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32º FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE 23/07 A 02/08 DE 2014 INFORMAÇÕES PARA A I MPRENSA

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32º FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE 23/07 A 02/08 DE 2014

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

ÍNDICE

O EVENTO................................................................................................................... 02

CIAS CONVIDADAS – NOITE DE ABERTURA............................................................... 03

CIAS CONVIDADAS – NOITE DE GALA........................................................................ 05

ESTÍMULO MOSTRA DE DANÇA................................................................................. 07

SELETIVA...................................................................................... .............................. 11

MOSTRA COMPETITIVA....................................................................... ....................... 12

NOITE DOS CAMPÕES.............................................................................. .................. 13

MEIA PONTA............................................................................................................... 14

PALCOS ABERTOS...................................................................................................... 15

SEMINÁRIOS DE DANÇA............................................................................................. 16

CURSOS E OFICINAS................................................................................................... 17

FEIRA DA SAPATILHA................................................................................................. 19

VENDA DE INGRESSOS...................................................................... .........................20

NÚMEROS DO FESTIVAL............................................................................................ 21

PATROCINADORES..................................................................................................... 21

ORGANIZAÇÃO.............................................................................. ............................. 22

HISTÓRICO................................................................................................................. 24

ASSESSORIA DE IMPRENSA........................................................... ............................ 29

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O EVENTO

Festival de Dança de Joinville inova na programação de 2014 O maior festival de dança do mundo chega a sua 32ª edição com novidades na

estrutura e na formatação dos eventos que integram sua programação. Em função da realização da Copa do Mundo no Brasil, o calendário do evento foi alterado para ter início na terceira semana de julho, no dia 23, e se estende até 02 de agosto, mantendo os 11 dias de evento. Mesmo com a mudança de datas, a participação dos grupos já está garantida para esse ano, fato que se constata em função do aumento de 15 % no número de inscritos, em relação a 2013, no processo de seleção para a Mostra Competitiva, Meia Ponta e Palcos Abertos, chegando a 2.461 coreografias inscritas em 2014.

Essa mudança no cronograma do evento motivou a Coordenação do Festival a inovar em 2014 também na venda dos ingressos, que em edições anteriores, começavam a ser comercializados apenas no final de junho. Esse ano, as vendas começam já em abril, com atendimento exclusivo para Sócio Mais, no período de 03 a 09 de abril; e venda para o público em geral a partir de 11 de abril. A venda pela internet será feita de abril a julho pelo link disponível na página do evento. Já a bilheteria física terá o seguinte cronograma: 11 a 13 de abril – na Bilheteria do Centreventos Cau Hansen, das 13h às 21h. 14 de abril a 15 de julho – no Instituto Festival de Dança, primeiro andar do Centreventos Cau Hansen, de segunda a sexta, das 10h às 17h. 16 de julho a 02 de agosto – na Bilheteria do Centreventos Cau Hansen, das 13h às 21h.

As mudanças propostas pela coordenação e pela Curadoria Artística do evento envolvem também a alteração no formato das Noites Competitivas, que neste ano passam a ter apresentações de dois gêneros distintos tanto na primeira parte da noite, como no segundo momento, após o intervalo. O objetivo é proporcionar uma integração ainda maior entre participantes e plateia, motivando bailarinos e apreciadores de gêneros específicos de dança a também assistirem as apresentações de outros estilos.

Outra inovação que irá proporcionar mais visibilidade aos grupos e escolas que consolidaram sua trajetória ao longo dos anos, participando do Festival de Joinville, é a transformação da “Mostra Contemporânea de Dança” na “Estímulo Mostra de Dança”, que vai apresentar, no Teatro Juarez Machado, espetáculos completos de quatro grupos bem conhecidos do público do Festival: Sheilas Ballet, de Piedade (SP), Especial Academia de Ballet, de São Paulo (SP), Cia. de Dança Vera Passos, de Fortaleza (CE) e Cia. Matheus Brusa, de Caxias do Sul (RS). Esses grupos, além de receberem uma ajuda de custo, contam também com a orientação e assessoria artística de profissionais renomados, indicados e contratados pelo Festival de Dança.

Num ano em que a DANÇA conquista um reconhecimento especial junto à comunidade joinvilense, ao ser escolhida como principal ícone da cidade em pesquisa realizada pela RBS TV em março, durante as comemorações do aniversário de Joinville, o Festival de Dança de Joinville mostra sua total capacidade de se reinventar e oferecer à

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comunidade e aos visitantes uma programação moderna, dinâmica e diversificada, capaz de atrair e envolver pessoas com os mais diferentes perfis. CIAS CONVIDADAS

Grupo Corpo apresenta sua brasilidade na Noite de Abertura

A Noite de Abertura (23/07) do Festival de Dança detse ano terá um gostinho bem brasileiro, temperado com o talento internacionalmente reconhecido do Grupo Corpo, de Belo Horizonte (MG), que vai apresentar as peças ONQOTÔ e PARABELO, criações do coreógrafo Rodrigo Pederneiras. Fundado em 1975, o Grupo Corpo estreou no ano seguinte o seu primeiro espetáculo: Maria Maria, com música de Milton Nascimento, roteiro de Fernando Brant e coreografia do argentino Oscar Araiz. Nessas mais de três décadas de trajetória, a companhia encantou plateias no mundo todo e mantém em seu repertório 15 obras com caligrafia e vocabulário coreográfico inconfundíveis.

Onqotô trata da perplexidade e a inexorável pequeneza do “Homem” diante da vastidão do “Universo”, foi o trabalho que, em 2005, marcou as comemorações dos 30 anos de atividade da companhia. A obra está sendo remontada pela companhia e essa nova versão terá estreia no Festival de Joinville.

Assinada por Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, a trilha sonora tem como ponto de partida uma bem-humorada discussão sobre a “paternidade” do Universo. De um lado, estaria a teoria do Big-Bang, a grande explosão primordial, cuja expressão consagrada pela comunidade científica mundial parece atribuir à cultura anglo-saxônica dominante a criação do Universo; e, de outro, uma máxima espirituosa formulada pelo genial dramaturgo (e comentarista esportivo) Nelson Rodrigues sobre o clássico maior do futebol carioca, segundo a qual se poderia inferir que o Cosmos teria sido ‘concebido’ sob o signo indelével da brasilidade: “O Fla-Flu começou quarenta minutos antes do nada”.

ONQOTÔ – Foto de JOSE LUIZ PEDERNEIRAS

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Na coreografia, verticalidade e horizontalidade, caos e ordenação, brusquidão e brandura, volume e escassez se contrapõem e se superpõem, em consonância (e, eventualmente, em dissonância) com a trilha musical, desvelando significados, melodias e ritmos que subjazem ao estímulo sonoro. O cenário do espetáculo é assinado por Paulo Pederneiras e o figurino por Freusa Zechmeister.

Em Parabelo, Rodrigo Pederneiras apresenta àquela que ele mesmo define como a “a mais brasileira e regional” de suas criações. A inspiração sertaneja e a transpiração pra lá de contemporânea da trilha, composta por Tom Zé e José Miguel Wisnik, se integram aos cantos de trabalho e devoção, a memória cadenciada do baião e a um exuberante e onipresente emaranhado de pontos e contrapontos rítmicos, de onde emerge uma escritura coreográfica que esbanja jogo de cintura e marcação de pé.

No cenário, a estética dos ex-votos de igrejas interioranas inspira Fernando Velloso e Paulo Pederneiras na composição dos dois painéis, de 15m X 8m, que dão sustentação cenográfica ao espetáculo, que tem figurinos criados por Freusa Zechmeister e exploram a intensidade das cores, velada por um tule negro e revelada somente no espaço exíguo e imperativo das sapatilhas; e criam o jogo de luz e sombra que veste os bailarinos na primeira parte de PARABELO, enquanto que, na reta final e explosiva do balé, as malhas se libertam do véu, alardeando a temperatura jubilosa e alta de suas cores.

PARABELO – Foto de JOSE LUIZ PEDERNEIRAS

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CIAS CONVIDADAS

Balé da Cidade de São Paulo apresenta na Noite de Gala obras de coreógrafos da Espanha, Argentina e Itália

Na Noite de Gala (28/07) do Festival de Dança deste ano o Balé da Cidade de São

Paulo, sob a direção artística de Iracity Cardoso, apresenta um programa composto por três peças coreográficas de renomados criadores da cena internacional da dança contemporânea: Uneven, do espanhol Cayetano Soto; Bando Neon, do argentino Luis Arrieta; e Cantata, do italiano Mauro Bigonzetti.

Criado em 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal, o grupo tinha como proposta inicial acompanhar as óperas do Theatro Municipal e apresentar obras do repertório clássico. Pouco tempo depois, em 1974, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea e, a partir daí, tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem e mostrar ao público um elenco afinado. Ao longo de quatro décadas de trabalho, o Balé da Cidade de São Paulo apresentou 201 obras coreográficas, sendo 170 trabalhos originais criados para a companhia; realizou apresentações em 15 países e 75 cidades diferentes; e recebeu em seu elenco 325 bailarinos contratados e 18 convidados.

A obra que abre o programa que o Balé da Cidade de São Paulo vai apresentar na Noite de Gala do Festival é Uneven (Desigual), criada por Cayetano Soto, artista conhecido por suas coreografias extremamente técnicas, complexas e imprevisíveis, que vão em direções inesperadas e exploram o sentimento de estar fora do eixo. Soto criou para esta peça um desenho de palco que é em si desigual, com um dos cantos levantado, para ilustrar esse sentido (ou sentimento) de desequilíbrio físico. Sua obra, especialmente os duetos, não são apenas frenéticos, agitados e tão persistentemente agressivos, mas também extremamente pessoais. A música de Uneven é de David Lang – World to Come II, III, IV, e a coreografia tem remontagem de Mikiko Arai, com assistência de Kênia Genaro e Suzana Mafra. A criação de iluminação é de Seah Jornson e de figurino de Nette Joseph.

Uneven - Foto de Joao Mussolin

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Em Cantata, segunda peça que integra o programa da Noite de Gala, o que será apresentado no palco do Centreventos Cau Hansen será uma explosão coreográfica, composta pelas típicas cores vibrantes do Sul da Itália. Na coreografia, de Mauro Bigonzetti, os gestos apaixonados e viscerais evocam um tipo de beleza selvagem do Mediterrâneo. Uma dança instintiva e vital que explora as várias facetas da relação entre homem e mulher: sedução, paixão, brigas, ciúme. Cantata homenageia a cultura italiana e a tradição musical, uma obra popular no sentido mais elevado do termo. Inclui música italiana de 1700 e 1800, que vão de canções de ninar até Pizziche Salentina e serenatas Napolitanas. A remontagem desse trabalho é assinada por Roberto Zamorano, com assistência de Kênia Genaro, Roberta Botta e Suzana Mafra. A iluminação é de Carlo Cerri e os figurinos criados por Helena de Medeiros, com produção de Madalena Machado.

A terceira obra escolhida para compor essa noite é Bando Neon, do coreógrafo Luis Arrieta, com música de Astor Piazzolla (Concierto para Bandoneon), e está em fase final de montagem, com estreia prevista para o mês de maio. Argentino natural da cidade de Buenos Aires, Luis Arrieta radicou-se em São Paulo em 1974, e já é um consagrado colaborador do Festival de Joinville, tendo apresentado no evento, no ano passado, o espetáculo “Tango aDeus”, na Mostra Contemporânea de Dança; além de ter sido jurado e professor do evento em diversas edições.

CANTATA – Foto de Sylvia_Masini

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ESTÍMULO MOSTRA DE DANÇA

Estímulo Mostra de Dança apresenta trabalhos de quatro grupos participantes do Festival de Dança

Um dos grandes princípios norteadores do Festival de Dança de Joinville está em

fomentar e proporcionar o desenvolvimento de estudantes, escolas, grupos e profissionais de dança. Pensando nisso, a curadoria do evento inova em 2014, transformando a Mostra Contemporânea de Dança em uma mostra coreográfica, voltada a participação de grupos que têm uma relação contínua de participação no evento e que já tenham sido premiados nas últimas edições da Mostra Competitiva. Vale lembrar que a Mostra Contemporânea de Dança, quando foi criada em 20o1, tinha como objetivo fomentar e proporcionar um espaço cênico para coreógrafos e grupos de dança contemporânea pouco conhecidos no cenário da dança. Com o tempo, a Mostra ganhou corpo, conquistou um importante espaço na agenda das companhias e passou a ter em sua programação um maior número de companhias com trabalhos já reconhecidos pelo público. A primeira edição da Estímulo Mostra de Dança será realizada no Teatro Juarez Machado e contará com a participação de quatro grupos: Sheilas Ballet, de Piedade (SP), Especial Academia de Ballet, de São Paulo (SP), Cia. de Dança Vera Passos, de Fortaleza (CE) e Cia. Matheus Brusa, de Caxias do Sul (RS). Esses grupos, além de receberem uma ajuda de custo para viabilizar a montagem das produções, contam também com a orientação e assessoria artística de profissionais renomados, indicados e contratados pelo Festival de Dança. No caso do grupo clássico paulista, Especial Academia de Ballet, o trabalho está a cargo de Iracity Cardoso; no suporte ao espetáculo da Sheilas Ballet está a sapateadora Kika Sampaio; no acompanhamento do trabalho da Cia. de Dança Vera Passos está a professora Theresa Rocha; e na assessoria da Cia. Matheus Brusa está pesquisadora Sigrid Nora.

Se avexe não! A Cia. de Dança Vera Passos, de Fortaleza (CE), mantida pela Academia Vera Passos, tem 25 anos de trajetória e, em Joinville, já conquistou 43 premiações, entre os quais os conquistados em 2013: 1º Lugar em Jazz Conjunto Júnior, 1º Lugar em Danças Urbanas Conjunto Meia Ponta, 2º Lugar no Sapateado Conjunto Sênior, 2º Lugar no Sapateado Duo Júnior, 2º Lugar no Sapateado Conjunto Meia Ponta e indicação ao prêmio especial de Melhor Grupo. O grupo está entre os mais premiados na história do Festival e em 2012 o conquistou o inédito Hexacampeonato consecutivo no Sapateado Conjunto Sênior e se apresentou como convidado na Noite de Gala em comemoração aos 30 anos do Festival.

Nessa primeira edição da Estímulo Mostra de Dança a Cia. de Dança Vera Passos vai apresentar o espetáculo Se avexe não!, que utiliza diferentes linguagens corporais, otimizadas nos corpos através da dança, e propõe uma reflexão sobre a necessidade do

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resgate cultural da identidade nordestina e a importância da valorização das raízes culturais de um povo. A proposta de Se avexe não! traz ao público também uma fusão de estilos e instrumentos musicais, passando pela sanfona, triângulo, pífaro, a caixa e o zabumba; e chegando à guitarra, sampler, pick-up e mixers, caracterizando um ritmo híbrido e inovador, que transita tanto pelas vias da localidade nordestina, quanto pelas zonas contemporâneas de um mundo globalizado. Com um trabalho pautado na constante busca por aprimoramento e estruturação de ideias propulsoras e inovadoras, a companhia desenvolve produções que integram música, dança, teatro, técnica circense e tecnologia. Em sua trajetória, já se apresentou para um público de mais de 300 mil pessoas em espetáculos próprios e para um número ainda maior de pessoas que assistiram suas apresentações em importantes festivais de dança nacionais e internacionais.

Foto de Amir Sfair Filho

Gaudério Criada em 2006, a Cia Matheus Brusa, de Caxias do Sul (RS), atua como uma companhia de arte contemporânea que aposta no estudo da fusão de linguagens artísticas e tem como foco a dança com considerável influência das artes plásticas, a utilização de recursos audiovisuais e a interpretação da trilha sonora ao vivo. Tem em seu repertório a montagem de 10 espetáculos, com um trabalho de suporte em mais de 30 pesquisas móveis, flutuantes e abertas a atualizações. Em Joinville a companhia já conquistou diversas premiações, como 1º lugares em Dança Contemporânea Conjunto Sênior e Dança Contemporânea Solo Masculino Sênior. O coreógrafo e fundador do grupo, Matheus Brusa também recebeu o prêmio de Coreógrafo Revelação em 2012; e no Festival de 2013, dois dos atuais integrantes da Cia, Matheus Brusa conquistaram destaque no evento: o bailarino David Cruz foi indicado ao prêmio Revelação e Natália Colombo recebeu o prêmio de Melhor Bailarina. Em Gaudério, espetáculo que a companhia vai apresentar na Estímulo Mostra de Dança, o trabalho se coloca como uma tentativa de tornar consciente a influência das baixas temperaturas na cultura de um povo, o que reverbera no estado corporal, nas melodias e nos ritmos. O enfoque é o discurso corporal assimilado através da

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reconfiguração do corpo organizado para a chula tradicional. Com um elenco formado por bailarinos e músicos, o espetáculo traz um diálogo coreográfico entre corpos e culturas, mesclando e atualizando a riqueza de elementos da cultura gaúcha em uma das possíveis configurações que a arte contemporânea permite.

Foto de Maurício Concatto

Meus passos no chão Sob o comando das irmãs e coreógrafas Sheila e Helga Santos, a Academia Sheila's Ballet, de Piedade (SP), tem 18 anos de atuação e um trabalho reconhecido em diversas vertentes da dança, conquistando mais de 400 premiações em festivais. Em Joinville - onde participa há 14 anos – a escola já recebeu mais de 50, sendo que destes cerca de 20 em "Primeiro Lugar", e ainda a indicação ao prêmio de Melhor Grupo do Festival. Em 2012 a academia dançou como convidada no espetáculo da Noite de Gala do Festival de Joinville, em comemoração as 30 anos do evento.

Foto: Divulgação

Para a primeira edição da Estímulo Mostra de Dança, a Academia Sheila's Ballet está produzindo o espetáculo Meus Passos no Chão, trabalho que resgata um pouco da história do próprio grupo, mostrando os passos dados e reinventando parte do passado.

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O programa é composto por trabalhos inéditos e alguns já apresentados, com coreografias que vão do sapateado americano até a dança irlandesa. “Meus Passos no Chão” propõe um olhar sobre o encontro de um bailarino adulto com a criança que ele foi um dia e sobre aquilo que despertou nele a vontade de seguir nessa trajetória. Trata de algo simples, sublime, inocente... e que muitas vezes se perde ao longo dos anos. Em seu portfólio a Academia Sheila's Ballet tem também diversas participações em programa de TV e, internacionalmente, conquistou o terceiro lugar no Youth America Grand Prix, em Nova York, por duas vezes, sendo a primeira delas com a dança irlandesa. E, também com a dança irlandesa, o grupo participou de um evento da UNESCO, em Moscou (Rússia).

Três olhares Fundada por Aracy de Almeida, primeira bailarina do Theatro Municipal de São Paulo e professora principal dessa instituição por mais de 30 anos, a Especial Academia de Ballet atua há 43 anos no ensino da dança no Brasil e atualmente tem a direção artística de Guivalde de Almeida. A escola é um dos membros mais antigos da Royal Academy of Dance, sediada em Londres, e tem em seu currículo o maior índice de aprovações nos exames desse método no Brasil. Primeira escola brasileira a promover o intercâmbio de alunos e professores com a Escola Nacional de Ballet de Cuba, atualmente promove o projeto Temporadas do Ballet Russo em São Paulo, curso de verão que promove o intercâmbio entre pedagogos da dança russa e estudantes brasileiros.

Foto de Tomas Kolich Jr.

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Em Joinville, o conhecido Grupo Especial – fundado em 1985 e hoje Cia Brasileira de Danças Clássicas – conquistou em 2002 o prêmio de Melhor Grupo do Festival, repetindo o feito em 2013, tornando-se a única escola/grupo do Brasil a receber esse prêmio por duas vezes. Ao longo dos anos de participação no evento de Joinville, a escola também coleciona inúmeras premiações nos gêneros de dança clássica e repertório, além de vários “prêmios revelação” e de “melhor bailarina”. Convidada a participar da primeira edição da Estímulo Mostra de Dança, a escola prepara o espetáculo de dança clássica Três Olhares, reunindo no palco obras neoclássicas que se interligam sob olhares de três coreógrafos: Binho Pacheco, Luiz Fernando Bongiovanni e Rafael Zago. A direção é de Guivalde de Almeida, com assistência de Ana Maria Campos.

Programação da Estímulo Mostra de Dança

24 de julho, quinta-feira

Cia. de Dança Matheus Brusa (RS) Espetáculo: Gaudério

25 de julho, quinta-feira

Academia Sheila´s Ballet (SP) Espetáculo: Meus Passos no Chão

29 de julho, terça-feira

Cia. de Dança Vera Passos (CE) Espetáculo: se avexe não!”

01 de agosto, sexta-feira

Cia Brasileira de Danças Clássicas (SP) Espetáculo: Três Olhares

Local: Teatro Juarez Machado. Horário: 22 horas

SELETIVA

Seletiva do 32º Festival de Dança de Joinville bate recorde de inscrições O Festival de Dança de Joinville tem esse ano 2.461 coreografias inscritas no processo de seleção dos grupos para participar da Mostra Competitiva, Meia Ponta e Palcos Abertos. Um recorde histórico, que reafirma a importância do evento no cenário da dança. Desde 2012 o processo de seleção é dividido em duas etapas. Na primeira, considerada uma pré-seleção, os vídeos das coreografias inscritas são avaliados por especialistas nos sete gêneros de dança que compõe o evento (sendo dois especialistas por gênero): Balé Clássico de Repertório, Balé Neoclássico, Dança Contemporânea, Jazz,

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Sapateado, Danças Populares e Danças Urbanas. Nessa etapa os jurados recebem os vídeos pelo sistema online e fazem a avaliação de maneira individual e à distância. A segunda e decisiva etapa da seletiva será realizada de 13 a 18 de maio. Essa avaliação é responsabilidade das integrantes da Curadoria Artística do Festival – Cecília Kerche, Iracity Cardoso, Taís Vieira e Sigrid Nora -, e é feita também com a análise dos vídeos enviados e pré-selecionados, com exceção dos grupos e escolas de Joinville, que passam por uma seletiva ao vivo, que será realizada no dia 17 de maio, sábado, no Teatro Juarez Machado. MOSTRA COMPETITIVA

Noites Competitivas ganham novo formato em 2014 A Mostra Competitiva do Festival de Dança de Joinville pode ser considerada um grande celeiro de talentos da dança brasileira. Por ela, nesses 31 anos de evento, já passaram milhares de jovens estudantes de dança e bailarinos de todas as regiões do Brasil e de países da América do Sul, América do Norte e Europa. Entre esses participantes, muitos se tornaram estrelas da dança mundial, como Marcelo Gomes, Mayara Magri, William Pedro, Adhonay Soares da Silva, entre outros. Em 2014 a Mostra Competitiva traz uma significativa mudança em sua estrutura. A proposta altera o formato das Noites Competitivas, que neste ano passam a ter apresentações de dois gêneros distintos tanto na primeira parte da noite, como no segundo momento, após o intervalo. O objetivo é proporcionar uma integração ainda maior entre participantes e plateia, motivando bailarinos e apreciadores de gêneros específicos de dança a também assistirem as apresentações de outros estilos. Outra novidade é a mudança denominação do gênero Balé Clássico, que este ano passa para Balé Neoclássico, proporcionando uma sinergia maior entre as denominações usadas no evento brasileiro com os demais festivais internacionais. Podem participar da Mostra Competitiva grupos e escolas de dança do Brasil e de outros países, com trabalhos inscritos em sete gêneros: Balé Clássico de Repertório, Balé Neoclássico, Dança Contemporânea, Jazz, Sapateado, Danças Populares e Danças Urbanas, nas categorias Júnior (para bailarinos nascidos de 1998 a 2001) e Sênior (nascidos até 1998). Jurados Convidados Num evento em que a cada ano se eleva o padrão dos grupos selecionados, o papel dos jurados – todos profissionais renomados no mundo da dança e especialistas em seus gêneros – tem fundamental importância. Em seu trabalho diário, os jurados - além de assistirem e avaliarem as apresentações - também elaboram (por escrito) comentários e recomendações aos participantes, que são entregues aos grupos juntamente com as notas individuais; e ainda participam na manhã seguinte de reuniões presenciais com os

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grupos, com a finalidade de proporcionar um diálogo coletivo com bailarinos, professores e coordenadores dos grupos a respeito das obras apresentadas e os caminhos da dança em cada gênero. Em 2014 os jurados convidados para a Mostra Competitiva são: BALÉ CLÁSSICO DE REPERTÓRIO: André Valadão, Ady Addor, Marcelo Misailidis, Galina Kravchenko e Eliana Karin. BALÉ NEOCLÁSSICO: Flávio Sampaio, João Wlamir, Jair Moraes, Lina Lapertosa e Mônica Mion. JAZZ: Caio Nunes, Carlota Portella, Soraya Bastos, Ana Carolina Mundin e Erika Novachi. SAPATEADO: Caio Nunes, Kika Sampaio, Christiane Matallo, Carlota Portella e Steven Harper. DANÇAS POPULARES: Carmen Luz, Carmen Hoffmann, Graça Martins, Ester Konig e Thiago Amorim. DANÇA CONTEMPORÂNEA: Mônica Mion, Suely Machado, Holly Cavrell, Luis Ferron e Cintia Napoli. DANÇAS URBANAS: Edson Guiu, André Bidu, Rafael Guarato, Tatiana Sanchis e Alexandre Snoop.

Programação da Mostra Competitiva

Data Horário Noites GÊNEROS

24/jul 19h Noite Competitiva Balé Clássico de Repertório Jazz

25/jul 19h Noite Competitiva Balé Neo Clássico Danças Populares

26/jul 19h Noite Competitiva Balé Neo Clássico Danças Populares

27/jul 19h Noite Competitiva Balé Clássico de Repertório Jazz

29/jul 19h Noite Competitiva Dança Contemporânea Danças Urbanas

30/jul 19h Noite Competitiva Balé Clássico de Repertório Jazz

31/jul 19h Noite Competitiva Balé Clássico de Repertório Sapateado

01/ago 19h Noite Competitiva Dança Contemporânea Danças Urbanas

NOITE DOS CAMPEÕES

Última noite do Festival de Dança de Joinville é dedicada aos Campeões

A última noite do Festival de Dança de Joinville é dedicada aos vencedores da Mostra Competitiva. Líder absoluta na venda de ingressos, a Noite dos Campeões (02/08) reúne no palco do Centreventos Cau Hansen os melhores bailarinos e grupos na avaliação dos jurados. Além de receberem o Troféu de 1º Lugar do Festival de Dança de Joinville, esses grupos e escolas também conquistam o direito de retornar no ano seguinte e terão

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suas vagas garantidas na Mostra Competitiva de 2015, sem precisar passar pelo processo de seleção. Outro atrativo da Noite dos Campeões é a entrega dos Prêmios Especiais do evento: Coreógrafo Revelação - que ganha uma viagem para o exterior, para participar de um evento relacionado à dança; Melhor Bailarino, Melhor Bailarina e Prêmio Revelação - cada um dos premiados recebe Medalha de Ouro e um prêmio no valor de R$ 6 mil; e Melhor Grupo - que recebe Troféus e um prêmio no valor de R$ 18 mil. Noite dos Campões é apresentada também em São Paulo Com a intenção de oferecer mais um palco de reconhecimento e visibilidade aos bailarinos vencedores do Festival de Dança de Joinville, foi criada em 2013, em parceria com o Itaú Cultural, uma versão diferenciada da Noite dos Campeões, que é realizada em agosto em São Paulo, no Auditório do Parque Ibirapuera. Os grupos e escolas que participam desse espetáculo são selecionados pela curadoria artística do Festival de Dança de Joinville, entre aqueles que obtiveram primeiro, segundo ou terceiro lugar nos gêneros que integram a Mostra Competitiva: Balé Neoclássico, Balé Clássico de Repertório, Dança Contemporânea, Jazz, Sapateado, Danças Populares e Danças Urbanas.

O Itaú e a cultura

Não é de hoje que o banco entende a preservação e o acesso à cultura nacional como alicerces para o desenvolvimento de uma sociedade crítica e independente. Entre as iniciativas no âmbito da cultura vale destacar a criação do Itaú Cultural, há 27 anos, o Espaço Itaú de Cinema e o apoio a importantes festas populares em todo o Brasil, com o propósito de valorizar as iniciativas das comunidades onde atua e incentivar o desenvolvimento social e cultural dessas localidades, como o Festival de Teatro de Curitiba, as Festas Literárias Internacionais de Paraty e Pernambuco, além do Carnaval de Salvador, Rock in Rio, entre outros.

O Itaú Unibanco está entre os maiores bancos do mundo em valor de mercado e tem uma rede de atendimento com mais de 34 mil unidades no Brasil e no exterior. Sua atuação se estende pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia. MEIA PONTA

O talento e a graça dos pequenos Com o objetivo de estimular novos talentos, o Meia Ponta é uma mostra competitiva, que reúne bailarinos entre 10 e 12 anos, em três tardes de apresentações realizadas no Teatro Juarez Machado, que fica no piso térreo do Centreventos Cau Hansen. Nos dias 30, 31 de julho, os grupos se apresentam nos gêneros Balé Clássico de Repertório, Balé Neoclássico, Danças Populares, Sapateado, Jazz, Danças Urbanas e

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Dança Contemporânea. Os grupos classificados em primeiro, segundo e terceiro lugares voltam ao palco na Tarde dos Campeões, que será realizada no dia 01 de agosto. Os grupos que participam do evento também passam pela seletiva do Festival de Dança e, durante as apresentações na mostra, são assistidos por um grupo de jurados, criteriosamente escolhidos pela Curadoria Artística, considerando a difícil tarefa que é avaliar do ponto de vista técnico e artístico, o desempenho destes pequenos talentos. Em seu trabalho diário, os jurados - além de assistirem e avaliarem as apresentações - também elaboram (por escrito) comentários e recomendações aos participantes, que são entregues aos grupos juntamente com as notas individuais. E ainda participam de reuniões presenciais com os grupos, com a finalidade de proporcionar um diálogo coletivo com professores e coordenadores dos grupos a respeito dos trabalhos apresentados e os caminhos do ensino da dança em cada gênero. Em 2014 os jurados convidados para o Meia Ponta são: Flávio Sampaio, Marcelo Misailidis, Maria Antonieta Spadari, Kika Sampaio e Graça Martins. PALCOS ABERTOS

Palcos Abertos atraem grupos de todas as regiões do Brasil Responsável pelo crescimento do número de grupos, bailarinos e também do público do Festival de Dança nos últimos anos, os Palcos Abertos são espaços onde artistas e plateia se encontram e compartilham ricas experiências de fruição cultural. Instalados em espaços não convencionais como praças, hospitais e shopping centers, os Palcos Abertos já foram montados em grande parte dos bairros da cidade e hoje também fazem a ponte do evento de Joinville com diversos municípios da região, como as cidades de Pomerode, Jaraguá do Sul e Blumenau, que receberam apresentações dos grupos participantes do evento em 2013. Os espetáculos dos Palcos Abertos de Joinville são gratuitos e as coreografias apresentadas passam também pelo processo de seleção do Festival, garantido ao público apresentações de qualidade, realizadas por grupos de todas as regiões do país. Fato importante a ser destacado é que nos últimos anos mais de 50% dos grupos que participam do Festival de Dança se apresentam apenas nos Palcos Abertos, sem participar da Mostra Competitiva ou mesmo do Meia Ponta, consolidando esse espaço também como uma importante mostra da produção artística de escolas e grupos de dança de todo o país. As apresentações dos Palcos Abertos do 32º Festival de Dança de Joinville acontecem entre os dias 29 de julho e 01 de agosto de 2014. Palcos Abertos previstos em 2014:

Feira da Sapatilha / Expocentro Edmundo Doubrawa, anexo ao Centreventos Cau Hansen.

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Praça Nereu Ramos / Rua do Príncipe - Centro.

Shopping Mueller Joinville / Rua Senador Schimidt, equina com Rua Pedro Lobo - Centro.

Shopping Cidade das Flores / Rua Mário Logo – Centro.

Garten Shopping / Avenida Rolf Wiest – Bom Retiro.

Hospital Municipal São José / Avenida Getúlio Vargas – Anita Garibaldi.

Hospital Regional Hans Dietter Schmidt / Rua Xavier Arp – Boa Vista.

SEMINÁRIOS DE DANÇA

Seminário de Dança de 2014 propõe discussão sobre as relações entre a rua e a dança

A oitava edição do Seminário de Dança de Joinville propõe uma reflexão sobre os caminhos da dança e seu entrelace com a rua, entendendo-a não somente como ambiente exclusivo das assim chamadas danças urbanas, mas também das danças populares e da dança contemporânea. Com o tema “Deixa a rua me levar!” o evento será realizado entre os dias 26 e 28/7/2014 e tem a coordenação executiva da Profª. Dra. Thereza Rocha*. Segundo ela, no contexto do Seminário, a rua não nomeia um gênero de dança, mas uma vontade de interrogar os trânsitos da dança de contextos específicos à cena e vice-versa: da rua ao palco, do palco de volta à rua. O objetivo principal é questionar a política de encenação da dança em meio ao contexto formativo que o Seminário enseja na programação do festival. Na programação do evento estão previstas conferências, conversas, espetáculos, demonstração de processos, conferências dançadas, cortejos, rodas de rua e apresentações de trabalhos acadêmicos, congregando, em um mesmo espaço e oportunidade, o importante e urgente entrelace teoria-prática na dança brasileira. O processo de inscrição e envio de trabalhos acadêmicos já está aberto e segue até 15 de maio. Podem se inscrever pesquisadores (graduação ou pós-graduação) com trabalhos em desenvolvimento ou já concluídos, publicados ou inéditos. A apresentação dos trabalhos selecionados está prevista para o dia 27 de julho e contará com a apreciação de pesquisadores especialmente convidados. Todo o material apresentado na edição 2014 será publicado em mais uma edição livro “Seminários de Dança”, com lançamento em julho de 2015. O Seminário de Dança é realizado no Teatro Juarez Machado e é voltado para estudantes, pesquisadores, professores e profissionais da dança. As inscrições para participar do evento podem ser feitas pelo site www.festivaldecanca.com.br a parti de 01 de junho.

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*Thereza Rocha é coordenadora executiva do seminário. É pesquisadora de dança, dramaturgista e diretora de espetáculos. Doutora em Artes Cênicas pela UNIRIO e professora dos cursos de graduação em dança e do Programa de Pós-graduação em Artes do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará – UFC.

CURSOS E OFICINAS

Cursos de jazz e balé estão entre os mais procurados em 2014 O caráter didático-pedagógico do Festival de Dança de Joinville é um dos aspectos mais relevantes do evento, que ao longo de sua trajetória sempre investiu na realização de cursos, oficinas, workshops e outras ações similares, com o objetivo de contribuir para a formação e o aperfeiçoamento técnico e artístico dos participantes, sejam estudantes de dança, bailarinos, professores e outros profissionais que atuam nas áreas técnicas da produção em dança. Para 2014 uma ampla programação de cursos foi preparada, oferecendo mais de 2.205 vagas em diversos gêneros e especialidades da dança. As inscrições começaram em fevereiro, mas apenas 80% vagas foram disponibilizadas nesse momento. As inscrições para os outros 20% serão abertas apenas em maio, após a divulgação do resultado do processo de seleção dos grupos para a Mostra Competitiva, Meia Ponta e Palcos Abertos. Entre os cursos com maior procura no início das inscrições estão os módulos de jazz, que nesse ano serão ministrados por três grandes nomes do gênero na atualidade: Edy Wilson (turmas de intermediário e avançado) e Érika Novachi (jazz intermediário e jazz lirical), ambos de São Paulo, e Caio Nunes (jazz musical), do Rio de Janeiro. Outro grande destaque da programação de cursos são as opções disponíveis no gênero balé clássico, que reúne a grande maioria das vagas e contempla uma abrangente gama das especialidades do setor, sendo ministrados por conceituados professores como: Aracy de Almeida (SP), Cristina Helena (MG), Carlla Bublitz (RS), Jair Moraes (PR), Denys Nevidomyy (Rússia/Joinville-SC), entre outros. Este ano, além das aulas de balé clássico para alunos iniciantes, intermediários e avançados, também são oferecidas oportunidades específicas de aperfeiçoamento em técnica de pontas, técnica masculina, técnica de balé para professores e técnica de balé clássico e fundamentos de percepção corporal. Na programação de 2014 estão ainda novos cursos de Dança de Salão (Tango, Samba, Forró e Salsa) que serão ministradas pelos professores Magno Schlickmann da Silva e Maycon dos Santos, ambos professores do Estúdio Dois pra Lá, Dois pra Cá de Joinville; e ainda o novo curso de Danças Gaúchas, com os professores Carmen Hoffmann, que é professora do Curso de Dança-Licenciatura e coordenadora adjunta do Núcleo de Folclore da Universidade Federal de Pelotas e também Coordenadora do FIFAP (Festival Internacional de Folclore e Artes Populares de Pelotas), e Thiago Amorim, que é

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professor adjunto do Curso de Dança - Licenciatura e Coordenador do Núcleo de Folclore da Universidade Federal de Pelotas/RS - UFPEL. Os cursos do 32º Festival de Dança de Joinville são realizados na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e Stúdio de Dança Dois para Lá Dois para Cá. As inscrições estão disponíveis no site www.festivaldedanca.com.br e o valor de cada curso é de R$ 195,00. Lista de cursos e professores do 32º Festival de Dança de Joinville: BALÉ CLÁSSICO - INICIANTE ELIANA KARIN BALÉ CLÁSSICO - INICIANTE ARACY DE ALMEIDA BALÉ CLÁSSICO - INTERMEDIÁRIO CRISTINA HELENA BALÉ CLÁSSICO - INTERMEDIÁRIO RICARDO SCHEIR BALÉ CLÁSSICO - INTERMEDIÁRIO JAIR MORAES BALÉ CLÁSSICO - INTERMEDIÁRIO DENYS NEVIDOMYY BALÉ CLÁSSICO - INTERMEDIÁRIO NEYDE ROSSI BALÉ CLÁSSICO - INTERMEDIÁRIO SÉRGIO MARSHALL BALÉ CLÁSSICO - INTERMEDIÁRIO CARLLA BUBLITZ BALÉ CLÁSSICO - AVANÇADO BORIS STOROJKOV BALÉ CLÁSSICO - AVANÇADO CARLLA BUBLITZ BALÉ CLÁSSICO - AVANÇADO DENYS NEVIDOMYY TÉCNICA DE PONTAS NEYDE ROSSI TÉCNICA MASCULINA DENYS NEVIDOMYY TÉCNICA DE BALÉ PARA PROFESSORES CRISTINA HELENA TÉCNICA DE BALÉ CLÁSSICO E FUNDAMENTOS DE PERCEPÇÃO CORPORAL ROBSON LOURENÇO JAZZ DANCE - INTERMEDIÁRIO EDY WILSON JAZZ DANCE - AVANÇADO EDY WILSON JAZZ LIRICAL - INTERMEDIÁRIO ÉRIKA NOVACHI JAZZ LIRICAL - AVANÇADO ÉRIKA NOVACHI JAZZ MUSICAL CAIO NUNES DANÇA MODERNA - BASEADA NA TÉCNICA

DE MARTHA GRAHAM CLÁUDIA DE SOUZA DANÇA CONTEMPORÂNEA - INTERMEDIÁRIO LUCIANA BICALHO DANÇA CONTEMPORÂNEA - INTERMEDIÁRIO HOLLY CAVRELL DUO CONTEMPORÂNEO RICARDO SCHEIR DANÇA CONTEMPORÂNEA – UMA

PERCEPÇÃO ABRANGENTE DO SISTEMA LABAN ESTHER WEITZMANN BALÉ CONTEMPORÂNEO - INTERMEDIÁRIO SUZANA MAFRA BALÉ CONTEMPORÂNEO - AVANÇA SUZANA MAFRA SAPATEADO - INTERMEDIÁRIO KIKA SAMPAIO SAPATEADO - AVANÇADO KIKA SAMPAIO PERCEPÇÃO MUSICAL STEVEN HARPER DANÇAS URBANAS - ESTILOS LOCKING E POPPING FRANK EJARA HOUSE DANCE TATI SANCHIS OFICINA DE HIP HOP DANCE ALEXANDRE SNOOP COMPOSIÇÃO COREOGRÁFICA E TÉCNICAS

DE IMPROVISAÇÃO ALLAN FALIERI INTRODUÇÃO A ILUMINAÇÃO CÊNICA - INICIANTE ANDRÉ BOLL ILUMINAÇÃO NA DANÇA - INTERMEDIÁRIO ANDRÉ BOLL DANÇA VOLTADA A PROJETOS SOCIAIS FLÁVIO SAMPAIO OFICINA DE DANÇA POPULAR GRAÇA MARTINS

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DANÇAS GAÚCHAS CARMEN HOFFMANN E THIAGO AMORIM OFICINA DE TANGO MAYCON DOS SANTOS OFICINA DE SAMBA MAYCON DOS SANTOS OFICINA DE FORRÓ MAGNO SCHLICKMANN OFICINA DE SALSA MAGNO SCHLICKMANN

FEIRA DA SAPATILHA

Ponto de encontro entre comunidade joinvilense, bailarinos e turistas Considerada a maior feira de produtos de dança da América Latina (e talvez do mundo) a Feira da Sapatilha tem sua origem já nos primeiros anos do evento, quando algumas empresas que atuavam no mercado da dança vinham para Joinville e montavam suas barracas de venda nos corredores da Casa da Cultura e na área de estacionamento do Ginásio Ivan Rodrigues. Em 1998, com a construção do Centreventos Cau Hansen, o evento ganhou um novo espaço, um novo formato, dando origem então a Feira da Sapatilha, que passou a ser montada no piso térreo, na área atualmente ocupada pelo Centro de Convenções Alfredo Salfer. Quatro anos depois, em 2002, a feira ganha seu lugar definitivo, com a construção do Expocentro Edmundo Doubrawa, e conquista destaque na programação do Festival, passando a se tornar o grande ponto de encontro entre os participantes do evento (estudantes, bailarinos, professores, coreógrafos e outros), os turistas que visitam o Festival de Dança e a comunidade joinvilense. A Feira da Sapatilha tem uma área de 1.500 metros quadrados de estandes que vendem os mais variados produtos voltados ao mercado da dança e atraem não só a atenção de bailarinos, estudantes e professores de dança, mas também de joinvilenses e turistas. Os visitantes sempre encontram um presente ou um acessório a ser adquirido, ou mesmo um optam por levar para casa um dos produtos com a marca do Festival de Dança, que são comercializado em estande próprio do evento. Além de sapatilhas e os mais diversos calçados para a prática da dança, roupas de ensaio e figurinos, os 70 estandes que integram a Feira da Sapatilha vendem também assessórios, livros, CDs e DVDs de dança, chocolates diversos e muitas opções em artesanato, oferecidas por artesãos de Joinville e região, num espaço organizado pela SDR Joinville – Secretaria de Desenvolvimento Regional do Governo do Estado. Outros dois grandes atrativos da Feira da Sapatilha são a Praça de Alimentação, com diversas opções de lanches, doces e refeições; e o Palco Aberto montado no local, com apresentações diárias, em quatro horários: 11h, 13h, 15h e 16h. Expositores confirmados em 2014: Arranjos e Cia; Balé Mania-emFOCO, Ballare Tricot, Biju Ballet, Bragança Gastronomia, Capézio, Casa da Bricolage, Chocolate Caseiro Santa

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Catarina, Chocopp Chocolate Caseiro, Corpo e Dança Com. Conf. Malhas Ltda, Creperia Panquér, D cisne, D de dança, Da dança, Dança Maria, Delícias da Oma, Do Dance Brasil, Doce Beijo, Dona Benê, DPM, Dú Ballet Moda Masculina, Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Evidence Ballet, Fenixstreewear, Fruto da Forma, Grishko, Komanethi, Lela Magrela, Lojinha Festival de Dança, Menina Moça, MF Costumes, Mia Vida Associação de Proteção Animal, Mídas Armazém Cultural, Mini Kalzone, Multipla Escolha, Nina Ballet, Niu Sushi Restaurante, Paparyco, Pente Mágico, Pettená – Dancewear, Ponta Firme, Raça e Dancin, S.O.S Bailarina, Sabor das Delícias, Sambalelê Dança, Santur/Promotur, Sapatilhas Millenium, Secretaria da Saúde, Só dança, Soul Dance, Space Pizzas, Taste Sabor e Saúde, Têxtil Mix INGRESSOS

Venda de ingressos para o Festival inicia em abril

Os ingressos para o Festival de Dança de Joinville podem ser adquiridos já em abril, com atendimento exclusivo o Sócio Mais, no período de 03 a 09 de abril; e venda para o público em geral a partir de 11 de abril. A venda pela internet será feita de abril a julho pelo link disponível na página do evento. Já a bilheteria física terá o seguinte cronograma: 11 a 13 de abril – na Bilheteria do Centreventos Cau Hansen, das 13h às 21h. 14 de abril a 15 de julho – no Instituto Festival de Dança, primeiro andar do Centreventos Cau Hansen, de segunda a sexta, das 10h às 17h. 16 de julho a 02 de agosto – na Bilheteria do Centreventos Cau Hansen, das 13h às 21h. Para fazer sua compra antecipada o Sócio Mais deve informar seu CPF no ato da compra. Vale lembrar que desde 2013 cada Sócio Mais tem direito a um dependente, que também pode comprar seus ingressos de forma antecipada. Para se tornar um Sócio Mais basta acessar o site www.festivaldedanca.com.br, e clicar no botão “Sócio Mais”, onde estão todas as informações sobre o programa.

VALORES DOS INGRESSOS:

CENTREVENTOS CAU HANSEM Plateia

1 Plateia

2 Plateia

3 Arquiban-

cada 1 Arquiban-

cada 2

Noites Especiais (Abertura, Gala e Campeões)

120,00 90,00 40,00 30,00 24,00

Noites Competitivas 70,00 40,00 28,00 20,00 16,00

TEATRO JUAREZ MACHADO Plateia

Mostra de Dança 20,00

Meia Ponta 24,00

* Idosos, estudantes, portadores de deficiência e participantes da 32ª edição do Festival de Dança têm direito a 50% de desconto na compra de ingressos.

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NÚMEROS DO FESTIVAL DE DANÇA

O Festival de Dança de Joinville é considerado, desde 2005, pelo Guinness Book,

como o maior do mundo em número de participantes, além de ser o mais amplo painel da dança no Brasil. Entre os principais festivais do mundo, é o único a reunir tamanha diversidade de estilos num só evento.

Números de 2014:

Consolidados: 2461 coreografias inscritas no processo de seleção para a Mostra Competitiva, Meia

Ponta e Palcos Abertos. 2.700 vagas de Cursos e Oficinas e Seminários de Dança; 1.500m² de estandes na Feira da Sapatilha, que já se tornou o principal polo de

lançamentos e tendências para a indústria de produtos relacionados à dança;

Expectativas: 6.500 participantes, aproximadamente, entre estudantes e profissionais da dança; 220 horas de espetáculos – das quais 170 horas são gratuitas, em Palcos Abertos em

diversos locais da cidade; 230 mil pessoas é público total estimado do Festival, considerando-se todas as

atrações; 1.000 empregos gerados direta ou indiretamente, aproximadamente.

PATROCINADORES

Investimentos públicos e privados garantem realização do evento Evento de reconhecimento internacional, o Festival de Dança de Joinville é uma realização do Instituto Festival de Dança, com promoção da Fundação Cultural e Prefeitura de Joinville, e a 32ª edição conta com o patrocínio e apoio de grandes empresas que já vêm associando suas marcas ao maior evento cultural de Santa Catarina há alguns anos, por meio de investimentos diretos ou de incentivos fiscais, viabilizados pela Lei Rouanet e do Ministério da Cultura. Tem também o patrocínio do Governo do Estado de Santa Catarina e da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, por meio do FUNCULTURAL – Fundo Estadual de Incentivo à Cultura.

Ministério da Cultura e Banco Itaú apresentam o 32º Festival de Dança de Joinville Patrocínio: Governo do Estado de Santa Catarina / FUNCULTURAL – Secretaria de

Estado de Turismo, Cultura e Esporte; Grupo RBS e Tractebel Energia

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Apoio: O Boticário na Dança Colaboração: Folha de São Paulo Promoção: Fundação Cultural de Joinville e Prefeitura de Joinville Realização: Instituto Festival de Dança de Joinville e Ministério da Cultura

ORGANIZAÇÃO

INSTITUTO FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE O Instituto Festival de Dança de Joinville, criado em 1999, é uma associação sem fins lucrativos e tem como objetivo realizar o Festival e fomentar a dança no Brasil. Em sua estrutura como Organização Social estão o Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Presidência, Diretoria Administrativo-Financeira e Curadoria Artística. Constam ainda equipes executivas como coordenadores, assessores, chefes de equipe, produtores, assistentes e apoios diversos.

Equipe responsável pela produção do evento: Ely Diniz da Silva Filho – Presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville José Francisco Payão – Diretor Administrativo-Financeiro Victor Aronis – Coordenador Geral Karim Coletti – Coordenadora Executiva CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Responsável por ações deliberativas que incluem aprovação do planejamento e acompanhamento da execução e resultados dos projetos desenvolvidos pela Diretoria do Instituto. Os dez integrantes do Conselho de Administração têm mandato entre 02 e 04 anos e reúnem-se três vezes ao ano. Presidente do Conselho: Yoná da Silva Dalonso, profissional da área de turismo e coordenadora do curso de Gastronomia da Univille. Vice-presidente do Conselho: Dr. Valdir Steglish, empresário e Presidente do Instituto Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. CURADORIA ARTÍSTICA DO FESTIVAL Desde 1999, a partir da criação do Instituto Festival de Dança, a curadoria artística é o grupo responsável pela definição da estrutura técnica e artística do Festival. Entre as funções do conselho de curadores estão: definição das atrações das noites de Abertura e Gala, seleção dos grupos que se apresentam no evento (Mostra Competitiva, Meia Ponta, Palcos Abertos e Mostra Coreográfica), escolha dos cursos, oficinas e professores,

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indicação dos jurados, elaboração da programação dos Seminários de Dança e o suporte na estruturação de todos os eventos que integram a programação do festival, garantindo a qualidade e a relevância. Formação atual: Cecília Kerche - Uma das mais prestigiadas bailarinas brasileiras, possui o título de Embaixatriz da Dança, outorgado pelo Conselho Brasileiro da Dança, órgão vinculado à UNESCO, por reconhecimento às suas atuações internacionais. É primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com passagens em grandes companhias oficiais, como English National Ballet, Ballet Nacional do Chile, Australian Ballet, do Teatro Colón (Argentina), Ballet Nacional de Cuba, além de grandes clássicos na Rússia e diversas apresentações nos Estados Unidos. Iracity Cardoso - Atuou no Ballet Stagium, no Corpo de Baile do Municipal de São Paulo e em companhias da Alemanha e França. Foi diretora do Ballet Gulbenkian, codiretora do Balé do Teatro de Genebra e diretora artística e fundadora da São Paulo Companhia de Dança. Atualmente é diretora artística do Balé da Cidade de São Paulo.

Sigrid Nora - É doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Pós-doutora em História/Políticas da Escrita da Imagem e Memória pela Universidade Federal de Santa Catarina. Docente na Universidade de Caxias do Sul/RS, é autora do livro “Raízes”, organizadora da coleção “Humus” e organizadora do volume 1 “Temas para Dança Brasileira” realizado pelo Sesc/SP. Taís Vieira - É fundadora, coreógrafa e diretora do Coletivo Flores, da Membros Companhia de Dança e do CIEMH2. Cursou Dança na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Desenvolve pesquisas a partir do corpo urbano para a cena contemporânea, ministrando oficinas e palestras no Brasil e no exterior.

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RESUMO HISTÓRICO DO FESTIVAL

Desde 2005 considerado o maior festival de dança do planeta em número de participantes, segundo o Guinness Book, é também o único entre os grandes festivais mundiais a reunir uma grande diversidade de gêneros, como o balé clássico, balé clássico de repertório, contemporâneo, jazz, sapateado, danças populares e danças urbanas, apresentados por escolas, grupos e companhias de dança do Brasil e do exterior. Todos os anos o evento atrai também centenas de interessados nas vagas de cursos, oficinas, workshops e seminários, voltados para o aperfeiçoamento técnico e artísticos de estudantes, bailarinos, professores, pesquisadores outros profissionais das áreas técnicas da produção em dança.

Grandes companhias do Brasil e do mundo já brilharam nos palcos de Joinville ao longo das três décadas de existência do evento, a exemplo de Mikhail Bayshnikov e Hell´s Kitchen Dance (EUA); Ballet Bolshoi (Rússia); David Parsons (EUA); Teatro Colón (Argentina); S'poart (França); Mazowske (Balé Nacional da Polônia); os Balés Municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo; Ana Botafogo, Cecília Kerche, e Carlinhos de Jesus, entre outros. Para acomodar esta programação, o festival passou dos cinco dias da primeira edição para os atuais onze dias de evento.

1983: 10 de julho - A Sociedade Harmonia Lyra, prédio histórico no centro de Joinville, é o palco da primeira edição do evento. Joinville passava por um dos piores períodos de cheias, o que complicava o deslocamento na cidade e mesmo no estado de Santa Catarina. Para surpresa dos organizadores, 40 grupos participaram, reunindo cerca de 600 estudantes de dança. Foram cinco dias de apresentações, com espetáculos de clássico, moderno, jazz e folclore.

1984: Na segunda edição, com as expectativas superadas, o festival passa para o Ginásio Ivan Rodrigues. Mais de mil estudantes, representando 62 escolas, invadiram alegremente Joinville. A duração do festival passou para sete dias. O festival começava a desenhar um modelo que iria além da competição e que passava a lhe dar projeção nacional.

1985: O Festival contou com apresentações especiais da Cisne Negro Cia. de Dança (SP), com a coreografia “Do Homem ao Poeta”, e do Ballet da Cidade de São Paulo (SP), com a coreografia “Karada”. O evento se firmou no ginásio Ivan Rodrigues, local onde permaneceu pelos próximos 13 anos. Além disso, o Festival reuniu o dobro do número de participantes do ano anterior: cerca de dois mil bailarinos de 88 grupos vindos de todo o Brasil.

1986: Pela primeira vez, foram realizadas apresentações em palcos ao ar livre, montados em praças da cidade. A noite especial ficou por conta do Ballet Teatro Guaíra de Curitiba (PR). E, mais uma vez, o número de participantes bateu o recorde.

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1987: A companhia Studio D1, de Curitiba (PR) faz uma apresentação inesquecível, montada especialmente para o festival: o segundo ato do balé “La Bayadère”, estrelado por Ana Botafogo e Jair Moraes. Essa foi a primeira vez que a bailarina participou do evento.

1988: Nos dez dias de Festival foram mais de 150 horas de apresentações. O primeiro espetáculo a subir ao palco deste ano foi “Lamento por Escravos”, uma homenagem ao centenário da abolição da escravatura. Também na abertura se apresentou o balé de teatro Castro Alves, de Salvador (BA).

1989: Destaque para a companhia francesa Ballet Lolita. Além disso, o espetáculo “O Lago dos Cisnes” foi apresentado pela primeira vez em Joinville, tendo como convidada especial a bailarina Cecília Kerche. Um ano para ficar na história.

1990: Considerada pela imprensa, professores, jurados e bailarinos como a melhor edição do Festival realizada até então, não contou com a participação de nenhum grupo estrangeiro convidado e também não foram aceitas inscrições de grupos novos. Destaque para a Companhia de Dança do Palácio das Artes (MG), Corpo de Baile do Teatro Guaíra (PR), Nora Esteves e Marcelo Misailidis (RJ). Eventos paralelos cresceram, ganhando exposições e lançamentos de livros.

1991: O Festival foi marcado por um movimento de maior profissionalização. A abertura de cada noite competitiva contou com a participação especial de Ana Botafogo, Cecília Kerche, Nora Esteves e Marcelo Misailides, todos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Vários grupos de fora do Brasil também participaram da edição, que com o ginásio reformado e passou a ter capacidade para duas mil pessoas.

1992: O Festival completa 10 anos e bate o recorde de público: cerca de 100 mil pessoas prestigiaram o evento. Mais uma vez a bailarina Cecília Kerche vai a Joinville e encanta o público com a apresentação especial de “Diana e Acteon”, ao lado do astro argentino Maximiliano Guerra. Outra atração foi a participação de 24 grupos de dança que foram destaques nestes dez anos.

1993: Esta edição prestou tributo a três perdas do mundo da dança: Rudolf Nureyev, Jorge Donn e Carlos Trincheiras. Uma inédita mostra de filmes de dança foi realizada no Cine Palácio. Destaque para o projeto “A praça dança na noite”, onde os grupos que conquistaram o primeiro lugar na noite anterior se apresentavam para quem não teve a oportunidade de assisti-los.

1994: Ana Botafogo foi uma das convidadas. Além de se apresentar na abertura do evento, ela foi jurada e ainda lançou o livro “Ana Botafogo, na magia do palco”. Carlinhos de Jesus e a companhia de dança do Rio de Janeiro também estiveram presentes nesta edição.

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1995: A 12ª edição tem treze dias de programação. As grandes atrações convidadas foram o Ballet do Theatro Bolshoi da Rússia e o Ballet Stuttgart, da Alemanha. A dança mundial começava a descobrir que no interior do Brasil havia uma genuína preocupação com a dança, dando a ele o reconhecimento internacional. A iniciativa privada também passava a investir mais, com patrocínios, ampliação do parque hoteleiro e mesmo com uma preparação maior do comércio.

1996: Pela primeira vez, o Festival recebe a visita de um Ministro da Cultura. Foram 13 dias de evento com a participação de 150 grupos. A Noite de Abertura teve como atração 17 integrantes do Ballet Bolshoi, de Moscou. Outra participação importante foi da Stuttgart Ballet, da Alemanha.

1997: Cerca de 20 cursos foram oferecidos nesta edição – desde balé clássico à dança de rua e iluminação. O Balé Nacional de Cuba fez uma apresentação especial nesta edição. Além disso, Carlinhos de Jesus pisa mais uma vez no palco de Joinville e esbanja charme e ginga para a plateia. 1998: O Festival de Dança de Joinville ganha o Centreventos Cau Hansen, arena multiuso, que passa a abrigar toda a área administrativa do evento, bem como um grande palco dimensionado e preparado tecnicamente para qualquer tipo de montagem artística. O novo espaço abriga cerca de 4,5 mil espectadores por apresentação. Naquele ano também foi criada a Feira da Sapatilha, hoje considerada a maior feira do setor no país, com a participação dos principais fabricantes nacionais de artigos de balé.

1999: Ano que marca o início de uma nova fase, com a criação do Instituto Festival de Dança de Joinville, entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo o gerenciamento completo do evento. Por sua formatação jurídica, o Instituto pode captar recursos da iniciativa privada através de leis de incentivos, o que aumenta o interesse de patrocinadores. Somam-se a estes valores aqueles obtidos com inscrições dos grupos nos cursos e oficinas e a venda de estandes e ingressos, o que torna o evento autossustentável, do ponto de vista financeiro.

2000: Procurando dar uma oportunidade aos jovens estudantes de dança é criado o Festival Meia Ponta, atualmente denominado apenas Meia Ponta. O evento é destinado a crianças com idade de 10 a 12 anos, que durante três dias se apresentam no Teatro Juarez Machado, espaço para 500 espectadores, localizado no Centreventos Cau Hansen.

2001: Ano que marca o início da Mostra de Dança Contemporânea (hoje denominada Mostra Contemporânea de Dança), evento não-competitivo voltado a companhias de dança profissionais, que antes tinha três ou quatro noites de apresentações, realizadas no Teatro Juarez Machado.

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2002: O Festival chega aos 20 anos, consolidado como o maior do país. Mais de 200 grupos de 14 estados brasileiros e Paraguai participaram desta edição. E o espetáculo da Noite de Abertura foi com a Cia. de Dança Deborah Colker – que fundiu a dança com as artes plásticas.

2003: O Festival contou com vários eventos especiais: exposição de figurinos, de artes plásticas, desfiles, cursos e cerca de 20 palcos alternativos. Na Noite de Abertura, o Balé Teatro Guaíra se apresentou com “O Grande Circo Místico”. Nasce o projeto Dança Comunidade, com o objetivo de inclusão social na comunidade joinvilense. 2004: O crescimento do número de bailarinos, estudantes e profissionais da dança passa dos quatro mil. E as companhias estrangeiras também marcam presença: na Noite de Abertura, o Ballet Estable Del Teatro Colón (Argentina) e na Noite de Gala, o Ballet Du Grand Thèâtre de Genève (Suíça), que apresentou três peças para mostrar a variedade de repertório e os 12 anos sem passar pelo Brasil.

2005: Citação no Guinness Book como o maior festival de dança do mundo. A citação está no capítulo Festivais e Tradições - O mundo moderno: "O Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, Brasil, é o maior do mundo. Produzido pela primeira vez em 1983, estende-se ao longo de pelo menos 10 dias, e a ele comparecem 4.500 dançarinos brasileiros e estrangeiros, de mais de 140 grupos amadores e profissionais, com uma assistência de mais de 200 mil pessoas a cada ano".

2006: Em sua 24ª edição, o Festival é tido como um dos mais completos eventos do gênero no Brasil e na América Latina, reunindo variados aspectos da dança. Na parte competitiva, mais do que avaliar e julgar, a Coordenação Artística e o júri têm promovido reuniões com os participantes na manhã seguinte às apresentações, mostrando aos coreógrafos e bailarinos pontos que foram considerados positivos e críticas construtivas sobre o que pode ser melhorado. Um exemplo de resultado positivo desta iniciativa está no gênero Jazz, que se encontrava aquém das expectativas, e na edição de 2005 foi considerada a maior surpresa do evento pela qualidade dos trabalhos apresentados. Também neste ano nasce o Encontro das Ruas, evento voltado à arte da cultura urbana.

2007: O Festival comemora o Jubileu de Prata (25 anos) e traz para a Noite de Abertura o bailarino Mikhail Baryshnikov com sua companhia Hell´s Kitchen Dance. O Festival de 2007 registrou lotação máxima na maioria das noites no Centreventos e alcançou cerca de 200 mil pessoas de público em todos os palcos da cidade.

2008: O clássico O Lago dos Cisnes, com o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre eles os solistas Cecília Kerche e Vitor Luiz, marcou a abertura do Festival, que reuniu 4.800 participantes em 11 dias. Na Noite de Gala, o destaque foi a obra “Grande Suíte do Balé Dom Quixote”, interpretado pelos solistas do Ballet Bolshoi na Rússia, Natalia Osipova e Andrey Bolotin e 100 bailarinos e alunos da Escola Bolshoi de

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Joinville, além de bailarinos convidados. Foi a primeira vez que a matriz e a escola subiram juntas a um palco, em um balé completo. Três novidades deixaram o Festival ainda mais próximo da Comunidade: a Rua da Dança, o Visitando os Bastidores e a Passarela da Dança.

2009: A organização do Festival de Dança de Joinville mudou o conceito de uma de suas mostras não competitivas. A até então chamada de Mostra de Dança Contemporânea passou a se chamar Mostra Contemporânea de Dança. Isso porque o evento não quer limitar essa ação somente à dança contemporânea. A intenção é trazer ao festival outros gêneros da dança que mostrem o que há de moderno e inovador.

2010: Em sua 28ª edição, o Festival de Dança de Joinville se destacou mais uma vez pelo grande número de atividades culturais voltadas à dança que foram oferecidas aos cerca de 6.500 participantes em seus 16 eventos. Foram 2.500 vagas em cursos, oficinas, workshops e seminários, além de 11 noites com Centreventos Cau Hansen lotado na maioria delas. Foi também o Festival em que o musical ganhou força, alavancado pelo espetáculo “Pernas Pro Ar” de Claudia Raia, e pelo Circuito Broadway, oficina que preparou profissionais para este gênero em alta no mundo das artes. Toda a cidade recebeu a dança em 17 palcos abertos em praças, shopping centers e entidades, totalizando mais de 230 mil pessoas envolvidas com o maior Festival de Dança do Mundo.

2011: O público mais uma vez lotou a arena do Centreventos Cau Hansen. O evento contou com apresentações de peso nas Noites de Abertura e Gala. Destaque para a Cia. Deborah Colker e Balé Teatro Castro Alves, de Salvador (BA). Além de ser referência em dança, cursos, oficinas e workshops, mais uma vez a Feira da Sapatilha também fez sucesso recebendo diariamente cerca de seis mil pessoas. O Festival deste ano inovou ainda nas redes sociais e no aplicativo para Iphone e Ipad. Sem contar no foco para inclusão social, com o guia disponibilizado em braile e as apresentações antes dos espetáculos em libras. Nesta edição foi realizado ainda o PedalTur, roteiro de passeios ciclísticos, aliando sustentabilidade à saúde. Nesse ano o evento recebe também a Medalha do Mérito Cultural do Ministério da Cultura. 2012: O Festival completa 30 anos inaugurando a calçada da fama em homenagem aos grupos e escolas que marcaram a trajetória de sucesso do evento. Entre os destaques, na abertura, Ana Botafogo dança “Isadora Duncan”, uma memorável Noite de Gala também homenageia os grupos mais marcantes que fizeram a história de consagração do festival, levando ao palco 15 grupos convidados em um único espetáculo dirigido por Ricardo Scheir. Ainda para comemorar a data, foi lançado o livro histórico dos 30 anos do Festival e Juarez Machado criou uma gravura especial.

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