3259611 biologia capitulo 04 doencas transmissiveis pelo sangue

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  • 4 | DOENAS TRANSMISSVEIS PELO SANGUE

  • 53

    O sangue uma porta de entrada para numerosos organismos que provocam doenas nos seres humanos se no forem eliminados pelo sistema imu-nolgico. Como muitas dessas doenas so graves e podem levar o indivduo morte, conhec-las pode nos ajudar a preveni-las.

    HEPATITES B E CA hepatite uma inamao do fgado, que pode ser causada

    por infeces virais ou por atuao de agentes txicos, como

    certas substncias qumicas ou medicamentos. O fgado o

    rgo responsvel por auxiliar a controlar o nvel de acar

    no sangue, produzir substncias que ajudam na digesto dos

    alimentos, armazenar nutrientes e promover a desintoxicao

    do organismo. Assim, a inamao e a destruio de clulas do

    fgado podem trazer srios danos ao corpo humano.

    + paraSabermaisA bilirrubina produto da degradao dos grupamentos

    ferrosos das molculas de hemoglobina das hemcias. Ela

    retirada da circulao pelas clulas do fgado e, modicada,

    vai fazer parte da bile. +

    So cinco os tipos de hepatite causadas por vrus: as he-

    patites A, B, C, D e E. De maneira geral, os sintomas de tais

    doenas virais so os mesmos: urina escura, fadiga extrema,

    nuseas, dores abdominais e ictercia. A ictercia decorrente

    do acmulo de uma substncia conhecida como bilirrubina que,

    ao ser liberada no sangue, deixa a pele do doente amarelada.

    Olho de um doente com ictercia, sintoma de hepatite aguda.

  • 54

    HEPATITE C

    Nas dcadas passadas, a transfuso de sangue era a principal

    fonte de contaminao pelo vrus da hepatite C, conhecido

    pela sigla HCV (Hepatitis C Virus), no Brasil. Os bancos de

    sangue no dispunham de tcnicas que detectassem o vrus

    causador dessa doena, pois ele s foi identicado em 1989.

    Com isso, muitas pessoas, principalmente os hemoflicos, se

    contaminavam ao receber sangue infectado.

    Atualmente, o sangue contaminado rapidamente iden-

    ticado e novos casos de hepatite C, por transfuso de san-

    gue, so raros. As principais formas atuais de transmisso do

    HCV so atravs de procedimentos realizados com instru-

    mentos que perfuram a pele e que so reutilizados sem a

    devida esterilizao (por exemplo, clnicas de tatuagem ou

    de piercing e uso de removedores de cutculas nos sales de

    beleza) e o compartilhamento de seringas por usurios de

    drogas injetveis.

    Um fato preocupante que cerca de 97% dos infectados

    no sabem que esto com o vrus no organismo por no apre-

    sentarem sintomas por um longo perodo aps a contamina-

    o. Diferente de outros tipos de hepatite (A e B, por exem-

    plo), o corpo no consegue sozinho eliminar denitivamente

    as clulas infectadas pelo HCV, ocasionando uma doena cr-

    nica. Esta, por sua vez, poder se manifestar tardiamente, sob

    a forma de cirrose heptica, ou evoluir para cncer heptico.

    A hepatite C a principal causa de transplantes de fgado.

    Existe tratamento para a hepatite C e sua cura possvel

    em cerca de 60% dos doentes. No Brasil, o Ministrio da

    Sade distribui os medicamentos para o tratamento da doen-

    a gratuitamente nos hospitais da rede pblica. Um problema

  • 55

    que as drogas antivirais utilizadas acabam atingindo e fra-

    gilizando tambm o organismo humano. Alm disso, pessoas

    infectadas com algumas linhagens do HCV no tm respondi-

    do bem aos tratamentos atualmente disponveis, sendo neces-

    srias mais pesquisas para mitigar o problema.

    queligado

    O HCV pode permanecer no organismo sem a manifestao dos

    sintomas da doena por cerca de 20 anos. Segundo a Organi-

    zao Mundial da Sade, apesar de cerca de 30 mil doentes

    estarem em tratamento no Brasil, estima-se que o nmero de

    contaminados seja de mais de trs milhes de pessoas. Na fase

    crnica da doena, a hepatite C pode provocar a destruio das

    clulas do fgado.

    HEPATITE B

    Cerca de 90% das pessoas contaminadas pelo vrus da hepa-

    tite B, o HBV (Hepatitis B Virus), conseguem se curar graas

    ao das clulas do nosso sistema imunolgico. No entanto,

    em alguns indivduos, a hepatite B progride para um estado

    crnico, podendo levar ao desenvolvimento de cirrose, que

    por sua vez, pode evoluir para cncer heptico.

    Alm do uso de instrumentos contaminados que perfuram

    a pele, a hepatite B pode ser transmitida tambm por meio de

    relaes sexuais sem o uso de preservativos, como a camisinha.

    O HBV foi descoberto em 1965 e, a partir de 1981, uma

    vacina j era comercializada. Mesmo assim, atualmente, cer-

    ca de dois milhes de indivduos esto contaminados com

    este vrus no Brasil. Apenas nove mil pacientes esto em trata-

    mento no pas, recebendo medicamentos que provocam a

    destruio do vrus, ou que estimulam o sistema de defesa da

    pessoa embora nenhum deles tenha ecincia comprovada.

  • 56

    AIDS

    A sndrome da imunodecincia adquirida, AIDS (Acquired

    Immune Deciency Syndrome), uma doena causada pelo

    vrus HIV (Human Immunodeciency Virus).

    Esse vrus capaz de destruir as clulas do sistema imunol-

    gico responsveis por iniciar o processo de defesa do organismo.

    Sem elas, o indivduo ca imunodeciente, ou seja, sem condi-

    es de se defender por meio de seu sistema imunolgico.

    ?respondaessa Em pacientes com AIDS, a morte no causada

    diretamente pelo HIV. Por qu?

    Como h a destruio do sistema imunolgico da pessoa,

    outros microorganismos podem atac-lo, causando doenas

    que, em indivduos no infectados pelo HIV, no se desenvolve-

    riam devido ao do sistema imunolgico. Assim, um pacien-

    te com AIDS corre o risco de morrer no pela ao direta do

    HIV, mas sim pela ao de outros microorganismos causadores

    de doenas e pela incapacidade de seu corpo se defender. clula infectada liberando novos vrus HIV

    Vrus HIV invadindo tecido linfide humano.

  • 57

    O vrus pode ser transmitido por meio do contato com

    sangue contaminado. De fato, qualquer objeto que possa ter

    entrado em contato com sangue contaminado deve ser este-

    rilizado antes de ser reutilizado, ou descartado.

    Hoje em dia, a AIDS se espalha pela populao mundial,

    sobretudo por ser uma doena sexualmente transmissvel.

    Isto porque muitas pessoas ainda acreditam que a doena

    est restrita somente aos grupos considerados de risco, como

    ocorria nas dcadas de 1980 e 1990. Assim, muitos conside-

    ram que no preciso se prevenir durante as relaes sexuais,

    deixando de utilizar preservativos. No entanto, esse tambm

    um comportamento de risco que pode levar contaminao.

    + paraSabermais+ Veja a Etapa II do Captulo 5 sobre o que janela imunolgica e sua importncia para a doao de sangue.+O Programa Nacional de Doenas Sexualmente Transmissveis e AIDS do Ministrio da Sade (Programa DST/AIDS), iniciado em 1996, um programa pioneiro de distribuio de medicamentos aos portadores de HIV e modelo para o mundo todo.

    Segundo dados deste Programa, o Brasil tem, hoje, cerca de 600 mil portadores do HIV, incluindo os casos noticados de infeco

    e os que desenvolveram a AIDS. Dos 310 mil casos de AIDS noticados at dezembro de 2003, 140 mil pacientes recebem gratuita-

    mente medicamentos anti-retrovirais, testes laboratoriais para a quanticao dos nveis do vrus no sangue e monitoramento

    do tratamento.

    Dados do perodo 1995-1999 mostraram que esta iniciativa levou a uma reduo de 50% na mortalidade e de 80% no nmero

    de internaes, gerando uma economia de mais de um bilho de dlares para o Brasil. +

    Embora a AIDS tenha sido caracterizada clinicamente em

    1981, o vrus HIV s foi identicado em 1984. Isso fez com que

    muitos hemoflicos recebessem transfuses de sangue con-

    taminado pelo HIV. Atualmente, para as transfuses, os ban-

    cos de sangue realizam uma triagem, testando e descartando

    o sangue do doador quando detectada a presena do HIV ou

    quando este declara que pode ter estado exposto conta-

    minao do vrus por at trs meses antes da doao. Nesse

    perodo, mesmo que a pessoa esteja infectada, os exames po-

    dem no detect-lo, devido janela imunolgica.

    No existe ainda cura para a AIDS. Os tratamentos exis-

    tentes buscam melhorar a vida do doente, melhorando seu

    sistema imunolgico ou dicultando a reproduo do vrus.

  • 58

    HTLV

    O HTLV (Human T-Cell Leukemia Virus) um vrus que

    tambm ataca clulas do sistema imunolgico. O HTLV destri

    os linfcitos de humanos e foi descrito em 1980. Ele pode

    provocar um tipo especco de leucemia e uma doena neu-

    rolgica que pode impedir a pessoa de andar, a paraparesia

    espstica. No entanto, esse vrus no chega a causar o desen-

    volvimento de tais doenas na maior parte dos infectados.

    O HTLV transmitido pelo contato com sangue con-

    taminado. A infeco por este vrus detectada no san-

    gue graas presena de anticorpos anti-HTLV, pelo Teste

    de ELISA, um ensaio imunoenzimtico empregado para

    detectar as infeces pelos vrus HBV, HCV e HIV.

    Como nem todos os bancos de sangue do pas realizam

    exames para detectar o HTLV, a transfuso de sangue ainda

    uma via comum de transmisso do vrus. Outros meios de

    contaminao so o compartilhamento de seringas e o conta-

    to sexual sem preservativo.

    Como ocorre com o HIV, no existe cura para a infeco

    com o HTLV. Entretanto, o uso de medicamentos adequados

    pode reduzir os efeitos dessas doenas.

    O HTLV no atinge uma parcela grande da populao

    brasileira, mas devido ao no-aparecimento de sintomas por

    vrios anos, o nmero de casos pode estar subestimado.

    + paraSabermaisVeja a Etapa V do Captulo 5 sobre o que e como

    realizado o Teste de ELISA. +

  • 59

    SFILIS

    Diferentemente das doenas estudadas at aqui, a slis no

    causada por vrus, mas por bactria, o Treponema pallidum.

    Existem registros da doena que so anteriores a 1500, mas

    apenas em 1905 pesquisadores alemes apontaram esta bact-

    ria como sendo a causadora da slis.

    A slis conhecida popularmente por provocar o cancro

    duro, uma ferida nos rgos genitais de homens e mulheres.

    No entanto, como essa ferida desaparece espontaneamente

    depois de mais ou menos seis semanas, mesmo sem tratamen-

    to, o doente acredita que est curado.

    Quando isso acontece, no h sintomas da doena, mas ela

    pode ser transmitida a outras pessoas por meio de relaes

    sexuais sem preservativo. A slis pode ser tratada com anti-

    biticos e necessita de um acompanhamento rigoroso para

    garantir que o indivduo esteja completamente curado.

    Se no tratadas de modo adequado, as pessoas contami-

    nadas podem entrar em uma outra fase da doena aps cerca

    de 15 anos da contaminao, quando os sistemas circulatrio

    e nervoso j estaro seriamente comprometidos.

    + paraSabermaisNas mulheres a ateno deve ser redobrada: a taxa de crian-

    as que nascem com slis de 4% no pas. Este nmero

    pode ser diminudo se as gestantes realizarem exames prvios

    e tratamentos efetivos. As mulheres contaminadas correm

    risco de no completar a gestao ou de transmitir a doena

    ao beb, causando malformaes. +

  • 60

    DOENA DE CHAGASA doena de Chagas causada pelo protozorio Trypanosoma

    cruzi, genericamente chamado de tripanossoma. transmitido ao

    ser humano atravs da picada do inseto Triatoma infestans, conhe-

    cido como barbeiro. O barbeiro geralmente se abriga em frestas

    de paredes de barro ou madeira, materiais comumente utilizados

    na construo de habitaes nas reas rurais.

    + paraSabermais+ O Trypanosoma cruzi foi descoberto pelo pesquisador Carlos Chagas, na primeira dcada do sculo XX, quando

    o cientista estudava outra doena parasitria, a malria,

    ao norte de Minas Gerais.

    + Para evitar que a doena se espalhe pela transfuso, os bancos de sangue do Brasil realizam pelo menos dois

    testes de triagem da infeco pelo Trypanosoma cruzi,

    por meio da pesquisa, no sangue, de anticorpos contra

    este parasita. +

    Barbeiro, inseto transmissor da doena de Chagas.

    O barbeiro hematfago, ou seja, se alimenta de sangue,

    e pica preferencialmente noite, enquanto sua vtima dor-

    me. Se, antes, ele j tiver picado uma pessoa infectada com

    o tripanossoma, poder transmitir o parasita, que se repro-

    duz em seu intestino. Ao picar, o barbeiro elimina suas fezes

    contaminadas; a vtima sente uma coceira no local da picada

    e, ao coar, favorece a entrada do tripanossoma no pequeno

    ferimento formado. Os parasitas entram pela pele e chegam

    at a circulao sangnea.

    Raramente ocorrem manifestaes clnicas caractersticas

    da fase inicial da doena, por isso ela de difcil diagnstico

    nesta fase, quando ainda h tratamento e cura. No entanto, em

    geral no h sintomas perceptveis e a doena pode evoluir

    para a fase crnica, quando os tripanossomas se instalam nos

    msculos, especialmente no corao, provocando insucincia

    cardaca e podendo levar morte.

    Com a melhoria das condies habitacionais das regies

    mais afetadas onde se encontra o barbeiro, o nmero de casos

    vem diminuindo. No entanto, a migrao da populao rural

    para os centros urbanos tornou essa doena uma preocu-

    pao tambm nas cidades e metrpoles e at em outros

    continentes.

    Outro modo de transmisso se d pela transfuso de san-

    gue de doadores contaminados. Em pases em que o sangue

    adequadamente controlado nos bancos de sangue, esta forma

    de contaminao est praticamente interrompida.

    Recentemente, foram registrados casos de uma forma rara

    de contaminao por ingesto, possivelmente pelo consumo

    de caldo-de-cana contendo fezes de barbeiro infectado.

  • 61

    MALRIA

    Da mesma forma que a doena de Chagas, a malria cau-

    sada por um protozorio e, no Brasil, h trs espcies do

    gnero Plasmodium causadoras da doena (P. malariae, P. fal-

    ciparum e P. vivax).

    O plasmdio como genericamente chamado o para-

    sita transmitido ao ser humano por picada da fmea de

    mosquitos do gnero Anopheles, que mais comum em reas

    rurais, mas pode ocorrer tambm na periferia de reas urba-

    nas. No ser humano, o plasmdio infecta as clulas do fgado

    e, numa segunda etapa, as hemcias. No interior dessas clu-

    las, os parasitas se reproduzem, amadurecem e so liberados

    para a corrente sangnea, destruindo as hemcias infectadas e

    infectando outras.

    + paraSabermaisA malria uma doena infecciosa que ocorre em regies

    da sia, frica, Amrica Central, Amrica do Sul e Oceania.

    Segundo a Organizao Mundial de Sade, h no mundo de

    300 a 500 milhes de pessoas com malria, sendo que mais

    de um milho morrem anualmente. +

    Anopheles, mosquito transmissor da malria.

    Os sintomas da doena variam dependendo da espcie pa-

    rasita mas, de modo geral, a malria causa cansao extremo,

    associado a picos de febre alta, calafrios, tremedeiras e anemia.

    No Brasil, a transmisso da malria ocorre quase exclusiva-

    mente na regio da Amaznia Legal, que inclui todos os esta-

    dos do Norte, norte do Mato Grosso e oeste do Maranho.

    Os bancos de sangue destes estados realizam testes diretos

    (pesquisa da presena do parasita no sangue) e testes indi-

    retos ou sorolgicos (pesquisa de anticorpos antiplasmdio).

    Diferentemente da doena de Chagas, no se fazem testes

    para a deteco da malria em bancos de sangue das demais

    regies do Brasil, porque a chance de a malria passar desper-

    cebida pelo paciente e pelos prossionais de sade menor :

    tem sintoma agudo e de fcil diagnstico.

  • 62

    TRABALHANDO COM O TEMA EM SALA DE AULA

    ATIVIDADE 1

    ANLISE DOS DADOS EM TABELAS

    Neste captulo, vimos algumas doenas que so transmitidas pelo sangue. Pea que os alunos

    faam uma pesquisa complementar sobre estas e outras doenas e sugira a construo de uma ta-

    bela comparativa apresentando: o agente causador da doena, as formas de transmisso, as formas

    de preveno, as clulas atacadas pelos agentes causadores, o tipo de tratamento, o nmero de

    portadores no Brasil e no mundo etc. Com isso, os alunos podem compreender melhor o texto,

    utilizando uma ferramenta importante de sntese e de anlise: a construo de tabelas.

    ATIVIDADE 2

    VOC J OUVIU FALAR DE UM BRASILEIRO CHAMADO HENFIL?

    Henrique de Souza Filho, ou Henl, foi um conhecido desenhista, jornalista e escritor. Nasceu

    em 5 de fevereiro de 1944, em Ribeiro das Neves, Minas Gerais, e cresceu na periferia de Belo

    Horizonte. Freqentou curso superior de Sociologia, mas o abandonou aps dois meses. Henl

    morreu no Rio de Janeiro, em 4 de janeiro de 1988, com 43 anos. Era hemoflico e contraiu AIDS

    atravs de uma transfuso de sangue.

    Sempre teve uma sade delicada, assim como seus irmos (Herber t e Francisco Mrio),

    tambm hemoflicos. Tornou-se nacionalmente conhecido a par tir de 1969, quando pas-

    sou a colaborar com o Jornal O Pasquim e lanou, em 1970, a revista em quadrinhos Os

    Fradinhos, ou apenas Fradins.

    A produo de quadrinhos e cartuns de Henl possua uma marca registrada: um desenho

    humorstico poltico, crtico e satrico, com personagens tipicamente brasileiros. Alm dos j

    citados, Henl escreveu livros, pea de teatro, lme e atuou na televiso com o quadro TV

    homem, do programa TV mulher. Destacou-se tambm por sua atuao poltica: engajou-se na

    luta contra a ditadura, pela democratizao do pas e pela anistia aos presos polticos.

  • 63

    Henl teve importante papel na renovao do desenho humorstico nacional, com a criao

    de personagens caractersticos brasileiros, alm de Os fradinhos, o Capito Zeferino e a Grana.

    Sugerimos as seguintes atividades:

    a) Voc pode promover entre os estudantes um concurso de desenhos. Os alunos imitaro

    o estilo do Henl, ou criaro seus prprios personagens para elaborar cartazes que possam

    ser xados na escola e que, de alguma forma, prestem esclarecimentos sobre a AIDS e outras

    doenas. Um tema importante seria como essas doenas podem ou no ser transmitidas, j que

    algumas pessoas ainda acreditam, por exemplo, que com um abrao possvel se contaminar

    com o HIV.

    b) Os dois irmos de Henl, tambm hemoflicos, morreram em conseqncia da AIDS: o so-

    cilogo Betinho e o compositor Chico Mrio. Betinho citado na letra da famosa msica de Joo

    Bosco e Aldir Blanc: O bbado e a equilibrista: Meu Brasil! Que sonha com a volta do irmo do

    Henl, com tanta gente que partiu, num rabo de foguete (...) Sugira uma pesquisa que evidencie

    o contexto histrico a que os desenhos do Henl se reportavam e a que se referia esta cano.

    c) Betinho cou conhecido pela sua preocupao social. Foi coordenador do movimento

    social chamado Ao da Cidadania contra a Fome e a Misria. Sugira aos estudantes uma pes-

    quisa e discusso sobre como as idias do Betinho inuenciaram medidas de sade pblica e

    polticas sociais praticadas nos dias de hoje. A pesquisa deve enfatizar o que mudou na vida

    dos hemoflicos e dos portadores do HIV desde a morte de Henl.

    As seguintes pginas podem ser visitadas para ajudar alunos e professores a responde-

    rem s questes:

    http://sampa3.prodam.sp.gov.br/ccsp/gibiteca/henl.htm

    http://www.spacca.com.br/mestres/henl.htm

    http://www.henl.hpg.ig.com.br/

  • 64

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    Para saber mais sobre hepatite consulte

    Jornais e Revistas

    Revista poca Edio 231, 21/10/2001

    Epidemia do silncio: vrus da hepatite C avana sem ser notado e condena as vtimas ao

    disputadssimo transplante de fgado Cristiane Segatto

    Link: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT419872-1664,00.html

    Links

    HepCentro

    Informaes e ajuda em doenas do fgado

    http://www.hepcentro.com.br/

    Com cincia

    Ministrio da Sade prioriza aes de combate hepatite C

    http://www.comciencia.br/noticias/2004/08abr04/hepatite.htm

    Para saber mais sobre AIDS consulte

    Jornais e Revistas

    Revista Cincia Hoje Edio 156, dezembro 1999

    Matria da capa De onde vem o vrus da AIDS

    Link: http://cienciahoje.uol.com.br/materia/resources/les/chmais/pass/ch156/aids.pdf

    Revista poca Edio 329, 06/09/2004

    A outra epidemia: as DSTs facilitam a infeco pelo vrus da Aids e desaam as autorida-

    des a encontrar solues - Aureliano Biancarelli

    Link: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT805587-1664,00.html

  • 65

    Links

    Cincia Hoje on-line

    Ao do vrus da Aids descrita em detalhes: pesquisadores relatam mecanismos molecu-

    lares da infeco pelo HIV - Fernanda Marques

    http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3100

    Programa Nacional de DST e AIDS

    http://www.aids.gov.br/

    Adolesite (site para adolescentes)

    http://www.adolesite.aids.gov.br

    Ministrio da Sade

    Boletim Epidemiolgico DST-AIDS

    http://www.aids.gov.br/nal/dados/BOLETIM2.pdf

    Legislao sobre DST e AIDS no Brasil

    http://www.aids.gov.br/nal/biblioteca/legislacao/vol3_2.htm

    Veja on-line

    AIDS As esperana de cura

    http://veja.abril.com.br/saude/aids.html

    Para saber mais sobre o HTLV consulte

    Jornais e Revistas

    Jornal Folha de S. Paulo, 10/04/2004, Seo Sade

    Mdicos recomendam mais controle do vrus HTLV Thiago Guimares

    Links

    Programa Nacional de DST e AIDS

    Infeco pelo vrus t-linfotrpico humano htlv

    http://www.aids.gov.br/assistencia/manualdst/item13.htm

  • 66

    Para saber mais sobre doena de Chagas consulte

    Links

    Fundao Oswaldo Cruz

    Prossiga - Biblioteca Virtual Carlos Chagas

    http://www.prossiga.br/chagas/

    Esttica do invisvel: doena de Chagas

    http://www.ocruz.br/ccs/estetica/chagas.htm

    Superintendncia de controle de endemias do Estado de So Paulo

    Doena de Chagas - Claudia Antonia Ussui e Rubens Antonio da Silva

    http://www.sucen.sp.gov.br/doencas/chagas/texto_chagas.htm

    Para saber mais sobre slis consulte

    Trabalhos cientcos

    Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 38, n. 4, 2002

    Mortalidade por slis nas regies brasileiras, 1980-1995 - Bruno Gil de Carvalho Lima

    Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000400004

  • 67

    Links

    Programa Nacional de DST e AIDS

    Manual de DST Slis

    http://www.aids.gov.br/assistencia/mandst99/man_silis.htm

    Brasil Escola

    http://www.brasilescola.com/doencas/silis.htm

    Para saber mais sobre malria consulte

    Links

    Centro de Informao em Sade para Viajantes (CIVES)

    Malria - Fernando S. V. Martins e Terezinha Marta P.P. Castieiras

    http://www.cives.ufrj.br/informacao/malaria/mal-iv.html

    Cincia Hoje on-line

    Genoma de causador da malria parcialmente seqenciado: DNA do parasita P. vivax

    pode explicar como ocorre a forma crnica da doena - Andressa Camargo

    http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2691