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Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva Votarão Ttxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota Lacerda e o Cardeal: Elov e Eurélio Vencem Texlo nas |níi»in.,-. tt K IS9______^_______IBBS I ____a':3E? *a\*^___ÍBJBwff I PI-V<WVTJ- '-.;'-•¦_H_J*/*_r*T3 fcj»i»*i<-.v» - '-'-> ___! _^^*^_H Wa_r-_t;._t.**r_i farai i ^l|r fl Br4 C* j rrV^__C _. tm _____»1_gt _!!_*-*•*/• ^_B__n_____ mr-m.-.iBàt.Ta _-**^_-r*9-Mk* 5*'"-i Llt^f_____BBi ' :'í _B__-'___l_k___lff' » ¦"* 7 ______________________________>•-_¦ H_k * -r"'K.Vi ^^^___________________1 wk * ÍmWÈ _¦____. «J IL m^ fl -_-._--..fl___. v_Lt: y(F*>* ifl __n ifl _____5?-. -rf-flB ¦ __L.*v--- ' ;{_l-_____¦ _____l _______<* '• y*^___ __________B__>'*«'___¦_____! 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CINEMA NOVO NÃO MORREU Artiqo de Walter Pontes, na 5".página A LUTA CONTINUA Artigo de Geraldo Rodrigues dos Santos na 2a. pagina Eleições ORLANDO IOMHM JR. O PLEITO eleitoral foi reolúsado em condições que náo permitiram o pie- no e livre pronunciamento opinião pú- bllca. Grande parte das massas traba- lhadoras e populares esteve impedida de participar da .__c_U_a„de aeu* rçoresen-. tantes. de influir na decisão das" urnas A absurda negação do direito de voto aos analfabetos «¦ soldados tornou uma Irrea- lidade o próprio preeeito constitucional de que todo o poder emana do povo. Ê cerUi que avançamos multo e bem dlstan- ciados estamos das célebres eleições a bico de pena d.i chamada República Velha. Mas. também r lr.-"avel que ainda sub- sistem restrições antidemocráticas, como a proibição dp voto aos analfabetos e soldados, que viciam o processo eHtoral. Impedindo que la."gos setores da população participem da constituição dos poderes executivo e legislativo. Dessa forma, evi- dehtemente. náo e do povo, rir iodo o povo. qup o poder emana. E OUTROS motivos levam a essa mes- ma conclusão. A classe operária continuou, ainda desta vez. Impossiblli- tada de concorrer ás eleições com sou par- tido. o Partido Comunista. Desfigurou-se, assim, o pleito. Não houve unia limitação apenas quanto aos qup votaram, mas Igualmente quanto aos que puderem ser votados Sem todo* os qu? deviam votar votaram e os"que votaram .sofreram uma restrição no seu direito rie escolha. De- mòcracla capenga, também por esse mo- tivo. Falsa democracia, em qur um lider como Luiz Carlos Presi es nào pode ser candidato nem a vereador, em que os co- munistas (aliás transformados, por razões compreensíveis, em alvo dos ataques dos principais iním.igqs de nosso povo> não pod_|&. paSte_P*r da lula política com inteira .Íib.r3adc de ação POR OUTRO lado, vimos como agiram os reacionários e entreguistas, exa- tamenip os que fizeram do anticomunismo o centro de sua campanha. Dinheiro farto correu a ròrio. Mentiram, injuriaram, caluniaram "Dominara,.1 os maios de pu- blicidade. Despejaram sobre a população um dilúvio de propaganda. E tudo orien- lado no sentido, de confundir, enganar, •empulhar a opinião pública. OS RESULTADOS conhecido* st» o mo- mento nào permitem um balanço ge- ral das eleições, n qu«* deverá ser feito no futuro. Ja hoje. eni.retanto. pode-v afirmar que. na Ouanabsra. apesar da< caodl£òes <1esf*vorá_.ei« f-da* limitações vfmtWemocrat.icas em que õ pleito ae tra-' vou, o povo carioca deu a reapostf* nrtere- cida a seus mais ferrenhos Inimigos. IBAD IPÊS e MAC lem aqui sua serie. Aqui Lacerda montou, apoiado na em- baixada norte-americana, .«eu qua.vtel-ge- npral de reacáo. terrorismo e demagogia Chegou .He a importar o provado pnTiota ianque Juraei Magalhães Incorporou á*. suas hostes ri. Jaime Câmara, que féz da' chamada Aliança Eleitoral pa-a a Fami- Ha uni Instrumento de engodo para ludi- bria'.- os católicos o colocá-los a serviço do mais retrógrado obscurantismo Uti- ll/ou em sou U %-esf\r.'t, facciosismo ri- presidente do Tribunal HPRiona! Eleito- ral Empenhou a fundo r despudorada- m-nte tnda a maquina administrativa do Estado para corromper e mistificar. E ludo foi frito tendo como centro o com- bato ao comunismo. AS FORÇAS populares e progressistas souberam, porém, apesar de incom- preensões o vacilações iniciais, estabelecer sua unidade durante a campanha, embora de nianpi'a ainda não Inteiramenle sa tisfatória. e. enfrentaram com espirito ofensivo T^icerda p seu bando, mostrando dc que lario efetivamente estavam os ini- migos da Nação, os que pretendem mamei o País submisso ao explorado- estran- aeiro o atrelado ao al.raso r a miséria. Os votos até agora apurados ja apontam a vitória rias forças populares e progres- sistas na eleição de vice-governador e de senador. Apontam também, certamente, a derrota do anticomunismo na Guana- bara. Qualquer que seja. pois. o resultado do pleito nos demais Estados, o povo ca- rioca soube, vencendo a.s limitações p res- trições antidemocráticas da lei eleitoral, levantar uma barreira às pretensões da camarilha reacionária r entreguista co- mandada pelo vende-pátria Lacerda. F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii MARCHA DOS PREÇOS **•¦¦'. 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Mano Antônio Coelho, 'na tolo dc acôr- do com us números mais re- centes. estava entre os se/n r/i putado:. mais cotados. Nw m rsm a ,s propo rrões avançam candidatos a deputada estadual, de ree que enquanto Hércules Cor- rea rios Reis i o terceira mais cotado mo PTB Sinval Palmeira c ./"rio htasscna encabeçam a leqenda da PST. COflCrlCtC-TM popular •« convocam fltceHi A Comi»õo ém rHt«_*«»- ção do. candidato* pepuia* rm* not apurafÕM das va- tos »ttá convocando todoi ot fiscais demais piioai interessadas em ajudar ne*- se trabalho a qoe compa recam com a máxima urgin- cia à barraco do PST (Par- tido Sociol Trabalhista) ne Maracanã, munidos ele tov* títulos eleitorais. ,_k v "' '^____P________________Hmim*m\' ¦_______T^^^B¦ ________________________K/'i •____¦ I Ú IjH-***--* «f*v. 9......-;.-^- ^ )^ I æIs- Y¦¦¦,';'_H__l^_l__l _!______¦" ^*»*¦¦• __rl-4___________l,^_____r____H ___%^T : K.mv.-l L_____¦''i!fí __________¦ __b_______rJH'-'"f__B -- _______________________» . <^l__i B>1 í .-%-•>-¦ B:-w':M¦' _________¦ ¦ 9_____ ______¦¦ * --H_____w*l-___P^_f__n- " -9--H _-_-L"*__¦ ________________________¦--H --B-___----¦ Ammmmw ___>*_-_--H--l __|__L^^^- KV|____N______________Pf_____^^'1l••''»*'¦''•>:•¦'__!_¦_r _____________¦________¦______ _P*^__B____I _H___P^- ¦*'*•-.^^H______L_-__t''________^-H_-_---f -"' mWJkmm_____L ''"' -H -H-L.'-__É-_-------:*«_--------r***»^^^^^ I w^i..^*l¦¦ .:."-;-';V'"_J __L:.J/m____> __1 En M Hl _____! 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E' o autor do projeto que regu- lamenta o direito de greve e proscreve o decreto fas- ¦''cista 9.070. o que explica a vol ação que obt?ve entre ,os trabalhadores e constitui garantia da sua aluacãn como defensor, no Senado, dos interesses do povo da ,Gua»mbara. %Êt^M^^^mmWÊÊiÊÊÊÊBiÊÊÊimsiÊSSUSÊSÊÊÊÊisiÊÊÊÊmÊHmmsmHÊÊÊSÊmma ~ m\wWmW^f^mm\ ^MmmWo*-$^ v .¦¦'¦'¦ »*___B___¦ __T' æijm\ ____________________________________l ^______i_^\ mw L^^^^^^^^^^^^^^mW ___________________L___F' v -: Im\ ^—WSÊtf*'-*'''-*^__-______________________________B __B_______rS>^_______âíÍTÍ'^-J_________________________________H SINVAL Vai quebrar todos os recordes de votação pnra depu- lado federal na Guanabara Sua campanha foi toda uma pregação pelas reformas de base e contra a espo- liaçáo imperialista. Falou a-linguagem que o povo quer ouvir. E sua consagração nas urnas refletr o apoio que terá, mantendo na Câmara Federal a patriótica aüiude que vem assumindo. Integrante do Comando Gera! dos Trabalhadores, presidente do Sindicato dos Têxteis, provado servidor da classe op?râria. e .1 segunda ve? que vai eleito para * Assembléia Legislativa, obtendo desla ..[cila uma vota- ção mais do que. expressiva, o 'que demonstra ruir sua atuação como parlamenta.'- corresponde cm ' hr*;.» a de- fesa dos interesses dos trabalhadores. Advogado militante é uni colecionador d<> vttóriav ia, luta-, fnrciises 1 assislcntp jurídico dc várias or- uani.açòcs il ¦ irabnlhadnres N.i Assembléia l/ecislativa será I'silinin representante dn intelertualiilade rienw- rrãtica e pvn.irruisistii que rm pe*-". sufragou seu nomr. Sinval Palmeira wrã s.'ihnjtudii, um lutador pelo acesso 1I0 twvn .1 rducacão c à cultura «WW,*»-.***,*****^^

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Page 1: 3' pàRim Povo Carioca Derrota F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii · Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva VotarãoTtxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota

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EDIÇÃO PARA GUANABARA

ANO IV Rio èm Jon-iro, lemono. dt 12 o 13 de oulubro de 1962 — N 191

O VtCESua eleição t a que melhor representa a derrota do

la«er*di_mn. f. significa também o fim rios cruzeiros turis-ticos que o chefe do MAC empreende constantemente pe-Im Estados Unidos e pela Europa, às custa,; dn povo. La-eerda, cuja veração para o trabalho r n.-nhiimn, terá qur•permanecer no »eu posto. Uma vilcgiatura a mais t Eioymostrará. Ar ri**ntro. tnr':i o mar rie negociatas * corrupção«ue etiTtHvr « Palácio Guanabara.

CINEMANOVONÃOMORREU

Artiqo deWalter Pontes,

na 5".página

A LUTA

CONTINUA

Artigode GeraldoRodriguesdos Santosna 2a. pagina

EleiçõesORLANDO IOMHM JR.

O PLEITO eleitoral foi reolúsado emcondições que náo permitiram o pie-

no e livre pronunciamento dà opinião pú-bllca. Grande parte das massas traba-lhadoras e populares esteve impedida departicipar da .__c_U_a„de aeu* rçoresen-.tantes. de influir na decisão das" urnasA absurda negação do direito de voto aosanalfabetos «¦ soldados tornou uma Irrea-lidade o próprio preeeito constitucional deque todo o poder emana do povo. Ê cerUique já avançamos multo e bem dlstan-ciados estamos das célebres eleições a bicode pena d.i chamada República Velha.Mas. também r lr.-"avel que ainda sub-sistem restrições antidemocráticas, comoa proibição dp voto aos analfabetos esoldados, que viciam o processo eHtoral.Impedindo que la."gos setores da populaçãoparticipem da constituição dos poderesexecutivo e legislativo. Dessa forma, evi-dehtemente. náo e do povo, rir iodo o povo.qup o poder emana.

E OUTROS motivos levam a essa mes-ma conclusão. A classe operária

continuou, ainda desta vez. Impossiblli-tada de concorrer ás eleições com sou par-tido. o Partido Comunista. Desfigurou-se,assim, o pleito. Não houve unia limitaçãoapenas quanto aos qup votaram, masIgualmente quanto aos que puderem servotados Sem todo* os qu? deviam votarvotaram e os"que votaram .sofreram umarestrição no seu direito rie escolha. De-mòcracla capenga, também por esse mo-tivo. Falsa democracia, em qur um lidercomo Luiz Carlos Presi es nào pode sercandidato nem a vereador, em que os co-munistas (aliás transformados, por razõescompreensíveis, em alvo dos ataques dosprincipais iním.igqs de nosso povo> nãopod_|&. paSte_P*r da lula política cominteira .Íib.r3adc de ação

POR OUTRO lado, vimos como agiram

os reacionários e entreguistas, exa-tamenip os que fizeram do anticomunismoo centro de sua campanha. Dinheiro fartocorreu a ròrio. Mentiram, injuriaram,caluniaram "Dominara,.1 os maios de pu-blicidade. Despejaram sobre a populaçãoum dilúvio de propaganda. E tudo orien-lado no sentido, de confundir, enganar,

•empulhar a opinião pública.

OS RESULTADOS conhecido* st» o mo-

mento nào permitem um balanço ge-ral das eleições, n qu«* deverá ser feitono futuro. Ja hoje. eni.retanto. pode-vafirmar que. na Ouanabsra. apesar da<caodl£òes <1esf*vorá_.ei« f-da* limitações

vfmtWemocrat.icas em que õ pleito ae tra-'vou, o povo carioca deu a reapostf* nrtere-cida a seus mais ferrenhos Inimigos.

IBAD IPÊS e MAC lem aqui sua serie.

Aqui Lacerda montou, apoiado na em-baixada norte-americana, .«eu qua.vtel-ge-npral de reacáo. terrorismo e demagogiaChegou .He a importar o provado pnTiotaianque Juraei Magalhães Incorporou á*.suas hostes ri. Jaime Câmara, que féz da'chamada Aliança Eleitoral pa-a a Fami-Ha uni Instrumento de engodo para ludi-bria'.- os católicos o colocá-los a serviçodo mais retrógrado obscurantismo Uti-ll/ou em sou U %-esf\r.'t, facciosismo ri-presidente do Tribunal HPRiona! Eleito-ral Empenhou a fundo r despudorada-m-nte tnda a maquina administrativa doEstado para corromper e mistificar. Eludo foi frito tendo como centro o com-bato ao comunismo.

AS FORÇAS populares e progressistas

souberam, porém, apesar de incom-preensões o vacilações iniciais, estabelecersua unidade durante a campanha, emborade nianpi'a ainda não Inteiramenle satisfatória. e. enfrentaram com espiritoofensivo T^icerda p seu bando, mostrandodc que lario efetivamente estavam os ini-migos da Nação, os que pretendem mameio País submisso ao explorado- estran-aeiro o atrelado ao al.raso r a miséria.Os votos até agora apurados ja apontama vitória rias forças populares e progres-sistas na eleição de vice-governador e desenador. Apontam também, certamente,a derrota do anticomunismo na Guana-bara. Qualquer que seja. pois. o resultadodo pleito nos demais Estados, o povo ca-rioca soube, vencendo a.s limitações p res-trições antidemocráticas da lei eleitoral,levantar uma barreira às pretensões dacamarilha reacionária r entreguista co-mandada pelo vende-pátria Lacerda.

F Issii be a Mbcü Ma o OpwíiiiMARCHA DOS PREÇOS

**•¦¦'. 'I li**''eilâo 'I kl>"4rmlia de mi**a 'I k|«Maniriaa -I kl*•^•ile «I litro*)vu. *l duriai

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TOTAL

Pelo quadro acima, composto u Im» do•alarln minimo vigente mi Ouaiinb.ru des-de outubro de IMI e dus varlaçói's miIii*ria*, peli» preços d>* oito dos mm* impur-:anies genero> alimentício*, em ires w-riodoü diferentes, ji-xli—>«• ter utnu Idéiagráfica da tn-menda espoliação que a in-flaeàn representa para o» t.rabttlhndore>A--ltt). um operftrin que perceba o -.-.lãru»minimo para comprar l quilo dc ano/, lquilo de feijão, 1 litro de leite. etc. pn-pinava trabalhar is !u'-a> e 3* minutoem outubro dc 1981; em setembro iilílni'para comprar os nu*.mos gíneroa ja pre-

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cisava trabalhar 23 horas ,* 24 minuto»,isiu e. quase três «ft.i- de trab.iiho nor-mn!. uma vi/ qu»* <¦ »a!ati« minimo naofoi realiiMado desde oulubro último. O*preços procedem di* unia fonte lidedlgnai* que realiza, if-uiauii u'i-. coleuis depreço* no E't:ido da Ouanabara Nao podehaver ia/ao mais uinnn'.* |»at.i mostrar nii«*rr*>*>idade de uni aumento Imediato do-iilaríii mínimo A propósito dn problemados .iih-uis nu Brasil, o leiioi encontrarána 3.* páglnn .. Nota Keonômlca publi-cartii habitualmente em nossas edições

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Texto m 7* fmfm

Pràticam4KVt«•leitos

Cotijiniitifidii todos o*prognóstico*, ns candidatosapoiada.', pelos comunistasna Guanabara paia a Cá-ma,a Federal e paia a At-semblèUi Legislativa ettàocom u i ttiiriu praticamentef/nruiitidu. Mano AntônioCoelho, 'na tolo dc acôr-do com us números mais re-centes. estava entre os se/nr/i putado:. mais cotados.Nw m rsm a ,s propo rrõesavançam o» candidatos adeputada estadual, de reeque enquanto Hércules Cor-rea rios Reis i o terceiramais cotado mo PTB SinvalPalmeira c ./"rio htasscnaencabeçam a leqenda daPST.

COflCrlCtC-TM

popular •«convocam fltceHi

A Comi»õo ém rHt«_*«»-

ção do. candidato* pepuia*rm* not apurafÕM das va-tos »ttá convocando todoiot fiscais • demais piioaiinteressadas em ajudar ne*-se trabalho a qoe comparecam com a máxima urgin-cia à barraco do PST (Par-tido Sociol Trabalhista) neMaracanã, munidos ele tov*títulos eleitorais.

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I SENADOR DO POVO MAIS VOTADO HÉRCULESji; Derrotou os bilhões que o IBAD e Lacerda puseramffl il disposição de Juraei. E' o autor do projeto que regu-

lamenta o direito de greve e proscreve o decreto fas-¦'' cista 9.070. o que explica a vol ação que obt?ve entre

os trabalhadores e constitui garantia da sua aluacãncomo defensor, no Senado, dos interesses do povo daGua»mbara.

%Êt^M^^^mmWÊÊiÊÊÊÊBiÊÊÊimsiÊSSUSÊSÊÊÊÊisiÊÊÊÊmÊHmmsmHÊÊÊSÊmma ~

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SINVALVai quebrar todos os recordes de votação pnra depu-

lado federal na Guanabara Sua campanha foi todauma pregação pelas reformas de base e contra a espo-liaçáo imperialista. Falou a-linguagem que o povo querouvir. E sua consagração nas urnas refletr o apoio queterá, mantendo na Câmara Federal a patriótica aüiudeque vem assumindo.

Integrante do Comando Gera! dos Trabalhadores,presidente do Sindicato dos Têxteis, provado servidor daclasse op?râria. e .1 segunda ve? que vai eleito para *Assembléia Legislativa, obtendo desla ..[cila uma vota-ção mais do que. expressiva, o 'que demonstra ruir suaatuação como parlamenta.'- corresponde cm ' hr*;.» a de-fesa dos interesses dos trabalhadores.

Advogado militante é uni colecionador d<> vttóriavia, luta-, fnrciises 1 assislcntp jurídico dc várias or-uani.açòcs il ¦ irabnlhadnres N.i Assembléia l/ecislativaserá I'silinin representante dn intelertualiilade rienw-rrãtica e pvn.irruisistii que rm pe*-". sufragou seu nomr.Sinval Palmeira wrã s.'ihnjtudii, um lutador pelo acesso1I0 twvn .1 rducacão c à cultura

«WW,*»-.***,*****^^

Page 2: 3' pàRim Povo Carioca Derrota F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii · Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva VotarãoTtxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota

UO PAULO - 01A Mi ASSEMSLIIAS: 17» PARALISAÇÃO E PASSEATA

NOVOS RUMOS Mo dt Jartilro, umono de I ? o 18 de outubro de 1962 —

Frente de Trabalhadores,Estudantes e Donas-de-Casa:Contenção Dos Preçosrwwnas tf* müi.aisi áe****b*th*doiri áe «•«. r..

lt .» **tio n. II...4.-. p*.ra o ütseiiin.i:!!.:.'.> d» 0*1.Iilha pela eenquuta dr "O"»tf» atuatnio i-*fai do» •->•-¦tm * inot d* aumi-nui do-Baiano mínimo t. i.-r ... ,-ándicau • atm«u* prepa-jun o* Uabtlt.adt.-r-- param» ju.-..!.»* .¦-. mb:*i»( c

Era

a manlfi .... do diaenquanto a* diretorias

I tlndlCAlO* .!.-.:.::-*- • >forta* d** <!:.;.-• -.i- urtlt*«palmcntr no horariu do ai-¦oco, para levar dirtunirn*to tua palavra dc ordem a*mau** O Comando 8indl>«ai rsiadoal mamem.-*** mo**Mlt*ado e a* Federaçóe»convocaram rt-prc«.-niante»Ooi sindicato* do Interiorpar* rcuni-V* na pronlm***x««-feira, as 10 hor»*. d*¦»nhl.

MAÇAO 00$ PATRÔfS

Muito tmbora a diretoria0* FederaçÀo da* Industria»nio tenha, ato n momento,dito uma unlca palavra so*br* o aiMinto, a rrporu*tem conseguiu apurar queõla procurara ganhar lem-po. alegando dificuldade*,para dar ura*. rrspoMa asrtiTindicaçôe* apresentadas.Por outro lado. procuraratambt-m levar a pratico atática de divisão dos tra-tMühatfore*. alegando que

rada sindicato operáriodevera tratar diretamente.111 O fr:[.r...., . j.li.li, a!

patroiial da* reivindictcó*-*r.j^fii.fA* áe »u» rateio-na. De *u» pane, o» traba.iti-.ii-.r-. mo lí.m »e .lis*l«o.tPí a nào «critar de ma-¦¦¦'!¦¦ > atau na t**a tática dl-usim. ¦¦ "tapetaremos are.p .,....«, ate o pró*jnmo *4u»do", tfirmou-no*n ir, -Tom Arauto Plácido.:-...•¦ do* meialurgico*'Se ..... ,-.,.:\ no* tapear.Mbt{.... ¦- qu» re¦•,-- «.a darn*< .¦¦¦::.U.rtai dO \, ..Xlir.iionmingo, na p*uali*...çao ena . • -r.-.!, do dia 17".

APÔ.'.*) 01 DONAS DECASA I ESTUDANTES

Tanto na t-apuai quantono interior, i-resce o movi-mento dc »o!iüariedade àluta do* trabalhadores, e*.pecialmenie de parte do*estudante* e da* donas dccasa.

De um lado. m.« rrconhr-ce ai ;a.- • do* trabalha*dore* ao reclamar nu.iien-lo salarial, Dc outro, póc-scem evidência .. necc-sida*de da luta comum pela con-tençíio dos preço*. A eleva-çào de preços que se está ve-nflcaudo precUriinente nestemomento so poderá ser de-tida com o esforço e a mo-bllizaçao de todos os seto*

rei do proletariado • tioporo Os Irabolhsdore» evi-lanam, dessa maneira, a•i.uis,ô.- do aumenio que•** dispõem a conquistar»«ora t. ai don*< de rat*sofreriam menos eom a ondad* elrvaçôr*. que :-> te pre-nunela ro*n o aumento doleu* tipo "c" para M cru*teiro* o litro ror rifa* ra-•o**, unto estudantes quan*to dona* d* ca»* te dispõema participar da passeata dodl*» 17, Diversa* reuniõesestão se reallcando • fimde a«*egurar a participaçãode estudante* e donas de.'*.'» na lula encabeçada pe.los trabalhadorea, tendo co*mo objetivo principal a con-ter.çào dos preços.

O Comando Blndlra' Ef.udual distribuiu o leguinleManlfeito:AOS TIAIALHADCMESDE SAO PAULO!

O Comando 8!ndli*n! E*.«.I'uai. compo«io dn D-l**-*..pla da CNTI, Fedi-raçô- ••e Sindicato*, cumprindo d«-terminação dn IV Enron*tro Sindical N.-.*-:onal. rea-...-¦ido de 10 a 19 de agostorm S&o Paulo, leva ao co-nli-clmento dos trabalha-dores que nessa memorávelassembléia ch»R0u-se aconclusão de reivindicar d»Governo a rerljlo Imedia-

t* do salário mínimo na ba--r de io.

A« as-embléias ás» cata*k' *•:..* '¦* • trabalhadore. «i«.liberaram lutar por um rea*juüiamrnte de 70*», roo*varias clau-ula* quo vi-m aoencontro dos *--u» interli-•ra,

N •• • objetivo é eliamaroutra» entidade* tlnuieal*oue náo estão participando... '..» ..." 11-4 para vli niao encontro dos d *-eJo* do*teus rcprcicnirdos. Qucre-mo», aind*. conclamar a to-do* oi trabalhador**, de to»dos o* setor** **rotU*ion*lapara a luta comum. Já quer',a r de todo* o* qu* vivemde ¦-'.<•;(• e ordenadosPortanto, su* participaçãoe um dever. Já que os •**••neflcio* que dela advirto¦-"..¦• de toda a i:»¦ • • ope-rária.

Trabalhadores! As con-dlçõe* para a luta sio t-xce-lente*, poi* contanto* comuma maior unidade do*trabalhador** e d* tua* or-f-anlucõe'. A perspectivanara aairmos •'¦"••• efctndo

«e penúria e .sacrifício de-pende- dc nossa açào e da

lut» que ramo* travtur paraa .<*:,-uu dai .•.>-¦*» rtl*«liMir**,**** «alerto mini-mo, (alArio-fomUi*. ro*ju«-t»muiio ta-arial. eontençã-idos preço», direito de gre*vo. Nesta bata*.;*, coma*mus com a aimpoMa dt to»do* o* que vivem át sala*n..» * ordenado*.

Trabalrtadontl O Ooman*do S'n4lr»l vem ira**r apubtien qu* as reivindica-<- * a?lma citada* já (o-ram encaminhadas ao* po-tro*» • *o Oovtmo, »--u-mos «gora ««pc/ando a rei*potta pera fevá-U hs a****mbl.i*s que t- reunlrlono próximo dia 14 do co**rent«. em eada MndieatoparUrípante.

rtefoive o Comando l.»vara luta a rua. convocan-do uma roneciitracáo parao próximo d .i 17. á« 15 ho-nt». na Praça da Ss». eom<--.«•¦¦•!.•• rias atividade* aometa-dia, Awim, o Coman-do dará novos rumos à lula.Para a frente! A vitoria *»-tá próxima!

O Cornando Sindical F.s.lariual.

O ROUBO SOFRIDO PELOS TRABALHADORES

USINEIROS DO LEITE ASSALTAMPOPULAÇÃO PAULISTA:AUMENTO DE Cr$ 12,00 EM LITRO

Quase todas os anos ostrabalhadores tèm tido REA-ÍU8TAMKNT06 8ALARIA1SHão ee trata de AUMENTO.ma* apenas de compensa-fio daquilo que a care.MIaJa Ibe* tirou durante umano inteiro. Isto significa

Sue durante um ano Inteiro

les sáo ROUBADOS.

Vamos v-*r. coacreumen-te. o qoe acontece eom uma«-rsumiinada categoria detrabalhadores. Tomemos ps-

£ (amplo os têxteis do

tado d* Sio Paulo Aca-•o ewnpõe de apro-

190 000 traba-Destes. 100 000

•nas atividades noIftortor o itcebem um ss-Arto mAdio de 15000 cr.:-Miro*. O* outro* 90 000 tra-iMlhom aa capital e rece-am ta* salário médio deMÚM wmelrus.

Quadro dos orejuUot tofriáoe peto* 90.009 trabalhadorestêxteis da Capital eom s cartitia

ImporiAncla total reeeblda mensalmente pelo* trabalhado-res: 60.000 x 18 000.00 ~ 1.620.000 000,00 (um bilhào selscen-los c vinte milhões de cruzeiros)Desralorlzação média mensal do dinheiro (carestia) — 5*"r.

Estimativa do prejuízo por mésNovembro — 5% sobre 1 630.000.000,00 61.000.000.00Dezembro -- 10". 182.000.000.00Janeiro - lõrr 243.000.000.00Fevereiro — 70"- 324.0004000.00Março — 25ri 405.000.000,00Abril — 30re 486.000.000,00Maio — 35'. 567.000.000.00Junho — 40% 648.000.000,00Julho — 45% 729.000.000.00Agosto - 50% 810.000.000.00Setembro — 55% 811.000.000,00Nov. 61 a —set. de 82 — — 5.346.000.000,00Quadro dos prejuieos sofridot pelo* 100.000 trabalhadores

têxteis do Interior com a carestiaImportância total recebida mensalmente pelos trabalhado-res: 100.000 x 15.000,00 ss 1.500.000.000,00 (um bilhão e qui-nhentos milhões de cnuelro*)Desvalorização média menaol do dtobeiro (e»u«*stia) — •****.

Estimativa do prejulr» por miao total do que o*

do interior recebemsss um més é de ....

X 15 000 (número demultiplicado

Mloaasárto médio) - ....1*00600000,00, ou sejs, umMlhio • quinhentos ml-

d* cruzeiros.

Novembro — 5% aõbr* IJOO.000.000,00Dezembro — 10% "

i sabido também queO. d**valorlzaçào do dlnhei*m, por «feito da carestia, se*-fOtât*a numa base de 5%

Ea**.

Vamos ver. por-to, o que acontece coml um bilhão e melo de

«-roatlros mis por més, desdet* decretaçio do novo acordo,

«ao*-*cmbro do ano pes-

Janeiro — 15%reverelro — 80%Marco — 25%Abril — 10%Maio — 35%Junho — 40%Julho — 45%Agosto — 50%Setembro — 55%Nov. de 61 a —setemb. 62 —

. Ó acordo foi decretado vi-•ando COMPENSAR OS«FEITOS DA CARESTIA•té o més de outubro de1961. Mas os trabalhadoressó receberam o primeiro sa-lário reajustado em dezem-Tato. E durante o mês denovembro, a carestia eon-ttnuou, produzindo umaenebn. de 5% nos salários.jto aetrundo mia, a quebra

«1 de 107o. No terceiro, d*

%. 1 ssmm por dtant*.

Assim, a carestia HOU-BOU apenas dos 190 000 tra-balhàdores têxteis do Estadode Slo Paulo, nos últimos11 metes, nada menos deCr| 10296 000000.00 — deibilhões dusentos * noventa *seis milhões de cruselros.

•Isto rd-rnlflca quo o* tra-

balhàdores nio se podem sa-tlsfaaer eom a compensaçãodo qoe a carestia Ja lhes ti-rou. Derem exigir bem maisdo que Isso, porque o* efel-toa do carestia continua-rio a se faser aentir * senio obUverem agora umaumento maior, wfreriomulto mala.

Isao significa que um nõ-to mjustamento ttere aer

7I.000.000.00150.000.000,00935400.000,00100.000.000,00175.000400,00450.000.000,00515.000400,00600.000.000.00675.000.000,00750.000.000,00

rtS.OooJKHJ.OO

-. 4.9*^.000.000,00

previsto para dentro dospróximo* seis meses.

Isto significa, que o au-mento de 70% pleiteado pe-lo* nosso* trabalhadores es-ti longe de cer exagerado,t um aumento Justo e ne-cenário. E tanto mal* Justo* neceuário quanto paraos trabalhadores nio seaplica o dispositivo consti-tucional qut determina suaI**rtÍ4-Jp»çio nos lucros dasemprisa*; o srüário-familiacontinua aendo uma farsa; eos institutos do aposentado-riu * pensões, apesar dosenorme* descontos sofridostodos oa meses pelos traba-lhadores, praticamente náoatendem a nenhuma deruas necessidades. . .

Sa.» Ponlo. 'Da sucursal*- - Quando a popi^açâo dcS&o Paulo acompanhavapelo rádio os primeiros re-.sultado.s das eleições em SãoPaulo, preocupada em sa-ber quem será o próximogovernador do Estado, osusineiros do leite elevavamo produto cm CrS 12.00 porlitro, isto e, de Cri 43.00para CrS 55.00 — confir-mando denúncias anterio*res de NOVOS RUMOS, deque esse aumento Ji esta-va engatiihado, só nio sever ificando anteriormente

Stra nio prejudicar a can-

datura do sr. José Bonlfá-elo. Como se sabe, o JuizBelvin Dt-ria, da II Varado* Feitos da Fazenda Na-cional, em parecer exaradorecentemente, decidiu anu-lar a portaria da COFAP.qu* tabelava o leite • eon-

Selava o preço dos produtos

erivados.

DECISÃO ILEGAL

Embora emanada da Jus-tica, a decisão é flagrante-mente Ilegal, uma vez que aportaria válida para 8. Pau-lo não é da COFAP, e simda COAP, que cercou a pro-«ridéncla de todo* oa pre*eeltos legais, principalmenteeom relaç&o ao plenário,que se reuniu para deba-ter o assunto, homologandoo ato da presidência do ci-

tado órgão. Assim, não temfundamento a al*f*aç&o do¦-."..-. Davi . dc que o tabe°a-mento do leite foi determl-nado pela COKAP. cujo pie-nárlo se cneonlra dissolvi-do. Cabe, portanto, h COAP.apresentar recurso contra oparecer da Justiça, se qui-ser defender os Interessesda população, contra aqual se voltam, como tem-pre. os poderosos gruposeconômicos, que financia-ram i larga os três eandi-datos principais ao governodo Estado.

NOVOS AUMENTOS

Outro* aumentos ocorre-rio nos próximos dias, atin-findo o pio. a farinha detrigo * o açúcar. O governodo ar. Carvalho Pinto, ago-ra. nio terá mais motivospara refrear, em parte, oaaeenao doa preço*. Já qu* operíodo eleitoral esti supe-rado, ao passo que o futuroocupante dos Campo* Eli--doa, por seus eompromls-aoa com a* forças reacloná-rias * antinaclonals, náo tepreocupará naturalmente emalterar o panorama de ca-réstia * miséria para amaioria do povo, cuja so-luçio exige a luta abertacontra os trustes norte--americanos e a açào dire-ta contra os latifundiários.

REVISTA INTERNACIONAL •

PROBLEMAS DA FAZ

E DO SOCIAUSMO

ptiMietKin **Mna-tla (myiatsm te-iricas • de infomacAomUTtHtekmmt), ee» t-aptuihel, rdemia, fi-ancês, Japonês,«-Mftsr • nr», A «renda na Uvraria daa Bandeira, S42,lej» t. 8F. (Capital). Treme: Crf 15646 • e-aceaplar.

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WCWRAMENTOOb últimos dias da campanha eleitoral em S&o

Paulo caracterizaram-se por grande entusiasmo eeombativlclade. O comicio de encerramento emSantos atraiu uma grande massa a Praça da Be-

A Luta ContinuaNuma declaração iMMüda pelai randi*UéU«* ,'¦,-*>¦-... a 1 <tttMr« ^tott-si r <*»•> A»<

-«<ii.i4.w4 u,:.-.«'..,« •„-._.:.,.. o,p t^t i-j-j,19 dOt* dl«» •;..».- .!..» ...,...«; »;.....tm» I-»*--» «li-1-;*•.-- UV , ,i..ii,u4. n . . y(A»i|01 po<ioi dr itiitt cn, qui? *»n;,.i. -*fUvf*mo*,' Sii piopfis fwa quo ou* oMna 1*10 Hoje - Kfuiida-liitii — j,» - ..4,nha o leite ia ap^rneu raak caro. tw cru*i*.."» o luis,: fc uon inuiuto «at* ..uc »..,.»Mt« -cioana »ao Mr •wuieiaac oi i>i* ¦ço» do acurar, do pac-, farinha .<• tricô »uuuu* .r!'.ii.i dr pumrira M-*oiMoade,for outro l*oo, coniintia a *# üttttaítwaril prtltá.i ',. i'.r ali.< li. 4,.4 -'..< 1.4, m*quanto o anuitcw da ¦•-••¦-. do *; Kn.inoy*0 llrasil ni pr--*in..< du 1. dr lü-irm-bro d*mon*ira a ou,- . .. oo i•-. .,4u-mo ianque ue impedi,* que arjam .-it.-d*»pejo nommi pau i.cdi.í ....»- metnu- *•** leveNrranrtfM u» mini oui «eu. i,.. «•.isv. ü que ti- p.iHura • ¦ , uir que avtsufoo p.'(H'eM> de en. ..inp->-.... uc tmp*-í**a* uoi-le-sntcrican*. In.ciadu i.. Rio n-... .- dotJul, é «ufocar a luta do* b-a-.i.ni. pri*rnuexa ua ilha d* remando de Norbiiitaao contr6io da* autortU4ur« briuilnra* apela exunçáo d., ba-e militar m m- oich-cana no i amna

E*I,M queslor» ioda» pre«-l*-*m «rr rn»fientada* de uiiedmto. L o» imbaliiaao-res, o* u.-.i. .!.'.. o-, |i..ir,ou*. J» o oi.ofitendo. o .)...::,.......-¦;. (Ih iuin *nla*tiat aqui em Sáo Paulo prtvt a miU/açàodc i;...n<ii. ..... í..ij.'... en 14 «ii.ú.ca.u» itopróximo ..< n.:ii: • e dc uma v.t-uio>a ma.infestação no ••;« 17 A ..........i de 7ü",.de aumrnto geral com um mínimo dc17.000 cruul.-o* e de lOC'. dt> aumento du•alárlo mínimo pracua *er uii-ndlda.

Trata*** d* reivIndicacorÁ intciiumritteJuíU*. ju.'*.'.. et*a Já rccoitlir.iiia |>or oi*gu.Tia*, categoria* dc palròei. romo os b".n-quelro*. que concordaram com um aum.-n*to que corresponde prállcmnrnic a inteobjetivo de .0'

HA quem afirme que o Índice do cuciude vid» náo atingiu ainda os 70**, deadeoutubro do ano passsdo. t possível que is>oaconteça. Mas náo •- racno» •• .dr.de queo* trabalhadorea nAo podem co.uinuar n•er roubados todas os .-no», • p.irilr do prô-prio mé* em que os aumen: ao decre*

Gerit!c!o Rodrigues dos Santosia'j.,* £ um n nm vem -•»*hm«í»*i tem»prr O 0iji.-M.. r dirírióM e a maquinada camiia tiitia rat liinçáa par* iouu«ro* irafeai.uli»*.** hu pniiitíro me*, »omoiruMiWiios rtn »*« «i-i ¦ - • •> «•-••-*** **lano.no m «¦¦• • rm tu. na irrer-ro em 11% *iBüa i ¦•¦- •• -»<•"¦

Ãrmsiiio I*-- ¦ aroir.ee* eonoico. qu* ra.sem<m KitriOni !¦ - ¦ ¦ ¦ • •• ¦ i«i*«» aumtn*to. tiv ia.*.»» un* *em p.oduioi aie MirMt*-M*Mfãt*, At*-.* liirimu, a* üííi -- d* lei*ie r-ito (r4,i.i-vando » *•--•-• do preço ooimit* a Ci* 9i.&> ct-m a nm «idade de,ate o tim ur* mês eirvarrm o. *atarioi do**eu* »>*xnrio*!

Ü4t a net-ta-idüdr- de incenüvarmoi tam-bri.i hu iíUX..no a tui* contra a rartartla.pe-ti con.t'11'ão rio* puço». Se foi poauvcl»t;;n-.io> uai puaro dutant* a ranipanhaulfito-ai. ju*. ..«?»• nao terá pomiwi tambimt-fiora? si* n-iquele iiit-mfitio oi homen* doi,4-*.»»/iío Qttttiàrn p4*»ar nor boníinlios, po-Kfat v«.r*•¦•»¦ ti'.-.- (Q.ittado» a dttrr o* au-Ltriitu* te a vMtmio paputar te flier ttntiri '.a vigur. r. . ¦ ¦ • > «inda Irvar em con.i.i que «ila ima contra a ramiu pod»atrair para ti munifriiaçáo do dia 17 ou-irei scto.'r- tia p<puUçio. r-pecislmrnte do-iw«» 6*» ca»*i, |K-qu«*noi r-imeiciante* etc. «ui».íírri.i iüiiioié!!. e muito, com a alia de-cenfrrada de puços.

Ao iniítiio tempo, a < ¦.. lula reivindi». -¦ „ dc rimou iu,.r a caiipauita de «o-iidaiwasde u Cuba e contra a vinda doiCcimcdy tio Uronil. Oi memorial* auina.do» i?«.r ctittcnfi* de lideres ilndicals, e*-luiiiiaiij. t- papulares, por mtricctuau e mt.litare» v . •. r. :-.ic, ao primetro-mtoUUoliirir.- Lima tiveram uma enorme reper-lUWrtO As forcas populire* * patrtôtleaati? üuo l'.tu!o !¦• ie mamfestar tam*'ki-n »«.uie o awuiito. Por outro lado. de-vemos iloxnr bem claro que •<¦ o «r. Xen*itrdy Inüsllr rm vir ao Qrasil terá a me»-ma rccepçfio que o povo jnponé* preparouiwra ElM-nliowrr e que. nfinal de contas,Irvnu* * desistir de sua prosramada ria-»grm ao Ja-:do.

A lula continua. E todo» este* aspecto*parciais ro-id.i/i-m n fa/cr avançar a gran.de luta dc ...:.;,....¦< nacional do* bra-sileiros.

DESMASCARADA A PROVOCAÇÃO CONTRASUCURSAL DE NR EM SANTOS

Em plena campanha elei*torai, a poiieia oo sr. Car-valho Pinto armou uma pro.vocação contra a Sucursalde NOVOfl RUMOS em .Sun-to.». Alegando que ali .-cestariam realizando "reu-nlóes comunista.**", resolveuo titular da ¦»."• Delegaciaprender certa noite as pes-soas que se retiravam daSucursal — pouco mais de20 — contra elas Instau-rando processo, como incur-sa* na Let de Segurança.

Toda a prova apresenta-da pela policia se resumiua três fatos: 1) Investiga-dom teriam constatado um"movi-Moto estranho" naSucursal; 2) um desse* In-vettigadon* teria chegadoaté o salio, ouvindo o advo-

fiado Joaé Arnaldo Rossl fa-

ar d* "camponeses e refor-mas de bate"; S) em poderde algumas das pessoas de-tidas teriam sido «ncontra-dos o que a policia chamade "panfleto* de doutrinacomunista".

Na sentença dada peloJuls dc Direito da 1.» VaraCriminal, sr. Paulo RabeloTeixeira, ao pedido de ha-beas-corpus das vitimas dasanha policial, nem sequerse examinam as duas pvl-meiras alegações, tio infan-ti* sio elas. E quanto aofato de, em poder de cida-dão em pleno uso i gozo detodos os seus direitos, se-rem encontrados livros dedoutrina comunista, Umi-tou-ae o digno Juls a aflr-mar que isso nio confi-gora o crime definido nalei em causa, citando abiin-dante Jurisprudência forma-

r.udri pelo Supremo Tnbu*uni Federal sóbre o a.üun-to. Assim deferiu o pedloode habeas-corpu*. determl-nando a libertação iincdla-ta dos detidos.

PROVOCAÇÃO

£ evidente que se prr-tendeu, com essa p.o.oca-ção policial, prejudicar aação esclarecedora de NO-VOS RUMOS em Santos eao mesmo tempo Impedirque, em torno da sua Sucur*sal. os trabalhadores e o.spatriotas de Santos se reu-nisaem e definissem suaposição eleitoral.

Está claro que um Jornalnão é um partido, nem podepretender assumir posiçõese tomar medidas que niolhe Incumbem. Mas tanto nopassado quanto no presen-te, a açio dos diretores eresponsáveis por Jornaisestá estreitamente ligada àsposições por eles defendi-das de público. O Jornal "OEstado de São Paulo" jac-ta-se de ter sido um dos cr-ticuladores do movimentoarmado de 1932 e reivindi-ca a honra de ter sido de-cisiva a ação dos seus di-retores para a articulação

das candidaturas dos senho,res Eduardo Gomes, JuarezTâvora e Jânio Quadros ápresidência da República.

A Sucursal de NOVOSRUMOS contribuai. na me-dida dc suas forças, para avitória dos candidatos po-pularcs cm Santos tanto di-vulfjando diariamente exem-plnres do Jornal que leva-vam essa Justa orientação

ns massas, quanto colocan»do seu auditório k dispôs!-*çao dos grupos que fariampropaganda dessas csndl.

. vir-i- para tratar de luapropagando, de sua articula-ção, etc.

O fato de NOVOS RUMOSter .••¦!'io diariamente durm.ie a campanha eleitoral. ou Mim ui uma Importantearma das candidaturas po.pular*?.» e levou ao de***pê.ro os elemento* readonirtoeque contavam poder levarconfusão As massa* pela tm.possibilidade de uma i-tepoo-ta imediata is sua* campe*nhas dc difamação e de men.tiras.

A provocaçio de que foivitima NOVOS RUMOS pro.duziu, na realidade, raauHe.dos Inverso* do* «japendoopelos senhores ds reaçAo. Asolidariedade dos trabalha-dores, dos Jornalistas, doaintelectuais, dos democrata»a NOVOS RUMOS se féssentir de maneira caloroee.contribuindo para umatnnior divulgação da poslçjkoeleitoral assumida pelo» co.munistas.

O -habeas corpus* cone*.dido pelo juiz da IV VaraCriminal de Santos indicajá o sentido da sentença fi-uai do processo. Mas i In.dispensável que a solidário,dade dos patriotas e dos de.mocratas ao seu Jornal eon.tinuo a se fazer sentir, exl-pindo.se ao mesmo tempo apunição do.s policiais queviolaram os direitos dos d.dadAos para fazer o jogo su.jo da politlquice do sr. Car-valho Pinto.

HOMEM DE NEGÓCIOS DENUNCIA

RESTRIÇÕES ÀS LIBERDADESSAO PAULO, (Da sucur-

sal) — Em representaçãodirigida ao Tribunal Regio.nal Eleitoral, o sr. José Fac-clolla, comerciante, protes.ta contra a falta de liber-dade de imprensa verifica-da nas presentes elelçõ s.Nio houve igualdade deonortunidade, como a Cons-tltuleâo exige, afirma. Emmuitos casos, os Jornais sópublicavam determinadasmatérias cobrando preçosmuito superiores aos queexigem para publicação deanúncios comerciais e emoutros casos ainda nega.ram

-r-e a publicar mate-las,mesmo que se desejasse pa-gá-las,

Nesse documento, o co-nhecldo homem de nes-ó-cios protesta também con-tra a Interferência do no-der econômico nas eleições,interferência que se exer-cta desde a pi"'-s.»ãn f:Mtaper Indústrias c bancos, atéa venda de legendas.

A violação às liberdadesé caracterizada ainda, nes-sa repr-senteção, no fr.to dco Partido Comunista nãopo.-sui registro eleitoralIsto constitui uma negação

do.s direitos das minorias •é tanto mais de estranharquando na própria Itália,r ncic é enorme a Influênciada igreja, o Partido Comu-nista desfruta de existêncial'*gal, em pé de igualdadecom o Partido DemocrataCristão c outro*

Nesse documento, sollcl-ta ainda o requerente queseja embargada a posse docandidato a governadoreleito, já que tal fato vio-laria o princípio parlamcn-tarista instituído pelo AtoAdicional n.° 4.

Trabalhadores de Guarulho»Criaram Conselho Sindical

pública, destacando-se os trabalhadores da orlamarítima, que compareceram para saudar LuizCarlos Prestes e para manifestar seu apoio aoscandidatos populares Geraldo Rodrigues dos San-

tos e Osvaldo Lourenço. Além dos candidatos, fa-lou também na oportunidade, em nome dos comu-nistas de Santos. Arllndo Lucena, sendo o co-miclo encerrado por Luiz Carlos Prestes.

SAO PAULO, (Da sucur.sal) — Em assembléia inter-sindical realizada em 28.9-61os trabalhadores de Guam.lhos organizaram o Conse.lho Sindical, constituído portodas as entidades sindicaisdo município. Integram a1 dr.reçflo do novo órgão dois di-retores de cada sindicato lo.cal.

O objetivo principal doConselho Sindical ora for-mado é o de coordenar aatividade dos trabalhadores,cujo grau de maturidade fi-cou demonstrado na grevenacional do dia 14 de set em.bro. 9abe.se que foi ponde.râvel a contribuição dos tra.balhàdores de Guarulhos na-quele movimento, resistindoàs arbitrariedades polictaise pondo em fuga os agentesdo governador Carvalho Pn.to. O próprio delegado depolicia õ? Guarulhos - eísse fato i comentado joco.samente em toda a cidadã

— foi escorraçado pelos gre.vistas, um dos quais teveseu guarda-chuva quebradona luta que manteve comaquele policial.RESOLUÇÕES

A assembléia do d'., 28aprovou varias resoluções,entre as quais destacamosas seguintes: dirigir le.legramas às autoridades res.ponsáveis pela prisão ilegaldo lider camponês. JôfreCorreia Neto. exigindo sualiberdade e responsabillzan.do o governador pelas aibi.trariedades; a prova'.fio .Iodocumento assinado peloComando Geral dos Tra ha-lhadores sobro a última gre.ve.

Também foi objeto dc rir.bates o problema politico,tendo sido destacado n im.portniuia, para ns trabalha.i!"ies. da organização tle umgoverno nacionalista c dc-mocrático.

NOVOSRUMOS

DiretorOrlando Uumflm Júnior

Diretui KxecuHroFraRmon Bortrei

Redator Chat*Luiz (.Aiianto

iJertnteGuttembf-ri* CMvaieantl

r.edaçau: *,v Klo Hrineo,¦!S1 11* -u-dnr 8/IÍI» — TeliI3-1S44

»Jen>nrla: Av Kla Ri-at-M,Mi. »• andar 8/tMS

SIMKSAI UB s 1-Alll.OUna 15 d* Niivmhra. :*S

«' andar 8/8111'ri.i us-t-sa

Knnpreçu KM-Ki-nfleo¦ MIVimiMMltSa

«.SSINATTRA-ltISomente ;. rdlcio aemanaD

A»"".' I.OOlflJO.-*• im:.»tral 500.00Trinirntral ftW.OO

ASSIXATIBA Ar.HRA

Anuiu K.3UU.IKISi-iiii-strnl l.aOU.IKl1'n '.•" 6UI mi.Nimieru avul«o ..... 30 (KlNumero Mli'usarto .. 80.00

Page 3: 3' pàRim Povo Carioca Derrota F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii · Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva VotarãoTtxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota

•a- Mo *J§ Jontifo, «mor-o <Jt 1J o II dt owtwbro dt -°6? ••wos Rüfios•m

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Vtntiutla: Faiciita BetancourtInstala Império da Violência

ItovMumu «ao atuou ae mim § Vei*****'* u... um»a» ie»» »«•* d# lowrao da *waoortto*1 Romwõn, *i»**iiíHtii,-« -u .ii,..,i».i , .>,!.. i»-...« ormIwwAiitti. »|urtni<tk na pai* t* •?• juntai» ' na ÍMtta*****• Toas • imprtrvu «ue-nruo» * rwmra •» ruma • atv *•*> cenu-s** 8u»p«iw** a* *araiiium roH.»utur Km*M •>*»"a"BJ|B"a/ wwWÍB J——JOt-B'* W -

Mai* da mriftdr d* ».j.i.,i..*-.-.*.... i\ ,...... n. .ucown•Ml! d*«0-T*40 ->•'• H|.i... .-.'.a'.,....» |wt :.,e tl|Ul..ítl»j ,i.|i*woopular- ftãa a* ,í.=.i,..-. ;*.«vv- «¦? retHnta o**» *.4*ii»*t«..n* e do (*oio *ewtm*w qm- Botãneouit lema nwtui9*>* tm*.

Il.<4u»4.'.«. ii-.- «liílló**»* IM mal» *lii' ••* »«¦*«•.- *• * 8-irmprriaiisma i.^iu «n..-..*:... em ruja* iimm^ pennaaH*c**m *-- pntvipaw íwii* • .1. ¦ ,.<--*, do pai* - a»j-auiaa* *»•uéuolfo mau aoundanu-» dr todo o ••* m»»irrw «"itíeniaiitonwmc a nqw-M («nu;**** gi-fada pelu prtt ¦•*•*• <*>'«"¦«ru dar ar» iraualhaoore* * ao p-*»>» *eiie*?ii<*i',i omau elevado paorao de vula de toda a Ain irí i-tiii,* «•am dos mau •.:.: do niunuo Kkirann «*» l"*"*"** * »**»»*¦tiros anuatmenu na Vfit**u*la mau de M' miiltct*** deu***lada* d* i«iiu;.. — a setiunda prouu**ã'i ou iiiuimuHara trono» dr 7 milhar» d* >i>itait"** K nu rnu,iiig u»uabainsdore* r o gru**»© do povo «neíurtatio nttf* .iamaior pctoresa

Mas nào i *o o prtrulro Iklantrouit pioinrltia tambéma reforma atrai ta aor'**Mt>rsinato »enf*M»laiio. *«.**m ****•"*gonhot*m«*n.* **»?* rompi umi***» o» granel-** taUiUMla.in» continuam sealwrrs ahftolu.u» ¦-¦»¦¦ ***nn,. a»/.i*uiiaveuanmi proporção ,up>*rioi a 90'».' No domínio pouiito. laiaiurourt a tambtia um ira.ttordo povo da Veneiuela. implantou uma «l.s-duia dr lato.««nua o pw*.i> e o» Uaoaiiiadort*. ba» -da mu graitdiA li-nsncuias int -nacional* e seu» socte* »em**uelane* e no*latifundiário»

Recentemnitr. èáíe tiu-re do ImptiiulUinu e da ícaçtkoteve o cinim.0 d.* roínp.r icíaço*.» cum Cuoa m»u u pr.-leito de que aquele pa»» e yuternado por uma fltiadura.Uma oiuuura sim, ma» do povo e do* tiaU.uiiii6orr* con-ua seu* inim.-.u».. «ao o» uabalhauore* armados que a de-tandem. qu** a soitentam, qu.* enfrentam «*» am-ganho* ea* um-tida* «.» imptriaiUia» aim*rii*ant»« r tem wnu**

t-iia t .. xiarme dlicrcnça. O ikívo da Vem*/»* j. o*povo» da* Ainirnca* váo. na práUr. t'•*••*. •"•¦m.* »'•«»a -. u i... r«»cncial que acpaia ui.i •.*'•' liai r cr.* s,.;n-o/s ma.**sj. i-aball»adora*. que e t.tnt Castro, ua um f.ut-pie* laísio do* iru*te* e mim-u uu i>ovo venisuelano,oue è Romuio Uetancourt.

Btn Bella na ONU: Argélia Luta

Poto Fim 6o Colonialismok. ... uiui.,1 iui admiti*

do na ONU um nu>*o iiu-ui-bro: a Amélia. A nolrnitíu-Oe de admbüào não fuilomum: o novo membro daONU é também uma novanaçio Independente dumundo color.: I que lutouourante «etc ano pela In-Oependistcia, c puante aA_iemb'a'ia Ctral das Na-<*'es Unidos lalou em nomedo povo argelino, .seu pn-imiro-ministro Anmed BenBella.

Seu dlf*cur.>o. que leve n-percussão mundial, definiueom toda a clareia a posi-fio da Argélia na coniuni-dade das nações: não com-prometida com qualquerMoco militar. O que naosignifica — acentuou o che-le do govémo argelino —«ma atitude passiva om«tttastÓM que digam respeitoà PM t à segurança dos po-»os. Nio se trata, portanto,4* «pa neutrallamo puro er**rtnphi neutrallamo que,no fim de contas. Iria fa--roncar os bellcistas. os Ini-mlgos da pas mundial e dattberdad* dos povos.

Por isso, a Argtlla assume•utra posiçio conseqüentequando se afirma, atravésde Ben Bt*Ma, absoluUmen-te c*ontra o colonialismo.Ben Bella foi demorada-manto o*r»**-a»adp Pfá» •"**•-5**0*0ii*nlt**t***s na OWJ ao

VITÓRIA ESPETACULAR OOS CANDIDATOS NACIONALISTAS

CARIOCAS ESMAGARAM LACERDISMO NAS URNASMr*mo IfttM dr quaiqujrr

UdUiko mai* amplo da* ul*tlnaj tiriíór* - que fai»**mm rm mmo pro-simo nu*mero - Jft m* |»*ie ro"t<4d>'*rar que o mau imporiam*|r*l|l'..-. dO ;¦'.:¦ fO| atvmaeadora Ofroia impa»-.m ao rnuf«m«mo e a res.eão no B>i4fSu da Ousua.U*ra Ptla kiKmfiraçaq pri-lítiea qur r»p**>»enta o Rw,'¦'¦¦ aqui que r# eonernua*ram os wfowu do* .a..»..uai oo pmu -...!.. \%%m que a embauada -t¦-Imad*. Unido*, o it».\i> aalia hierarquia da Igrria'*».,.» r a* minoria*. pn>vilrttiadaa mau pr«**sà«iF*--ri**ram, mai» dinhr.rotitularam, mau *rlol'*nria*rainr-ieram Coruiáeravamvital (tara o entr**guu>mo..•..,¦¦¦:. a ».tona d> Ju*ran M»**.*'n*Vi. a Lopo Cor-li*** •? saranUr a eleição delr.ni.ius» m*u >:;-. paraa i . i•-.. FrbVral •* a A**b!eia Kittdual. Em funçãodéfa-C* ..t..*.l..-. J.ur: . .em movimento todo» o* re-¦ •.::••.. de que dl*pu*inai:iKnquanlo o .» .•.-•.¦¦ =ti t.i..ii tm... . uida-mente com o pavanadorLan-rda pa:a .laborar pia-no», o r : - u. ipujava bi.!..- dr cruuSroí no li-

ti- • •¦ •¦• : ¦ • <'" wui canai*daiii» — na m. I* wltnta>.id iiic;utr.içjj de podei:*

proclamar a inteira »o:iJ;«-i,idade da Aigviia aos pu-vo» daquele» pah>v.-> queainda gemem ¦¦ *¦ o )u-*u co-lonial: .'...^ .... Kndcsla.Aírli-a ücideutal do Sul e aprópria União Sul Aíilea-na, onde reina a mais ferozáücriminaç&o racial.

O primeiro-ministro ari* tino soube ttmbím lu-duiir outro sentido dese-jo de todos cs povos: que aRepublica Popular da Chi-na .«.eja admitida na Orca-nizaçao da.s Nações Unidas.A ONU continuara a ser umórgão capenga enquantodela estiver excluído o maispopuloso pais do mundo: aChina com seus 750 milhõesde habitantes. Dai a Juste-za da opinião de Ben Bella:a ONU é uma organizaçãoútil. mas que poderia sermelhorada. A presença daChina será um fator deci-slvo para dar-lhe nova vidae fazer com que ela contri-bua muito mais decidida-mente para a causa da pazmundial e a solução pacificados problemas internado-nais.

Ben Bella. por suas defi-nições claras em favor dapaz e contra o colonialismo,mereceu os aplausos, dc pé.de toda a Assembléia Geral.Merece os aplausos dos po-vos que amam a paz eodeiam o colonialismo.

SAO PAUtO: VOTAÇÃO DOS

CANDIDATOS POPULARESOão Paulo (Da sucursal) Geraldo Rodrigues dos

. Santos, candidato a deputa-do federal pelo PTB, apoia-Oo pelos comunistas, ura,ontem, dia 10, nesta capital,o terceiro mais votado nalegenda do PTB. superado•penas pelos srs. BatistaRamos e Rio Branco Para-nhos. Os candidatos a depu-tado estadual Luís Tenóriode Uma, Lucíano Lepera,Mário Schenberg e OswaldoLourenço também estão ob-tendo boa vot!""ão na capi-*&1 e nos municípios do In-terior.•*• Na capital, apuradas 305' urnas, a soma dos votos deGeraldo Rodrigues dos San-' tos era de 1.325. Mário"'Schenberg obtinha 534 vo-tos; 1-uis Tenório, 274; Os-waldo Lourenço, 270. e Lu-«lano Lepera. 238.

*.. NO INTíRIO*Resultado expressivo ob-

•—tiveram os candidatos popu-. irares na cidade de Santa

Rosa de Viterbo, onde se lo-callza a Usina Amálla deaçúcar, de propriedade dosMatarazzo. No local, dos1.500 votos apurados, o can-

ditado Luiz Tenório Limaobteve 700 e Geraldo Rodri-gues 275. Luís Tenório comose sabe, é presidente da Fe-deraçâo dos Trabalhadoresna Indústria da Alimentação

No município de SantoAndré, em 80 urnas apura-das a votação dos cândida-tos populares foi a seguinte:Geraldo Rodrigues dos San-tos, 467, e Oswaldo Louren-ço. 371. Em Sorocaba,computados os votos de 30urnas, foi o seguinte o re-sultado obtido pelos candi-datos populares: GeraldoRodrigues do.s Santos, 348votos, Luciano Lepera, 203.

Na cidade de Santos fo-ram divulgados apenas osresultados de 100 urnas. Ne-Ias, a votação obtida peloscandidatos apoiados peloscomunistas é a seguinte:Geraldo Rodrigues dos San-tos, 900, e Oswaldo Ixmren-ço. 1.100.VOTOS EM BRANCO

Ontem, dia 10, em todo oEstado, os votos em bran-co para governador soma-vam a 7-8% do total. Parao Senado, a porcentagemsubia a 35%.

GRÁFICOS PAULISTAS

SÓ ACEITAM OS 70%São Paulo, 10 (Da sucur-

sal) — "Sm assembléia rea-llzada na manhã de ontemos gráficos resolveram nãotomar conhecimento da de-sisão do Tribunal Regionaldo Trabalho que fixa em 56por cento o aumento sala-rial reivindicado por aquelasategoria profissional e cs-

tabelecc a validade por umprazo de dois anos do novoacôrdo a ser firmado entreempregados e empregadores.Os trabalhadores gráficoscontinuarão a sua campa-nha salarial, exigindo 70 porcento de aumento, com ummínimo d" 17 mil eriiíelros.

MÍLTON PEDROSA

AUTOGRAFARÁ «AMÉRICO»Dio 19, àt 17 hora», na

Livraria São José, Milton Pe-dresa «stará autografandoseu último livro, «Américo— Elle Mundo e o Outro».

«Américo...» é uma nove-Ia que relata ot peripéciairie um ettronho motorista de

que apare**, d* mil

maneira* mitteriotas, oo au-lor; e vem sendo um impor-tante êxito de livraria. Emoutro local desla ediçãoMilton Pedrosa revela porque resolveu escrever a his-lória de seus desconcertan-tes encontros com o esquisi-H» personagem.

*-«»iK.inifâ d** qu*? o* rario*ra* tem mem'***'"» —toOirdMl Jaim» câmara e«n>«em» a« larnuia» em mi*tro* de arrrf imeii'»câ»i ler*.:'.*. * .:.'... ¦ •¦ =• fl» fOr«ma ma<* r^-arnsfÁda narasiip»»*»» !*«•* »*.* ••*•*. •>•-.....•; • as» U.f-úa, rom »..Mrnci.» ro» -itif» da pr*'•laeiiir do Tribunal •* *•Mirai, d'-tnraúrata a vio<leiria rm Ma a ridadr e on. Car.ir* Larerd», »*©*

?i. arimo>amenie a Inr .¦¦..!»: faiia propagandapeU '».-.•¦ fora do» ho*r*no» prrviuo* e prrromao* -Mino* em romíew*, romo* síu*. randidato* * lira*rola. a*e a mprrn do pi**i*to A 0'ir-nátora ronv**rt*u*•i • numa ridad*? sem In»nem «aranua» Qurriam aiu,i (•u*io <irumar do el*'i«to-ado rarlora a •*' »¦¦ do»homeni da eonfianea df»*lt\!»ir*.

u .,• •• *r »i.i eniteianio.l-i o |mivii t'inÍM-4 müiiile».lar, aliava* da* uma*... muii»|.úiio tini*! am eiiiriviií**ias, a sua >• -,-¦¦¦» <¦¦<-,¦vel au aililirio <* au enxoduUU UU»'Ull»M.U.

A»»iin è qui*. conlra \*.i*iila •* a Al.Kl', coiilra uUSAI» i* mli ei ijurdiiii, Ju.m.í M.;..lUvii fui iratjmu*üamuite deiruiado: iniii-al»*«r >'Ihu.iiiI(i ii tfUiiiu lu.••ar •*, iniiiiii |uuvíi\i tinenic.

*>*«à 9 âllifrvo df* r-*o»i\dn,un s .-. !-a.i* • «niiuf*! I*--«lia *aH*i latvei a *aiadt<t»iiimai* »<•«»•«¦¦' em <iuat(|werr(ran»» i* Havida no Pai*. O• 4t'l»ia*M * > ....»..**. a,.<i*a • * => . * •• -¦ * -i > < o - - •

0 *r- *l ¦ . .- I..I .. rll.l., .>è a dlnm-4 Hm* ienha *'.:.i i.|- »¦:.. piir »fMUrt>« d*fren*e um* a atêm do* ro.mum*ia» ntarm uma vma.fâu .f. j.i•.¦-¦¦¦ * f) hn*UWm <)> lajlli* <1*> Mr**id»*r5 I*a0t««* l*»a*lh« -i,^= i •mu a r«*j«!»i** do* rariora»•i r *¦•''>.•. rm maMa m*ir, V%y Oiiira TA»u a r**'thik r•.....*>*-.. afirmavaqiu* a (Imola •> Jurarj e>Lopo «eiia o itiunlo do ro,uiunUm» , l««u era diio porIviivrlA in» i úmido», |**lu>í>i«m**i noa |.ui|.ito» j-eia:u.;." • - *••'< • I> •¦••• *-*H>"rtai», ti antiiomimiütnu ai*rebentuu.ée em francalli<o

t> :.* ¦ a ALKP e <J«.. <* nao -••-<!. agora o«pi.* iltaw-r.

A »n«ria tia» l*»»\«.*» na.riuiialUia» que deram•¦¦>•• .-¦<-:..•¦. um imj*..i ¦¦¦•i» )¦»»••• n» «miiíiUi «!?* »u*•iniiiaiii* — ii.i<i ••* límlia.nu iiiuiiíui. ã Vlte.íJovwimiivi i* au Senado, limln*mI*a,n a <Vnn.il."» rios D-piiin*il..» *• * A«**-niiiti*ía K»iai|ual|u| i: • ¦. u '¦¦¦»¦¦'-- durnlivguUmo. A voMçJo «Iocr. U*i.iie| l-.ii/.:. — pruv'u

DORTICÔS NA ONU: A AGRESSÃOA CIBA SERÁ GUERRA MUNDIAL

"Cu )¦¦ .•,-•...: ¦ se èsiie bo-....... n.\u constitui tu.i utuue i;Ut,r.-. l^ruuitu *c o

¦ ..!... do* i^tUQu* Uni*cio* mu u ...i... ¦ de rea*lizar iui ....... lora ua or-..»-.:....•.- Internacional,

...:;;..,. .i..:.il . de 181 I1U-n>.i.i m-.i desprezo p»°laONU. Pode cutnctdir Issocom o* prupujilto* de nu -inorar e de estender w» re-laçocs n.t.r.i»*.' on-iís. que.evarant a a es.abcltcitiuu-lo i.u o.*v.' aei0uiuo m: aOMá poderá presenciar im-p.i.sjiVi-.iiK.i.i- i'...cs aconie-cimento*. Pergunto se e*tcbloqueio não ¦¦¦111*1.1111 umato dc KUCira. dc prepara-cão paru uma guerra e se,cm vista dissu. a ONU puotpermanecer cm slléhclo.Cuba pede que as NaçõesUnidas condenem tais atos"— atirmou, da tribuna daONU, o presidente dc Cuba,Osvaldo Dorticós.

O presidente cubano com-pareceu ã ONU para de-nunclar a todo o mundo ocrime que está sendo pre-parado em Washington:uma nova invasão de Cuba.Dorticós foi várias vêzec ln-terrompido durante as duashoras em que ocupou a tri-buna tanto por delegaçõesdos paises socialistas e ncu-tros, como pelos asslstcn-tes nas galerias.ARMAS PARA A DEFESA

Dorticós reconheceu e pro-clamou que o seu pais estapreocupado com a sua de-fesa. e por isso se arma.Afirmou que, entretanto, odireito de armar-se para adefesa é um direito de todopais. "Cuba armou-se con-tra a sua vontade e as suasverdadeiras aspirações, emvirtude da atmosfera de be-ligerância e histeria bélicaque cerca a ilha. Estamosarmados porque Cuba temo direito legitimo, que lhefoi concedido pela história,de defender suas decisõessoberanas e de dirigir o Paíspela trajetória histórica queela mesma escolheu noexercício de sua sobera-nia. Sn os Estados Unidosnos garantirem que nãourdirão unia agressão con-tra nosso pais, proclama-remos que nossas armas enossas defesas militares nàoservirão para nada".

Dorticós protestou con-tra o bloqueio econômico deseu país, que" os EstadosUnidos querem Impor a todo

o mundo. Trata-*e — disseu presidente — de uma itrun-seira vlulanm da Carta daONU. verdadeiro ato deKUcrra "E a melhor provade que. p. ra o- Imperla-Iwta*. o desenvolvimentoicunumlco de Cuba *ocla-listu prccUa ser delido pelaação externa. O Imperial!*-mo nào tem outro caminho".

QUEM AMEAÇA A AMERICA

O presidente cubano dc-nunciou .- ridicularizou a':>.. «ia difundida pelos ser-viço* de informação norte--americano segundo a qualCuba constitui um perigopara o* Estados Unidos e oContinente. "Cuba não cons-tltul um jfroblema -paTtfoHemisfério. Quem*rer*re*en-ta um problema para òs oo-

tôc* e ameaça* começarammuitu antes. Bastou que li-zessemos uma reforma agra-ria, nao *o**la:i- .*. para queu* EUA empreendessem me*.'..:.. de pre**4o econômicae d;,-... :....¦•. £ que lurumailiialdo* ns InteriMCi eco-iiumlco* dc grupo* imperla-listu* ianques que tinham.«.eus capital* Investidos cmCuba. explorsndo os nossoscamponeses e os nossosoperários. O govémo dosEstados Unidos sempre teveo objetivo de. Infrvlndoem no..-**'.* assuntos inter-nos. derrubar o governo rc-voluclonárlo cubano".

Mencionou Dorticós apermanência, rm territóriocubano, dc uma base mili-tar que os Estados Unidosv.m utilizando para repe-tidas provocações contra o

»pi*r( >*******-' ( /-•¦*—-*' *"**-•*¦*I

vos e os paises latino-ame-ricanos é o governo nor-tc-americano, que se colo-ca a serviço das corpora-coes Imperialistas de seupais." Retratou então asituação geral da AméricaLatina para acentuar que ogoverno dos EUA trata oContinente como se fosseseu fundo de quintal, espo-llandc e oprimindo os pai-ses irmãos do Hemisfério,

Lembrou, a seguir, que afuriosa hostilidade do.s Es-tados Unidos contra Cubanào começou a se fazer sen-tir somente a partir do mo-mento em que foi* procla- ¦mado o caráter socialista darevolução cubana. "As agres-

povo dc Cuba. Acrescentouque Cuba reivindica sua so-beranla sóbre a base mili-tar de Ouatànamo, arran-cada ao território nacional.Esclareceu, entretanto, queo governo cubano exerceráo seu direito soberano sô-bre o território de Ouatã-namo no tempo oportuno ede acordo com as normasdo Direito Internacional."Nào daremos de presenteaos "Estados Unidos um pre-texto para a agressão. De-nunciamos qualquer tenta-tlva de agressão simuladacontra Ouatànamo comouma provocação norte-ame-ricana, um simples pretex-to para a agressão dos Es-

CARDEAL CÂMARA PEDE:ESMAGAR CUBA PELA FOMEEsquecendo-se, com uma

espantosa tapidez, do tre-mendo fracasso a que ar-rastou a Igreja Católica naseleições — à desmoraliza-ção diante da massa de re-ligiosos por sua insólita in-terferência no pleito e àderrota arrasadora de seusprincipais candidatos — oCardeal Jaime Câmara, ementrevista ao «Correio daManhã», pede o esmaga-mento de Cuba pelos impe-ria listas norte-americanos.

São de estarrecer as de-clarações do Cardeal Câ-mara, por mais que se co-nheça o seu ranço reacioná-rio. Eis alguns pontos desua entrevista:

a) devem ser impostas aCuba «sanções políticas oueconômicas, que poderãomomentaneamente afligir opovo martirizado». Então,pode ser esta a palavra deum chefe cristão? Tem umCardeal, falando em nomeda Igreja, o direito de re-(tomar que uma potência

imperialista esmague pelafome, através de sançõeseconômicas, um povo quecometeu o crime de te tor-nar independente? Desdequando a morte de um povopela fome é medida de pie-dade * «amor ao próximo»?E, note-se, o Cardeal Câ-mara tem perfeita contciên-cia de que o que pede im-porta em «afligir o povo».Mas é esta a missão daIgreja: afligir em vez de so-correr?

b) o direito de awtodeter-minação não passa de umchavão, de «palavra total-mente tem significado, queserve apenas para formarcortina de fumaça ante osolho* dos idiotas». Veja-sea que ponto levam • ódioe o desespere reacionário:são «idiotas», para • che-fe da Igreja Católica no Bra-sil, todos os que acham queos povos têm o direito dese dirigir autônomamente,sem interferências estranhas.O Cardeal Câmara afirma,

».•''*«*'•¦*'«¦ A <i*y «i»¦: - quemspt* o <**»i. • > ••" -•"•¦<* *¦*¦ vo-io* rm mio o i'<*i« * qmi. «*fft |.» . *ia,, qiieHiluitt** o» l«i**nii»iíii* i»rm l**W » lOT. rknm a_.-•'••¦< mai-iiti '•'¦> "í'¦¦»>*•to. |. • ..• I- . 4 » ¦ ¦•i.:..« au que >¦¦-¦¦¦ ¦ > ¦ *• a1 MN i «i* em .-¦•¦¦«•• •>»«me da» tomada* i-jwih"* u*i«i«ta», <** .-'•-¦! iMit-j*.¦JÕf i*-:-» • -ii.-'.•*.'<*.» i .i.i <l***a o %'*mBr**-»*n, ««nu.¦•»- a ->•'»-'•••¦- e»ia*i. ..II. a rlri.-.» a» ,¦.!,.:.

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i«»iida ilemi*riiii a e da «i**-•i.-ii.i amum|*eríali»ia doUiavii |kjvh i-arliHM. \Mvr.aa e ítnii u •ilito* furam rc*.pi*!M«<. A» forças nai-hma.lUus # il< is •».."*• W*t v.*n.««-

Nofo Econômica

hm ftimtldi

O ERROFATAL DO-flrESTRÜTÜ. «!¦RALISTA5

iam im> tu nanl*i.

cm lula a |í.

tadu* Unldia» so :.»•*.¦Pali".CONSPIRAÇÃO

Doriicu» dc ma ctrou¦ :..:... .ii.....'. a u... .i,»!);,i......... .. v b. .1. i<* OcDean u . .. cunu sccrcitiriobe t i-i.o Uiw 4-*i.i. . Um-Uu*. r-.;.i muiiu ocupadona conspiração coiilia u ko-verno cubano paru que te-nha tempo de vti a ONUdiscutir n desarmamento ca paz. N.ui reve*. interessepuu* p....inii...¦ u.i oe.iai-mumcnio, i»... p.' e pelairanquiiluaue. Kio ,*e r.iuu-tem lora de noòea urcaiii-/ação. ocupado um su..»atividade* subveralvas ecoiuplrativas contra o meuPais." - ...

Retertu-se. então, a con-fertncla realizada em Was-hington. por convocação dogoverno Ianque, reunindo oschanceleres latino-amerlca-nos "para conspirar con-luntamenta pela uubversàointerna em meu pais. Todpssabemos que nessa reuniãorespeitável* representantesda América Latina, apesarde suas dlvergânclas ldeo*lógicas eom a revoluçãocubana, defenderam o prin-ciplo de autodeterminaçãodas povos, e por Isso devodesta tribuna ressaltar aposição de alguns desseschanceleres"*.

Disse ainda Dorticós:"Cuba quer manter boasrelações com todos os pai-aea db Continente. Mas sechegarem a atacar-nos en-contrario a resistência denossas armas e. ao mesmotempo, a resistência de nos-so patriotismo".

Por fim, fêz uma drama-tica advertência ao govêr-no dos Estados Unidos, aflr-mando que uma agressão aCuba significara o desenca-deamento da guerra nuclear.Afirmou Dorticós que se osEstados Unidos não acredi-tavam nas declarações deporta-vozes soviéticos deque uma agressão a Cubaseria uma nova guerra mun-dial é porque eles não com-preendem uma política ba-scada em princípios.

"Nós,os cubanos, porém, acredi-tamos perfeitamente na va-Iidade das declarações fei-tas pela União Soviética.Advertimos, portanto, a ONUpara a extrema gravidadeda situação que a politicaagressiva do governo norte-americano está criando emnosso Continente".

inequivocamente, que os«marines» do Pentágonotêm o direito de submeteràs suas armas os povo* • a*nações que, libertando-sedos trustes, afirmam a soasoberania. Somo*, a*»im, um

povo de «idiotas», pois emsua imensa maioria, ot bra-sileiros, compenetrados doseu dever de preservar a in-dependência da Pátria, sãoincondicionais defensores daautodeterminação — donosso País e de todos o* de-mais países;

c) como conseqüênciadas idéias anteriores, o Car-deal chega ao monstruosoabsurdo cie sugerir a inter-venção de tropa* norte*americana* em nosso Pais.Qu* pasmem os católico»sinceros: • Cardeal Câmara,alienando até a sua condi-ção de brasileiro, «suspira»por uma intervenção ianqueem nossa Pátria se «esti-véssemos em tal situação»(de Cuba). Oue se podedizer diont* de tão revol-

I

Pus» .. im.1**- iir «-mwm^tai - uma 4««»»mMi*di-^niltinliMa e ««tra Mtod-Mi - Maiiui-*M no »•;*.=').Mi tUUmoi ano», «mi lorm» d« ptotiiema da inflação ft*|íquanto ii» eliamado* r.imomiM».* ano&txo* defendem a໫e m que t iiu*oru* o |***5 p*........ na inflação no dilpinoitrinienio Nonômlrn a* um pau coma o Ura»!, dait-da,*n**<* » iw^dad.* da t -taoiu-sação oo «ater da 1...-.1I.

¦ iií"!"** na pa.Kâ'1 oposta Parum da *wtH'.»aa«.* qtjt* ¦ «.ita**á-Ja aiuda o qr**fnvo'ifimenu>, ao tmãfHfc...iii.i 01 mi.ii .1 * parta da receita do* aMalariado* partio ..y-adu nu para a* elãSM*a pei-siu.-ora* do* meio* de pro-*• - i. ».• -â tran-ff ir.ii.a, t)ti* rorte no podrr o* -*.n«un*aiui qur vivrm dr «alario* « duem éle* — t poi.lvrl posqu *. num i*>í- romo o Hra»il. o* iraftalhado,*»* não podeflí«««•. nder o* <«u» int^fè»**-*; pwr i»*»o, a* rl*A5#* domlnanteaponnii rúmfaiamentf apropriar*** — airavt* da inflaeib- dr uma p»it* d**» icus. *alario».

No r. .<..;.a. rio último numno da ¦• ¦.>'<* • i**--.ri....;.Vii.i.iio At Coniumura". •*rr;ào ofiríal da f •• ¦!• *-..-¦ Na>rionat da IndúMria, tal i> '». <i* vi»ia e **xpo*to rom *d>firant* ...... A!.*ü. . ah que n .!.;.,,¦„. ;..:•.. *]\inflacào »* adia no apartriment*! da p-mpai. > forçadam nfinria K»ia 1 \ •. * t*ni ronlinuidad^* porqu** a supe*¦ >¦. 1.¦!» ¦... d* ...•.•.'. npifa do* »ul*dripnvolvido|,enfraquece u poder dr ii*t.<iria?ào do» ¦. . ;¦ .¦ -. ji.*:n-e.pmi p-'*judti*adcs, qu , de* a forma, nào podrm rvagtrríetivamtmie romra da, exiRindo. por rxemp'.o, uma ea*mia m«vil dt -alar.;»," E mn* adlsnu- "O* trabalha*dare*. *m condiçôe* normal* dr m rcado. não têm. d» fato,pjder de mcociação. 8* forem, porem, levado* a beira darerolução «orial pur uma «*• ¦ -•• •• redução dos seus *a-larii.» real*. pa**iirãu .» dl»pur dr uma !• t*** 'reslstivel.Nesic momento, poduuu impor uma ifcala móvel, faiendodr* ••wtifir. subitamente, a putipança turrada e golpeando.a«a>ii'i, th lamente, o dr» iiviilviiin*iitn "

M está. • 1. termo» de puro 1 :...•....-. ... <:.;>*., mu de'"uni qu.-r c«ii,»s*>raçós-» éticas, o ponto dr vbta da cor-úntr e*trulr.-all*ta Rm outra» palavrão:*altn dn expio-'ração do' operírlos pelos patrò *. que constitui a etwa*>im (o rapltaiifino. r preciso tamb.... que o* trabalhado-rc» A«,'*im de>f.il*r;liw dp paitt* do* leua *alurio«. poi>. do10r.tr.1r10. p desenvolvimento *cra ««¦- >• > * *èrlamente...Entretanto, ..-..; qui- ¦ prerlrn imp«dir que a cordasrja cMicada deinaia.. pnrqui* então tudo pode vir a baixo...\

• - adrpio» du rorrente i*.»truturalt.sta são em geral eco*nuinl.stíi.*. joven* na ..!..' — :i... «ua*. Idcia* *ão d:*ma*ladovelhas, Toda a história da formação do raplinllsmo, nãoimporta •*•• na Inglaterra, na Franca, nos K-t.uln.. Unidos,uão Ini senão a história d:i exploração brutal dos traba-¦'.atiui *; v. p:r!anto. em essenela. n memn coUa que agorapr roiii.'.i:n o** * truturaüstas. Sun analise, porem, padece»'- ernv.* dif :»'): vèrm a*, arvore*., ma* nio enxergam •'.•..•que N.in vêem mie o liiaMl 1 . • e uma Ilha l*o!ada do1. to dr. mundo c qu.* » descnvulvimcnto econômico nadécada de tw do .*.ei-ulo XX não ixxli* obedecer ãs mesmasnemos jxar que .** caracterizou no passado. Se nos sé-culcs XVlll e XIX tra o capitalismo - com o asc**nso daburguesia — o elemento dinâmico do desenvolvimento eco-nômlco, hoje a situação c opotta. Qiu-m está ascendendoi* o socialismo — r cum êle a clara** operária. Por Isso,qualquer julgamento qu* não leve em r^nta o conteúdopr.r .-:.il de no*-.*r épaci nâo podo ser raMflcado pela rea-Ilda-V: 110 m'*:lnio terá vida rfiiv. rr.. durará uns poucospare< de ano... Porque ** no B-a.sll "a* condições normaisde msreado" favorecem os empresários p**lo excesso daof ria dc mâo-dc-obra. no plano mundial *s*a mesmamSo-de-obra ganha crescente consciência d* sua condi-çào e Jamais poderá conciliar-** com uma t*oria v-runds)a qual todo o «acrlficio Imposto p*lo desenvolvimento *"recair sobro os «eus ombro*

Mal*, sabidos sào os homen* da conent* ortodox^••sse velho esperto, o professor Giidln. que compreeniamulto b»m como c* rapas** p«tmturall*ta* ostão fu*-*«-cando onça com vara rurta Daí darem prio-idade**»estabilização, que. entre outra* coisas, não mexo multo ctwlas tarifas de serviços público* e vai permitindo as i*an#a>sa* para o exterior a taxas módicas de câmbio... +,.

Fora de Rumo

tante afirmação? Haveráalgum brasileiro digno quonão trema de indignação emface de semelhante desafioà consciência nacional? Po-de-*e considerar senão co-mo traição à Pátria essa ati-tude do Cardeal Câmara?

E' impressionante comofalta a êsse prelado um mi-nimo sequer de humildade ebom senso. Acaba o Car-deal de ver inapelàvelmen-te derrotadas pelo povo ca-rioca — pelo* católico* daGuanabara, em particular assuas posições sectárias, rea-clonária* • entreguistas.Por que não ouve a voz dopovo, segundo se sabe, é avoz de Deus? E' desneces-rária multa sagacidade pa-ra m prever que o Cardealcaminha rumo a novas *mais amarga* decepções. Jánão lhe basta a ALEF? Ouserá que pretende continuaiacumulando «vitórias» dessetipo, como os seu* amigosde «O Globo»?

Paulo M0H1 Uma ¦ ¦>4

Entre várias matérias profanas, arrumada» *»affa*->*lo "sM

critério irreverente de paglnação. lemos no O OIODO"*noticia da missa que se realizou na Catedral, por motiwada viagem de D. Jaime Câmara a Roma. D. Jaime miRoma a fim de participar do Congreaao fcuménlco. M»gamos Irreverente o critério da colocação da nor***** ¦•página do vespertino "ultra" porque a seu lado Tf*** •"*¦*-térias escabrosas, como o caso do advogado e réudo Heitor, um artigo do sr. Frederico Schmldt sObree um telegrama do Cais Sodré, ponto mal freqüentado JiLisboa, mencionando o embarque, para o Brasil, ae **•***»carregamento de azeite, cortlça e licores.

A missa foi encomendada por duas ou três organh*-ções leigas e as despedidas estiveram a cargo do orafXfsacro e politico D. Cândido Padim, pessimista amargo. <*Mdisse D. Cândido, ao se despedir de D. Jaime? Disee j"Mas ovelhas do pastor de Sumaré "estão com os cora**gr*lapreensivos, temerosas de que não sejam capazes de apwj*****der o sentido da hora grave, da hora decisiva em que "**(*/•o mundo". Em bela Imagem de sabor concretlsta, D.. Cia»dldo afirmou que " o presente trás dentro de *i um fut**Mque ainda não pode ser definido com clareza". '_

Está visto qur esse tom quase fúnebre do discurso-jjadespedida (o olhem que as viagens transatlânticas, tanas*tempo depois da rio Cabral, ainda oferecem perigo) llf*VJ*aos primeiros resultados do pleito de domingo, no qual^jlB-tão sofrendo amarpa derrota os heróis da ALEF e os ene-trlbuidores dos dólares do Acordo do Trigo.

Poderia ir mais longe D. Cândido Padlm. Nâo só o fa-turo que o presente traz dentro de si é desagradável paraas forcas do obscurantismo, herdeiras do» humores daSanta Inquisição. O presente, em si, mesmo antes de darà luz êsse futuro que segundo a forte imagem do orado*está guardado em suas entranhas, provoca dores de oa*»beca em multa gente. O fascismo é coisa do passado. CJon»tudo, te-n feição atual no macartismo. E o qUe é maçar-tlsmo senão uma forma de desespero e de ausêneia defé no futuro, ante a realidade presente?

Até gente boa compareceu h missa da Catedral, emhomenagem a D Jaime e oficiada pelo próprio D. Jaime.Algumas pessoas que a nosso ver náo podem ser Inclui-das no número do.s bons também lá estiveram. Exemplos:Lacerda, o encruado marechal Dutra, o esbirro Danilo Nu-nes, o sacristão Euripedcs Cardoso e o açambarcador RalGomes de Almeida (vendilhão não expulso do templo).

Quando a missa terminou começava a abertura dasurnas eleitorais, no Maracanãzinho. Não se tratava do pre-núncio de um futuro "ainda sem clareza", mas de um pre-sente bc-n expressivo, que está amargurando clérigos eleigos, na área infernal da reação e do obscurantismo.

ALEMANHA SOCIALISTACOMPLETOU 13 ANOSSábado ú.ltimo, no salão

nobre do Copacabana Pala-ce Hotel, o conselheiro co-mercial da República Do-mocrática Alemã, sr. Wer-ner Foerster e sra. oferece-ram uma recepção comemo-rativa do 13.° aniversárioda fundação da RDA. A fes-ta estiveram presentes per-sonalidades brasileiras, alémde representantes diploma-ticos do.s países com os quaisa República DemocráticaAlemã mantém relações.

Nos seus 13 anos de exis-tência como Estado sócia-lista, a RDA realizou nota-

veis progressos e é hoje umadas maiores potências ln-dustriais do mundo. Apesarde ja haver atingido eleva-do estágio de desenvolvi-monto econômico, a Alemã-nha socialista continua suamarcha ascendente e a cadaano transcorrido superalargamente os Índices ante-rlores. sem conhecer crisesnem retrocessos. As relaçõesentre a RDA e o Brasil, emque pese o fato de se limi-

tarem ao âmbito comercial,têm progredido constante-menti* e apresentam um bri-lhante futuro.

Page 4: 3' pàRim Povo Carioca Derrota F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii · Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva VotarãoTtxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota

mmmm NOVOS RUMOS Rio dt Jontlro, ivmono <<• • ? o 18 d» ©u»««vo oa «ros —

China: Povo Supera em 13 Anos Herança Secular de Miséria e Atraso>• <* aa ¦.-• feto •¦¦

iode, e* 13 aao* ovo'*flwii wm Ao nM"oo copi»loitito e»n _eu usifí**»!»».n»e«»o erondrftco, ¦" e,*9 io»«•o""» o cte-aolo de i •»»»dei mo». »»»~= '•« " fif et"touinca», do» Eitodot Uai*doi eu Mg.a.c »? •>*<e*f*po Nôo leio »a. o.-«qiondet o»o«*t»t Noi litedei Ut-idet o »*« '-*« ¦ itoco te*"-»e «•ei»*»* teduildo noi i_!tlmoi ono..

lem, pert» die«*tc, "«rto-ie de peitei que m «•contoient tel «*í»*i «I*» t»o-dueto ->¦«.•». 14I ca <•(> toIo r,.» diilcilMenie r .«-•»«i*ft . loceii'.*..* em «"«•"eide t»*t luino».

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petodo um dado impteitlo»«•o como *¦»'« eineietuloi»de 460 *»'i lentlaiiei deato que p»eduiio ente» do»»o..«, de ievolução, a le-ivtf.ío Populot da Chinosuo ptdduiindo uiuo'menteiino de ?Õ mic-èei tfe "oiieladat, pr«ia»ido «apidomente a e(»«no' um dei p>i'«•<«.. iugmtt na eitpi 1 ¦«n *«»n«í«.el

ito u*h «ama 00».o daeconom a «naup.niovel a•«do o deietvelvimento vileiloi te«to do induttiio debent de (omvmo, «orno docgricultuio. t, naiutalmen»«e indítpenióvcl tombem ódeieta nortonol, que o(j c .•• rc . tcticlitia nõoiij.c 1 descuior.

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AUMCNTA A PtOOUÇAOAGRÍCOLA

Mot ia na talra ditteona aumentou roíoávelmen-i* a colheita cm relação aoono puttado. Isto retulla daapllcacfio de toda uma te-rie de medidot politicat et-tabclecidot pelo Partido Co*muniila em relação át Co-muna» Popularet, dandoprefeiéncia o economiaogricolo comunol. Segundouno retolucão do ComiliCenltal do PC Chinit, -oogiicullura «• a bote da eco-nomia nacionol, enquonto a¦nduttrio, tua fãrco motriz,coloca cm primeiro lugar odetenvolvimenio da econo-mia agrícola, a ioiu.no ju*-¦a da quetlôo dat relocãetenlre a indúttria e a agri-cullura • a reetlruluracãodecidido do trabalho doiramot induttriait, levando-te em conto que a agricul-tura c o fundomento da eco-nomia nacional».

Na agricultura — diz-t«num comunicado do Comi-ti Central do PC Chinêt —ê necessário continuar a rea-lizar as indicações politicatdo Comitê Central do Parti-do sobre a agricultura dasComunas, reforçar a econo-mia coletiva, mobilizar maitamplamente a atividade doicamponeses na produçãocoletiva, dando preferênciaoo incremento da producôode ceieais, esforcar-ie peloaumento da produção de

-. u...'-¦ de •¦'«"» «•_•".«e eu'<ei ««.ituiei ¦• j-i"-.i¦«.incentivei o ettuéiio, o •«nem-» • . .•••» ¦¦» e teiettienuoi,

Oue ho .. •¦ '.. o...!».nõo ho oue odmirer na«oniinitio de to<leliimanum pon •(-• enfientevo. -oi, * ... de enotme cem.pletidode, Nio ebiionte etorcido do «eecèe P«'e mo*lãgio dei plenei econémi.coi chinelei, ei diflculdedeitempeioiioi nàe impediiôeque o Segunde Pleno Oúln*n.« » conititue um novo egiganteico peite no com.ttucâo de locíelitmo ne poumell hebitado do mundo,f "d • Oefeítoi na e*ecucãodet ei. -oi' Certomenie queot hó Não tão atendldeiainda ai necetiidodei ei*lenciait do povo chlnlt, nemnai cídadei nem no campo.

Mot ludo indico que nãoette longe o dia em que oRepublico Popular da Chino,oue já deiofla paliei capl*•oi.nos "ort.t.ono.» como aInglaleiro, num ian»o bo».-co da economia, como • aprodução de oco, ultrapat*toro não tó a Inglaterracomo outrot paitet capita*littot do Europa e da Atia.

A AMIZADESINO-SOVIITICA

Outro ponto que e rte-cão mundial tem procuradooxploror em teu favor econtro o tocialitmo tão airelacóei entre a União So*viêiica * a China. Procuramoliciotamente confundir di-vergênciat pottiveii no ler-reno teórico, enlre partido»,com ditputai eomo at qu«existem enlre ai potência»capitolittai. Ai possíveis di-vergênciat não abalam afraternidade dos doi» gran-dei paiiei locialiilai. Meiide 200 emprétat induitriatimodemai e eulrat obrai fo-ram comtruldoi na Chinacom a ajuda * a colabora-cão técnica da União Sovié-tico. Milhares dc especiolii-ias chineses foram formodotem universidades toviéticai.Milharei de técnicei tovié-ticos contribuíram de manei-«a decisiva para ei primei-ros grandes pattot da Chi-ne Popular em tua industria-lízação em larga escala. Aamizade lino-soviética está

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A F€STAPrimeiro de «3ti*Jt_P)ro erti Pequim. Treze nno»de proclamaçao da República Ponular duChina. Uma data nn história -nuliL.nllrii.-irdo povo chinês Mas não menos ..Ignirirativapera oa povos da Asla e de todo o mundo.O povo chinês, tendo à frente seus grandeslideres, oa que o dirigiram para a contiuis-

tn da grandiosa vltortn dn revolução que nlc.*ou ao socialismo, tem motivos de orgulhopnrn í.-.stejar sua data nacional. Numa dasfoto:: Man Tse-tung. Lm Chno-sl, Chu-Tehe outro., diriucnteii chineses Na outra: umaalegoria da vitoria pelas ruas de Pequim.

alicerçada igualmente noTratado de Amizade, Alian-ca e Ajuda Reciproca fir-mado entre oi dois paiies,e qual constitui um dot maitimportantes fatãres da mo-nutencão da paz no mundoe no Extremo Oriente. Apropósito do 13' aniversárioda proclamaçao da Repúbli-

ca Popular da China, comemoredo a I' de outu-bro, numa solenidade «mMoscou foram recordadospalavras de Kruschiov:«Nosso Partido tem empe-nhado e empenhará iodosos esforços pelo fortaleci-mcnlo dcsla grande omizo-de. Ao lado do povo chinês,

dot comunittos chinele*, «o-me dos comunistas de todosos paises, temos um ánkoobjetivo: garantir a pot e aconstrução do comuniimo;interesses comuns: a felici-dade e bem-estar dot tro-balhadores; uma sólida basedc princípios comuns: omarxismo- lenin ismo».

0 Desenvolvimento da Educação na Tchecoslováquia"O eslórço de todos nós

deve ser a realização con-seqüente do principio de queo estudo e a educação dugeração adolescente devemestar estreitamente ligadosa vida, com o trabalho pro-dutivo. E, ao mesmo tempo,também os cidadãos adultosdevem unir seu trabalho naeconomia nacional com oulterior estudo, segundo seusinteresses pessoais e as ne-cessidades da sociedade."

Estas são a.s palavras deum extenso documento In-titulado: "Sobre as Perspec-tivas do DesenvolvimentoUlterior de Nossa SociedadeSoelalista" que o ComitêCentra! do Partido Comu-nista da Tchecoslováquiadirigiu a todos os trabalha-dores, que discutiram-no,contribuindo com suas pró-prias iniciativas e sugestões.Os resultados da discussãonacional servirão de basepara os debates do XII Con-gresso do Partido Comuriis-ta da Tchecoslováquia, arealizar-se em dezembro riocorrente ano, que se dedi-cará a este documento.

POSSIBILIDADESO ensino tcheco tem tô-

das as condições para ofe-recer a todos os cidadãosa mais ampla Instrução rc-ral. O orçamento estatalpara o ensino aumenta cadaano — faz ainda dois anos— era dc 7 mil milhões decoroas. Êste ano aumen-tou para 9 809148 000 eu-roas. Para a alimentaçãodos alunos nas escolas oEstado tcheco pagará esteano 300 milhões de coroas.Os textos escolares e mate-riais são distribuídos gra-tuitamente. O orçamentopara o ensino destina maisde üm bilhão de coroaspara a construção de esco-Ias. No ano passado sur-giram assim 182 novas es-colas. Isso significa que cadadois dias é Instalado e co-meça a funcionar um novoedilieio escolar, provido deInstalações modernas e dosmeios materiais necessá-rios.ATÉ 1970

"Fixamos n meta queoode ser alcançada ulé

Jirina Klimontová

1970. instrução ao nivel debacharelato, toda a juven-tude de idade escolar quese interessa pelo estudo ouesteja dotada de faculdadespara èle. assim como aquè-les trabalhadores que que-rem aprender mais e te-nham condições para o es-tudo."

A base do novo sistemado ensino e da educação naRepública tcheca chegou aser a lei de dezembro dc1980. terceira desde o fimda Segunda Guerra Mim-dial — a qual culmina a de-mocratização e cria condi-ções para uma educação pos-terior sistemática da juven-tude e dos adultos. Ao mes-mo tempo é necessário su-bllnhar que a Tchecoslová-quia, terra natal do gran-ãe pedagogo J u a n AmosComenio < 1592/1670), tevetambém no passado um sis-tema de ensino escolar denivel elevado. Uma tradl-ção de muitos anos tem oensino universitário. AUniversidade Carolina dePraga foi fundada há maisde 600 anos, como a primei-ra universidade na Euro-pa central, A Escola Supe-rior Técnica de Praga temuma tradição de mais de250 anos. Nosso pais tinhaantes da II Guerra Mundial13 escolas superiores, 1896de ensino geral e 367 dosegundo grau. Não deixa deser interessante que o nú-mero de estudantes anual-mente haja aumentado, emcomparação com a situaçãode pré-guerra, cinco vezes1101000) i em todas as es-pécles de escolas de segun-do grau mais de três vê-zes. Mas o rápido desen-volvimento da sociedade so-cialista e a edificação dasociedade comunista exigemainda um número maior deespecialistas Instruídos."Para educar o número ne-cessário de especialistascom instrução superior, se-ria preciso aumentar gra-duaimente até 1970, o nú-mero de estudantis de uni-versidadet e escolas supe-rior es aproximadamenteduas vezes, em compara-ção com o estado atual. Ocentro de gravidade recai-rá no desenvolvimento dainstrução superior do ramo

técnico e de ciências na-turais e sobretudo nas ma-temáticas, física e biolo-gia... Uma atenção espe-ciai será dedicada ao de-senvolvimento e aumentodo nível de todas as jor-mas da instrução superior,paralelamente com o em-prego."

Desde o último ano esco-lar, a educação da juven-tude prolongou-se de oitopara nove anos, podendo es-colher o estudante quequeira continuar seus estu-dos entre estas possibillda-des:

11 escola secundária detrês anos, na qual se prepa-ra para o ensino superior;

2i escola profissional, ge-ralmente de 4 anos, na qualse preparam os futurostécnicos e peritos de cate-goria média, para depoistrabalhar na indústria eoutros ramos da economianacional:

3i centro escolar e esco-Ia de aprendizagem cie doispara 3 anos, onde o.s alu-nos adquirem uma qualifi-cação técnica para o traba-lho na indústria, como ope-rárlos especializados. Tam-bém os que concluem estasescolas, podem continuarestudando paralelamen-te com o trabalho e lograr obacharelato.

Esta juventude, que de-pois de terminar a escolade nove anos e concluir umaprendizado, trabalha naprofissão aprendida, podecontinuar estudando em es-colas de segundo grau ouindustriais para cs traba-lhadores, que existem ge-ralmente adjuntos às gran-des empresas. Segundo suaprópria decisão, podem ai-eançar nào só instrução ge-ral, mas também uma ca-pacitaçáo ulterior (o ferrei-ro mecânico chegará tam-bém a torneiro, etcl. A ju-ventude que estuda e tra-balha tem horário reduzi-do e sem serem desconta-das de seu salário as ho-ras que necessita para de-dicar ao estudo ou aosexames.

Igualmente nas escolassuperiores implantou-se —por agora somente comoexperiência — um novo tipode estudo. Nas faculdadesdos ramos de mecânica e daconstrução, e na escola su-perlor cie transportes, o es-

tudo realizado durante odia se combina com u no-turno. Nos primeiros doisanos o aluno estuda de dia,sendo dispensado do tra-balho. Mas continua sendotrabalhador da empresa erecebe uma bolsa que caproximadamente igual aoseu salário anterior. Os ou-tros três anos os faz emforma de estudo noturno,paralelamente com o tra-balho, tendo facilidades crecebendo o salário comple-to. As empresas criam as-sim, somente elas. seus qua-dros técnicos superiores.

"Grande impor/âncía purao aumento das experiênciaspráticas dos recèm-diplo-mados nas escolas superiore de segundo grau, atribuio CC à decisão segundo aqual estes devem trabalharprimeiramente, pelo menostrês anos. em lugares quecorrespondam a sua ins-trução profissional e a suasaptidões. Com isso elimi-liaremos o procedimentoerrôneo que existe quanto(ir,; i:tinistcrh>s. os órgãoseconômicos dirigentes e dr-gãos administrativas che-gam diretumenle da escolade jovens sem nenhuma cx-p">iência prática dos s°to-res. para cs (/»r/i.. forampreparados teoricamente naescola."

N.. discussão nacional re-fcrente ao documento "Só-bre as Perspectivas do Dc-senvolvimento Ulterior deNossa Sociedade Socialis-ta", os trabalhadores sau-daram calorosamente êsteprincípio. Igual muitosanos, a maioria dos eida-•dãos ajudou com grandecompreensão a construçãode oficinas e preparação decampos agrícolas, adjuntosàs escolas, para que a ju-ventude conheça ainda nocurso de seu estudo, porexperiência própria o pro-cesso criador do trabalhoprodutivo, para que conheçao trabalho do povo.

"O CC do PC pode assi-nalar então que o cumpri-mento das tarefas fixadasestá condicionado pelo au-mento Impetuoso da instru-ção e da capacitação na in-dústria e agricultura, emtodos os ramos das ativida-des humanas."

Os cidadãos da RepúblicaSocialista Tchecoslovaca u

compreendem pcrfeitamcn-te. Sabem também que nregime estatal tcheco e apermanente atenção da for-ça dirigente da sociedade— o Partido Comunista —facilitam a cada cidadão ainstrução. A educação es-colar e gratuita. O.s flihosde pais ambos trabalhado-res, podem passar seu tem-po depois das aulas, nascreches escolares, se os pai.sestão de acordo, onde pre-param suas tarefas escola-res e aprendem as liçõesorientados pedagòglcamente,dedicam-se a esportes, etc.As bolsas para o estudo nasescolas superiores ipara asquais o Estado dedica anual-mente 113 111000 .de co-roas) perderam há muitoseu caráter exclusivamenteeuritativo. Significam mai.suma melhoria social para osestudantes de famílias nu-merosas, ou são outorgadascomo remuneração por re-sultados salientes sem re-fletirem a situação social.Muitos estudantes vivem emresidências estudantis e to-dos têm a possibilidade decomer em cantinas univer-..itáriris, onde pagam porum., boa comida 2,60 co-rcas, pp.^am menos pelotransporte, etc.

Mas o PC sublinha a tm-portâncla de outros clomen-tos que são fundamentaispira o desenvolvimento detuda a sociedade.--Grandes exigências à ins-trução c aperfeiçoamentodos conhecimentos profis-sionais que reivindicamosdc nossa escola, diz-se nodocumento do Partido Co-inunista da Tchecoslová-quia. "aumentam mais asexigências na educação co-munista da jovem geração.A cultura é a base impres-cindirei dn desenvolvimen-to psíquico cio homem ;o-vem, mas não é suficien-.te dar ans alunos ps co»nhccimcntiis. c preciso for-mar a tempo e co»t eficá-cia seu caráter, sua moral,seu conceito do mundo econvicção política. Somentedeste modo leremos a pa-rantia de qur. « gente jo-vem terá tnna boa atitudefrente ás suas obrir/acõesescolares e de estudos e dcque aproveitará "eus conhe-cimentos conscivite e. cria-di ramente n-i prol cie nos-sa sociedade."

Page 5: 3' pàRim Povo Carioca Derrota F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii · Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva VotarãoTtxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota

- - Rio de Joi)tif9, .«<•¦• «««> dt It o 18 d» outubro di «'6? NOVOS RUMOS - t —

Cinema Novo Não Morreu fUmliê I

o que oVmoMtra a e*i»»»#.is?ía •!' ...... ví ,<i i atunelo <i-« • .'.--.-.;-'« in»IÍ'fl«IISS, tlM-O-r ' i. euna:, porem eom raiuavrt in*»,. ênriu u>n e prce.?a*tnelile a 1)1*0 i* ti* rom ©.»*V« CiltflIM n.. ..r .. Ifi.11 e, o* ii-itt'*» i|iir têm #id«U ..tt* nn Hr»«ii «Jo mun..'.trjmtatre de i*f*i até o roo*mriito K H niaiuadíi Ci-K&AA NOVO *.....,.,.?•.iai.e. ante* que eínema fei*l«i por icnt* tmvr» *» «h....«- ufo :.<.(. * da ve*lha s '-"!.- ni qiicr m fa*-er Cinema Nuvu, e um pio*i..»ma dele» e wkii «.,«,.

Ktitimente.«»Cinema Nó*•*« n?»i e |j,*iijtrledc»v delung.idit. tudo» |UidiM u is*Iq. i * Miai p*itt.i* ««-tão um'im* abertas Cara rtiiutatar*hj-» me fat«j. toa.ii atola*li*:i.««» a admitia* rctmiôr*ei. ,ü« .-..ftl mal» rniu«í*ii.to«i.--. lim;., ..» do CN, a

Vélter Pontes

r^d** reuniiv» e msií«r.r tnat»% •tié.dn a nwn»N ».«? a*****tentei c íntfrei*adí** Kv*rdnde au«* a» rrwoiér*?ao, em seraí, funlu*a*> *»n -i.i pr* um» du puniui!» vitia imediato rea *mente ainda nao •*** elirmua «mar nr.ilium* mtdlila.:<'.-', no nMtlMlM onjaiil*mm do movimento, porem,'if*a não impede que *e le»>.-.'!!. e «e dl-vu-ero Idéia»,vtlid»* ou fanta*i*la.. quelio erwpno pnieeiw» da dl«*eutão irão tentando umeantinhu m»l*> definido errocclflco. IVIvri »ri*pretenvel deixar a» medi-tí*» urtipnísallva*. «>mo «li**tr.buidora própria, alntoxa*i liado e acenda de pub'i«•.»'. .ir exc ¦..- ivt» do movi-mento, prra ma» adianteAfinal de conta*, nào m de*ft',ê uma firma romerelalma*, a» eont rário. um mn«vimento ampla em tornode uma industria eintma.o*

er»tir» brasileira autentica*en<t t e«*M#

• • ¦' ••- ou «vnwfl-ârw»*arím** r«m viste* »»» ariie»»í-«;íí!.--ii"-i m i'ritHi?-a tia....!-.-*. i|m 3 iiiHte tm».wm !«Im i- ¦ - •'•<., t : •

5\*rre*w , . n ¦.!... iA(r» |i»,i*ita » |«ietnl«tadr« riu **•l* iti ' 1 :."*|I14 N'H" f|ll»miitii iíWIí» i-í-wü'* em |»>««»»i* rt.-**-m,iiin3 começa a«livr m-ileriavA***, quebrar•. ti... ¦.- ¦- robôs i.iií, i: tmtm um sumi iie itescimcn.i»? ir o ti.., iio i**i pa.ilrinliii o>i |wdM«t" qu» ra,im*^ a *e *¦ -n- ¦ ¦. *,> ••• |«»rrti<i ioj,m hoh na ma ••i««<.»ini at \Hlt»ca« «Ia vl/i»nlianõ*.*4*rAn ii» M/ml'<». que t*.¦Ao iie««ns nulo com o eriti.,«• iíi «fiibifna da linpren.*n ? íi .hiiíb<. i-itiiin ii*mi< «itiili» de iO ileíunto eme.1,1.1 nôvii ,

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NôVOKeltM Ip.e«. cara nova do cinama brasi- preocupnm em fa**-lo voltado para a rea-leiro Aparece prlas mào«. dp jovnna dirc- lidade e para o peculiar do Brasil,tire* que faicm cinema novo. Fazrm t tt

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u eu i^SOL SOBRE A LAMA

Na Bahia, sob a direção do conhecido cri-tico Alex Viany. está sendo rodada a pelí-cuia Sol sobre a lama. O filme, uma pro-dução da Guapira Filmes, é baseado numtexto escrito por João Palma Neto p cena--tzado pelo seu diretor e pelo autor e ator

Miguel Torres. No elenco, entre outros, fi-guram Glauce .Rocha. Dóris Monteiro. OessyGcsse, J. Costa Júnior e Ernesto Alves >o.sdois conhecldisslmos e populares atores daTV baiana). No filme estreiam tambémalguns jovens atores da Boa Terra.

CONCURSO INTERNACIONAL DE FOTOSPARA AMADORES E PROFISSIONAIS: CUBA

Patrocinado pelo 1CAP,Instituto Cubano de Ami-zade com os Povos, íoi ins-tituido um concurso Inter-nacional de fotografia, aoqual podem participar pro-flsslonais e amadores detodo o mundo. O concurso,será realizado simultânea-mente com a Exposição In-ternacional de Fotografia dnHavana, que será inaugura-da no próximo dia 4 de ja-neiro na capital cubana.

Ê o seguinte o regulamen-to do concurso:

Cada participanto poderáapresentar, no máximo, cin-co fotos, em branco e pre-to, ou em cores. Ficam exce-tuadas as fotografias reto-cadas a mão. O tamanhode cada foto não excederáde 8x10 polegadas.

Toda loto deverá ter noreverso ou parte posterior,o nome, sobrenome e o en-derêço completo de seu au-tor, e o número de ordemem que são apresentadas, setiverem alguma relação en-

tre si.Um Júri que prèviamen-

te estudará a forma de qua-lificar as fotografias, dis-correrá sobre os móritus dasmesmas e adjudicará o.s pré-mios. O júri será integradopor membros do InstitutoCubano de Amizade com o.sP~ -cs. do Sindicato Nacio-nal de Trabalhadores daIndústria Grafica, r daUnião do.s Jornalistas Cuba-nos; um repórter gráfico,um fotógrafo amador e umprofessor dc artes plásticas.

Terminados o concurso ea exposição .subseqüente, asfotos serão devolvidas a seus

autores, embora os organl-zadores não se responsabi-lizem pelos danos que pos-sam sofrer durante o trans-porte.

cada aspirante ao concur-so deverá remeter um do-lar i$USA), como pagamen-lo da quota ou direito a par-tlcipar no concurso. A.s re-messas serão feitas ao se-guinte endereço: 1NST1-TITUTO CUBANO DE AMIS-TAD CON LOS PUEBLOS,calle 17 número 301 entreH. e I, Vedado, Ia Habana,Cuba; c em nome de CON-CURSO FOTOGRÁFICO1CAP. Para o mesmo ende-rèço deverão ser enviadosos envelopes contendo asfotos. PRÊMIOS: — Os au-tores das dez melhores fo-tografias serão premiadoscom uma viagem de ida cregresso a Cuba, não im-porta o continente ou paisem que residam, e poderãodesfrutar de uma permanén-cia de 30 dias em Cuba.

Durante esse tempo, ser--lhes-á possível tomar, noterritório nacional, fotos dasobras e realizações revolu-cionárlas.

Uma snleçfio dessas fotos,obtidas pelos vencedores cioconcurso, será publicadaposteriormente, om um ai-lium n ser editado pela Im.prensa Nacional dc Cuba.

Os vencedores receberãotambém tim diploma relati.vo ao prêmio obtido. Igual,mente, o Júri outorgará onúmero dp menções honro-sas que pslime convenieii.tes, segundo os méritos dasobras apresentadas.

A Comissão organizador*,ne reserva o direito cie ro.produzir o publicar as fotos.

Depois de terminado nconcurso, a Comissão Otga.nizadora apresentará umaexposição com todas as fo-tos que o Juri considere me.ritórias, no Palácio Nacio.nal de Belas Artes em Ha.vana,

CALENDÁRIO DO CON-CURSO: As fotos serão re.çebidas em Havana até o diaprimeiro de dezembro de1962, inclusive.

Os prêmios serão anun.ciados publicamente no dia20 de dezembro.

A Exposição será aberla a2 de janeiro e encerrada nodia 30 do mesmo més.

A devolução das fotr.c aseus autores começará aefetuar.se a 1* de fevei-ei-ro e durante esse més se ex.pedirão em nome rios vence,dores as passagens paraviajar a Cuba.

Os prêmios serão entre,gues em HAVANA, em rinlaque se fixará nportunamen.te e que coincidirá com avisita do.s vencedores a Cuba.

Os aspirantes ou concor.rentes deverão acompanharas fotos e a remessa, romum escrito contendo os se-guintes dados: Nome com.pleto, endereço, pais, cidade,localidade, profissão ou oíi.cio. E' fotógrafo profissionalou amador? pertence a ai.Rtim clube ou sociedade fo.tográfica? Qual? Participouanteriormente em algumaexposição? Onde e quando?Relação de obras: número5.branco c nrèio em cores.

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ii-ivüii* por ir** lemUNHM-m mmm «ii». «•«ími- «'i>ã<«? T«nti«i**n.«»* «lar fi*nnn» palpin** a nwpeittt «*>»»

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Inieialmenie, Carlos f«*levam fa/ a.**»*»* *?miViS*ria» fòbre opinl'** ée OJW-Der R«»fha. diretor de Om*•avento «ii.ediin nu nw..•«*,ocando**e nu melhor ro*lurando a* <ua* jdeia» lôbrrr.nema nôvu, *e e que aa irme »m luitdamento de rau»ano Indo iniciramcnie op*"»'»M d<. arsundo. K»a* «pi*môe» contnidHórUn wattm filme»! Hcmpenta«JM o»t••ijeiempeiihadu»". "diletan -tes" ou "comerciai*". na«»merecem malore* eonaidr*raçòe». pot^ em nada con*tribuno para def.ntr a* po-niçíie» do Cinema Novo en-mr» um todo. awinta querealmente devr Intereaiar atodo» ou empenhados noprocejino revolucionário bra*allelm Seria multo faetl o«*monat rar a pouca eonai1-tench tíe uma d'.seu«««io^.e«l>e^ tírmoa: b*Ma aten*larmoa que um filme renll-rado dentro rio» perupecti-va«t comerciai» mais nttoA-víI* <comercial no sentidode que deve atlimir o maiornumero de espectndnre»powlvili. pode. perfeita*mente, .«rr um (lime "em-penliado". - Achamos quexcrla um trabalho de Imen-sa imporlánrln. tnnto pnraos reallzadorca dr "O Pann-dor de Promoíiaa". «*o As*salto ao Trem Pagador"."Bnrravcnto". "Porto dasCuixaa". "Cafatestcs". c to-dos os, demnis. se ao invésde estarmos discutindo asteorias do "empenhado" edo "não empenhado", cstl-vcsscmo.s analisando, rou-••retamente, por que drtrr-minado filme, por exemplo"O Pagador dc Promessas".«• um filme, socialmente rc-voluclonárlo. Essa crítica.nâo deveria ser frita ape-nas do ponto dc vista ei-nematográflco.

Não basta citar, como nfaz Carlos Estevam. que• Pagador dc Promessas" e"Trem Pagador" dera mgrande bilheteria. "O.s Ca-fajestes", "As Mil e UmaNoites", também deramgrandes bilheterias. — \massa vibrou com os doisprimeiros?; pois também vi-brou-com-os dois últimos. Evibra com acontecimentosmenos importantes, social-mente importantes, claro: efácil observar a.s vibraçõesdos auditórios dc rádio, oumesmo em clubes sociais,ou festas em casas família*res, à presença dc canto-res favoritos e de sucessodo momento. Náo que cer-tos cantores nào mereçam onosso respeito e admiração,poderíamos citar grandenúmero deles, merecedoresda admiração geral. — Essenegócio de dizer que a mas-sa entendeu, amou e assi-milou determinado filme,apenas ba.scado no sucessode bilheteria, e muito pe-rigoso e superficial. A mas-sa entende, ama e assiml-Ia os filmes da Metro; edai?, será que devemos ro-piar os filmes da Metro ouos melodramas mexicanos,por isso? Essa a critica, aanálise de causa e efeitoque gostaríamos dr ler nosartigos e comentários sobreo Cinema Novo: por que ei-nema novo?, para que cl-nema novo?, como cinema

I»*»?, rioem* br»«i|eiro út>v< e .*••'¦« «*tr -• ¦¦-iàw-' ¦¦'¦ * ¦ *• «-I..-M" íMHO r prquè>

Car!« r^.j-tfawi Uw *lf*numes • « m.m.*>« > t--»**fisirrar um irawiiiHi dfii*tf j de-**»* per=pt<livfe*. «jne=>na muno u-ii t |n-*invtí.«¦•irtínd«» a al*nr.ar o novi»nm ma owtseir-i em »e» delevantar i*; i» «.íu/ioUp*iiEimlo*, que ri.) nada aiu*¦¦•¦¦ l>*. de '!--•-' qu» "Cttlíií.ufiiiâdo»*'* de emf*elu*ne* r c» einea*'.»^ "noro*"i'f»eent a e»tr *ao Hlme*rumereiaU** «refere-fe aoPttaadtir de f« *»«wa e Ai*'iito ao rre*»!». alem dei* i.stnulr uma inverdade,naturalment** |>or falta de«' iilncimentii d> meio ei*s. inui-uro brati.eiro. re*v.« a uma indio**tnera*ia eomrrfercnsla ao» movimento*tU>. peuott*. ja peniaram»«¦ niiicuem c .¦ ¦•«- loreera rara ne*M ou naquela««•asião* ™ E o rnrumo mie*-rr eonlra u Cinema Novoinrque rerio* adepto* dome*mo .••...,,..¦ n barba• re.»cer. nào Rostam de lo*mar banho nu penduram o•auduiclic no botequim dae«quina .

Aenra. alcumai* refrrén*ria*, o respeito do equilibra*di artieo de Cario» Dle*aue» i:ttiliir.i nao se eale-ia de acordo rnm todo* a*.i*eu» pontos de vista, nao.«•e ptide :».-.¦; que ê umtrabalho que realmentealuda. |>oíj»í !¦.:..¦ todosna mesma luu. cineasta»,trabalhadores da cidade edo •¦ uv.j- . artistas rm ge*tal- * .i luta antllmperla-Iistn e antlfeudai Tudo que»e fizer para unir e for*talccrr torças empenhadasnesse ,;.-.. t positivo,r) que »e fizer rm contra-rio. è negativo. — EstamosInteiramente de acordo nosentido dc que a idcla deuma cultura popular noBraall e.*tã qua*e vitoriosa;a ordrnnção. a prática, osInstrumentos de ação dcs.*aidéia, é que ainda não pu-deram ser definidos e colo-rados num proeevso real-mente revolucionário dcatuação Naturalmente che-liaremos Ia. fia própriapratica dn trabalho que nosira orientando Por que ne-car a "Cinco Vezes Favpla"."Barravcnto", -Pagador dePromessas" r outros da mes-ma atitude, pelo menos avontade de encontrar é&secaminho?

Finalmente, destacaremosalguns pontos principais quetem an.macio o movimcn-lo do cinema novo. dentrode uma iir.crprctação pes-soai. na medida em que nosunha sido possível capta--los cm varias reuniões,bate-papos, artigos cm jor-nais e revistas, etc. li BAI-XO NÍVEL DE PRODUÇÃO,corresponde mais n umapossibilidade do que concep-çáo definitiva: como se podedesejar altos níveis de pro-dução para uma Indústriacinematográfica de um paissubdesenvolvido econômica-mente? No Brasil, o nego-cio do cinema, em todas, assuas fases, produção, distri-buiçáo e exibição, ainda estaem níveis multo abaixo dasmédias mundiais, assim co-mo, da rentabilidade de ou-tros ramos Industriais exis-tentes no próprio pais. PorIsso. o fluxo de capitais pa-ra a indústria clnematográ-fica ainda é muito peque-no. Se queremos desenvol-ver a nossa indústria nes-se setor, náo devemos exigirgrandes inversões. Num ne-Róeio de baixa rentabilida-de, poucos capitais estarãodisponíveis. Por outro lado,o Baixo Nivel de Produção,não pode ficar nos termosde "Cinco Vezes Favela"."Mandacaru Vermelho" eoutros semelhantes, nosquais, os níveis de saláriospara técnicos e artistas, es-

t» mutio •baixo dn '¦>•¦¦tt*. fa nilliW «*.. . ••£(?!)•ir» t.4 iiWUMt.it » ,.»iim.u«mftUm oo 9*U: enquantoHltíi UO* titi MiVm. iilV'1*ke , - ¦¦•>.-.— de .<-.-'¦•* nr*nnuaia i¦ »«•¦< - ¦ •<- «t*i ••Mâundo piano a iní.iwri*dr AiUnu pura ioda a ria**H de aritnai t ter.nro» ri*i'..«m»!. ¦:<»!•¦ s **• «t« COS.TATO 1'iiu.s*' COM AKUUUAUr no piano rui*tur.il, «• >«r devr ttr um ia*tor -.¦••'•• •.'•>"- pou romo rque pcMierrmt» irewnhrerr.,.-..!..:.» em uma obra dearte qur nio aceite a m*dadr romo «<m dt «rua ptin*ripo» ¦,»-.'• No noiio ..-.«¦nao ha duvida de que te*ma* d« ettuoar e apreirn*ur a vi «liMir URABIUI*RA. e por iuo pod»-no* IU*ar perfenament/' *»»e pnn*npio eom a PROCURA DfTEMAS BRASILEIROS A:.-•-.. ver. a medida quesoubermos apreaentar o* U«mns narinnaU, dentro dranal!-- rrltira atuante, rs*tarrmo* promovendo a fixa*cüo do Cinema NAvo eomn;-'.•. *¦•:..: para a In*mWrla einemiiosrãflea bra*ailelra.

Concluindo, devemos aten*tar para que o cinema seiaa nossa arma dentro dn pio.cr».**» revolucionário* brasi*leiro. na sua f>-- ontumpe*rialista atual. Poderemo»ainda utillrar outro* arma*mentos menos sutis, isso nàod« pende apenas de n<V». masfundamentalmente do pro*prio desenvolvimento de nos-sa revolução nacional A ca-da filme brasileiro no mer*cado nacional, deve corres,ponder a ausência de umamaior quantidade de produ-to de m* qualidade impor*tado. principalmente dasgrandes potências econò-nl-cas. onde o cinema está atre-lado a uma poderosa má-quliih econômica e socialnetasta e retrógrada, tpreciso lembrar, que nàobasta farer cinema, mesmoCinema Novo. é Impresrln-dive! que o* cineastas bra-sllelros saibam reivindicar,luntp ás autoridades com.petentes. as medidas gover-namentala indispensáveis aodesenvolvimento de nossaIndústria cinematográfica.Nesse movimento devemosr-far todos nós: cinema-novlstas. velha guarda, em-ppnhados. críticos, estúdio-s^s. clneclublstas, etc: poisé uma luta de todo o povobrasileiro. Devemos estartinido» para consc.uir dogrverno umi legislação di-námlca c atual para a in-dústrla do cinema, eolocnn-do como medidas fundamen-tisis as seguintes: l.°> Ll-nl-tnçào da entrada de filmesImpressos, de arArdn rom nsnece*»ldr<des do mercadobT*!l"iro: 2.°i rp<*llldadespnra a entraria de fílmr vir-grm r equipamento cinema-tográfico: 3.°' Saneamentodn mercado exibldor nnrio-nal. tendo em vista a umamelhor rentabilidade dosfilmes brasileiros, assim co-mn a um aumento do mer-cado de procura, atualizar)-do-se periodicamente a pro-porcionalidade para exibiçãodos filmes nacionais e es-Irar.gelros; 4.°> Financia-mento governamental à pro -dução cinematográfica, den-trr. de estimativas razoáveisdf custo de produção, semcair nos baixíssimos níveisda maior parte dos filmes doCinema Novo, sem subir rníveis superiores ás possibi-lidades dn mercado brasi-leiro; 5.ni Condições pa-ra o constante surgimentoe aperff-içoamento dc pes.soai técnico e artístico, atra-ves dc escolas de cinema,bolsa.s de estudo, etc.

Mílt Aon e rvmenco"Américo — t.ste Mundo

e o Outro", é o mais recen-te livro de Milton Pedrpsa.Eis como o autor conta porque resolveu escreve-lo:"Américo; onde, como epor que?

Milton PedrosaÉ bom dizer pur que rc-

soivi cuntai- Lúca a nisto-ria de Américo. Principal-mente por que o façu, quan-do nao cru asse o meu pio-posito.

üu havia narrado, numconto náo muito longo, a acircunstâncias e a.s penpe-cias conseqüentes ae doi.s outrês encontros com Américo,e dera o assunto por encer-rado. O conto fui publica-do em uma revista lilera-ria, em seguida incluído, comoutras histórias, num volu-me mais tarde editado. Ja-mais pensei que isso fosseapenas o começo de novossucessos que me obrigariama dar continuidade à nar-rativa. Mas assim foi. E ofoi devido a múltiplas e va.riadas solicitações. Ostensi-vas umas, disfarçadas ou-trás, elas ae acumularam,assinalando em minha vi-da, nas mais diversas oca-siões, uma presença -- pormotivos que adiante expia-narei — irremovivcl.

Foi tim processo mais numenos longo, uue se consu.

mou ao cabo ,|e alguns me-ses.

Américo ressurgiu, de ini.elo, nas manifestações d..leitores amáveis: • gosteimulto daquela bistóri',1 duAmérico»; «.muito bom oconto do motorista ; é ver.dade que Américo existiumesmo? ; Américo é fie.ção ou realidade? . Insinu-ou.se.me nas observações detrês ou quatro colunistas li.terá rios, que o destacaramentre os demais contos. Con-quistou.me através rle abra.ços e pancaclinhas de ami.gos.

Mais adiante deu rio meaparecer om casa, no traba-lho, em qualquer parle. Sobpretextos, inconsistentes, as.sumia formas Inesperadas ese me apresentava em clr.cunsláncias às «."'íps 'ão di.ferentes quanto interessai!-tes. Bastava.me ensimes.mar-me um instante e meusolhos o encontravam na me.sa do escritório. Nos momen.tos de ócio, em casa. desço,bria-o, de repente, no altoda porta, no quadrado dasjanelas entre livros, no fftr.ro do teto. Baixava a vistae lá estava éle, sobre n toa.lha da mesa de refeições, noniírln dos talheres, nas con.versas rio.^ presentes. Mui-ta< Vezes meus pensamentosandavam por longe e. subi.

to, ei o surpreendia mon.ta lo cm seu bojo. Em quan.los momentos, olhos cerra-rios. divisei.lhe a Imagem,caminhando sutil sobre tari-ias. comissões, autorizações,embarques, cheques... Oca.siões houve em que. açor.dando no meio da noite. ti.vi1-,, ao meu lado, propor).do.me atende.lo, fazendo.meperder o sono... quando eu|á nfio havia sonhado coméle...

Assim, tirava-me de meusahizeres. pedia.me atenção,obrigava.me a pensar nele.K essa solicitação tomou.setão insistente que, manhSs.-•em conta, eu permaneci noapartamento, incapaz de mefixar pm interesses materiaisou em minhas obrigaçõesimediatas.

Nesses dias. eu não faziasenão tomar anotações sô-bre novos pneontros. novosfatos, situações recém.cria.das.

Enfim, Américo toniou.se-me uma obsessão. Punha àminha frente novos suces.sos, acontecimentos receu.tes ou rpmotos, e exigia queeu os colocasse cm letrasde fôrma,

Não pude escapar ao sorti-léglo.

Resolvi po|c. contar tô.tia a sua história.-.

A torcido

Ruma Hora como mu nto ha «tire ramlM» ••!»•*0 .-.. '..i¦:,:*. JU'êm**> todo* «Hi!«numtnw u-reendo D*-iet i... -.¦+ randidaie». muno* dr eu»Ido* pftfo» mm radio*.- .¦ í » olhando tudo qu» a ptarard enronuado pelo* rou.w •' t•*'¦ ¦¦'•• - '•¦• de .•¦ii.M-iei.-u r*ta dando #*t* tttartd**>«ava ranara. nio apena* pela maneira remo tmm. **»•»p»:o ruidado rem qu# o/ompanh* o draenrolar do* aeen*> -. n •¦ ¦ • abertura da* umu. a renuirm do* veta*.

Houve um t*mpo. feilimenie uiW*pa**at$o, rm qu* er»ramum onvlr***» dlf«r qur © rartoea nio é d» n»d». que o¦ »:•¦•¦» #*..«•« ra*n»val o* qu*> didam aotim. ««qu**riam ou nunra »«uberam quw* o carnaval eariora. noa *»u*.:¦-..» » ate ino esteve »*r*.pf mareado p*ta* luta* poli*tira* foram abeiiriomtia* lutando p*l* abAlKio. ea etr»¦*.».--<¦.. .-«f. *n da* Orand** R^fiedadri «rentano*.Tenente, Dem*ier»'.a«'. foram republie»n<» lutando pela

-• •:• i • ¦¦* *\e Tudo o qu* ate hoie o povo eartora "mde *eu. foi ronquutado na luta. aiiuma* drla* br*»a* e. r.',,r.irti- ft¦:•.».ii e futebAl »io amada* pelo pote *»•nora mait do que pelo* demal* brasileiro* porqo» repre-»«ntam o primeiro a aietrt» qur #1» qul«rra t»»r durantetodo o ano e *o lhe ê permitida no« quatro dl** d* folia,o .•fii". parque t* na verdade, um eip-i-ie ap*i«-m»nt«.Nio »f** também um desabefo»

Allit o que dinam dn carioca. eoit«ima*am dlwr d»todo o povo brasileiro -ni*j somo* de nada" Ma* qual*ou»r pe*so»rlnh» que lei» poderá ver « ouanto *»te pato.dttdt o Indlo tem lutado peta «u* ind-pendènela, aua II-berdade. democracia Um llero que deveria ser e*ertoera Mse. mostrando o ouanto tem fido b»la a Juta do *j-*m>braíileir» d* qualque- ponto do paU, pele» *u** relrlndl*eae«V«

A ronver«a esta boa, amlio». ma» vamos voltar ànossa torcida, ia oue ela no momento e o que mal» no»Interessa Vam»»* «ereer pria vitoria de no**o» cândida*to», e o que importa.

GAÚCHOS VERÃO«PAGADOR...»

Tri''* cidades ptüeba»: Te.Iiiias. 1'Arto Alegre e Ca-xla\ veráo o elenco do Te»,tm Nacional de Come Ha nopróximo m«** de novembroquando de seu regress) daArgentina, apreseniando al»eç."i «O IMcadnr «le Promc^.«as |'arn irniar dn nostin*to. o diretor do SNT prefEdmundo Moni*. enviou ao

fui do pai» o »r. Ctd LeiteSilva, coordenador do TNCA estreia dn conjunto oficialdo MKC m* dar* em Pelotas,nn prAxImo dia 9 de novem*bro. desTmlo «II permanecera'é n dia quatorze, quandosoiuir* par» a eaplial do E«.t.ido. onde dar* »ua primei,r* r*'lta a 17 dc novembro.

JOÃO BOA MORTEVENDIDO EM BHn::i/"> horizonte <r>a

sucursah - Os disi-o* 'InCentro Popular de Culturada UNE, que f.zeram Kran-do »uccs«*o na época de senlançamento no Rio de .lanei,ro. começaram n ser vendi,'los pelo CPC de \\U noDCE, Juntamente com o li.vro «.toãn Boa Morte — Ca-hra Marcado pnra Morrer-,de Ferreira Gullar. a pre.ços populares.

Os r|í«.ro« trazem músirnsl.asesdas em motivos popu.lares e recionalistas e cons.lituem uma critica ao im|>e-rlalismo no pais. «Cançi.0do Subdesenvolvido*, «Tri.lhao/Inho. e '7* dn Silva»,sâo algumas delas e seus au.

tores s.lo Cirlne T.lrn t ou.iros romposltore*. conheci-(!<•«. As músíi-n*. pstAo reu.ilidas .«.ob o titulo de «O Po.vo Canta».SUCESSO

Em i>lo Horizonte, o CPCestá ligado an DCE e a ven.da 'los discos e do livro deFerreira Gullar ê comerei.*-1.sendo U-\'a pelos próprios di*reiorej du CPC na aede doDCK.

Kspera.se que os dlacot eo livro de Ferreira Gullar fa.râo sucesso em BH « a suavenda se esgote em pouco»dias. A procura é grandee iA foi pr-llfls nova remes,sa «o CVC -ia UNE.

Ajuda a NOVOS RUMOSBenedito Ponte» tRio-GB» 1000,00Moradores da Leopoldina 'Rio-GBi 4 080.00Amigo do Rio Comprido iRio-GBi 1.500.00Oonzaga — A.P.R.J. (Rin-GBi 500.00Arquiteto rRio-GBi J.000.00Edgar Motta 'Nilóooll.s — RJi 500.00Um amigo iRio-GBi 10.000.00Amigo de M. Valença iEst Rio) 100.00J Pereira (Rio-OBi 100,00Castelo iRio-GB) 7 000,00Amigos bancários 35.400,00

Total «2.1W.0B

Tópicos Típicos

SeverlM

A secáo eleitoral ond<; eu votei fica num doa bairros malareacionários do Rio. A fila de pessoas em que me Incluiera composta de gente rlsonha, bem vestida, bem alimen-tada Desconfiei logo de que estivesse no meio de udenlsta».

Uma única exceção pareceu-me possível: um aenhorIdoso, do condição social modesta, vestido com macacão detrabalho. "Talvez êstp velhinho seja o único a votar nosmeus candidatos, aqui neste antro de feras", pensei. E,para encorajá-lo. dirlgl-lhe um sorriso.

Lá p-las tantas, quando Já éramos quase trinta eleito-res na fila, apareceu um rapaz distribuindo as senhas *anunciou que a votação seria iniciada dali a uns cincoou dez minutos. A notícia causou animação e todos come-çaram a conversar sobre os eandldatos.

Para minha surpresa, verifiquei que nem todos o* pre-.«.entes eram udenlstas: uma mocinha loura e um cidadãogrisalho e bigodudo chegaram mesmo a dizer que vota-riam em Brizola.

Brizola?!0A senhora magrinha e nervosa que estava à minha

frente não se conformava. Voltando-sc para o meu lado,falou:

Não sei onde é que esta gente tem a cabeça... Ima-gine só: vão votar num agitador, num homem que dlíematé que é esquerdista! O senhor vai votar em quem?

Fui cruel:Vou vota.r em Marco Antônio, minha senhora. Em

Marco Antônio CoelhoO candidato dos .. ?Exatamente.

Minha tnterlocutora sentiu-se terrivelmente, constran-Bida e não insistiu na conversa. Fiquei Isolado durante ai-guns minutos até que, quando se iniciou a votação, o ve-lhote de maeaeão se aproximou de mim e disse:

O senhor assustou a madame. Parece que ela nàogostou nada do seu candidato.

Aproveitei para averiguar:-Eo senhor? O que é que achou dele?O velho sor.rlu:

— Ê um bom candidato, mas eu vou é de Benedito Cer-aueira. porque sou metalúrgico e o homem é meu chapahá muitos anos

Ah, sei...Aproveitando o fato de que a senhora escandaJlaada

Já houvesse entrado na cabina lndevassável, êle ainda íézum comentário:

Essa madame é das tais que vota em tudo que oturco mandar.

Minha vez ehegara Antes de ir, perguntei:•— Que turco?Explicou:

O tal do Aleíf

Page 6: 3' pàRim Povo Carioca Derrota F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii · Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva VotarãoTtxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota

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PEDRO MICOO Teatro UnlvrKtarlo cl»» "'jraiuJ ai»r***»r*utuu "Pedro Mico**,de AtuC.ilii Crtffodo, 110 X! Fo*tlval l*niver«itário iU* Art**.promovido pHa UKt". A apre-eniacuo do «..pctaculo obteve

Kiwtidr êxito, r se fon-uailu iittm «'•*¦ p»intu» «lios d(i ma*uifeataçío i-iuiiiiiml. Nu loto, um momento du peça.

Estudantes Mineiros Fizeram FestivalBhLO HORIZONTE •Da

sucursal- Numa pronto-can da UniSo KmuUii.iI do»Estudantes, reallzcu-se nes-ta capital, oc Cb* di* aa«'*toa 7 tí«* setembro, o XI Fes-üvai Universitário úc Ar-te. tli.-iiis.idu a diviiluar eincentivar a» manifestaçõesartísticas di> universitáriosde Minas ¦ do Brasil.

A pioBramaçao do Fcsti-vai cstèvo dividida cmn*jinema. teatro, música, r.:-te*. plásticas e outros ma-tiiír«f "t* . A« íessfifs dccinema foram realizadas no

rim uu Roxy. n- teatral*. 110teatro Francisco Nunes •"as mu Ifiiis im auditório doInstituto dc Educação.

PROGPAMA

O XI Festival Unlversita-rio dt* Arte obedeceu ao se-lha*. "Rumo a CardiH" e"P e d 1 d o dc Casamento";dia l.° — audições musicaisc apresentação do BaleAquático dc Ubà, na piscinado America F. C : diu 2 —:n:dic6c*s musicais c apre-scntnç&o du peca "Macbc-

th", pela Dcula de Arti-KUiitlc pni.sram... dia -U -•tratnlaç&o da «-xp.. -t..*.,« dt*urtci. plástica.. apresenta*cio do coral da UEE c co*«l ti c * r 1 comemorativo d4»Hb.-rlun*: dl.t -f» — apre»sentaçfto do lilmc "MeuTio" c da pica "Tio Vánla".pela Escola de Arte Drama-tica dp Sao Paulo: dia 30— filme "Os Amantes** t*peças "Prima Dona" c "NãoSüo Mentiras", pulo Conser*vatório Nacional de Teatro:dia 31 — filme "Cs Boas--Vidas" c peças "Sarapa-Dramática dc Sâu Paulo;

dm 3 - filme "O Sol potTtvtiinunlu" 1* peça "'Pedro.Miro", pelo Teatro Unlver*«itãrio do Paraná: dia H -•:..!*.*• "Sorru.os dc Uma Noi-tt* de Amor*' t* p--*a "O Autoda Compadecida", pelo Tca-tro Universitário de Viço-sa: dia 5 — filme "Os Pri-mos" c peça "O Noviço",pilo Teatro Universitárioda UMO: dia 8 — lilmc "AAventura" c peca "Phlít, oFantasmlnha". pelo TeatroUniversitário dc Juiz dcFora: e dia 7 - encerra-mento e entrega de pre-mios e diplomas.

Ha Construção da Usiminas. Leié a Dos Empreiteiros e Operáriosó Tem Direito a Ser ExploradoBELO HORIZONTE iDa

ucur.ii.li — Dias antes daseieições faleceu em vlriu-de de criminosa falta dc as-sisténcia medica um operá-rio dos milhares cuja vidaé paulatinamente consumi-da nos trabalhos de monta-gem do combinado indus-trlal da Usiminas, no mu-nlcipio de Coronel Fabrlola-no. O trabalhador caíra dcum andaime, e só foram tra-tar de socorré-lo no dia se-guinte, quando não haviamais o que fazer. O rrimenão foi o primeiro do kc-nero a ocorrer ali. E tudoindica que Infelizmente não•será o último.

Kmpreltaram a monta-

rm da Usiminas sessenta

duas firmas, que ompre-

Bm cerca de quinze mil ope-

rios trabalhando dia e noi-te. Tôdas essas empresas fa-sèm abertamente tábua rasafia Consolidação das Leis doTrabalho, violando impune-,mente os direitos dos traba-lhadores, que são explora-dos de maneira abjeta.

As companhias constru-toras da Usiminas fazem deseus operários meros ins-trumentos de obtenção delucros, mantendo-as em re-gime de semi-escravidão.Assim, toda vez qu.i issoconsulta aos seus Interesses,despedem sem maiores expli-

cações as operários, semaviso prévio e sem pagarnenhuma indenização. Nãohá a mínima prevenção con-tra os acidentes de traba-lho. sendo que Já sobe a vá-rias dezenas o número detrabalhadores vitimados namontagem do combinadoindustrial, alguns fatalmen-te. Os operários jamais rc-ceberam o acréscimo sala-rial devido ã realização deserviços com o risco de vida.Também não são pagos o.sextraordinários pela presta-cão de horários noturnos.Constantemente as empré-sas atrasam o pagamentodos trabalhadores, sob a ale-gação de que a direção daUsiminas atrasa o pagamen-to dos empreiteiros.

LEI É A DCLES

A violação das leis traba-lhistas por parte das com-panhias que exploram aconstrução da Usiminas étotal. Quando os operáriosreclamam seus direitos asempreiteiros afirmam que lasão eles que mandam e alei em vigor é a que elesquiserem. E passando daspalavras aos atos cometemas maiores arbitrariedades.Por exemplo: despedem em-pregadas e meses depois osreadmitem para em segui-

da demiti-los novamente,numa manobra destinada anão permitir que os traba-lhadores venham a estabi-lizar-se em qualquer dasempresas. Nos últimos diasos patrões andam revelan-do sua disposição de não pa-gar o décimo terceiro mèsde salário, mandando es-palhar que aquela conquls-ta só vigorará éste ano naOuanabara e em São Paulo.

ABANDONO

Não há a menor assistên-cia ao trabalhador queconstrói a Usiminas. Naoexistem postos médicos.Quando um trabalhador éacidentado, o que acontecefreqüentemente, leva às ve-zes até quatro dias para seratendido. Não faz muito umoperário atacado de vario-la permaneceu vários diasabandonado a um canto, semque se tomasse providenciaalguma para curá-lo. So vlc-ram a socorrê-lo quandohouve séria ameaça de epi-

demia da moléstia.Não apenas assistência

médica é negada aos ope-rários. Falta-lhes qualquerespécie de amparo social. Adireção da Usiminas sóexige das empresas que selocupletam com a monta-gem que sejam eficientestecnicamente, pouco se in-comodando quaüto ao fatodas companhias desrespeita-rem de tôdas as maneiras osdireitos do? trabalhadores.

O departamento da jus-tiça do trabalho a cuja ju-risdlção pertence a cons-trução da Usiminas nega-sesistematicamente a aceitarreclamações dos operárioscontra as firmas partícula-res. Os trabalhadores, lide-rados por sua organizaçãode classe, a Associação dosTrabalhadores na Indústriade Construção e do Mobília-rio, estão reivindicando aimediata ida à zona dc cons-trução da Usiminas dc umfiscal do Ministério do Tra-balho.

Brasília: 720 Empregadosdo IPASE Ameaçados de Dispensa

Frente de Libertação Nacional em manifesto:

SÓ GOVERNO NACIONALISTA

E DEMOCRÁTICO PODE LEVAR

A CABO REFORMAS DE BASE

BRASÍLIA 'Do corres-pondente) — A chefia dasobras do IPASE nesta ca-pitai está ameaçando dedispensa a 720 operários da;,superquadras 20G e 208.Entretanto, como há a lei3 780 de 12 de julho dc1960, que protege os em-pregados, dando-lhes cará-ter pennanente, o chefe dasobras da autarquia enge-nheiro Manoel FerreiraSobral boicota-lhes o mate-rial para que, com a dimi-nulção da produção, possalevar avante a manobrapara dispensá-los, fazendoa acusação de que 720 em-pregados não passam depreguiçosos, não querendotrabalhar. Trata-se de umamedida atrabiliária visandonão apenas prejudicar che-fes de familias, mas tam-bém solapar o andamentodas obras, prejudicando oIPASE, _para entregar asconstruções aos monopóliosparticulares.

O chefe das obras temcomo cúmplice o procura-dor Irlneu Joffre Neto, che-fe da Superintendência dasObras, que anteriormentecometera irregularidadestais que os empregados de-flagraram uma greve só en-ceTrada com seu afasta-mento. Nomeado procura-dor de 2.a classe, Irlneu e oAtuai chefe das obras pas-

sam por cima das ordensrecebidas, criando desen-tendimentos com as autori-dades governamentais pro-legldos por dois membrosdo IPASE no Rio, um dês-tes, Antônio Lucena, naSecretaria do Gabinete.

A direção das obras nãofornece esclarecimentosfiéis sóbre a situação dasobras em toda a capital,assim como não foi dadoao conhecimento do públi-co o balanço do material láusado e com quem vai fi-car o referido material, poisnão foi aberta nenhumaconcorrência como tambémnão verificou-se nenhumadeclaração à praça destavenda.

Os diretores das obras Jásáo conhecidos dos operá-rios por seus desvios de ma-teriais, perdendo assim aconfiança de seus comanda-dos, por Isso querem des-pedir a nada menos de720 empregados amparadospor lei, sob a alegação deque sáo preguiçosos", usan-do para isso o boicote domaterial. A maioria dosoperários são chefes de fa-niília e profissionais daconstrução civil, uma vezdispensados será difícil queconsigam outro emprego emBrasília, onde a mão-de-obra na construção é tãoexplorada.

A Frente de LibertaçãoNacional do Estado da Gua-nabara lançou um manl-festo por ocasião da Datada Independência do Pais,para alertar o povo quan-to à necessidade de prós-seguir lutando até a con-quista efetiva da completaindependência do Brasil.

Fazendo uni breve hlstó-rico das condições que ge-raram o surgimento da FLN,o manifesto conclama to-dos os patriotas

"a organi-zar-se e a lutar sob a suabandeira de frente unlca,contra os dois males fun-damentais que corroem oorganismo nacional: o im-periallsmo, especialmente onorte-americano, e o lati-fúndlo".

O documento re.spon.sabi-liza o Imperialismo e o la-tifúndio por todos os de-mais males de que o Paispadece: "inflação, custo ele-vado de vida, fome, doen-ças, nivel elevadíssimo demortalidade Infantil, baixoíndice médio de vida, bai-xa capacidade a q u 1 s i t i -va da população, analfabe-tismo, etc", acrescentandoque "nenhuma solução en-contraremos para eles",sem liquidar o imperialis-mo e o latifúndio.

Chamando a atenção paraalgumas medidas básicas

foiicia Aliada a ProvocadoresAssalta e Depreda Sindicato DesOperários em Petróleo: ParáORUM, P»r* 'On wrrrs»»

r étme* N* iiuii** tit>*¦ tie «fis-mi»*'. 'iuaiid» tj*•i V.HW rfunWoi. na netlÉ* «Io

.difáM rlti* Trubnliia» «i»na i**i,-r*--'à»i d*- l»e»r««

i em ?*»<¦-niDIfia t*<-r»l.c de -.uínlv-ntí-» »**««

d».*, daquela fiiHili.de.iii*-»!. a palie»» ?»*> P««*'r*,M a *¦¦•¦ du t"»ni<«i

, mtívru ali um vertlactól-!i moMacrc, n-paiieando ai rraci-Adiu-, eadfirad».* e, ronbadai de revolver--,i .--fiir-j. de «prrario». ******

i . eíftu.'do v.ria* iíen*i»a*», pii*-***. »r«-i r..ria» c m-V tncfitW. ü hm*»**o *•

i lê no íu-tUc-to to» Brin-»i .mente nri-B-rido. »-»»*>*•*»

*.. tarda» er.iHíalí Ot •I , fcinb.i.".*.*o «-"•¦ «••'•

•mt» pw.m-adorr e *»*-

! «dm* da ois-amir-ÇÍto ope»¦ ria É*te* *c**uMm a.. It macio, dintro da »*-•

mblcla, do Indivíduo Be-.* m Mitir.-.do. que é <•-•

- nho aj quadro *ociíl dot .u-lea-i.. O amor inw-.-V.U4.1 ilu baderna i»trla um, ruiiel do tjiércitu, atual-ir. nte rtv-fo *'o ErtaduJ...I.T dA **"* H*t-i*o Mlll-t r »• fx-supírintcadcnH! <luF.tn-brtwi ne*ta rcis.áM.

O ASSALTO

O «ívlclamcnto leve Iui-co quiii-.du. tia rocio a as-.. luolélu. unt nsente di-sprovoenort» apresentou mirquitu.-.iiii'. prciinrfeiifoqut* os trabalhadores vol-lassem a discutir a par.i-cipaçúo do Sindicato dosTrabalhadores na Extraçãodo Petróleo na greve geralde 14 de setembro, que ha-via sido decidida anos artaüzacão dc uma assem-bléla Reral extraordlnár aconvocada para aquelefim especifico. O prealden-te da mesa. lazendo uso dapalavra, mostrou a Impro-i-cdêncla e o caráter antl-••«tatutnrlo da moção pro-vocatlva. Foi o suficientepara que os baderneiros tu-multuasscm a reunião. Emmeio à confusão que então*e Instalou os provocadores.comandados por BezerraMedrado Iniciaram o con-flito atirando cadeiras edesferindo socos e ponta-pés em quantos se encon-

indispensáveis, tais como aencampação das empresasestrangeiras que exploramos serviços públicos, as in-dústrias de alimentação cde medicamentos, o mani-festo conclama os pátrio-tas a formarem nas filei-ras da Frente de Liberta-ção Nacional.

Proclamando a necessi-dade de, nas próximas elei-ções, banir do Parlamentoe do.s governos e assem-bléias estaduais os negocis-tas Inimigos da Pátria, "queutilizaram seus mandatoscontra os interesses sagra-dos do nosso povo e subs-titui-los por nacionalistasconscientes e provados", odocumento adverte que "coma nossa união e organiza-ção. com a nossa consclèn-cia e espirito de luta, po-demos neutralizar todoaquele imenso poderio fl-nanceiro de nossos Inimigose garantir a constituição deum governo nacionalista edemocrático, único capaz delevar á prática as reformasde estrutura necessárias àdefinitiva emancipação eco-nomlca nacional".

travam pres-cme-*, IneluMvtiMiSWÍlfA A p.ili'14, dt»acordii ftmi a r-imbiitacãuprevM. aiiUi*tú»sa a pu»cos nutri-» da Socai a no ane filtrar tm «tua, Vtn -il»vo de apito Iui a trnlia. o»K«»-dannej> iiivrdtraiii o «;n»ii. ¦. i» ..*..:•.. em ¦••¦-¦>o»»* trabaih «.ort*. Mlvagc»menti*, praiieanro o Me»fui u'vf4i o mui' bárbaro"íhow" de p4i*fsi'**!a aque lli-ltJm ia ai»*...*' s#»iirí.vwAd »rt» iimo íartromo.i-ítaU»»: em rum uri»mento ao que íf»i e.»4be»Iniil»» anief». iodo» .lt« ala»rem um l*iv*u birr.ro nnvolu rt« prreoeo — a idr<*.»:íiIitç.'0 c-m-j pladai dotpu Ul il*.

*«-m n ortiãii »¦ i* •--¦-' '*'¦-¦¦tu-»- •....:..¦..*.- Ao mr»,m» l**m|¥» •• prc»1d-»iil»» d*1.44»^, . .*.,.*. -. ..-».*..i tit<

|K*iró|e« tli*snvni o |»r»»->i4eii.i»* í""i IVreír* »«• Rio «te Ja»iteiii* |»*ra que o IMIer dosiiúlmliiiilntv. íí»t>*M' umirUiit |m*.04l e i-unifit-inil»i.^dü i»4 4* »»ii!>s iineni»«#, Alé•• iiiomem» ti |ii**»iit*ii»íu i'i.

• .- .*..,.! FiKOntlU^IM Ull»llll>».MI.VOl A

l'ill l'i.rt» a* i. <ii:í ;«•• »l»»njiii.s»»i Im um tiima -.«*J. ilMÍr l'VII,'.J llírtlllt* «41v.»«'.'.leia . • i4t.*i.iU i-Minra «•i..,Ib li;."or«#. I"titíeulai-lil.lltP 4»|ltl* o* «ijmi-miíih» e« in. ti •». euji» nr::vtUa.tfio» |,*i im.o iv.' '*•» a umtinvínu-iiiii *'i-^a'i'*4*».>» vi.Kítido a |'i-.il».4-o ii>»« ir»*tH»ti.

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O »tna'.t*.stti i»»l complelamento drputUto. Uftdelr4»*, nicMiá e «4.4-111*;* Ior.*.i.i quebraoa*. qi.'.uro« e ».".%<•:» i,-*»i cii.iit?4..... <• iii... arqulvtis Ue .1 dv st*»min»»,.....»' -.«:¦ •¦ e diverso»aparelho», inrlmlvc um itra-vader eléirno, íntein-m.me.......i -c Oi prejuut-».¦:.... eali-ulades cm mautle um mllh&o tle fruteiro*.A impa pulIelrW ei-luva co-Mandada pelo lieVtacoU. li...*. Ura. li, ¦,»:»• > 1» meloa brti.alldude 1 n ...» e*M»plétíco: "De ce o caccle1.' rs C < ÍJ.i.t.. —

l.»»j"n 1111 tl!.t *.. -;tiijii«* a»"•«¦.liou-...-*, o fc.uil. tlu» Tia.I» In.il»». i 111 l...ir. 1I0 i'<--l.óli*.. «• ti.ni ui'lii Ceial il»'»'I MU»»... i.ci .**. il0 1'ar.i. dt».I11I111I...HI iHitflü ulU-lal* •>(.lumiOi a p-»i!*4.o ii»i» ir.iL.i.Ilituituvit e t'-,':*'is»*»i n IIImt.> 1 .11 »mj. o*..-i.t||i-{ apiUio-nados.

DENUNCIA

Clu-Kando do Pio de Ja-nclro no exalo moincnlo tmque se Iniciavam os o.s.ui-bi..*. o pr;*ldcnlc do sindi-rio, llt.tr opcrírlo Sa ;t-reira, t-ununicou por 1. e-».;. 1.1.1-. ao presidente nallepública, aos ministros doTrabalho c dn Justiça, uConfederação Nacional do*Trabalhadores na Indústriae ao sr. Francisco Manita-beira, presidente da Prtro-bra*-. a intervenção pollc 111na sede do órgão dc classe,bem como as prisões, os c.»-pancamentos c todas asaroltrancdrdcs com elidascontra os trabalhadorc*.com a conivência e até como estimulo do governo es-tadtial e da direção regio-nal da Petrobrus.

O sr. Francisco Manga.beira Imediatamente lelegni.(<»u no superintendente re.gional da Petrobrás. adver.lindo.o dt* quo a emprésutom o dever iU* colaborar

Unidos em :¦¦.;¦¦ do Co.•n*JII'r* ut :...'.*. I......*: . or.X.nt/ '•* a «Campanha »»•1...;.,„ .. . qu»* 1. ii-. por 0I1.íctívo afastai dos seut |-o*>10* ns aiiloiIdades ma!» di.ivtniiienle reíjionsavfli pt*.I»»*. dc in..nJ«t.s oforrlili»*: na».(|i* ilu .-"iimíc.iio i|o» Tra.Iwiliaiii-.ri*» 1.1 Kxii'.i».â« «!••PctnMeo. -' »» apontudospiiuclpalir.onie tn'*s elemrn-ms como ligados Intimnmeii.ti* í4»is lamentAvels aconteci.mentos: Évanriro do Carmo..- ...-iárlii ti» Se**ur:in;a;

n*iti*i m*a*t» o ****•«»faftitiai •* « ni4i»í,iu*> no*<S,A* 1»- ••

<J» *¦:• .14..ir- itualmeme:¦ - . .-i 4 rs oaigimelas l>i»11» j upráríoi *- !«¦-•i* ; ¦»..... ..!i. as «ni*.r..!«.:¦ -,-• .- . f <:*> qu« «ofr**.nm vai»* = onlv*rr>Hãrii*«loiiti-inail»** ti* petrobrâ»,qu» i •>'»•¦ -1 ¦••«ii* da -»*••»1,'êia. t> o »»a»lemiro tlr» Clên.

• ia»' BcwiOmIeu Daniel 84-¦ «. que faria eolitrtuia

. .-ii,, ti» reoniio * foih.-siiai. ¦¦<¦ -4-vici»»*"*- fw-liMliras

li3:ArCIMiNTO

Antm ii<* . 1».»¦ .»• •*» pata aGttont.l/tra o urcsitktii»* d»»Simllcato do» i»«iMil.â,:,... *.111 l*xlr»ç4o do Petróleo re.t'iiereu 4 vistoria da ardena i n-ii.»».* a fim de M»n>m4'alt»"los com f-xaritUto oa|ii.*iui-»i» cauMilos pelo»pt •»*.,. ni.*. r pulldals quea d¦-•. i!.-i.»m O <dndlealo.al.rm* *i o líder s« Pereira,leia qt-<* *.*i n*MarcMo »!•to.los o» dano* sofridos.

O • ;i... ni.* continua len->•• .**•*• :...*i". sindlc-tl*. Oa

¦• f* presos duran.ii- o a.* ¦¦ >:•• praticado pe.I144S '.-:**:.;i»».- .* peloc gotpls-Ua que irnmam a derruba,na da tlirelurh eleita emmcinorável pleito para <>Sindicato o***. Trabalhador*»lio i'<-"*; •<» Já foram liberta,do*. hU- ¦• :.t providênciauão .- suiiclentc para tu.*.-11..T o» animou. O» opeiá.lio» e».;,5cm ln»li*nl/a*Ao do*»pre|u(zos que s»»fretam e *icstaurat*io das llberdadr»*» -..s«.-.i»f* \ioladas. Para i».10 e"*»n dis::*o5tos a adotarii,.<~iin-i*. rnalf enrtgii-as.

i.í.qqous: Eleição TraiiquÜa

BELO HORIZONTE: FEIRADA CULTURA POPULAR

BELO HORIZONTE (Dasucursal) — o Centro Po-pular de Cultura ocsia cl-dade organizou na primei-ra quinzena deste mes umafeira popular de arte e cul-tura, Instalada nos saiõesdo DCE. A -manifestação, pa-ra a qual cftabora tambémo Centro Popular de Cultu-ra da UNE, tem como obje-tivo divulgar as produçõesdessas entidades e apresen-tar ao povo mineiro a co-leção "Cadernos do Povo",lançada pelo editor Enio 811-veira.

A promoção assinalará osegunao festival do gênerorealizado no pais, já que oprimeiro se verificou a 17 desetembro último no Rio deJaneiro.

Na feira de cultura po-pular, o público terá a opor-tunidade de ouvir o discode músicas populares "OPovo Canta" que obtevegrande sucesso em outroscentros e tem sido gran-demente procurado tambémnesta capital, assistir ao fil-me "Cinco Vezes Favela", doCPC do Rio, e participar deoutras atividades artísticas.

Haverá ainda "shows", jo-grais, esquetes e represen-tação de peças populares co.mo a "Canção do Subde-senvolvldo", por elementosdo Centro Popular de Cul-tura desta capital. Não sò-mente estudantes, masprincipalmente o povo, com-parecerão á "Tarde de Cul-tura" que o CPC vai ofere-cer à nossa população.

OBJETIVO

O objetivo do Centro é de-senvolver as teorias de umaarte fundamentada na rea-lidade brasileira, e seus tra-balhos. são muito comenta-dos e prestigiados pelo povo.Na oportunidade da "feira",os livros "Violão de Rua" e"João Boa Morte", bem co-mo o disco "O Povo Canta"e outros, serão postos à ven-da. Por outro lado, segun-do foi informada a repor-tagem, na tarde de ontem,200 discos foram pedidos boCPC do Rio, para serem dis-tribuidos aos DAs das Esco-Ias Superiores, a fim de servendidos a preços módicospara os universitários.

PRESENTES

Por ocasião da Feira Po-pular de Cultura, deverãoestar presentes, nos salõesdo DCE, os escritores Vini-cius de Morais e FerreiraGullar, para uma tarde deautógrafos.

O CPC, por outro lado,programou para sexta-feirapróxima uma conferência dojornalista Frederico Morais,

que. deverá proferir, no au.dltòrio da Faculdade deCiências Econômicas, umapalestra sóbre o tem 1 "Aarte e a indústria na reali-dade nacional".

MI.olY-I.ls »lio corres.|ioiüc»itt*i A» e »v.c">i*» emNilúpolis transcorreram mun• lima ile calma, o povo açor.reu As umas tranqüilamenterepudiando qualquer tenta.umi dc tumulto. Entretanto.uão si* |W)(li> evitar algum.!desorganização naa mesasreceptoras, que às vezes Inl-»i:.\-.tm seus trabalhos comhoras de atraso, ou os me.>iirii»N que devem ser os pri.nieiro-; a votar, deixassempara fnzé.lo no meio da vo-laçâo, prejudicando ü« 'ra-balhos.

Foram ensaiados, tentati.\as de fraude em duas sc-•!»*s. sendo que uma delasfuncionava no Colégio SiloJosé. Nessas mc«as. os jui-.!•.*; forneciam as cédulasprontas . ou seja com os

i.indidatos já assinalados,

mas f«rain oionuineiite te.p: iii!..» p-*!o» f!*»:t»4li*i..

Com um comportamentoImparcial; o Juiz Luiz Gou/...¦.¦» Poi tela dos Santo* per.correu varias *«<;•*«. lisc-lixando o pleito com nm«l*r.inde li.»uia.

}'. digno áe nou o acoii.ii*cido na mesa que fun.

1 ionava no Clube Nilopoli.lano onde encontravam-aoir.'i faixas rie candidatos norecinto da votaçflo. com achegada do juiz Gonzagaportela foi providtmeiada aimediata remoção da propa.ganda.

Apci»r da dificuldade doaeleitores no uso da cédulaúnica, às **0 horas já tinhamsido entregues à proteção doExército, main da metadeda* urna» nu Foro Munici.pai.

mVmm^mKAw^mjta^kfíLj&Êü&fS ~*ü**.* * \f^- ¦*• "^*. -'4t^Mwm\^m^sam^mtm^m^m^a^m*^**mM mf^*

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RAINHANa capital paulista, organizado nchi sucur-sal de NR. realizo-- . - recentemente concur-so para a escolha da rainha da imprensapopular em São Paulo Jovens de diversosbairros participaram do certame, cujo ápicefoi n festa de coroarão da vencedora, rea-lizada nos salões do Clube Esportivo cia Pe-

nha. tradicional agremiação paulistana. Afesta compareceu o dirigente comunista LuizCarlos Prestes, que colocou sobre a cabeçada jovem vencedora (Marlene Zavatta, doTatuapéi, além de líderes sindicais, jorna-listas e personalidades. Na foto, Marlens

quando era coroada por Preste*.

Page 7: 3' pàRim Povo Carioca Derrota F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii · Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva VotarãoTtxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota

i- lio ©*• Joi-oIío. femono de 12 o 18 d« oulubro dt 196? NOVOS RUMOS 7 —

EUA: j Anos de Prisão Para Branca Que Tiver Filho NegroOi ttiad** t¦,..,.... ;i | ma|t>r poiénri» do rhamsdo

..»an«u -oeidemsf çm um» d-sümIo de cêre» de IM•niihte* de pessoas - dai quais 30 milhões sao ntfro» » *M0mii d* grupos tinira» menor»», em número» arredondado»gototontem o m»»er dwnvolvimsnío industrtel • a mattelevada rrnda "per rsjin» * do inundo.

t ronium ouvir*«- na. pai** que vivem ns esfera deinfluência norte^amrriraiia. o elogio dos talado* Unido»romo o Paraiw. onde lodt*. têm automovrU de modelo» re*rentes. tAd» a linha d» aoarrlho» etetro-doméstleo», enlim.o» ronfortos d» elviiiMçüo

8e Isso. em térma* de eoniunto d» papuiaçAo no mundo"•K-idenur tem qualquer roli» de verdade, nio *fto mu*. *rvau os muf.inw aspee-oi d» mU-eria. de perseguição, deIntolerância que, innmo sob » mau severa vigllinela a quem «ubmete a chamada "grande Imprensa", que forma mopinião pAbltea, vem á lug a rada momento.

Um silêncio quase «htnlute proeura encobrir o, difamo»,outro lado do ettilo dr vida Ianque onde vamos encontrarmilhões e milhões de ürt» humanos esmagados por condi*< ¦•*» de vida deeradante*. Oi exemplo* da literatura norte*amerleana se rontom por multou livre» dr relevo — entreeles "As Vinhas da Ira . d» Joh.t Stelnbeek. rom a mlstrlaentro os camponeses; "O Filho Nativo", de Riehard Wrliht.rom aspectos da persegulç&o aot negros; "Focus", de ArlntnMUIer, onde se relata o ódio aos Judeus; "Fronteiras deFogo", de llowsrd K»«. contando a historia da dliimaçàodo» Indios; e assim detena» de outras obras que poderiamser lembradas,

O desemprego erdnleo em diversos setores da produção,desemprego que nu épocas mais agudas de crue chegapróximo aos 6 milhões de homem srm trabalho, é outraespinha a engasgar os arautos da suoerloridade do modo devida norte-americano.

Essa reportagem, contudo, se llmltarA a abordar algunsfatos de um dos aspectos mau oUIimo*. deiue estilo de vida

a perseguição racial. Os Estados Unida* sfto o últimopais civilizado que mamlm a erótica da segregação racial,* que atingiu as culminância* com liulcr.

«OMTTOS»

As leia norte-americanas nao permitem, oficialmente, aformacio de "ghctios", onde vivem confinados minorias, cmcondições quase animal* de vltín.

Mas. se as leis não enroraiatn sua formação, tambémnto a Impedem, como provam ns grandes concentrações denegros em espaços rxiguc. onde u promiscuidade e o des*conforto degradam e oi epidemias d-ilmam. Citemos apenastrês exemplo.». lembrando qur* so trata de concentraçõesexistentes no Norte do pais, que se orgulha de haver acabadocom o racismo.

Fm fteltímorr, Importante fidade te*m piovimi • Wo**tUaitoa. eaplla] do» kua, ... netroí ripwjenuw «o*. »*«poputacto, Uo e-i*»*o Itsbiuvfl da cidade, ot negros ocupamUu-semente 1*4.

Chicago, famosa por ser a segunda cidade no-te*ameri*cana, superada aptna» p-»r Ne* York, a»«>im eomo iwr «orlevadMint) índice de erimiiiaiutede, abriga 90 000 iifgr<«-|K>r milha quadrada, «paço trf» vpíw inferior au rfln>idr«!•••»¦• ¦ •>;¦ ¦ tt» garantir uma vida saudável nara tema *-••

i m*- .r; .... Nrw York. A revisla narie*amrrieana "Ar*.»:-.«. •*!!.., Fórum", ao fawr o reeensi-amenia de um quar*teiréo do "llarlem" «bairro onde morem o* negro* que vi*vem na prinripat cidade nurte*ameneantt), obícrvou nue•nensa «-:.;.!«¦. de ....:.¦:.-.... ., ii. í«>.i!.... inteira do»Estado» Unido caberia na metade de New York".

unsNos Ires exemplos citados, vemos a existência dos "ghei*

los". que n&u « ¦ > i ¦¦ •-. i • .» lei Vejam»* ..--.-.. >'¦ ¦•¦¦mcntlrucüldade. r.briHatf-ria*. Ido * rontagradaa tm lei»nas ii.*-> i a- i« (•. r, norte-americanas. Alguiu roto» . i>. :¦ •

Ilirmingfiam' "t ileaal um negro e uma pe«íoa bran*ra jogarem qualquer jogo de carta», dado*, domino ou xa*-i< ¦¦ Os infratores r ,i.i>. suieitus a penas de 0 meses dr pii-são ou 100 dólares de multa".

—. Atlanta ¦<•> .n-*t •• — o* rabeleirelres negro* não po-.i '¦>•¦ !¦ •¦¦¦ .i as mulhi¦:. . branca». C proibido enterrar nr*gn%< ua* proximidades dos locai* onde M brancos enterra*dos.

Washington 'capital do pal»> •- é proibido enterrar>-•<•-. que icnhnm pertencido a negro* no* cemitérios drcies des branco».

—> Mi-.M-.iipi "Qualquer pessoa, firma ou incorporaçãoculpada de Imprimir, publicar ou pór em circulação mate-riul escrito, datilografado ou impresso, informando o pUbll-ro ou lnflucnclandO'0 em favor da Igualdade social ou decasamentos entre brancos e negros, será culoada de crimei- su]clta a multa de SOO dólares ou prisão de 6 meses, ouambas, multa e prls&o, conforme decisão do Tribunal".

Texas; "«Se uma pessoa de raça branca e uma deraça neprn se casarem conscientemente dentro deste Esta-do, ou, tendo-jc casndo. dentro ou foro do Estado, conti*nuarem a viver mariteimente dentro deste Estado, scráopunidas com penas de prls&o entre 2 e 5 anos".

Maryland: "Qualquer mulher branca que. oor suaprópria vontade, tenha um filho negro ou mulato, serácondenada a prls&o. de 18 meses a S anos".

Virrlnla: o pastor que fizer um casamento entrebranco e nenro — multa de 200 dólares.

Carolina do Sul: pena para o pastor — 1 ano deprisão.

GrorjHV pn '¦ • i-rgro »¦• i ¦ •¦> casar IWflW.«. oklanuiiii» oi nfirag nau i- ..*•¦.» u**r •-> -«**-»« «-• i#1*1 i.n quo o» branco», havendo pare mmm reoliiM «epaia*

Texas* proibida» m lulas d» bog tnire negro» t bren*Afkan*». *-sla» «eparada» para *<*taçãu

*^ Cardina dn R«il; "Rrnnci»» p i..,; - ..... i- .:«... ira*«Minar funioi ua« mc*iiia>«•• •= na* !¦;.•..,- uu receber no*iic«iiiu>) uuitíu usar os mr*mo* brhrdtxiM. mi banliriro*.imitar ••? >- mesma* i • ns-. 0u r*tar na meima lanela aoiiicfiiiu lempo,

O* exemplo» »m i!!i*£utâvci» A qucslãn do rasamente¦ um vrrdadeim tübu - <- *.« Ktiad*-** proíbem temiinante*

«-.(<• o . .*xu. ..* .:.¦.« brancos e =.•-:.'> enquanto liproibem entre branco* t mongoU «»q orleulaU, • outro» nftoliermitem «*mr«* braneo.malalo. braneo^hindu, br»nco*indloamrneann e breiiru*a*iaiiro,

Nu* E«lado» i.uhiio« a <%cgrcs«K- e geral »¦*¦•¦ not.parques reeií»ativo*, ho-tniisl». in.lltutcAci di* beneficènrisprboe*. holéi*. fftbrica*. transportes, rrstaurante». ttc.

?. a . * ¦ . .. ... não é somente ao* negros — como podeparecer por -.«r a -< ¦¦ i- : — ma» a toda» a* minoria» qm-lem a infelieioade de viver nos Kstado» Unidos. Km Vi ron*tiado* do i * ¦-.. por exempl», onde a uopulação lsiiiio*ame>rieaua vai de IS a 40'.. nunca f leve notiela de uma toi.r-...., .¦..¦¦. ri ,...r *{(, mexicano» ter ¦:«:•¦ chamada a servirde jurado, intimo num julgamento dr processos civu.

IUIÇÔES

Na hora de pór rm prótira a decantada "democraciarrprenentatlva" a coua asiume propf>rç6e* verdadeiramente• -r.indii! ..i o* negro*, que representam mal* de 10**» dapopulaçAo, nAo xc manifestem

Cometem-se toda* as espécie» de burla* t fraudes paraevitar que élrs opinem nobre o» homens qur devem repre*icntá-los no* dlvcnto* cargo» eletivos.

Ai estatística* em tre* E»tado* do sul esclarecem per*feltamente o problema. Em .V; • t- .ipi nas Ultimas rlelçóe*.meno* de 15 do* negros rm Idade de votar puderam qua-llflcar*xe como eleitores: nu i* de 2'! em Al.ib.ima. • mr-nos de S*S na Lotilslana. Esse* tré* Estados, Juntos, tém1500.000 nraro* em Idade de votar. Pois bem, apenas 21.000puderam votar.

ENSINO

No terreno dn ensino os fato* sio de conhecimento pú-bllco no mundo Inteire. Negro não pode estudar. Precisa sermantido na Ignorância para não ameaçar o império ergui-

du ui-* o «eu trebalhu r <* trabalho de ¦ -<¦•«» de nerte*^11*.. .¦.. :>... » II...» «j ,r PM «ii»» • .«.:....- r - lU •!.!• lllis*-revtu, t>, «.i*»««u-...r • maiur.4 *« - negru

A brutal diwrtmmstiUi yme ttt * ..ur.aê no* propiio*oreamtnte» votado* psr» a MUtMj <•» in**«tentnUN tm|ir#dlo* cteoiar»* rsieulsda» por »!««« »tingt»m a qu»**rinro .!...,ic. i- . aluno branro. não thtgaiido » um por. < e; • i.., -i.-- i*M), a trrba d«-.!m<tdü a rada «iuno oran*eu i4lif«(i4«»a.n ití doiarr*. *em ««¦•« - ao* Ti para o» ne-Kru» R****» iiuim*- -j • *ão de um levantamento leito NB IM0

1-..1 -»rolhido* no JB d» -.io*:.i - '-«a. • msi» de vime anos. aumcnteitdo •* lula* oela

mteeraçft.» rarlal. o mster indlee qu» *«• opte-» fot rte »"iem Washington, Em mutu** ksiAóos do sul o moK» perma*neceu em wro

E d» cinco anos para cs. eom a assenso da lute tontaa pcrieguicM racial, muitipilrsramie a» ritoqui* v,ol»nu*-,d&» qual* fembramo» aigun»

Ninguém esqueceu ainda o* sangrrnu* acontecimento»de 1937, cm Uttíe Rork no Ettsdo <u Ark«n»a*. quando fot:.. r -..;., a uitervençlo d» numero»» iroo» federai paramanter a ordem r mipedic que o* racista» trurldataem o*ii'*[.« que de*e|»v»m m»trlrul»r**e nas escolas

Em novembro de IM0 quatro pastor»» negros (oram con.den&do* a pag»r melo miltiáu de multa por harrr criticadoo chefe dr poliria de Montgnmer-/, Alsbams. pelo modo queeste atacou • dissolveu um» manifesteçio ronlra a atire*gsçao na» escola».

Ncua meima cidade d» Montgomrry. em m»io de IMI.uma igreja lol invadida porque ai tf reuniam negro», Naocasião foi fendo a bala o paitor negro Solomon Reov.

tste ano, alem do» rtctnus acontccuiicnios em Oxfordno MUslMlpi. foi fechada uma sacola católica integrada, emOura*, na Loutslana. por falte d» segurança, no l" di» deaula, simplesmente porque htvta I negros mairtcuiado».

UtMDADI

A i»se clim» de liberdade" nao escaparem nem os re-presentantes diplomáticos da» naçòet africana» reoém-llber*taüa*. Em março de IMI o» delegado* desses paite» na OMVforam humilhado» em toda parte, em New York. ao procu*rarem residência. Recusando-»» a morar no "Harlcm". únicolugar que oa acolhia, sofrerem dUaabore» diante do» adml*nlstredorta do» edifícios de »partamentos de Manhattan,que dbdam: "Nfto queremos negros aqui", "O» netrre» oftoafto limpo»", etc.

iate» sfto aperta» alguns detalhe* do modo de vida nor*te*amerlcano. Manchas que nfto hs poder econômico — coma cobertura de todo» os responsáveis pela formação da opt-nifto pública — que possa apagar.

NOVA YORK tPL) - A(lia de andrajoso*, começaa formar-;.* por volta dascinco da tarde. No Boweryo relógio marca a hora dasaleluias e das migalhas.

Avançam, sem pressa, poresta rua sem rumos. Toiunio lugar que lhe cabe pei.iordem de checada e capo-ram paciente e silenciosa-mente. Ninguém fala. Mn-

euém espera que lhe falem.

ém por um prato de sopae uma xícara de café quen-tes. Muitos, ns esperança deobter um canto onde dor-ralr. Todos, resignados emoorvir de audiência cativatf» algmis homens, bem ali-•sunáado» • melhor vestidos,em» «Matam «na oratóriag-Oando-lhe* do reino d»"*.

0» pode conhecer osem uma visite »

do cbamado "ftiér-Salvagao".

Jte Mte da tarde comaoaa Aa a doaapareeer no Mi-Oerior do edifielo 247. Ca-bistj-abm alguns, melo ébrios••tros. todos sabem que aaaat-Mnela ao serviço reli-gloao é o prego q«e elevempeajar pala sopa, o banhoe a deeinfeeçao. Após aidentlflcaçfto como podemou querem, sfto conduzidosà capela. Ali, submissos e

.-dignado», permanecem du*rante uma hora, tossindo eivanando, coçando.se e bo.'colando, formando um mo-

-aaico de farrapos e barbas?Boa baneos em que se sen-

tom à espera de uma men-•sujam de salvaefto que nio-••blelotuim nem crêem.

-- O homem meselAntco ¦•-.«tende »•« olh»r e seu sorri--oo «obre aquele submundo

lhe pertence e anun-cia: "Bomos todo» iguais na

-'•ida do senhor". Continua,rjcom rarlsalca humildade:7 **A taiea diferença entre vo.;Teê« e mim é qne voeê* nSo• loram tocados pele graça".

Os Que Não Foram Tocados Pela GraçaChrga o momento de ame-

nizar a solenidade e uma"Irmã", gorda c rubicun-da, ataca no piano o hino:"Quando lá sc fizer a cha-meda".

Terminada a apresenta-ção da irmã pianista, o ml-nlstro faia do pecado doamor, da caridade e a pro-messa de um mundo me*lhor para os eleitos.

A tosse e oa resmungosrompem a monotonia nomomento em que se fas oconvite à prece.

Terminada a oração, opregador pergunte quantosdaquele» desgraçados estftodispostos a entregar-se aosenhor.

•1 t*o simptesl" — alir-ma. — Nao custa um can-lavo a ninguém I Baeta le-vantar-se, aproximar-se demim e declarar que acre-dite em Jesus Cristo eomoseu salvador..."

Um coro de tosse seca egrunhidos eloqüentes res-ponde. Nem um só se levan-ta. Um auxiliar patrulha osbancos traseiros para des*pertar oe dorminhocos.

Mas o ministro do senhornfto recua em seu sagradoempenho. "Pelo menos, um"— convida.

Vários olham o relógioque pende da parede. O ho-mem de Deus desce do pe-destal ate os banco» e im-piora com olhar a earida-de daqueles miseráveis. Ês-te» parecem obstinados emprejudicar o recorde desalvação. Desta vez, pare-cem pensar — se é que pen-sam — nfto terás outra ai-ma a teu crédito."Se é que a tlmlder* nftopermite que vocês avancem

até mim" — adverte comum sorriso forçado — "bas-ta que levantem a mào. masque nfto se diga que a pa-lavra do senhor cilu cmouvidos surdos", quase su-piles o religioso.

¦\«3

1'lUllin

Três ou quatro, cansa,dos de tanta brincadeira eaborrecimentos, olham o re-lógio mais uma vez e le-vantam a mfto. Caso nfto ofizessem, aquilo nfto temi-narla nunca... e a fome dói.

"Gloria ao senhor, ale-lula" — grita como umenergúmeno.

Pede-se entáo à conarc-gaçáo que sc ponha de pepara agradecer ao senher"o alimento que vamos in-

gerir". «Só entie todos *e dl-rigem para o refeitório.

Uma mesa comprida re-cebe os pratos de sopa e ocafé quente, t uma mesaalta, sem cadeiras, comprl-

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¦ik3Hi»S*K§w:•^»^-m--.f<>>:*1?^<v-í ¦.¦^ K' /'¦ *V.

i-Á, ¦'Vfffmpt.

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SEM FORÇASIsto é New York. Uma rua de Bowery, nfto multo dis-

tente de Wall Street. No chão, jaz um pobre desempre-gado. A fome venceu-o. Não pôde chegar até o posto

da salvação (?). Só espera agora que um carro de policiaapanhe-o e leve-o ,... .. a p,«ao. La poderá comer algumacoisa.

da como a desespeança doicomensals.

A sopa é grossa, de gos-to Impreciso, vegetais e pe-daços de gordura sobem naconcha quando este descemais além da película ver-de escuro da superfície fu-megante.

Ums vez consumida a so-pa e o café. os miserável*se estendem no chto. Jun-to aos seus trepo». Ali paa-•am a noite.

Na manhft seguinte sftodespertado», »uas roupassfto defumadas e têm opor-tunldade de tomar um bs-nho • faaer a barba.

Devem retornar ao servi-ço do meio-dia, se é quequerem ganhar o almoço.I como vender a alma porum prato de sopa. «Se re-gressam ao meio-dia. rece-bem uma senha. Com elaencontram paciência paraassistir ao sermão da tarde,e tem permissão de entrarnos dormitórios dos anda-res superiores, com capaci-dade para uma centena dehospedes. Ali são-lhes ofe-Tecidas camas limpas, cemfofos colchões.

Os que passam a duraprova desfrutam das como-didades por um prazo deuma ou duas semanas. Maspara obté-!o devem seguiro rumo que leva à salva-ção.

Entretanto, são poucos osque mudam sua vida er-rante e necessitada pelascomodldas e segurança deuma vida traçada por ou-tros.

Quase todos preferem aliberdade de sofrer fome efrio e a insegurança da ma

a MbaM-tor-M a uma dteel-pllna social que reataria oUnlro tantido que lem auaexistência.

Nunca o dormitório estelotado. A maioria optesempre pela liberdade darua e a paz da solidfto.

A missão do Exército daSalvação se mantém comobulos e contribuições par-tlculares. t uma organiza-çfto poderosa, de amplos re-cursos econômicos. Ofereceaos que triunfam, neste ao*cledade de "salve-se quempuder", a oportunidade deatenuar o sentimento deculpa, que deixa como sedl-mento todo êxito que sofunda no atropelo do pró-xlmo. com a prática da as-mola • a graça do óbulo.

Assim Já nfto dói, em seuforo intimo, em seu sub-consciente embotado a ml-séria sobre a qual ae le-venta sua opulêncla: com-pram a tranqüilidade deconsciência e a paz de es-pirito. ajudando a propa-gar a palavra do senhor e adar um prato de sopa quen-te ao mendigo.

"Voiunteers of America"e outra orgnnlzacâo sectá-na que oferece ajuda sc-melliante ao mendigo e aovagabundo. Mas, tal comona missão do rxérclto dasalvação, a fila para o pra-lo de sopa passa prlmcltropelo tabrrnaculo. Assim, ofaminto tem que suportarsermões nos quais não cré ecânticos que náo lhes pro-porclonam divertimento, co-mo condição para forrar oestômago e aplacar a fome.O fato de que haja maisde uma missão de earida-de oferece ao vagabundo aoportunidade de alternarsopa • abrigo, sermões ehinos sem comprometer-seseriamente aceitar umasalvação que. ao fim decontas, necessariamente, sóse consegue com a morte

NOVA IORQUE (PL) —Se Veneza se identifica por

¦eus canais, Paris por suas:, pontes, Rio de "janeiro poraua

esplêndida baia e Chica-

So por seus "gangsters",

(ova Iorque tem em suas"ruas o espelho em que re-- ílete sua pollfacética per-,. tonalidade cosmopoliti..*' «fie Wall Street simboliza, em todo o mundo a vassa-lagem econômica e a parale-

Ia sujeição política que êsteempório do Imperialismoimpõe a tentos povos es-trangelros, Brodaway — aQrand» Via Branca — en-cama a dlsslpação e a tristealegria que é escape deuma consciência coletivaque se sabe responsável pelamiséria e a dor própria ealheia em que se funda o' Imenso poderio econômicoda grande cidade.

- Mas Nova Iorque tem«ma rua, que Hollywoodnfto apregoa e "A Voz dos

.Estados Unidos" oculta em•eu empenho de falsear aoestrangeiro a visão desta so-eledade Já em plena deca-dendê.

t uma rua de desespe-rança. Uma rua não for-

'mada de edifícios, pavimen-"teçfto ou monumentos. Uma:rua de inefável miséria hu-mana; seus alicerces, ossá-Tio de suicidas; sua pre-eença, massa amorfa de sè-res em sua Infinita priva-ção e indigència, esquecidosde Deus e dos homens.

O Bowery expande suador desde Chatam Squareaté Cooper aquare c rumi-na sua miséria num mo-saico de rostos barbudos efaméllcos de seres que des-ceram aos mais profundosabismos do desespero e daimpotência.

Vêm de todas as parlesdo pais refugiar-se na

Bowery. Mundo da Miséria na Cidade de «Wall Street»Antônio(Prensa

anonlmia da mendicância enos vapores do álcool. Exis-tem à margem da vida.Não se queixam. Caminham,resignados e serenos, até ocarro policial onde os es.pera o agente da ordem,que decide se violaram aaleis da sociedade que o»despreza.

Cerca de 15 000 homen»vagueiam sem destino porsuas calçadas. Uns insen-sibillzados pelo álcool, ou-tros deixando o tempo pas-sar, um tempo que medementre a fila na mlssfto reli-glosa que lhes oferece umprato de sopa em troca deum sermão em que se lhe»fala de salvação e earida-de; e a graça de um re-canto onde estender seusossos quando chegar a noite.

Por 65 centavos de dólarcompram o direito de per-noUf» num cômodo lnfec-to em sociedade com oapercevejos, nas pensões ouhospedadas que se íazemchamar hotéis. Em cadacômodo •— há 87 em cadapavimento do chamado "Un-cie Sam" — há uma tarim-ba, um velho baú de metale uma cadeira, que enchemos 24 pés quadrados do re-cinto. Êste é limitado portabiques, não muito maisaltos que um homem e co-berto por tela metálica paraimpedir o roubo dos miserá-veis pertences do hóspede.

Os que nem sequer dis-põem dos míseros 65 cen-tavos ou os que preferem oálcool à relativa segurança

Gil de LamadridLatina)do cômodo, dormem Juntoaos' edifícios comerciais dosetor, ou levam sua desva-lida humanidade a descan-sar nos cais do Rio do Leste.

A policia os tolera atécerto ponto. Parece com-

preender sua indiferença àsanção penal e sua atitudede desprezo a formas e es-tatutos.

O governo Municipalmantém um "hotel", o"Muni", que não recusa nin-quem e não se condicionaa sopa e a sermões rellgio-sos.

Ali fazem filas nas tar-des, esperando que se lhesestenda a mão da caridadepública.

Nas primeiras lioras damanhã são postos à rua, poronde perambulam ã caça defarrapos para vender, fln-gindo de aleijados na men-dlcáncia ou arrastando,

como "zumbis", sem protes-to nem esperança, suasimundas e esfarrapadasroupas e a injustiça de suacondição.

Constituem uma subeul-tura, marginados fora domelo que os repele e seu"fracasso". Cruzam as ruascomo entes sem alma,

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O LARAs portas são lares em Bowery. Abrigados por um

toldo, muitos em Bowery passam as noites. Não tém casapara morar, nem dinheiro para pagar. O caminho que lhe»

resta não t ou!ro. As esperanças terminam sempre na-quela rua.

alheios ao perigo do trân-sito motorizado. O olharperdido no vazio, sentadosnos degraus dos edifícios,silenciosos e quietos, esten-dem a mão ao passante.

Outros, ainda ativos, apro-xlmam.se tln transeunte eoferecem a venda rle umacamiíw suja e em farrapos;um pente em que faltamdentes e anunciam o preçoque estão dispostos a arei.tar. Nunra é m.ils que ototal que falta para com.prar a garrafa rie aguar,dente ou completar o preçoda vaga em que passará anoite.

Uma vez saturados de ál.cool, cambaleiam ou deitamem plena calçada onde dor.mem plâcidnmente- a disM.paçao dos vapores do uis.que ou do vinho de péssimaqualidade qup os envenena.

Nao se lembram do nomenem falam do passado. He.pelem n estranho, com oqual nâo se comunicam sc-n«1o para mendigar umamoeda ou vender um trapo,

Nao protestam nunca nemperdem a serenidade quelhes é dada pela segurançade que Já nao podem cies.cer rrmls. o de que nada quelhes possa acontecer podeser pior.

Outros aceitam empregona descarga de um cami.nhüo ou na limpeza de umaloja. Mas deixam tudo aoreceber o primeiro pugameii.t0 o correm :ii-k- bares parasaciar a sede de fantasiaqne os afaste dn miséii.i domeio.

Nesta ru*.i dn desesperan.•jn não su produzem, entre-

tanto, delitos de sangue e éestranho o assalto ou o rou.ho. A crônica vermelha dosInhlóidos raramente se ser.ve dessa sub.humanidade.

K' que em sua absolutafalta de defesa nfto tém se.quer impulsos de rebeliãonem de protestos. Aceitam,calados e submissos, a |n«justiça do sistema que pro.dn/. n tolera sua condição.Por Isso, paradoxalmente, oBowery é nmn das ruas maisseguras nn selva de deli.qüéncia que san os bairroshumildes de Nova York.

Entretanto, o Bowery naofoi sempre refúgio de" Indi.gentes e derrotados. Kmsuas paginas liii gestas glo.rlosas. Foi foco de rebellftoe. numn oeasino. foi precl-so lançar tropas federaispaia esmagar, n sangue efogo. um motim que estevea ponto de conqulstur toda acidade.

Mus. à medida oue o In.riustrlnlismo foi desuniam.zando Nova Iorque, conformeo Imperialismo nascente cen.vertia a cidade em fenicloempório, o Bowery foi per.dendo sua persoivilldade oconvertendo-sé numa cnrtl.na de escombros sociais e nocultivo iln espécies do n.Au-fr.-u;n humano.

O selo- nfio é residencial.A rua é lr.dcc.dn rie estabele.cimentos comerciais, armn.zéns e casas de pensão. A.sfamílias recusam a vjzlnhan.ca que deprime e degenera.Só ns fantasmas sociais doderrotado, o alcoólatra e oindigente transitam pur ela.

O Bowery: simbnlo e prn-fecln di* uma sociedade iádesenfreada nos caminhosií.-i degenereseèneia. da der.r.'t.*i i* do ii.psaparcfimcntnVergonha do capitalismo

ianque.

Page 8: 3' pàRim Povo Carioca Derrota F Issii be a Mbcü Ma o Opwíiii · Sio Paulo: Candidatos Apoiados Pelos Comunistas Recebem Expressiva VotarãoTtxlo m 3' pàRim Povo Carioca Derrota

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O Bove cariera iafliftii uma fragarma denotase ganernaiitar tarlo* Larffda na» el*K«*r» rralítadas domincu pastado, repudiaiido «»% candidato*am que o rhefe <to CluiV da I «atirua* rontrrntrou lodo•eu lnirrê-.r partia] ipando inrlusivr abertamrnlr dneampanha, nAn «e pejando mramo dr ferir a lei elei*toral e dr inrilar à di-wtrdfm e ao rrimr,

Nc-taaa» rlria;o<-« na Guanabara, mai* qur rmqualquer outra. a* forca*, da rraçáo lançaram mãoé> todo» o* m ur»o» iu it."» r ilitilo». rhrgnndo mo*am ao ninar mai* aberto, romo a frntaliva dr ho.aatridio rontra o deputado Hmulr* Corrêa do* Rei»

«.«•mandada peto líder U»rtdutii Amaral Nrto r Ins»ligada pelo prupriu governador.

O pndrr r-renõmiro influiu »rin nrnlium di*íar-re. checando a anunriar »»••-> jornal» qur r»tam li«Min laiitl.i uu» quanto» raiiditlalo».

A rmbaivada norlr-amrrirana aa...« -<- limitoudr*ta frita a finanriar *ru» randidatii», intervindodr vario» modo», rnirr rir* a "previa" rralitada peloiNKSr,', organiiaçáo da rmpré*a iauqur dr publiri-dade MrCann FricW*on.

O rardral D. Jaime Câmara lomou partido aber-Ia» em laiMiir da Igreja mandando votar num maçoupara vlcegovermador, o que, afinal dr conta», cito-

cou n rlritnrado católito, qur chegou a por emdúvida a Icgilinudadr «i« *¦*.« in',*rl?rrnt-ia tia Igrejanu |«l.«. r>*«< |Hilltl< »

Nãu faltou a vrrgnulio*a r ilrgal participav*1-*dn iM.Mii.-nir do i iti ii. ¦« >:>it.«fi-stiitn iii.iiir,,, pinho, iiulicando ao rlrílnr.a-lu rm quem éslt drviavotar. ra»eumto rartarr» do» candidato» popularr»,rnfim, abandonando *ua dicniiladr dr in»gi*lriidopara aluar como quaU|tirr cnho rlritornl i.* t«i« u

Com tudo i**o o puvu mmIm «-•.«..ih.« votandorm |tr>«« nn* randidutn* ti.trtotinlÍ»>tf»*« r «i..«« :.«Ia» r drrrotaiulo o í.*i*rM» que. jmr d<-.«iido do rlri*lorado, »e in*lalnu no Palie to (itiaiiabar.a.

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.1VOTO DA LEGALIDADEO ernrral Ov.lno Ferreira

Exi;i.,j c ei: . m.iii.t* da: fó:r. .. (in dn Guanabara Foi umfascistas do governador Lacnda.aalldad.-. Um voto roereme com suas atuudrA dignas emdefr.M des ri:.eltos dos trabalhadorex r do povo. como fl-cou demonstrado recentomente. nas greves de 5 de julhoe 14 de setembro, quando o comandante do I Exercito foiobrlaado a intervir no Estado para proteger o* trabalha-dores da fúria do violento governador. ;..

Alvo», comandam•» tío Is dí..:i..*..i:c« . •*- .J ap

vo'.o «-ontia os dcsvntV:*contra as ameaças h I

A VOZDASURNAS

:povo votou bemO povo carioca. qu<> em 1900 que por des-

caldo permitiu a eleição do n-veniador fas-«lata ajue se instalou no Palácio Guanabara,desta vez. já conheci r.1o mflior a ameaçaque representa a prciíüça de Lacerda, derro-iou-o em toda linha O Interesse reveladopeia eieHora da fo'. i. que não mediu aacri-

fidos para depositar sua opinião os urna,chegando a levar no colo a criança que niotinha com quem ficar em casa. é bem umindicio dp que o povo não quer facilitar e•50s.-íb'ittrr. pfla omifsáo ou qualquer outrirazão, que seus destinos fiquem nas mãos deirresponsáveis.

ÍL t W fik Afl W ^ «a» ^B

Apatar dc todo» ai t«n-totivoi d» viciar c Iravdarai tleiçòes de 7 de outubro— atividade a qut te dedi-taram de corpo • alma a

governador da Guanabara,o deiembargador HomeroPinho, ai organizações mo-dêlo IBAD e AlEF e a em-baixada norte-americana —

e povo compareceu ás se-ções eleitorais e demonstrouseu repúdio a essas forçaida reofão. A medida emqu« se iam abrindo as ur-nas e computando os votos,mais patente ia ficandoque e eleitorado, refletin-do a opinião geral do po-vo brasileiro, escolheu oshomens que representam onacionalismo t a democra-eia em nosia terra.

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PARA INFLUIR NAS DECISÕESNegros, brancos, amarelos o povo brasileiro eompa-

recou às urnas em peso paia apontar suas preferenciai.'Com toda as restrições ainda existentes, como a negati-va de voto aos analfabetos c aos soldados e cabos — o¦> significa que mais da metade dos brasileiros cm idade

de votar náo pode exercer esse direito, apesar de participarcomo'os dcivnis, dp lótías as atividade.^ t'o Pais - o pleitode.domingo pas-ado c um índice do interesse popula.v eininfluir nos destinos do Pais, em busca; de melhore* dias. '•

— mitav •flflflflflflflflflflflflflflflflflflflrvflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflP^ ^^fl flfl fll

F^^ ¦ ' ' Ifll aflflflflflflflflflflflflflflflF "'•¦ w» Bam, §•' mmE5fe;^.' pw-'. v.43| |

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tMS-^wSflfl ¦BKflflPgMÉfll BffaflflflslflB Bflflfl«uti * /<íi3w fls PrS^fSW^SI mtaW SBimM HaafllJtr '••«¦si B ; ^'\^^flfl BBI

~ ; ! ¦ » aWi'.«SEGUNDO, E 0'UF !.A»

"S?íruncti>. c • íc Iti" — ,i;i pn 'a Lopo quando estevecom « iintic. ¦ ''.:\ '.'-.ya de Ia Torre, • "riT) r',iama-do ao Rio p-* I.a icrda para faz-ir pregaç;' •> rm Pavor d*.Imperialistas iaiirres, Como se vê, nem co i ajuda --'iran-•reira, de mniíus df'iiares, ou nacional, finde sr sohr"<':airamorganizaçijes espúrias romo IBAD, IFES, ALEF • conj*é-

rknres. o candidato pm* qufm o governador Lacerda perdeufinaliraunt--* o pouco de compostura qur restava conseguiuameaçar a vilórh tio representant,- d:is forras naciona-listas A oloiçãt) dr Eioy constitui uma fragorosa derrntndo rovernador e .lems asseclas.

RICO RI À TOATem razão o povo quando diz que "rico ri d toa" r.

pa.fticularmente, quando apelida Juracy Magalhães, comoso pode ver escrito oni inúmeros dos ; u- rartaz-s eleito-rais. Juracy largou seus cãrs na Bahin o ns .substituiu naGuanabara dcIo Eovernador Lacerda e o embaixador nor-

le-amerlcano Lincoln Go-don— cm dólar ;¦ < m crur-lrotrabalhado' cariocr.s, a r*»*—t-*jrstes".. ri: 11 r i-spostn íuic- o i

Resultado: um clinhciràj)jogado fora. O povo e 'ásJuracy uhr.uio • :!c "caía->rtun! ta m"i- • n-rrdtiífragorosa na.v uma.- para o perseguidor dos baianos.