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Prof: Edgar Abreu www.acasadoconcurseiro.com.br Página 1 Raciocínio Lógico Prof.: Edgar Abreu Ministério Público da União Técnico

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  • Prof: Edgar Abreu www.acasadoconcurseiro.com.br Pgina 1

    Raciocnio Lgico

    Prof.: Edgar Abreu

    Ministrio Pblico da Unio

    Tcnico

  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 5

    Sumrio

    MDULO 1 LGICA SENTENCIAL .................................................................. 6

    PROPOSIO ..................................................................................................... 6

    NEGAO SIMPLES ............................................................................................ 6 CONJUNO E ............................................................................................. 7 DISJUNO OU ............................................................................................ 8 CONDICIONAL SE...ENTO ........................................................................... 9 BICONDICIONAL ... SE E SOMENTE SE .........................................................10

    TAUTOLOGIA ....................................................................................................11 CONTRADIO .................................................................................................12 RESUMO ...........................................................................................................13

    MDULO 2 OPERAES BSICAS EM LGICA ............................................. 14

    EQUIVALNCIA DE CONETIVOS .........................................................................14 NEGAO COMPOSTA .....................................................................................16

    RESUMO ...........................................................................................................17

    MDULO 3 DIAGRAMAS LGICOS ............................................................. 18

    ARGUMENTOS VLIDOS ...................................................................................18 ARGUMENTOS QUE NO SO VLIDOS............................................................20 NEGAO .........................................................................................................21 RESOLVENDO PROBLEMAS ...............................................................................21

    PROBLEMAS ENVOLVENDO CONJUNTOS .........................................................28

    QUESTES DE CONCURSO ............................................................................ 30

  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 6 Prof. Edgar Abreu

    MDULO 1 LGICA SENTENCIAL

    PROPOSIO

    Proposio: Permite ser julgado verdadeiro ou falso. Possui um nico valor lgico

    Exemplos:

    O concurso para o MPU ser um sucesso

    O edital da MPU ser publicado em 2012

    A Casa do Concurseiro ir aprovar os primeiros colocados.

    7 5 = 10

    Sentena: Nem sempre permite julgar se verdadeiro ou falso. Pode no ter valor lgico

    Exemplos:

    1. Ser que agora vai?

    2. Maz Bah tch!

    3. Vai estudar!

    4. A frase dentro desta aspa uma mentira

    5. X + 5 = 20

    Note que as sentenas exclamativas, imperativas ou interrogativas no admitem um nico valor

    lgico, V ou F. J as sentenas 4 e 5 no proposio pois no conseguimos atribuir um

    nico valor lgico.

    No item 5 por exemplo, se X igual a 15 o valor lgico V se for diferente de 15 ento o valor

    lgico ser F.

    Concluso: Toda proposio uma sentena, porm nem toda sentena uma proposio

    NEGAO SIMPLES

    Veremos algo de suma importncia: como negar uma proposio.

    No caso de uma proposio simples, no poderia ser mais fcil: basta pr a palavra no antes da

    sentena, e j a tornamos uma negativa.

    Exemplos:

    PROPOSIO NEGAO

    Eu bebo Eu no bebo

    Gui no gosta de correr Gui gosta de correr

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 7

    Agora tente negar a proposio abaixo:

    Eu no vou passar no concurso da MPU

    Opo 1: Eu vou passar no concurso da MPU

    Opo 2: No verdade que eu no vou passar no concurso da MPU

    Isso mesmo, a negao de uma negao uma afirmao!

    O smbolo que representa a negao uma pequena cantoneira () ou um sinal de til (~),

    antecedendo a frase.

    Vamos simbolizar a proposio

    p = A mulher mais eficiente que o homem.

    p= A mulher no mais eficiente que o homem.

    CONJUNO E

    Proposies compostas em que est presente o conectivo e so ditas conjunes.

    Simbolicamente, esse conectivo pode ser representado por ^.

    Exemplo:

    Fui aprovado no concurso da PF e Serei aprovado no concurso da MPU

    Proposio 1: Fui aprovado no concurso da PF

    Proposio 2: Serei aprovado no concurso da MPU.

    Conetivo: e

    Vamos chamar a primeira proposio de p a segunda de q e o conetivo de ^

    Assim podemos representar a frase acima da seguinte forma: p^q

    AGORA A SUA VEZ:

    Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipteses:

    H1:

    p: No fui aprovado no concurso da PF

    q: Serei aprovado no concurso da MPU.

    H2:

    p: Fui aprovado no concurso da PF

    q: No serei aprovado no concurso da MPU.

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 8 Prof. Edgar Abreu

    H3:

    p: No fui aprovado no concurso da PF

    q: No serei aprovado no concurso da MPU.

    H4:

    p: Fui aprovado no concurso da PF

    q: No serei aprovado no concurso da MPU

    DISJUNO OU

    Recebe o nome de disjuno toda proposio composta em que as partes estejam unidas pelo

    conectivo ou. Simbolicamente, representaremos esse conectivo por . Portanto, se temos a

    sentena:

    Estudo para o concurso ou assisto o Big Brother

    Proposio 1: Estudo para o concurso

    Proposio 2: assisto o Big Brother

    Conetivo: ou

    Vamos chamar a primeira proposio de p a segunda de q e o conetivo de v

    Assim podemos representar a frase acima da seguinte forma: p v q

    AGORA A SUA VEZ:

    Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipteses:

    H1:

    p: Estudo para o concurso

    q: assisto o Big Brother Brasil.

    H2:

    p: No Estudo para o concurso

    q: assisto o Big Brother Brasil.

    p q P ^ Q

    H1 F V F

    H2 V F F

    H3 F F F

    H4 V V V

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 9

    H3:

    p: Estudo para o concurso

    q: No assisto o Big Brother Brasil..

    H4:

    p: No Estudo para o concurso

    q: No assisto o Big Brother Brasil.

    CONDICIONAL SE...ENTO

    Recebe o nome de condicional toda proposio composta em que as partes estejam unidas pelo

    conectivo Se... Ento.... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por . Portanto, se

    temos a sentena:

    Se estudo, ento sou aprovado

    Proposio 1: estudo (Condio Suficiente)

    Proposio 2: sou aprovado (Condio Necessria)

    Conetivo: se.. ento

    Vamos chamar a primeira proposio de p a segunda de q e o conetivo de

    Assim podemos representar a frase acima da seguinte forma: p q

    AGORA A SUA VEZ:

    Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipteses:

    H1:

    p: estudo

    q: sou aprovado

    H2:

    p: No estudo

    q: sou aprovado

    p q P v Q

    H1 V V V

    H2 F V V

    H3 V F V

    H4 F F F

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 10 Prof. Edgar Abreu

    H3:

    p: No estudo

    q: No sou aprovado

    H4:

    p: estudo

    q: No sou aprovado

    BICONDICIONAL ... SE E SOMENTE SE ...

    Recebe o nome de bicondicional toda proposio composta em que as partes estejam unidas pelo

    conectivo ... se somente se... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por .

    Portanto, se temos a sentena:

    Maria compra o sapato se e somente se o sapato combina com a bolsa

    Proposio 1: Maria compra o sapato

    Proposio 2: O sapato combina com a bolsa

    Conetivo: se e somente se

    Vamos chamar a primeira proposio de p a segunda de q e o conetivo de

    Assim podemos representar a frase acima da seguinte forma: p q

    AGORA A SUA VEZ:

    Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipteses:

    H1:

    p: Maria compra o sapato

    q: O sapato no combina com a bolsa

    H2:

    p: Maria no compra o sapato

    q: O sapato combina com a bolsa

    p q P Q

    H1 V V V

    H2 F V V

    H3 F F V

    H4 V F F

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 11

    H3:

    p: Maria compra o sapato

    q: O sapato combina com a bolsa

    H4:

    p: Maria no compra o sapato

    q: O sapato no combina com a bolsa

    TAUTOLOGIA

    Uma proposio composta formada por duas ou mais proposies p, q, r, ... ser dita uma

    Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lgicos das

    proposies p, q, r, ... que a compem

    Exemplos:

    Gabriela passou no concurso da MPU ou Gabriela no passou no concurso da MPU

    No verdade que o professor Zambeli parece com o Z gotinha ou o professor Zambeli parece

    com o Z gotinha

    Ao invs de duas proposies, nos exemplos temos uma nica proposio, afirmativa e negativa.

    Vamos entender isso melhor. Exemplo:

    Grmio cai para segunda diviso ou o Grmio no cai para segunda diviso

    Vamos chamar a primeira proposio de p a segunda de ~p e o conetivo de V

    Assim podemos representar a frase acima da seguinte forma: p V ~p

    AGORA A SUA VEZ:

    H1:

    p: Grmio cai para segunda diviso

    ~p: Grmio no cai para segunda diviso

    p q P Q

    H1 V F F

    H2 F V F

    H3 V V V

    H4 F F V

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 12 Prof. Edgar Abreu

    H2:

    p: Grmio no vai sair campeo

    ~p: Grmio cai para segunda diviso

    Logo temos uma TAUTOLOGIA!

    CONTRADIO

    Uma proposio composta formada por duas ou mais proposies p, q, r, ... ser dita uma

    contradio se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lgicos das proposies

    p, q, r, ... que a compem

    Exemplos:

    O Zorra total uma porcaria e Zorra total no uma porcaria

    Suelen mora em Petrpolis e Suelen no mora em Petrpolis

    Ao invs de duas proposies, nos exemplos temos uma nica proposio, afirmativa e negativa.

    Vamos entender isso melhor. Exemplo:

    Lula o presidente do Brasil e Lula no o presidente do Brasil

    Vamos chamar a primeira proposio de p a segunda de ~p e o conetivo de ^

    Assim podemos representar a frase acima da seguinte forma: p ^ ~p

    AGORA A SUA VEZ:

    H1:

    p: Lula o presidente do Brasil

    ~p: ______________________________

    H2:

    p: Lula no o presidente do Brasil

    ~p: _______________________________

    p ~p p v

    ~p

    H1 V F V

    H2 F V V

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 13

    Logo temos uma CONTRADIO!

    RESUMO

    Agora iremos criar tabelas com o resumo e principais tpicos estudados neste captulo.

    SENTENA

    LGICA

    VERDADEIRO SE... FALSO SE..

    p q p e q so, ambos, verdade um dos dois for falso

    p q um dos dois for verdade ambos, so falsos

    p q nos demais casos que no for

    falso

    p = V e q = F

    p q p e q tiverem valores lgicos

    iguais

    p e q tiverem valores

    lgicos diferentes

    p ~p p ^

    ~p

    H1 V F F

    H2 F V F

    SENTENA

    LGICA

    VERDADEIRO

    SE...

    FALSO SE..

    p p = V p = F

    ~p p = F p = V

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 14 Prof. Edgar Abreu

    MDULO 2 OPERAES BSICAS EM LGICA

    EQUIVALNCIA DE CONETIVOS

    Dizemos que duas proposies so logicamente equivalentes (ou simplesmente que so

    equivalentes) quando so compostas pelas mesmas proposies simples e os resultados de

    suas tabelas-verdade so idnticos

    A equivalncia lgica entre duas proposies, p e q, pode ser representada simbolicamente como:

    p q , ou simplesmente por p = q

    EQUIVALNCIAS:

    1 p ^ p = p

    Exemplo: Professor Ed feliz e feliz = Professor Ed Feliz

    Construindo a tabela:

    2 p ou p = p

    Exemplo: Joaquina foi a praia ou a praia = Joaquina foi a praia

    3 p q = (p q) ^ (q p)

    Exemplo:

    Trabalho na Defensoria se e somente se estudar para o concurso = Se trabalho na Defensoria

    ento estudo para o concurso e se estudo para o concurso ento trabalho na Defensoria

    P p ^

    p

    V V

    F F

    p p ^

    p

    V V

    F F

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 15

    Tabela

    4 p q = (~q ~p)

    Exemplo:

    Se bebo ento sou rico = Se no sou rico ento no bebo

    5 p q = (~p v q)

    Exemplo:

    Se bebo ento sou rico = no bebo ou sou rico

    p q P

    q

    q p (P q) ^ (q p) P q

    V V

    F F

    F V

    V F

    p q ~q ~p (P q) (~q ~p)

    V V

    F F

    F V

    V F

    p q ~p (P q) (~p v q)

    V V

    F F

    F V

    V F

  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 16 Prof. Edgar Abreu

    6 Conetivos que so comutativos (podemos trocar a ordem que a soluo ser a mesma): V , ^,

    Exemplos:

    (p q) = (q p)

    (p V q) = (q V p)

    (p q) = (q p)

    7 Conetivo que no comutativo (no podemos trocar a ordem):

    Exemplos:

    (p q) (q p)

    NEGAO COMPOSTA

    Agora vamos aprender a negar proposies compostas, para isto devemos considerar que:

    TABELA:

    PROPOSIO

    OU

    CONETIVO

    NEGAO

    p ~p

    ~p p

    ^ v

    Para negarmos uma proposio conjunta devemos utilizar a propriedade distributiva, similar

    aquela utilizada em lgebra na matemtica.

    Vamos negar a sentena abaixo

    ~(p v q) = ~(p) ~(v) ~(q) = (~p ~q)

    ~(~p v q) = ~(~p) ~(v) ~(q) = (p ~q)

    ~(p ~q) = ~(p) ~( ) ~(~q) = (~p v q)

    ~(~p ~q) = ~(~p) ~( ) ~(~q) = (p v q)

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 17

    Agora vamos aprender a negar uma sentena com um condicional.

    Para isso devemos trabalhar com a5 propriedade de equivalncia de conetivos demonstradas na

    pgina 10, onde:

    p q = (~p q)

    Ento temos:

    ~( p q) = ~( ~p q) = ~(~p) ~( ) ~(q) = (p ~q)

    Agora a sua vez:

    Sabendo que um bicondicional igual a dois condicionais, propriedade 3 da pgina 9. Tente fazer

    a negao da sentena abaixo:

    ~( p q)

    RESUMO

    PROPOSIO COMPOSTA NEGAO

    (p v q) (~p ~q)

    (p q) (~p v ~q)

    (p q) (p ~q)

    (p q) (p ~q) v (q ~p)

  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 18 Prof. Edgar Abreu

    MDULO 3 DIAGRAMAS LGICOS

    Chama-se argumento a afirmao de que um grupo de proposies iniciais redunda em uma outra

    proposio final, que ser conseqncia das primeiras. Estudaremos aqui apenas os argumentos

    que podemos resolver por diagrama, contendo as expresses: Todo, algum, nenhum ou

    outras similares

    Exemplo:

    1: Todas pessoas aposentadas pelo PF possui mais de 60 anos de idade.

    2: Todas as pessoas com mais de 60 anos de idade so gastam com remdio todos os meses.

    Assim, caso as proposies, argumentos, 1 e 2, estejam corretos, podemos concluir que:

    Concluso : Todos os aposentados pelo PF gastam com remdio todos os meses.

    Nem todos os argumentos so vlidos. Estaremos, em nosso estudo dos argumentos lgicos,

    interessados em verificar se eles so vlidos ou invlidos!

    SIMBOLOGIA:

    SENTENA SIMBOLOGIA

    PARA TODO x (elemento)

    EXISTE x (elemento)

    ARGUMENTOS VLIDOS

    Dizemos que um argumento vlido (ou ainda legtimo ou bem construdo), quando a sua

    concluso uma conseqncia obrigatria do seu conjunto de premissas.

    Para concluirmos se um argumento vlido ou no, devemos olhar APENAS como ele foi

    construdo sem nos prendermos ao texto ou conhecimentos prvios sobre o assunto. Abaixo

    segue um exemplo de um argumento vlido.

    1: Todos os Policiais Federais so homens violentos.

    2: Nenhum homem violento casado.

    Concluso: Portanto, nenhum Policial Federal Casado.

    Apesar de parecer um absurdo, o argumento acima est correto. Se considerarmos como

    hipteses verdadeira que os itens 1 e 2 esto corretos, a concluso consequencia das hipteses,

    por uma propriedade de transitiva.

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 19

    Para concluir se um silogismo verdadeiro

    ou no, devemos construir conjuntos com

    as premissas dadas. Para isso devemos

    considerar todos os casos possveis,

    limitando a escrever apenas o que a

    proposio afirma.

    no exemplo acima temos que Todos os

    Policiais Federais so homens violentos,

    mas nesta proposio no deixa claro se

    Todos as pessoas violentas so Policiais Federais. Por este motivo temos sempre que trabalhar

    com todas as hipteses, considerando tambm este caso. Vamos representar a proposio em

    conjunto

    Este conjunto mostra exatamente o que a proposio fala.

    TODA PF Violento, porm no podemos concluir que TODO violento PF, assim trabalhamos

    com a hiptese de existirem pessoas violentas que no so Policiais.

    2: Nenhum homem violento casado.

    Com a expresso nenhum a frase acima afirma que o conjunto dos casados e dos violentos

    no possuem elementos comuns. Logo devemos construir conjuntos separados.

    Logo correto afirmar que, nenhum Policial Federal Casado, j que estes conjuntos no

    possuem elementos em comum.

    Violentos

    Policial Federal

    SOLTEIROS

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 20 Prof. Edgar Abreu

    ARGUMENTOS QUE NO SO VLIDOS

    Dizemos que um argumento invlido tambm denominado ilegtimo, mal construdo, falacioso

    ou sofisma quando a verdade das

    premissas no suficiente para garantir a

    verdade da concluso.

    Vamos considerar um exemplo similar ao

    anterior com apenas uma pequena

    alterao na proposio 2 e na concluso.

    1: Todos os Policiais Federais so homens

    violentos.

    2: Alguns homens violentos so casados.

    Concluso: Portanto, existem Policiais Federais que so Casados.

    A uma primeira leitura pode parecer um argumento vlido (silogismo), porm ao considerarmos

    todas as hipteses possveis iremos

    descobrir que as proposies so

    insuficientes para a concluso,

    tratando ento de uma falcia.

    Representao do argumento 1:

    Todos os Policiais Federais so

    homens violentos.

    Lembre-se que: TODA PF Violento,

    porm no podemos concluir que

    TODO violento PF, assim

    trabalhamos com a hiptese de existirem pessoas violentas que no so Policiais.

    Podemos representar a hiptese 2 de duas formas, uma como a banca quer que voc entenda,

    de maneira errada, conforme abaixo:

    2: Alguns homens violentos so casados

    Assim existiria um conjunto X de policiais que so violentos e casados.

    Portanto, poderamos concluir existem Policiais Federais que so Casados.

    Mas devemos considerar todas as hipteses, imagine que os conjuntos sejam divididos da forma

    abaixo:

    Neste exemplo, todo policial federal violento, alguns violentos so casados, ou seja, as hipteses

    so satisfeitas.

    Violentos

    Policial Federal

    VIOLENTOS CASADOS

    PF X

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 21

    Mas no existem policiais casados. Assim a concluso precipitada!

    As Proposies da forma Algum A B estabelecem que o conjunto A tem pelo menos um

    elemento em comum com o conjunto B.

    As Proposies da forma Todo A B estabelecem que o conjunto A um subconjunto de B. Note

    que no podemos concluir que A = B, pois no sabemos se todo B A.

    NEGAO

    Como negar estas Proposies:

    PROPOSIO NEGAO

    TODO ALGUM OU EXISTE PELO

    MENOS

    ALGUM NENHUM

    NENHUM ALGUM, OU EXISTE PELO

    MENOS UM

    Exemplos:

    RESOLVENDO PROBLEMAS

    As questes de lgica cobradas em concursos, em geral, so textos formados por proposies e

    conetivos.

    PROPOSIO NEGAO

    Todo A B Algum A no B ou Existe pelo menos um A que no seja

    B

    Algum A B Nenhum A B

    PF

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 22 Prof. Edgar Abreu

    Para resolver qualquer questo necessrio traduzir este texto para uma linguagem lgica,

    operar dentro desta linguagem e no final traduzir da linguagem lgica de volta para o texto,

    conforme modelo abaixo:

    Exemplo 4.2.1:

    A negao da sentena: Se Teobaldo estuda ento ser aprovado no concurso

    Passo 1: Simbolizar as proposies acima

    p: Teobaldo estuda

    q: Teobaldo aprovado no concurso

    Conetivo: Se ento (condicional)

    Passo 2: Representar logicamente a sentena: (p q)

    Passo 3: Negar a sentena aplicando propriedades de lgica:

    ~(pq) = ~(~p q) Lembrar da propriedade de equivalncia

    ~(~p q) = (p ~q) Negar as proposies e o conetivo

    Passo 4: traduzir da lgica para o texto novamente

    p: Teobaldo estuda

    = e

    q = Teobaldo no aprovado no concurso. (poderia usar tambm a expresso: no verdade

    que Teobaldo aprovado no concurso)

    Juntando tudo temos a negao da sentena que ser: Teobaldo estuda e no aprovado

    no concurso

    Traduz a resposta em lgica

    para um texto

    Aplica as propriedades de

    lgica que aprendemos

    Traduz os testos para uma

    linguagem lgica matemtica

    TEXTO

    LGICA

    OPERA

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  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 23

    Exemplo 4.2.2: (CESPE DETRAN/ES 2010)

    A negao da proposio "No dirija aps ingerir bebidas alcolicas ou voc pode causar um

    acidente de trnsito" , do ponto de vista lgico, equivalente afirmao "Dirija aps ingerir

    bebidas alcolicas e voc no causar um acidente de trnsito".

    1: Simbolizar as proposies acima

    ~p: no dirija aps ingerir bebidas alcolicas (note que a proposio p possui um no em seu

    texto, por isso estamos representando por ~p ao invs de usar somente p)

    q: Voc pode causar um acidente de trnsito

    Conetivo: ou (conjuno)

    2: Representar logicamente a sentena: (~p q)

    3: Negar a sentena aplicando propriedades de lgica:

    ~(~p q) = (p ~q) Negar as proposies e o conetivo

    4: traduzir da lgica para o texto novamente

    p: dirija aps ingerir bebidas alcolicas

    = e

    q = voc no causar um acidente de trnsito

    Juntando tudo temos a negao da sentena que ser:Dirija aps ingerir bebidas alcolicas

    e voc no causar um acidente de trnsito

    Exemplo 4.2.3:

    Qual a negao da sentena: Estudo se e somente se no chover.

    Esta parece simples, mas trabalhosa. Temos que transformar esta bi condicional em duas

    condicionais e negar.

    1: Simbolizar as proposies acima

    p: Estudo

    ~q: no chover

    Conetivo: bicondicional ( )

    2: Representar logicamente a sentena: (p ~q)

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    Pgina 24 Prof. Edgar Abreu

    3: Aplicando propriedades de lgica:

    RESOLUO EXPLICAO

    ~(p ~q) =~[ (p ~q) (~q

    p)]

    Propriedade de equivalncia do bi

    condicional

    ~(p ~q) ~( ) ~(~q p) Negar TUDO (distributividade)

    ~(~p ~q) ~(q p) Negamos a disjuno e usamos a

    propriedade de equivalncia do

    condicional

    (p q) (~q ~p) Negamos as duas expresses

    4: traduzir da lgica para o texto novamente

    p: estudo

    ~p: no chove

    q: chove

    ~q: no chove

    = e

    = ou

    Juntando tudo temos a negao da sentena que ser:

    estudo e chove ou no estudo e no chove

    Agora iremos estudar como resolver as questes com argumentos que no utilizam as

    expresses: todos, nenhum ou algum.

    Exemplo 4.3.1

    Se prova fcil, ento sou funcionrio do MPU.

    No sou funcionrio do MPU.

    Sabendo que as duas proposies acima so verdadeiras, podemos concluir que: A prova no

    fcil.

    Resoluo:

    1: Simbolizar as proposies acima

    p: A prova fcil

    q: sou funcionrio do MPU

    ~q= no sou funcionrio do MPU

    Conetivo: condicional ()

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    Prof. Edgar Abreu Pgina 25

    2: Representar logicamente a sentena:

    (p q) = V

    ~q = V

    3: Aplicando propriedades de lgica:

    Ora, se ~q = V logo q = F. Assim temos a seguinte situao:

    Como sabemos o condicional ser falso se a primeira proposio for verdadeira e a segunda falsa.

    Como a segunda proposio FALSA e este condicional VERDADEIRO,

    obrigatoriamente a primeira proposio deve ser FALSA, logo, p=F

    4: traduzir da lgica para o texto novamente: a prova no fcil

    Exemplo 4.3.2

    1. Robinho come ou dorme

    2. Se Robinho come ento no joga bola

    3. Robinho joga bola

    Sabendo que as trs proposies acima so verdadeiras, podemos concluir que verdade que:

    Robinho dorme.

    Resoluo:

    1: Simbolizar as proposies acima

    p: Robinho come

    q: dorme

    ~r= no joga boa

    r: joga bola

    Conetivos: condicional () e disjuno ( V )

    2: Representar logicamente a sentena:

    1. (p q) = V

    2. (p ~r) = V

    p q

    ? V F

  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 26 Prof. Edgar Abreu

    3. r = V

    3: Aplicando propriedades de lgica:

    Ora, se r = V logo ~r = F.

    Vamos fixar ~r=F e testar a proposio 2 a fim de descobrir o valor lgico de P, sabendo que o

    condicional deve ser verdadeiro.

    Como sabemos o condicional ser falso se a primeira proposio for verdadeira e a segunda falsa.

    Como a segunda proposio FALSA e este condicional VERDADEIRO,

    obrigatoriamente a primeira proposio deve ser FALSA, logo, p=F

    Agora vamos fixar a informao p=F e testar na sentena 1 e tentar descobrir o valor lgico de q,

    sabendo que a sentena como todo verdadeira

    Como p falso e a sentena verdadeira obrigatoriamente o valor de q deve ser verdadeiro j

    que a disjuno para ser verdadeira pelo menos uma das proposies devem ser verdadeiras.

    Assim conclumos que q=V

    4: traduzir da lgica para o texto novamente: Robinho dorme

    Exemplo 4.3.3

    1. Rejo no bruto ou habilidoso

    2. Rejo no bruto se e somente se Carruira habilidoso

    3. Carruira habilidoso

    Sabendo que as trs proposies acima so verdadeiras, podemos concluir que verdade que:

    Rejo habilidoso.

    hipteses p ~r

    h1 V F F

    h2 F V F

    hipteses p

    q

    h1 F F F

    h2 F V V

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    Prof. Edgar Abreu Pgina 27

    1: Simbolizar as proposies acima

    ~p: Rejo no bruto

    q: Rejo habilidoso

    ~p= Rejo no bruto

    r: Carruira habilidoso

    Conetivos: condicional () e disjuno ( )

    2: Representar logicamente a sentena:

    (~p q) = V

    (~p r) = V

    r = V

    3: Aplicando propriedades de lgica:

    Ora, se r = V vamos fixar r=V e testar a proposio 2 a fim de descobrir o valor lgico de ~p,

    sabendo que o bicondicional deve ser verdadeiro.

    Como sabemos o bicondicional ser falso se as duas proposies tiverem valores lgicos

    diferentes. Para que o bicondicional seja verdadeiro necessrio que ambas proposies tenham

    o mesmo valor lgico.

    Como a segunda proposio FALSA e este bicondicional VERDADEIRO,

    obrigatoriamente a primeira proposio deve ser FALSA, logo, p=F

    Agora vamos fixar a informao p=F e testar na sentena 1 e tentar descobrir o valor lgico de q,

    sabendo que a sentena como todo verdadeira

    hipteses ~p r

    h1 V F F

    h2 F V F

    hipteses p q

    h1 F F F

    h2 F V V

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    Pgina 28 Prof. Edgar Abreu

    Como p falso e a sentena verdadeira obrigatoriamente o valor de q deve ser verdadeiro j

    que para que a disjuno seja verdadeira pelo menos uma das proposies devem ser

    verdadeiras.

    Assim conclumos que q=V

    4: traduzir da lgica para o texto novamente: Rejo habilidoso

    Exemplo 4.4.1: Considere a seguinte proposio: "Se o Policial honesto, ento o Policial

    Honesto ou Mdico trabalhador. Do ponto de vista lgico, a afirmao da proposio

    caracteriza uma tautologia.

    p= Policial honesto

    q = Mdico trabalhador

    Resolvendo:

    p (p q) Sentena dada

    ~p ( p q) propriedade da igualdade de um condicional

    ( ~p p) q Associao

    Verdade q Tautologia (sempre ser verdadeiro)

    Verdade Verdadeiro sempre.

    Logo estamos diante de uma Tautologia.

    PROBLEMAS ENVOLVENDO CONJUNTOS

    Alguns problemas de raciocnio lgico, precisam de uma representao em diagramas para sua

    resoluo.

    A grande dificuldade destes problemas identificar as informaes e representa-las de maneira

    correta nos conjuntos.

    Vamos a um exemplo: Considere que um grupo de N alunos esto estudando para os

    concursos do MPU, Receita Federal e Polcia Federal. Sabendo que dentre estes alunos, alguns

    esto realizaram as provas para mais de um concurso. Vamos representar isso atravs de

    conjuntos.

    Ayme Mazara SoaresHighlight

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    Prof. Edgar Abreu Pgina 29

    Onde:

    N = Nmero total de alunos

    X = Nmero de alunos que prestaram concurso apenas para a Receita Federal

    M = Nmero de alunos que prestaram concurso apenas para a MPU

    O = Nmero de alunos que prestaram concurso apenas para a Polcia Federal

    Y = Nmero de alunos que prestaram concurso para Receita e para o MPU

    Z = Nmero de alunos que prestaram concurso para Receita e para a Polcia Federal

    N = Nmero de alunos que prestaram concurso para Polcia e para o MPU

    W = Nmero de alunos que prestaram todos os concursos

    L = Nmero de alunos que no prestaram nenhum dos concursos

    X+Y+W+Z =Total de alunos que prestaram o concurso da Receita Federal

    M+Y+W+N =Total de alunos que prestaram o concurso da MPU

    O+N+W+Z =Total de alunos que prestaram o concurso da Polcia Federal

    M+X+O+Z+Y+N+W+L = Numero total de alunos N.

    L

    MPU

    PF Rec, Fed

    X

    Y

    Z

    W

    M

    N

    O

    N

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    Pgina 30 Prof. Edgar Abreu

    QUESTES DE

    CONCURSO

    Vamos ver como a CESPE costuma cobrar

    Rac. Lgico em suas provas!

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    Prof. Edgar Abreu Pgina 31

    1. Considere as proposies A, B e C a seguir.

    A. Se Jane policial federal ou procuradora de justia, ento Jane foi aprovada em concurso pblico.

    B. Jane foi aprovada em concurso pblico. C. Jane policial federal ou procuradora de justia.

    Nesse caso, se A e B forem V, ento C tambm ser V.

    2. As proposies Se o delegado no prender o chefe da quadrilha, ento a operao agarra

    no ser bem-sucedida e Se o delegado prender o chefe da quadrilha, ento a operao agarra ser bem-sucedida so equivalentes

    3. Considere que um delegado, quando foi interrogar Carlos e Jos, j sabia que, na quadrilha

    qual estes pertenciam, os comparsas ou falavam sempre a verdade ou sempre mentiam. Considere, ainda, que, no interrogatrio, Carlos disse: Jos s fala a verdade, e Jos disse: Carlos e eu somos de tipos opostos. Nesse caso, com base nessas declaraes e na regra da contradio, seria correto o delegado concluir que Carlos e Jos mentiram.

    4. Se A for a proposio Todos os policiais so honestos, ento a proposio A estar

    enunciada corretamente por Nenhum policial honesto.

    5. A sequncia de proposies a seguir constitui uma deduo correta.

    Se Carlos no estudou, ento ele fracassou na prova de Fsica. Se Carlos jogou futebol, ento ele no estudou. Carlos no fracassou na prova de Fsica.

    Carlos no jogou futebol.

    6. correto o raciocnio lgico dado pela seqncia de proposies seguintes:

    Se Antnio for bonito ou Maria for alta, ento Jos ser aprovado no concurso.

    Maria alta.

    Portanto Jos ser aprovado no concurso.

    POLCIA FEDERAL 2009 - CESPE

    BANCO DO BRASIL 2007 - CESPE

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    Pgina 32 Prof. Edgar Abreu

    7. correto o raciocnio lgico dado pela seqncia de proposies seguintes:

    Se Clia tiver um bom currculo, ento ela conseguir um emprego.

    Ela conseguiu um emprego.

    Portanto, Clia tem um bom currculo.

    8. Na lista de frases apresentadas a seguir, h exatamente trs proposies.

    A frase dentro destas aspas uma mentira.

    A expresso X + Y positiva.

    O valor de .

    Pel marcou dez gols para a seleo brasileira.

    O que isto?

    9. A proposio funcional Para qualquer x, tem-se que verdadeira para todos os

    valores de x que esto no conjunto .

    10. A proposio funcional Existem nmeros que so divisveis por 2 e por 3 verdadeira

    para elementos do conjunto {2, 3, 9, 10, 15, 16}.

    11. Duas pessoas carregam fichas nas cores branca e preta. Quando a primeira pessoa carrega

    a ficha branca, ela fala somente a verdade, mas, quando carrega a ficha preta, ela fala

    somente mentiras. Por outro lado, quando a segunda pessoa carrega a ficha branca, ela fala

    somente mentira, mas, quando carrega a ficha preta, fala somente verdades.

    Com base no texto acima, julgue o item a seguir.

    Se a primeira pessoa diz Nossas fichas no so da mesma cor e a segunda pessoa diz Nossas

    fichas so da mesma cor, ento, pode-se concluir que a segunda pessoa est dizendo a verdade

    12. Considere as seguintes proposies:

    P: Mara trabalha e Q: Mara ganha dinheiro

    Nessa situao, vlido o argumento em que as premissas so Mara no trabalha ou Mara

    ganha dinheiro e Mara no trabalha, e a concluso Mara no ganha dinheiro

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    Prof. Edgar Abreu Pgina 33

    13. H duas proposies no seguinte conjunto de sentenas:

    (I) O BB foi criado em 1980.

    (II) Faa seu trabalho corretamente.

    (III) Manuela tem mais de 40 anos de idade

    14. A proposio simblica (P Q) R possui, no mximo, 4 avaliaes

    15. Uma expresso da forma uma proposio que tem exatamente as mesmas

    valoraes V ou F da proposio A B.

    16. Considere que as afirmativas Se Mara acertou na loteria ento ela ficou rica e Mara no

    acertou na loteria sejam a m b a s p r o p o s i e s v e r d a d e i r a s . S i m b o l i z a

    n d o adequadamente essas proposies pode-se garantir que a proposio Ela no ficou rica

    tambm verdadeira.

    17. A proposio simbolizada por (AB)(BA) possui uma nica valorao F.

    18. Considere que a proposio Slvia ama Joaquim ou Slvia ama Tadeu seja verdadeira.

    Ento pode-se garantir que a proposio Slvia ama Tadeu verdadeira

    19. A negao da proposio A B possui os mesmos valores lgicos que a proposio A

    (B).

    20. Considere que A seja a proposio As palavras tm vida e B seja a proposio Vestem-se

    de significados, e que sejam consideradas verdadeiras. Nesse caso, a proposio A (B)

    F

    BANCO DO BRASIL 2008 - CESPE

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    Pgina 34 Prof. Edgar Abreu

    21. A negao da proposio As palavras mascaram-se pode ser corretamente expressa pela

    proposio Nenhuma palavra se mascara

    22. A proposio Se as reservas internacionais em moeda forte aumentam, ento o pas fica

    protegido de ataques especulativos pode tambm ser corretamente expressa por O pas

    ficar protegido de ataques especulativos condio necessria para que as reservas

    internacionais aumentem.

    23. A proposio Se o Brasil no tem reservas de 190 milhes de dlares, ento o Brasil tem

    reservas menores que as da ndia tem valor lgico F.

    24. Toda proposio simbolizada na forma AB tem os mesmos valores lgicos que a

    proposio BA

    25. A proposio Existem pases cujas reservas ultrapassam meio bilho de dlares F

    quando se considera que o conjunto dos pases em questo {Brasil, ndia, Coria do Sul,

    Rssia}

    26. Considerando como V as proposies Os pases de economias emergentes tm grandes

    reservas internacionais e O Brasil tem grandes reservas internacionais, correto concluir

    que a proposio O Brasil um pas de economia emergente V

    27. A frase Quanto subiu o percentual de mulheres assalariadas nos ltimos 10 anos? no

    pode ser considerada uma proposio

  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 35

    28. Suponha um argumento no qual as premissas sejam as proposies I e II abaixo.

    I Se uma mulher est desempregada, ento, ela infeliz.

    II Se uma mulher infeliz, ento, ela vive pouco.

    Nesse caso, se a concluso for a proposio Mulheres desempregadas vivem pouco, tem-se um

    argumento correto

    29. Considere que A seja a proposio O nmero de mulheres no mercado de trabalho

    mundial atingiu 1,2 bilho, em 2007 e B seja a proposio O percentual de mulheres que

    trabalhavam no campo era maior que o percentual de mulheres que trabalhavam em

    servios, em 2007. Atribuindo valores lgicos, V ou F, proposio A e proposio B, de

    acordo com o referido texto, pode-se garantir que a proposio (A) B V.

    30. Atribuindo-se todos os possveis valores lgicos V ou F s proposies A e B, a proposio

    ter trs valores lgicos F.

    31. Considerando-se como V a proposio Sem linguagem, no h acesso realidade,

    conclui-se que a proposio Se no h linguagem, ento no h acesso realidade

    tambm V.

    32. Se o valor lgico da proposio Se as operaes de crdito no pas aumentam, ento os

    bancos ganham muito dinheiro V, ento correto concluir que o valor lgico da proposio

    Se os bancos no ganham muito dinheiro, ento as operaes de crdito no pas no

    aumentam tambm V.

    33. A negao da proposio Existe banco brasileiro que fica com mais de 32 dlares de cada

    100 dlares investidos pode ser assim redigida: Nenhum banco brasileiro fica com mais de

    32 dlares de cada 100 dlares investidos.

    34. Se a proposio Algum banco lucra mais no Brasil que nos EUA tiver valor lgico V, a

    proposio Se todos os bancos lucram mais nos EUA que no Brasil, ento os correntistas tm

    melhores servios l do que aqui ser F.

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    Pgina 36 Prof. Edgar Abreu

    GABARITO

    1 E 2 E 3 C 4 E

    5 C 6 C 7 E 8 E

    9 E 10 E 11 C 12 E

    13 C 14 E 15 C 16 E

    17 C 18 E 19 C 20 C

    21 E 22 C 23 E 24 E

    25 E 26 E 27 C 28 C

    29 E 30 E 31 C 32 C

    33 C 34 E

    GABARITO

  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 37

    35. (TCE-ES 2012) Considerando as definies acima e a proposio:

    , julgue os itens a seguir. A negao da referida

    proposio a proposio:

    36. (TCE-ES 2012) Considerando as definies acima e a

    proposio , julgue os itens a seguir. Essa proposio

    logicamente equivalente proposio

    37. (TCE-ES 2012) Considerando as definies acima e a

    proposio ,julgue os itens a seguir. Se P e S forem V e

    Q e R forem F, ento o valor lgico da proposio em questo ser F.

    38. (TCE-ES 2012) Considere que a proposio-concluso do auditor possa ser

    escrita, simbolicamente, na forma em que P, Q e R sejam proposies

    adequadamente escolhidas. Nesse caso, a negao da proposio-concluso do

    auditor estar corretamente escrita na forma

    39. (TCE-ES 2012) Na auditoria de uma empresa, o auditor concluiu que: Ocorreu

    desvio de recursos se, e somente se, o gerente financeiro e o presidente da

    empresa estiveram envolvidos nesse desvio. Considerando que a concluso do

    auditor corresponde a uma proposio verdadeira, julgue os itens seguintes. A

    proposio Se o gerente financeiro esteve envolvido no desvio mas o presidente

    no, ento no ocorreu desvio de recursos verdadeira.

  • Raciocnio Lgico MPU

    Pgina 38 Prof. Edgar Abreu

    40. (TCE-ES 2012) Na auditoria de uma empresa, o auditor concluiu que: Ocorreu

    desvio de recursos se, e somente se, o gerente financeiro e o presidente da

    empresa estiveram envolvidos nesse desvio. Considerando que a concluso do

    auditor corresponde a uma proposio verdadeira, julgue os itens seguintes. A

    proposio No ocorreu desvio se, e somente se nem o gerente financeiro nem o

    presidente estiveram envolvidos verdadeira.

    41. (ANATEL 2012) A negao da proposio Ocorre falha tcnica na chamada ou

    a operadora interrompe a chamada de forma proposital corretamente expressa

    por No ocorre falha tcnica na chamada nem a operadora interrompe a chamada

    de forma proposital.

    42. (ANATEL 2012) Supondo que, por determinao da ANATEL, as empresas

    operadoras de telefonia mvel tenham enviado a seguinte mensagem a seus

    clientes: Caso no queira receber mensagem publicitria desta prestadora, envie

    um SMS gratuito com a palavra SAIR para 1111, julgue os prximos itens,

    considerando que a mensagem corresponda proposio P. A proposio P

    logicamente equivalente proposio Queira receber mensagem publicitria

    desta prestadora ou envie um SMS gratuito com a palavra SAIR para 1111.

    43. (ANCINE 2012) A negao da proposio Todo ator sabe cantar e danar

    equivalente a Existe ator que no sabe cantar ou que no sabe danar.

    44. (ANCINE 2012) A proposio tem somente o valor lgico V,

    independentemente dos valores lgicos de P e Q.

  • Raciocnio Lgico MPU

    Prof. Edgar Abreu Pgina 39

    45. (ANCINE 2012) A proposio logicamente equivalente

    proposio

    46. (ANCINE 2012) A proposio Se todo diretor excntrico e algum excntrico

    mau ator, ento algum diretor mau ator logicamente equivalente

    proposio Algum diretor no excntrico ou todo excntrico bom ator ou

    algum diretor mau ator.

    47. (PMCE 2012) Acerca da proposio R: A populao aprende a votar ou haver

    novos atos de corrupo, julgue os itens seguintes. A proposio Enquanto a

    populao no aprender a votar, haver novos casos de corrupo tem o mesmo

    valor lgico da proposio R.

    48. (PMCE 2012) Acerca da proposio R: A populao aprende a votar ou haver

    novos atos de corrupo, julgue os itens seguintes. Se P e Q forem,

    respectivamente, as proposies A populao aprende a votar e Haver novos

    atos de corrupo, ento a proposio R estar corretamente assim

    simbolizada:

    O cenrio poltico de uma pequena cidade tem sido movimentado por denncias a

    respeito da existncia de um esquema de compra de votos dos vereadores. A dvida

    quanto a esse esquema persiste em trs pontos, correspondentes s proposies P, Q

    e R, abaixo:

    P: O vereador Vitor no participou do esquema;

    Q: O prefeito Prsio sabia do esquema;

    R: O chefe de gabinete do prefeito foi o mentor do esquema.

    Os trabalhos de investigao de uma CPI da cmara municipal conduziram s premissas P1, P2 e

    P3 seguintes:

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    Pgina 40 Prof. Edgar Abreu

    P1: Se o vereador Vitor no participou do esquema, ento o prefeito Prsio no sabia do

    esquema.

    P2: Ou o chefe de gabinete foi o mentor do esquema, ou o prefeito Prsio sabia do esquema, mas

    no ambos.

    P3: Se o vereador Vitor no participou do esquema, ento o chefe de gabinete no foi o mentor

    do esquema.

    Considerando essa situao hipottica, julgue os itens seguintes, acerca de proposies lgicas.

    49. (TRE/RJ 2012) Das premissas P1, P2 e P3, correto afirmar que O chefe de

    gabinete foi o mentor do esquema ou o vereador Vitor participou do esquema.

    50. (TRE/RJ 2012) A premissa P1 logicamente equivalente proposio Se o

    prefeito Prsio sabia do esquema, ento o vereador Vitor participou do esquema.

    51. (TRE/RJ 2012) A premissa P2 pode ser corretamente representada por R V Q.

    52. (TRE/RJ 2012) A premissa P3 logicamente equivalente proposio O

    vereador Vitor participou do esquema ou o chefe de gabinete no foi o mentor do

    esquema.

    53. (TRE/RJ 2012) Considerando que as proposies P e R sejam verdadeiras,

    ento, nesse caso, a premissa P3 ser falsa.

    54. (TRE/RJ 2012) A partir das premissas P1, P2 e P3, correto inferir que o

    prefeito Prsio no sabia do esquema.

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    Prof. Edgar Abreu Pgina 41

    GABARITO

    35 E 36 C 37 E 38 C

    39 C 40 E 41 C 42 C

    43 C 44 E 45 E 46 C

    47 C 48 E 49 C 50 C

    51 E 52 E 53 E 54 C