3.3. juventude: para que sejam - sbjesus.com.br · bios, para que nenhum grupo fique à margem ......

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DIA 25 DE JULHO BENÇÃO DOS MOTORISTAS E SEUS VEÍCULOS

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Dia 25 De julho benção Dos Motoristas e seus veículos

Página 2 | Esplendor | www.sbjesus.com.br | Junho | 2014

Coordenador: João José de Oliveira - Fotos: Jair MendesTextos: responsabilidade da Paróquia Senhor Bom JesusF: 19 3862.2443 | e-mail: [email protected] nosso site: www.sbjesus.com.brDesign: www.valoremarketing.com.br (F: 3552-1734)

EsplEndoré um jornal informativo da Paróquia Senhor Bom JesusImpresso mensalmente e com circulação gratuita.

1º PLANO DE PASTORAL DIOCESANO (Continuação)

3.3.4. Ações PráticasO Setor Juventude, através de seus coorde-

nadores, deve promover e incentivar ativida-des comuns, trabalhos conjuntos, intercâm-bios, para que nenhum grupo fique à margem da vida pastoral diocesana. Como orientação básica para todos os grupos e movimentos, seguimos o caminho que a Igreja nos propõe:

3.3.4.1. Kerigma: encontro com JesusO primeiro anúncio leva ao encontro de-

cisivo com Jesus que cria uma marca pro-funda na vida do jovem. No jovem apóstolo João, o momento do primeiro contato com o Senhor foi tão marcante que, mesmo muitos anos depois, ele não se esqueceu da hora em que aconteceu: “Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde ele morava e ficaram com ele nesse dia. Eram as quatro da tarde” (Jo 1,39). Esse encontro acontece geralmente por meio de retiros kerigmáticos, que podem ser orga-nizados por paróquia ou por cidade. O Setor Juventude ofereça indicações para que as paróquias possam encontrar organização e pessoal capacitado para conduzir os retiros. Sugere-se a criação de uma equipe diocesa-na para esse fim. A promoção de festivais de música, dança ou teatro, seminários, gin-canas, encontros, são muito oportunos para criar um primeiro laço com os jovens, que de-pois podem ser convidados para uma experi-ência mais profunda, como um retiro, além de serem ainda um espaço para a expressão jovem. São iniciativas louváveis que devem ser promovidas nas paróquias, cidades ou fo-ranias. Assim, cuidamos dos jovens que estão dentro e também atraímos os de fora. Nossa diocese já promove regularmente o AVIVA (retiro de Carnaval), e pretende reativar o DNJ (Dia Nacional da Juventude).

3.3.4.2. Catequese: a luz da féCom o Kerigma, a pessoa “nasce” para a fé.

Com a catequese ela será alimentada e cres-cerá forte. O segundo passo é a formação da juventude, especialmente nos grupos, que de-verão oferecer formação, diálogo, questiona-mento e partilha. O Pároco deve cuidar para que cada grupo tenha um roteiro mínimo formativo, que contemple de forma profunda os temas mais importantes para a juventude, ou promover uma “escola de formação”, pelo menos para os coordenadores dos grupos. Encontros diocesanos, por forania ou por ci-dade para uma formação mais abrangente, podem ser organizados pelo Setor Juventude. O Catecismo da Igreja Católica e o “Youcat” devem ser grandes aliados nesse processo formativo. “Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecis-mo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II” (Bento XVI, in Porta fidei, nº 11). Cuidem

os párocos e formadores, para que os temas “polêmicos” não sejam omitidos. Quando isso acontece é porque se confia mais na pru-dência humana do que na força da Palavra. A verdade cristã, exposta por Cristo e trans-mitida pelo magistério da Igreja, apresenta desafios doutrinais e morais que hoje vão na contracorrente das ideologias e dos critérios éticos das culturas dominantes e seculariza-das. Verdades como a vida depois da morte, a confiança na providência amorosa de Deus, o valor positivo do sofrimento, da cruz ou da austeridade, a necessidade, às vezes, de crer ou de aceitar sem entender os acontecimen-tos mais difíceis da vida, assim como o valor da castidade ou da virgindade, da preser-vação do matrimônio ou da defesa da vida, ainda que em casos extremos, não são hoje afirmações “populares”. Cai-se na tentação de dar “conselhos razoáveis”, mais de acordo com o gosto da opinião pública, privando os jovens do acesso à verdade integral do Evan-gelho, que é muito exigente, mas é a única que liberta realmente. Na verdade integral está o autêntico bem das pessoas e, portanto, sua única felicidade verdadeira.

3.3.4.3. Missão: o amor é expansivo“Deus não nos deu um espírito de covardia,

mas de fortaleza. Portanto, não vos envergo-nheis de dar testemunho de nosso Senhor” (2Tm 1,7-8) Quem teve um encontro com Je-sus e dele se enamorou, sente necessidade de anunciá-lo. A missão exige contato pessoal, por isso os grupos

de jovens devem procurar meios de esta-belecer comunicação com outros jovens. Pro-movendo algumas das atividades já citadas acima, eles evangelizam. Mas pode-se partir para a distribuição de panfletos nas esquinas das cidades ou nos locais onde a juventude se reúne nos finais de semana, por exemplo. O amor também é criativo: um coração jovem enamorado por Jesus saberá criar meios para levá-lo aos outros. Os rostos sofredores dos pobres são rostos sofredores de Cristo. Os jo-vens também devem ser motivados a perce-ber o rosto de Cristo no rosto dos sofredores: as pessoas que vivem nas ruas, os migrantes, os enfermos, os dependentes de drogas, os de-tidos em prisões (cf. DAp nº 407 a 430). Ir ao encontro dos que sofrem e fazer algo útil pelo próximo ajuda os jovens a não desanimarem, a não ficarem fechados sobre si mesmos. Eles podem desenvolver trabalhos em comuni-dades carentes, sociedades beneficentes (tão numerosas no seio da Igreja), escolas, cre-ches, universidades. A Internet deve ser bem aproveitada para a divulgação dos trabalhos, a comunicação entre os grupos e a evangeli-zação, através da criação de sites e das redes sociais. Recomenda-se também o trabalho de intercâmbio com a Pastoral da Educação, para atingir as escolas; com a Pastoral Fa-miliar, para atingir os jovens em suas casas; com a Pastoral Vocacional, para apresentar aos jovens um caminho de entrega total na vida sacerdotal ou religiosa, e também com a

Pastoral da Sobriedade, para um trabalho de prevenção às drogas e ao álcool. As comuni-dades de vida, que atraem tantos jovens, con-quistaram seu espaço na Igreja. Desenvolvem um trabalho de evangelização precioso. Mas cuidem para ter sempre a aprovação do Bis-po em seus trabalhos, viver de acordo com as normas da Igreja e em comunhão com a pas-toral diocesana, sem entrar em conflito com os trabalhos desenvolvidos nas paróquias.

3.3.4.4. Promover o amor à Palavra de DeusSó a Palavra de Deus pode dar sentido aos

jovens que vivem numa sociedade com gran-de confusão ou ausência de valores vitais. É a Palavra que indica o caminho. A leitura orante da Palavra de Deus, com os seus pas-sos, é muito importante. A leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela oração e meditação (cf. Vaticano II in D.V. nº 25; Ben-to XVI in V.D. nº 86). A Palavra de Deus nos mostra que é possível vencer o pecado: “Des-te modo, cercados como estamos por uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo--nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus.” (Hb 12, 1). Nessa nuvem de testemu-nhas, há muitos jovens modelos que entusias-mam na vivência dos valores evangélicos: São Pancrácio, mártir, padroeiro da juventude da Ação Católica na América Latina; São Tarcí-sio; Santa Inês; Santa Luzia; São Luís Gon-zaga; São Domingos Sávio; Santa Teresinha do Menino Jesus; Santa Maria Goretti; Santa Teresa de los Andes, padroeira da juventude da América Latina, etc. No Antigo Testamen-to temos José do Egito, vendido como escra-vo ainda adolescente; Samuel, chamado por Deus em tenra idade; Davi, ungido ainda jo-vem. No Novo Testamento, Marcos, Timóteo e, por excelência, Maria. O Papa Bento XVI, em 09.12.08, ofereceu Nossa Senhora como modelo para os jovens, durante o tradicio-nal ato de veneração que a Cidade de Roma celebra todos os anos diante do monumento dedicado à Virgem na Praça da Espanha. O Papa propôs Maria como “mãe amorosa para os jovens”, e pediu sua intercessão para que estes “tenham o valor de ser ‘sentinelas da manhã’, assim como para todos os cristãos, para que sejam alma do mundo nesta época difícil da nossa história.” Que o exemplo e a experiência de Deus destes jovens sejam para nossa Diocese o estímulo concreto para que se lancem à aventura da santidade!

3.3. JUVENTUDE: PARA QUE SEJAMDISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS DE JESUS CRISTO

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Horários de Missas

MATRIZ SENHOR BOM JESUS

Praça Itapira, 111 - Mirante

2ª a 6ª feira - 19h

6ª feira - Adoração ao Santíssimo às 18h

Sábado - Missas às 15h e 19h30min

Domingo - Missa às 8h15min

Toda 1ª sexta-feira do mês Missa do Sagra-do Coração de Jesus

Terço dos Homens – Toda terça-feira às 19h30min.

Todo dia 18 - Missa às 15h para as famílias que recebem a visita da Capelinha da Mãe Rainha em sua casa.

Às quartas-feiras Missa e Novena de Nossa Senhora com Benção aos Enfermos

Confissões de 3ª a 6ª feira das 9h às 11h

CApElA dE SANTO ANTôNIO

Todo dia 13 – Mis-sa e Benção dos Pães as 6h30min na Capela de San-to Antônio, Rua Antonio Pio Brito, 50 – Jd. Mirim--Guaçu.

SEMINáRIO N. S. dE FáTIMA - TOR

Rua Retirada da Laguna, 165 - Mirante

De 2ª à 6ª Missa às 6h20min

Domingo - Missa às 19h30min

CApElA SAgRAdO CORAçãO dE JESUS

1ª sexta-feira do mês - missa às 20h30min do Sagrado Cora-ção de Jesus.

Capela S. C. Jesus – R. Jamil André, 148 – Par-que do Estado – M. Mirim

No último dia 16 de Junho a Paróquia Se-nhor Bom Jesus recebeu a visita da Imagem de Nossa Senhora do Caravaggio. Essa imagem esta peregrinando as paróquias onde atuam as equipes do Encontro de Casais com Cristo, em prepara-ção para XVI Congresso da Região Sul ECC.

Um breve relato da história de Caravag-gio: A cidade de Caravaggio, terra da aparição, se encontrava nos limites dos estados de Milão e Veneza e na divisa de três dioceses: Cremona, Milão e Bérgamo. Ano de 1432, época marcada por divisões políticas e religiosas, ódio, here-sias, batida por bandidos e agitada por facções, traições e crimes. Além disso, teatro da segunda guerra entre a República de Veneza e o ducado de Milão, passou para o poder dos venezianos em 1431. Pouco antes da aparição, em 1432, uma batalha entre dois estados assustou o país. Neste cenário de desolação, às 17 horas da segunda--feira, 26 de maio de 1432, acontece a aparição de Nossa Senhora a uma camponesa. A história conta que a mulher, de 32 anos, era tida como piedosa e sofredora. A causa era o marido, Fran-cisco Varoli, um ex-soldado conhecido pelo mau caráter e por bater na esposa. Maltratada e humilhada, Joaneta colhia pasto em um prado próximo, chamado Mezzolengo, distante 2 Km de Caravaggio. Entre lágrimas e orações, Joaneta avistou uma senhora que na sua descrição pa-recia uma rainha, mas que se mostrava cheia de bondade. Dizia-lhe que não tivesse medo, man-dou que se ajoelhasse para receber uma grande mensagem. A senhora anuncia-se como “Nossa Senhora” e diz: “Tenho conseguido afastar do

povo cristão os merecidos e iminentes casti-gos da Divina Justiça, e venho anunciar a Paz”. Nossa Senhora de Caravaggio pede ao povo que volte a fazer penitência, jejue nas sextas-feiras e vá orar na igreja no sábado à tarde em agrade-cimento pelos castigos afastados e pede que lhe seja erguida uma capela. Como sinal da origem divina da aparição e das graças que ali seriam dispensadas, ao lado de onde estavam seus pés, brota uma fonte de água límpida e abundante, existente até os dias de hoje e nela muitos do-entes recuperam a saúde. Joaneta na condição de porta-voz, leva ao povo e aos governantes o recado da Virgem Maria para solicitar-lhes – em nome de Nossa Senhora – os acordos de paz. Apresenta-se a Marcos Secco, senhor de Cara-vaggio, ao Duque Felipi Maria Visconti, senhor de Milão, ao imperador do Oriente, de Cons-tantinopla, João Paleólogo, no sentido de unir a igreja dos gregos com o Papa de Roma. Em suas visitas, levava ânforas de água da fonte Sagrada, que resultavam em curas extraordinárias, prova de veracidade da aparição. Os efeitos da mensa-gem de paz logo apareceram. A Paz aconteceu na Pátria e na própria igreja. Até mesmo Fran-cisco melhorou nas suas atitudes para com a es-posa Joaneta. Sobre ela, após cumprida a missão de dar a mensagem de Maria ao povo, aos es-tados em guerra e à própria Igreja Católica, os historiadores pouco ou nada falam. Por alguns anos foi visitada a casa onde ela morou que, com o tempo desapareceu no anonimato. Nossa Se-nhora do Caravaggio, Rogai por nós!

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MÊS DE JULHO

Caso seu aniversário não seja divulgado neste informativo entre em contato com a secretaria da Igreja para atualizar suas informações. Você que deseja pagar seu dízimo através de boleto bancário fale conosco 3862-2443.

Dia 01 DIRCEU JOSÉ TAGLIAFERRO

MARIA ELEONORA DA S. LIMA

PAULO EDUARDO SANTOS

Dia 02 ABIGAIL DOVIGO

ANÁTALI LÚCIA DE FARIA

GEOVANA COLLA

Dia 04 ANA IZABEL O. CAVALHERI

HELIO CAVALHERI

Dia 06 CARMEM LUCIA PEREIRA GUARNIERI

FRANCI APARECIDA MANARA

MARIA JOSÉ PIOVESANA WISCHI

Dia 11 NELSON CORSINI

Dia 12 CELINA DO C. S. PIOVESANA

Dia 14 DIVANIR ZULIANI FERREIRA

MARIA JÚLIA PORTO PIERONI

Dia 15 GERSON DE SOUZA FERREIRA

FREI ROGÉRIO DE SOUZA CORREIA

Dia 16 MARIA DO CARMO CAVALHERI

Dia 19 JOSÉ RODRIGUES DE M. FILHO

Dia 23 LENI ALVES DOS SANTOS OLIVEIRA

Dia 24 MARIA DE FÁTIMA SANTOS INÁCIO

Dia 25 ANTONIO GUARNIERI

VANICE LIMA COSTA

Dia 27 THIAGO DIAS FARIA

Dia 28 LUCIA HELENA SALVATO

ONDINA B. RIMOLI

Dia 29 FAUSTINA QUAGLIO

KATIA APARECIDA B. R. CAVALHERI

Dia 30 ROGERIO JOSÉ DE ANDRADE

Maio Junho

Matriz Sr. Bom Jesus 5.286,00 6.396,00

Santo Antonio 860,00 680,00

Mirim 154,50 56,00

S. Coração de Jesus 1.578,00 350,00

Total 7.878,50 7.482,00

DeMonstrativo Dos DíziMos Da Paróquia senhor boM jesus.

Artigos rEligiosos

secretaria da paróquia sr. Bom Jesus

Praça Itapira, 25 - MiranteMogi Mirim - SP

Tel: [email protected]

IMagenS - TerçoSbIblIaS - lIvroS - velaS

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A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA Marcio Mota

14º. DOMINgO DO TEMPO COMUM 6 DE JULHO

No tempo a que se refere a Primeira Lei-tura, o povo de Deus vivia sob o domínio de reis estrangeiros. Este povo alimentava um anseio por liberdade e vida – libertação do jugo estrangeiro, soberania da nação, me-lhores condições de vida e paz.

O texto da Liturgia deste domingo (Zc 9,9-10) é um convite ao povo para que se alegre, anunciando que Deus vai enviar--lhes um rei justo para defender o direito dos pobres. Este rei será vitorioso contra a injustiça – um rei humilde, que não virá montado num cavalo possante, próprio para a guerra, como os cavalos dos domi-nadores. Mas virá montado num jumen-tinho, como um rei pacífico e pacificador, para trazer vida e paz para seu povo. Ele eliminará os carros de guerra, desmante-lará os poderes que dominam pela força das armas, os quais se impõem pela opres-são e alimentam a injustiça. Este rei jus-to e humilde virá não só para Israel, mas para todos os povos. Seu domínio será uni-versal, trazendo vida e paz para todos.

O Evangelho de Mateus mostra que a realização dessa profecia de Zacarias se realiza na pessoa de Jesus. É ele esse rei que veio com o poder do Pai para trazer ao mundo a salvação. Com mansidão e hu-mildade de coração, Jesus convida a todos a abraçar o projeto de vida nova que ele recebeu do Pai. Este projeto foi recusado pelos sábios e inteligentes – pela elite cul-tural e religiosa de seu tempo, mas encon-trou acolhida no coração dos pobres e hu-mildes. Por isso Jesus louva o Pai.

Os escribas (sábios e inteligentes) im-punham sobre o povo humilde (os peque-ninos) o fardo pesado da lei – normas e prescrições, preceitos humanos, difíceis de serem cumpridos, um fardo insupor-tável. Chamavam o povo de “maldito”, por não conseguirem cumprir todos esses preceitos.

Jesus contesta o valor dessas leis discri-minatórias contra os pobres. Ele que conhe-ce o Pai, pois tudo lhe foi entregue pelo Pai, revela que a lei que Deus quer é a miseri-córdia e o amor. Deus é misericórdia e está junto dos pobres, dos pequeninos e pecado-res, e lhes oferece o seu perdão e os convida a um novo modo de viver – na justiça, na misericórdia e no amor que procedem dele e do Pai: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso de vossos fardos, e eu vos darei descanso ... Pois meu jugo é suave e meu fardo leve” (Evangelho: Mt 11,25-30).

Na Segunda Leitura (Rm 8,9.11-13) São Paulo ensina que quem vive segundo

a carne, morrerá, mas quem vive pelo es-pírito, viverá.

Viver segundo a “carne” é viver a exis-tência humana limitada, pautada em crité-rios puramente humanos, fechados no ego-ísmo e na autossuficiência, participando ativa e passivamente de juízos e proveitos injustos, negando o projeto de Deus. Quem vive assim está longe de Deus.

Viver segundo o espírito é passar do egoísmo à doação. É adotar os critérios da vida nova em Cristo, que foi vivifica-do pelo Espírito em sua ressurreição. É assumir em sua vida as opções de vida de Jesus Cristo para trazer à humanidade a vida que Deus deseja para todos, elimi-nando a injustiça e a morte. Quem vive segundo o espírito será transfigurado pelo Espírito, viverá na felicidade divina, a vida em Deus.

“Quem se entrega à vida segundo a carne morre com a carne, vale dizer, se frustra definitivamente: é uma semente que jamais vai germinar; é um botão que jamais vai se abrir; é uma espiga que ja-mais será segada para ser o trigo bom de Deus. Viverá na morte. Mas quem vive segundo o espírito vive como espírito e mergulha na Fonte de toda a vida, em Deus”. (Leonardo Boff)

Salmo responsorial: “Bendirei, eterna-mente, vosso nome, ó Senhor”. (Sl 144)

15º. DOMINgO DO TEMPO COMUM13 DE JULHO

O profeta Isaías alimenta a esperança do povo exilado na Babilônia, falando da fidelidade de Deus à sua palavra. A Palavra de Deus é como a chuva e a neve, que des-cem do céu, irrigam e fecundam a terra. A Palavra de Deus é criadora, gera vida e li-bertação. Cumpre sua vontade eterna.

O povo que vive no exílio, numa situ-ação de morte, bem pior que a terra ári-da, será fecundado pela Palavra e voltará novamente à vida, pois Javé é um Deus libertador (Primeira Leitura: Is 55,10-11).

A verdadeira libertação se realiza por meio de Jesus Cristo, “o Verbo (palavra) que se fez carne (homem) e habitou entre nós”. O Evangelho (Mt 13,1-23) apresenta Jesus como o semeador que lança as sementes do Reino de Deus – que traz liberdade e vida, a salvação, para toda a humanidade.

A mensagem de Jesus encontrava re-jeição das forças contrárias ao projeto de Deus, representadas por aquelas pessoas que não se abriam ao Espírito – que cria o mundo novo. Jesus as compara ao terre-no ressequido das beiras das estradas, ao solo pedregoso e aos espinheiros, onde as sementes do Reino de Deus não poderão

germinar e frutificar. Mas a Palavra de Deus é força geradora de vida, está des-tinada a dar frutos. Ela cai também em terra boa e produz muito fruto.

A semente tem em si todos os germes de vida. Assim a Palavra de Jesus. Seus ensinamentos, sua prática de justiça, levam à vida – são semente que produz frutos quando encontra terra boa. Jesus, então, lança o desafio: se queremos ser cristãos, missionários e construtores do Reino, importa que preparemos o chão de nossos corações para que a Palavra de Cristo penetre no chão de nossas vidas e seja força libertadora e transformadora de nossas pessoas e da sociedade em vista do Reino de Deus, a vida em abundância para todos.

Mas que tipo de terreno somos nós? Quais os obstáculos que pomos à Palavra? Criamos obstáculos à Palavra de Deus - quando, pela incredulidade, insensibili-dade de nosso coração e superficialidade de nossa opção; quando, pelo desânimo diante dos conflitos e dificuldades; quan-do, pelas “preocupações do mundo e ilu-são da riqueza – não permitimos que a Palavra de Deus penetre no profundo de nossa existência e confira verdadeiro sen-tido para nossa vida, como a chuva do céu que cai no chão e faz a semente frutificar.

A Segunda Leitura (Rm 8,18-23) abor-da a tensão em que vive a humanidade e o próprio universo. A criação e os filhos de Deus aguardam ansiosos a libertação, o mundo novo – em meio a sofrimentos, como a mulher em dores de parto. Mas o sofrimento do tempo presente não é es-téril para o cristão, pois têm seus olhos voltados para o futuro, a transformação e libertação definitivas – “a glória que deve ser revelada”. Pois os seguidores de Cristo possuem desde já os primeiros frutos do Espírito. Mas o Espírito não gera vida sem a nossa participação, sem o nosso esforço. Por isso, é preciso passar pelas dores de parto para gerar e dar à luz constantemen-te a realidade nova do Reino de Deus.

Salmo responsorial: “A semente caiu em terra boa e deu frutos”. (Sl 64)

16º. DOMINgO DO TEMPO COMUM20 DE JULHO

A Primeira Leitura (Sb 12,13.16-19) en-sina que o poder e a grandeza de Deus se mostram na sua benignidade e capacida-de de perdoar. Ele é todo-poderoso, mas sua força é princípio de justiça – sua justi-ça o faz ser indulgente e bom para com to-dos. Ele mostra a sua força a quem não crê, corrigindo o atrevimento de seu povo (os que conhecem) que não vive seu amor di-

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A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA Marcio Mota

gênito. Em seu Filho, Jesus, todos somos filhos de Deus, fazendo com que o mundo seja uma grande fraternidade, com um único Pai, Deus.

Salmo responsorial: “Como eu amo, Se-nhor, a vossa lei, vossa palavra!” (Sl 118)

vino, julgando e discriminando os pagãos.Ele tem poder, mas julga e governa com

clemência, revelando-se mais humano que os seres humanos. Sua pedagogia, que ofe-rece generosamente o perdão e vida para todos, não fazendo distinção entre povos e raças, ensina as pessoas a se tornarem ver-dadeiramente humanas.

O Evangelho (Mt 13,24-43) fala também da generosa paciência de Deus, que espera o tempo certo da colheita para, só então, re-colher o trigo no celeiro e arrancar o joio para ser queimado.

O Reino de Deus está presente numa so-ciedade conflituosa, no mundo onde coexis-tem bons e maus, justos e injustos. No meio do trigo (justos) está o joio (injustos). Como poderá o Reino de Deus crescer em meio à injustiça e maldade dos homens? Jesus en-sina que é imprudente arrancar apressada-mente o joio, pois junto com ele poderia ser arrancado também o trigo. No coração de Deus há lugar para todos, também para os pecadores. A eles Deus concede tempo para que seu pecado seja transformado em arre-pendimento e conversão. Todavia, não con-temporiza com aqueles que persistem no caminho do mal. Como o joio seu destino é o fogo. Outra é a sorte dos justos: “brilharão como sol no reino de seu Pai”.

A justiça do Reino, que parece impoten-te diante das poderosas estruturas injustas do mundo, triunfará sobre o mal. Isto por-que, na verdade, o agir de Deus tem uma humilde aparência (grão de mostarda), mas provoca o milagre do crescimento do Reino. Sua obra permanece oculta, como o fermento na massa, mas tem no seu in-terior o poder de transformar, levantar, fazer crescer a humanidade, fermentar a sociedade e o mundo.

Na Segunda Leitura (Rm 8,26-27) São Paulo, relembrando que toda a criação e os filhos de Deus anseiam por libertação, ensi-na que é o Espírito que guia a Comunidade, indicando o caminho para a salvação: “Pois não sabemos o que pedir e como pedir”. E o Espírito que conhece o ser de Deus e o coração humano – conhece os desígnios de Deus e os anseios profundos da humanida-de – “vem em socorro de nossa fraqueza” e “intercede em nosso favor”. Ele é quem guia nossos caminhos para a vontade de

Deus. Ele nos faz ser santos. O importan-te é que lutemos contra a autossuficiência de nosso espírito e nos deixemos envolver pelo Espírito Santo de Deus.

Salmo responsorial: “Ó Senhor, vós sois bom, sois clemente e fiel!” (Sl 85).

17º. DOMINgO DO TEMPO COMUM 27 DE JULHO

Salomão que herdara o trono de seu pai, o rei Davi, consciente de suas limitações e incapacidades, pede a Deus não riqueza e vida longa, mas sabedoria para decidir acertadamente, distinguindo entre o bem e o mal, a fim de governar seu povo com jus-tiça. E Deus lhe concedeu “um coração sá-bio e inteligente” (1ª. Leitura: 1Rs 3,5.7-12).

O Evangelho retoma o tema da sabedo-ria, dando-nos a lição de que devemos in-vestir tudo naquilo que é mais importante, que tem valor absoluto – a opção pelo Reino de Deus. O Reino de Deus é comparado a um tesouro de valor incalculável, a uma pé-rola preciosa, pelos quais vale a pena arris-car tudo. Paga a pena desembaraçar-se ale-gremente de tudo para tomar posse do bem absoluto que é a justiça do Reino de Deus.

Optar pelo Reino de Deus é fazer um in-vestimento para sempre. Só os peixes bons é que serão recolhidos. Aqueles que perse-verarem em seu discernimento, fazendo opção definitiva pelo Reino de Deus, é que serão acolhidos na vida eterna.

O desejo de poder e riqueza gera e au-menta na humanidade o caos do sofrimen-to e da morte. A vontade de Deus é que façamos opção pelo valor absoluto de seu Reino – a justiça, a fraternidade e amor, a vida em abundância para todos. Foi por este Reino que Jesus veio ao mundo, mor-reu e ressuscitou (Evangelho: Mt 13,44-52).

Na Segunda Leitura (Rm 8,28-30) São Paulo ensina que Deus, por seu amor, em seu projeto de vida e salvação, planejou a humanidade segundo o protótipo que é seu Filho querido. Quis que todos se assemelhas-sem a Jesus Cristo. E assim fez, coroando sua obra – glorificando em Jesus aqueles que es-colheu, contemplando-os com seu amor.

É preciso que tomemos consciência de que Deus fez de nós uma obra de arte, pois nos criou à imagem de seu Filho Uni-

ASSOCIAçãO

Jesuino Marcos Maguila

Rua Trinta e Oito, 925Parque das Laranjeiras

CEP 13802-356 - Mogi Mirim/SP

Colabore com as crianças, ajude a tirar o menor da rua, com escola,

alimentação, formação ética e moral.Doando nota Fiscal Paulista,

inscrevendo o CnPJ da instituição.CnpJ: 10.297.862/0001-81

Bryan Vieira da Silva Gabriel Pires dos Santos

Helena Guidi MarçalIgor Miguel Fernandes

Manuella Vitória de Souza LeiteMiguel Silva Pires de SouzaNicole Beatriz Faria da Silva

Paulo Zeferino JannuzziSophia Vitoria da Silva Boveloni

Receberam o Sacramentodo Batismo no mês de Junho

Veja as fotos do batizado acessando:www.sbjesus.com.br

Palavra da Salvação!

Julho | 2014 | Esplendor | www.sbjesus.com.br | Página 7

“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, Tome a sua cruz e me siga” (Mt 8,34).

Vida comunitária, trabalho em equipe, partilha de bens, de dons e de talentos, assim é o trabalho dos jovens acólitos e seus pais na busca de recursos financeiros para a viagem missionária a Manaus, proposta pelo Pároco Frei Rogério. O que mais encanta é o modo de lidar com o povo. Alegria, acolhimento, simpli-cidade, carinho com aqueles que se aproximam para consumirem seus doces e salgados. Exem-plo de amor doação, amor amizade, de carida-de, amor prestativo que nos descreve São Paulo em sua primeira carta aos Coríntios. Exemplo de disponibilidade para as coisas mais difíceis. O Papa Francisco diz que “a vida missionária é colocar-se à disposição. Que o missionário vai adiante, levando sempre a Palavra de Deus”. Ide sem medo para servir. Por isso creio também, que sejam muito oportunas as palavras de Íta-lo Gastaldi em seu livro educar e evangelizar na pós modernidade. “É preciso que os jovens percebam tudo isto como próprio característica de um grupo de acolhidos, diferentes dos outros jovens, não vivendo em grupos fechados, mas inserindo-se como igreja doméstica na comuni-dade local e na igreja universal, afinal a igreja não é comunidade de comunidades? ” Dia 18 se aproxima, é chegada a hora! Vocês que disseram sim ao convite do Frei Rogério, que se empe-nham ao máximo na busca de recursos, voem como missionários respectivos, anunciadores da paz, da esperança, do amor e da misericór-dia. Retornem no dia 27 mais enriquecidos da graça de Deus, felizes pela experiência religiosa que viveram. Paz e Bem!

José Roberto Bruno

Pastoral da Pessoa

Idosa

ConferênCia Senhor Bom JeSuS

Horário das reuniões em julho: dias 7 e 21, às 19h30min, no salão paroquial da Igreja Bom

Jesus do Mirante.

1. Por que foi chamada de Ordem da Pe-nitência?

Porque seus membros se comprometiam a uma profunda conversão, isto é, a uma radi-cal mudança de vida, ao uso de um hábito penitencial e levavam uma vida mais rigo-rosa, quanto aos jejuns, orações e frequência aos sacramentos, do que o cristão comum. Na conversão diária estavam presentes: a mortificação e o uso moderado dos bens materiais.

2. Posteriormente esta Ordem recebeu ou-tros nomes?

Sim. Em 1230, o Papa Gregório IX chamou-a de Terceira Ordem de São Francisco. Duran-te séculos ficou conhecida como Ordem Ter-ceira. Em 24 de junho de 1078, o Papa Paulo VI aprovou a Regra renovada, introduzindo o nome atual: ORDEM FRANCISCANA SE-CULAR.

3. Quem é chamado a ingressar na Ordem Franciscana Secular?

Todos os cristãos e cristãs que, em virtude de sua vocação, quiserem viver, em plenitude, as promessas do batismo, ajudando-se mutua-mente, através da vida em Fraternidade.

Venha participar conosco:Dia 18/07 às 20horas no Seminário,

teremos leitura orante da Bíblia e dia 25/07, teremos formação.

A ORDEM FRANCISCANA

SECULAR

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