. III - As desigualdades regionais. Desenvolvimento Regional : Tendência à Convergência / Divergência das rendas regionais. Brasil : A questão regional no Brasil e sua evolução. Desenvolvimento industrial no Brasil e regiões. Determinantes da Concentração e Desconcetração das atividades economicas. Politicas e Ações voltadas ao Desenvolvimento Regional : a experiência internacional recente – USA – Europa – e o Brasil. IV - Desenvolvimento Regional e Urbano/ Metrópoles / Redes Urbanas / Cidades globais e cidades região. Urbanização e Desenvolvimento. Teorias da Urbanização : industrializão e desenvolvimento dos serviços. Tendências recentes da Urbanização. Interiorização das atividades industriais e Evolução da rede urbana no Brasil. Metrópoles, Cidades Globais e Cidades Região, As novas dinâmicas metropolitanas. As metrópoles latino americanas. METODOLOGIA

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O curso procurara combinar aulas teóricas, estudos de caso e palestras de convidados. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina constará de duas provas relativas à matéria lecionada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Azzoni, C.R. – Evolução das teorias de localização da atividade econômica. Economia Urbana, IPE-USP. 1982. Benko, G. (1999) - Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI Brandão, C. – Território e Desenvolvimento. Unicamp 2007. Diniz, C. C. - (2000) - Impactos Territoriais da Reestruturação Produtiva. In O Futuro das Metrópoles: Desigualdades e Governabilidade. Ribeiro, L.C. Diniz, C.D. Lemos, MB - (2005) Economia e Território.Editora UFJM. Haddad, P.R. (org.) (1999).A competitividade do agronegócio e o desenvolvimento regional no Brasil. Estudos de clusters. Brasília. CNPQ/EMBRAPA Klink, J. (2001) – A cidade região regionalismo e reestruturação no grande ABC paulista. DP&A editora. RJ. Krugman, P. – (1999) A Geografia que Achamos e Perdemos. In Development, Geography and Economic Theory. The MIT Press, Cambridge.. Lemos, M.B, Croco, M. (2000) Competitividade e dinâmica comparativa das regiões metropolitanas. XXVIII Encontro Nacional de Economia. Longo e Rizziere, Organizadores – Economia Urbana. IPE-USP - 1982 Myrdall, G. – Teoria economica e regiões subdesenvolvidas. MEC-ISEB. 1960 Markussen, A. – Uma tipologia dos distritos industriais.Economia . 1995 Pecqueur, B. – (1996) - Dinâmicas Territoriais e mutações econômicas. Paris. L’Harmattan. Saboia, J. – Evolulção Regional do emprego industrial. Schwartzman, J. – Economia Regional – Textos Escolhidos. CEDEPLAR-MINTER. Tironi, L.F. – (2002) - Industrialização Descentralizada: sistemas industriais locais. IPEA.

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ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS – “ANÁLISE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA” Código da disciplina: IEE551 Pré-requisito: Álgebra Linear e Estatística Econômica e Introdução a Econometria Profa: Lúcia Kubrusly ([email protected]) 4ª/6ª - 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3455 OBJETIVO Estudo de Variáveis Aleatórias N-Dimensionais; Apresentação de Modelos de Análise Estatística Multivariada e Aplicações. PROGRAMA Variáveis Aleatórias N-Dimensionais: vetor de médias, matrizes de covariância e correlação, distribuição normal multivariada. Estimação: matrizes de covariância e correlação. Análise de Grupamento (Cluster Analysis) - o modelo, medidas de similaridade, métodos hierárquicos, métodos não hierárquicos, aplicações. Análise de Componentes Principais - o modelo, solução pela decomposição das matrizes de covariância e correlação, interpretação, aplicações. Análise Fatorial - o modelo, indeterminação da solução, métodos para solução inicial, métodos para rotação, interpretação, aplicações. BIBLIOGRAFIA Lattin, J., Carroll, J.D., Green, P. E. – Análise de Dados Multivariados, Cengage Learning. Mingoti, S.A. – Análise de Dados Através de Métodos de Estatística Multivariada –uma abordagem aplicada , Editora UFMG. Johnson, R.A. & Wichern, D.W. - Applied Multivariate Statistical Analysis, Prentice Hall.

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HISTÓRIA ECONÔMICA III – “FIRMAS E MERCADOS: TEORIA E HISTÓRIA” Código da disciplina: IEE234 Pré-requisito: História Econômica Geral II Prof.: Jaques Kerstenetzky ([email protected]) 2ª/5ª- 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3384 OBJETIVO Analisar a evolução dos negócios, tanto no que se refere à organização interna das empresas, como ao ambiente empresarial, de forma a discutir a origem e a emergência das formas modernas de organização da atividade econômica. Apresentar de forma integrada história e teoria da firma e mercados. Apresentar a História como abordagem aos problemas econômicos, na qualidade de estudo de processos complexos de transformação. PROGRAMA Introdução Teoria e história. A natureza da firma: metodologia, história, história do pensamento econômico e teoria. Ajustamento, preços, concorrência e inovação. Formas históricas de organização empresarial. Unidade I Comércio e empreendimento na antiguidade, no feudalismo e na transição do feudalismo ao capitalismo: Diásporas comerciais, formas de associação; revolução comercial na idade média no sentido de De Roover: as super companhias da idade média; O caso da Casa dos Medici; sociedades por ações do século XVII: cias das Índias e outras cias comerciais; empresa comercial e putting-out system. Adam Smith. Unidade II Revolução industrial; firma familiar, firma comercial, sistema financeiro; distritos industriais; capitalismo de pequenas empresas e comércio internacional; bases técnicas, tecnologia e capitalismo. Caso clássico de empresário: Josiah Wedgwood; Economistas clássicos e Marx- acumulação de capital e tecnologia; Marshall e empresa familiar, demais economistas neoclássicos. Unidade III EUA, da revolução industrial ao capitalismo de grandes corporações; Alemanha, indústria e bancos universais; tecnologia e concentração de capital; novas formas de competição, equilíbrio e mudança. Casos clássicos de empresas: Ford X GM, IBM, Procter & Gamble; Pensamento econômico de Marshall, Coase, Knight, Penrose, P.W.S. Andrews, Marris, Simon, Cyert e March, Steindl, Schumpeter Unidade IV Pós-guerra e Época contemporânea: Difusão do modelo americano e modelos alternativos de grande empresa; O novo contexto institucional e tecnológico; tecnologias de informação e comunicação; mudanças organizacionais nas empresas; desregulamentação de mercados financeiros e controle corporativo: conglomerados, Leveraged buy-outs; NEBM; Responsabilidade corporativa; Distritos industriais e desenvolvimento local; Casos recentes; Analistas contemporâneos: Jensen, Lazonick, Fligstein, Becattini. Questão em debate: está o paradigma de Chandler superado? BIBLIOGRAFIA BÁSICA (*) E COMPLEMENTAR * BASKIN, J.B. & MIRANTI, Jr, P.J. A History of Corporate Finance. Cambridge U.P., 1997.

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BEST, M The new competitive advantage. The renewal of American industry. Oxford: 2001. BEST, M. The new competition. Institutions of industrial reconstruction. Cambridge: Polity Press, 1990. CHANDLER, A.D. The Visible Hand: the Managerial Revolution in American Business. Cambridge, Harvard U.P., 1977. CHANDLER, A,D. Scale and Scope: the Dynamics of Industrial Capitalism. Cambridge, Belknap P. of Harvard U.P., 1990. CHAPMAN, S.D Merchant Enterprise in Britain. From the Industrial Revolution to World War I. Cambridge University Press., 1992. CURTIN, P.D. Cross Cultural Trade in World History. Cambridge U.P., 1984. * De ROOVER, R. “The commercial revolution of the thirteenth century”. IN: LANE & RIEMERSMA, Enterprise and Secular Change. London: Allen & Unwin, 1953. HICKS, J. A Theory of Economic History. Oxford U.P., 1969. * HOBSON, J.A. A Evolução do Capitalismo Moderno. São Paulo, Abril Cultural, 1983. HUNT, E.S. e MURRAY, J.M. A History of Business in Medieval Europe, 1200-1550. Cambridge and New York: Cambridge U.P., 1999. HOUNSHELL, D.A. From the American System to Mass Production, 1800-1932. Baltimore e London: The Johns Hopkins U.P., 1984. JENSEN, M. C. A theory of the firm. Governance, residual claims and organizational forms. Cambridge: Harvard U.P. 2000. MICKLETHTWAIT, J. & WOOLDRIDGE, A. The Company. A short history of a revolutionary idea. New York: A modern library Chronicles book, 2005. KAYSEN, C. The American corporation today. New York and Oxford: Oxford UP, 1996. KERSTENETZKY, J. “Coordenação como tema histórico-institucional: discussão de duas experiências históricas”. Revista Brasileira de Economia, 55(3):379-405, Jul/set de 2001. * KERSTENETZKY, J. “A natureza da firma contemporânea: o problema da governança corporativa à luz da história do pensamento econômico”. Econômica (Niterói), v. 9, p. 209-238, 2007. * KERSTENETZKY, J. “Alfred Marshall on big business”. Cambridge Journal of Economics, Advance access publication, 2009. * KERSTENETZKY, J. Empresas, Mercado e Concorrência, cap 1. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2000 LAZONICK, W.; DORE, R. & de JONG, H.W. The Corporate Triangle. The Structure and Performance of Corporate Systems in a Global Economy. Oxford: Blackwell, 1997. LAZONICK, W. and O’SULLIVAN, M. “Maximizing shareholder value: a new ideology for corporate governance”. Economy and society, 29(1)13-35, 2000. LAZONICK, W. “Evolution of the new economic business model”. Business and economic history online 3, 2005, http://www.thebhc.org/publications/BEHonline/2005/lazonick.pdf. * LE GOFF, J. Banqueiros e Mercadores da Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1991. MATHIAS, P. The First Industrial Nation. An Economic History of Britain 1700-1714. London

and New York: Routledge, 1983, 2nd edition. McCRAW, T.K. (ed) Creating Modern Capitalism. Cambridge, Mass and London: Harvard., 1995. * McCRAW, T.K. (ed) Alfred Chandler. Ensaios para uma teoria histórica da grande empresa. Rio de Janeiro, FGV, 1998. NORTH, Douglas C. Institutions, Institutional Change and Economic Performance. Cambridge, Cambridge University Press., 1990. * SMITH, A. A Riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural. * VALDALISO, Jesus Maria e LOPEZ, Santiago História económica de la empresa. Barcelona: Critica, 2008.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM EXCEL” Código da disciplina: IEE624 Pré-requisito: Matemática I Prof.: Nelson Chalfun ([email protected]) 4ª/6ª - 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3359

OBJETIVO

O objetivo do CURSO é o de capacitar o participante a resolver problemas envolvendo a aplicação de instrumentos de matemática financeira em diversos campos da economia e finanças, tais como cálculos de antecipação/postecipação de amortizações, de rentabilidade de carteiras de títulos de renda fixa, de alternativas de investimento, de decisão sobre compras, estoques, de análise de viabilidade de projetos, e outras operações econômicas e financeiras. METODOLOGIA

A metodologia segue o sistema de aulas práticas no microcomputador, utilizando o software Excel. Em cada aula são apresentados um tipo de problema, os conceitos econômicos e financeiros a ele associados, as funções do Excel passíveis de serem utilizadas, exercícios resolvidos e, finalmente, a proposição de exercícios voltados para a fixação do aprendizado. Os participantes que desejarem poderão utilizar suas calculadoras HP 12C na resolução, em paralelo, de exercícios efetuados. IMPORTANTE: Este não é um curso voltado para o aprendizado de planilha eletrônica. É necessário já possuir prática na utilização da planilha Excel e, para a elaboração de relatórios que incluam gráficos e tabelas, é indispensável a familiaridade com os comandos do editor de texto e do sistema Windows em geral. Tópicos do Curso (não necessariamente nesta ordem) 1. Finalidade do uso da calculadora financeira HP 12C e da planilha eletrônica. 2. Revisão da utilização da planilha Excel 3. Comandos gerais e específicos da planilha eletrônica 4. Preparando a planilha eletrônica para as funções financeiras 5. Construindo fórmulas 6. Construindo tabelas de uso freqüente 7. Construindo tabelas com fórmulas 8. Construindo gráficos 9. Utilizando as funções financeiras principais 10. Taxas equivalentes 11. Utilização das funções calendário (dias corridos, dia360, dias úteis e feriados) 12. Fator de capitalização 13. Fator de desconto 14. Valor presente de uma série uniforme de pagamentos/recebimentos (taxa, período) 15. Valor presente de uma série de pagamentos/recebimentos 16. Valor presente líquido e taxa interna de retorno 17. Operações com títulos públicos e privados 18. Comparação entre fluxos alternativos 19. Tábuas de amortização 20. Situações reais aplicáveis a carteiras de financiamentos e a alternativas de investimento 21. Análise de Sensibilidade 22. Montagem de planos alternativos de investimento

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MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL” Código da disciplina: IEE624 Pré-requisito: Matemática I Prof.: Ary Barradas ([email protected]) 4ª/6ª - 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3364 PROGRAMA 1 – Equações de Diferenças Finitas de Primeira ordem 2 - Capitalização Simples e Capitalização composta 3 – Taxas de juros Taxa nominal - Taxa proporcional - Taxa efetiva - Taxa equivalente 4 - Desconto Simples e Composto Desconto comercial, bancário composto ou por fora Desconto racional composto ou por dentro 5 - Inflação, Deflação e correção monetária Índices : TR - VRF - UFIR - Variação cambial 6 - Anuidades ou séries de pagamentos Classificação : Prazo –Valor – Forma - Período 7 - Série em Gradiente 8 - Depreciacão

Método da taxa constante - Método de Cole -Método de capitalização - Método de anuidades 9 - Amortizações e empréstimos

Sistema francês de amortização ou sistema Price (SFA) Sistema de amortização constante - SAC Sistema de amortização misto (SAM)

10 - Sistema de amortização com correção monetária 11 – Introdução à Análise de Investimento BIBLIOGRAFIA FONSECA, Manuel Alcino. Caderno de estudo no 6/94.IE-UFRJ FRANCISCO, Walter . Matemática financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1977 HAZZAN, Samuel, POMPEO, Inácio. Matemática financeira. São Paulo: ed. Saraiva , 2001 KUHNEN, Osmar L., KUHNEN, Udibert Reinoldo Bauer. Matemática financeira aplicada e análise de investimentos - São Paulo: atlas, 1998 LAPPONI, J. C. Matemática Financeira Usando o Excel. Editora Ebras. MATHIAS, Washington Franco, Gomes, José Maria. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1979 MISHKIN, Frederic S., Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro - LTC – 2000. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. Rio de janeiro:Livros Técnicos e científico, 1984 SAMANEZ, Carlos P., Matemática Financeira – aplicação e análise de investimentos - São Paulo: Prentice Hall, 2002.

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TEORIA DOS JOGOS Código da disciplina: IEE601 Pré-requisito: Teoria Microeconômica I Prof.: Ronaldo Fiani ([email protected]) 3ª/5ª - 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3368

OBJETIVO Em 11 de outubro de 1994, a Real Academia de Ciências da Suécia conferia o Prêmio Nobel de Economia a John Nash, Reinhard Selten e John Harsanyi, “pelas suas análises pioneiras do equilíbrio na teoria dos jogos não cooperativos”. Era o reconhecimento formal da teoria dos jogos como um instrumental importante para a análise de toda uma série de situações de interação estratégica da maior relevância na vida econômica, não apenas para o economista, mas também para o administrador de empresas. A proposta deste curso é aprofundar o conhecimento de teoria dos jogos, revisando conceitos básicos tais como equilíbrio de Nash, equilíbrio perfeito em subjogos, etc., e aprofundando a análise de leilões, jogos de barganha e jogos de informação incompleta.

EMENTA Natureza e limites da teoria dos jogos. Definição de um jogo. A Modelagem de um jogo. Representando um jogo simultâneo: a forma normal ou estratégica. Representando um jogo seqüencial: a forma estendida. Analisando um jogo simultâneo de informação completa: eliminação iterativa de estratégias estritamente dominadas e equilíbrio de Nash. Alguns jogos importantes: A batalha dos sexos; o dilema dos prisioneiros; o jogo do“galinha”. Estratégias mistas. Algumas aplicações importantes do conceito de equilíbrio de Nash: o jogo da localização, o problema dos recursos comuns. Analisando jogos seqüenciais: Equilíbrio de Nash perfeito em subjogos e indução reversa. Ameaças (e promessas) críveis e não-críveis. Analisando jogos repetidos: o paradoxo do dilema dos prisioneiros em jogos repetidos finitos. Equilíbrio perfeito em subjogos em jogos repetidos finitos. O teorema popular e as múltiplas possibilidades de cooperação. Jogos de informação incompleta: O equilíbrio de Nash bayesiano. O modelo de Cournot com informação incompleta. Desenho de mecanismo. O princípio da revelação. Leilões. Leilões de valor comum e a “maldição do vencedor”.

PROGRAMA - Natureza e limites da teoria dos jogos. Definição de um jogo. Jogos em economia e administração. Os limites da teoria dos jogos: a questão da racionalidade. - A Modelagem de um jogo. Representando um jogo simultâneo: a forma normal ou estratégica. Representando um jogo sequencial: a forma estendida. Comparando forma normal e forma estendida. - Analisando um jogo simultâneo de informação completa: O equilíbrio de Nash. Alguns jogos importantes: A batalha dos sexos; o dilema dos prisioneiros; o jogo do “galinha”. - Algumas aplicações importantes do conceito de equilíbrio de Nash: O modelo de Cournot. - Analisando jogos sequenciais: Equilíbrio de Nash perfeito em subjogos e indução reversa - Ameaças (e promessas) críveis e não-críveis. Movimentos estratégicos. Quando a ameaça de monopolizar o mercado é para ser levada a sério? - Jogos de barganha. O modelo de Nash e a análise do poder de barganha. Modelos de barganha não-cooperativos. - Modelos de liderança de quantidade e de preços: as vantagens de ser uma empresa líder. - Analisando jogos repetidos: o paradoxo do dilema dos prisioneiros em jogos repetidos finitos. O teorema popular e as múltiplas possibilidades de cooperação.

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Catálogo de Eletivas – 2011/2º

- Jogos de informação incompleta: O equilíbrio de Nash bayesiano.

BIBLIOGRAFIA FIANI, Ronaldo. Teoria dos Jogos com aplicações em economia, administração e ciências sociais. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2009, 3a edição.

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TÓPICOS EM HISTÓRIA FINANCEIRA Código da disciplina: IEE525 Pré-requisito: Economia Monetária I Prof.: Fernando Carlos G. de Cerqueira Lima ([email protected]) 3ª/6ª- 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 3378 OBJETIVO O objetivo da disciplina é apresentar alguns dos principais temas relativos à história financeira do Brasil desde o período colonial até o início do século XX, comparando-a com a experiência inglesa e a dos Estados Unidos. PROGRAMA 1. Padrões Monetários na Europa nos Séculos XVI−XVIII. Bimetalismo; lei de Gresham; o problema da moeda de troco (“small change”). 2. A Moeda no Brasil Colonial. Circulação monetária e conjuntura econômica; fluxos de prata e de ouro; causas e conseqüências das desvalorizações da moeda; outras moedas mercadorias (açúcar, algodão, etc); comparações com a situação monetária nas colônias americanas. 3. Finanças Privadas e Públicas no Brasil Colonial. Sistema de pagamentos e formas de financiamento; letras de câmbio, contas correntes, etc; financiamento da atividade econômica; financiamento dos gastos públicos. 4. Criação e evolução das instituições bancárias na Europa e nos Estados Unidos. Bancos públicos de depósito (ex: Banco de Amsterdã); bancos privados de emissão de notas; estudos de caso: Banco da Inglaterra e FED. 5. Criação do Primeiro Banco do Brasil. A situação monetária no Brasil no início do século XIX; razões da criação do Banco do Brasil em 1808; atividades do Banco do Brasil (1809−1829); debate sobre os impactos da emissão de notas sobre a taxa de câmbio. 6. Escola Bancária versus Escola Monetária & Papelistas versus Metalistas. O debate sobre emissão monetária na Inglaterra; visões papelista e metalista no Brasil; Free Banking: o caso dos EUA. 7. O Sistema Bancário Brasileiro na segunda metade do séc. XIX. Criação e desempenho do Segundo Banco do Brasil; bancos ingleses; bancos privados de capital nacional; o Encilhamento; a crise de 1900 e a reforma do Banco do Brasil de 1905. 8. Padrão-Ouro: Razões da adoção e experiência nos países centrais e periféricos. Padrão-ouro, política monetária e emissão de moeda fiduciária; debate sobre a adoção do padrão-ouro em diversos países; o caso do Brasil; razões e impactos das crises financeiras internacionais em 1913-14 e em 1929; a atuação dos “bancos centrais” (inclusive do Banco do Brasil) como emprestador de última instância. BIBLIOGRAFIA BROZ, J. Lawrence The International Origins of the Federal Reserve System. Cornell University Press: Ithaca, NY., 1997. [Cap. 2 e 6] CIPOLLA, Carlo M. Money, Prices and Civilization. New York: Gordian Press, 1967. [Cap. 1 a 4] DAVIES, Glyn. 1994. A History of Money from Ancient Times to the Present Day. Cardiff: [CAP. 6]. EICHENGREEN, Barry. A Globalização do Capital: uma História do Sistema Monetário Internacional. São Paulo: Ed. 34, 2000. [Cap. 2 e 3] GALBRAITH, J. K. A Moeda: de Onde Veio Pra Onde Foi. São Paulo: Pioneira, 1997. [Cap. 4, 10 e 11]

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GUIMARÃES, Carlos Gabriel. “O império e os bancos comerciais no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX”. III Congresso Brasileiro de História Econômica, 1999. JOSLIN, David. A Century of Banking in Latin América. London: Oxford University Press, 1963. [Cap. 4 e 7] LIMA, Fernando Carlos G. de C. “A lei de cunhagem de 4 de agosto de 1688 e a emissão de moeda provincial no Brasil (1695-1702)”. Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, 9 (2), 2005. LIMA, Fernando Carlos G. de C. “Uma análise critica da literatura sobre a oferta e a circulação de moeda metálica no Brasil nos séculos XVI e XVII”. Estudos Econômicos. Vol 35, nº 1, 2005. MULLER, Elisa & LIMA, Fernando Carlos G. de C. “Moeda e Crédito no Brasil: breves reflexões sobre os impactos das operações do primeiro Banco do Brasil (1809-1829)”. Anais do IV Encontro de Economistas da Língua Portuguesa. Évora, 2001. MUNDELL, Robert. Uses and abuses of Gresham’s Law in the history of money. Zabreg Journal of Economics n. 2 (1998), pp. 3-38. NEUHAUS, Paulo. História Monetária do Brasil, 1900-1945. Rio de Janeiro: IBMEC, 1975. [CAP. 1 e 2]. REDISH, Angela. Anchors Aweigh: The transation from commodity money to fiat money in the Western Economies. Canadian Journal of Economics, Vol. 26, Nov. 1993. ROLNICK, Arthur, et al. Lessons from a lesser-faire payments system: The Suffolk Banking System (1825-1858). Federal Reserve of Minneapolis. Working Paper 584, 1997. SAES, Flávio Azevedo M. de. Crédito e Bancos no Desenvolvimento da Economia paulista. São Paulo: Instituto de Pesquisas Econômicas/USP, 1986. [CAP. 1]. SCHULZ, John. A Crise Financeira da Abolição. São Paulo: Instituto Fernand Braudel, 1996. SILBER, William L. When Washington Shut Down Wall Street: The Great Financial Crisis of 1914 and the Origins of America’s Monetary Supremacy. Princeton: Princeton UP, 2007. [Introd. e Cap. 1] SOUSA, Rita Martins. Moeda e Estado: Políticas Monetárias e Determinantes da Procura (1688-1797). Série Documentos de Trabalho n. 20. Lisboa: ISEG, 2001. TOPIK, Steven. Capital Estrangeiro e o Estado no Sistema Bancário Brasileiro, 1889-1930. Revista Brasileira de Mercado de Capitais. Vol 5, n. 15, 1979. VELDE, François. Solving the problem of the small change. Chicago FED Letter N. 182.. Federal Reserve Bank of Chicago, Oct. 2002,