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3.1. RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO O curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas foi implantado no Departamento de Ciências Humanas – Campus I - no ano de 2004. A sua implantação foi decorrente da avaliação e reestruturação dos Cursos até então existentes, já devidamente reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação cujas denominações eram Letras: Português, Língua Inglesa e Literaturas; e Letras: Português, Língua Espanhola e Literaturas. Estes, por sua vez, necessitavam de alterações para que pudessem atender melhor às atuais diretrizes curriculares do MEC, específicas para o Curso de Letras. Situação idêntica era vivenciada por outros Cursos da UNEB, o que a motivou a deslanchar um processo coletivo de redimensionamento curricular dando origem a novas matrizes curriculares. Assim, o DCH I optou pela extinção dos Cursos com dupla habilitação acima mencionados e propôs a implantação do Curso que aqui se apresenta com a denominação Letras – Língua Portuguesa e Literaturas, para o qual solicita apreciação e renovação do reconhecimento pelo referido Conselho. Razões de natureza acadêmico-epistemológicas pesaram para esta decisão, dentre elas, o comprometimento em assegurar uma melhor formação ao aluno de Letras, no que diz respeito à produção e recepção da língua alvo de seus estudos. Quanto à opção pela impalntação de um Curso de Letras no DCH I, esta não se deu de forma aleatória, mas, sim, em resposta a um antigo anseio da comunidade onde o Campus se insere, como possibilidade concreta de preencher lacunas existentes na área, com estudos voltados para o ensino da língua e da expressão literária, um saber que é sempre atual e necessário à formação do cidadão. A vida social é, fundamentalmente, uma atividade linguística. A língua é uma necessidade social, o laço que une e integra os indivíduos no mesmo universo cultural, garantindo a unidade nacional, a coesão interna da nação. Falar em unidade de língua nacional, porém, não significa entender o uso da língua como uma norma única, pois, além de ser praticamente impossível, tal imposição constituiria uma violência à liberdade de expressão do indivíduo. O português é falado em todas as regiões do Brasil, se apresentando em todas elas através de variedades

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  • 3.1. RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO

    O curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e

    Literaturas foi implantado no Departamento de Ciências Humanas – Campus I - no ano de 2004. A sua implantação foi decorrente da avaliação e reestruturação dos

    Cursos até então existentes, já devidamente reconhecidos pelo Conselho Estadual

    de Educação cujas denominações eram Letras: Português, Língua Inglesa e

    Literaturas; e Letras: Português, Língua Espanhola e Literaturas. Estes, por sua vez,

    necessitavam de alterações para que pudessem atender melhor às atuais diretrizes

    curriculares do MEC, específicas para o Curso de Letras. Situação idêntica era

    vivenciada por outros Cursos da UNEB, o que a motivou a deslanchar um processo

    coletivo de redimensionamento curricular dando origem a novas matrizes

    curriculares. Assim, o DCH I optou pela extinção dos Cursos com dupla habilitação

    acima mencionados e propôs a implantação do Curso que aqui se apresenta com a

    denominação Letras – Língua Portuguesa e Literaturas, para o qual solicita

    apreciação e renovação do reconhecimento pelo referido Conselho.

    Razões de natureza acadêmico-epistemológicas pesaram para esta decisão, dentre

    elas, o comprometimento em assegurar uma melhor formação ao aluno de Letras,

    no que diz respeito à produção e recepção da língua alvo de seus estudos.

    Quanto à opção pela impalntação de um Curso de Letras no DCH I, esta não se deu

    de forma aleatória, mas, sim, em resposta a um antigo anseio da comunidade onde

    o Campus se insere, como possibilidade concreta de preencher lacunas existentes

    na área, com estudos voltados para o ensino da língua e da expressão literária, um

    saber que é sempre atual e necessário à formação do cidadão.

    A vida social é, fundamentalmente, uma atividade linguística. A língua é uma

    necessidade social, o laço que une e integra os indivíduos no mesmo universo

    cultural, garantindo a unidade nacional, a coesão interna da nação. Falar em

    unidade de língua nacional, porém, não significa entender o uso da língua como uma

    norma única, pois, além de ser praticamente impossível, tal imposição constituiria

    uma violência à liberdade de expressão do indivíduo. O português é falado em todas

    as regiões do Brasil, se apresentando em todas elas através de variedades

  • lingüísticas. A riqueza dessa variação não pode ser perdida; é ela que faz do nosso

    vernáculo um objeto rico de material para ser estudado e conhecido por todo

    professor que pretende trabalhar com a ampliação da linguagem oral e escrita dos

    seus alunos. É claro que a língua de prestígio deve ser sempre o objetivo maior,

    tudo deve girar em torno dela, mas não só ela será o universo dos conteúdos. Em

    todos eles, a variedade padrão é um referencial diante de outros usos, os populares,

    os informais, os regionais.

    Dessa forma, o aprendizado do Português assume um aspecto bastante

    interessante, visto que, no continente americano, embora único país de língua

    portuguesa, não somos os únicos falantes dessa língua no mundo. Há uma

    necessidade sempre presente de formação do professor voltado para o ensino da

    língua e da expressão literária na língua nacional, nos níveis básico e médio,

    preocupado em formar usuários do português, capazes de manejar bem sua língua,

    de alcançar suas possibilidades mais recônditas, de saber usá-la com eficiência,

    desenvolvendo, com isso, o senso crítico sobre o papel da linguagem, não só como

    meio de interação, mas de expressão social, havendo, pois, a necessidade de

    aceitação e respeito a qualquer forma dentre as normas com as quais porventura

    entrarem em contato dentro e fora de sala de aula.

    O curso de Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas, ao abrir

    espaço para outras literaturas, além da brasileira e da portuguesa (vide

    componentes curriculares), possibilita ao professor de português uma visão mais

    ampliada do universo cultural e também das suas raízes. Nesse sentido, tem sido

    constante da Universidade do Estado da Bahia a preocupação em promover projetos

    diversos, nacionais e internacionais.

    Neste Curso, o aprendizado se dá através da busca de conhecimentos científico-

    culturais e práticos, para contemplar os componentes específicos da área de Letras,

    bem como as disciplinas teóricas e práticas da área pedagógica. Além disso, é

    indiscutível a necessidade da inserção do aluno no campo da pesquisa, visando

    exatamente estimular a pesquisa entre os alunos a partir do 1º semestre, de forma a

    lhes permitir um amadurecimento intelectual para atuar como professor pesquisador,

    bem como para sua formação continuada, a exemplo dos cursos de Mestrado e

  • Doutorado em Instituições de Ensino Superior em âmbito nacional e internacional.

    Essas foram as motivações da criação e implantação do curso referido, aliadas,

    evidentemente, à demanda perscrutada por ocasião da feitura do projeto original do

    curso de Licenciatura em Letras.

  • 3.2. ATO DE AUTORIZAÇÃO DO CURSO

    O Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e

    Literaturas, aqui apresentado, foi aprovado e autorizado pelo CONSU através da

    Resolução 271/2004 e reconhecido, em 2011, através do Decreto Governamental

    no. 12.854/2011 de 12/05/ 2011. A sua implantação foi decorrente da extinção dos

    Cursos de Letras com dupla habilitação: Português, Língua Espanhola e Literaturas

    e Português, Língua Inglesa e Literaturas, reconhecidos através do Decreto

    Governamental nº 11.911 de 29.12.2009.

    Esta extinção foi gradativa, considerando que a sua oferta em processo seletivo

    vestibular ocorreu somente no ano de 2003 e que a partir de 2004, estes Cursos

    passaram a ser oferecidos exclusivamente aos alunos remanescentes, já que o novo

    Curso já estava implantado (Letras – Língua Portuguesa e Literaturas). O currículo

    deste novo Curso é aqui denominado de Currículo de Implantação /

    Redimensionamento por ter sido resultante de um processo de redimensionamento

    curricular desenvolvido em toda Universidade.

    Após a implantação do Curso de Letras – Língua Portuguesa e Literaturas, o DCH I

    desenvolveu um processo natural de avaliação da operacionalização do novo

    currículo que revelou que o seu conteúdo e aplicabilidade não preenchiam as

    expectativas dos professores do Campus I. Deste processo resultaram alterações

    curriculares que foram aprovadas pelo CONSU através da Resolução 341/2005 e

    implantadas no semestre 2005.1. Este currículo passou a ser desenvolvido

    regularmente a partir desta data, e ele é aqui denominado de Currículo

    Redimensionado com Ajustes. Os alunos com ano de ingresso em 2004 foram atingidos por estas alterações,

    entretanto, para isso, foram submetidos a um processo de equivalência de estudos e

    inseridos em um currículo específico para esta turma, que é aqui denominado de

    Currículo Redimensionado para Equivalência de Estudos. Este processo foi

    aprovado pelo CONSEPE através da Resolução nº 1.173/2010.

  • Nos itens 3.4 e 3.5 deste Projeto, que tratam da contextualização e estrutura

    curricular do curso, serão dadas as informações específicas sobre cada um desses

    currículos: o de implantação/redimensionamento, o redimensionado para

    equivalência de estudos e o redimensionado com ajustes.

    Quadro 07 - Demonstrativo dos Currículos do Curso de Letras- Língua Portuguesa e Literaturas – DCH I – Salvador

    CURRÍCULO ANO DE IMPLANTAÇÃO CARGA

    HORÁRIA TOTAL

    ALUNOS EGRESSOS OBSERVAÇÃO

    Currículo de Implantação/

    Redimensionamento 2004.1 3.180 -

    Oferecido somente até o 2º semestre para os alunos com ano de ingresso em 2004. Ao término destes semestres os alunos foram, através de equivalência de estudos, inseridos no currículo redimensionado específico para o processo de equivalência de estudos, implantado em 2005.1.

    Currículo Redimensionado para

    Equivalência de Estudos

    2005.1 3.120 Turma de 2004

    Oferecido unicamente aos alunos ingressos em 2004 e que passaram por processo de equivalência de estudos

    Currículo Redimensionado com

    Ajustes 2005.1 3.125

    Turmas com ano de

    ingresso a partir de

    2005

    Com oferta regular a partir de 2005

    Currículo Atual 2016.1 3.185

    Turmas com ano de

    ingresso a partir de 2016.1

    Com oferta regular a partir de 2016

    Fonte : DCH I

    A seguir serão apresentados os documentos referenciados:

  • 3.3. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DO CURSO

    O Curso de Letras com habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas está

    fundamentado nos seguintes documentos:

    • Lei 9.394/1996 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

    • Parecer do CNE/CES 492/01;

    • Parecer 1363/2001;

    • Resolução CNP/CP 01/2002 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a

    Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, cursos de

    licenciatura de graduação plena;

    • Resolução CNE/CP no 02 de 19.02.2002, que institui a duração e a carga horária

    dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da

    Educação Básica em Nível Superior;

    • Resolução 18 do CNE/CP que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais

    para os Cursos de Letras.

    E, no atual contexto brasileiro de promoção da inclusão social e atendimento às

    demandas das minorias, novas legislações propiciam alterações nas matrizes

    curriculares dos diversos cursos de graduação. Nessa perspectiva, houve a inclusão

    dos componentes curriculares LIBRAS; Literatura e Cultura Afrobrasileira e

    Indígena; e Educação em Direitos Humanos.

    A seguir serão apresentados os Pareceres CNE/CES no 492/2001, CNE/CES no

    1.363/2001, as Resoluções CNE/CP nos 02/2002 e 18/2002.

  • CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO

    RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002.(*)

    Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

    O Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade com o disposto no Art. 7º §

    1o, alínea “f”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, com fundamento no Art. 12 da Resolução CNE/CP 1/2002, e no Parecer CNE/CP 28/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 17 de janeiro de 2002, resolve:

    Art. 1º A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:

    I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do

    curso;

    II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda

    metade do curso;

    III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza

    científico-cultural;

    IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

    Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica

    poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200

    (duzentas) horas.

    Art. 2° A duração da carga horária prevista no Art. 1º desta Resolução, obedecidos os 200

    (duzentos) dias letivos/ano dispostos na LDB, será integralizada em, no mínimo, 3 (três) anos letivos.

    Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

    Art. 4° Revogam-se o § 2º e o § 5º do Art. 6º, o § 2° do Art. 7° e o §2º do Art. 9º da Resolução

    CNE/CP 1/99.

    ULYSSES DE OLIVEIRA PANISSET

    Presidente do Conselho Nacional de Educação

    (*) CNE. Resolução CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9.

  • CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

    RESOLUÇÃO CNE/CES 18, DE 13 DE MARÇO DE 2002.(*)

    Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras.

    O Presidente Câmara de Educação Superior, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e ainda o Parecer CNE/CES 492/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 9 de julho de 2001, e o Parecer CNE/CES 1.363/2001, homologado em 25 de janeiro de 2002, resolve: Art. 1º As Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras, integrantes dos Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1.363/2001, deverão orientar a formulação do projeto pedagógico do referido curso.

    Art. 2° O projeto pedagógico de formação acadêmica e profissional a ser oferecida pelo curso

    de Letras deverá explicitar:

    a) o perfil dos formandos nas modalidades bacharelado e licenciatura; b) as competências gerais e habilidades específicas a serem desenvolvidas durante o

    período de formação; c) os conteúdos caracterizadores básicos e os conteúdos caracterizadores de formação

    profissional, inclusive os conteúdos definidos para a educação básica, no caso das licenciaturas; d) a estruturação do curso; e) as formas de avaliação

    Art. 3º A carga horária do curso de Letras, bacharelado, deverá obedecer ao disposto em Resolução própria que normatiza a oferta de cursos de bacharelado e a carga horária da licenciatura deverá cumprir o determinado pela Resolução CNE/CP 2/2002, integrante do Parecer CNE/CP 028/2001. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

    ARTHUR ROQUETE DE MACEDO

    Presidente da Câmara de Educação Superior

    (*) CNE. Resolução CNE/CES 18/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 34.

  • 3.4. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA DO CURSO

    O regime adotado no desenvolvimento do curso, aí incluindo a matrícula, é aquele

    adotado por toda a Universidade do Estado da Bahia / UNEB – regime semestral,

    com entrada via Vestibular/Sisu-MEC apenas no primeiro semestre letivo do ano.

    Ocorre também a entrada na Universidade através da oferta de Matrícula Especial,

    resultante de vagas residuais decorrentes, por sua vez, de processo de evasão.

    A integralização curricular se faz pela contagem das horas exigidas na estrutura

    curricular, incluindo aí a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso e as 200h

    de Atividades Curriculares Complementares – ACC.

    São oferecidas anualmente 30 (trinta) vagas para o Curso de Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas, sendo (15) para o vestibular UNEB e (15) para o Sistema Unificado de Seleção, funcionando nas dependências

    do Departamento de Ciências Humanas do Campus I, no turno vespertino, no

    horário de 13:30h às 17:50h, e, aos sábados, no turno da manhã.

    Os candidatos inscritos na condição de optantes pleiteiam o ingresso na UNEB

    através do Sistema de Cotas para Afrodescendentes implantado em 2003, instituído

    pela Resolução CONSU no 196/02. Esta foi revogada pela Resolução CONSU no

    468/07 que posteriormente foi alterada pelas Resoluções CONSU no 710/09 e no

    711/09, além disso, de acordo com a Resolução CONSU no 847/2011, um

    percentual de 5% de sobrevagas serão reservadas a candidatos indígenas.

  • 3.5. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

    A administração acadêmica do curso de Licenciatura em Letras – Lingua Portuguesa

    e Literaturas é realizada pelo colegiado do Curso. O Regimento Geral da UNEB no

    seu artigo 65 diz que “O Colegiado de Curso é o órgão da Administração Setorial, responsável pela coordenação didático-pedagógica de cada curso de graduação

    [...]”. Além disso, ele é responsável pela articulação entre a graduação e as demais

    instâncias político-administrativas da UNEB, como o Departamento, o CONSEPE, a

    Secretaria Acadêmica e as Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa e Extensão.

    A coordenação do Coordenador do Colegiado é eleita por votação direta, podendo

    se candidatar os professores do quadro docente do DEDC-I, que ministrem

    disciplinas ou componentes curriculares que pertençam ao curso, para o exercício

    de um mandato de dois anos, permitida a sua recondução. Cabe a coordenação,

    administrar o colegiado, sempre referendado por sua plenária, de maneira a garantir,

    como prevê o Regimento Geral da UNEB, as seguintes ações:

    “Art.68 [...]

    I – elaborar o Plano de Trabalho Anual do Colegiado; I – elaborar o projeto pedagógico do curso;

    III – orientar, coordenar e supervisionar as atividades didático-pedagógicas, bem

    como, propor e recomendar modificações nas diretrizes gerais dos programas

    didáticos do curso;

    IV – propor ao CONSEPE, através da PROGRAD, reformulações curriculares;

    V – acompanhar e avaliar a execução do currículo do curso;

    VI – estimular atividades docentes e discentes, de interesse do curso;

    VII – identificar e aplicar estratégias de melhoria da qualidade do curso;

    VIII – otimizar o fluxo curricular com vistas a uma orientação adequada do corpo

    discente;

    IX – estabelecer a política de oferta de disciplinas adequada à realização do estágio,

    em comum acordo com a coordenação setorial de estágio;

    X – indicar os docentes para compor Bancas de Concurso e Seleção Docente, na

    forma prevista na Lei e nas normas da Universidade;

  • XI – propor intercâmbio, substituição ou treinamento de professores ou providências

    de outra natureza, necessárias à melhoria da qualidade do ensino ministrado;

    XII – organizar e divulgar a relação da oferta de matérias/disciplinas ou

    componentes curriculares do curso, correspondente a cada semestre letivo;

    XIII – acompanhar e avaliar a execução do Plano de Trabalho Anual do Colegiado;

    XIV – acompanhar o cumprimento do tempo de integralização do curso por parte do

    estudante;

    XV – propor a oferta de matérias/disciplinas ou componentes curriculares em

    situações especiais, desde que haja demanda justificável, disponibilidade docente e

    tempo hábil para oferecimento dentro do Calendário Acadêmico.”

    É importante destacar que as reuniões ordinárias do Colegiado, convocadas com

    antecedência de no mínimo três dias, ocorrem uma vez por mês. No início de cada

    semestre é elaborado um calendário das reuniões ordinárias, distribuídas de forma

    alternada nos dias da semana. Por outro lado, as reuniões extraordinárias

    acontecem a qualquer momento, a depender da urgência das demandas.

    A coordenação do Colegiado tem a carga horária semanal de 20 horas dedicadas às

    atividades de Coordenação do Curso, gerenciando, promovendo o atendimento e

    acompanhamento do corpo docente e discente no planejamento das atividades

    extracurriculares, na participação nas instâncias diretivas da instituição, dentre

    outras.

    O Colegiado de Letras – Língua Portuguesa e Literaturas conta com o auxilio de um

    técnico-administrativo que trabalha em regime de oito horas/dia, em períodos

    previamente estabelecidos. Esse profissional auxilia professores e alunos em suas

    demandas, elabora as atas de reunião e organiza os documentos pertinentes ao

    Colegiado.

    A Coordenação do Curso, representada atualmente pela Prof.ª Maria da Conceição Reis Teixeira, atua com o órgão executivo e de gestão acadêmica sendo apoiada

    pelos pares que compõem o Colegiado do Curso nas questões relativas à

    organização didático-pedagógica e à avaliação constante da adequação da proposta

    de formação aos objetivos do Projeto Pedagógico.

  • O currículo Lattes da Coordenadora do Curso encontra-se no anexo I do projeto.

    3.6. CONCEPÇOES E FINALIDADE O Curso de Letras que aqui se apresenta foi concebido dentro de uma perspectiva

    que possibilitasse a formação de profissionais capazes de refletir sobre a sua função

    na sociedade, com a percepção de que as relações linguísticas são também reflexo

    das relações sociais, históricas, políticas e culturais.

    É um Curso que expressa, em sua dinâmica, preocupação com uma formação crítica

    e reflexiva, possibilitando, assim, evitar que seus egressos adotem posturas de

    meros repetidores e repassadores de conhecimentos e informações, dotando-os, em

    contrapartida, de habilidades que os levem a questionar, pesquisar o seu entorno,

    portanto, o seu próprio fazer, seus materiais, suas informações e a proporem

    alternativas de solução para questões que se coloquem na sua prática cotidiana.

    Para a constituição do currículo do Curso de Letras, foi observada a tendência das

    diretrizes curriculares que preconizam um curso mais solto e flexível, de modo a

    facilitar a integralização curricular, sem prejuízo da qualidade.

    Organizado a partir de eixos em torno dos quais se articulam dimensões primordiais

    da formação de professores, este currículo busca resguardar na sua composição a

    idéia de um trabalho conjunto e integrador entre os diferentes componentes, de

    modo a acolher os vários âmbitos do conhecimento profissional. Assim, ele propõe a

    instituição de espaços e tempos curriculares diversificados, como seminários, grupos

    de trabalho supervisionado, atividades de extensão e similares, de modo a

    familiarizar os envolvidos no processo, com percursos distintos na apropriação e

    organização de conhecimentos, promovemdo o desenvolvimento da autonomia

    intelectual e profissional. Neste sentido, estará também fomentando práticas

    coletivas de aprendizagem, compartilhamento de responsabilidades e consciência

    da maturidade para criar diferentes respostas às situações concretas das práticas

    educativas, estimulando e demandando um trabalho conjunto entre os diferentes

  • componentes, o que caracteriza a interdisciplinaridade e permite ao futuro educador

    lidar com distintos enfoques e pontos de vista.

    3.7. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

    O profissional formado pelo Curso de Letras com a Habilitação Língua Portuguesa e

    Literaturas deve ser capaz de estabelecer as relações entre linguagem, cultura e

    sociedade, bem como ser capaz de associar as mudanças e as diversidades

    linguísticas com as transformações sócio-históricas, políticas e culturais e

    respectivas produções literárias daí provenientes, estabelecendo o vínculo contínuo

    entre a pesquisa e a formação do conhecimento, entendendo-o como um processo

    autônomo e permanente.

    Ele deve ser crítico, com competência para refletir sobre os conhecimentos que

    estão sendo adquiridos e para analisar as teorias lingüísticas e literárias a que está

    sendo exposto, correlacionando-as à sua realidade sócio-histórica e cultural, de

    modo a estabelecer a necessária interseção entre a teoria, a pesquisa e a prática

    pedagógica.

    A formação básica do profissional de Letras é dirigida para o magistério. Ao

    concluírem o curso, seus egressos estarão habilitados a ensinar Língua Portuguesa

    e Literaturas na Educação Básica, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, da

    rede particular ou pública, podendo também vir a atuar em instituições de pesquisa,

    secretarias de governo, agências de publicidade, jornalísticas, editoras e outras de

    natureza semelhante, em trabalhos de redação, revisão, tradução e de

    interpretação.

  • 3.8. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

    A formação pretendida pelo Curso de Letras em Língua IPortuguesa e Literaturas

    oferecido pelo DCH-I, aqui apresentado, caminha na perspectiva do

    desenvolvimento de habilidades e competências que tornem os futuros profissionais

    capazes de atuarem de forma crítica e competente, com domínio da língua

    portuguesa e suas culturas, em todos os campos de sua atuação, conforme previsto

    no perfil profissiográfico acima apresentado.

    Assim, o Curso estará voltado para uma formação que possibilite:

    • A reflexão crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional,

    social, histórico, cultural, político e ideológico;

    • A percepção de diferentes contextos interculturais;

    • A visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas

    e literárias;

    • O domínio dos conteúdos básicos objeto dos processos de ensino e

    aprendizagem no ensino fundamental e médio;

    • O domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que possibilitam a transposição

    dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.

    A Universidade do Estado da Bahia outorgará aos concluintes do curso um diploma

    de Licenciado em Letras: Língua Portuguesa e Literaturas.

  • 3.9. JUSTIFICATIVA CURRICULAR

    O Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e

    Literaturas, implantado no DCH-I em 2004.1, foi estruturado de acordo com a

    legislação pertinente emanada do MEC e apresentava inicialmente uma carga

    horária de 3.180 horas a serem integralizadas em um tempo mínimo de oito

    semestres letivos. Com esta configuração, ele foi oferecido somente aos alunos que

    ingressaram no ano de 2004 e que vivenciaram o seu currículo só até o segundo

    semestre.

    Logo após a implantação deste Curso, o Colegiado desenvolveu um processo de

    avaliação cujo resultado foi sugestivo de modificações para melhor adequação do

    mesmo ao contexto onde ele se insere. Respaldado por este resultado, o referido

    Colegiado procedeu alterações no currículo, referentes a mudança de nomenclatura

    de componentes, redação de ementas e carga horária total.

    Os alunos com ano de ingresso em 2004 foram atingidos pelas modificações. Para

    eles foi elaborado um currículo específico a fim de que fossem considerados os

    estudos já realizados no primeiro e segundos semestres e, ao mesmo tempo,

    fossem beneficiados com as modificações promovidas. Assim, tais alunos foram

    submetidos a um processo de equivalência de estudos e, em seguida, inseridos

    neste currículo específico, com uma carga horária de 3.120 horas, aqui denominado de Currículo Redimensionado para Equivalência de Estudos. Este processo foi aprovado pelo CONSEPE através da Resolução nº 1.173/20010. Este currículo foi

    extinto tão logo ocorreu a integralização de todos os alunos com ano de ingresso em

    2004.

    O curso com Currículo Redimensionado com Ajustes passou a ser desenvolvido regularmente para os alunos ingressantes na Universidade no ano de 2005 e nos

    períodos subsequentes até que todos os alunos ingressantes em 2015 entegratizem.

  • Em 2015, o Colegiado desenvolveu novo processo de avaliação cujo resultado foi

    sugestivo de modificações para melhor adequação do mesmo ao novo contexto

    onde ele se insere e ao que recomenda a legislação em vigor. Respaldado por este

    resultado e com base na legislação vigente, bem como no perfil dos alunos

    ingressantes, o referido Colegiado procedeu algumas alterações no currículo,

    referentes a mudança de nomenclatura de componentes, redação de ementas,

    inserção de novos componentes para atender a legislação e carga horária total.

    A LDB 9.394/96 e as consequentes Diretrizes Curriculares Nacionais específicas

    para as diversas áreas de conhecimento concederam às instituições de ensino

    superior autonomia e flexibilidade na organização dos seus cursos, como também o

    acato à heterogeneidade de conhecimentos e saberes dos sujeitos envolvidos no

    processo ensino-aprendizagem, tanto no tocante à sua formação anterior, quanto no

    tocante aos interesses, demandas e expectativas em relação ao curso e ao futuro

    exercício da profissão.

    Usando desta prerrogativa, a UNEB, através do seu DCH-I, ousou na oferta de um

    Curso de Letras estruturado em eixos, em torno dos quais se articulam as

    dimensões primordiais da formação de professores. Nesse sentido, construiu um

    currículo que traz em sua composição a ideia de um trabalho conjunto e articulado

    entre os professores de diferentes componentes curriculares. Conforme Parecer

    CNE CP 009/01, esses eixos/princípios articulam dimensões que acolhem diferentes

    âmbitos de conhecimento profissional, não se limitando a cursos de disciplinas;

    antes, instituem espaços e tempos curriculares diversificados, como seminários,

    grupos de trabalho supervisionado, atividades de extensão e similares, de modo a

    favorecer percursos distintos na apropriação e organização de conhecimentos,

    interação e comunicação e ainda, o desenvolvimento da autonomia intelectual e

    profissional do futuro educador, perminto ao mesmo lidar com distintos enfoques e

    pontos de vista.

    Além disso e ainda em consonância com o Parecer supra citado, este currículo

    busca fomentar práticas coletivas de aprendizagem, estimular e demandar um

    trabalho conjunto entre os diferentes componentes, o que caracteriza a

    interdisciplinaridade.

  • Esta organização em eixos facilita a compreensão de questões inerentes à formação

    comum e à formação específica do aluno, favorece a articulação entre as dimensões

    teórica e prática dos diferentes componentes, por se entender que prática e teoria

    são esferas indissociáveis.

    Assim, este curso tem buscado, entre outras ações, criar oportunidades para

    desenvolver habilidades necessárias ao desempenho profissional do futuro

    educador, promovendo a articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão,

    de modo a favorecer que ele seja cada dia mais reflexivo, criativo e autônomo no

    desempenho de suas atividades profissionais.

    Os eixos mencionados e dentro dos quais foram distribuídos os componentes

    curriculares do Curso, são os seguintes:

    • Conteúdos de Natureza Científico-Cultural –CNCC;

    • Prática Pedagógica – PP;

    • Eixo da Interdisciplinaridade e Pesquisa – EIP;

    • Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – AACC.

    Embora o Currículo de Implantação/Redimensionado deste Curso tenha sofrido

    algumas modificações, elas não alteraram a sua estruturação em eixos.

    Quadro 08 - Configuração por Eixos de Conhecimento/carga horária do Curriculo de

    Implantação/ Redimensionamento Curriculo com Ajustes em 2015 EIXOS CARGA HORÁRIA

    Conteúdos de Natureza Científico-Cultural –CNCC 1.980

    Prática Pedagógica 825

    Eixo da Interdisciplinaridade e Pesquisa 180

    Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 200

    TOTAL 3.185 Fonte: DCH I

  • Eixo dos Conteúdos de Natureza- Científico-Cultural - formado por componentes de conhecimentos básicos, com ênfase em Língua Portuguesa e suas Literaturas,

    onde estão também concentrados os componentes específicos do saber da área de

    Letras, quais sejam, aqueles relativos à língua e à linguagem e aqueles específicos

    de literatura.

    Eixo da Prática Pedagógica composto por componentes que contemplam os fundamentos teóricos e práticos da ação pedagógica, com ênfase na Prática

    Pedagógica. Além do atendimento às exigências da carga horária da prática

    pedagógica, agora entendidas em um componente que se deve fazer na

    convergência entre o saber da Pedagogia e o saber específico de Letras, de modo

    que se dê, com mais eficácia, a transformação do objeto de estudo do estudante

    universitário em um objeto de estudo que vá servir ao ensino básico, introduziram-se

    405h de Estágio, distribuídas nos componentes Estágio Supervisionado I, II, III e IV.

    Eixo da Interdisciplinaridade e da Pesquisa constituído por componentes cuja finalidade é dotar o aluno de Letras das habilidades de um professor pesquisador,

    ampliando suas possibilidades de reflexão e de amadurecimento em torno ao seu

    objeto de estudo e de trabalho: a linguagem, em suas diversas manifestações, em

    especial, a literatura. Constituem este Eixo os seguintes componentes curriculares:

    Prática da Pesquisa I, Prática da Pesquisa II, Pesquisa Orientada e Trabalho de

    Conclusão de Curso (TCC) (180h).

    A preocupação em formar um professor que seja também um pesquisador se faz

    pelo próprio desenho curricular, que exige do aluno que curse esses 03 (três)

    componentes anteriormente especificados, acompanhando-o desde o seu segundo

    semestre até o último, quando se faz o TCC. É um percurso de amadurecimento, ao

    tempo em que o aluno vai-se formando e se familiarizando com o fazer científico, ao

    lado do fazer pedagógico, parte de sua formação de professor.

    Atividades Acadêmico-Científico-Culturais - com carga horária de 200h, são atividades extra-classe que o aluno deve realizar para integralizar a carga horária

    total do Curso. De acordo com a LDBEN/96, que preconiza e exige este novo

    componente curricular como forma de diversificar a formação do aluno e fazê-lo

  • também autor de seu próprio percurso, o aluno deve buscar estas Atividades que

    para serem reconhecidas por esta Universidade, carecem de validação pelo

    Colegiado de Letras, que se apoiará na Resolução CONSEPE n° 1150/2010. No

    intuito de facilitar o cumprimento de tais atividades, o Colegiado de Letras tem

    promovido eventos desta natureza, tais como: Seminários, Encontros, Palestras,

    Atividades de Iniciação Científica, Cursos de Extensão, Monitorias, etc.

    O Currículo Redimensionado com Ajustes em 2015 apresenta vários componentes

    curriculares idênticos ao apresentado anteriormente. Alguns componentes

    curriculares tiveram apenas a nomenclatura alterada, outros tiveram a redação de

    suas ementas ajustadas ao arcabouço teórico e ao perfil psicográfico do curso, e há

    ainda outras que foram inseridas para atender as recomendações legais e

    regimentais para os cursos de formação de professores.

  • 3.9. 1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

    O Estágio Supervisionado do Curso é realizado de acordo com o Regulamento Geral

    de Estágio da UNEB – Resolução do CONSEPE no 795/2007 e com o Regulamento

    de Estágio do Curso de Letras do Campus I.

    O Curso de Licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa e

    Literaturas formou sua primeira turma no semestre letivo de 2007.2. Os alunos

    realizam Estágio Supervisionado em escolas da Rede Pública Estadual, no Ensino

    Fundamental (5ª a 8ª série) e no Ensino Médio (1º ao 3º ano).

    Este estágio organiza-se na relação entre a Comissão de Estágio do Curso de

    Letras e a Escola Pública do Ensino Fundamental, 5ª a 8ª série, e do Ensino Médio,

    do 1º ao 3º ano, visando à regência dos estagiários, que desenvolvem o Programa

    da Progressão das Aulas para a unidade letiva da escola, definem as seqüências

    didáticas das aulas e as executam dentro do calendário escolar e nas condições

    vigentes da escola receptora do estagiário, sob a supervisão do Professor

    Orientador.

    A carga horária de 405h deste componente está distribuída em atividades de

    observações in loco, elaboração de programas de progressão das aulas, regência,

    orientação coletiva e orientação individual e elaboração de relatórios de estágio

    supervisionado.

    A seguir apresentam-se os regulamentos de Estágio do Curso de Letras do DCH-I e

    da UNEB.

  • REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR DE LETRAS - UNEB CAMPUS I

    Capítulo I — O Estágio Curricular do curso de Letras

    Art. 1. O Estágio Curricular do Curso de Letras faz parte do currículo de licenciaturas em Letras Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa do Colegiado de Letras. Consiste de componentes curriculares obrigatórios do Estágio I, II, III e IV, ministrados a partir do 5º até o 8º semestre respectivamente.

    Art. 2. Os Estágios III e IV, convenientemente nomeados em conjunto como o Estágio Supervisionado, finalizam os Cursos de Letras e consistem de aulas, em sequências didáticas, dadas numa escola pública: para o Estágio III, em classes de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental; e, para o Estágio IV, em classes de 1ª a 3ª séries do Ensino Médio.

    Art. 3. O Estágio é, essencialmente, a dimensão pragmática do ensino das licenciaturas em Letras. Ele permite que os alunos coloquem na prática as competências que adquiriram ao longo dos cursos de licenciaturas em componentes curriculares que precederam qualquer um dos Estágios citados.

    Art. 4. Para realizar um Estágio, os alunos necessitam de uma síntese particular dos conhecimentos adquiridos, de enfoque prático para as atividades do Estágio (“as aulas coletivas de orientação” - a dimensão fundamental para a autonomia do aluno na preparação do Programa da Progressão das Aulas para a unidade letiva da escola), também as condições adequadas do campo (a escolha da escola, as condições negociadas, a organização funcional) e a orientação competente do Professor do Estágio (“as orientações individuais”), que também os introduz, acompanha, aconselha e avalia com o objetivo único da aprendizagem prática que se dá através de um bom desempenho do Estágio. Capítulo II — O regulamento do estágio

    Art. 5. O Regulamento do Estágio é um instrumento fundamental para o encadeamento adequado das atividades do Estágio e a realização do seu objetivo único. O presente Regulamento do Estágio fundamenta-se no Regimento Geral de Estágio Curricular, que está fundamentado na legislação, a saber: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, Lei nº 11.788/2008, Resolução CNE/CP 01 e 02/2002 e Decreto nº 10.181 de 14/12/2006 – Regimento Geral da Universidade do Estado da Bahia.

    Art. 6. O Regulamento do Estágio Curricular do Curso de Letras- Campus I, seguindo prescrições do Art. 5 do Regulamento Geral do Estágio da UNEB, foi elaborado pela Coordenadora do Estágio Curricular de Letras, revisto e acatado pela Comissão de Estágio, após debates sobre as propostas colocadas por professores do estágio, submetido e aprovado em conjunto com o Colegiado de Letras e, finalmente, aprovado pelo Conselho de Departamento de Ciências Humanas, Campus I.

  • Capítulo III — A Comissão do Estágio de Letras – Campus I

    Art. 7. A Comissão do Estágio de Letras é o órgão deliberativo nos assuntos do Estágio I, do Estágio II e do Estágio Supervisionado III e IV, que compõem o Estágio curricular em Letras Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa ministrado.

    Art. 8. A Comissão do Estágio do Curso de Letras é composta de: a) um(a) coordenador(a), que deverá ser responsável por um dos componentes de estágio; b) todos os professores ativos do Estágio do Curso de Letras Vernáculas; c) um representante discente do Curso de Letras Vernáculas; d) um(a) funcionário(a) de apoio administrativo.

    § 1. O(A) Coordenador(a) do Estágio é eleito(a) com a maioria de votos entre os pares da Comissão, para o período de dois anos (2) letivos, elegível para o período seguinte. § 2. Os representantes do corpo discente são indicados pelo diretório acadêmico do Departamento de Ciências Humanas ― Campus I.

    Art. 9. O (a) coordenador(a) da Comissão do Estágio deve articular-se com o Colegiado de Letras para fortalecer as ações conjuntas nas relações de interface entre o estágio e o curso, visando melhorias organizacionais, proceduais e qualitativas. Estas ações são vetores da articulação entre a teoria e a prática quando fundamentadas nas observações e análises documentadas do desempenho prático dos alunos ao longo do Estágio (documento síntese) e nas informações argumentadas de mudanças significativas de aprendizagem e/ou de atitude profissional dos alunos em consequência de avanços ocorridos nos cursos.

    Art. 10. As atribuições da Comissão do Estágio do Curso de Letras são: I. elaborar semestralmente o plano de atividades da Comissão do Estágio do Curso de Letras;

    II. elaborar o Regulamento do Estágio, ou as suas atualizações, a ser aprovado, em conjunto, com o Colegiado do Curso de Letras;

    III. informar formalmente o aluno estagiário sobre as disposições do Regulamento do Estágio. Ao efetivar matrícula em qualquer componente de estágio, o aluno estará, automaticamente, acatando o Regulamento do Estágio do seu curso, cujo descumprimento de qualquer artigo implicará a reprovação do mesmo no componente curricular de estágio matriculado.

    IV. planejar, acompanhar e avaliar o processo dos estágios; V. determinar os pré-requisitos necessários para o aluno cursar os Estágios I, II, III, e IV do

    Curso de Letras Vernáculas; VI. providenciar a carta de apresentação do aluno e do professor do Estágio à escola receptora

    dos estagiários; VII. manter a memória de atas das reuniões da Comissão do Estágio e a freqüência dos

    presentes. VIII. manter a memória documental de Relatórios do Estágio II, III, e IV produzidos nominalmente

    pelos alunos; IX. manter a memória documental de Relatórios Síntese elaborados por professores de cada

    Estágio do Curso de Letras Vernáculas; X. elaborar o Documento Síntese de conclusões e recomendações documentadas e

    disponibizá-lo ao Colegiado de Letras; XI. precisar as condições, contatos e procedimentos entre a UNEB e as escolas receptoras

    para uma realização satisfatória e eficaz do Estágio; XII. avaliar o desempenho do aluno e dos Estágios;

    XIII. identificar e/ou encaminhar os eventuais problemas que possam ocorrer para a sua resolução.

    Capítulo IV O(a) Coordenador(a) da Comissão

    Art. 11. Compete ao Coordenador(a) da Comissão do Estágio:

    a) responsabilizar-se pela elaboração do Regulamento do Estágio, ou as suas atualizações quando necessárias, a ser aprovado em conjunto com o Colegiado do Curso de Letras;

  • b) planejar semestralmente as atividades do Estágio, a serem aprovadas pelo Colegiado do Curso de Letras. Para isto o(a) coordenador(a) contará com as contribuições dos professores de cada Estágio do Curso de Letras Vernáculas;

    c) realizar reuniões da Comissão do Estágio e reuniões do trabalho, de objetivo específíco e pontual, quando houver necessidade, devendo ocorrer, no mínimo, uma vez por mês.

    d) manter a memória de atas das reuniões da Comissão do Estágio e a freqüência dos presentes.

    e) responsabilizar-se pela articulação dos professores de cada Estágio e pelo processo de iniciação, de encadeamento e de conclução destes Estágios;

    f) elaborar as cartas de apresentação dos alunos e Professores do Estágio para as escolas receptoras dos estagiários;

    g) responsabilizar-se pela memória documental dos Relatórios do Estágio produzidos pelos alunos;

    h) responsabilizar-se pela memória documental do Relatório Síntese elaborados pelos professores de cada Estágio do Curso de Letras Vernáculas e elaborar o Documento Síntese das Conclusões e Recomendações documentadas dos Estágios para debates e aprovação consensual da Comissão do Estágio;

    i) precisar as condições, contatos e procedimentos entre a UNEB e as escolas receptoras para uma realização satisfatória e eficaz do Estágio;

    j) Indicar as Escolas no entorno da UNEB, apenas para o Estágio Supervisionado III e IV; k) exercer atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação do desempenho de

    alunos e dos Estágios; identificar e/ou encaminhar os eventuais problemas que possam ocorrer para a sua resolução.

  • Capítulo V — Os Professores do Estágio

    Art. 12. Os professores do estágio serão docentes da UNEB e terão a formação acadêmica de licenciatura em Letras Vernáculas para os Estágios em Letras Vernáculas correspondente. Preferencialmente eles teriam os títulos de pós-graduados nas respectivas áreas. Também terão a experiência significativa em sala de aula de nível superior nas áreas correspondentes a suas licenciaturas e significativa em sala de aula no nível do Ensino Fundamental e Médio.

    Art. 13. Apreciar-se-á, como importante para o Estágio, que os Professores de Estágio se apropriem de amplos conhecimentos teóricos que lhes permitam o acesso a uma teoria da prática, a uma síntese com visão das práticas, que funcione efetivamente na prática, e que, adquirida pelos estudantes, supere a falsa dicotomia entre a teoria e prática em favor de um ensino de qualidade.

    Art. 14. Compete aos Professores do Estágio do Curso de Letras Vernáculas: a) participar das reuniões da Comissão do Estágio para tratar de assuntos do Estágio e nas

    reuniões do trabalho, de objetivo específíco e pontual, quando convocado; b) informar formalmente o estagiário sobre as disposições do Regulamento do Estágio. c) orientar os estagiários ministrando as “aulas coletivas de orientação” de enfoque prática e

    finalizadas às atividades do Estágio em campo para que os alunos fiquem devidamente orientados para a elaboração individual do Plano destas atividades do Estágio. Os conteúdos das aulas serão diferenciados segundo propósitos de cada componente do Estágio curricular do Curso de Letras Vernáculas. As aulas de orientação coletiva devem ser ministradas ao longo do semestre;

    d) manter organizadas e atualizadas na caderneta as principais atividades do Estágio com a respectiva carga horária, a saber: orientação coletiva, orientação individual e atividades do campo, de acordo com o Estágio em questão;

    e) avaliar o plano de atividades do Estágio preparado individualmente pelos alunos, sugerindo as melhorias e adequações. Trata-se, para o Estágio I, de elaboração de projetos de oficinas de Língua Portuguesa e/ou Literatura e de relatório de observação de regência, os quais, após apresentação coletiva e entrega na forma impressa, receberão a nota. Para o Estágio II, trata-se de plano de oficina de Língua Portuguesa e/ou Literatura realizada em campo e anexo no Relatório do Estágio. Para os Estágios III e IV, trata-se do Relatório de Estágio entregue na forma impressa, encadernado, com os devidos anexos;

    f) avaliar o plano de atividades do Estágio preparado individualmente pelos alunos. No caso de Estágio Supervisionado, trata-se do Programa da Progressão das Aulas (“o plano de aulas”) para o período de uma unidade das quatro unidades letivas da escola;

    g) estabelecer, após consulta ao cadastro das escolas, o contato com a Direção da escola escolhida como receptora de estagiários, negociar as condições de entrada, das atividades e da conclusão do estágio que assegurem um bom andamento das atividades e da relação comunicativa como negociar também a indicação do professor-regente da escola que será responsável pelo acompanhamento do estagiário;

    h) encaminhar o aluno-estagiário através de carta de apresentação para a escola receptora; i) acompanhar in loco as atividades de campo do estagiário e avaliá-lo. No caso de Estágio

    Supervisionado, serão até três (3) visitas de supervisão por aluno para o estágio em Língua Portuguesa;

    j) os professores do Estágio I e II orientam, acompanham e avaliam os estagiários ao longo das atividades destes estágios, de acordo com as necessidades dos mesmos.

    k) os professores do Estágio Supervisionado orientarão os alunos individualmente (orientações individuais) ao longo das atividades do Estágio e orientarão os alunos na elaboração do Relatório do Estágio até a data determinada da entrega dos relatórios. As orientações individuais serão perante as consultas marcadas e poderão ser feitas de modo individual, em duplas, ou em grupos caso se trate de estagiários-regentes da mesma série, da mesma seqüência didática da série e da mesma escola.

    l) avaliar os Relatórios do Estágio produzidos pelos alunos, dando-lhes a nota.

  • m) responsabilizar-se, perante a Comissão, pela memória documental de Relatórios do Estágio produzidos pelos alunos;

    n) produzir Relatório-Síntese utilizando-se dos Relatórios do Estágio produzidos pelos alunos do componente curricular do Estágio em questão, levantando a problemática e oferecendo as sugestões quanto a melhoria organizacional, processual e formativa dos alunos;

    o) responsabilizar-se, perante o(a) Coordenador(a) para entrega de seu Relatório Síntese para elaboração de Conclusões e Recomendações documentadas dos Estágios a ser debatido e aprovado de modo consensual pela Comissão do Estágio;

    p) fornecer dados solicitados pelo(a) Coordenador(a) da Comissão do Estágio para fins de análise e/ou documental;

    q) responsabilizar-se para manter a comunicação aberta com os envolvidos do Estágio, para informar e manter-se informado;

    r) identificar e logo informar sobre os eventuais problemas que possam ocorrer ao(à) Coordenador(a) da Comissão para um encaminhamento da sua resolução que lhe cabe.

    Capítulo VI — A estrutura dos Estágios

    Art. 15. A estrutura dos estágios do Curso de Letras Vernáculas será organizado por

    Estágios, a saber: I. A estrutura de Estágios — Letras - Língua Portuguesa e Lit. de Língua Portuguesa:

    a) Estágio I organiza-se na construção de projetos para realização de mini-cursos e/ou oficinas

    pedagógicas, que enfocam os programas de ensino para vários espaços educativos através de uma elaboração de estudos, de casos e de diagnósticos, finalizados a uma aplicação durante o Estágio II, bem como através de observações de regências em instituições de ensino diversas. A carga horária total de aulas é de 105 horas.

    b) Estágio II se organiza em grupos de discussão, que enfocam os objetivos e metodologias do ensino da língua portuguesa e da literatura aplicados ao Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e ao Ensino Médio (1ª a 3ª série), e em oficinas a serem realizadas em espaços da escola pública e/ou nos projetos da extensão universitária. Quando necessário, o professor deste componente curricular poderá deliberar a realização das oficinas em outros espaços, além dos referidos neste item. A carga horária para oficinas é de 8 a 16 horas. A carga horária total é de 100 horas.

    c) Estágio Supervisionado (Estágio III e Estágio IV) organiza-se na relação entre a Comissão de Estágio do Curso de Letras e a Escola Pública do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, e do Ensino Médio, da 1ª a 3ª série, visando à regência dos estagiários. Aqui o estagiário desenvolverá o Programa da Progressão das Aulas para a unidade letiva da escola, define as seqüências didáticas das aulas e os executa dentro do calendário escolar e nas condições vigentes da escola receptora do estagiário. A orientação dos alunos, neste momento, dar-se-á através de aulas coletivas de orientação para a elaboração individual do Programa da Progressão das Aulas, que atende os alunos na sua tarefa de planejamento, e atráves da orientação individual das consultas marcadas, que atende as necessidades correntes dos alunos para a orientação. As aulas de orientação coletiva serão ministradas ao longo do semestre. As atividades na escola receptora iniciam-se com a atividade de observação in loco e consiste em cinco (5) observações das aulas do Professor Regente de Língua Portuguesa. A carga horária de cada Estágio (Estágio III e Estágio IV) é de 100 horas. Capítulo VII — A carga horária das aulas de orientação

    Art. 16. A distribuição de carga horária é diferenciada segundo os componentes curriculares do Estágio e a modalidade do estágio, a saber:

    I. Estágios — Letras Vernáculas:

  • a) para o Estágio I, o Professor do Estágio determinará a distribuição de carga horária entre a elaboração do projeto de mini-cursos e/ou de oficinas pedagógicas, bem como para as observações de regência, de acordo com a necessidade da turma;

    b) para o Estágio II, o Professor do Estágio distribuirá a carga horária entre os grupos de discussão que enfocam os objetivos e metodologias do ensino da língua portuguesa e de literatura aplicados ao Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, e ao Ensino Médio, 1ª a 3ª série, e oficinas nas escolas públicas e/ou nos projetos da extensão universitária. A carga horária para atividades de oficinas e/ou mini-cursos é estipulada em 8 a 16 horas;

    c) para o Estágio Supervisionado (Estágio III e Estágio IV) a carga horária será de 50 horas para as aulas Coletivas de Orientação.

    d) Capítulo VIII — Os estudantes do Curso 402: Letras - Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa.

    Art. 17. Os pré-requisitos para o estudante ingressar no componente curricular do Estágio de Letras Vernáculas são:

  • Estágio I Estágio II

    Introdução aos Estudos Literários (60h) Estudos Lingüísticos (60h) Leitura e Produção Textual (60h) Prática Pedagógica I (90h) Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa

    (60h) Teoria da Literatura (60h) Morfologia da Língua Portuguesa. (60h) Leitura e Produção Textual II (30h) Prática Pedagógica II (105h) Sintaxe da Língua Portuguesa (60h) Prática Pedagógica III (105h) Literatura Brasileira e Identidade Cultural (60h) Introdução à Semântica (60h) Literatura e Formação do Leitor (60h) Língua e Cultura Latinas (60h) Prática Pedagógica IV (105h)

    Estágio I Literatura Brasileira do Séc. XX (60h) Diversidade Lingüística (60h) Língua e Literatura Latinas (60h)

    Estágio Supervisionado (III e IV)

    Estágio II Literatura Portuguesa (60H) A Literatura no Brasil Colonial (60h) Literatura Portuguesa no séc XX (60h) Introdução à Lingüística Histórica (60h) História das Línguas Românicas (60h) História da Língua Portuguesa no Brasil (60h) Literatura Baiana (60h) Lingüística Textual (60h) Literaturas Afric. de Líng. Portuguesa. (60h)

    Art. 18: O Estágio III não é pré-requisito para o Estágio IV. Os quatro componentes opcionais, dos cinco componentes do total ministrados no 7º e 8º semestres, a serem escolhidos pelos alunos, devem ser cursados no 7º semestre, sendo o componente de Análise do Discurso fortemente recomendado para a escolha. Art. 19: Para cursar o Estágio III e IV o aluno poderá solicitar na data prevista no Calendário acadêmico a quebra de pré-requisito de um componente curricular e/ou matricular-se em dois componentes curriculares em concomitância com o Estágio III ou IV. Capítulo IX — Os estudantes de Letras de Língua Portuguesa Do Estágio I e Estágio II

    Art. 20: Ao aluno da UNEB, regularmente matriculado no 5ºe 6º semestre do curso de Letras Língua portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa compete:

    I. matricular-se no Componente Curricular do Estágio, cumprindo os pré-requisitos do Art. 17 para o curso 402 — Letras Vernáculas.

    II. ler o Regulamento do Estágio do Curso de Letras. Ao matricular-se em qualquer componente de estágio, o aluno declara ter ciência do Regulamento do Estágio, bem como assume o seu cumprimento integralmente.

    III. participar, sem atrasos, das aulas coletivas da orientação do estágio para avaliação das atividades em sua melhoria e adequação, conforme regulamentado pelo Art. 15, inciso I, alíneas “a” e “b”, e Art. 16, inciso I, alíneas “a” e “b”, e com freqüência não menos do que 75% das aulas;

    IV. arregimentar, juntamente com a coordenação da escola receptora, o grupo de alunos com os quais trabalharão nos mini-cursos ou oficinas pedagógicas do Estágio II, que devem ser efetuados nos termos negociados pelo professor com a escola;

    V. apresentar-se à direção da escola receptora com a carta de apresentação recebida do Professor do Estágio e cumprir as exigências processuais e administrativas da escola receptora;

    VI. informar logo o Professor do Estágio sobre eventuais dificuldades ou problemas que possam ocorrer ao longo das atividades do estágio;

    VII. fazer anotações ao longo das atividades dos mini-cursos e/ou das oficinas pedagógicas para compartilhar as experiências entre colegas para um retro alimento periódico;

  • VIII. apresentar, de acordo com a carga horária prevista, um projeto dos mini-cursos e/ou de oficina pedagógica, conforme solicitação do professor de estágio;

    IX. manter a freqüência integral na sua regência de aulas e a carga horária plena de cada mini-curso e/ou oficina pedagógica a ser verificada pelo Professor do Estágio II;

    X. elaborar o “Relatório do Estágio” e entregá-lo (encadernado) completo na data de entrega dos relatórios, conforme determinado pelo Professor do Estágio I e II;

    XI. manter a postura profissional, ética e comportamental adequada ao longo das suas atividades do Estágio e em todas as relações ― no âmbito da Universidade e da Escola. Capítulo X — Os estudantes DE Letras de Língua Portuguesa Do Estágio Supervisionado

    Art.21: Ao aluno da UNEB, regularmente matriculado no 7º e 8º semestre do Curso de Letras Vernáculas e de Língua Estrangeira, compete:

    I. matricular-se no Componente Curricular do Estágio Supervisionado, cumprindo os pré-requisitos do Art. 17 para o curso 402 — Letras Vernáculas.

    Art. 22: As obrigações dos alunos matriculados no Estágio Supervisionado de Letras Vernáculas são:

    II. Ler o Regulamento do Estágio do Curso de Letras. Ao matricular-se em qualquer componente de estágio, o aluno declara ter ciência do Regulamento do Estágio, bem como assume o seu cumprimento integralmente.

    III. participar, sem atrasos, das aulas Coletivas da Orientação do Estágio Supervisionado de Letras Vernáculas, regulamentadas pelo Art. 15, inciso I , alínea “c”, e art. 16, inciso I, alínea c, com freqüência não menos do que 75% das aulas;

    IV. V. marcar as consultas de Orientação Individual com o Professor do Estágio Supervisionado,

    segundo disponibilizado no Art. 14, alínea “k”, sempre que necessite, sem faltar e considerando seriamente o aproveitamento da orientação dada;

    VI. apresentar-se à Direção da escola com a carta de apresentação recebida e cumprir as exigências processuais e administrativas da escola receptora;

    VII. respeitar as normas regimentais e disciplinares do estabelecimento onde se realiza o Estágio e manter a comunicação adequada particularmente com o coordenador e o Professor Regente da escola receptora e os outros atores envolvidos;

    VIII. informar, imediatamente, o Professor do Estágio Supervisionado sobre os eventuais problemas ou dificuldades que possam ocorrer ao longo das atividades do Estágio, a fim de que estas não comprometam o estágio;

    IX. obter, durante as atividades iniciais da observação regulamentada pelo Art. 15, inciso I, alínea “c”, as informações do Professor Regente da escola sobre: o Projeto Pedagógico da Escola, conteúdo programático a ser trabalhado, o(s) livro(s) didático(s) utilizado(s) etc., bem como sobre o período da observação das aulas ministradas pelo Professor Regente, o período estipulado para a sua regência, os objetivos globais da escola atribuídos a unidade letiva da sua regência, o número de alunos matriculados na classe e o número estimado de alunos efeitivamente presentes para a sua regência;

    X. observar, durante as cinco observações previstas: a prática de ensino, a metodologia utilizada, as reações e o comportamento dos alunos, as condições de trabalho na escola e outros aspectos que se evidenciam e sejam relevantes para a sua regência. As anotações devidamente documentadas serão guardadas pelo aluno para o seu aproveitamento na elaboração final do Relatório do Estágio;

    XI. elaborar o Programa da Progressão das Aulas para a unidade letiva da sua regência e apresentá-lo ao Professor do Estágio Supervisonado e ao Professor Regente antes de iniciar a sua regência. Uma cópia será guardada para anexá-la ao Relatório do Estágio;

    XII. manter o “Registro de Comparecimento” referente às observações e a sua regência de aulas assinado pelo Professor Regente, de modo corrente, e, ao final do estágio, assinado pela

  • Direção da escola receptora. Este “Registro de Comparecimento” será anexado ao Relatório do Estágio;

    XIII. definir as seqüências didáticas das aulas para uma unidade letiva e executá-las dentro do calendário escolar da escola. As seqüências didáticas serão ajustadas às condições identificadas na classe (a reação e a disposição de alunos, e o nível de aprendizagem, etc.) e executadas como recortes seqüenciais nomeadas “aulas didáticas”, que serão transcritas (passadas a limpo) após cada aula e, acrescentando a anotação do número de alunos efetivamente presentes, guardadas para compor o anexo ao Relatório do Estágio;

    XIV. considerar que as seqüências didáticas integrarão o tempo necessário para: a avaliação inicial do nível da aprendizagem adquirida dos alunos da classe, a avaliação no final de cada seqüência e a avaliação final da unidade letiva;

    XV. manter a freqüência integral na sua regência de aulas e a carga horária plena de cada aula para o período assumido de uma unidade letiva (das quatro unidades letivas da escola) — salvo por motivo de força maior devidamente comprovado;

    XVI. elaborar o “Relatório do Estágio” e entregá-lo (encadernado) na data determinada pelo Professor do Estágio Supervisionado;

    XVII. manter a postura profissional, ética e comportamental adequada ao longo das suas atividades do Estágio e em todas as relações ― no âmbito da Universidade e da Escola.

    Capítulo XI — A autonomia do aluno-estagiário na escola receptora

    Art. 23: O aluno tem toda autonomia de colocar na prática o seu Programa da

    Progressão das Aulas para a unidade letiva da sua regência e daí, por extensão, também o conteúdo das seqüências didáticas ajustado às condições identificadas da sua classe, desde que sejam em consenso com as orientações do seu Professor do Estágio. Entretanto, é possível que se configure, em certos casos, algum conflito com a prática do ensino da escola receptora ainda que os objetivos globais da unidade letiva da escola sejam adotados pelo aluno nas sequências da sua regência. Caso o aluno não consiga contorná-lo, ele informará o Professor do Estágio Supervisionado, que negociará a solução com o Professor Regente e/ou a Direção da escola e informará do resultado. Presume-se que a orientação da qual o aluno se apropriou incorpora os avanços da teoria e prática do ensino e beneficie a escola, mas a proximidade, com a qual se alcançou a realização dos objetivos da aprendizagem de alunos na escola, se reconhece como o critério dominante.

    Capítulo XII — a Avaliação do Estágio Supervisionado

    Art.24: A avaliação será processual e qualitativa e será iniciada com a avaliação do grau

    da participação e da aprendizagem de conteúdos das aulas Coletiva da Orientação e concluída com a avaliação qualitativa do Relatório do Estágio. Essa avaliação incidirá sobre a produção de documentos principais do Estágio Supervisionado, a saber:

    1. O programa da Progressão das Aulas elaborado pelo aluno para a unidade letiva à sua regência e as anotações feitas pelo aluno durante a observação de aulas, na escola, sobre as aulas assistidas e sobre a escola, junto com a descrição de fatos evidenciados;

    2. o Relatório do Estágio, que se espera ter a estrutura do texto claramente identificada, conteúdos apresentados de maneira ordenada, comunicando o sentido e suportados pelo dados dos anexos explicitamente regulamentados pelo Art. 22, inciso VIII, IX, X, e XI;

    3. O documento produzido pelo Professor do Estágio Supervisionado sobre as Observações in loco das aulas do aluno na escola. Parágrafo único: O descumprimento de qualquer regulamento do Art. 22 é avaliado como um desempenho falho e o fato comprovado resulta em reprovação do aluno.

  • Art. 25: O estudante reprovado não perde o direito de cursar o estágio no semestre seguinte e estará sujeito às mesmas obrigações do Art. 22.

    Art. 26: Não há aproveitamento formal do trabalho parcial eventualmente executado num Estágio Reprovado. Capítulo XIII — APROVEITAMENTO DA PRÁTICA DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL dos alunos Art. 27: No componente curricular do Estágio de Letras Vernáculas será permitida a redução de até 200 (duzentas) horas no total obedecendo à redução no máximo de 50% da carga horária em cada componente perante a comprovação da docência e por Estágio, a saber:

    a) a redução de 50% de carga horária para o componente Estágio I será permitida para o discente que comprovar a docência na sala de aula nos últimos três (3) precedentes da sua matrícula no Curso de Letras, em qualquer nível do Ensino Básico e em qualquer disciplina de conhecimento e incidirá, apenas, nas atividades de observação;

    b) no caso do Estágio II, o aproveitamento dar-se-á apenas na realização da oficina de Língua Portuguesa, devendo o aluno cumprir a carga horária prevista nas atividades realizadas com os demais alunos, na sua instituição de ensino.

    c) a redução de carga horária de 50% será permitida para cada um dos componentes de Estágio II, de Estágio III e de Estágio IV para o discente que comprovar o exercício da docência na sala de aula nos três (3) anos precedentes da sua matrícula no Curso de Letras da UNEB em disciplina de Língua Portuguesa para os Estágios de Letras Vernáculas, correspondente ao componente curricular que ele está cursando em Letras. Parágrafo único: No caso do Estágio III e IV (Estágio Supervisionado), há redução de 25% em aulas de orientação coletiva e 25% sobre a regência do aluno na escola campo de estágio (receptora). A orientação individual será disponível para o aluno no período da sua regência e durante a elaboração do seu Relatório do Estágio. Capítulo XIV — A modalidade do trabalho do professor do Estágio curricular Do curso de Letras Art. 28: A modalidade do trabalho do professor dos componentes do Estágio curricular do Curso de Letras do Departamento de Ciências Humanas da UNEB, Campus I, será em função do regime, do número de alunos na turma e do estágio, a saber:

    I. O professor de Estágio Supervisionado sob regime de 40 horas acompanhará uma turma com até 20 discentes, registrando em seu Plano Individual de Trabalho – PIT, pelo menos, as horas estipuladas, para:

    a. Orientação coletiva e orientação individual regulamentada pelo Art. 15, inciso I , alínea c; b. Observação da regência dos alunos na(s) escola(s) totalizando as três (3) visitas por aluno

    equivalente a 12 horas por semana para o Estágio Supervisado de Letras Vernáculas c. Avaliação da produção documentária dos alunos explicitados no Art. 24, alínea “1”e “2”, a

    produção do documento da observação e a avaliação da regência de alunos observados regulamentado no Art. 14, alínea “i”, a produção do Relatório Síntese regulamentado pelo Art. 14, alínea “n” e outros trabalhos complementares e acadêmicos, cuja carga horária total é equivalente a 6 horas por semana;

    d. participação na comissão do estágio regulamentado no Art. 14, alínea “a”; e. para turmas inferiores a 08 (oito) discentes, o docente complementará sua carga horária

    assumindo, pelo menos, um componente curricular de até 60 horas, ou desenvolverá atividades de pesquisa aprovadas pelo Colegiado de Letras e o Departamento de Ciências Humanas.

  • Capítulo XV — DISPOSIÇÕES GERAIS Este, Regulamento do Estágio curricular de Letras – Campus I, foi avaliado, revisado e ajustado em acordo com as conclusões e sugestões do Documento Síntese explicitado no Art. 10, inciso XI, devidamente aprovado pela Comissão de Estágio em conjunto com o Colegiado de Letras e ratificado pelo Departamento de Ciências Humanas, Campus I. Declarando o acordo com todos os termos deste Regulamento de Estágio da comunidade acadêmica envolvida, representado pela assinatura dos representantes institucionais abaixo, Pela Comissão de Estágio (Ana Júlia Tavares Staudt – Coordenadora da Comissão de Estágio) Pelo Colegiado de Letras (Maria da Conceição Reis Teixeira ― Coordenadora do Colegiado de Letras) Pelo Direção do Departamento de Ciências Humanas – Campus I (Flávio Dias Santos Correia – Diretor do Departamento de Ciências Humanas) O Regulamento de Estágio do Curso de Letras Vernáculas é aprovado e entra em vigor nesta data. Salvador 10 de março de 2015.

  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD

    ESTÁGIO CURRICULAR REGULAMENTO GERAL

    RESOLUÇÃO N° 795/2007 - CONSEPE

    2007

  • REITOR

    Prof. Lourisvaldo Valentim da Silva

    VICE-REITORA

    Profa Amélia Tereza Santa Rosa Maraux

    PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

    Profa Mônica Moreira de Oliveira Torres

    GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO

    Profa Kathia Marise Borges Sales Aquino

    SUB-GERENTE DE APOIO PEDAGÓGICO

    Profa Marilda Marques Senna Dourado Gomes

  • REGULAMENTO DO ESTÁGIO

    CAPÍTULO I - DO ESTÁGIO CURRICULAR E SEUS OBJETIVOS

    Art. 1º - Considera-se estágio curricular as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao educando pela vivência em situações reais de vida e trabalho, no ensino, na

    pesquisa e na extensão, na modalidade regular e Projetos Especiais perpassando todas as etapas do

    processo formativo e realizadas na comunidade em geral, ou junto a pessoas jurídicas de direito

    público ou privado, ONGs, Movimentos Sociais e outras formas de Organizações, sob a

    responsabilidade da Coordenação Central e Setorial.

    Parágrafo único - Compreende-se por Projetos Especiais os cursos de graduação criados pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, com a finalidade de atender as demandas sociais

    específicas de formação profissional.

    Art. 2º - O estágio curricular visa a oferecer ao estudante a oportunidade de: I - Vivenciar situações reais de seu campo de trabalho, de modo a ampliar o conhecimento e

    a formação teórico-prática construídos durante o curso;

    II - Analisar criticamente as condições observadas nos espaços profissionais com base nos

    conhecimentos adquiridos e propor soluções para os problemas levantados, por meio de projetos de

    intervenção social;

    III - Desenvolver a capacidade de elaborar, executar e avaliar projetos na área específica de

    seu estágio.

    Art. 3º - A articulação da teoria/prática ocorrerá ao longo da formação dos cursos de graduação, condicionada à articulação dos componentes curriculares, de forma a subsidiar a vivência e

    consolidação das competências exigidas para o exercício acadêmico-profissional.

    Art. 4º - Os cursos desenvolverão programas que possibilitem a inserção dos discentes de estágio curricular, promovendo a interação entre: ensino, pesquisa e extensão.

    Art. 5º - Os estágios obedecerão aos regulamentos próprios, elaborados pelas coordenações setoriais, em conjunto com o colegiado de cada curso e aprovados pelo Conselho de Departamento,

    observado o que dispõe a legislação pertinente.

    Parágrafo único – Quanto os Projetos Especiais os regulamentos próprios serão elaborados pela coordenação geral de cada curso.

    Art. 6º - A carga horária mínima dos estágios curriculares dos cursos atenderá à legislação nacional vigente, especifica para cada curso e ao projeto pedagógico dos mesmos.

  • CAPÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

    Art. 7º - A Coordenação Central de Estágios da UNEB está vinculada à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROGRAD e tem as seguintes atribuições:

    I - assessorar os coordenadores de estágio dos Departamentos;

    II - acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos coordenadores;

    III - promover reuniões para análise e discussão de temas relacionados a estágios;

    IV - reunir informações relativas a estágio e divulgá-las entre os campi;

    V - promover o Encontro Anual de Estágio Supervisionado.

    Art. 8º - A Coordenação Central de Estágio será composta por: a) Gerente de Desenvolvimento de Ensino;

    b) Subgerente de Apoio Pedagógico;

    c) 01 (um) docente representante das Licenciaturas;

    d) 01 (um) docente representante dos Bacharelados;

    e) 01 (um) discente de Curso de Licenciatura;

    f) 01 (um) discente de Curso de Bacharelado;

    g) 01 (um) representante das Comissões Setoriais;

    h) 01 (um) docente representante dos cursos seqüenciais;

    i) 01 (um) discente representante dos cursos seqüenciais.

    Parágrafo Único - Os representantes constantes nas alíneas “c”, “d”, “e”, “f” e “g” serão escolhidos no Encontro Anual de Estágio.

    Art. 9º - As coordenações setoriais de estágios da UNEB, serão organizadas, por curso, tendo as seguintes atribuições:

    I - elaborar anualmente o plano de atividades da coordenação de estágios;

    II - elaborar o projeto e o regulamento de estágio do curso;

    III - planejar, acompanhar e avaliar o processo dos estágios;

    IV - cadastrar as instituições locais, regionais e estaduais que possam oferecer estágio;

    V - propor convênios de estágio;

    VI - encaminhar os estagiários aos locais de estágio.

    Art. 10 - As coordenações setoriais de estágio terão a seguinte composição: I - os professores de estágio supervisionado, sendo um deles, eleito por seus pares, o coordenador

    Setorial de Estágio;

    II - um (01) representante do corpo discente por curso, indicado pelo diretório acadêmico, dentre

    aqueles regularmente matriculados na disciplina ou componente curricular.

    § 1º - A Coordenação de Estágio dos Projetos Especiais terá a seguinte composição:

    a) Coordenação Geral de Cursos;

  • b) Coordenação Local;

    c) 01 Representante de cada Movimento Social (quando houver);

    d) 01 Representante de cada Movimento Sindical (quando houver);

    e) Professor(es) de Estágio;

    f) 01 Representante discente.

    § 2º - O mandato do coordenador setorial será de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido por igual período.

    Art. 11 - As coordenações setoriais de estágio devem articular-se com o Departamento, tendo em vista fortalecer as ações que lhes competem.

    CAPÍTULO III - DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NO ESTÁGIO CURRICULAR

    Art. 12 - Os profissionais envolvidos com o processo do estágio curricular terão as seguintes denominações e competências, a saber:

    I - Coordenador de estágio e/ou professor de estágio será(ao) docente(s) da UNEB e lhe(s)

    competem:

    a) o planejar semestralmente as atividades, devidamente aprovados pelo colegiado do curso;

    l) acompanhar o desenvolvimento do estágio;

    m) realizar reuniões com demais docentes da disciplina/componente curricular de estágio;

    n) responsabilizar-se pela articulação dos docentes e pelo processo de fechamento da

    disciplina/componente curricular;

    o) exercer atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação do aluno nos diversos campos

    do estágio.

    II - Professor orientador e/ou supervisor de estágio será(ao) docente(s) da UNEB e lhe (s)

    competem:

    a) orientar os alunos durante o estágio, nos aspectos específicos de sua área de atuação;

    b) realizar supervisão com visitas in loco;

    c) promover articulação entre a UNEB e a instituição ou empresa concedente do estágio;

    d) exercer atividades de acompanhamento e avaliação do aluno, nos diversos campos do

    estágio;

    e) fornecer dados à coordenação setorial, para tomada de decisão relacionada com o estágio.

    III - Orientador de Estágio/supervisor de campo/regente de classe/preceptor do estágio,

    profissional da instituição cedente de estágio que orienta o aluno na sua área de atuação.

    § 1º - No que diz respeito às licenciaturas, o professor-orientador e/ou supervisor de estágio poderá(ão) acumular as competências listadas nos incisos I e II.

  • § 2º - Quando se tratar de projetos especiais, as atribuições e competências deverão atender as especificidades de cada curso conforme seus projetos.

    Art. 13 - Os profissionais envolvidos com o processo do estágio curricular - coordenador, professor, orientador, supervisor/regente/preceptor-, terão formação acadêmico-profissional na área de

    conhecimento do curso, salvo em situações especificas de cada área, a serem discutidas e

    aprovadas em Colegiado.

    § 1º - Nos cursos de licenciatura, o professor supervisor será licenciado na área. Quando não houver disponibilidade de professor com essa formação, ficarão responsáveis conjuntamente pelos estágios

    os professores da área específica e professores graduados em Pedagogia, com experiência em

    ensino superior.

    § 2º - Na inexistência de professor com a formação exigida no caput desse artigo, caberá ao Conselho de Departamento, ouvida a comissão setorial, indicar o profissional, levando-se em conta:

    a) A formação acadêmica;

    b) A experiência profissional;

    c) A legislação em vigor.

    Art. 14 - Ao aluno da UNEB, regularmente matriculado em disciplina/componente curricular de estágio compete:

    I - cumprir a carga horária de estágio e as atividades de avaliação previstas no projeto

    pedagógico de cada curso;

    II - comparecer aos locais de estágio, munido da documentação exigida;

    III - respeitar as normas regimentais e disciplinares do estabelecimento onde se realiza o

    estágio;

    IV - Submeter o planejamento elaborado ao orientador de estágio ou à coordenação de área

    da escola ou empresa antes da execução do estágio;

    V - apresentar a documentação exigida pela universidade, quanto ao estágio curricular;

    VI - participar de todos os processos de estágio, segundo o plano aprovado pela coordenação

    setorial.

    CAPÍTULO IV - DOS CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

    Art. 15 - Para o estágio curricular serão considerados os critérios de acompanhamento e de avaliação do processo de ensino-aprendizagem, a saber:

    I - Articulação entre teoria e prática, nas produções e vivências do aluno, durante o estágio;

    II - Freqüência integral na realização da atividade-campo do estágio;

    III - Trabalhos realizados durante o período de estágio e socialização dos mesmos, de acordo com o

    projeto pedagógico e normatização do estágio de cada curso;

  • IV - Participação do aluno nos encontros de orientação de estágio, atendendo ao critério mínimo de

    assiduidade na disciplina/componente curricular, conforme legislação vigente;

    V - Auto-avaliação do aluno;

    VI - Outros critérios definidos pela coordenação setorial ou coordenação geral dos projetos

    especiais.

    § 1º - Cabe à coordenação setorial de cada curso e as coordenações gerais dos projetos especiais, elaborar instrumentos de acompanhamento e avaliação do aluno, conforme especificidades dos

    projetos pedagógicos e regulamento de estágio de cada curso.

    § 2º - O estágio será avaliado sistematicamente pela coordenação setorial e pelas coordenações gerais dos projetos especiais, conforme o projeto pedagógico e regulamento de estágio de cada

    curso.

    Art. 16 - Caberá à UNEB disponibilizar os recursos necessários aos Departamentos, para garantirem a realização do estágio curricular dos cursos regulares.

    § 1º - A UNEB se responsabilizará pela efetivação anual do seguro de vida para os docentes de estágios dos cursos regulares cujo campo de trabalho implique em situação de risco.

    § 2º - Quando o estágio ocorrer fora da unidade sede, além dos recursos previstos no caput deste artigo, a UNEB se responsabilizará pelo seguro de vida, despesas de deslocamento e hospedagem

    para os docentes (quando necessário).

    CAPÍTULO V - DO APROVEITAMENTO DA PRÁTICA DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL PARA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO

    Art. 17 - Nos cursos de licenciatura será permitida a redução de até 200 (duzentas) horas dos componentes curriculares de estágio supervisionado; obedecendo, no máximo, à redução de 50% da

    carga horária, em cada componente.

    I - A redução de carga horária para o componente estágio supervisionado I será permitida,

    para o discente que comprovar a docência, em qualquer área de conhecimento, nos últimos 03 (três)

    anos;

    II - A redução de carga horária para os demais componentes de estágio supervisionado será

    permitida para o discente que comprovar efetivo exercício da docência, na área específica do

    respectivo estágio, a partir dos últimos 03 anos, antes de seu ingresso na Universidade.

    § 1º - No ato da solicitação para a redução de carga horária, de até 200 horas, dos componentes curriculares de estágio supervisionado, o discente apresentará ao Colegiado do Curso a

    documentação comprobatória que será encaminhada à Coordenação Setorial de Estágio do Curso,

    para análise e parecer.

  • § 2º - Aprovado o parecer pela Coordenação Setorial do Estágio, o Colegiado de Curso encaminhará o processo à direção do Departamento para a homologação e encaminhamento à Coordenação

    Acadêmica, para registro no prontuário do discente.

    Art. 18 - Nos cursos de bacharelado, a prática do exercício profissional será aproveitada para carga horária de estágio, nas seguintes situações:

    I - quando o discente exercer atividade de trabalho correlata com a área de sua formação, o projeto

    de estágio será direcionado às suas atividades profissionais;

    II - quando o discente exercer atividade de trabalho não-correlata com a área de sua formação, o

    projeto de estágio se fundamentará na área de sua formação, aplicada a sua área de trabalho.

    Parágrafo único - Na área de saúde, não será permitido o aproveitamento de exercício profissional, para a carga horária de estágio.

    CAPÍTULO VI - DAS ESPECIFICIDADES DAS MODALIDADES DE CURSOS

    Art. 19 - Nas licenciaturas, quando as modalidades de estágio supervisionado contemplarem a regência do discente, o professor sob regime de 40 horas, acompanhará uma turma com até 20

    discentes, registrando, pelo menos, as seguintes atividades em seu Plano Individual de Trabalho –

    PIT:

    a) Reunião com toda a turma (2h);

    b) Orientações individuais (1hora por aluno);

    c) Observação de estágio em campo (12h);

    d) Trabalhos acadêmicos e complementares à docência (6h);

    e) Comissão de avaliação de aproveitamento de estágio (1h).

    § 1º - Para turmas inferiores a 08 (oito) discentes, o docente complementará sua carga horária assumindo, pelo menos, um componente curricular de até 60 horas, ou desenvolverá atividades de

    pesquisa, ou extensão, aprovadas pelo Departamento.

    § 2º - Quando o Estágio Supervisionado, organizar-se sob a forma de: observação, co-participação, o professor sob regime de 40 (quarenta) horas acompanhará até duas turmas; com, no máximo, 20

    discentes; (ou) uma turma de estágio e um outro componente curricular de até 60 (sessenta) horas,

    registrando-se a carga horária das alíneas de “a” a “e” do artigo 19 que serão adaptados de acordo

    com as turmas assumidas pelo docente.

    Art. 20 - Nos bacharelados o professor, sob regime de 40 (quarenta) horas, acompanhará uma turma, com até 20 (vinte) discentes, registrando, pelo menos, as seguintes atividades em seu PIT:

    a) Reunião com toda a turma (2h);

  • b) Orientações individuais (1hora por aluno);

    c) Observação de estágio em campo (12h);

    d) Trabalhos acadêmicos e complementares à docência (6h);

    e) Comissão de avaliação de aproveitamento de estágio (1h).

    I - Para o professor co-orientador de estágio, será computada a carga horária de orientação

    do estagiário,