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    1ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTFICOS E TCNICOS

    (322C) EXAME DE SUFICINCIA: UM NOVO DESAFIO PARA OS ALUNOSDO CURSO DE CINCIAS CONTBEIS

    Edmery Tavares Barbosa

    Universidade Federal da Paraba (UFPB)

    [email protected]

    Arthur Wagner

    Universidade Federal da Paraba (UFPB)

    [email protected]

    Fbio Farias da Silva

    Universidade Federal da Paraba (UFPB)

    [email protected]

    Valdineide dos Santos Arajo

    Universidade Federal da Paraba (UFPB)

    [email protected]

    RESUMO

    A contabilidade se desenvolve em consonncia com o desenvolvimento da sociedade e dessa forma a exigncia

    por prossionais cada vez mais preparados aumenta. O mercado uma das formas de selecionar os bons prossio -

    nais, porm antes de chegar at ele, rgos de classe, como o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), atravs dos

    Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC) criaram mecanismos para inibir o uxo de prossionais pouco capaci-

    tados exercendo a prosso. Um desses mecanismos a realizao do Exame de Sucincia que tem como objevo

    averiguar conhecimentos bsicos dos concluintes dos Cursos de Bacharelado e Tcnico em Cincias Contbeis. Esta

    pesquisa teve como objevo idencar como os discentes de uma IES pblica vm se preparando para obter apro-

    vao no Exame de Sucincia do CFC. Para tanto, foram aplicados 96 quesonrios com alunos concluintes (7 e 8

    perodos da manh e 9 e 10 perodos da noite) do Curso de Cincias Contbeis de uma IES pblica do Estado da

    Paraba. Vericou-se que 59% dos respondentes encontram-se na faixa etria de 21 e 24 anos, 51% trabalham comcarteira assinada e apenas 8 dos 96 respondentes parcipavam na poca da pesquisa de alguma avidade proposta

    pela avidade, tais como PROBEX, Monitoria e PIBIC, aspecto esse que explica que 6 alunos pretendem ser professor,

    1 quer ser pesquisador e outro escritor. Alm disso, 45% dos respondentes apresentam CRE que varia entre 7,1 e 8.

    Um dado preocupante, que 90% dos inquiridos declararam que no parciparam de avidades do CRC-PB, 68%

    dos respondentes declararam que no tem feito nada para se preparar especicamente para o Exame de Sucincia.

    Porm, 28% se dedicam de alguma forma, alm das aulas presenciais, seja estudando em casa ou em grupos de es -

    tudos. Dos alunos que declararam se dedicar ao curso com foco no Exame de Sucincia, 33% comearam a pensar

    nessa questo a parr do 5 perodo, corroborando com o ano em que o Exame foi realizado novamente, em 2011.

    Dentre as disciplinas cobradas no Exame, Contabilidade de Custos e Princpios de Contabilidade e Normas Brasileiras

    de Contabilidades, foram citadas, respecvamente por 41 e 26 alunos como as disciplinas nas quais mais sentem di-

    culdades. No geral, 50% dos alunos inquiridos declararam senr-se pouco seguro e 14% quase nada seguro para

    realizar a prova. Obstante esse resultado, pde-se vericar nas declaraes dos respondentes um posicionamento

    posivo em relao obrigatoriedade do Exame, como uma forma de garanr a qualidade e conabilidade da classe

    contbil perante a sociedade.

    Palavras chave:Exame de Sucincia, Discentes, Ensino em Contabilidade.

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    19 CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE BELM-PA2

    INTRODUOA contabilidade se desenvolve em consonncia com o desenvolvimento da sociedade e dessa forma a exigncia

    por prossionais cada vez mais preparados aumenta. O mercado uma das formas de selecionar os bons pros -

    sionais, porm antes de chegar at ele, rgos de classe, como o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), atravs

    dos Conselhos Regionais de Contabilidade criam mecanismos para inibir o uxo de prossionais pouco capacitados

    exercendo a prosso. Um desses mecanismos a realizao do Exame de Sucincia.

    Depois de 6 (seis) anos suspenso, a Resoluo do CFC no 1.301/2010 instuiu o Exame de Sucincia para obten -o ou restabelecimento do registro prossional obrigatrio para o pleno exerccio da prosso contbil. Segundo a

    resoluo, o exame tem por objevo comprovar conhecimentos mdios, referentes aos assuntos discudos ao longo

    de um curso de Bacharelado em Cincias Contbeis ou em curso de Tcnico em Contabilidade ofertados no Brasil.

    Considerando que essa obrigatoriedade o mais novo desao para docentes, discentes e para as Instuies de

    Ensino Superior como um todo, o presente estudo procura responder a seguinte questo: De que maneira os alunos

    do Curso de Cincias Contbeis de uma Instuio de Ensino Superior do Estado da Paraba vem se preparando para

    o Exame de Sufcincia do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)?

    Para responder a questo acima o presente estudo tem como objevo idencar como os discentes de uma

    IES pblica vm se preparando para obter aprovao no Exame de Sucincia do CFC. Para tanto, deniu-se alguns

    objevos especcos:

    descrever o perl dos alunos concluintes do Curso de Cincias Contbeis da IES pesquisada,

    vericar a parr de que perodo eles comeam a se preparar para realizao do Exame de Sucincia e

    averiguar quais disciplinas cobradas no Exame o discentes sentem mais diculdades.

    O presente estudo procura fomentar a discusso em relao ao meio pelo qual os alunos vm se preparando

    para realizao do Exame e qual seria o papel da Instuio de Ensino frente a essa realidade e a parr disso, discur

    de que modo a IES pode ajud-los no processo de preparao para o Exame e para a vida prossional.

    A seguir apresentamos a Fundamentao Terica que aborda aspectos sucintos sobre o ensino da contabilidade

    no Brasil e mais especicamente sobre caracterscas e funcionamento do Exame de Sucincia. Em seguida, tem-se

    o detalhamento dos procedimentos metodolgicos aplicados para angir os objevos da pesquisa, seguido da an-

    lise dos dados e das consideraes nais.

    2 FUNDAMENTAO TERICA

    2.1 Breve histrico do ensino da contabilidade no BrasilO desenvolvimento da contabilidade est associado humanidade. Esta cincia to anga quanto civilizao

    construda pelos homens. O ponto de parda para o incio da evoluo do ensino da contabilidade no Brasil foi o sculo

    XIX, com a vinda da famlia real portuguesa, em 1808. At ento, a avidade comercial brasileira resumia-se venda dos

    bens produzidos ao mercado internacional. Durante o sculo XIX, o comrcio com o mercado externo foi o propulsor da

    economia brasileira, que sofreu rpida e crescente ampliao com a incorporao do desenvolvimento tcnico.

    Percebe-se que de acordo com as mudanas e evolues da sociedade, adquiri-se a necessidade de desen -volvimento de prossionais mais preparados que supram a demanda pelas avidades requeridas. Nas palavras de

    Chiroo et al, 2007, p. 20:

    a evoluo da sociedade apresenta caracterscas que demandam idencao, estudo e compreenso, e o progresso

    econmico requer prossionais mais qualicados para atuarem nas organizaes. Como consequncia so necessrias

    condies de ensino para a formao desses prossionais.

    Ainda no sculo XIX, o currculo da chamada aula de comrcio possua disciplinas de cunho prco, voltadas

    s necessidades dirias dos negcios. No mesmo sculo, ocorre a reforma da aula de comrcio da capital imperial,

    que deu novos estatutos aula de comrcio da corte, formando um curso de estudos denominado Instuto Comer-

    cial do Rio de Janeiro.

    A parr da Proclamao da Repblica o ensino em contabilidade passou por mudanas signicavas. O InstutoComercial do Rio de Janeiro foi substudo pela Academia de Comrcio do Rio de Janeiro, por meio do Decreto no.

    1.339, de 9.01.1905 e esta endade foi declarada de ulidade pblica e seus diplomas ocialmente reconhecidos.

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    3ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTFICOS E TCNICOS

    Ainda nas palavras de Chiroo et al (2007), os tulos dos diplomas concedidos abrangiam dois nveis, j que

    a Academia possua dois cursos: um de formao geral e prco, que habilitava para as funes de guarda-livros,

    perito judicial e empregos da rea da Fazenda; e outro de nvel superior, cujo ingresso considerava o curso geral

    como preparatrio, habilitava os candidatos para os cargos de agentes-consultores, funcionrios dos Ministrios das

    Relaes Exteriores, aturios das seguradoras, chefes de contabilidade de bancos e de grandes empresas comerciais.

    Mais tarde, segundo Chiroo et al (2007), o pas passava por um perodo de inexo de sua matriz produva,

    deixando de ser unicamente produtor agrcola para se industrializar. nesse perodo que surge o Curso Superior de

    Cincias Contbeis e Atuariais, por meio do decreto-lei n. 7.988, de 22.09.1945, com durao de quatro anos, conce-

    dendo o tulo de Bacharel em Cincias Contbeis aos seus concluintes. Logo aps o surgimento do curso, foi instuda a

    Faculdade de Cincias Econmicas e Administravas - FCEA, instalada como dependncia da Universidade de So Paulo,

    no mesmo ano e posteriormente denominada Faculdade de Economia, Administrao e Contabilidade FEA.

    Quando parmos para o mbito de ps-graduao temos que, a implantao dos primeiros programas Stricto

    Sensu em Contabilidade no Brasil ocorreu nos anos de 1970. O pioneiro foi o Programa de Mestrado da Faculdade

    de Economia, Administrao e Contabilidade da Universidade de So Paulo. Em 1978 foi implantado o Programa de

    Doutorado em Cincias Contbeis na FEA/USP que passa a inuenciar de maneira signicava a pesquisa contbil

    brasileira, pois a maioria absoluta dos doutores em Cincias Contbeis brasileiros egressa desse Programa.

    O passo seguinte na viso prossional da contabilidade foi instuio do Exame de Sucincia no ano de 2000

    pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), regido pela resoluo 867/99 que tratou do exerccio da prosso

    contbil e do registro prossional. Esta resoluo instuiu como obrigatrio o registro dos prossionais no Conselho

    Regional de Contabilidade (CRC) para que os mesmos pudessem exercer a prosso. O exame foi realizado at 2004.

    O exame de sucincia deixou de ser realizado durante seis anos, de 2005 a 2010, quando foi estabelecido o

    Decreto Lei n 12.249/2010. Em seu argo n 12 somente podero exercer a prosso os contabilistas que obverem

    aprovao em Exame de Sucincia e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que esverem sujeitos. E em

    seguida a Resoluo n 1.373/2011 estabeleceu a aprovao no Exame de Sucincia como requisito para obteno

    ou restabelecimento do registro prossional no CRC.

    2.2 Caracterizao do Exame de SucinciaSegundo a Resoluo n 1.373/2011, o Exame de Sucincia uma prova que procura validar os conhecimen-

    tos mdios dos futuros prossionais de contabilidade. Esta prova baseada nos contedos programcos estuda -

    dos no curso de Bacharelado em Cincias Contbeis e no curso de Tcnico em Contabilidade.

    O exame direcionado aos bachareis e tcnicos em contabilidade que concluram seus cursos, bem como aos

    estudantes do lmo ano levo no Curso de Bacharelado em Contabilidade.

    No que diz respeito periodicidade e aplicabilidade, o exame est sendo realizado duas vezes ao ano. Sendo

    uma edio por semestre, com horrios e datas denidos em edital, por deliberao do Plenrio do Conselho Federal

    de Contabilidade em no mnimo sessenta dias antes de sua realizao.

    A atual prova para tcnico contempla os seguintes assuntos: contabilidade geral; contabilidade de custos; no-

    es de direito; matemca nanceira; legislao e ca prossional; princpios de contabilidade e normas brasi-

    leiras de contabilidade; e lngua portuguesa. Alm de tambm contemplar os temas j citados, a prova de bacharel

    ainda contempla: contabilidade aplicada ao setor pblico; contabilidade gerencial; controladoria; teoria da contabi-

    lidade; auditoria contbil; percia contbil; e estasca. Ambas as provas so compostas por 50 questes, valendo

    cada questo um ponto. No que tange aprovao, o candidato necessitar de um mnimo de 50% (cinquenta por

    cento) de acerto das questes do exame.

    interessante que se evidencie dados quantavos para uma melhor visualizao do histrico de aprovaes

    no exame de sucincia, e tendo em vista o escopo especco da pesquisa, que se refere a futuros bachareis e mais

    especicamente do estado da Paraba, foram construdas tabelas que evidenciam tais resultados. As tabelas j men-

    cionadas esto dispostas a seguir:

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    19 CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE BELM-PA4

    Tabela 01: Percentual de aprovao nacional no exame de sucincia no perodo de 2000 a 2004

    Edies realizadas Inscritos Aprovados % de aprovao

    I/2000 1626 1358 87,78

    II/2000 4244 2563 63,68

    I/2001 8603 5991 73,78

    II/2001 8673 4866 59,84

    I/2002 12295 6742 59,01

    II/2002 10726 5079 50,71

    I/2003 11439 7202 66,01

    II/2003 9718 4488 50,34

    I/2004 7621 3605 50,12

    II/2004 7448 5053 72,47

    Fonte: Adaptado de Moraes (2005, p.31) apud CFC (2005).

    Tabela 02: Percentual de aprovao paraibana no exame de sucincia no perodo de 2000 a 2004

    Edies realizadas Inscritos Aprovados % de aprovao

    I/2000 90 78 87,64

    II/2000 147 82 54,34

    I/2001 164 86 55,48

    II/2001 160 104 66,67

    I/2002 106 48 48,48

    II/2002 149 59 41,84

    I/2003 173 87 54,38

    II/2003 177 77 46,11

    I/2004 77 24 33,33

    II/2004 97 64 70,33

    Fonte: Adaptado de Moraes (2005, p.31) apud CFC (2005).

    3 PROCEDIMENTOS METODOLGICOSQuanto aos objevos a presente pesquisa descriva. Segundo Gil (2008) o principal objevo desse po de

    pesquisa descrever as caracterscas de determinada populao ou fenmeno, alm de idencar a opinio dos

    respondentes. Beuren et al (2010) enfazam que descrever, nesse contexto, idencar, relatar, comparar etc. Gil(2008) ainda ressalta que nesse po de estudo so usadas tcnicas padronizadas de dados, tais como o quesonrio

    e a observao sistemca.

    Beuren et al (2010) armam que os procedimentos na pesquisa cienca referem-se ao modo pelo qual o estu-

    do conduzido, e portanto, como os dados so obdos. Nesse senndo, quanto aos procedimentos, essa pesquisa

    se caracteriza como bibliogrca e de levantamento ou survey.

    A parte bibliogrca que se apresenta, sobretudo, na fundamentao terica de uma pesquisa cienca, da

    como o ponto nevrlgico que vai fundamentar a base terica do estudo. Essa parte servir de suporte para cruzar

    teoria e prca, conrmar ou refutar determinados julgamentos e assim, aperfeioar e/ou estabelecer novos con-

    ceitos. Para se obter tal estudo, Lopes et al (2006) observam que para o estudo bibliogrco vrias fontes podem ser

    ulizadas, tais como livros, argos e peridicos.

    O levantamento ou survey, por sua vez, denido por Beuren et al (2010) como o estudo aplicado quando apopulao numerosa sendo impossvel estudar detalhadamente cada objeto ou fenmeno especicamente. Os

    autores observam que nem por isso esse po de pesquisa deixa de ser relevante; ao contrrio, muitas vezes ele de

    fundamental importncia para a proposio de mudanas ou at saber se a direo das decises est correta.

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    5ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTFICOS E TCNICOS

    Seguindo os ensinamentos dos autores acima, alm da pesquisa bibliogrca, onde se ulizou basicamente

    livros e argos ciencos, foi realizado um levantamento de dados por meio da aplicao de quesonrios.

    O critrio de escolha dos respondentes seguiu a orientao da Resoluo n 1373/2011 que declara que somen-

    te alunos que estejam no lmo ano levo podero realizar a prova. Seguindo essa orientao, o presente estudo

    teve como foco os alunos da 7 e 8 perodos da manh e do 9 e 10 perodos da noite do Curso de Cincias Cont-

    beis de uma Instuio Pblica de Ensino Superior (IPES) do Estado da Paraba.

    Os quesonrios foram aplicados in locoem 4 turmas representantes dos perodos acima apresentados. Nototal, foram aplicados 96 quesonrios.

    Para Oliveira (2011) o quesonrio um instrumento de coleta de dados, constudo por questes elaboradas

    de forma ordenada, que devem ser respondidas sem a presena do entrevistador. Nesse sendo, o quesonrio

    contempla duas partes. A primeira contm questes sobre o perl dos alunos, intercalando entre questes abertas

    e fechadas. A segunda contm questes que visavam obter a opinio dos respondentes acerca da problemca que

    norteia o presente estudo. Essa parte tambm alternou entre questes abertas e fechadas.

    4 ANLISE DOS DADOSa) Perfl dos respondentes

    Os respondentes possuem um perl que em mdia podem ser considerados como mais frequente: homens comidade entre 21 e 24 anos, solteiros, que possuem trabalho com carteira assinada, no esto integrados a projetos na

    IES paraibana pesquisada, apresentam um Coeciente de Rendimento Escolar (CRE) entre 7,1 e 8, e no parcipam

    frequentemente de cursos oferecidos pelo CRC-PB.

    Como perl mdio menos frequente pode-se considerar: mulheres com idade entre 18 e 20 anos, casadas, que

    apenas estudam, esto integradas em algum projeto da Universidade, possuem CRE abaixo de 5 ou entre 8,1 e 9, e

    parcipam dos cursos oferecidos pelo CRC.

    Ao considerar uma anlise mais especca, os 96 respondentes foram representados por uma distribuio ab -

    soluta de 54 homens e 42 mulheres, com melhor visualizao comparava ao elucidar as parcipaes relavas, que

    so: 56% de homens e 44% de mulheres. Esses dados podem ser observados na Tabela 03 abaixo.

    Tabela 03: Sexo dos respondentes

    Sexo (f) %

    Feminino 42 44%

    Masculino 54 56%

    Total 96 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    Na Tabela 04 podem ser observadas as idades dos respondentes, que em sua maioria absoluta so representa-

    das por 57 respondentes que tem entre 21 e 24 anos, seguidos de 19 que tm entre 25 e 28 anos, logo em seguida

    13 pessoas acima de 28 anos e 7 que tem entre 18 e 20 anos.

    Tabela 04: Idade dos respondentes

    Idade (f) %

    Entre 18 e 20 anos 7 7%

    Entre 21 e 24 anos 57 59%

    Entre 25 e 28 anos 19 20%

    Acima de 28 anos 13 14%

    Total 96 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

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    Uma informao bastante pernente o estado civil dos respondentes, que em sua quana absoluta repre-

    sentado por 77 solteiros e 19 casados. Com a elucidao relava, os respondentes representam 80% e 20% respec -

    vamente. A parr dessa informao pode-se perceber a quandade de pessoas que tem maiores probabilidades

    de serem mais exigidos nanceiramente, que por muitas vezes perdem o foco em suas obrigaes acadmicas. Esta

    informao deve ser observada na Tabela 05.

    Tabela 05:Estado civilEstado Civil (f) %

    Solteiro 77 80%

    Casado 19 20%

    Divorciado 0 0%

    Total 96 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    Outra informao relevante a ocupao dos respondentes que pode ser vista na Tabela 06. A parr dela

    pode-se perceber a disponibilidade temporal que deve ou deveria ser direcionada preparao para provas ou

    avaliaes. De acordo com a pesquisa realizada, 49 pessoas esto trabalhando com carteira assinada, representado

    51% do total; 36 esto estagiando, correspondendo a 38% do escopo da pesquisa; e 11 que apenas estudam, com

    representavidade relava de 11%.

    Tabela 06:Ocupao dos respondentes

    Ocupao (f) %

    Estagiando 36 38%

    Carteira assinada 49 51%

    Apenas estudando 11 11%

    Total 96 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    A Tabela 07 evidencia a parcipao dos respondentes em projetos fornecidos pela IES estudada. Da totalidade

    dos respondentes apenas 8 parcipam de projetos da universidade, distribudos da seguinte forma: 3 no PROBEX, 1

    em PIBIC e 4 em Monitoria.

    Tabela 07: Parcipao de eventos da IES

    Integrao a projetos na UFPB (f) %

    EJrContabilis 0%Probex 3 38%

    Pibic 1 13%

    Pivic 0%

    Monitoria 4 50%

    Outros 0%

    Total 8 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    O CRE dos respondentes pode ser visto na Tabela 08. Este quesito possui maior representao com as mdiasentre 7,1 e 8, que so 43 respondentes; seguido de 27 que tm CRE de 5,1 a 7; 25 com mdias entre 8,1 e 9; 1 que

    possui CRE abaixo de 5; e nenhum com CRE entre 9,1 e 10. provvel que pessoas com maiores mdias tenham

    bases de conhecimento melhores para conseguir bons resultados no Exame de Sucincia.

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    7ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTFICOS E TCNICOS

    Tabela 08: Mdia do CRE

    Mdia do CRE (f) %

    Abaixo de 5 1 1%

    Entre 5,1 e 7 27 28%

    Entre 7,1 e 8 43 45%

    Entre 8,1 e 9 25 26%Entre 9,1 e 10 0%

    Total 96 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    Dentre os respondentes, a quandade absoluta dos que parcipam de cursos oferecidos pelo CRC so apenas

    10, que representam 10% do total e os que no parcipam so um total de 86 respondentes, que em quancao

    relava representam 90% do escopo da pesquisa. Esse resultado sugere que o CRC local divulgue mais suas aes

    voltadas educao connuada.

    Tabela 09: Parcipa de cursos oferecidos pelo CRC

    Parcipa cursos no CRC (f) %

    Sim 10 10%

    No 86 90%

    Total 96 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    b) Preparao e percepo dos discentes em relao ao Exame de Sufcincia

    No que diz respeito preparao para o Exame de Sucincia a moda dos quesitos perguntados geram respon-

    dentes que no se preparam efevamente para o mesmo, logo se sentem pouco seguros para realizao do Exame.

    Porm boa parte pretende passar em algum concurso pblico quando conclurem o curso. Quando inquiridos sobre

    a disciplina que mais sentem diculdades, boa parte citou a disciplina de Contabilidade de Custos.

    Em anlise mais especca da percepo e preparao para o Exame de Sucincia, podemos observar na Ta -

    bela 10 como os respondentes vm se preparando para o Exame de Sucincia. A grande maioria, representados

    por 65 pessoas ou 68% do total nada fazem para melhor se preparar para o Exame, 25 ou 26% dos respondentes

    dedicam tempo preparao em casa, 4 graduandos ou 4 % se preparam com outros mtodos e 2 ou 2% em grupo

    de estudos. Esse resultado pode nos revelar que muitos se apoiam nas aulas lecionadas pelos professores do curso

    da IES averiguada, desse modo nada fazem a mais para se preparar para o exame.

    Tabela 10:Mtodo de preparao para o Exame de SucinciaComo vm se preparando para o Exame de Sufcincia (f) %

    Cursinho preparatrio - 0%

    Dedica tempo em casa 25 26%

    Grupo de Estudos 2 2%

    Nada 65 68%

    Outros 4 4%

    Total 96 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    Na Tabela 11, verica-se que dos que se preparam de alguma forma, seja dedicando mais tempo em casa ou

    atravs de grupos de estudo, 8 respondentes ou 33% comeam a preparao entre o 5 e 6 perodo; 6 ou 25% co -

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    meam a se preparar entre o 7 e 8 perodo; 5 graduandos ou 21% comeam a se preparar entre o 9 e 10 perodo;

    3 respondentes ou 13% comeam a preparao entre o 1 e 2 perodo.

    Tabela 11: Perodo que comeou a se preparar para o Exame de Sucincia

    Desde que perodo vem se preparando para o Exame de Sufcincia (f) %

    Entre o 1 e 2 perodo 3 13%

    Entre o 3 e 4 perodo 2 8%

    Entre o 5 e 6 perodo 8 33%

    Entre o 7 e 8 perodo 6 25%

    Entre o 9 e 10 perodo 5 21%

    Total 24 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    As funes prossionais de interesse dos respondentes da pesquisa so quancadas na Tabela 12. A esta

    questo os alunos poderiam responder mais de uma alternava. O maior interesse prossional dos graduandos que

    responderam a pesquisa passar em concurso pblico, representado por 52 respondentes ou 36% do total; seguidopelo empresrio contbil com 13 ou 9%; e contador geral com 8%. As funes que despertaram menor interesse

    foram controlador de custos, pesquisador, escritor, invesgador de fraudes e outros.

    Tabela 12: Funo que pretende exercer quando concluir o curso

    Funo que pretende seguir quando concluir o curso (f) %

    Planejador Tributrio 5 3%

    Analista Financeiro 5 3%

    Contador Geral 12 8%

    Cargos Administravos 8 5%

    Auditor Interno 8 5%

    Contador de Custos 2 1%

    Auditor Independente 4 3%

    Consultor 4 3%

    Empresrio Contbil 13 9%

    Perito Contbil 8 5%

    Invesgador de Fraude 0%

    Professor 6 4%

    Pesquisador 1 1%

    Escritor 1 1%

    Contador Pblico 8 5%

    Agente Fiscal de Renda 8 5%

    Concurso Pblico 52 36%

    Outros 1 1%

    Total 146 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    Dentre as disciplinas que apresentam mais diculdades para os respondentes, elucidadas na Tabela 13, destaca--se a Contabilidade de Custos como mais dicil, representada por 41 graduandos ou 21% do total; ainda com alto

    grau de diculdade segundo a pesquisa, temos os Princpios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade

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    9ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTFICOS E TCNICOS

    com 26 respondentes ou 13%; Matemca Financeira com 20 dos graduandos ou 10%; Noes do Direito com 20

    pessoas ou 10%. As que apresentam menores diculdades de acordo com a pesquisa so: Legislao e ca Prossio-

    nal com 5 respondentes ou 3% do total; Lngua Portuguesa Aplicada representada por 6 graduandos ou 3% do total;

    Auditoria Contbil com 7 respondentes ou 4%; e Contabilidade Geral representada por 9 graduandos ou 4% do total.

    Tabela 13: Disciplinas cobradas no Exame de Sucincia que os alunos mais sentem diculdades

    Dentre as disciplinas listadas abaixo, qual sente mais difculdade? (f) %

    Contabilidade Geral 9 5%

    Contabilidade de custos 41 21%

    Noes de Direito 20 10%

    Matemca Financeira 20 10%

    Legislao e ca prossional 5 3%

    Princpios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade 26 13%

    Lngua Portuguesa Aplicada 6 3%

    Contabilidade Gerencial 11 6%

    Teoria da Contabilidade 18 9%

    Auditoria Contbil 7 4%

    Percia Contbil 18 9%

    Controladoria 16 8%

    Total 197 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    A questo do grau de segurana para a realizao do Exame de Sucincia est evidenciada na Tabela 14. Do

    total de respondentes apenas 1 se sente muito seguro, 18 graduandos ou 19% se sentem seguros, 16 respondentes

    ou 17% esto indiferentes, 48 graduandos ou 50%, que so a grande maioria se sentem pouco seguros e 13 respon-dentes ou 14% quase nada seguros.

    Tabela 14: Grau de segurana para realizar o Exame de Sucincia

    Qual seu grau de segurana para realizar o Exame de Sufcincia (f) %

    Muito seguro 1 1%

    Seguro 18 19%

    Indiferente 16 17%

    Pouco seguro 48 50%

    Quase nada seguro 13 14%Total 96 100%

    Fonte: Dados da pesquisa, 2012.

    A lma questo do quesonrio buscou idencar a percepo dos discentes frente a obrigatoriedade do Exa-

    me de Sucincia. Dos 96 respondentes, 79 responderam a essa questo aberta. Desses 79, apenas 8 responderam

    que acham desnecessrio ou que prova no mede conhecimento e sim o mercado. Os demais respondentes se

    posicionam de maneira favorvel a essa obrigatoriedade em consonncia com os objevos propostos pelo CFC. Os

    alunos declaram que importante, pois valoriza a classe contbil garando a excelncia no exerccio da profsso,

    alm de permir indiretamente avaliar o curso uma vez que o bom desempenho dos alunos reexo dos conhe-

    cimentos adquiridos no decorrer da graduao.

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    19 CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE BELM-PA10

    5 CONSIDERAES FINAISO mercado vive em mudana e a cada dia novos desaos so postos para os prossionais, estudantes, profes-

    sores e instuies de ensino que devem acompanhar e se moldar ao novo contexto social. Educao connuada

    a melhor colocao para esta situao.

    Como forma de dar connuidade e qualicao aos prossionais o CFC ao lado dos Conselhos Regionais criou o

    Exame de Sucincia. Este trouxe novos pensamentos, uma forma de rever velhos conceitos consuetudinrios tanto

    de prossionais como de estudantes, de professores e de instuies de ensino em contabilidade.

    Aps seis anos sem ser realizado, o Exame hoje requisito para aderncia no mercado. Os estudantes concluin-

    tes por sua vez devem estar cada vez mais preparados para o mercado e para esse mais novo desao.

    Nesse sendo, o presente estudo objevou idencar como os discentes de uma IES pblica vm se preparan-

    do para obter aprovao no Exame de Sucincia do CFC. Para tanto, foram aplicados 96 quesonrios com alunos

    concluintes (7 e 8 perodos da manh e 9 e 10 perodos da noite) do Curso de Cincias Contbeis de uma IES

    pblica do Estado da Paraba.

    Atravs desse estudo foi possvel mapear o perl de nossos alunos, bem como a percepo dos mesmos em re-

    lao ao Exame de Sucincia. A seguir so elencados os principais resultados: 59% dos respondentes encontram-se

    na faixa etria de 21 e 24 anos; 51% trabalham com carteira assinada; apenas 8 dos 96 respondentes parcipavam na

    poca da pesquisa de alguma avidade proposta pela avidade, tais como PROBEX, Monitoria e PIBIC, aspecto esse

    que explica que 6 alunos pretendem ser professor, 1 quer ser pesquisador e 1 escritor. No entanto esse resultado

    ainda muito baixo, preciso esmular ainda mais a produo e conhecimento ciencos entre os alunos; 45% dos

    respondentes apresentam CRE que variam entre 7,1 e 8.

    Um dado preocupante, que 90% dos inquiridos declararam que no parciparam de avidades do CRC-PB. O

    que nos remete a algumas questes, pouca divulgao dos cursos do CRC, cobrana de taxa de inscrio nos cursos

    ou palestras; falta de interesse dos alunos. No entanto, espera-se que esse resultado mude tendo em vista o projeto

    Quintas do Conhecimento que dentro da ideia de educao connuada organiza palestras gratuitas todas as quin-

    tas feiras no nal da tarde na cidade de Joo Pessoa e em outras cidades do interior da Paraba. 68% dos responden-

    tes declararam que no tem feito nada para se preparar especicamente para o Exame de Sucincia. Porm, 28%

    se dedicam de alguma forma, alm das aulas presenciais.

    Dos alunos que declaram se dedicar ao curso com foco no Exame de Sucincia, 33% comearam a pensar nessa

    questo a parr do 5 perodo, corroborando com o ano em que o Exame foi realizado novamente, em 2011. Ento

    possvel que de agora em diante, assim que entrar no curso de Bacharelado em Cincias Contbeis esse resultado

    aumente, tendo em vista que professores e alunos estaro melhor preparados, seja para orientar e para se progra -

    mar/estudar, respecvamente.

    Dentre as disciplinas cobradas no Exame, Contabilidade de Custos e Princpios de Contabilidade e Normas Brasi-

    leiras de Contabilidades, foram citadas, respecvamente por 41 e 26 alunos como as que mais sentem diculdades.

    Sendo, portanto, um aspecto relevante para a Coordenao do Curso e para os professores responsveis por estas

    duas disciplinas citadas a m de procurar meios para reduzir esse grau de diculdade entre os alunos.

    No geral, 50% dos alunos inquiridos declararam senr-se pouco seguro e 14% quase nada seguro para rea-

    lizar a prova. Vale salientar que a insegurana percebida em pesquisa provavelmente tem muita inuncia da falta

    de preparao, da preparao em curto espao de tempo, do foco em prosses especializadas e da diculdade em

    mais de uma disciplina do curso exigida pelo Exame de Sucincia.

    Apesar desse resultado pde-se vericar nas declaraes dos respondentes um posicionamento posivo em

    relao obrigatoriedade do Exame, como uma forma de garanr a qualidade e conabilidade da classe contbil

    perante a sociedade.

    Para pesquisas futuras, sugere-se vericar a relao da metodologia aplicada em sala de aula e o desempenho

    dos alunos no Exame; averiguar de que maneira o CRC pode contribuir nesse processo preparatrio para o Exame

    e para a vida prossional, alm de averiguar a relao do desempenho dos alunos egressos de determinada IES no

    Exame e sua colocao no mercado de trabalho.

    .

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    econmicas e cincias contbeis e atuariais.

    CFC. Resoluo n 1301, de 17 de setembro de 2010. Regulamenta o Exame de Sucincia como requisito para obten-

    o ou reestabelecimento de registro prossional em CRC.

    CFC. Resoluo n 1373, de 8 de dezembro de 2011. Regulamenta o Exame de Sucincia como requisito para obten-

    o ou reestabelecimento de registro prossional em CRC.

    CFC. Resoluo n 867, de 9 de dezembro de 1999. Dispe sobre o registro prossional dos contabilistas.

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    Gil, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. So Paulo: Atlas, 2008.

    Lopes, Jorge et al. O fazer do trabalho cienco em Cincias Sociais Aplicadas.Recife: Editora Universitria, 2006.

    Moraes, Edson Franco de. O impacto das grades curriculares do curso de bacharelado em cincias contbeis no

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    a 2004. 2005. 70f. Trabalho de Concluso de Curso (Mestrado em Cincias Contbeis). Universidade Federal da Pa -raba, Joo Pessoa, 2005.

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