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Análise das Demonstrações Análise das Demonstrações Análise das Demonstrações Análise das Demonstrações Contábeis Contábeis Contábeis Contábeis Fabrício J. do Prado

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Análise das Demonstrações Análise das Demonstrações Análise das Demonstrações Análise das Demonstrações ContábeisContábeisContábeisContábeisFabrício J. do Prado

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Conteúdo ProgramáticoConteúdo ProgramáticoConteúdo ProgramáticoConteúdo Programático

• Objetivo e metodologia da análise de balanços;

• Estrutura da demonstrações contábeis (balanço patrimonial edemonstração do resultado do exercício);

• Análise vertical/horizontal;

• Análise através de índices.

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Objetivo e metodologia da análise de Objetivo e metodologia da análise de Objetivo e metodologia da análise de Objetivo e metodologia da análise de balançosbalançosbalançosbalanços

• Análise de balanços visa relatar, com base nasinformações contábeis fornecidas pelas empresas, aposição econômico-financeira atual, as causas quedeterminam a evolução apresentada e as tendênciasfuturas.

Escolha de indicadores

Comparações com padrões

Diagnóstico ou conclusões

Decisões de análise

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Estrutura da demonstrações contábeis Estrutura da demonstrações contábeis Estrutura da demonstrações contábeis Estrutura da demonstrações contábeis (BP)(BP)(BP)(BP)

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Ativo circulante Passivo circulante

Ativo não circulante Passivo não circulante

Realizável a longo prazo

Investimento

Imobilizado

Intangível

Patrimônio líquido

o Capital Social

o Ajuste de Avaliação Patrimonial

o Reservas

o Prejuízos Acumulados

Total do Ativo Total do Passivo mais Patrimônio Líquido

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Ativo Ativo Ativo Ativo –––– Item 54 CPC 26Item 54 CPC 26Item 54 CPC 26Item 54 CPC 26• O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, as seguintes contas:

(a) caixa e equivalentes de caixa;

(b) clientes e outros recebíveis;

(c) estoques;

(d) ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas “a”, “b” e “g”);

(e) total de ativos classificados como disponíveis para venda (Pronunciamento Técnico CPC 38 –Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) e ativos à disposição para venda deacordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda eOperação Descontinuada;

(f) ativos biológicos dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 29; (Alterada pela RevisãoCPC 08)

(g) investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;

(h) propriedades para investimento;

(i) imobilizado;

(j) intangível;

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Passivo e Patrimônio Líquido Passivo e Patrimônio Líquido Passivo e Patrimônio Líquido Passivo e Patrimônio Líquido –––– Item 54 Item 54 Item 54 Item 54 CPC 26CPC 26CPC 26CPC 26(k) contas a pagar comerciais e outras;

(l) provisões;

(m) obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”);

(n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente, conforme definido noPronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro;

(o) impostos diferidos ativos e passivos, como definido no Pronunciamento TécnicoCPC 32;

(p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda de acordo com oPronunciamento Técnico CPC 31;

(q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro dopatrimônio líquido; e

(r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários daentidade.

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Demonstrações do Resultado do ExercícioDemonstrações do Resultado do ExercícioDemonstrações do Resultado do ExercícioDemonstrações do Resultado do Exercício

RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS

( - ) Deduções, descontos concedidos, devoluções

( - ) Impostos sobre vendas

= RECEITA LÍQUIDA

( - ) Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados

= Lucro Bruto

( - ) Despesas de vendas

( - ) Despesas de administrativas

( -/+ ) Receitas/Despesas financeiras líquidas

( - ) Outras despesas operacionais

( + ) Outras receitas operacionais

= LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

( - ) Provisões para imposto de renda

= LUCRO LÍQUIDO ANTES DE PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES

( - ) Participações

( - ) Contribuições

= LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

= LUCRO POR AÇÃO

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Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício –––– CPC 26 CPC 26 CPC 26 CPC 26 –––– item 82item 82item 82item 82(a) receitas;

(a.a.) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado;

(b) custos de financiamento;

(c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial;

(d) tributos sobre o lucro;

(e) (eliminada);CPC_26_R1

(e.a.) um único valor para o total de operações descontinuadas (ver Pronunciamento Técnico CPC 31);

(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão deste Pronunciamento, a demonstração do resultado deve incluir ainda as seguintes rubricas:

(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;

(ii) lucro bruto;

(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;

(iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras;

(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro;

(vi) resultado líquido do período

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Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício –––– CPC 26 CPC 26 CPC 26 CPC 26 –––– item 100 a 105item 100 a 105item 100 a 105item 100 a 105

A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”

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Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício Demonstrações do Resultado do Exercício –––– CPC 26 CPC 26 CPC 26 CPC 26 –––– item 82item 82item 82item 82

As despesas devem ser sub-classificadas a fim de destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade.

Essa análise dever ser proporcionada em uma das duas formas descritas a seguir, obedecidas as disposições legais.

A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa:

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Análise VerticalAnálise VerticalAnálise VerticalAnálise Vertical

• A análise vertical é um processo comparativo, expresso em porcentagem,que se aplica ao se relacionar uma conta ou grupo de contas com valorafim ou relacionável, identificado no mesmo demonstrativo. Identifica aESTRUTURA da demonstração.

• Na HP 12 C utilizar a função: % T

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Análise HorizontalAnálise HorizontalAnálise HorizontalAnálise Horizontal

• A análise horizontal é a comparação que se faz entre valores de umamesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais. Ébasicamente um processo de análise temporal. Analisa a EVOLUÇÃO.

• Na HP 12 C utilizar a função: %

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ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICESANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICESANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICESANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES

• Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das DemonstraçõesFinanceiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situaçãoeconômica ou financeira de uma empresa. A avaliação da empresa atravésde índices exige obrigatoriamente a comparação com padrões e a fixaçãoda importância relativa de cada índice. Os índices são divididos em índicesque evidenciam aspectos da situação financeira (divididos em estrutura decapital e índices de liquidez) e índices que evidenciam aspectos dasituação econômica.

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ÍNDICES DE LIQUIDEZÍNDICES DE LIQUIDEZÍNDICES DE LIQUIDEZÍNDICES DE LIQUIDEZ

• De todos os indicadores de capacidade de pagamento, este é o querealmente se caracteriza como de liquidez, uma vez que trabalha com oselementos patrimoniais do ativo circulante que podem ser disponibilizadosimediatamente, ou quase, para pagamento de contas, e são agrupados sobo nome de disponibilidades.

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ÍNDICES DE LIQUIDEZÍNDICES DE LIQUIDEZÍNDICES DE LIQUIDEZÍNDICES DE LIQUIDEZ

• Liquidez Imediata:

• Liquidez Seca:

• Liquidez Corrente:

• Liquidez Geral:

Circulante Passivo

idadesDisponibil =

Circulante Passivo

Seguinte Exercício do Despesas -Estoques - Circulante Ativo =

Circulante Passivo

Circulante Ativo =

CirculanteNão Passivo Circulante Passivo

Prazo Longo a Realizável Circulante Ativo

+

+=

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ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE

• Neste grupo de índices, verificam-se quantos dias a empresa demora, emmédia, para receber suas vendas, pagar suas compras e para renovar seuestoque. Para fins de análise, quanto maior for a velocidade derecebimento de vendas e de renovação de estoques, melhor. Por outrolado, quanto mais lento for o pagamento das compras, desde que nãocorresponda a atrasos, melhor.

PMRE + PMRV

PMPC1≤

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ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE

• PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE VENDAS:

• PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS DE COMPRAS:

• PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES:

360 dias x Duplicatas a Receber

VendasPMRV =

360 dias x Fornecedores

ComprasPMPC =

360 dias x Estoques

Custo das VendasPMRE =

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ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE

Ciclo Operacional

PMRE

PMPC Ciclo Financeiro

PMRV

RecebimentoCompra PagamentoVenda

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ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

• Ativo Circulante Operacional (ACO)– investimento que decorreautomaticamente das atividades de compra/produção/estocagem/venda.

• Passivo Circulante Operacional (PCO) - é o financiamento, tambémautomático, que decorre dessas atividades.

Ativo Circulante Passivo Circulante

Quando compra Matéria-prima (MP) gera Fornecedores

Quando transforma MP em estoques gera Salários a pagar

Quando vende a Prazo os estoques gera Impostos a Recolher

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ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE ÍNDICES DE ATIVIDADE

PL

CCP -

CCL + RLP + AP

NCG + ELP

EBCP

NCG = Necessidade de Capital de Giro

CCL = Capital Circulante Líquido

EBCP = Empréstimos Bancários de Curto Prazo

(Inclusive Duplicatas Descontadas)

CCP = Capital Circulante Próprio

ELP = Exigível a Longo Prazo

PL = Patrimônio Líquido

AP = Ativo Permanente

RLP = Realizável a Longo Prazo

Esquema do Financiamento da Necessidade de Capital de Giro

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Índices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderados

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Índices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderados

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Índices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderadosÍndices de liquidez ponderados

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ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

• É por meio desses indicadores que apreciamos o nível de endividamentoda empresa. Os índices desse grupo mostram as grandes linhas dedecisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos.

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ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

• ENDIVIDAMENTO GERAL:

• COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO:

100xLíquido Patrimônio Circulante Não Passivo Circulante Passivo

Circulante Não Passivo Circulante Passivo EG

++

+=

100Terceiros de Capital

Circulante Passivo CE ×=

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ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

• IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO:

• IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES:

100Líquido Patrimônio

Fixo Ativo ICP ×=

100Circulante Não Passivo Líquido Patrimônio

Fixo Ativo CNIR

~

×+

=

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ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTOÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

• ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO:

Líquido Patrimônio

Prazo) Longo e (Curto ntoFinanciame e sEmpréstimo EF =

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ÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADE

• A análise financeira da empresa objetiva mensurar o retorno do capitalinvestido e identificar os fatores que conduziram a essa rentabilidade. Arentabilidade é a resultante das operações da empresa em umdeterminado período e, portanto, envolve todos os elementos operacionais,econômicos e financeiros da empresa.

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ÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADE

• GIRO DO ATIVO:

• MARGEM LÍQUIDA:

Total Ativo

Líquidas Vendas GA =

Líquidas Vendas

Líquido Lucro ML =

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ÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADE

• TAXA DE RETORNO SOBRE O ATIVO:

Giro Margem )ROA/TRA(ntabildadeRe ×=

Líquidas Vendas

Líquido Lucro

Total Ativo

Líquidas Vendas ROA/TRA ×=

Líquidas Vendas

Líquido Lucro

Total Ativo

Líquidas Vendas ROA/TRA ×=

Total Ativo

Líquido Lucro ROA/TRA =

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ÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADEÍNDICES DE RENTABILIDADE

• TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

Líquido Patrimônio

Líquido Lucro RSPL/ROE/TRPL =

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Índices contábeis comparadosÍndices contábeis comparadosÍndices contábeis comparadosÍndices contábeis comparadosA comparação contra o índice geral de um setor é ordinariamente elaborada de acordo com asetapas a seguir descritas:

a) apuram-se os índices das empresas selecionadas para participação no cálculo do índice dosetor. Note-se que, no caso de setores que congregam um número muito grande de empresas,aquelas selecionadas para o cálculo desse índice podem limitar-se apenas às maisrepresentativas ou que concorrem mais diretamente com a empresa-base. De qualquer forma,deve ser lembrado que quanto mais numerosas forem as empresas escolhidas, maisrepresentativo será o índice geral calculado;

b) elabora-se uma relação desses índices em ordem crescente de grandeza;

c) divide-se a série crescente resultante da etapa anterior em quartis. Em estatística, o valor quedivide um conjunto de dados, organizado em ordem de grandeza, em duas partes iguais, échamado de "mediana". A mediana situa-se, portanto, dentro da série, em uma posição na qual50% dos elementos do conjunto são superiores a ela e os outros 50%, inferiores. Se o conjunto édividido em 4 partes iguais, cada um dos valores que dividem a série define seções do conjuntochamadas quartis. Temos, por conseguinte, em uma série, 4 quartis denominados: 1º, 2º, 3º e 4ºquartis. Assim, o valor que assinala o limite mais alto do 1º quartil pode ser definido como ovalor da série superior a 1/4 de todos os índices que compõem o conjunto e, portanto, inferior a3/4 (ou 75%) desses índices. Os demais quartis são definidos segundo o mesmo critério, deforma que o valor que abre o 4º quartil tenha, abaixo de si, 75% de todos os elementos da sériee, acima, apenas 25%;

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Índices contábeis comparadosÍndices contábeis comparadosÍndices contábeis comparadosÍndices contábeis comparadosd) posicionam-se os índices da empresa-base na escala de quartis definida naetapa anterior. Esse posicionamento definirá a qualidade do desempenho daempresa em face do comportamento do setor. Naturalmente, há índices quequanto mais abaixo estiverem, melhor desempenho indicarão. É o caso, porexemplo, do índice de endividamento da empresa: quanto menor, melhor será asituação da organização. Contudo, tal não é o caso do índice de rentabilidade dasvendas que tomamos para o nosso exemplo. Este é um índice cuja magnitude édiretamente proporcional ao conceito de bom desempenho, ou seja: quantomaior o seu valor, mais positiva será a avaliação do desempenho da empresa edos seus administradores. Se esse índice enquadrar-se no 1º quartil, estará juntocom os 25% das empresas do setor com menor rendimento sobre as vendas -situação claramente incômoda para o futuro da organização e da sua gerência.Na verdade, salvo circunstâncias especiais, a situação-alvo da empresa comrelação à rentabilidade das suas vendas deverá ser o 4º quartil, no qual estará nacompanhia dos 25% de empresas do setor com melhor desempenho no querespeita ao seu índice de lucratividade.

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Índices contábeis comparadosÍndices contábeis comparadosÍndices contábeis comparadosÍndices contábeis comparados

Em resumo, através dos procedimentos descritos nas etapas das letras "a" a"c", constrói-se um "termômetro" cuja escala, dividida em quartis, permiteavaliar a "temperatura" da empresa em comparação com os seusconcorrentes mais próximos, havendo (é bom não esquecer) casos nos quais"quanto mais quente melhor", e casos em que a "hipotermia" será um indíciode saúde acima da média.

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Grau de Alavancagem FinanceiraGrau de Alavancagem FinanceiraGrau de Alavancagem FinanceiraGrau de Alavancagem Financeira

• Alavancagem Financeira é o efeito causado por se tomar recursos deterceiros emprestados a determinado custo, aplicando-os em ativos a outrataxa de retorno: a diferença vai para os proprietários e altera, para mais oupara menos, o seu retorno sobre o patrimônio líquido.

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Grau de Alavancagem FinanceiraGrau de Alavancagem FinanceiraGrau de Alavancagem FinanceiraGrau de Alavancagem Financeira

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Valor Econômico Agregado (Criação de Valor Econômico Agregado (Criação de Valor Econômico Agregado (Criação de Valor Econômico Agregado (Criação de Valor)Valor)Valor)Valor)

• A riqueza de uma empresa é determinada pela qualidade de suas decisões financeiras, obtida de acordo com a relação de equilíbrio entre risco e retorno esperados.

• Criação de Valor à Benefícios Econômicos Gerados de Caixa > Retorno Exigido pelos Proprietários de Capital (WACC)

WACC] Investido [Capital

- lOperaciona Resultado Econômico Valor

×

=∆

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EbitdaEbitdaEbitdaEbitda

• O Ebitda é um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais estão gerando caixa. É considerado pelos analistas financeiros o melhor indicador de geração de caixa operacional, pois entram em seu cálculo somente os resultados operacionais que afetam o caixa, desconsiderando-se as despesas e receitas operacionais, como a depreciação, amortização e exaustão, o resultado de equivalência patrimonial, as despesas e receitas financeiras, as outras receitas e despesas operacionais não rotineiras e, também, os impostos sobre o lucro (Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL).

• Ver “INSTRUÇÃO CVM Nº 527, DE 04 DE OUTUBRO DE 2012 - Dispõe sobre a divulgação voluntária de informações de natureza não contábil denominadas LAJIDA e LAJIR.”

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EbitdaEbitdaEbitdaEbitda

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Algumas dificuldades na análise de Algumas dificuldades na análise de Algumas dificuldades na análise de Algumas dificuldades na análise de demonstrações contábeisdemonstrações contábeisdemonstrações contábeisdemonstrações contábeis

• Relatividade;

• Segunda Armadilha - Fixação no Passado;

• Flutuações no Valor da Moeda;

• Imprecisão de Conceito.