31 de dezembro de 2003 - banco central do brasil · do balanço, sendo utilizadas as cotações de...

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Departamento de Administração Financeira Diretoria de Administração Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2003

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Departamento de Administração FinanceiraDiretoria de Administração

Demonstrações Financeiras

31 de dezembro de 2003

BANCO CENTRAL DO BRASILBALANÇO PATRIMONIAL - EM 31 DE DEZEMBRO fl. 1(Em milhares de reais)

A T I V O 2003 2002 P A S S I V O 2003 2002

CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 475.598.126 475.813.253 CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 431.053.355 436.040.915 EXTERNO (Nota 4) 167.888.212 154.178.017 EXTERNO (Nota 4) 124.788.492 107.544.667 Operações da Área Externa 167.921.028 154.215.741 Obrigações em Moedas Estrangeiras 105.219.403 92.428.293 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (32.816) (37.724) Depósitos de Organismos Financeiros Internacionais 13.383.025 14.982.657 INTERNO 307.709.914 321.635.236 Demais Contas 6.186.064 133.717 Operações 280.639.904 274.390.690 INTERNO 306.264.863 328.496.248 - Títulos Públicos Federais (Nota 5) 249.036.530 242.936.290 Depósitos de Instituições Financeiras (Nota 9) 78.812.820 78.665.975 - Títulos Vinculados a Garantias de Operações de Swap (Nota 5) 19.224.639 27.482.751 - Reservas Bancárias - Depósitos à Vista 21.855.273 23.371.206 - Operações Compromissadas - Livre Movimentação (Nota 5) 12.011.151 - - Reservas Bancárias - Depósitos de Poupança 28.558.534 28.047.600 - Operações com Títulos - Compromissos de Revenda (Nota 5) 301.664 3.010.713 - Reservas Bancárias - Depósitos Judiciais 14.922.255 12.714.998 - Venda de Moeda Estrangeira no Mercado Interno - a Liquidar (Nota 4) - 840.035 - Reservas Bancárias - Depósitos a Prazo 23.439.662 23.484.357 - Operações com Derivativos (Nota 5) 60.264 120.748 - Reservas Bancárias - Exigibilidade Adicional 27.002.421 26.502.920 - Outras Operações 5.656 153 - Direcionamento de Recursos do SBPE 1.569.100 1.815.618 Outros Créditos 26.639.759 41.290.288 - Demais Contas 1.396.592 700.159 - Créditos a Receber (Nota 6.a) 23.971.181 28.650.868 - (Recolhimento em Títulos Públicos Federais) (39.931.017) (37.970.883) - (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.a) (6.594.691) (8.976.588) Outros Depósitos 120.224.172 88.566.749 - Recursos Administrados pela Centrus (Nota 7.a) 1.562.091 1.465.804 - Depósitos à Ordem do Governo Federal (Nota 8.a) 120.189.562 88.526.786 - Títulos a Receber (Nota 6.b) 686.081 1.127.253 - Depósitos Vinculados em Garantia de Operações (Nota 10) 1.688.520 4.132.279 - (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.b) (170.352) (150.990) - Demais Contas 34.604 39.954 - Crédito a ser Coberto pelo Tesouro Nacional (Nota 8.c) 7.172.543 19.161.634 - (Recolhimento em Títulos Públicos Federais) (1.688.514) (4.132.270) - Demais Créditos 12.906 12.307 Outras Exigibilidades 106.141.946 159.425.767 Outras Contas 430.251 5.954.258 - Notas do Banco Central - NBC (Nota 5) 30.618.991 67.021.394 - Adiantamento sobre Contratos de Câmbio de Exportação (Nota 4) - 5.313.956 - Operações com Títulos - Compromissos de Recompra (Nota 5) 66.112.159 80.099.412 - Acerto de Contribuições - Lei 9.650 (Nota 8.d) - 605.613 - Operações com Derivativos (Nota 5) 1.457.774 4.465.309 - Créditos com o PSS (Nota 8.d) 305.162 - - Compra de Moeda Estrangeira no Mercado Interno - a Liquidar (Nota 4) - 7.232.629 - Demais Contas 125.089 34.689 - Resultado a Transferir ao Tesouro Nacional (Nota 8.c) 5.356.483 -

- Provisão para Ações Judiciais em Andamento (Nota 11.a) 2.427.490 558.811 PERMANENTE 13.863.194 15.412.773 - (Depósitos Vinculados à Interposição de Recursos) (Nota 11.a) (406.063) (406.063)

INVESTIMENTOS 13.108.763 14.625.573 - Sentenças Judiciais - Precatórios a Pagar (Nota 11.b) 533.817 419.675

Quotas de Capital de Organismos Financ. Internacionais 13.108.763 14.625.573 - Demais Contas 41.295 34.600

- Fundo Monetário Internacional-FMI 13.005.134 14.498.835 Outras Contas 1.085.925 1.837.757

- Banco de Compensações Internacionais - BIS 103.629 126.738 - Outras Obrigações Registradas em Moedas Estrangeiras 27.943 34.174

IMOBILIZADO 754.431 787.200 - Acerto de Contribuições - Lei 9.650 (Nota 8.d) - 243.307

Bens Móveis 176.307 180.085 - Remuneração dos Depósitos do Governo Federal, a Transferir (Nota 8.b) 40.934 588.421 Bens Imóveis 665.203 773.941 - Valores a Pagar - Centrus (Nota 7.b) 780.805 725.507

Bens Intangíveis 60 60 - Provisão Para Passivo Atuarial (Nota 7.c) 183.703 181.288

(Depreciação Acumulada) (87.139) (166.886) - Demais Contas 52.540 65.060

MEIO CIRCULANTE (Nota 12) 51.363.863 49.931.066

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 13) 7.044.102 5.254.045 Patrimônio 2.576.356 2.576.356 Reservas para Contingências 3.978.086 2.193.946 Reserva de Reavaliação 489.660 483.743

TOTAL 489.461.320 491.226.026 489.461.320 491.226.026

(As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO fl. 2Em milhares de reais

2° SEM/2003 2º SEM/2002 2003 2002

RECEITAS OPERACIONAIS 99.335.914 224.203.817 257.553.898 307.438.607 Operações - Mercado Aberto 69.950.991 120.697.406 177.960.368 169.349.122 Operações da Área Externa 26.982.629 98.735.052 71.020.328 131.351.073 Operações da Área Bancária 1.850 11.306 3.230 51.735 Créditos e Títulos a Receber 648.752 645.542 1.468.363 1.456.859 Operações com o Tesouro Nacional 639.099 2.208.591 3.372.550 2.297.594 Reversão e Correção Cambial de Provisões 1.076.599 1.905.039 3.666.151 2.929.218 Outras 35.994 881 62.908 3.006

DESPESAS OPERACIONAIS (91.678.178) (232.897.936) (223.620.158) (329.591.876) Operações - Mercado Aberto (44.019.628) (127.059.333) (113.242.301) (184.729.431) Operações da Área Externa (27.866.944) (80.721.333) (77.088.090) (100.274.417) Operações da Área Bancária (3.890.252) (2.548.710) (8.349.275) (3.295.995) Créditos e Títulos a Receber (8.980) (277.483) (30.785) (457.304) Operações com o Tesouro Nacional (15.079.949) (18.925.885) (22.370.924) (35.105.997) Constituição e Correção Monetária/Cambial de Provisões (139.813) (2.587.126) (1.293.164) (4.455.598) Administrativas (512.458) (638.425) (965.487) (1.056.087) Outras (160.154) (139.641) (280.132) (217.047)

RESULTADO OPERACIONAL 7.657.736 (8.694.119) 33.933.740 (22.153.269)

RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 1.870.439 6.046.568 3.338.852 9.584.980 Correção Cambial de Quotas 1.226.214 5.778.196 2.170.313 8.761.593 Acertos de Contribuições - Lei 9.650 - - - 387.036 Remun. dos Créditos Administrados pela Centrus 221.948 121.087 395.371 227.297 Repasse Recebido do Tesouro Nacional 262.205 - 524.963 - Outras 160.072 147.285 248.205 209.054

DESPESAS NÃO OPERACIONAIS (2.391.617) (3.636.063) (5.954.240) (4.625.410) Correção Cambial de Quotas (407.702) (2.718.139) (3.687.122) (3.044.304) Encargos - Centrus (58.063) (330.905) (129.875) (950.552) Provisão p/ Perdas Judiciais (1.795.925) (152.831) (1.886.513) (152.831) Sentenças Judiciais - Precatórios (65.447) (415.737) (114.866) (440.759) Outras (64.480) (18.451) (135.864) (36.964)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (521.178) 2.410.505 (2.615.388) 4.959.570

RESULTADO NO PERÍODO 7.136.558 (6.283.614) 31.318.352 (17.193.699)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de reais

PATRIMÔNIO RESERVAS PARA RESERVA DE PATRIMÔNIOCONTINGÊNCIAS REAVALIAÇÃO LÍQUIDO

Saldo em 31 de dezembro de 2002 2.576.356 2.193.946 483.743 5.254.045

Reversão/Baixa - - (4.185) (4.185)

Saldo em 30 de junho de 2003 2.576.356 2.193.946 479.558 5.249.860

Constituição - 1.784.140 14.166 1.798.306

Reversão/Baixa - - (4.064) (4.064)

Saldo em 31 de dezembro de 2003 2.576.356 3.978.086 489.660 7.044.102

(As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras)

F: Anual 2003\2º semestre\Demonstrativos\DRE.xls; A10399; 17/02/2004; 09:42

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 3 (Em milhares de Reais) Nota 1 – O BANCO E SUAS ATRIBUIÇÕES

O Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do sistema financeiro nacional, foi criado em 31.12.1964, com a promulgação da Lei 4.595, e tem a missão de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema financeiro nacional.

Nota 2 – APRESENTAÇÃO

As demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a legislação aplicável ao Banco Central, com destaque para: a Lei 4.595/64, que estabelece competência ao Conselho Monetário Nacional - CMN para decidir sobre os balanços e balancetes do Banco Central e sobre o seu sistema de contabilidade, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; a Medida Provisória 2.179-36, de 24 de agosto de 2001 e a Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), que definem a forma de destinação do resultado do Banco. Essas normas requerem que o Banco Central apresente demonstrações financeiras semestrais em 30 de junho e 31 de dezembro.

Com o objetivo de compatibilizar a contabilidade do Banco Central às melhores práticas internacionais, o CMN determinou ampla revisão da política contábil do Banco, que se iniciou com as demonstrações financeiras de 30.6.2002, e deverá estar concluída com a publicação do primeiro conjunto de demonstrações comparativas em dezembro de 2006. Nota 3 – PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Regime contábil:

O regime contábil para apropriação de receitas e despesas é o de competência. b) Atualização cambial de ativos e passivos em moeda estrangeira:

Os direitos e as obrigações em moedas estrangeiras estão ajustados às taxas cambiais vigentes na data do balanço, sendo utilizadas as cotações de compra para o ativo e de venda para o passivo. As principais cotações em reais são:

Compra Venda Compra Venda

Dólar norte-americano 2,8884 2,8892 3,5325 3,5333Euro 3,6431 3,6506 3,6932 3,7012Iene 0,0270 0,0270 0,0297 0,0298DES 4,2835 4,3019 4,7755 4,7957Ouro (grama) 38,3280 38,5026 38,7684 38,9417

20022003

O DES − Direito Especial de Saque é a unidade contábil utilizada pelo Fundo Monetário Internacional − FMI e tem sua taxa referenciada em uma cesta de moedas que são livremente utilizáveis em transações internacionais, atualmente o euro (ECU), o iene (JPY), a libra esterlina (GBP) e o dólar norte-americano (USD). c) Avaliação das operações com títulos em moeda estrangeira e com ouro:

São registradas pelo custo de aquisição e avaliadas diariamente com base em cotações divulgadas pelos principais provedores internacionais de informações. d) Avaliação de títulos públicos federais:

A carteira de títulos do Banco está classificada em "títulos mantidos até o vencimento" e "títulos para negociação". Os títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo custo de aquisição corrigido e os títulos para negociação são avaliados pelo valor de mercado, segundo os seguintes critérios:

- Letras do Tesouro Nacional – LTNs, Notas do Tesouro Nacional Série D - NTNs-D e Letras Financeiras do Tesouro - LFTs: avaliadas pelos preços observados no mercado secundário e divulgados pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto - Andima;

- Créditos Securitizados - CVS: avaliados pela taxa média das negociações de CVSA ocorridas no 2º

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 4 (Em milhares de Reais) semestre de 2003;

As Notas do Banco Central - NBC estão registradas pelo custo corrigido. e) Avaliação de derivativos:

As operações de Swap são avaliadas pelo valor de mercado, conforme cotação divulgada pela Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F. As operações de Forward são avaliadas pelas cotações divulgadas pelo Banco Central (Ptax). f) Avaliação de outros ativos:

Os ativos financeiros sem adequada liquidez estão avaliados pelo fluxo ajustado a valor presente, sendo os indexados a índices de preços ou à Taxa Referencial - TR descontados pelas taxas praticadas no mercado secundário de títulos de emissão do Tesouro Nacional de características semelhantes, ponderadas pelas quantidades negociadas. g) Provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Os critérios para a constituição e ajuste de provisões são os seguintes: - quando o crédito for julgado de difícil recebimento, a provisão é constituída pelo valor correspondente à

diferença entre o valor contábil e aquele considerado passível de ser recebido; - quando fato superveniente tornar o valor de mercado menor, a provisão é constituída pelo valor

correspondente à diferença entre o valor contábil e o praticado em mercado.

Assim, as provisões relativas aos créditos com as instituições em liquidação extrajudicial são constituídas em função da diferença entre o valor da operação e o valor dos ativos totais dessas instituições, avaliados sempre que possível pelo valor de mercado, levando-se em consideração os passivos preferenciais em relação à posição do Banco Central.

h) Depreciação:

Os imóveis estão registrados pelo valor da reavaliação efetuada por peritos de acordo com a nota NBR 5676 – Avaliação de Imóveis Urbanos da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e tendo em vista a idade aparente dos imóveis (Nota 13). Os bens móveis estão registrados pelo custo de aquisição. A depreciação é efetuada pelo método linear de acordo com os seguintes critérios:

I) bens móveis: - equipamentos para informática, veículos e ferramentas: taxa anual de 20%; - demais equipamentos, instalações e materiais permanentes: taxa anual de 10%; - acervos da biblioteca e do museu e obras de arte não são depreciados;

II) bens imóveis (exceto terrenos): depreciação de 100% do valor do imóvel em 62,5 anos com taxa anual

calculada em função da vida útil remanescente. Nota 4 – OPERAÇÕES DA ÁREA EXTERNA

O Banco Central, como depositário das reservas oficiais de ouro, de moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque, atua no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo para isso comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior. Na administração dessas reservas, o Banco Central busca minimizar a exposição cambial do governo brasileiro mediante a alocação de suas aplicações de forma a realizar um hedge da dívida externa soberana de curto prazo. A distribuição das moedas é variável e se situa ao redor de 60% em dólares norte-americanos, 33% em euros e 7% em ienes.

Refletindo um perfil conservador, típico de banco central, as reservas internacionais são aplicadas em um

portfólio de maturidade baixa, com duração de cerca de um ano. Os investimentos em money-market (depósitos a prazo fixo e em curtíssimo prazo) são realizados com vencimento de até seis meses e as operações com títulos possuem duração média de 1,8 ano.

As operações de Forward - compra de moeda estrangeira com prazo de liquidação superior a dois dias -

são utilizadas pelo Banco Central como meio de implementação de hedge e, também, como meio de operacionalização da estratégia ativa das reservas, com observância das condições estabelecidas pela Diretoria Colegiada. As operações de venda de moeda estrangeira conjugada com sua recompra futura, cujos saldos se encontram liquidados desde o semestre anterior, são instrumentos de política cambial.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 5 (Em milhares de Reais)

As operações compromissadas - operações de venda de títulos com compromisso de recompra (repo) e de

compra com compromisso de revenda (reverse repo) - são realizadas objetivando a obtenção de rendimento com o diferencial de taxas sobre papéis que estejam demandados pelo mercado.

Os títulos da dívida externa brasileira são negociados pelo Banco Central do Brasil como alternativa de

investimento às reservas internacionais e como instrumento de gestão do passivo externo da República. O gerenciamento de risco dessas aplicações está concentrado na avaliação e no controle dos seguintes

segmentos:

a) risco de mercado - a gerência ativa das reservas internacionais é monitorada diariamente utilizando-se o conceito de Valor em Risco (VaR). O modelo utilizado para cálculo do VaR baseia-se no RiskMetrics, desenvolvido originalmente pelo JPMorgan, com nível de confiança de 95%. A Diretoria Colegiada autoriza desvios em relação ao portfólio de referência dentro do limite de VaR definido, de forma a aproveitar eventuais oportunidades de mercado. São realizados backtestings trimestrais, quando da apresentação do resultado à Diretoria, de forma a verificar a adequabilidade do modelo;

b) risco de crédito – as aplicações do Banco obedecem a uma política clara e objetiva de limites de

classificação de risco das instituições e de concentração máxima por contraparte. O rating mínimo atualmente autorizado é "A", de acordo com a classificação da Agência Moody's, e o limite máximo por contraparte varia em função do porte da instituição, limitado a um valor pré-determinado pela Diretoria Colegiada. Operações contratadas com instituições cuja classificação de risco seja inferior a "A" são realizadas com base em autorização específica da Diretoria Colegiada;

c) risco de liquidez - existem limites para o montante máximo que pode ser adquirido de determinada

emissão, bem como para o montante máximo que cada emissão possa ter no portfólio total, de maneira a garantir que os papéis adquiridos possam ser comercializados no mercado secundário com baixo custo;

d) risco operacional - o Banco Central possui sistemas informatizados que permitem o controle de todas as

fases da operação, da contratação ao registro, controle e liquidação financeira. Além disso, é feito um controle diário dos limites operacionais e a Diretoria Colegiada é informada automaticamente caso algum dos limites autorizados seja superado.

As seguintes principais operações também estão registradas na contabilidade do Banco como operações

da área externa:

a) as obrigações com o Fundo Monetário Internacional - FMI decorrentes de: saques efetuados pelo governo brasileiro no âmbito dos programas de assistência financeira acordados; de alocações de Direito Especial de Saque - DES, que refletem a utilização de valores disponibilizados pelo Fundo aos países membros; e de depósitos que o Organismo mantém no País, representativos da quota de participação do Brasil;

b) os depósitos de outros organismos financeiros internacionais: correspondentes às disponibilidades

mantidas no Brasil por organismos multilaterais (principalmente BIRD e BID) com o objetivo de custear suas despesas administrativas e operacionais no País;

c) o Plano Brasileiro de Financiamento – PBF: correspondente à parcela da dívida externa brasileira

renegociada com bancos privados internacionais (Acordo MYDFA - 1988) e aos depósitos pendentes de acordo bilateral no âmbito do Clube de Paris;

d) as operações em moeda estrangeira referentes ao Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos - CCR firmado entre o Banco Central e os bancos centrais dos países participantes (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela) e ao Ajuste Brasil-Hungria. As taxas de juros são as mesmas para as operações de ativo e passivo, sendo a Libor de 4 meses para o CCR e a Libor de 3 meses para o Ajuste Brasil-Hungria;

e) os valores apresentados como excesso de posição comprada referem-se a depósitos constituídos pelos bancos, correspondentes ao valor que supera o limite autorizado para contratação de operações de câmbio e os registrados no item "Operações Contratadas - a Liquidar" referem-se às operações em que a liquidação normalmente ocorrerá dois dias após a data da contratação.

As reduções verificadas nas operações de compra e venda de moeda estrangeira no mercado interno e nos adiantamentos sobre contratos de câmbio de exportação decorreram da liquidação dos contratos.

No semestre, o resultado das operações da área externa foi negativo em R$884.315 principalmente em

função da variação cambial (no 2º semestre de 2002 foi positivo em R$18.013.719).

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 6 (Em milhares de Reais)

Os quadros a seguir apresentam os ativos e passivos externos agregados em função de prazo de vencimento, moedas, classificação de risco, país ou área geográfica e contraparte, cabendo ressaltar que os dados apresentados provêm de informações contábeis e gerenciais. a) Operações segregadas por vencimento: Em 31 de dezembro

0 a 7 8 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 > 180 2003 2002

Disponibilidades 1.835.254 - - - - - 1.835.254 2.209.185 Ouro Monetário 531.280 - - - - - 531.280 533.069 Depósitos 13.334.716 32.035.590 9.667.528 2.996.012 4.112.447 - 62.146.293 45.130.134

- Curtíssimo Prazo 4.561.536 - - - - - 4.561.536 6.693.206 - Prazo Fixo 8.737.398 32.035.590 9.400.838 2.542.087 4.112.447 - 56.828.360 37.667.747 - Ouro 35.782 - 266.690 453.925 - - 756.397 769.181

Títulos 5.503.225 579.644 - - 4.410.286 74.259.008 84.752.163 85.920.938 - Notas - - - - - 63.985.099 63.985.099 66.681.819 Custo - - - - - 63.814.194 63.814.194 65.603.445 Ajuste a Valor de Mercado - - - - - 170.905 170.905 1.078.374 - Bônus - - - - - - - 344.815 Custo - - - - - - - 338.235 Ajuste a Valor de Mercado - - - - - - - 6.580 - Dívida Externa Brasileira - - - - 4.410.286 5.680.178 10.090.464 13.696.286 Custo - - - - 4.403.121 5.218.079 9.621.200 13.059.501 Ajuste a Valor de Mercado - - - - 7.165 462.099 469.264 636.785 - Sob Gerenciamento Externo - - - - - 4.593.731 4.593.731 5.198.018 - Operações Compromissadas 5.503.225 579.644 - - - - 6.082.869 -

Convênios em Moedas Estrangeiras - 190.312 - 11.184 - - 201.496 239.789 Operações Forw ard 935.200 7.912.800 4.083.104 1.481.292 - - 14.412.396 8.998.736 Venda de ME Conjugada c/ Recompra - - - - - - - 6.980.220 Operações Contratadas a Liquidar 3.915.797 - - - - - 3.915.797 4.084.988 Outras 41.373 - - 2.515 10.060 39.585 93.533 80.958 Total do Ativo Externo 26.096.845 40.718.346 13.750.632 4.491.003 8.532.793 74.298.593 167.888.212 154.178.017

TotalATIVO EXTERNO Vencimento (Em dias)

Em 31 de dezembro

0 a 7 8 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 > 180 2003 2002

Fundo Monetário Internacional - FMI - - 683.292 3.946.140 3.946.140 88.691.944 97.267.516 90.248.724 - Programa de Assistência Financeira - - 679.553 3.946.140 3.946.140 74.085.832 82.657.665 73.960.864 - Depósitos - - - - - 13.063.167 13.063.167 14.562.113 - Alocações de DES - - 3.739 - - 1.542.945 1.546.684 1.725.747

Dep. Outros Org. Financ.Internacionais - - - - - 319.858 319.858 420.544 Plano Brasileiro de Financiamento - - - 190.493 - 1.395.945 1.586.438 2.382.856 Convênios em Moedas Estrangeiras 4.222 25.090 - 9.972 - 81.054 120.338 216.219 Operações Forw ard 938.697 7.939.092 4.079.723 1.488.257 - - 14.445.769 9.063.808 Excesso de Posição Comprada 928.211 - - - - - 928.211 105.917 Operações Compromissadas 5.504.345 579.805 - - - - 6.084.150 - Operações Contratadas a Liquidar 3.919.520 - - - - - 3.919.520 4.936.751 Outras 15.100 - - 3.039 - 98.553 116.692 169.848 Total do Passivo Externo 11.310.095 8.543.987 4.763.015 5.637.901 3.946.140 90.587.354 124.788.492 107.544.667

TotalPASSIVO EXTERNO Vencimento (Em dias)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 7 (Em milhares de Reais) b) Operações segregadas por moeda: Em 31 de dezembro

US-Dólar Euro Iene DES Ouro Outras (*) 2003 2002

Disponibilidades 38.168 10.821 1.767.260 6.610 - 12.395 1.835.254 2.209.185 Ouro Monetário - - - - 531.280 - 531.280 533.069 Depósitos 32.691.822 25.152.305 3.545.769 - 756.397 - 62.146.293 45.130.134

- Curtíssimo Prazo 4.129.835 431.701 - - - - 4.561.536 6.693.206 - Prazo Fixo 28.561.987 24.720.604 3.545.769 - - - 56.828.360 37.667.747 - Ouro - - - - 756.397 - 756.397 769.181

Títulos 64.826.979 19.920.317 4.867 - - - 84.752.163 85.920.938 - Notas 45.734.768 18.250.331 - - - - 63.985.099 66.681.819 - Bônus - - - - - - - 344.815 - Dívida Externa Brasileira 8.415.611 1.669.986 4.867 - - - 10.090.464 13.696.286 - Sob Gerenciamento Externo 4.593.731 - - - - - 4.593.731 5.198.018 - Operações Compromissadas 6.082.869 - - - - - 6.082.869 -

Convênios em Moedas Estrangeiras 201.496 - - - - - 201.496 239.789 Operações Forw ard 2.948.906 2.730.166 6.857.583 - - 1.875.741 14.412.396 8.998.736 Venda de ME Conjugada c/ Recompra - - - - - - - 6.980.220 Operações Contratadas a Liquidar 2.216.531 1.699.266 - - - - 3.915.797 4.084.988 Outras 12.587 - - 39.573 12.825 28.548 93.533 80.958 Total do Ativo Externo 102.936.489 49.512.875 12.175.479 46.183 1.300.502 1.916.684 167.888.212 154.178.017 (*) Inclui, principalmente, Franco Suíço, Coroa Sueca, Dólar Canadense, Dólar Australiano e Libra Esterlina.

Moeda TotalATIVO EXTERNO

Em 31 de dezembro

US-Dólar Euro Iene DES Ouro Outras (*) 2003 2002

Fundo Monetário Internacional - FMI - - - 97.265.196 - 2.320 97.267.516 90.248.724 - Programa de Assistência Financeira - - - 82.657.665 - - 82.657.665 73.960.864 - Depósitos - - - 13.060.847 - 2.320 13.063.167 14.562.113 - Alocações de DES - - - 1.546.684 - - 1.546.684 1.725.747

Dep. Outros Org. Financ.Internacionais 319.818 - - - - 40 319.858 420.544 Plano Brasileiro de Financiamento 1.570.381 5.535 - - - 10.522 1.586.438 2.382.856 Convênios em Moedas Estrangeiras 120.338 - - - - - 120.338 216.219 Operações Forw ard 7.494.665 3.900.496 1.169.121 - - 1881487 14.445.769 9.063.808 Excesso de Posição Comprada 928.211 - - - - - 928.211 105.917 Operações Compromissadas 6.084.150 - - - - - 6.084.150 - Operações Contratadas a Liquidar 1.271.936 1.710.302 937.282 - - - 3.919.520 4.936.751 Outras 116.669 - 23 - - - 116.692 169.848 Total do Passivo Externo 17.906.168 5.616.333 2.106.426 97.265.196 - 1.894.369 124.788.492 107.544.667 (*) Inclui, principalmente, Franco Suíço, Coroa Sueca, Dólar Canadense, Dólar Australiano e Libra Esterlina.

Moeda TotalPASSIVO EXTERNO

c) Operações segregadas por moeda e vencimento: Em 31 de dezembro

0 a 7 8 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 > 180 2003 2002

US-Dólar 17.272.646 17.812.904 5.795.712 1.565.048 6.156.344 54.333.835 102.936.489 103.325.508 Euro 5.086.786 17.216.151 4.292.384 1.025.054 1.972.182 19.920.318 49.512.875 30.350.953 Iene 3.109.973 4.342.577 2.896.231 1.417.564 404.267 4.867 12.175.479 18.219.037 DES 6.610 - - - - 39.573 46.183 922.780 Ouro 579.887 - 266.690 453.925 - - 1.300.502 1.315.357 Outras (*) 40.943 1.346.714 499.615 29.412 - - 1.916.684 44.382

Total do Ativo Externo 26.096.845 40.718.346 13.750.632 4.491.003 8.532.793 74.298.593 167.888.212 154.178.017 (*) Inclui, principalmente, Franco Suíço, Coroa Sueca, Dólar Canadense, Dólar Australiano e Libra Esterlina.

ATIVOTotalVencimento (Em dias)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 8 (Em milhares de Reais) Em 31 de dezembro

0 a 7 8 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 > 180 2003 2002

US-Dólar 8.477.368 4.193.256 2.153.056 1.203.166 - 1.879.322 17.906.168 13.328.246 Euro 1.895.422 2.511.436 809.269 394.678 - 5.528 5.616.333 2.795.219 Iene 937.305 487.542 617.077 64.502 - - 2.106.426 90.246.866 DES - - 683.291 3.946.141 3.946.140 88.689.624 97.265.196 1.161.976 Outras (*) - 1.351.753 500.322 29.414 - 12.880 1.894.369 12.360

Total do Passivo Externo 11.310.095 8.543.987 4.763.015 5.637.901 3.946.140 90.587.354 124.788.492 107.544.667 (*) Inclui, principalmente, Franco Suíço, Coroa Sueca, Dólar Canadense, Dólar Australiano e Libra Esterlina.

PASSIVOTotalVencimento (Em dias)

d) Operações segregadas por classificação de risco: Em 31 de dezembro

Aaa Aa1 Aa2 Aa3 A1 A2 Outras (*) 2003 2002

Disponibilidades 52.993 - 6.160 134.958 - 458 1.640.685 1.835.254 2.209.185 Ouro Monetário 400.964 - - 8.957 - - 121.359 531.280 533.069 Depósitos 7.674.533 7.565.049 7.673.272 10.224.481 10.651.174 17.698.613 659.171 62.146.293 45.130.134

- Curtíssimo Prazo 1.738.817 1.091.238 288.840 720.541 - 577.680 144.420 4.561.536 6.693.206 - Prazo Fixo 5.935.716 5.896.537 7.384.432 9.324.817 10.651.174 17.120.933 514.751 56.828.360 37.667.747 - Ouro - 577.274 - 179.123 - - - 756.397 769.181

Títulos 58.465.323 1.527.486 7.547.156 3.670.214 2.287.029 1.164.491 10.090.464 84.752.163 85.920.938 - Notas 57.698.509 - 6.008.180 - 278.410 - - 63.985.099 66.681.819 - Bônus - - - - - - - - 344.815 - Dívida Externa Brasileira - - - - - - 10.090.464 10.090.464 13.696.286 - Sob Gerenciamento Externo 766.784 1.527.486 1.538.976 760.485 - - - 4.593.731 5.198.018 - Operações Compromissadas 30 - - 2.909.729 2.008.619 1.164.491 - 6.082.869 -

Convênios em Moedas Estrangeiras - - - - - - 201.496 201.496 239.789 Operações Forw ard 765.270 257.322 6.205.350 4.845.819 780.782 1.557.853 - 14.412.396 8.998.736 Venda de ME Conj. c/ Recompra - - - - - - - - 6.980.220 Operações Contratadas a Liquidar 805.103 576.121 586.270 476.663 885.111 586.529 - 3.915.797 4.084.988 Outras 5.253 - - - - - 88.280 93.533 80.958 Total do Ativo Externo 68.169.439 9.925.978 22.018.208 19.361.092 14.604.096 21.007.944 12.801.455 167.888.212 154.178.017 (*) Na categoria "Outras", além dos títulos do governo brasileiro, estão registrados Disponibilidades no Banco do Brasil e Depósitos a Prazo Fixo no Bladex e Banco do Brasil.

ATIVO EXTERNO Classificação de risco Total

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 9 (Em milhares de Reais) e) Operações segregadas por país ou área geográfica: Em 31 de dezembro

EUA e CanadáÁrea do

EuroInglaterra Brasil Outras (*) 2003 2002

Disponibilidades 9.934 57 7.897 29.954 1.787.412 1.835.254 2.209.185 Ouro Monetário - - 8.957 522.323 - 531.280 533.069 Depósitos 21.564.904 21.206.642 14.277.772 - 5.096.975 62.146.293 45.130.134

- Curtíssimo Prazo 2.245.039 1.733.040 583.457 - - 4.561.536 6.693.206 - Prazo Fixo 18.563.468 19.473.602 13.694.315 - 5.096.975 56.828.360 37.667.747 - Ouro 756.397 - - - - 756.397 769.181

Títulos 49.568.495 21.742.446 1.638.025 10.090.464 1.712.733 84.752.163 85.920.938 - Notas 42.723.508 20.203.470 112.173 - 945.948 63.985.099 66.681.819 - Bônus - - - - - - 344.815 - Dívida Externa Brasileira - - - 10.090.464 - 10.090.464 13.696.286 - Sob Gerenciamento Externo 762.118 1.538.976 1.525.852 - 766.785 4.593.731 5.198.018 - Operações Compromissadas 6.082.869 - - - - 6.082.869 -

Convênios em Moedas Estrangeiras - - - - 201.496 201.496 239.789 Operações Forw ard 8.198.983 1.434.173 4.149.247 - 629.993 14.412.396 8.998.736 Venda de ME Conjugada c/ Recompra - - - - - - 6.980.220 Operações Contratadas a Liquidar 2.336.753 990.473 406.418 - 182.153 3.915.797 4.084.988 Outras 39.573 - - 41.373 12.587 93.533 80.958 Total do Ativo Externo 81.718.642 45.373.791 20.488.316 10.684.114 9.623.349 167.888.212 154.178.017 (*) A categoria "Outras" inclui Disponibilidades no Japão, Depósitos a Prazo Fixo na Dinamarca, Suécia e Suíça e Operações Contratadas a Liquidar na Dinamarca.

TotalPaís ou área geográficaATIVO EXTERNO

Em 31 de dezembro

EUA e CanadáÁrea do

EuroInglaterra Brasil Outras (*)

2003 2002

Fundo Monetário Internacional - FMI 97.267.516 - - - - 97.267.516 90.248.724 - Programa de Assistência Financeira 82.657.665 - - - - 82.657.665 73.960.864 - Depósitos 13.063.167 - - - - 13.063.167 14.562.113 - Alocações de DES 1.546.684 - - - - 1.546.684 1.725.747

Dep. Outros Org. Financ. Internacionais 319.858 - - - - 319.858 420.544 Plano Brasileiro de Financiamento 1.580.901 5.535 2 - - 1.586.438 2.382.856 Convênios em Moedas Estrangeiras - - - - 120.338 120.338 216.219 Operações Forw ard 8.232.970 1.442.114 4.143.917 - 626.768 14.445.769 9.063.808 Excesso de Posição Comprada - - - 928.211 - 928.211 105.917 Operações Compromissadas 6.084.150 - - - - 6.084.150 - Operações Contratadas a Liquidar 2.338.152 992.119 406.720 - 182.529 3.919.520 4.936.751 Outras 102.088 262 377 1.161 12.804 116.692 169.848 Total do Passivo Externo 115.925.635 2.440.030 4.551.016 929.372 942.439 124.788.492 107.544.667 (*) A categoria "Outras" inclui Operações Fow ard na Suíça e Operações Contratadas a Liquidar na Dinamarca.

TotalPASSIVO EXTERNO

País ou área geográfica

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 10 (Em milhares de Reais) f) Operações segregadas por contraparte: Em 31 de dezembro

Instituições Instituições Outras

Financeiras Tesouro Agências Supranacionais 2003 2002

Disponibilidades 1.782.262 - - 22.851 30.141 1.835.254 2.209.185 Ouro Monetário 130.316 - - - 400.964 531.280 533.069 Depósitos 61.192.922 - - 664.531 288.840 62.146.293 45.130.134

- Curtíssimo Prazo 4.272.696 - - - 288.840 4.561.536 6.693.206 - Prazo Fixo 56.163.829 - - 664.531 - 56.828.360 37.667.747 - Ouro 756.397 - - - - 756.397 769.181

Títulos 9.909.816 67.663.968 1.962.722 5.215.657 - 84.752.163 85.920.938 - Notas - 57.573.504 1.962.722 4.448.873 - 63.985.099 66.681.819 - Bônus - - - - - - 344.815 - Dívida Externa Brasileira - 10.090.464 - - - 10.090.464 13.696.286 - Sob Gerenciamento Externo 3.826.947 - - 766.784 - 4.593.731 5.198.018 - Operações Compromissadas 6.082.869 - - - - 6.082.869 -

Convênios em Moedas Estrangeiras - - - - 201.496 201.496 239.789 Operações Forw ard 14.183.973 - - 228.423 - 14.412.396 8.998.736 Venda de ME Conjugada c/ Recompra - - - - - - 6.980.220 Operações Contratadas a Liquidar 3.337.428 578.369 - - - 3.915.797 4.084.988 Outras 12.575 - - 39.573 41.385 93.533 80.958 Total do Ativo Externo 90.549.292 68.242.337 1.962.722 6.171.035 962.826 167.888.212 154.178.017

Total

ATIVO EXTERNO

Contraparte

Países

Em 31 de dezembro

Instituições Instituições Outras

Financeiras Tesouro Agências Supranacionais 2003 2002

Fundo Monetário Internacional - FMI - - - 97.267.516 - 97.267.516 90.248.724 - Programa de Assistência Financeira - - - 82.657.665 - 82.657.665 73.960.864 - Depósitos - - - 13.063.167 - 13.063.167 14.562.113 - Alocações de DES - - - 1.546.684 - 1.546.684 1.725.747

Dep. Outros Org. Financ. Internacionais - - - 319.858 - 319.858 420.544 Plano Brasileiro de Financiamento 1.570.430 - 16.008 - - 1.586.438 2.382.856 Convênios em Moedas Estrangeiras - - - - 120.338 120.338 216.219 Operações Forw ard 14.266.425 - - 179.344 - 14.445.769 9.063.808 Excesso de Posição Comprada 928.211 - - - - 928.211 105.917 Operações Compromissadas 6.084.150 - - - - 6.084.150 - Operações Contratadas a Liquidar 3.340.992 578.528 - - - 3.919.520 4.936.751 Outras 14.119 - - 63.420 39.153 116.692 169.848 Total do Passivo Externo 26.204.327 578.528 16.008 97.830.138 159.491 124.788.492 107.544.667

PASSIVO EXTERNO

Contraparte

Países

Total

Nota 5 – TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS

Na execução da política monetária, o Banco Central utiliza títulos públicos de emissão do Tesouro Nacional e de emissão própria. Ressalte-se que, desde 5 de maio de 2002, em observância à Lei de Responsabilidade Fiscal, o Banco Central não emite títulos de responsabilidade própria. Os principais títulos são:

a) Letra do Tesouro Nacional - LTN: rendimento prefixado definido pelo deságio; b) Letra Financeira do Tesouro - LFT: rendimento pós-fixado definido pela taxa média ajustada dos

financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic (taxa Selic); c) Letra Financeira do Tesouro Série B - LFT-B: taxa Selic; d) Nota do Tesouro Nacional Série B – NTN-B: rendimento pós-fixado definido pelo Índice Nacional de

Preços ao Consumidor Amplo – IPCA e com pagamentos de juros semestrais;

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 11 (Em milhares de Reais)

e) Nota do Tesouro Nacional Série D - NTN-D: atualizada pela cotação de venda do dólar norte-americano e juros, que são pagos semestralmente;

f) Nota do Banco Central - Séries Especial - NBC-E: atualizada pela cotação de venda do dólar norte-americano e juros, que são pagos semestralmente.

Além dos títulos utilizados na execução da política monetária, em 31 de dezembro o Banco Central possuía os seguintes:

a) Nota do Tesouro Nacional Série P - NTN-P: título nominativo e inalienável, atualizado pela TR e com

juros de 6% a.a., pagos na data do resgate e prazo mínimo de quinze anos; b) Créditos Securitizados - CVS: divide-se em CVSA, CVSB, CVSC e CVSD, sendo os CVSA e CVSC

corrigidos pela TR + 6,17% a.a. e os CVSB e CVSD pela TR + 3,12% a.a., capitalizados mensalmente, sendo os juros pagos mensalmente a partir de 1º de janeiro de 2005, amortização a partir de 1º de janeiro de 2009 e prazo final em 1º de janeiro de 2027.

A seguir é apresentada a carteira de títulos segregada pelo prazo de vencimento e pela forma de avaliação.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 12 (Em milhares de Reais)

a) Títulos segregados por prazo:

até 6 de 7 a 18 de 19 a 30 de 31 a 42 acima de 42 2003 2002

Livres 44.173.265 90.593.363 18.748.508 23.959.651 16.755.804 194.230.591 162.651.567

LTN 22.970.791 57.248.453 - - - 80.219.244 19.994.521 LFT 9.198.775 14.535.983 3.381.254 6.644.404 143.754 33.904.170 63.879.964 LFT-B 1.264.007 1.817.182 147.382 86.920 - 3.315.491 4.722.054 NTN-B - - - 6.580.448 1.221.402 7.801.850 - NTN-D 10.739.692 16.991.745 15.219.872 10.647.879 14.409.699 68.008.887 73.242.111 NTN-P - - - - 5.531 5.531 4.985 CVS - - - - 975.418 975.418 807.932

Vinculadosà Recompra 12.001.675 20.635.970 10.500.213 9.120.031 2.548.050 54.805.939 80.284.723

LTN - 11.008.910 - - - 11.008.910 22.568.729 LFT 12.001.675 9.627.060 10.500.213 9.120.031 2.548.050 43.797.029 57.715.994

Garantias Op.de Swap 532.872 14.636.097 4.055.670 - - 19.224.639 27.482.751

LFT 532.872 14.636.097 4.055.670 - - 19.224.639 17.480.276 NTN-D - - - - - - 10.002.475

Total do Ativo 56.707.812 125.865.430 33.304.391 33.079.682 19.303.854 268.261.169 270.419.041

NBC-E 7.932.988 7.876.754 6.388.896 8.420.353 - 30.618.991 67.021.394

Total do Passivo 7.932.988 7.876.754 6.388.896 8.420.353 - 30.618.991 67.021.394

TotalVencimentos (em meses)

b) Títulos segregados por forma de avaliação:

2003 2002

Custo Ganhos e Perdasnão Realizados

Contabilidade Custo Ganhos e Perdasnão Realizados

Contabilidade

Para negociação 221.745.039 5.611.357 227.356.396 228.640.490 (8.714.329) 219.926.161

LTN 89.103.557 2.124.597 91.228.154 45.739.005 (3.175.755) 42.563.250 LFT 94.728.519 2.197.319 96.925.838 138.423.555 652.679 139.076.234 LFT-B 3.257.454 58.037 3.315.491 4.682.325 39.729 4.722.054 NTN-B 7.556.796 245.054 7.801.850 - - - NTN-D 25.242.063 1.867.582 27.109.645 38.118.082 (5.361.391) 32.756.691 CVS 1.856.650 (881.232) 975.418 1.677.523 (869.591) 807.932

Até o vencimento 40.904.773 5.157.999 40.904.773 50.492.880 (12.711.040) 50.492.880

NTN-D 40.899.242 5.157.999 40.899.242 50.487.895 (12.711.040) 50.487.895 NTN-P 5.531 - 5.531 4.985 - 4.985

A carteira de títulos de emissão do Tesouro está classificada em "para negociação" (avaliados a mercado)

e "mantidos até o vencimento" (avaliados pelo custo de aquisição corrigido) (Nota 3.d).

O resultado das operações com títulos no 2º semestre, considerando inclusive os ajustes a valor de mercado, foi positivo em R$22.902.554 (no 2º semestre de 2002 foi de R$7.827.627).

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 13 (Em milhares de Reais) c) Operações de Swap:

O Banco Central realiza, também como instrumento de políticas monetária e cambial, operações de swap

referenciadas em taxas de juros e em variação cambial.

Tais operações são registradas na Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F, sendo que, nas posições compradas, o Banco Central está ativo em taxa de juros, representada pela taxa dos Depósitos Interfinanceiros - DI, e passivo em variação cambial mais taxa de juros, representativa de cupom cambial. Inversamente, nas posições em que o Banco Central está vendido, está ativo em variação cambial mais cupom cambial e passivo em taxa de juros (DI).

O Banco negocia três espécies de contratos:

- SCC: contratos com ajuste financeiro diário e Preço Unitário - PU de US$50 mil; - SC2: contratos com ajuste financeiro na data de liquidação e PU de US$1 mil; - SC3: contratos com ajuste financeiro diário e PU de US$1 mil. Os quadros a seguir demonstram os valores referenciais dessas operações, por tipo de contrato e prazo de

vencimento:

Vencimento(em dias) SCC SC2 SC3 2003 2002

0 - 180Valor de referência 30.872.066 2.409.956 2.051.167 35.333.189 54.583.917 Ajuste a Valor de Mercado - (64.184) - (64.184) 2.195.414 181 - 360Valor de referência 11.589.255 2.705.085 915.825 15.210.165 12.698.195 Ajuste a Valor de Mercado - 138.542 - 138.542 690.673 361 - 720Valor de referência 19.751.364 1.272.439 466.800 21.490.603 15.618.550 Ajuste a Valor de Mercado - 165.166 - 165.166 627.317 > 720Valor de referência 13.421.907 672.495 624.547 14.718.949 16.983.063 Ajuste a Valor de Mercado - 197.493 - 197.493 258.958

Total 75.634.592 7.496.992 4.058.339 87.189.923 103.656.087

Comprada Total

Vencimento Vendida(em dias) SCC 2003 2002

0 - 180Valor de referência - - 3.935.730 181 - 360Valor de referência 4.474.642 4.474.642 4.728.799 361 - 720Valor de referência - - 3.894.045

Total 4.474.642 4.474.642 12.558.574

Total

No 2º semestre o resultado das operações de Swap foi positivo em R$3.028.809 (no 2º semestre de 2002 foi negativo em R$14.189.554).

d) Operações Compromissadas com Livre Movimentação:

Como instrumento de política monetária, o Banco Central realiza operações compromissadas com livre

movimentação, nas quais o Banco vende títulos de sua carteira, com compromisso de revenda assumido pelo comprador, conjugadas com operações de compra de outros títulos, com compromisso de recompra assumido pelo vendedor. Essas operações são contratadas com a faculdade de livre movimentação de títulos e a taxa de rentabilidade é previamente estabelecida pelo Banco Central de comum acordo com as instituições financeiras. As operações registradas em 31.12.2003 apresentavam uma taxa média de 17,14% a.a.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 14 (Em milhares de Reais)

Nota 6 – CRÉDITOS E TÍTULOS A RECEBER a) Créditos a Receber

Saldo Provisão Saldo Provisão

1) Instituições 23.042.817 (6.586.727) 27.880.894 (8.969.738)

Banco Nacional - Em Liquidação Extrajudicial 13.082.519 (4.606.763) 14.294.669 (5.031.884) Banco Econômico - Em Liquidação Extrajudicial 5.730.666 - 9.010.594 (1.594.526) Banco Bamerindus - Em Liquidação Extrajudicial 2.597.202 (849.512) 2.481.619 (1.044.505) Banco Pontual - Em Liquidação Extrajudicial 602.436 (602.436) 732.936 (732.936) Banco Mercantil - Em Liquidação Extrajudicial 202.084 - 494.383 - Banco Banorte - Em Liquidação Extrajudicial 593.327 (293.433) 566.922 (304.970) Banco Crefisul - Em Falência 91.816 (91.816) 87.729 (87.729) Banco Banfort - Em Falência 120.193 (120.193) 114.844 (83.284) Outras 22.574 (22.574) 97.198 (89.904)

2) Demais Créditos 928.364 (7.965) 769.974 (6.850)

FCVS 912.442 - 755.720 - - Custo 1.744.095 - 1.576.344 - - Ajuste a Valor de Mercado (831.653) - (820.624) - Outras operações 15.922 (7.965) 14.254 (6.850)

TOTAL ( 1 + 2 ) 23.971.181 (6.594.692) 28.650.868 (8.976.588)

2003 2002

Em consonância com os critérios de provisionamento descritos na Nota 3.g, o Banco Central promove acompanhamento contínuo sobre a qualidade dos ativos mantidos pelas instituições em liquidação, bem como negociações para viabilizar a conclusão dos processos de liquidação. Dessa forma, o saldo dos créditos a receber, líquido das provisões constituídas, representa a melhor estimativa de realização desses ativos.

No exercício ocorreram os seguintes fatos relevantes: a) Recebimentos: - Banco Econômico – Em Liquidação Extrajudicial – R$3.600.000; - Banco Nacional – Em Liquidação Extrajudicial – R$1.850.000; - Banco Mercantil – Em Liquidação Extrajudicial – R$310.000; - Banco Pontual - Em Liquidação Extrajudicial – R$164.025.

b) Decretação da falência do Banco Banfort em 05.03.2003.

As variações observadas na conta de provisão decorrem da valorização dos ativos mantidos por essas

instituições, cujos índices de remuneração são superiores aos aplicados aos créditos do Banco Central (TR). b) Títulos a Receber:

Composto, principalmente, por notas promissórias recebidas em garantias de operações com instituições financeiras, sendo remuneradas pela TR, com amortizações mensais e vencimento final em 2004 e avaliados a valor presente de acordo com o disposto na Nota 3.f.

Saldo Provisão Saldo Provisão

Notas Promissórias 506.305 - 966.810 - - Custo 524.246 - 1.047.459 - - Ajuste a Valor Presente (17.941) - (80.649) -

Outros 179.776 (170.352) 160.443 (150.990) Total 686.081 (170.352) 1.127.253 (150.990)

2003 2002

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 15 (Em milhares de Reais) c) Resultado

O resultado das operações com créditos e títulos a receber foi positivo em R$639.772 (no 2º semestre de 2002 foi de R$368.059), que, acrescido da receita líquida decorrente da reversão de provisões, totaliza um resultado positivo de R$1.577.862 (resultado negativo de R$307.121 no 2º semestre de 2002). Nota 7 – OPERAÇÕES COM A CENTRUS

Com o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN 449 (Nota 8.d), os servidores do Banco Central foram enquadrados no Regime Jurídico Único - RJU, sendo tal medida retroativa a 11.12.1990. A Lei 9.650, que regulamentou tal medida, determinou que:

a) a Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus administrasse os recursos provenientes de contribuições patronais para a previdência privada, efetuadas pelo Banco até dezembro de 1990, referentes aos servidores alcançados pelo RJU. Tais recursos são corrigidos pela taxa média da rentabilidade dos ativos daquela Fundação (31,94% em 2003 e 17,36% em 2002) e estão registrados no ativo do Banco Central na rubrica "Recursos Administrados pela Centrus";

b) o Banco Central integralizasse reservas matemáticas a fim de possibilitar à Centrus a assunção integral

das aposentadorias e pensões efetivadas até dezembro de 1990, sob o Regime Geral de Previdência Social - RGPS. Esse valor, constante no passivo do Banco Central em "Valores a Pagar - Centrus", vem sendo atualizado pelo IGP-M mais 6% ao ano e sua integralização está sendo feita em parcelas anuais e consecutivas de, no mínimo, um décimo do saldo original corrigido, mediante autorização na Lei de Orçamento Anual;

c) o Banco permanecesse efetuando as contribuições patronais referentes aos aposentados sob o Regime

Geral de Previdência Social – RGPS, o que levou ao registro de “Provisão para Passivo Atuarial”. Em 31.12.2003, essa provisão apresentava um saldo de R$183.703, calculado de acordo com as seguintes premissas:

Taxa de juros 6% a.a. Alíquota de contribuição do servidor inativo 15% a.a. Alíquota de contribuição do patrocinador 15% a.a. Tábuas atuariais – GAM – 71, IAPC e Álvaro Vindas Quantidade de servidores inativos 1.100

Nota 8 – OPERAÇÕES COM O TESOURO NACIONAL a) Depósitos à Ordem do Governo Federal:

Por força do disposto no parágrafo 3° do art. 164 da Constituição Federal, as disponibilidades de caixa da

União são depositadas no Banco Central e, de acordo com o art. 1° da MP 2.179, remuneradas pela taxa média aritmética ponderada da rentabilidade intrínseca dos títulos da dívida pública mobiliária federal interna de emissão do Tesouro Nacional em poder do Banco Central. Tal remuneração é calculada diariamente e capitalizada no último dia do decêndio posterior. No semestre a taxa de remuneração acumulou 10,13% (18,51% no 2º semestre de 2002). b) Remuneração dos Depósitos do Governo Federal, a Transferir:

O saldo existente neste item refere-se à parcela de remuneração contabilizada no último decêndio de

dezembro, transferido à conta "Depósitos à Ordem do Governo Federal" no último dia do decêndio seguinte.

c) Crédito a ser Coberto pelo Tesouro Nacional / Resultado a Transferir ao Tesouro Nacional:

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e com a MP 2.179, o resultado positivo apurado pelo Banco Central, após a constituição ou reversão de reservas, constitui obrigação do Banco para com a União, devendo ser transferido até o 10º dia útil após a aprovação das demonstrações financeiras pelo CMN. Se negativo esse resultado constitui-se em crédito do Banco frente à União, devendo ser pago até o 10º dia útil do ano subseqüente ao da aprovação das demonstrações. Em ambas as situações, tais valores devem ser corrigidos pelos mesmos índices aplicados à conta "Depósitos à Ordem do Governo Federal".

Em 31.12.2003, o saldo a ser transferido ao Tesouro Nacional, no valor de R$5.356.483, decorreu do resultado positivo do Banco, apurado no segundo semestre, já considerada a realização e constituição de reservas. Os saldos existentes em Crédito a ser Coberto pelo Tesouro Nacional (R$7.172.543 em 2003 e R$19.161.634 em

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 16 (Em milhares de Reais) 2002) referem-se a resultados negativos do Banco ocorridos em 2002. Esses valores, devidamente corrigidos, foram repassados pelo Tesouro Nacional em 17.1.2003 e 14.1.2004, respectivamente, com a emissão de títulos públicos. d) Acerto de Contribuições - Lei 9.650:

Em virtude do julgamento da ADIN 449 e conseqüente enquadramento dos servidores do Banco no RJU (Nota 7), todos os pagamentos e recolhimentos devidos pelo Banco Central ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS e à Secretaria da Receita Federal - SRF tiveram que ser revistos. Nesse sentido, a Lei 9650, de 27.5.1998, determinou, entre outras providências, que fosse efetuado acerto de contas entre o Banco Central, o INSS e a SRF, referentes às contribuições pessoais e patronais ao Plano de Seguridade Social do Servidor e ao INSS, e entre o Banco Central e seus servidores, no tocante às contribuições pessoais. Determinou também a devolução ao Banco dos depósitos efetuados ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS no período de 1991 a 1996.

Em junho de 2002 foi editada a Medida Provisória 45, que regulamentou esse acerto de contas e incluiu

também a liberação aos servidores dos depósitos efetuados ao FGTS no período de 1991 a 1996, a correção monetária sobre os saldos de FGTS referente a planos econômicos e os valores devidos pelos servidores em decorrência da ação rescisória 8/94 - TRT - 10ª região (Plano Bresser).

Em 13.11.2002 a MP 45 foi rejeitada pelo Congresso Nacional, tendo, entretanto, o acerto de contas entre

o Banco, o INSS e a SRF e a maior parte dos acertos entre o Banco e seus servidores sido efetuada durante a sua vigência. Em 31.12.2002 o Banco aguardava a publicação de decreto legislativo regulamentando a situação decorrente da rejeição da Medida ou o transcurso do prazo constitucional que confirmaria os atos praticados durante sua vigência. Com o transcurso desse prazo (17.03.2003) foram ratificados os valores, os índices e a forma de pagamento utilizados nos acertos de contas, o que possibilitou ao Banco a conclusão dos mesmos e a regularização dos saldos contábeis.

O quadro a seguir apresenta o resultado dos acertos de contas em 31 de dezembro:

ATIVO 2003 2002 PASSIVO 2003 2002Acerto de Contribuições Lei 9650 - 605.613 Acerto de Contribuições Lei 9650 - 243.307 Créditos com o PSS 305.162 - Créditos com a CEF 34.053 - Créditos com servidores 58.862 -

Sobre os saldos de 2003, cabem as seguintes explicações:

a) o saldo credor frente ao PSS passou a ser compensado, a partir de janeiro de 2004, com os recolhimentos patronais devidos pelo Banco ao programa de previdência (R$3.573);

b) dos créditos frente a Caixa Econômica Federal - CEF, a parcela referente aos valores cedidos pelos servidores serão repassados pela Caixa conforme cronograma estabelecido na Lei Complementar 110, enquanto o repasse da parcela dos depósitos do período 91/96, referente aos servidores que não assinaram o acordo na vigência da MP45, encontra-se sustado aguardando decisão judicial em ação movida pelo sindicato dos servidores;

c) os créditos com servidores vêm sendo cobrados por via administrativa (conforme acerto de contas efetuado na vigência da MP45 ou acordo posterior) e os pagamentos vêm sendo feitos à vista ou parceladamente. Para aqueles que não efetuaram qualquer acordo, o Banco enviou notificação de cobrança, estando o processo em fase de recursos administrativos.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 17 (Em milhares de Reais) e) Relacionamento Financeiro com o Tesouro Nacional:

2003 2002

Saldos Devedores 271.905.610 300.436.089

Notas do Tesouro Nacional - NTNs 73.703.632 88.610.962 Letras Financeiras do Tesouro - LFTs 97.985.973 143.105.880 Letras do Tesouro Nacional - LTNs 89.103.557 45.739.005 Créditos Securitizados - CVS 1.856.650 1.677.523 Fundo de Compensações de Variações Salariais - FCVS 1.744.095 1.576.344 Crédito a ser Coberto pelo Tesouro Nacional 7.172.543 19.161.634 Depósitos Judiciais em nome do Tesouro Nacional - 3.701 Remuneração dos Depósitos do Governo Federal, a Transferir 1.355 - Acerto de Contribuições - Lei 9.650 - 523.478 Créditos com o PSS 305.162 - PND - Bancos Estaduais 7.957 7.328 Créditos Sujeitos a Ressarcimento 24.686 30.234

Saldos Credores 125.640.467 89.401.664

Depósitos à Ordem do Governo Federal 120.189.562 88.526.786 Resultado a Transferir ao Tesouro Nacional 5.356.483 - Acerto de Contribuições - Lei 9.650 - 230.731 Remuneração dos Depósitos do Governo Federal, a Transferir 40.934 588.421 Depósitos em Moedas Estrangeiras - Clube de Paris 10.517 10.210 Recursos Vinculados à Administração das Garantias da Dívida Externa 14.446 17.667 Depósitos Decorrentes de Decisão Judicial 9.854 9.413 Disponível da Reserva Monetária 2 45 Impostos e Contribuições, a Recolher 18.669 18.391

Obs.: Os valores acima não consideram eventuais ajustes a valor de mercado/presente e provisões.

f) Fluxo Financeiro com o Tesouro Nacional:

2° sem/2003 2° sem/2002 Exercício/2003 Exercício/2002

Títulos Públicos Federais 50.333.627 5.262.180 45.474.686 10.737.106

Aquisição (65.751.878) (60.746.049) (127.916.509) (84.336.866) Resgate 111.935.934 60.978.960 164.634.656 85.811.648 Juros 4.149.571 5.029.269 8.756.539 9.262.324

Recolhimentos Diversos (39.678.456) (19.495.780) (44.422.659) (39.750.277)

Remuneração das Disponibilidades (14.389.854) (19.495.780) (19.134.057) (34.244.552) Transferência do Resultado - 1º semestre/2003 (25.288.602) - (25.288.602) (5.505.725)

Repasse da Lei de Orçamento 262.205 - 524.963 -

Fluxo Financeiro Líquido 10.917.376 (14.233.600) 1.576.990 (29.013.171)

O resultado da remuneração das contas do Tesouro Nacional (disponibilidades e resultados do Banco) foi negativo em R$14.440.850 (no 2º semestre de 2002 foi de R$16.717.294).

Nota 9 – DEPÓSITOS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Os depósitos de instituições financeiras no Banco Central constituem-se, principalmente, dos recolhimentos compulsórios e têm a função de limitar a capacidade de empréstimo por parte dessas instituições.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 18 (Em milhares de Reais)

Tais depósitos podem ser exigidos em espécie ou em títulos públicos federais, caso em que é gerado o registro em conta retificadora, uma vez que os títulos permanecem registrados no Selic em nome da instituição depositante, porém vinculados ao cumprimento das exigibilidades. Os principais depósitos exigidos atualmente são:

a) sobre recursos à vista – recolhimento em espécie e sem remuneração, sua alíquota foi alterada de 60% para 45% em agosto de 2003;

b) sobre depósitos de poupança – recolhimento em espécie, com alíquota de 20%, sendo remunerado com base na TR + 6,17% ao ano, para as modalidades de poupança livre, pecúlio e rural, e na TR + 3% ao ano, para a modalidade de poupança vinculada;

c) sobre depósitos judiciais – recolhimento em títulos públicos registrados no Selic, sendo adotado o menor valor entre 60% do saldo atual ou 100% dos acréscimos aos saldos dos depósitos judiciais na data-base de 30 de junho de 1994, atualizado;

d) sobre recursos a prazo – recolhimento em títulos públicos registrados no Selic, com alíquota de 15%; e) exigibilidade adicional – compulsório adicional sobre a soma dos recursos à vista (alíquota de 8%), a

prazo (alíquota de 8%) e depósitos de poupança (alíquota de 10%), deduzidos R$100.000, com recolhimento em espécie e remunerado pela taxa Selic.

A despesa com a remuneração dos depósitos de instituições financeiras totalizou R$3.890.252 (no 2º

semestre de 2002 foi de R$2.548.710).

Nota 10 – DEPÓSITOS VINCULADOS EM GARANTIA DE OPERAÇÕES

Referem-se a recursos de instituições financeiras em liquidação extrajudicial, originários do recebimento de garantias de operações anteriores à decretação do regime de liquidação. Esses recursos permanecem depositados no Banco Central e são aplicados em títulos públicos para resguardar a manutenção de seu valor, o que leva ao registro em conta retificadora. A variação verificada no período decorreu da utilização, pelas instituições, de parte desses recursos na amortização de dívidas com o Banco Central (Nota 6.a).

Nota 11 - PROVISÕES PARA AÇÕES JUDICIAIS EM ANDAMENTO E PRECATÓRIOS A PAGAR

a) Provisão para Ações Judiciais Durante o exercício de 2003 o Banco Central efetuou a avaliação de todas as ações em que figurava como

parte, a fim de permitir o registro das provisões para perdas judiciais. Essas provisões basearam-se na expectativa de perda e, para tanto, foi efetuada análise individual do risco de cada uma das ações em curso, incluindo aquelas pendentes de julgamento.

Do total de 54.889 registros considerados no início da avaliação, foi constatada a existência de 13.004

registros já encerrados e 6.817 incidentes processuais, embargos à execução e recursos judiciais cujos reflexos já estão incluídos nas respectivas ações principais, resultando em 35.068 processos judiciais em curso. Esse trabalho de avaliação levou à classificação de todas ações segundo parâmetros e padrões definidos, resultando em uma nova distribuição efetuada em função da natureza da causa, conforme observada no quadro a seguir.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 19 (Em milhares de Reais)

Natureza da Causa Quantidade

Planos Econômicos 25.337 Servidores Públicos 1.130 SFH 1.060 Instituições em Regimes Especiais 1.003 Sistema Financeiro Nacional 988 Crédito Rural 175 Cadastros (CCF, Cadin e outros) 488 Consórcio 471 Câmbio e Área Internacional 445 Tributos e Contribuições 426 Títulos Públicos 364 Contratos 249 Pessoal Contratado 238 Ativos Financeiros 232 Bens (Móveis e Imóveis) 121 Crimes e Ilícitos 76 Licitação 73 Privatização 50 Dívida Ativa 15 Dívida Pública 3 Subtotal 32.944 Execução Fiscal 2.124 Total 35.068

Essas 35.068 ações foram classificadas em contingenciáveis (27.420), quando os pleitos envolvem repercussão financeira, e não contingenciáveis (7.648), aquelas sem repercussão financeira. As 27.420 ações contingenciáveis foram então avaliadas em função do "Valor" e "Risco" envolvidos, de acordo com os seguintes parâmetros objetivos:

I) Valor: - de interesse - valor do pedido na fase inicial do processo; - de execução - valor do pedido no processo de execução; - devido - valor homologado pelo juízo ou aceito pelo Banco Central no processo de execução;

II) Escala de risco de perda (decisões ocorridas no próprio processo, jurisprudência e precedentes em

casos similares do Banco Central): - bastante provável (100%); - provável (75%); - possível (50%); - remoto (25%); - bastante remoto (0%).

O resultado dessa avaliação foi uma provisão de R$2.427.490 para 4.281 ações que envolvem risco de

perda, em percentuais que variam de 25% a 100%, conforme o nível de risco, cabendo ainda as seguintes observações:

I) Ações decorrentes de planos econômicos:

- Plano Collor - Desbloqueio de Cruzados Novos - não são contingenciáveis; - Plano Collor - Índices de Correção - em função da similaridade dos processos e de decisões do STF (RE

206048, DJ de 19.10.2001 e Súmula STF 725) e do STJ (Resp 124864, DJ de 28.09.1998) favoráveis ao Banco, foram avaliados pela média histórica dos pagamentos efetuados, ponderada pelo risco vinculado ao estágio processual e jurisprudência dos Tribunais Superiores. Assim, as ações em fase de execução têm risco "bastante provável" (100% do valor devido/executável). Aqueles em fase de conhecimento, com decisão desfavorável ao Banco Central no STJ/STF, risco "provável" (75% do valor de interesse) e com decisão desfavorável ao Banco

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 20 (Em milhares de Reais) Central no TRF, risco "remoto" (25% do valor de interesse). Para as ações em outras fases processuais, o risco de perda é "bastante remoto" (0% de provisão);

- Outros Planos Econômicos: avaliação individual do risco e valor; II) Servidores Públicos - avaliação individual do risco e valor; III) SFH - possuem risco "bastante remoto" uma vez que o Banco vem sendo considerado parte ilegítima

desses processos, conforme histórico de decisões judiciais e jurisprudência dos tribunais; IV) Instituições em Regimes Especiais: - as ações movidas por ex-administradores pleiteando apenas o levantamento da indisponibilidade de bens

não foram consideradas contingenciáveis; - as ações movidas por ex-administradores, investidores e clientes pleiteando indenizações foram

avaliadas individualmente quanto ao risco e valor.

b) Precatórios a Pagar

Segundo dispõe o § 1° do art. 100 da Constituição Federal, as entidades de direito público devem incluir

nos seus orçamentos dotação necessária à cobertura dos precatórios judiciários apresentados até 1° de julho de cada ano, para pagamento até o final do exercício seguinte.

Com a edição da Emenda Constitucional 30, de 13 de setembro de 2000, os precatórios decorrentes de

ações ajuizadas até 31.12.1999 serão liquidados pelo seu valor real, em moeda corrente, acrescido de juros legais, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de dez anos, ressalvados, entre outros, os créditos de natureza alimentícia e de pequeno valor.

Em janeiro de 2003, em atenção ao disposto no art. 28 da Lei 10.524/2002 (Lei de Diretrizes

Orçamentárias – LDO 2003), a dotação orçamentária disponível no Banco Central foi repassada aos tribunais para o cumprimento dos precatórios a serem pagos em 2003, incluindo parcelas de precatórios suspensos, ficando o Banco aguardando a confirmação do pagamento para efetuar a baixa dos passivos.

A Lei 10.707/2003 (LDO 2004) determinou a descentralização automática dessas dotações e assim os

recursos orçamentários e financeiros não mais transitarão pelo Banco, uma vez que os tribunais requisitarão os recursos e efetuarão os pagamentos diretamente. Para os precatórios pagos em 2003 e aqueles a serem pagos em 2004, a responsabilidade pelos pagamentos é dos tribunais requisitantes e não mais do Banco, o que levará à baixa desses passivos no decorrer de 2004.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 21 (Em milhares de Reais)

Nota 12 – MEIO CIRCULANTE

O Meio Circulante representa o saldo de papel-moeda e moedas metálicas em circulação, em poder do público e das instituições financeiras, registrado pelo valor de emissão.

A distribuição de cédulas e moedas por denominações, em circulação em 31 de dezembro, era a seguinte:

Em unidades Em R$ mil Em unidades Em R$ mil

Cédulas 2.772.748.313 50.144.006 2.858.910.386 48.871.098 R$1,00 708.075.054 708.075 874.582.343 874.582 R$2,00 197.128.414 394.257 140.941.712 281.883 R$5,00 224.286.170 1.121.431 234.829.259 1.174.146

R$10,00 769.676.170 7.696.762 809.990.278 8.099.904 R$20,00 145.593.752 2.911.875 84.133.543 1.682.671 R$50,00 709.745.388 35.487.269 693.708.259 34.685.413

R$100,00 18.243.365 1.824.337 20.724.992 2.072.499

Moedas 8.946.072.248 1.219.256 8.007.342.037 1.059.432 R$0,01 2.979.169.845 29.792 2.754.920.763 27.549 R$0,05 2.017.878.432 100.894 1.788.454.667 89.423 R$0,10 2.089.613.385 208.961 1.861.761.448 186.176 R$0,25 816.425.206 204.106 714.172.788 178.543 R$0,50 734.964.086 367.482 620.583.913 310.292 R$1,00 308.021.294 308.021 267.448.458 267.449

Moedas Comemorativas 601 536

TOTAL 51.363.863 49.931.066

2003 2002

O meio circulante apresentou, em dezembro de 2003, um crescimento nominal de 2,8%, em comparação

com a mesma data do ano anterior. Descontada a inflação medida pelo IPCA de 8,69%, verificou-se uma variação real negativa de 5,3%. Esses números refletem o retorno ao padrão normal de comportamento do meio circulante, após a expansão atípica verificada no decorrer do segundo semestre de 2002, determinada por fatores conjunturais de caráter transitório, como o desembolso dos valores de contas de valor reduzido do FGTS e o volume dos recursos movimentados para custeio do processo eleitoral e as incertezas dele decorrentes.

Nota 13 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido é composto de:

a) Patrimônio, que corresponde ao saldo registrado no ato da criação do Banco Central e aos resultados apurados pelo Banco até o exercício de 1987, atualizados monetariamente até dezembro de 1995;

b) Reservas para Contingências, instituídas em consonância com o § 3° do art. 2º da MP 2.179, totalizam R$3.978.086, e tem o objetivo de reduzir o resgate de títulos da carteira do Banco e, em conseqüência, manter as condições adequadas à execução da política monetária;

c) Reserva de Reavaliação, decorrente da reavaliação de bens do ativo imobilizado, realizada em 2003 (Nota 3.h), com impacto sobre o Patrimônio Líquido no valor de R$14.166 mil.

Nota 14 – LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – INFORMAÇÕES EXIGIDAS a) o impacto e o custo fiscal das operações - Lei de Responsabilidade Fiscal, § 2º do art. 7º:

O parágrafo único do art. 8º da Lei 4.595/64, com a redação dada pelo Decreto-Lei 2.376/87, prevê que “os resultados obtidos pelo Banco Central do Brasil, consideradas as receitas e despesas de todas as suas operações,

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 22 (Em milhares de Reais) serão, a partir de 1° de janeiro de 1988, apurados pelo regime de competência e transferidos para o Tesouro Nacional, após compensados eventuais prejuízos de exercícios anteriores”.

Esse dispositivo foi parcialmente alterado pela Lei de Responsabilidade Fiscal:

“Art 7° O resultado positivo do Banco Central, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais.

§ 1° O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento."

De acordo com o inciso II do art. 2º da Medida Provisória 2.179, esse resultado negativo deverá ser objeto de pagamento até o 10º dia útil do exercício subseqüente ao da aprovação do balanço pelo CMN.

Assim, temos que:

I - o resultado do Banco Central do Brasil considera as receitas e despesas de todas as suas operações; II - os resultados positivos são transferidos como receitas e os negativos são cobertos como despesas do

Tesouro Nacional; III - tais resultados são contemplados no Orçamento Fiscal à conta do Tesouro Nacional.

O Banco apresentou superávit de R$4.901.428 no 3º trimestre e de R$2.235.130 no 4º trimestre de 2003,

totalizando um resultado positivo de R$7.136.558 no semestre que, após a constituição e realização de reservas, será transferido para o Tesouro Nacional até o 10º dia útil após sua aprovação pelo CMN. Em conformidade com o § 5º do art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, no prazo de noventa dias após o encerramento do semestre, o Banco Central apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços. b) o custo da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional - Lei de Responsabilidade Fiscal, § 3º do art. 7º:

O custo correspondente à remuneração dos depósitos do Tesouro Nacional atingiu, no terceiro trimestre de 2003, o montante de R$7.402.320 e no quarto trimestre R$6.575.006 (R$13.977.326 no semestre).

c) o custo da manutenção das reservas cambiais - Lei de Responsabilidade Fiscal, § 3º do art. 7º:

O custo da manutenção das reservas cambiais é calculado pela diferença entre a taxa de rentabilidade das reservas e a taxa média de captação apurada no passivo do Banco.

No trimestre de outubro a dezembro, com um saldo médio diário de R$155.987.183, as reservas

internacionais apresentaram rentabilidade positiva de 2,4%. Excluído o custo médio do passivo desta Autarquia, de 3,2%, o resultado líquido das reservas foi negativo em 0,8% (R$1.225.747). Somado ao resultado do trimestre de julho a setembro, a rentabilidade das reservas no semestre foi positiva em 5,8%, equivalente a R$2.073.788. d) a rentabilidade da carteira de títulos, destacando os de emissão da União - Lei de Responsabilidade Fiscal, §3º do art. 7º:

Receitas Despesas Resultado

3º Trimestre 21.327.070 (4.739.367) 16.587.703 Títulos da União 20.791.145 (2.531.561) 18.259.584 Títulos de Emissão Própria 535.925 (2.207.806) (1.671.881)

4º Trimestre 18.892.825 (6.571.647) 12.321.178 Títulos da União 17.468.979 (4.598.063) 12.870.916 Títulos de Emissão Própria 1.423.846 (1.973.584) (549.738)

Total do Semestre 40.219.895 (11.311.014) 28.908.881

No quarto trimestre, o resultado positivo é, em grande parte, explicado pelos seguintes fatores: I - títulos da União − o resultado das operações com os títulos da União foi positivo em R$12.870.916,

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 fl. 23 (Em milhares de Reais) em função, principalmente, de atualização monetária e cambial;

II - títulos de emissão própria – o resultado líquido com títulos de emissão própria foi negativo em

R$549.738 e decorreu, basicamente, das despesas de juros com NBC. Nota 15 – OUTRAS INFORMAÇÕES a) Situação financeira e atuarial:

A Lei 8.112/90 prevê, no § 1º do seu art. 185, que as aposentadorias e pensões serão concedidas e mantidas pelos órgãos ou entidades aos quais se encontram vinculados os servidores. O Banco Central, no âmbito do projeto de adaptação às normas internacionais de contabilidade, vem estudando o tratamento contábil mais adequado a ser dado à matéria. Assim, a Diretoria do Banco Central do Brasil autorizou a contratação de empresa atuária para calcular o valor real do passivo, devendo, tão logo conhecido o montante da obrigação, ser efetuada a provisão correspondente.

b) Aprovação e Divulgação:

As demonstrações financeiras do Banco Central foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN, em 19.2.2004, e estão disponíveis na internet no endereço www.bcb.gov.br. Presidente: HENRIQUE DE CAMPOS MEIRELLES Diretores: AFONSO SANT’ANNA BEVILAQUA, ALEXANDRE SCHWARTSMAN, ANTONIO GUSTAVO MATOS

DO VALE, EDUARDO HENRIQUE DE MELLO MOTTA LOYO, JOÃO ANTÔNIO FLEURY TEIXEIRA, LUIZ AUGUSTO DE OLIVEIRA CANDIOTA, PAULO SÉRGIO CAVALHEIRO, SÉRGIO DARCY DA SILVA ALVES.

Chefe do Departamento de Administração Financeira: JEFFERSON MOREIRA Contador - CRC-DF 7333

Parecer dos auditores independentes Ao Presidente e aos Diretores do Banco Central do Brasil Brasília - DF 1. Examinamos o balanço patrimonial do Banco Central do Brasil levantado em 31 de

dezembro de 2003 e as respectivas demonstrações do resultado e das mutações do patrimônio líquido, correspondentes ao semestre findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras das instituições financeiras em liquidação com as quais o Banco Central Brasil detém créditos a receber no montante de R$ 23.042.817 mil foram examinadas por outros auditores independentes. Para esses créditos foi constituída uma provisão para perdas na sua realização em montante de R$ 6.586.727 mil, com base nas normas contábeis vigentes aplicáveis ao Banco Central do Brasil. Essas normas requerem a apuração do ativo líquido dessas instituições após dedução dos passivos preferenciais, obtidos daquelas demonstrações financeiras. Nossa opinião quanto à suficiência da referida provisão para perdas baseia-se nas opiniões daqueles auditores sobre as demonstrações financeiras utilizadas como base para seu cálculo (Nota Explicativa nº 6).

2. Exceto quanto ao mencionado no parágrafo 3, nosso exame foi conduzido de acordo com as

normas de auditoria geralmente aplicadas no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco Central do Brasil; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco Central do Brasil, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Conforme divulgado na Nota Explicativa nº 15(a), o Banco Central do Brasil é responsável

pelo pagamento das aposentadorias aos servidores aposentados a partir de 1991, que não participam do plano de previdência da CENTRUS. Essa obrigação tem sido liquidada em bases mensais a partir da dotação orçamentária prevista no Orçamento Administrativo. O Banco Central do Brasil não procedeu ao registro contábil e ao levantamento desse passivo atuarial.

4. As demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 foram preparadas de acordo com

as práticas contábeis descritas na Nota Explicativa nº 3, que não divergem significativamente das práticas contábeis adotadas no Brasil. Com a aprovação do Conselho Monetário Nacional e com o objetivo de se aproximar das melhores práticas internacionais, o Banco Central do Brasil desde o ano de 2002 vem adotando uma série de alterações nessas práticas contábeis, principalmente com relação a: (i) Apropriação integral de despesa relativa às obrigações de cobertura de reservas atuariais da CENTRUS - Nota Explicativa nº 7; (ii)

1

Identificação e segregação da carteira de títulos levados ao vencimento com conseqüente adaptação de seu critério de avaliação para custo corrigido - Nota Explicativa nº 5; e (iii) Contabilização de provisão para contingências judiciais - Nota Explicativa nº 11.

5. Em nossa opinião, com base em nossos exames e no parecer de outros auditores

independentes, conforme mencionado no parágrafo 1 e exceto pelos ajustes que possam resultar do assunto discutido no parágrafo 3, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Central do Brasil em 31 de dezembro de 2003, o resultado de suas operações e as mutações de seu patrimônio líquido, correspondentes ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, complementadas pelas normas específicas aplicáveis ao Banco Central do Brasil, descritas na Nota Explicativa nº 3.

6. As demonstrações financeiras relativas ao semestre findo em 31 de dezembro de 2002,

apresentadas para fins de comparação, foram por nós examinadas e sobre elas emitimos um parecer com divisão de responsabilidade com os auditores independentes em decorrência do mesmo assunto discutido no parágrafo 1, e com ressalvas, a respeito da situação mencionada no parágrafo 3 e quanto à ausência do registro de provisão para perdas decorrente de contingências judiciais, que foi efetuada nas demonstrações financeiras relativas ao semestre findo em 31 de dezembro de 2003, conforme descrito na Nota Explicativa nº 11.

12 de fevereiro de 2004

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6-F-DF Francesco Luigi Celso Contador CRC SP175348/O-5-S-DF

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